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A SOCIEDADE E A CORTE
Inicialmente, a presença da Corte no Rio de Janeiro provocou várias transformações no cotidiano
da cidade e das pessoas. A vida social carioca ganhou novo impulso desde a chegada da Família Real.
As ruas eram estreitas e sujas e ocupadas principalmente por pessoas escravizadas que realizavam
trabalhos manuais. Os escravizados trabalhavam como carregadores, vendedores, ambulantes,
sapateiros, barbeiros e circulavam o dia todo pelas ruas e pelos mercados da cidade.
Nesse sentido não havia redes de esgoto ou sistema de água encanada. Alguns escravizados eram
encarregados de recolher os barris com excrementos e despejá-los nas praias. Eram chamados de
"tigres", pois todos fugiam à sua passagem. Os cativos também buscavam água nas bicas para os seus
senhores. Quem não tinha escravos compravam água dos carregadores que a transportavam pelas ruas.
Desde a festa de recepçãodo príncipe regente,os festejos públicos tornaram-se frequentesno Rio
de Janeiro. Como, fogos de artifício, dança, música e até corridas de touro animavam os participantes.
No entanto, os bailes, jogos de salão e jantares tornaram-se comuns no Rio de Janeiro. E foi nessas
ocasiões, que difundiu a etiqueta trazida da Europa, que trazia regras de como se comportar à mesa.
Portanto, outras atividades também animavam a vida social do Rio de Janeiro. Entre os setores
populares, predominavam as folias, o Carnaval (chamado de "entrudo"), as danças e os cantos pelas
ruas e as festasreligiosas. Dessa maneira,essesdivertimentos não obedeciam a calendários ou etiquetas
e nem sempre eram aceitos pelo Intendente Geral de Polícia, que os vigiava de perto " para evitar
desordem".
REFERÊNCIA:
Ser protagonista: História, 2 ano: ensino médio/ obra coletiva concebida, desenvolvida e
produzida por Edições SM; editora responsável Valéria Vaz. - 2. ed. - São Paulo: Edições SM,
2013. - (coleção ser protagonista:2 ).

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A Corte e a vida social no Rio de Janeiro

  • 1. A SOCIEDADE E A CORTE Inicialmente, a presença da Corte no Rio de Janeiro provocou várias transformações no cotidiano da cidade e das pessoas. A vida social carioca ganhou novo impulso desde a chegada da Família Real. As ruas eram estreitas e sujas e ocupadas principalmente por pessoas escravizadas que realizavam trabalhos manuais. Os escravizados trabalhavam como carregadores, vendedores, ambulantes, sapateiros, barbeiros e circulavam o dia todo pelas ruas e pelos mercados da cidade. Nesse sentido não havia redes de esgoto ou sistema de água encanada. Alguns escravizados eram encarregados de recolher os barris com excrementos e despejá-los nas praias. Eram chamados de "tigres", pois todos fugiam à sua passagem. Os cativos também buscavam água nas bicas para os seus senhores. Quem não tinha escravos compravam água dos carregadores que a transportavam pelas ruas. Desde a festa de recepçãodo príncipe regente,os festejos públicos tornaram-se frequentesno Rio de Janeiro. Como, fogos de artifício, dança, música e até corridas de touro animavam os participantes. No entanto, os bailes, jogos de salão e jantares tornaram-se comuns no Rio de Janeiro. E foi nessas ocasiões, que difundiu a etiqueta trazida da Europa, que trazia regras de como se comportar à mesa. Portanto, outras atividades também animavam a vida social do Rio de Janeiro. Entre os setores populares, predominavam as folias, o Carnaval (chamado de "entrudo"), as danças e os cantos pelas ruas e as festasreligiosas. Dessa maneira,essesdivertimentos não obedeciam a calendários ou etiquetas e nem sempre eram aceitos pelo Intendente Geral de Polícia, que os vigiava de perto " para evitar desordem". REFERÊNCIA: Ser protagonista: História, 2 ano: ensino médio/ obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida por Edições SM; editora responsável Valéria Vaz. - 2. ed. - São Paulo: Edições SM, 2013. - (coleção ser protagonista:2 ).