2. BIBLIOGRAFIA
FLEURY, M. T. L. e FLEURY, A.
CONSTRUINDO O CONCEITO DE
COMPETÊNCIA.
Revista de Administração Contemporânea (RAC),
edição especial, p.183-196, 2001.
3. NÍVEIS DE DISCUSSÃO DO TEMA
“COMPETÊNCIA”
ORGANIZAÇÕES
em que as core competences estão relacionadas às
estratégias organizacionais e aos processos de
aprendizagem voltados ao desenvolvimento de
competências
INDIVÍDUO
PAÍSES
relacionado aos sistemas educacionais
4. Início do Debate sobre COMPETÊNCIA
Debate francês dos anos 70:
Questionamento do conceito de qualificação e do
processo de formação profissional.
Descompasso entre as necessidades do mundo do
trabalho e a qualificação provida pelo sistema
educacional.
Passou-se a buscar relações entre competências e
saberes.
O conceito de competência emerge nos anos 90.
5. EMERGÊNCIA DO MODELO DE COMPETÊNCIAS
(ZARIFIAN, 1999)
Surge a noção de INCIDENTE como aquilo que acontece
de forma imprevista e não programada. As pessoas
precisam estar sempre mobilizando recursos para
resolver as novas situações de trabalho.
COMUNICAÇÃO é necessária para as pessoas
compreenderem as outras e a si mesmo.
Significa entrar em acordo com os objetivos
organizacionais, partilhar normas comuns para a sua
gestão.
6. EMERGÊNCIA DO MODELO DE COMPETÊNCIAS
(ZARIFIAN, 1999)
SERVIÇO é a capacidade de atender a um cliente interno
ou externo da organização. A noção de serviço precisa
ser central e estar presente em todas as atividades. Para
tanto, a comunicação é fundamental.
O trabalho não é mais um conjunto de tarefas
associados descritivamente ao cargo, mas se torna um
prolongamento direto da competência que o indivíduo
mobiliza em face de uma situação profissional cada vez
mais mutável e complexa.
7. CONSTRUINDO A COMPETÊNCIA DO INDIVÍDUO
A competência é a inteligência prática para situações
que se apóiam sobre os conhecimentos adquiridos e os
transformam com tanto mais força, quanto mais
aumenta a complexidade das situação.
Le Boterf situa a competência numa encruzilhada de 3
eixos:
1. A biografia e a socialização da pessoa;
2. Sua formação educacional;
3. Sua experiência profissional.
A competência tem montante e jusante:
O conjunto de aprendizagens sociais e comunicacionais
nutrem a montante pela aprendizagem e formação.
A jusante é nutrida pelo sistema de avaliações.
8. CONSTRUINDO A COMPETÊNCIA DO INDIVÍDUO
Os conhecimentos e o know-how adquirem status de
competência se e somente se são comunicados e
utilizados.
A rede de conhecimento em que se insere o indivíduo é
fundamental para que a comunicação seja eficiente e
gere competência.
Fleury e Fleury (2001) definem competência como um
saber agir responsável e reconhecido, que implica
mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos e
habilidades, agreguem valor econômico à organização e
valor social ao indivíduo.
9. CONSTRUINDO O CONCEITO DE
COMPETÊNCIA DO INDIVÍDUO
social econômico
Saber agir
Saber modificar
Saber transferir
Saber aprender
Saber se engajar
Ter visão estratégica
Assumir responsabilidades
Agregar Valor
Organização
Indivíduo
Conhecimentos
Habilidades
Atitudes
11. FORMAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
Estratégia da empresa
Aprendizagem organizacional
Competência
Não existe uma ordem de precedência nesse processo,
mas antes um círculo virtuoso, em que uma alimenta a
outra mediante o processo de aprendizagem.
12. COMO PASSAR DA APRENDIZAGEM INDIVIDUAL
PARA A ORGANIZACIONAL?
NÍVEL DO INDIVÍDUO
NÍVEL DO GRUPO
O processo ocorre através de caminhos diversos,
carregado de emoções positivas ou negativas.
Para compreender esse processo social e coletivo, é
preciso observar como o grupo aprende, como
combina os conhecimentos e as crenças individuais.
NÍVEL DA ORGANIZAÇÃO
Os processos de aprendizagem dos indivíduos
(compreensão e interpretação da realidade) se tornam-
se institucionalizados e expressos em diversos
artefatos organizacionais (estrutura, regras,
procedimentos e elementos simbólicos) .