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G. R. B. C.
TRADIÇÃO BARREIRENSE DE MESQUITA
CNPJ: 06.085.547/0001-13
Filiado a Federação de Blocos do Rio de Janeiro

G.R.B.C. TRADIÇÃO BARREIRENSE DE MESQUITA
ENREDO PARA O CARNAVAL
“Já Era”
CARNAVALESCO: OSMAR COSTA
DESENVOLVIMENTO DO ENREDO:
O G.R.B.C. TRADIÇÃO BARREIRENSE DE MESQUITA, SE ENGALANA E VEM MOSTRAR
QUE A SAUDADE GRANDIOSA EXISTENTE EM NOSSO CORAÇÃO, LEVA-NOS A
RECORDAR COM SAUDOSISMO O CARNACAL DE ANTIGAMENTE E ALGUMAS COISAS,
QUE INFELIZMENTE JÁ NÃO EXISTEM HOJE EM DIA; POIS COM O
ENGRANDECIMENTO DA FESTA, AS TRADIÇÕES CARNAVALESCAS FORAM SENDO
APERFEIÇOADAS E MODIFICADAS CONFORME AS NECESSIDADES DO ESPETÁCULO.
“Já Era”
O sol era saudado de forma ruidosa e selvagem; as pessoas com os corpos
pintados, mascarados, dançavam em volta de uma fogueira para espantar os
demônios. Tudo isso era feito para saldar o sol e fazer (pois eles acreditavam) com que
a colheita fosse melhor que a anterior. Esta é uma das primeiras manifestações
primitivas de carnaval.
No século XVIII os colonizadores portugueses trouxeram para cá o entrudo, que
vem do latim introitos e significa começo. Os habitantes da Ilha da Madeira, dos
Açores e do Cabo Verde; criaram uma festa para comemorar o fim do inverno e a
chegada do verão; esta era a festa do entrudo; na era cristã o entrudo passou a ser
comemorado no início da quaresma, e deu origem ao carnaval.
No inicio não há via nem musica e nem dança no carnaval, a graça era simplesmente
correr pelas ruas atrás dos outros e sujá-los com farinha e limão de cheiro (que era
uma bola de cera com líquido dentro que nem sempre era cheiroso).
No século XIX os limões de cheiro eram a atração do carnaval. As famílias se
escondiam nos bares e armazéns para acertar quem iria passar nas ruas.

Estrada Feliciano Sodré, 2138 – Centro – Mesquita Tel.: 2796-1253 - Fundado em 27 de dezembro de 2000
G. R. B. C.
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Filiado a Federação de Blocos do Rio de Janeiro

Existe um registro de prisão de uma mulher que atirou um limão de cheiro em
D. Pedro I. isto ocorreu no ano de 1825 durante o cortejo de carnaval.
A polícia passou três décadas tentando acabar com a brincadeira.
As mascaras chegam ao Brasil no século XVII, mais precisamente no ano de
1834, e foram trazidas pelos franceses, juntamente com teatro de mímica.
Pierrô é o símbolo do carnaval romântico, e é origem italiana baseada no
personagem Pedro Omilia, e chegou aqui pelas mãos dos franceses que o
transformaram em personagem do teatro de mimica, onde também aparecem
arlequim e colombina.
Em 1845 um grupo de 80 foliões desfilou no domingo de carnaval pelas ruas da
cidade, fundado assim as grandes sociedades.
O primeiro carro alegórico do carnaval foi feito por uma grande sociedade que
se chamava “O clube dos Democráticos”, e era puxado por cavalos. Até década de
cinquenta elas tinham um publico bastante razoável, a partir de 1960 começaram a
cair e então desapareceram.
Uma das primeiras Grandes Sociedades carnavalescas foi os Tenentes do Diabo;
um dos criadores do Tenente do Diabo foi romancista Machado de Assis que criou a
Academia Brasileira de Letras.
As grandes sociedades nos deram as alegorias e os carros alegóricos.
O rancho nos deu mestre-sala, porta-bandeira e porta- estandarte.
Em meados do século XIX surgem os primeiros bailes de mascaras, que eram
muito bonitos com as suas mascaras de cetim, fogos de artificio, confetes e
serpentinas; eram bailes chiques que eram frequentados pela sociedade da época.
No meado deste século surgem os primeiros banhos de mar a fantasia,
produzidas pelos clubes carnavalescos que desfilavam com banda. As fantasias de
caveiras ficaram famosas no inicio do século, onde o carioca debochou do pânico das
pessoas da cidade naquela época.
Os concursos de fantasias são tradicionais e ligados diretamente ao teatro
municipal.

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Enquanto os ricos brincam no baile de gala do municipal, “O Zé Pereira faz a
alegria de quem fica do lado de fora”.
Zé Pereira era um sapateiro português que sentiu saudades do carnaval de sua
terra, e saiu pelas ruas do Rio de Janeiro tocando um tambor e chamando o povo para
dança; a ideia foi imitada e logo o Rio tinha vários blocos com zabumba, tambores e
bumbos.
O corso era um desfile de foliões em automóveis conversíveis, que marcou
época no carnaval; famílias inteiras participavam da brincadeira. Quando os carros se
cruzavam as pessoas faziam uma verdadeira guerra de confetes e serpentinas.
O carnaval de rua era o contrario do carnaval de salão. O de rua era o carnaval
de grupo de bairro como, por exemplo, o cordão Rosa de Ouro do Andaraí com suas
fantasias de morte, demônio, morcego e colombina. O de salão era no clube municipal.
Muitos operários pernambucanos vieram para o Rio de Janeiro trabalhar na
fabrica de tecidos foram morar perto da fabrica; no final de semana eles matavam a
saudades de Pernambuco cantando e dançando frevo. Daí foi fundados os frevos no
Rio de Janeiro que também deixaram de existir em nossa cidade.
Surgem os blocos a Cacique de Ramos que é um bloco fundado por um grupo
de amigos de Ramos e chegou a Ter 20.000 componentes nas décadas de 70. E o Bafo
de Onça que é um bloco fundado no bairro do Catumbi, o qual a quadra foi mudada
em 1983 para a construção do sambódromo. Este é um bloco mais antigo.
O Bloco Bohêmios de Irajá, com suas cores vermelho e branco, foi chamado de
“O GIGANTE DA PASSARELA” pois desfilou com um grandioso numero de componentes
divididos em alas.
Todas estas três agremiações foram convidadas a passarem para escola de
samba, mas não quiseram. Faliram e estão quase desaparecendo; mas esperamos que
ascendam bem rápido para poderem ajudar melhorar o carnaval do Rio.
Piratas eram figuras tradicionais dos velhos carnavais de rua. Surgem os Clóvis
ou bate-bola, a qual só se fantasia bandidos, meretrizes etc...; pois, a fantasia cobria o
corpo todo da pessoa.
Os Xeiques e Odaliscas eram as fantasias mais nobres, pois representavam os
salões, e as ruas mais importantes, nas quais residia a nata da sociedade carioca.
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Estamos terminando nosso texto e vamos relembrar os cordões carnavalescos,
os ranchos, os blocos de sujo, o chave de ouro que saia na quarta-feira. Tudo isso
passou, tudo isso “JÁ ERA”.
A hora é das escolas de samba que começaram a desfilar na praça XI, daí para a
Candelária e a seguir para Avenida Presidente Antônio Carlos até chegarmos a
Marquês de Sapucaí. A tecnologia hoje compete com a emoção e as boas recordações.

_______________________________________
Ely Francisco Filho
Presidente Administrativo
________________________________________
Osmar Costa da Silva
Carnavalesco

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  • 1. G. R. B. C. TRADIÇÃO BARREIRENSE DE MESQUITA CNPJ: 06.085.547/0001-13 Filiado a Federação de Blocos do Rio de Janeiro G.R.B.C. TRADIÇÃO BARREIRENSE DE MESQUITA ENREDO PARA O CARNAVAL “Já Era” CARNAVALESCO: OSMAR COSTA DESENVOLVIMENTO DO ENREDO: O G.R.B.C. TRADIÇÃO BARREIRENSE DE MESQUITA, SE ENGALANA E VEM MOSTRAR QUE A SAUDADE GRANDIOSA EXISTENTE EM NOSSO CORAÇÃO, LEVA-NOS A RECORDAR COM SAUDOSISMO O CARNACAL DE ANTIGAMENTE E ALGUMAS COISAS, QUE INFELIZMENTE JÁ NÃO EXISTEM HOJE EM DIA; POIS COM O ENGRANDECIMENTO DA FESTA, AS TRADIÇÕES CARNAVALESCAS FORAM SENDO APERFEIÇOADAS E MODIFICADAS CONFORME AS NECESSIDADES DO ESPETÁCULO. “Já Era” O sol era saudado de forma ruidosa e selvagem; as pessoas com os corpos pintados, mascarados, dançavam em volta de uma fogueira para espantar os demônios. Tudo isso era feito para saldar o sol e fazer (pois eles acreditavam) com que a colheita fosse melhor que a anterior. Esta é uma das primeiras manifestações primitivas de carnaval. No século XVIII os colonizadores portugueses trouxeram para cá o entrudo, que vem do latim introitos e significa começo. Os habitantes da Ilha da Madeira, dos Açores e do Cabo Verde; criaram uma festa para comemorar o fim do inverno e a chegada do verão; esta era a festa do entrudo; na era cristã o entrudo passou a ser comemorado no início da quaresma, e deu origem ao carnaval. No inicio não há via nem musica e nem dança no carnaval, a graça era simplesmente correr pelas ruas atrás dos outros e sujá-los com farinha e limão de cheiro (que era uma bola de cera com líquido dentro que nem sempre era cheiroso). No século XIX os limões de cheiro eram a atração do carnaval. As famílias se escondiam nos bares e armazéns para acertar quem iria passar nas ruas. Estrada Feliciano Sodré, 2138 – Centro – Mesquita Tel.: 2796-1253 - Fundado em 27 de dezembro de 2000
  • 2. G. R. B. C. TRADIÇÃO BARREIRENSE DE MESQUITA CNPJ: 06.085.547/0001-13 Filiado a Federação de Blocos do Rio de Janeiro Existe um registro de prisão de uma mulher que atirou um limão de cheiro em D. Pedro I. isto ocorreu no ano de 1825 durante o cortejo de carnaval. A polícia passou três décadas tentando acabar com a brincadeira. As mascaras chegam ao Brasil no século XVII, mais precisamente no ano de 1834, e foram trazidas pelos franceses, juntamente com teatro de mímica. Pierrô é o símbolo do carnaval romântico, e é origem italiana baseada no personagem Pedro Omilia, e chegou aqui pelas mãos dos franceses que o transformaram em personagem do teatro de mimica, onde também aparecem arlequim e colombina. Em 1845 um grupo de 80 foliões desfilou no domingo de carnaval pelas ruas da cidade, fundado assim as grandes sociedades. O primeiro carro alegórico do carnaval foi feito por uma grande sociedade que se chamava “O clube dos Democráticos”, e era puxado por cavalos. Até década de cinquenta elas tinham um publico bastante razoável, a partir de 1960 começaram a cair e então desapareceram. Uma das primeiras Grandes Sociedades carnavalescas foi os Tenentes do Diabo; um dos criadores do Tenente do Diabo foi romancista Machado de Assis que criou a Academia Brasileira de Letras. As grandes sociedades nos deram as alegorias e os carros alegóricos. O rancho nos deu mestre-sala, porta-bandeira e porta- estandarte. Em meados do século XIX surgem os primeiros bailes de mascaras, que eram muito bonitos com as suas mascaras de cetim, fogos de artificio, confetes e serpentinas; eram bailes chiques que eram frequentados pela sociedade da época. No meado deste século surgem os primeiros banhos de mar a fantasia, produzidas pelos clubes carnavalescos que desfilavam com banda. As fantasias de caveiras ficaram famosas no inicio do século, onde o carioca debochou do pânico das pessoas da cidade naquela época. Os concursos de fantasias são tradicionais e ligados diretamente ao teatro municipal. Estrada Feliciano Sodré, 2138 – Centro – Mesquita Tel.: 2796-1253 - Fundado em 27 de dezembro de 2000
  • 3. G. R. B. C. TRADIÇÃO BARREIRENSE DE MESQUITA CNPJ: 06.085.547/0001-13 Filiado a Federação de Blocos do Rio de Janeiro Enquanto os ricos brincam no baile de gala do municipal, “O Zé Pereira faz a alegria de quem fica do lado de fora”. Zé Pereira era um sapateiro português que sentiu saudades do carnaval de sua terra, e saiu pelas ruas do Rio de Janeiro tocando um tambor e chamando o povo para dança; a ideia foi imitada e logo o Rio tinha vários blocos com zabumba, tambores e bumbos. O corso era um desfile de foliões em automóveis conversíveis, que marcou época no carnaval; famílias inteiras participavam da brincadeira. Quando os carros se cruzavam as pessoas faziam uma verdadeira guerra de confetes e serpentinas. O carnaval de rua era o contrario do carnaval de salão. O de rua era o carnaval de grupo de bairro como, por exemplo, o cordão Rosa de Ouro do Andaraí com suas fantasias de morte, demônio, morcego e colombina. O de salão era no clube municipal. Muitos operários pernambucanos vieram para o Rio de Janeiro trabalhar na fabrica de tecidos foram morar perto da fabrica; no final de semana eles matavam a saudades de Pernambuco cantando e dançando frevo. Daí foi fundados os frevos no Rio de Janeiro que também deixaram de existir em nossa cidade. Surgem os blocos a Cacique de Ramos que é um bloco fundado por um grupo de amigos de Ramos e chegou a Ter 20.000 componentes nas décadas de 70. E o Bafo de Onça que é um bloco fundado no bairro do Catumbi, o qual a quadra foi mudada em 1983 para a construção do sambódromo. Este é um bloco mais antigo. O Bloco Bohêmios de Irajá, com suas cores vermelho e branco, foi chamado de “O GIGANTE DA PASSARELA” pois desfilou com um grandioso numero de componentes divididos em alas. Todas estas três agremiações foram convidadas a passarem para escola de samba, mas não quiseram. Faliram e estão quase desaparecendo; mas esperamos que ascendam bem rápido para poderem ajudar melhorar o carnaval do Rio. Piratas eram figuras tradicionais dos velhos carnavais de rua. Surgem os Clóvis ou bate-bola, a qual só se fantasia bandidos, meretrizes etc...; pois, a fantasia cobria o corpo todo da pessoa. Os Xeiques e Odaliscas eram as fantasias mais nobres, pois representavam os salões, e as ruas mais importantes, nas quais residia a nata da sociedade carioca. Estrada Feliciano Sodré, 2138 – Centro – Mesquita Tel.: 2796-1253 - Fundado em 27 de dezembro de 2000
  • 4. G. R. B. C. TRADIÇÃO BARREIRENSE DE MESQUITA CNPJ: 06.085.547/0001-13 Filiado a Federação de Blocos do Rio de Janeiro Estamos terminando nosso texto e vamos relembrar os cordões carnavalescos, os ranchos, os blocos de sujo, o chave de ouro que saia na quarta-feira. Tudo isso passou, tudo isso “JÁ ERA”. A hora é das escolas de samba que começaram a desfilar na praça XI, daí para a Candelária e a seguir para Avenida Presidente Antônio Carlos até chegarmos a Marquês de Sapucaí. A tecnologia hoje compete com a emoção e as boas recordações. _______________________________________ Ely Francisco Filho Presidente Administrativo ________________________________________ Osmar Costa da Silva Carnavalesco Estrada Feliciano Sodré, 2138 – Centro – Mesquita Tel.: 2796-1253 - Fundado em 27 de dezembro de 2000