No século 19, as cidades portuguesas cresceram e modernizaram-se, criando novos serviços públicos como recolha de lixo, esgotos e água canalizada. A vida dos abastados burgueses girava em torno de passeios, cafés, moda parisiense e veraneio na praia, enquanto a maioria da população urbana tinha condições precárias de trabalho.
4. Introdução Realizámos este trabalho para a disciplina de História e Geografia de Portugal com ele pretendemos ficar a conhecer como era a vida quotidiana nas cidades na segunda metade do século XIX.
5. A vida quotidiana nas cidades As cidades cresceram: abriram-se avenidas, pavimentaram-se ruas, construíram-se passeios e jardins, construíram-se novos edifícios públicos (mercados, tribunais, praças, escolas, hotéis, estações ferroviárias…). A cidade era o espaço da burguesia. Esta figura representa uma escola.
15. Burgueses Os burgueses eram abastados e possuíam cargos e profissões importantes: industriais, comerciantes, banqueiros, médicos, advogados, membros do governo, etc. Interessavam-se por moda, política, música, teatro. Esta figura representa uma fábrica no Seixal.
16. Vestuário e alimentação O vestuário dos burgueses seguia a moda de Paris. Compravam as últimas novidades nos grandes Armazéns do Chiado, no “ Grandela “, na “ Casa Africana “. Frequentavam os botequins e as pastelarias, e passaram a consumir chá, café e gelados. A sua alimentação era abundante e variada. Apreciavam os pratos de carne e os doces. Esta figura representa os vestuários dos burgueses.
17. Tempos livres Nos tempos livres dos burgueses era chique passear nos jardins: o Passeio Público, em Lisboa, e o Jardim de São Lázaro, no Porto, onde se conversava e ouvia bandas de música que tocavam nos coretos; frequentar o teatro – o S. Carlos e o D. Maria II, em Lisboa, e o S. João, no Porto -, festas, bailes, clubes e cafés – os mais célebres são o Majestic, no Porto, e o Nicola, em Lisboa. No Verão “ iam a banhos “ nas praias de Sintra, Cascais e Foz, ou veraneavam nas termas. Esta figura representa o Passeio Público, em Lisboa.
18. Profissões A maioria da população urbana pertencia às classes populares, e as suas condições de vida eram precárias. Vendiam a sua força de trabalho nas fábricas, trabalhavam como empregados de mesa, de balcão, eram escriturários, carregadores, etc. Havia inúmeros vendedores ambulantes que apregoavam os seus produtos da agricultura, pecuária e pesca, e ainda os homens do ferro-velho, os amoladores de facas, os vendedores de chitas e algodões… Esta figura representa vendedores ambulantes.
19. Conclusão Nós gostámos muito de realizar este trabalho porque aprendemos mais sobre a vida quotidiana nas cidades na segunda metade do século XIX.