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UMA   HISTORIA   VERDADEIRA
MeusdoisamoresAlexsandro e Adeildo CarlosCaseiaos 17 anos, Alexsandromeuprimeirofilhonasceuem 01-08-74, porinsistência de Sandrinhoemter um irmãozinho me submeti a tratamentoparaengravidar. O meusegundofilho, Adeildonasceu no dia 15-01-81. Deus me concedeu a graça de cuidar de duasjóiasraras, mas as jóiastiveramproblemasnasuacriação e necessitariam de cuidadosespeciais, essedetalheeudesconhecia. Só vim saber anosmaistarde e assimrelato parte da minhahistória de vida, de experiências e de muitador.Que o meurelatosirva de exemploparaospais, paraquenãoaceitemtudoqueosmédicosdizemcomoverdadeúnica, nadúvida, busquem outros profissionais, e paraqueosmédicosnão se acomodememseusdiagnósticos , investiguem ,  salvemvidas.
Em 1985, aos 11 anosAlexsandroteveumahepatite, diagnosticadacomomedicamentosa, devido à quantidade de corticóidesquetomavaparaalergia. Osmédicossempredeixavamclaroqueeletinha o fígado com volume acima do normal, mas associavamaouso da medicação.
Em 1997 eleteve um desmaiosemcausaaparente, e apresentavadoresnas juntas, fadiga muscular, abdomemcrescido. Maisumavezfoiatribuídoaouso do corticóide.Alexsandroestava no últimoano de Patologia (cursotécnico).Ossintomas de fraquezanaspernas, mal estar, abdomemsemprecrescido e perdendo peso, tudoqueelecomia, emseguidavomitava. Numadessasvezessaiu um pouco de sangue, Foiaomédico e elepediuqueinternasseimediatamenteEleinternou-se em um "Hospital" públicoaquiemPaulista-PE ,  a únicacoisaque a médicasabiafazer era perguntar se elebebia(Graças a Deus esse Hospital fechou). Mesmosemapresentarmelhoras, oitodiasapós o internamentoeladeualtaalegandoque o caso dele era parasertratadoemambulatório.
Nãoapresentandomelhoras o levamospara o Dr. Flávio Medeiros quepediualgunsexames e o diagnósticofoihepatitejáemestágioavançado. No dia 04-06 elevomitavaverde, a urinamuitoescura e febre. LevamosSandrinhopara o Oswaldo Cruz, foifeitaumaavaliaçãopelaequipemédica e pediramquevoltássemos no diaseguintequeelesiriamconseguirumavagaparainterná-lo. No diaseguinteaoacordarmosnosdeparamos com um quadroassustador a cor dele era verde, a sensaçãoquetivefoi, perdi o meufilho.
Eledeuentrada no Oswaldo Cruz no dia 05-06 ficandonaala de doençasinfecto-contagiosas, essanoitefoi a maisangustiante e mais longa de todaminhavida. Euiaolhar a papeleta dos médicos e via que a pressão arterial caia, eleestavagelado, quandovinhacontraçãoelemudava de cor, a últimavezqueleveiSandroaobanheiroquasecaímos, foi a últimavezqueelelevantou, tomavabastanteágua.. Eledisse: mainhajáquenãoconsigodormirvamosconversar.
Alucinações(característica da doença)
Na parede da enfermariahaviatrêspregosnaparede, elefalouestouvendoumamãe, um filho e um homem com umametralhadora, depoisfaloucuidado com as abelhas, eleestavatendoalucinações, naquelemomentodesejeisertotalmenteleigaparanãoentender o queestavaacontecendo.
As 7:h houve a troca de plantão e fuiprocurar o médico , ele fez as perguntas de praxe, aplicousoromuitorápido ( tiveramquedissecar a veia) ele me imploravanãodeixefazerisso se obstruireumorro, colocaram a sonda a urina era escura, aplicaramumainjeção e elepediamainhanãodeixemaplicaressemedicamentopor favor( elesabia, eleconhecia o remédioeunão).
Perguntei a enfermeira o nome do remédio, elanãorespondeu, sódisseque o meufilhoestavadelirando.Quandoperdeu a voz, gesticulavadizendoque me amava, gesticulavaperguntandoporqueAdeildoestavachorando, eurespondiporque se eletivesse no seulugarvocêtambémestariachorando , ele fez sinalquetinhaentendido. Nessemomentochegou um médico e falouqueiaremovê-lo para a UTI, porquetodomundomereceuma chance e ele é muitojovemprecisater a dele também. Acompanhei a macaaté a UTI chegandoláolheipara o meufilho e aquelesolhosverdeslindosolhandopramim e falei: sósaiodaqui com você.
Passeiessesdias no banco do hospital, nasegundafeira a noiteolheipara o céu e falei com Deus, se o meufilho for ficarcomigoespero o tempo que for necessário mas se for teuleve.Meufilhofaleceu no dia 09 de junho de 1998.Laudo do óbito : Pneumonia LobariaBilateral+Icterícia+CirrosehepáticaMicronodular.Apósseisanos e saindo da depressão, resolvivoltar a viver, foiquando o meusegundofilhoadoeceu.
Na ocasião do ocorridoAdeildooestava com 17 anos e tinhaacabado de serpapai , a partirdaíelecomeçou a engordar, emoutubro de 2003 estavapesando 144 kgsobesidadegrau III, e com 22 anos. Semprefoisaudável, festivo, feliz,cheio de "amigos",comunicativo.
Em 2001 teve um desmaiosemcausaaparente. Emagosto de 2003 começou a queixar-se de câimbras, no final de outubro de 2003 iniciouumadormência no dedoanelar, com medo e achandoque era problema de coração e parasentir-se motivado fez umaaposta com "amigos"(Claudio e Capa) queperderia 30 kgsem 3 meses. Deuinício a dietaporcontaprópria, semorientaçãomédicaou da nutricionista, ajudadoapenaspormim.
Na primeirasemanaperdeu 5 kg, em 2 mesesjátinhaperdido 17 kg. Nesseperíodo o pai dele percebeuqueeleestava com alteraçãonavoz, quefoificandocadadiamaisabafada e porvezesincompreensível era umaembolada, eleafastou-se do convívio social alegandoestardando um tempo, eusabiaquehaviaalgoerrado, maisnãosabia o que era. Chegamosao final do ano de 2003. Eleestavadiferente, jánão era o mesmo, chegaram a pensarqueeleestavafazendo o uso de drogas, um "amigo"(croato) o encontrou as 7 h da manhã e disse:tujáestásbêbado? e oscomentárioscomeçaram a surgirquesó o encontravambêbado. Eleteveumainflamação no dente e começamos a associar o problema a voz.
No dia 4 de janeiroJemede o brother de infância do meufilholigoupraele e ficouperturbandoporcausa da voz, no diaseguinteveiovisitá-lo, foiquandopercebeuquenão era brincadeira, querealmenteeleapresentavadificuldadesparafalar,imediatamenteJemedeligoupara o seupai e pediuparaqueelefalasse com o seu outro filhoque é neurocirurgião do HC e ficoumarcada a consultapara o dia 06 de Janeiro de 2004. Em principio pensou-se napossibilidade do problema de saúdeestarrelacionadoporcarência de vitaminas B6 devido a dieta. Foramsolicitadosalgunsexames, entre eleseletroencefalograma e ressonânciamagnética.
A cadadia o quadroevoluía, apresentavaperíodos de hipoatividade com atitudeestática e olhardistantesemrazãoaparente, elenãopestanejava, tinhalentificaçãopsicomotora, fadiga muscular, risofácil, bocaentreabertaconstante com muitacealorrea, nãodemonstravaalterações do nível de consciência, respiraçãoalterada e chorava com muitafacilidade.
Com o resultados dos exames, osmédicoschegaram a um consenso da necessidade do internamentoparainvestigação, eujáencontrava-se emprocessodepressivo.Meufilhointernnou-se no HC no dia 13/02/04, com 23 anos, ao saber da história do irmãoosmédicosconduziram a investigaçãoparadoença de Wilson
HistóriaClinica
Previamentesão, o pacienterelataternotadocertadormêncialimitadaao quarto quirodáctilo da mãodireita, a qualdesapareceuespontaneamenteempoucosdias ( háapenasdoismeses e meio) Negaqualqueralteraçãoperceptívelanteriormente.Emseguida, inicioudemonstrardificuldadesnafala, com voz “abafada” e porvezes, incompreensível, de aparecimentoinsidioso (porémrápidaevolução).
Suamãenotoutambémque o pacienteapresentavaperíodos de hipoatividade com atitudeestática e olhardistante, semrazãoaparente. Nãodemonstravaalterações do nível de consciência (respondiaaosestímulos, semlimitações).Não obstante, hácerca de um mêsevoluiu com progressivalentificaçãopsicomotora, apresentandodificuldadeparainiciarexecução de movimentos simples e retardo de reaçãoaoambiente, o que o impedia de realizartarefasrotineirascomodirigirsuamoto.
Segundo relato, nasemana anterior à admissãosuasqueixasmotorasprogrediram. Demonstravatendência a manutenção de posturacontrátilnãoobjetivaemmembros (mais à esquerda), com fadiga muscular secundária do MIE apósalgum tempo. Eventualmentereferiatambémcontração muscular sustentadainvoluntária de seupéesquerdo, com hiperflexão dorsal do hálux e plantar dos artilhos (simultâneas).
A genitoratambémrefereternotadoumatendênciaaorisofácil; aparenteatitudepuerilsalientadapelabocaentreabertaconstante.Negavaqueixasálgicas, alteraçõessensoriais, sensitivasouesfincterianas no momento da admissão.
InterrogatórioSintomatológico: Hiporexia: Perda de peso 17 Kg emdoismeses.Siaborréia, Disfagiapara líquidos(limitada).HOJEAtualmentemeufilhoencontra-se emtratamento. Toma D Penicilamina (Cumprimine) e Piridoxinapararepor a perda da vitamina B6 e de quatroemquatromesesfazaplicação de botox.
Levaumavida normal apesar de terficado com seqüelasnavoz e umadeficiência no péque o fazandarpuxando um pouco a perna. Fez um concursopúblico e estátrabalhando, hojesuafilhaestá com dezanos.
Aproveitopara registrar osmeusagradecimentos a Jemede, DrIvaldoValença, seufilho Marcelo Valença, aos amigos quenosapoiaram e a todatodaequipe do HC de PE.Em especial aoDr Felipe e Dr Vieira. Dr Felipe acompanha o meufilhoatéhoje.
Uma coisaaprendi durante a minhavida, sofrernao e a piorcoisaqueexiste. Desobedecer a Deus e a pior de  todasas coisas. Sinceramente, Fernanda Torres/2010 fftorres65@hotmail.com
Assim deu Jesus início aos seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.  João 2:11 Doutor Felipe

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  • 1. UMA HISTORIA VERDADEIRA
  • 2. MeusdoisamoresAlexsandro e Adeildo CarlosCaseiaos 17 anos, Alexsandromeuprimeirofilhonasceuem 01-08-74, porinsistência de Sandrinhoemter um irmãozinho me submeti a tratamentoparaengravidar. O meusegundofilho, Adeildonasceu no dia 15-01-81. Deus me concedeu a graça de cuidar de duasjóiasraras, mas as jóiastiveramproblemasnasuacriação e necessitariam de cuidadosespeciais, essedetalheeudesconhecia. Só vim saber anosmaistarde e assimrelato parte da minhahistória de vida, de experiências e de muitador.Que o meurelatosirva de exemploparaospais, paraquenãoaceitemtudoqueosmédicosdizemcomoverdadeúnica, nadúvida, busquem outros profissionais, e paraqueosmédicosnão se acomodememseusdiagnósticos , investiguem , salvemvidas.
  • 3. Em 1985, aos 11 anosAlexsandroteveumahepatite, diagnosticadacomomedicamentosa, devido à quantidade de corticóidesquetomavaparaalergia. Osmédicossempredeixavamclaroqueeletinha o fígado com volume acima do normal, mas associavamaouso da medicação.
  • 4. Em 1997 eleteve um desmaiosemcausaaparente, e apresentavadoresnas juntas, fadiga muscular, abdomemcrescido. Maisumavezfoiatribuídoaouso do corticóide.Alexsandroestava no últimoano de Patologia (cursotécnico).Ossintomas de fraquezanaspernas, mal estar, abdomemsemprecrescido e perdendo peso, tudoqueelecomia, emseguidavomitava. Numadessasvezessaiu um pouco de sangue, Foiaomédico e elepediuqueinternasseimediatamenteEleinternou-se em um "Hospital" públicoaquiemPaulista-PE , a únicacoisaque a médicasabiafazer era perguntar se elebebia(Graças a Deus esse Hospital fechou). Mesmosemapresentarmelhoras, oitodiasapós o internamentoeladeualtaalegandoque o caso dele era parasertratadoemambulatório.
  • 5. Nãoapresentandomelhoras o levamospara o Dr. Flávio Medeiros quepediualgunsexames e o diagnósticofoihepatitejáemestágioavançado. No dia 04-06 elevomitavaverde, a urinamuitoescura e febre. LevamosSandrinhopara o Oswaldo Cruz, foifeitaumaavaliaçãopelaequipemédica e pediramquevoltássemos no diaseguintequeelesiriamconseguirumavagaparainterná-lo. No diaseguinteaoacordarmosnosdeparamos com um quadroassustador a cor dele era verde, a sensaçãoquetivefoi, perdi o meufilho.
  • 6. Eledeuentrada no Oswaldo Cruz no dia 05-06 ficandonaala de doençasinfecto-contagiosas, essanoitefoi a maisangustiante e mais longa de todaminhavida. Euiaolhar a papeleta dos médicos e via que a pressão arterial caia, eleestavagelado, quandovinhacontraçãoelemudava de cor, a últimavezqueleveiSandroaobanheiroquasecaímos, foi a últimavezqueelelevantou, tomavabastanteágua.. Eledisse: mainhajáquenãoconsigodormirvamosconversar.
  • 8. Na parede da enfermariahaviatrêspregosnaparede, elefalouestouvendoumamãe, um filho e um homem com umametralhadora, depoisfaloucuidado com as abelhas, eleestavatendoalucinações, naquelemomentodesejeisertotalmenteleigaparanãoentender o queestavaacontecendo.
  • 9. As 7:h houve a troca de plantão e fuiprocurar o médico , ele fez as perguntas de praxe, aplicousoromuitorápido ( tiveramquedissecar a veia) ele me imploravanãodeixefazerisso se obstruireumorro, colocaram a sonda a urina era escura, aplicaramumainjeção e elepediamainhanãodeixemaplicaressemedicamentopor favor( elesabia, eleconhecia o remédioeunão).
  • 10. Perguntei a enfermeira o nome do remédio, elanãorespondeu, sódisseque o meufilhoestavadelirando.Quandoperdeu a voz, gesticulavadizendoque me amava, gesticulavaperguntandoporqueAdeildoestavachorando, eurespondiporque se eletivesse no seulugarvocêtambémestariachorando , ele fez sinalquetinhaentendido. Nessemomentochegou um médico e falouqueiaremovê-lo para a UTI, porquetodomundomereceuma chance e ele é muitojovemprecisater a dele também. Acompanhei a macaaté a UTI chegandoláolheipara o meufilho e aquelesolhosverdeslindosolhandopramim e falei: sósaiodaqui com você.
  • 11. Passeiessesdias no banco do hospital, nasegundafeira a noiteolheipara o céu e falei com Deus, se o meufilho for ficarcomigoespero o tempo que for necessário mas se for teuleve.Meufilhofaleceu no dia 09 de junho de 1998.Laudo do óbito : Pneumonia LobariaBilateral+Icterícia+CirrosehepáticaMicronodular.Apósseisanos e saindo da depressão, resolvivoltar a viver, foiquando o meusegundofilhoadoeceu.
  • 12. Na ocasião do ocorridoAdeildooestava com 17 anos e tinhaacabado de serpapai , a partirdaíelecomeçou a engordar, emoutubro de 2003 estavapesando 144 kgsobesidadegrau III, e com 22 anos. Semprefoisaudável, festivo, feliz,cheio de "amigos",comunicativo.
  • 13. Em 2001 teve um desmaiosemcausaaparente. Emagosto de 2003 começou a queixar-se de câimbras, no final de outubro de 2003 iniciouumadormência no dedoanelar, com medo e achandoque era problema de coração e parasentir-se motivado fez umaaposta com "amigos"(Claudio e Capa) queperderia 30 kgsem 3 meses. Deuinício a dietaporcontaprópria, semorientaçãomédicaou da nutricionista, ajudadoapenaspormim.
  • 14. Na primeirasemanaperdeu 5 kg, em 2 mesesjátinhaperdido 17 kg. Nesseperíodo o pai dele percebeuqueeleestava com alteraçãonavoz, quefoificandocadadiamaisabafada e porvezesincompreensível era umaembolada, eleafastou-se do convívio social alegandoestardando um tempo, eusabiaquehaviaalgoerrado, maisnãosabia o que era. Chegamosao final do ano de 2003. Eleestavadiferente, jánão era o mesmo, chegaram a pensarqueeleestavafazendo o uso de drogas, um "amigo"(croato) o encontrou as 7 h da manhã e disse:tujáestásbêbado? e oscomentárioscomeçaram a surgirquesó o encontravambêbado. Eleteveumainflamação no dente e começamos a associar o problema a voz.
  • 15. No dia 4 de janeiroJemede o brother de infância do meufilholigoupraele e ficouperturbandoporcausa da voz, no diaseguinteveiovisitá-lo, foiquandopercebeuquenão era brincadeira, querealmenteeleapresentavadificuldadesparafalar,imediatamenteJemedeligoupara o seupai e pediuparaqueelefalasse com o seu outro filhoque é neurocirurgião do HC e ficoumarcada a consultapara o dia 06 de Janeiro de 2004. Em principio pensou-se napossibilidade do problema de saúdeestarrelacionadoporcarência de vitaminas B6 devido a dieta. Foramsolicitadosalgunsexames, entre eleseletroencefalograma e ressonânciamagnética.
  • 16. A cadadia o quadroevoluía, apresentavaperíodos de hipoatividade com atitudeestática e olhardistantesemrazãoaparente, elenãopestanejava, tinhalentificaçãopsicomotora, fadiga muscular, risofácil, bocaentreabertaconstante com muitacealorrea, nãodemonstravaalterações do nível de consciência, respiraçãoalterada e chorava com muitafacilidade.
  • 17. Com o resultados dos exames, osmédicoschegaram a um consenso da necessidade do internamentoparainvestigação, eujáencontrava-se emprocessodepressivo.Meufilhointernnou-se no HC no dia 13/02/04, com 23 anos, ao saber da história do irmãoosmédicosconduziram a investigaçãoparadoença de Wilson
  • 19. Previamentesão, o pacienterelataternotadocertadormêncialimitadaao quarto quirodáctilo da mãodireita, a qualdesapareceuespontaneamenteempoucosdias ( háapenasdoismeses e meio) Negaqualqueralteraçãoperceptívelanteriormente.Emseguida, inicioudemonstrardificuldadesnafala, com voz “abafada” e porvezes, incompreensível, de aparecimentoinsidioso (porémrápidaevolução).
  • 20. Suamãenotoutambémque o pacienteapresentavaperíodos de hipoatividade com atitudeestática e olhardistante, semrazãoaparente. Nãodemonstravaalterações do nível de consciência (respondiaaosestímulos, semlimitações).Não obstante, hácerca de um mêsevoluiu com progressivalentificaçãopsicomotora, apresentandodificuldadeparainiciarexecução de movimentos simples e retardo de reaçãoaoambiente, o que o impedia de realizartarefasrotineirascomodirigirsuamoto.
  • 21. Segundo relato, nasemana anterior à admissãosuasqueixasmotorasprogrediram. Demonstravatendência a manutenção de posturacontrátilnãoobjetivaemmembros (mais à esquerda), com fadiga muscular secundária do MIE apósalgum tempo. Eventualmentereferiatambémcontração muscular sustentadainvoluntária de seupéesquerdo, com hiperflexão dorsal do hálux e plantar dos artilhos (simultâneas).
  • 23. InterrogatórioSintomatológico: Hiporexia: Perda de peso 17 Kg emdoismeses.Siaborréia, Disfagiapara líquidos(limitada).HOJEAtualmentemeufilhoencontra-se emtratamento. Toma D Penicilamina (Cumprimine) e Piridoxinapararepor a perda da vitamina B6 e de quatroemquatromesesfazaplicação de botox.
  • 24. Levaumavida normal apesar de terficado com seqüelasnavoz e umadeficiência no péque o fazandarpuxando um pouco a perna. Fez um concursopúblico e estátrabalhando, hojesuafilhaestá com dezanos.
  • 25. Aproveitopara registrar osmeusagradecimentos a Jemede, DrIvaldoValença, seufilho Marcelo Valença, aos amigos quenosapoiaram e a todatodaequipe do HC de PE.Em especial aoDr Felipe e Dr Vieira. Dr Felipe acompanha o meufilhoatéhoje.
  • 26. Uma coisaaprendi durante a minhavida, sofrernao e a piorcoisaqueexiste. Desobedecer a Deus e a pior de todasas coisas. Sinceramente, Fernanda Torres/2010 fftorres65@hotmail.com
  • 27. Assim deu Jesus início aos seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele. João 2:11 Doutor Felipe