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Projeto:
Módulo 1 / 2017.1
PIBID-UEPB/LETRAS
Nome:___________________________________________________________________________Série:___
Endereço:_________________________________________________________________________Nº:_____
E-mail:___________________________________________________________Telefone:________________
Universidade Estadual da Paraíba-UEPB
Programa institucional de Bolsa de Iniciação à Docência-PIBID
Subprojeto Letras-Língua Portuguesa
Escola de Atuação: E.E.E.F.M Caic José Joffily
Coordenadora de Área: Magliana Rodrigues da Silva
Supervisora: Alessandra Magda de Miranda
Docentes: Benilde Cassandra
Flávia Roberta
Jeniffer Barbosa
João Paulo Tavares
Joseilma Barros
Projeto:
Nas Trilhas da Língua Portuguesa: o texto em foco
DIGA SIM À
LIBERDADE, À
IGUALDADE E À
VIDA!
UMA MENSAGEM PARA VOCÊ:
Caro aluno,
O Projeto Nas Trilhas da Língua Portuguesa: o texto em foco tem a
honra de recebê-lo como integrante da nossa equipe. Hoje, você faz parte
do projeto que a cada dia obtém melhores resultados do trabalho
desenvolvido nas escolas selecionadas. Esperamos que aproveite ao máximo
essa oportunidade que surgiu em sua vida.
Este módulo contém uma coletânea de textos e de informações
relacionadas à Língua Portuguesa, cujo objetivo é servir de apoio para as
discussões e análises a serem realizadas neste primeiro período. De início,
iremos trilhar sobre os textos que tratam dos direitos humanos, neste
momento, você irá se deliciar e embarcar no mundo animado dos textos
literários, mas também desbravará e conquistará novos conhecimentos
através dos textos argumentativos.
Esperamos contar com a sua presença durante todo o ano, pois não há
construção de conhecimento sem o processo de aprendizagem. Sendo
assim, organize sua bagagem, deixe um espaço para o conhecimento e
vamos embarcar nessa viagem!
Atenciosamente:
A Equipe
CONTATOS DO PROJETO:
Blog: http://nastrilhasdalinguaportuguesa.blogspot.com.br/
Página: https://www.facebook.com/nastrilhasdalinguaportuguesauepb?fref=ts
Perfil no Facebook: https://www.facebook.com/NasTrilhasdaLinguaPortuguesa?fref=ts
Artigo 5º Direitos e Garantias Fundamentais
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
O artigo 5º da Constituição trata das garantias
e direitos fundamentais que cada cidadão dispõe. Ele
é, sem dúvida, um dos artigos mais importantes
contidos na Constituição Federal de 1988, que foi
chamada de cidadã por ser uma Constituição mais
democrática.
Essa constituição ampliou os direitos dos
indivíduos e permitiu sua proteção em várias situações.
Dentro do artigo 5º da CF, existem diversos princípios relacionados aos direitos e garantias
fundamentais, um dos mais polêmicos e importantes é o princípio da igualdade
Os direitos fundamentais surgiram para a assegurar às pessoas a possibilidade de ter
uma vida digna, livre e igualitária. Os direitos e garantias fundamentais estão disponíveis na
CF/1988 do artigo 5º ao 17º dispostos em direitos e garantias individuais, civis, políticos,
sociais, econômicos, culturais, difusos e coletivos. Os direitos e deveres individuais e coletivos
são encontrados nas constituições de quase todos os países democráticos. O constitucionalismo
moderno sugere que esses direitos sejam o ponto inicial para a ordem jurídica.
No artigo 5º, são encontrados 77 incisos, dois parágrafos e o caput. Nele, são garantidos
os diretos à vida, à liberdade, à igualdade, à moradia e à segurança. Também é dado a todo
brasileiro, segundo os registros, o direito de exercer os cultos religiosos, seja qual for sua
religião, o benefício de trabalho, dentre outros. Enfim, todo cidadão é livre e pode recorrer à
justiça, quando necessário for, sem ser oprimido. É essencial que todo brasileiro saiba dos seus
direitos e garantias, para que não sobrevenha sobre ele nenhum tipo de injustiça. No caput do
Art. 5º diz que:
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade (...)
Destinatários do Artigo:
Ao analisar o caput, diz-se que os brasileiros e estrangeiros residentes no País podem se
apoiar na lei, ou seja, todos os cidadãos e estrangeiros que estejam no Brasil estão amparados
pelos direitos e garantias do artigo 5º. Existem estudiosos que afirmam que essa garantia
também é ampliada para as pessoas jurídicas.
Principais Direitos:
Direito à Vida
Se refere a integridade física e moral, ou seja, uma pessoa não pode ser torturada, exposta a
humilhações e nem ter sua vida tirada por outra pessoa.
Direito à Liberdade
O cidadão tem o direito de ir e vir, praticar sua religião, sem ser censurado e expor suas opiniões
contra alguém, desde que possua argumentos e justificativas para tal.
Direito à Igualdade
TEMA: DIREITOS HUMANOS
Cícero
Garante que todos são iguais perante a lei e portanto, não deve ocorrer discriminação de
qualquer tipo. Essa igualdade pode ser classificada de duas formas:
Igualdade Formal - a primeira é quando os indivíduos são tratados de maneira igual perante a
lei, ou seja, quando homens e mulheres são classificados em direitos e obrigações de acordo
com a lei.
Igualdade Material - quando os mais fracos recebem um tratamento diferenciado a fim de
aproximá-los dos mais fortes, ou seja, o Estado deve tratar os pobres, os desiguais, dentre outros
grupos, de maneira especial de acordo com a situação.
Direito à Segurança
Garante a segurança pública para todos. Assim, na lei devem ser definidos os crimes e as
penalidades para quem os comete. Essa segurança se refere não somente a policial, mas a
jurídica. Uma pessoa só pode ser presa por flagrante delito ou por ordem judicial, caso
contrário, a prisão será considerada ilegal.
Direito à Propriedade
Os cidadãos tem direito à propriedade particular.
Quando os direitos fundamentais não são cumpridos, o Estado tem a obrigação de
fiscalizar esse cumprimento. Porém, mesmo assim, é preciso que o indivíduo, quando se sentir
prejudicado, recorra ao judiciário. Por isso, é importante que os cidadãos conheçam cada inciso
do Artigo 5º da CF, a fim de saber quais são seus direitos e deveres.
Constituição Federal de 1988
O Brasil passou muito tempo sob o comando do governo na época da ditadura militar
(1964-1985). Por mais de vinte anos, o país caminhava debaixo de ordens, que não eram as
democráticas. Não se tinha o direito de liberdade de expressão, era proibida a manifestação de
opinião contra o regime. A população vivia através de uma semiliberdade.
Finalmente, no ano de 1988, depois de várias emendas constitucionais, o Brasil
promulgou sua Constituição Federal definitiva. Nesse conjunto de normas, estão contidas
inúmeras leis. Tais leis limitam e enumeram o que deve ser feito pelas entidades políticas. Além
disso, ela apresenta as garantias e direitos, um exemplo é o artigo 5º que trouxe inúmeras
contribuições para a sociedade brasileira. Uma delas foi a liberdade de expressão, antes proibida
pela ditadura, e que foi devolvida aos cidadãos brasileiros.
Disponível em:http://principios-constitucionais.info/constituicao-federal/artigo-5.htmlAcesso em: 14 de
Fevereiro de 2017
O que é a Constituição federal?
São um conjunto de leis fundamentais e supremas do país, a Constituição da República
Federativa do Brasil, foi promulgada em 5 de outubro de 1988. Isto é, a Assembléia
Constituinte, formado por deputados e senadores eleitos, escreveu e aprovou uma nova
Constituição, que também pode ser chamada de Carta constitucional.
Disponível em: www.brasil.gov.br/governo/2010/01/constituicao Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017.
O arquivo
Victor Giudice
No fim de um ano de trabalho, joão obteve uma redução de quinze por cento em seus
vencimentos.
joão era moço. Aquele era seu primeiro emprego. Não se mostrou orgulhoso, embora
tenha sido um dos poucos contemplados. Afinal, esforçara-se.Não tivera uma só falta ou atraso.
Limitou-se a sorrir, a agradecer ao chefe.
No dia seguinte, mudou-se para um quarto mais distante do centro da cidade. Com o
salário reduzido, podia pagar um aluguel menor.
Passou a tomar duas conduções para chegar ao trabalho. No entanto, estava satisfeito.
Acordava mais cedo, e isto parecia aumentar-lhe a disposição.
Dois anos mais tarde, veio outra recompensa.
O chefe chamou-o e lhe comunicou o segundo corte salarial.
Desta vez, a empresa atravessava um período excelente. A redução foi um pouco maior:
dezessete por cento.
Novos sorrisos, novos agradecimentos, nova mudança.
Agora joão acordava às cinco da manhã. Esperava três conduções. Em compensação,
comia menos. Ficou mais esbelto. Sua pele tornou-se menos rosada. O contentamento
aumentou.
Prosseguiu a luta.
Porém, nos quatro anos seguintes, nada de extraordinário aconteceu.
joão preocupava-se. Perdia o sono, envenenado em intrigas de colegas invejosos.
Odiava-os. Torturava-se com a incompreensão do chefe. Mas não desistia. Passou a trabalhar
mais duas horas diárias.
Uma tarde, quase ao fim do expediente, foi chamado ao escritório principal.
Respirou descompassado.
— Seu joão. Nossa firma tem uma grande dívida com o senhor.
joão baixou a cabeça em sinal de modéstia.
— Sabemos de todos os seus esforços. É nosso desejo dar-lhe uma prova substancial de
nosso reconhecimento.
O coração parava.
— Além de uma redução de dezesseis por cento em seu ordenado, resolvemos, na
reunião de ontem, rebaixá-lo de posto.
A revelação deslumbrou-o. Todos sorriam.
— De hoje em diante, o senhor passará a auxiliar de contabilidade, com menos cinco
dias de férias. Contente?
Radiante, joão gaguejou alguma coisa ininteligível, cumprimentou a diretoria, voltou ao
trabalho.
Nesta noite, joão não pensou em nada. Dormiu pacífico, no silêncio do subúrbio.
Mais uma vez, mudou-se. Finalmente, deixara de jantar. O almoço reduzira-se a um sanduíche.
Emagrecia, sentia-se mais leve, mais ágil. Não havia necessidade de muita roupa. Eliminara
certas despesas inúteis, lavadeira, pensão.
SUBTEMA:DIREITO À IGUALDADE: UMA REFLEXÃO SOBRE O SITEMA DE
CLASSES BRASILEIRO
Cícero
Chegava em casa às onze da noite, levantava-se às três da madrugada. Esfarelava-se
num trem e dois ônibus para garantir meia hora de antecedência. A vida foi passando, com
novos prêmios.
Aos sessenta anos, o ordenado equivalia a dois por cento do inicial. O organismo
acomodara-se à fome. Uma vez ou outra, saboreava alguma raiz das estradas. Dormia apenas
quinze minutos. Não tinha mais problemas de moradia ou vestimenta. Vivia nos campos, entre
árvores refrescantes, cobria-se com os farrapos de um lençol adquirido há muito tempo.
O corpo era um monte de rugas sorridentes.
Todos os dias, um caminhão anônimo transportava-o ao trabalho. Quando completou
quarenta anos de serviço, foi convocado pela chefia:
— Seu joão. O senhor acaba de ter seu salário eliminado. Não haverá mais férias. E sua
função, a partir de amanhã, será a de limpador de nossos sanitários.
O crânio seco comprimiu-se. Do olho amarelado, escorreu um líquido tênue. A boca
tremeu, mas nada disse. Sentia-se cansado. Enfim, atingira todos os objetivos. Tentou sorrir:
— Agradeço tudo que fizeram em meu benefício. Mas desejo requerer minha
aposentadoria.
O chefe não compreendeu:
— Mas seu joão, logo agora que o senhor está desassalariado? Por quê? Dentro de
alguns meses terá de pagar a taxa inicial para permanecer em nosso quadro. Desprezar tudo
isto? Quarenta anos de convívio? O senhor ainda está forte. Que acha?
A emoção impediu qualquer resposta.
joão afastou-se. O lábio murcho se estendeu. A pele enrijeceu, ficou lisa. A estatura
regrediu. A cabeça se fundiu ao corpo. As formas desumanizaram-se, planas, compactas. Nos
lados, havia duas arestas. Tornou-se cinzento.
joão transformou-se num arquivo de metal.
Disponível em: http://www.releituras.com/vgiudice_arquivo.aspAcesso em:Acesso em: 17/02/2017 às
16:00
O que é um conto?
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS - RESUMINDO:
1) contos são estórias em prosa, curtas, sucintas e concisas, menores que novelas (que são
longas);
2) o eixo narrativo do conto prima pela concisão, precisão e densidade;
3) o conto tem um só conflito, um só drama e uma só ação no espaço e no tempo;
4) deve surtir no leitor uma unidade de efeito ou impressão total.
ESTRUTURA DO CONTO:
Toda história deve ter um começo, meio e fim (Enredo), e o elemento estruturador
do enredo de qualquer conto é o conflito (qualquer componente da história que se opõe à
outro).
INTRODUÇÃO/EXPOSIÇÃO: É o início da história, no qual, o narrador situa o leitor no
tempo e espaço da narrativa, e também, revelando as personagens protagonistas. Tende à
atrair a atenção do leitor.
COMPLICAÇÃO/ DESENVOLVIMENTO: É o desenvolver da narrativa. Nessa parte é
que o conflito se instaura.
DESFECHO/DESENLACE: É o final, o clímax da narrativa. Essa parte deve
surpreender/chocar, é onde a tensão atinge o ponto máximo.
Disponível em: http://www.fabulasecontos.com.br/?pg=descricao&id=221 Acesso em: 25 de
Fevereiro de 2017.
Rousseau e a desigualdade entre os homens
Geraldo Magela Machado
Jean Jacques Rousseau, filósofo suíço (1712-1778), em seu discurso sobre a origem e os
fundamentos da desigualdade entre os homens, publicado em 1755, cita as bases sobre as
quais se firma o processo gerador das desigualdades sociais e morais entre os seres humanos.
Tomando como base os primeiros homens, Rousseau iniciou um pensamento que o
levaria a concluir que toda desigualdade se baseia na noção de propriedade particular criado
pelo homem e o sentimento de insegurança com relação aos demais seres humanos.
Segundo Rousseau, os primitivos deviam viver em bandos mais ou menos organizados,
que se ajudavam esporadicamente, apenas enquanto a necessidade emergente exigisse, para fins
de alimentação, proteção e procriação. Findada tal necessidade, os primitivos seguiam suas
vidas de forma isolada, até que nova necessidade aparecesse.
Com o surgimento de novas exigências, as quais estes povos não estavam acostumados,
surgiu, também, a percepção de que poderiam ter, além do necessário, algo mais que pudesse
fazê-lo melhor do que os outros homens. Esta noção, ainda rudimentar nesses povos, foi-se
aperfeiçoando, até alcançar um nível de elaboração que fizesse surgir a ideia de propriedade,
fosse ela um animal, terras, armas e, até mesmo, outras pessoas.
Essa noção de propriedade criou nos primitivos a ideia de acumulação de bens e,
consequentemente, superioridade frente aos demais. Essa suposta superioridade foi o estopim
para o início dos conflitos entre os homens de uma mesma tribo e, posteriormente, entre cidades
e nações.
Outra novidade nesse progresso mental foi a noção de família, que com o tempo, levou
homens e mulheres a deixarem de lado o comportamento selvagem que tinham. Essa moderação
no comportamento, fez emergir a fragilidade perante a natureza e os animais, mas trouxe como
compensação e noção de grupo, que transmitia maior poder de resistência do que o indivíduo
isoladamente. O amor conjugal e o fraternal surgem nesse momento, segundo Rousseau.
Entretanto, a facilidade da vida em grupo trouxe outro problema: a ociosidade e a busca
por algo que desse sentido a vida, além do trabalho. Assim, o lazer se instituiu, porém, com o
passar do tempo, o que era comodidade passou a ser visto como necessidade e novos conflitos
surgiram, fazendo com que o homem ficasse mais infeliz pela privação das comodidades, do
que feliz de possuí-las.
Assim, segundo Rousseau, as desigualdades entre os homens têm como base a noção de
propriedade privada e a necessidade de um superar o outro, numa busca constante de poder e
riquezas, para subjugar os seus semelhantes.
Disponível em: http://www.infoescola.com/filosofia/rousseau-e-a-desigualdade-entre-os-homens/ Acesso
em: 17/02/2017 às 14:58
O que são gêneros textuais?
Os gêneros textuais são a forma como a língua se organiza para se manifestar nas mais
diversas situações de comunicação, são a língua em constante uso.
Dessa constante necessidade que o ser humano tem de interagir e comunicar-se com o
outro, surgiram os gêneros textuais. Os gêneros textuais não podem ser numerados, visto que
variam muito e adaptam-se às necessidades dos falantes. Mesmo que não possamos contá-los, é
possível observar que eles possuem peculiaridades que nos permitem identificá-los e reconhecê-
los entre tantos outros gêneros. Entre as características dos gêneros textuais estão a apresentação
de tipos estáveis de enunciados, além de estruturas e conteúdos temáticos que facilitam sua
definição.
Os gêneros são utilizados todas as vezes que os falantes estão inseridos em alguma
situação comunicativa. Ainda que inconscientemente, selecionamos um gênero que melhor se
adapta àquilo que desejamos transmitir aos nossos interlocutores, sempre com a intenção de
sobre ele obter algum efeito.
O que são gêneros literários?
Não podemos confundir Gênero Textual com Gênero Literário. Pois, mesmo que os
gêneros textuais englobem os literários, para este último há uma classificação diferente, ou seja,
os textos literários são classificados segundo a sua forma: gênero lírico, gênero épico/narrativo e
gênero dramático.
Os textos literários são divididos em dois grupos: textos em verso, textos em prosa.Os
textos em verso são os poemas, aqueles que são formados por versos; os textos em prosa são
aqueles construídos em linha reta, organizados em frases, parágrafos, capítulos, partes etc. E
desses dois grupo, eles se organizam em três tipos de gêneros, já mencionados acima: narrativo,
lírico e dramático.
Basicamente...
Não-literário (Textual):
-não-ficcional
- produção baseada nas necessidades reais das pessoas
- Artigo de opinião, memorando, currículo, notícia, monografia
Literário:
- Ficcional
- produção baseada na arte
- Poesia,conto, crônica, romance etc.
Disponível em: http://pt.slideshare.net/miqueiasvitorino/gneros-textuais-e-literrios Acesso em: 17 de
Fevereiro de 2017.
Disponível em: http://portugues.uol.com.br/redacao/generos-textuais.htmlAcesso em:25 de Fevereiro de
2017.
Disponível em: http://www.infoescola.com/literatura/generos-textuais/Acesso em:25 de Fevereiro de
2017.
Um guia para eliminar a homofobia usando filosofia e biologia como
armas
Luis Nassif
A homossexualidade ainda gera um gradiente de posicionamentos contrários a si, desde
a renitente denegação a direitos civis, até a compactuação com medidas autoritárias e
amplamente genocidas. Estes posicionamentos variam entre os diversos espectros sociais, mas
geralmente estão apoiados em uma premissa biológica: descontinuação específica –
impossibilidade de reprodução. Este raciocínio, entretanto, apresenta três falhas principais, uma
biológica e duas filosóficas; destas, uma é analítica – referente à natureza, origem, do
pensamento – e outra é sintética – referente ao artifício, finalidade.
A exemplo do observado em eventos como o apoio numeroso ao suposto agente do
Estado Islâmico no recente incidente Pulse, em Orlando, muitos ainda consideram ilegítima a
união entre pessoas do mesmo sexo por uma lógica semelhante àquela adotada por Immanuel
Kant em seu Imperativo Categórico. Este conceito obedece a três prerrogativas, entre elas, a Lei
Universal – possibilidade de aplicação da ação por qualquer indivíduo em situação idêntica. Ou
seja, se todos adotassem a postura homoafetiva, seria impossível a perpetuação da espécie
humana.
No entanto, a ética kantiana prevê outras duas diretrizes para a orientação da ação, não
apenas a universalidade. Uma delas é a visão de humanidade enquanto fim em si mesma; em
outras palavras, segundo a mesma linha de pensamento erroneamente utilizada para propagar a
homofobia, o homem não é um instrumento para a perpetuação da espécie, mas, tão somente,
satisfaz sua felicidade – desde que esta não interfira destrutivamente na liberdade alheia. É
interessante pontuar que, para o mesmo autor, a finalidade da filosofia é a felicidade.
A propósito, falando em liberdade, ainda segundo Kant, ela seria proporcionada pela
terceira diretriz das ações: a Autonomia. Autonomia, junção de auto-, "de si mesmo" e nomos,
"lei". Nesta visão, semelhante à de Aristóteles, uma pessoa só pode ser livre se não se render às
suas pulsões, paixões, instintos, ódios,
organizando códigos de conduta racionais para si.
Portanto, a ação deve, também, ser fruto de uma
racionalização originada pelo próprio ser, ou, o
que é a mesma coisa, AUTOdeterminada. Para
não entrar em contradição, esse argumento requer
que o usuário respeite a liberdade do indivíduo
em definir os gostos pessoais.
Após o estudo dessa inconsistência
analítica – das premissas –, segue-se o estudo da
inconsistência sintética – das conclusões.
SUBTEMA: DIREITO À LIBERDADE: HOMOFOBIA
Cícero
Conforme previamente apontado, não há obrigação de perpetuação da espécie humana. O
diferencial entre ela e as demais é justamente o uso da razão, a ferramenta que a elevou ao topo
da cadeia alimentar, garantiu seu domínio sobre o planeta, sua segurança, seu conforto. Esta é a
ferramenta que possibilita a superação das imposições naturais, dentre as quais há,
precisamente, o instinto de perpetuação. Esta superação implica em dois aspectos motivadores
da extinção humana.
Primeiramente, há o aspecto teleológico – referente à finalidade –, visto que, mesmo
que ocorra a sobreposição do desenvolvimento humano à eventual aniquilação do Sistema
Solar, o Universo está invariavelmente fadado ao fim. Desse modo, qual a vantagem da
reprodução indefinida do material genético? Muito melhor é buscar realização individual e
social no presente.
Secundariamente, nota-se, através dos estudos dinâmicos, presentes nas ciências
ecológicas, que todas as populações globais estabelecem equilíbrio com o meio em que estão
inseridas.
Por processos naturais, o potencial biótico – capacidade de reprodução da espécie em
condições ambientais ótimas – é inexoravelmente confrontado com fatores limitantes,
denominados resistência ambiental, constituídos por processos ativos – como a ação de
predadores – e passivos – como a escassez de recursos essenciais à manutenção da população. A
população humana, contudo, dados os avanços tecnológicos, capacitou-se a suplantar os
obstáculos da natureza, crescendo vertiginosamente em quesito quantitativo. Isto,
aparentemente, denota um evento positivo, todavia, implica na exaustão dos recursos naturais.
Como brilhantemente afirmado pela personagem (Agente) Smith, na produção
cinematográfica de ficção científica Matrix, de 1999, dirigido pelas irmãs Wachowski: “a
espécie humana é um vírus.” No contexto da fala, a metáfora foi estabelecida de maneira pobre
ao ignorar a orientação inerentemente passiva da dinâmica de populações, porém possui amplo
potencial de factibilidade e concretização. Seres humanos se reproduzem e consomem os
produtos do meio em que estão situados até o exaurir plenamente, posteriormente expandindo
sua área de atuação para melhor comportar o contingente populacional, perpetuando este
comportamento vicioso, caracterizando um evento cíclico progressivo. Observada a finitude dos
recursos naturais, é evidente que esta conduta constitui caráter suicida, comprometendo o
suporte da vida humana: o planeta Terra. Outro organismo cujo desenvolvimento segue o
padrão desenfreadamente expansivo, enquanto compromete a integridade de seu suporte,
possivelmente desencadeando a morte deste, é precisamente o vírus.
Por fim, há uma inconsistência biológica no argumento homofóbico, posto que mais de
setenta espécies de animais promovem, de modo opcional ou compulsório, a reprodução
assexuada, garantindo, simultaneamente, variabilidade genética, como é o caso de dragões de
Komodo, tubarões martelo e lagartos da família Teiidae. Este último grupo consiste de fêmeas
pertencentes aos gêneros Aspidoscelis e Cnemidophorus, após um declínio quase absoluto no
número de machos. Nesse cenário, as fêmeas desenvolveram a habilidade de se reproduzir sem
efetuar a cópula. Depreende-se, portanto, que, em uma conjuntura de totalidade homossexual
nos relacionamentos humanos, não seria inviável uma adaptação dos sistemas reprodutores. Não
obstante, ausentes de reprodução assexuada ou não, há evidência de mil e quinhentas espécies
animais que apresentam, desenvolvem e estabelecem relações sexuais, afetivas ou parentais de
orientação homo ou bissexual, um terço das quais são solida e consistentemente documentadas.
Dessa maneira, ao olhar em retrospectiva, conclui-se que a existência da humanidade,
criada à imagem e perfeição de Deus, não é nem tão relevante, nem tão benéfica quanto se
esperaria. Não somos o centro da galáxia, muito menos do universo, e nem ao menos do
Sistema Solar; não teremos tempo de explorar nenhum dos ambientes citados completamente;
não temos uma função prática predefinida, como nossos coabitantes terráqueos possuem; e,
como se não bastasse,boa parcela de nós não consegue tolerar as diferenças entre os indivíduos.
Enfrentamos transtornos, empecilhos, barreiras, contratempos, resistência, caímos e nos
levantamos, só para podermos tropeçar novamente, enquanto vagamos sem objetivo, rumando à
aniquilação de nossa própria espécie e corroborando com a extinção de outras tantas. É um
cenário, certamente, bem fúnebre.
Mas, nem tudo é tão lúgubre. De acordo com o Princípio Cartesiano –“penso, logo
existo”, do célebre pensador iluminista René Descartes –,há três certezas na vida, uma delas é a
morte e outra são os impostos, porém, há também certeza da própria vida. Existimos, aqui e
agora, e, querendo ou não, ficaremos por algum tempo, então o melhor é sentar, relaxar e
aproveitar a viagem, tendo como finalidade última a felicidade. Gandhi disse: “viva
simplesmente para que os outros possam simplesmente viver.” Parece um conselho útil em uma
época de muitas incertezas e pouca tolerância.
Disponível em: http://jornalggn.com.br/noticia/um-guia-para-eliminar-a-homofobia-usando-filosofia-e-
biologia-como-armas Acesso em: 17 de Fevereiro de 2017.
Comum de Dois
Pitty
Quis se recriar, quis fantasiar
No quarto de vestir
Despiu-se do pudor
Quis se adornar, quis se enfeitar
Vestido e salto,
Enfim pra si tomou
Se transformou
Se arriscou
Se reinventou e gostou
Ele se transformou
Precisou correr
Uma vida pra entender
Que ele era assim, um comum de dois
E hoje vai sair
Com a melhor lingerie
Não pra afrontar,
Só quer se divertir
Mas ele afrontou
Provocou
Assombrou
Incomodou
E ele nem ligou
Se acabou
E beijou
E dançou
Ele aproveitou
Quando apontam aquele olhar
Ele sabe, e deixa passar
O salto dói, ele sorri
Mas machucava ter que omitir
Prazer e dor de ser mulher
Por essa noite, é o que ele quer
Degusta bem, vê que valeu
Ele se transformou
Sua dama ao seu lado
Amparando o motim
Juntos rolam pela noite
Nunca dantes par assim
Transformou
Se arriscou
Reinventou
E gostou
Ele se transformou
Se arriscou
Reinventou e gostou
Aproveitou
Disponível em: https://www.vagalume.com.br/pitty/comum-de-dois.html Acesso em: 17 de Fevereiro de
2017.
A perigosa cultura da homofobia
Ítalo Coriolano
Assim como a cultura do estupro, do machismo e do racismo, a cultura da homofobia é
outro problema grave da sociedade brasileira, mas ainda pouco debatido e combatido. Está
presente no nosso cotidiano e foi de tal forma “naturalizada” que, muitas vezes, é expressada de
maneira até inconsciente, reproduzindo um modo torpe de preconceito. Um exemplo clássico de
como esse comportamento se manifesta ocorre durante jogos futebol, quando estádios viram
ambiente para expressar os mais diversos tipos de ódio.
Basta um jogador do time adversário tocar a bola para o coro começar: “Fulaaano,
viaaado”. Aqui, no Estado, quando uma torcida quer atacar a outra, lança-se mão de termos
ligados ao mundo LGBT. A Ceara mor vira Ceara gay. A TUF se torna TUF gay. É a aversão a
tudo o que representa a questão homossexual utilizada como arma para tentar depreciar quem,
em algum momento, não agrada.
Na relação entre amigos, também é fácil observar como as formas de tratamento
encontram no conceito homoafetivo fonte de inspiração. Se um deles faz algo que incomoda,
salta fácil da boca um “deixa de ser baitola” ou “bichona”. Está no mesmo patamar do assobio
para a moça que passa pela calçada. Tudo compreendido dentro do contexto da “brincadeira”,
mas que também não deixa de reproduzir um olhar negativo a tudo que não é identificado com o
padrão de vida heterossexual. Como se tudo que tivesse a ver com o modo gay de ser fosse
inferior, sujo, imoral.
Por isso que a homofobia precisa ser compreendida em suas várias nuances. Ela se
manifesta tanto em assassinatos como em piadas. É o campo do simbólico também atuando para
construir essa forma de cultura.
Agora imaginem uma criança que cresce envolta a tudo isso. Se ela tiver alguma
tendência homossexual, crescerá tentando renegar a si próprio. No caso contrário, tem grandes
chances de virar um indivíduo homofóbico. Por isso, a necessidade de este tema ser tratado
também nas escolas. Mostrar desde de cedo a existência das diferenças.
Não se trata de “doutrinação”, como muitos desonestos querem levar a entender. Quem
doutrina, aliás, são muitas Igrejas, deturpando passagens da Bíblia e ajudando a criar esse
mundo de tanta intolerância e desrespeito.
Disponível em:
http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2016/07/30/noticiasjornalopiniao,3641757/a-perigosa-
cultura-da-homofobia.shtml acesso em: 17 de Fevereiro de 2017.
O que é um artigo de opinião?
O artigo de opinião é um texto argumentativo, opinativo, de caráter persuasivo, o qual
dá ao autor maior liberdade de expressão. É claro que o domínio do assunto abordado é
imprescindível, além do respeito à linguagem formal.
Contudo, é um texto em que se observa a presença de ironias, citações intertextuais,
metáforas, provérbios e explicações diversas sobre o ponto de vista do autor em relação ao tema
proposto.
É importante lembrar sempre que a estrutura INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO
E CONCLUSÃO deve ser obedecida. Para isso, criei algumas sugestões para orientar meus
alunos a produzirem o artigo de opinião de forma coerente, sem fugirem do tema. Vejam a
seguir.
Para a INTRODUÇÂO, (entre três e sete linhas) podem escolher a abordagem,
apresentação do assunto através de:
a) questionamentos(considerando que todos deverão ser respondidos pelo autor, ao longo do
texto);
b) alusão histórica;
c) comparação entre passado, presente e perspectiva para situações futuras;
d) relatos de fatos relacionados ao assunto e posicionamento do autor sobre eles;
e) citação de um provérbio, dito popular ou pensamento filosófico conhecido relacionados ao
assunto e apresentar a explicação para eles e
f) definição do assunto e posicionamento a respeito dela.
Quanto ao DESENVOLVIMENTO, (em três parágrafos, com mais ou menos quinze
linhas) sugiro que, ao argumentar sobre o assunto, visto que o artigo de opinião é um texto de
caráter persuasivo, os alunos apresentem sobre o assunto abordado na introdução:
a) causas e consequências para a situação-problema abordada na introdução;
b) exemplos que ilustrem o assunto;
c) comparações;
d) justificativas;
e) citações e
f) argumentos fortes, com pouca possibilidade de se contra-argumentar.
Já no DESFECHO (em cinco a sete linhas)de um artigo de opinião, o ideal é elaborar a
chamada CONCLUSÃO-PROPOSTA através de:
a) apresentação de soluções para a situação-problema ou sugestões para melhorias ou
conservação do que, ao longo do texto, o autor definiu como fatores positivos sobre o
assunto. O ideal é que o artigo de opinião denote as perspectivas do seu autor em
relação ao tema abordado.
Disponível em: https://linguagenselinguagens.wordpress.com/2011/05/18/como-redigir-um-artigo-de-
opiniao/ Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017.
Armandinho
Alexandre Beck
Disponível em:http://tirasarmandinho.tumblr.com/post/115869048829/tirinha-original Acesso em: 18 de
Fevereiro de 2017.
O gênero que você acabou de ler é uma tira. A tira de jornal ou tirinha, como é mais
conhecida, é um gênero textual que surgiu nos Estados Unidos devido à falta de espaço nos
jornais para a publicação passatempos. O nome "tirinha" remete ao formato do texto, que parece
um "recorte" de jornal. Um dos pioneiros na criação da tira foi o americano Bud Fisher, autor da
tira Mutt e Jeff.
No Brasil, um dos pioneiros na criação e publicação de tiras foi Maurício de Sousa, que
começou publicando a tira do cãozinho Bidu, no fim da década de 1950, no jornal Folha de São
Paulo. Maurício de Sousa criou uma série de outros personagens que ficaram famosíssimos,
como a Mônica, o Cascão, o Cebolinha, dentre outros, e que ganharam, posteriormente, suas
próprias revistas de histórias em quadrinhos.
Este gênero textual apresenta geralmente uma temática humorística, contudo não raro
encontramos tirinhas satíricas, de cunho social ou político, metafísicas, ou até mesmo eróticas.
A tirinha tem seu espaço garantido nos jornais, em revistas, nos livros didáticos e
atualmente tem alcançado grande destaque nas chamadas Redes Sociais, além de blogs
especializados neste gênero.
Disponível em: http://cronicasdeprofessor.blogspot.com.br/2013/03/genero-textual-tirinha.html Acesso
em: 25 de Fevereiro de 2017.
PENA DE MORTE
SUBTEMA: DIREITO À VIDA: OS CONFLITOS SOBRE A PENA DE MORTE NO
BRASIL
Cícero
Você é contra X ou a favor?
O homicídio legal da pena de morte
René Ariel Dotti
A Constituição declara que a República Federativa do Brasil rege-se em suas relações
internacionais por alguns princípios fundamentais, entre eles o da "prevalência dos direitos
humanos", incluído em segundo lugar, logo após a regra expressa da independência nacional
(CF, art. 4º, II).
Essa proclamação é característica de Estados Democráticos de Direito que defendem as
suas instituições perante o universo dos demais países como forma de estabelecer reciprocidade
no tratamento de interesses comuns.
Tais observações vieram à minha lembrança com as lamentáveis notícias e reportagens
de que o paranaense Rodrigo Gularte encontra-se no corredor da morte em uma prisão da
Indonésia à espera de ser executado por determinação da Justiça daquele país. A dramática
decisão resultou de um processo, aberto há alguns anos, porque o condenado tentava entrar
naquele país com certa quantidade de droga configurando o tráfico, que é severamente punido.
Por mais lamentáveis que se mostrem as consequências de um delito e a temibilidade de
seu autor, ainda assim, não se justifica o "homicídio legal", ou seja, cometido pelo Estado,
quando seu primeiro dever é proteger a vida de seus cidadãos.
Um dos mais prestigiados mestres internacionais de Direito Penal e que foi durante 10
anos presidente da Associação Internacional de Direito Penal (entidade consultora da ONU,
fundada em 1924), o professor Jose Luis de La Cuesta, no artigo "Pena de morte para os
traficantes de drogas?" demonstra que nenhuma das funções da pena criminal, ou seja, prevenir
novos delitos por parte do condenado e das demais pessoas na sociedade (pela intimidação) e
retribuir a culpa do delinquente (pelo sofrimento) são suficientemente atendidas com a
imposição dessa cruel sanção de liturgia macabra na execução e do terror pela espera do último
dia de vida para o sentenciado, familiares e amigos.
O mestre espanhol sustenta que a extrema gravidade de uma infração penal não justifica
a eliminação física do infrator em lugar da perda da liberdade e outros direitos por um tempo
determinado com vista à sua possível reinserção social. E recorre ao exemplo da heresia que era
um crime nefando sancionado com a morte pela fogueira.
Os estudos de personalidade dos culpados de crimes muito graves, tais como o
assassinato, demonstram que o fato de poder ser condenado à pena capital não teve nenhum
efeito significativo em sua conduta. Pesquisas como as de Sellin nos Estados Unidos, de Leaute,
na França, ou de Growers, que dirige a Royal Commission no Reino Unido, sustentaram
inúmeras vezes a ausência de efeito específico de intimidação da pena capital, visto que sua
abolição não aumenta o número dos delitos punidos com a penalidade máxima.
O Brasil não admite a pena de morte, salvo, quanto à lei militar em caso de guerra
declarada em face de agressão estrangeira (CF, art. 84, XIX). Ao contrário, repudia tal solução
em tempos de paz porque a considera uma espécie de sanção cruel que é vedada, como as de
caráter perpétuo, de trabalhos forçados e de banimento (CF, art. XIX). Sob outro aspecto, a
Constituição proclama, entre os direitos e garantias fundamentais, a garantia da inviolabilidade
do direito à vida, entre outros bens.
A última pena de morte executada em nosso país ocorreu em 6 de março de 1855,
quando subiu no cadafalso da forca – jurando inocência – o fazendeiro Manoel da Mota
Coqueiro, condenado por homicídios contra uma família de oito colonos. Pouco tempo mais
tarde descobriu-se que a "Fera de Macabú", como foi tristemente apelidado, era inocente.
Aquele trágico erro judiciário levou Dom Pedro II a decretar a abolição da
infamante pena.
Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/o-homicidio-legal-da-pena-
de-morte-ejkyijfq2tw0dvbcok1clffwu Acesso em: 16 de Fevereiro de 2017
VÍDEOS
Bolsonaro fala sobre pena de Morte e prisão perpétua !!
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JGTrDaX5Gp4 Acesso em: 16 de Fevereiro de 2017.
Rachel Sheherazade apoia condenação de brasileiro a pena de morte
na Indonésia e causa polêmica
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1Dmmx_OIdC8 Acesso em: 16 de Fevereiro de 2017.
O que é argumentar?
Argumentar é expressar uma convicção, um ponto de vista, que é desenvolvido e
explicado de forma a persuadir o ouvinte/leitor. Para isso é necessário que apresentemos um
raciocínio coerente e convincente, baseado na verdade, e que influencie o outro, levando-o a
agir/pensar em conformidade com os nossos objetivos.
Quando usamos a
argumentação?
No nosso cotidiano, muitas vezes sem nos darmos conta, estamos argumentando: quando
defendemos um ponto de vista, quando apresentamos a nossa opinião, quando propomos uma
solução para um problema ou quando queremos convencer os outros a aceitar a um pedido
nosso… Por vezes, enfrentamos a oposição dos outros e, então, temos que contra argumentar,
para convencer.
Mas o que é contra
argumentação?
A contra argumentação nada mais é do que contestar e derrubar o argumento opositor. É
uma espécie de "feitiço virou contra o feiticeiro", ou seja: eu uso o argumento opositor ao meu
favor, derrubando-o. É evidente que, para usá-lo, você precisa ter a mente mais aberta e se
imaginar a posição contrária ao da sua, pois você precisa refutar os argumentos contrários aos
da sua opinião. Você ataca a opinião contrária.
Disponível em: http://generostextuaisceob.blogspot.com.br/2009/11/apologo.html Acesso em: 15 de
Fevereiro de 2017.
Disponível em: http://www.esqf.pt/bib/texto_arg.htmAcesso em: 15 de Fevereiro de 2017.
Com base nos conhecimentos construídos ao longo deste primeiro período, redija um
texto correspondente ao gênero artigo de opinião em norma padrão da Língua
Portuguesa, para isso, opte por um dos temas abordados em sala:
 Direito à igualdade:uma reflexão sobre o sistema de classes
brasileiro
 Direito à liberdade: a homofobia no Brasil
 Direito à vida: os conflitos sobre a pena de morte no Brasil
O seu texto deverá ser destinado aos estudantes de ensino médio e também será
publicado no blog “Nas Trilhas da Língua Portuguesa: o texto em foco”. Apresente
propostas coerentes, selecione, organize, relacione, de forma coesa e coerente,
argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
 Instruções:
- Desenvolva seu artigo com o mínimo de 15 e no máximo 30 linhas;
- Dê um título sugestivo e criativo ao seu texto;
- Defenda as ideias apresentadas através de uma dissertação integrada, coerente,
organizada e estruturada;
- Fundamente suas ideias com argumentos, sem sair do tema.
 Critérios para a avaliação:
Os avaliadores de atribuirão uma nota de 0 a 02 pontos em cada uma das cinco
competências abaixo:
1) Domínio da norma padrão da língua portuguesa;
2) Compreensão da proposta de redação;
3) Seleção e organização das informações;
4) Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto
5) Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os
valores e considerando as diversidades socioculturais.
 Situações em que a redação pode serzerada ou anulada:
1) Fuga total ao tema;
2) Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa;
3) Texto com até 7 linhas;
4) Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação ou parte do texto
deliberadamente desconectada do tema proposto;
5) Desrespeito aos direitos humanos;
6) Redação em branco, mesmo com texto em rascunho.
7) Cópia do texto motivador
Boa sorte!
PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL
TEXTOS MOTIVADORES PARA O TEMA :
Texto 01:
Texto 02:
Desigualdade social
A desigualdade social é um dos principais desafios do mundo atual e sua concepção
perpassa por várias esferas da composição das sociedades.
A desigualdade social diferencia as pessoas nas condições de acesso a novas oportunidades
A Desigualdade social é o fenômeno em que ocorre a diferenciação entre pessoas no
contexto de uma mesma sociedade, colocando alguns indivíduos em condições
estruturalmente mais vantajosas do que outros. Ela manifesta-se em todos os aspectos:
cultura, cotidiano, política, espaço geográfico e muitos outros, mas é no plano
DIREITO À IGUALDADE: UMA REFLEXÃO SOBRE O SITEMA DE CLASSES
BRASILEIRO
Cícero
econômico a sua face mais conhecida, em que boa parte da população não dispõe de
renda suficiente para gozar de mínimas condições de vida.
Inúmeros dados e estudos apontam que a desigualdade social e econômica cresce em
todo o mundo. Dados do PNUD (Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento) revelam que 1% dos mais ricos detêm 40% dos bens globais. Um
relatório da ONG Oxfam demonstra também que as 85 pessoas mais ricas do mundo
possuem uma renda equivalente às 3,5 bilhões de pessoas mais pobres. [...]
Fragmento disponível em: http://alunosonline.uol.com.br/sociologia/desigualdade-social.html
Acesso em: 16 de Fevereiro de 2017.
Texto 03:
O rico e o pobre
Caju e Castanha
O rico é quem come tudo
Tudo que quer ele come
Mas o pobre que trabalha
Ganha pouco e passa fome
Rico come caviar, come picanha, filé
Na vida o rico tem tudo
E come tudo que quer
Onde o rico bota o dedo o pobre não bota o
pé
O pobre come bolacha, tripa de porco e
sardinha
Farofa de jerimum, bucho de boi com
farinha
Come cuscuz com manteiga
E batata com passarinha
O rico é quem come tudo
Tudo que quer ele come
Mas o pobre que trabalha
Ganha pouco e passa fome
O rico leva a família para o salão de beleza
Manda cortar o cabelo
E na pele faz limpeza
E a filha volta tão linda que parece uma
princesa
O pobre leva a família num salão barato e
fraco
Manda raspar a cabeça
E o cabelo do sovaco
E o filho fica igualmente um filhote de
macaco
O rico é quem come tudo
Tudo que quer ele come
Mas o pobre que trabalha
Ganha pouco e passa fome
O rico quando adoece
Vai pro melhor hospital
No outro dia seu nome sai na pagina do
jornal
Dizendo que o danado já não ta passando
mal
E o pobre quando adoece é feliz quando ele
escapa
E quando ta internado a comida é pão e
papa
Se gemer muito de noite
O café que vem é tapa
O rico é quem come tudo
Tudo que quer ele come
Mas o pobre que trabalha
Ganha pouco e passa fome [...]
Disponível em: https://www.vagalume.com.br/caju-castanha/o-pobre-e-o-rico.html Acesso em: 25 de
Fevereiro de 2017.
TEXTOS MOTIVADORES PARA O TEMA :
Texto 01:
Disponível em: http://www.municipiosbaianos.com.br/noticia01.asp?tp=1&nID=20200 Acesso
em: 25 de Fevereiro de 2017.
Texto 02:
Uma campanha expôs a relação entre
violência e frases homofóbicas
A página “É Pra Falar de Gênero Sim” compilou manchetes de crimes contra jovens
homossexuais e frases que já cansamos de ouvir no dia a dia.
O post faz a relação entre crimes motivados por homofobia
e frases que pessoas preconceituosas costumam dizer
sobre homens gays.
Facebook: eprafalardegenerosim
DIREITO À LIBERDADE: A HOMOFOBIA NO BRASIL
Cícero
“O tio paterno do adolescente afirma que a mãe não aceitava a homossexualidade de Itaberli,
que foi encontrado carbonizado em um canavial”, afirma a matéria do Jornal do Brasil.
Em comum, os crimes envolvem toques de crueldade e a
dificuldade em aceitar a homossexualidade dos jovens.
Facebook: eprafalardegenerosim
“Alguns colegas de Alexandre dizem que vêm recebendo ameaças de morte por parte de
skinheads que perseguem homossexuais na cidade”, afirma a matéria do G1.
Fragmento disponível em: https://www.buzzfeed.com/victornascimento/uma-campanha-expos-a-real-
violencia-por-tras-de-frases-homof?utm_term=.xmn4qLgv#.obY4BoqV Acesso em: 25 de Fevereiro de
2017.
Texto 03:
Uma morte de LGBT acontece a cada 28 horas
Em 2013 foram contabilizados 312 assassinatos, mortes e suicídios de gays, travestis,
lésbicas e transexuais brasileiros vítimas de homofobia e transfobia, de acordo com
levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB).
O documento inclui a morte de uma transexual brasileira no Reino Unido e um gay
morto na Espanha. A média é de uma morte a cada 28 horas.
Esse número é 7,7% menor em relação ao ano de 2012 (388 mortes), mas, segundo o
GGB, as mortes aumentaram 14,7% nos últimos 4 anos.
Segundo o documento, a maioria das mortes de gays acontece na casa da vítima,
enquanto a maioria dos travestis morre na rua. Em um ano foram 186 gays, 108 transexuais, 14
lésbicas, 2 bissexuais e 2 héteros mortos, confundidos com homossexuais.
Pernambuco foi o estado onde aconteceu o maior número de mortes de LGBT (34). Em
seguida, vem São Paulo (29), Minas Gerais (25) e, empatados em quarto lugar, Bahia e Rio
(20). A Região Nordeste concentrou 43% das mortes, seguida de Sudeste e Sul com 35%, e
Norte e Centro Oeste, com 21%.
O estudo realizado pela entidade utiliza como base notícias divulgadas por veículos de
imprensa e dados enviados por ONGs. Nele foram contabilizados também dez suicídios.
Segundo Luiz Mott, coordenador da pesquisa, essas mortes são registradas por terem
motivações homofóbicas ou transfóbicas: "Como aconteceu com um gay de 16 anos, de São
Luís, que enforcou-se dentro do apartamento 'por que seus pais não aceitavam sua condição
homossexual'."
Disponível em: http://www.proparnaiba.com/diversosphb/2014/02/14/uma-morte-de-lgbt-acontece-a-
cada-28-horas.html Acesso em: 15 de Fevereiro de 2017.
TEXTOS MOTIVADORES PARA O TEMA :
Texto01:
Apesar de abolida,penade morteaindatem
aplicaçãoprevistano Brasil
Com base em lei de 1969, Constituição estabelece punição capital para
crimes cometidos em períodos de guerra e execução por fuzilamento.
A pena de morte ainda é legalmente existente no Brasil,mas somentese aplica a
delitos cometidos em tempos de guerra declarada.
Em sua argumentação junto ao presidente da Indonésia, JokoWidodo, para obter
clemência para dois brasileiros condenados à pena de morte por tráficode drogas, a
presidente Dilma Rouseff mencionou na sexta-feira (16) que o ordenamento jurídico
brasileiro não comporta a pena capital.
Mas a Constituição Federal brasileira ainda prevê essa punição em caso de crimes
cometidos em tempos de guerra.
O inciso 47 do artigo quinto da Constituição, diz que "não haverá penas de morte,
salvo em casode guerra declarada".
Os crimes que podem levar a essa punição estão descritos no Código Penal Militar,
de 1969. Ele prevê ainda que a pena deve ser executada por fuzilamento, exatamente o
mesmométodo que será aplicado na Indonésia no domingo (tarde de sábado, no horário
de Brasília) para matar o carioca Marco Archer Cardoso Moreira.O outro brasileiro no
corredor da morte é Rodrigo MuxfeldtGularte,que deve ser executadoem fevereiro.
DIREITO À VIDA: OS CONFLITOS SOBRE A PENA DE MORTE NO BRASIL
Cícero
Brasileiros são passíveis de pena de morte, em tempos de guerra, se cometerem
crimes como traição(pegar em armas contra o Brasil, auxiliar o inimigo), covardia (causar
a debandada da tropa por temor, fugir na presença do inimigo), rebelarem-seou incitar a
desobediência contra a hierarquia militar, desertar ou abandonar o posto na frente do
inimigo, praticar genocídio e praticar crime de roubo ou de extorsão em zona de
operações militares, entre outros. [...]
Fragmento disponível em:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/01/apesar-de-abolida-pena-de-morte-
ainda-tem-aplicacao-prevista-no-brasil.html Acesso em:23 de Fevereiro de 2017.
Texto 02:
10 motivos para ser a favor da pena de morte
1- A pena de morte garante que um criminoso não cometerá mais crimes. Todos sabemos que o
regime prisional não recupera ou ressocializa ninguém.
2- Esses bandidos matam, estupram, torturam, roubam e traficam. Depois vão ficar sem
trabalhar nas prisões comendo comida às nossas custas e reclamando que as condições são
precárias.
3- A pena de morte pode ser cara,mas muito mais cara do que ela são as consequências dos
crimes desses bandidos. Quanto custa uma vida? Quanto custa para a sociedade colocar um
bandido na rua oferecendo perigo a vida e ao patrimônio dos cidadãos de bem?
4- A pena de morte ajudaria a reduzir a lotação dos presídios, dando assim lugar a quem
realmente pode ser recuperado. Hoje, presos comuns ficam lado a lado com criminosos
perigosos, trazendo perigo e más influências a eles.
5- Esses falsos defensores dos direitos humanos vivem dizendo que quem ia morrer ia ser só
pobre e negro, como se isso fosse um impedimento cabal para a instituição da pena de morte.
6- Crimes hediondos não se relacionam com a pobreza, a dome, a legítima defesa,a carência
material ou a falta de educação. Esses crimes são relacionados a perversidade e ao desprezo a
vida alheia. Nada justifica um crime hediondo. Logo, se esses monstros negam a humanidade de
suas vítimas, não há razão para continuarmos os tratando como humanos.
7- Todas as sociedades avançadas da antiguidade matavam seus marginais. Nenhuma sociedade
pode prosperar alimentando fascínoras enquanto deixa o povo morrer de fome.
8- Muitos bandidos começariam a pensar duas vezes antes de cometer certos crimes. Pode não
parecer,mas muitos marginais mensuram os riscos quando planejam suas atividades. Prova
disso é que sempre trazem consigo um “bucha”, menor de idade inimputável, para tomar a culpa
pelos seus atos.
9- Retribuição. O criminoso pagaria na própria pele pelo que fez a inocentes. Sentiria a mesma
dor que provocou a vítima e sua família. Perceberia que não é deus para decidir sobre o destino
de inocentes e que ele não é melhor do que ninguém.
10- Não se trata de vingança, se trata de justiça. Apenas a morte do marginal pode dar a família
da vítima o consolo que a morte de seu filho não ficou sem a devida punição. Apenas a morte
do bandido pode amenizar um pouco a dor de uma família, que não deseja que outros sofram o
que estão sofrendo.
Uma sociedade que premia seus marginais com a vida e permite que seus inocentes morram
fomenta a injustiça e perpetua a impunidade.
Disponível em: https://acidblacknerd.wordpress.com/2013/05/02/pena-de-morte-10-motivos-para-ser-
contra-10-motivos-para-ser-a-favor/ Acesso em: 17 de Fevereiro de 2017.
Texto 03:
Disponível em: https://www.significados.com.br/pena-de-morte/ Acesso em: 17 de Fevereiro de 2017.
Piscina
Fernando Sabino
Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, cercada de jardins e, tendo
ao lado, uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela
encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem.
Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres silenciosas e magras, lata d’
água na cabeça. De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de uma criança, olhos grandes
e atentos, espiando o jardim. Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham e ficavam
olhando.
Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônica no terraço, e a mulher um banho
de sol, estirada de maiô à beira da piscina, quando perceberam que alguém os observava pelo
portão entreaberto.
Era um ser encardido, cujos trapos em forma de saia não bastavam para defini-la como
mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um bicho. Por
um instante as duas mulheres se olharam, separadas pela piscina.
De súbito pareceu à dona de casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro,
sem tirar dela os olhos. Ergue-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela
se aproximava lentamente: já atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos, sempre a
olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma
cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco sumia-se pelo
portão.
Lá no terraço o marido, fascinado, assistiu a toda acena. Não durou mais de um ou dois
minutos, mas lhe pareceu sinistra como os instantes tensos de silêncio e de paz que antecedem
um combate. Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa.
Disponível em: http://contobrasileiro.com.br/piscina-cronica-de-fernando-sabino/ Acesso em: 15 de
Fevereiro de 2017.
O que é a crônica?
A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que
acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage
com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas
personagens.
O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo
de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso da linguagem
coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre
o que se passa estão presentes nas crônicas.
Resumindo...
• Narração curta;
• Descreve fatos da vida cotidiana;
• Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
SUBTEMÁTICAS E TIPOLOGIAS TEXTUAIS
Cícero
• Possui personagens comuns;
• Segue um tempo cronológico determinado;
• Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens e
• Linguagem simples.
Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/redacao/cronica.htm Acesso em: 15 de Fevereiro de 2017.
Desigualdade Social: De quem é a culpa?
É notória a disparidade social entre diferentes continentes, países, regiões, estados e, até
mesmo, cidades. Essa desigualdade é um dos maiores problemas da sociedade e é uma das
causas de boa parte dos conflitos entre povos. A intensificação desse processo tende a agravar
ainda mais os problemas socioeconômicos das pessoas menos favorecidas.
A desigualdade social é consequência da má distribuição da riqueza, fato constatado na
maioria dos países. Isso gera um contraste econômico e social entre a população, pois apenas
uma pequena parcela da sociedade detém a maioria dos recursos econômicos, enquanto que a
maioria se “contenta” com a menor parcela dos bens.
Segundo dados atribuídos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD), os rendimentos de 1% das pessoas mais ricas do mundo são compatíveis àqueles de
57% da população mais pobre do planeta. Esses dados confirmam a diferença na concentração
de renda entre ricos e pobres, refletindo diretamente na alimentação, bens de consumo e
serviços elementares ao ser humano no que se refere às classes em questão.
Com o intuito de estabelecer um critério global para caracterizar a população pobre, o Banco
Mundial utilizou a seguinte metodologia: fez a média das dez piores linhas nacionais de pobreza
do planeta e estabeleceu o dólar PPC,baseado na paridade do poder de compra. Com base nesse
cálculo, estabeleceu dois patamares de renda para caracterizar a pobreza:
- os pobres, que ganham entre 1,25 e 2 dólares PPC ao dia
- os extremamente pobres, que recebem menos de 1,25 dólar PPC ao dia
Conforme dados do Banco Mundial, aproximadamente 22% da população mundial vive
com menos de 1,25 dólar PPC por dia e 44% ganham menos de 2 dólares PPC por dia. Portanto,
de acordo com a metodologia utilizada pelo Banco Mundial, 66% da população global se inclui
na subdivisão anteriormente mencionada. Os países nos quais esses índices se apresentam mais
alarmantes são: os da América Latina, sul da Ásia e, principalmente, da África Subsaariana.
Esse quadro de desigualdades sociais gera um processo de exclusão relacionado à
moradia, educação, emprego, saúde, entre outros aspectos de direito do cidadão.
Diante de tal ocorrência, faz-se necessário uma distribuição de renda mais justa com
vistas a proporcionar melhores condições de vida para a população global.
Disponível em: http://democratizandoosaber.blogspot.com.br/2011/02/desigualdade-social-de-quem-e-
culpa.html Acesso em: 15 de Fevereiro de 2017.
Tipologias textuais
Experimente listar os gêneros textuais que existem. Você logo descobrirá que eles são
inumeráveis. Cartas, ofícios, receitas, crônicas, bulas de remédios, manuais de instrução, artigos e
romances são alguns deles.Cada gênero de texto atende a um tipo de necessidade, proporcionando
uma forma de interação social. Para isso,ele se estrutura de uma maneira específica, valendo-se dos
chamados modos de organização de textos (ou tipos textuais).
A maioria dos autores identifica três tipos textuais: narração, descrição e
argumentação/dissertação.Seguindo o que propõe a Gramática Houaiss, acrescentamos um quarto
modo - a injunção. Vale lembrarque um único texto pode conter trechos com diferentes modos de
organização. Porém, neste momento iremos nos deter à somente duas: a narração e a
dissertação/argumentação.
NARRAÇÃO:
Modalidade em que um narrador, participante ou não, conta um fato, real ou fictício,
que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a
objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal
predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias
infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica,
romance, novela, depoimento, piada, relato, etc.
ARGUMENTAÇÃO/DISSERTAÇÃO:
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do
autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de
algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa.
É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto,
crítica, artigo de opinião, editorial de jornais e revistas.
Disponívelem:http://educacao.globo.com/telecurso/noticia/2015/03/narrativo-descritivo-argumentativo-
confira-os-diferentes-tipos-de-textos.html Acesso em: 15 de Fevereiro de 2017.
Disponívelem:http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/tipologia-textual-tipos-generos.html Acesso em: 15
de Fevereiro de 2017.
ARTIGO DE OPINIÃO X TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO:
RELEMBRANDO...
Gêneros Textuais: São as estruturas com que se compõe os textos, sejam eles orais ou escritos.
Tais estruturas designam qual é o gênero textual em questão, pois cada gênero só poderá ser
definido se a sua estrutura for correspondente. Exemplo de gêneros textuais: carta, carta ao
leitor, artigo de opinião, notícia, charge e etc.
Tipologia textual ou modalidade textual:É a forma como o texto se apresenta. Tipos de texto:
narração, dissertação, argumentação etc.
Diante do que foi explanado, percebemos que a dissertação e argumentação não se
tratam de gêneros textuais, e sim de tipologia textual. Agora veremos o quadro comparativo
entre o artigo de opinião e o texto dissertativo argumentativo:
ARTIGO DE OPINIÃO:
 Trata-se de um gênero textual;
 Possui: introdução, desenvolvimento e conclusão;
 Possui narração, argumentação e dissertação;
 Utiliza linguagem subjetiva ou objetiva;
 Exposição de ideias;
 Quem geralmente redige é uma personalidade importante que domina o assunto.
 Local de veiculação: jornais, revistas e etc.
TRABALHANDO O GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO
Cícero
TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO:
 Trata-se de uma tipologia textual;
 Possui introdução, desenvolvimento e conclusão;
 Possui predominantemente a dissertação e argumentação;
 Utiliza linguagem subjetiva;
 Exposição de ideias;
 Qualquer indivíduo, dominante das estruturas e do conteúdo, pode redigir esse tipo de
texto.
 Locais de veiculação: abrangente em livros, revistas, jornais e outros gênero.
RELEMBRANDO...
O QUE É UM ARTIGO?
Artigo, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas ( 1994, p.1 ), é um “ texto com
autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, processos, técnicas e resultados nas
diversas áreas do conhecimento ”.
Os artigos contêm comentários, análises, críticas, contrapontos, e às vezes ironia e humor. Há
artigos tanto na mídia impressa ( jornais, revistas ) quanto em rádio e televisão ( nesse caso, são lidos
no ar pelo articulista ).
Como o nome diz, Artigo de Opinião é aquele que exprime a opinião do autor.
Características:
• Texto argumentativo/dissertativo. A argumentação é uma forte característica do artigo de opinião,
em que o autor tenta a todo tempo convencer, persuadir o leitor acerca de sua opinião, sua posição.
Não há como ficar neutro em um Artigo de Opinião.
• Exprime a opinião, o posicionamento do autor sobre determinado assunto.
• É uma redação geralmente curta cujo tamanho quem determinará será o autor. Para fins didáticos,
escolares, cerca de 15 a 30 linhas.
•Normalmente feito em 1ª pessoa, mas também pode aparecer em 3ª pessoa.
•O artigo de opinião é assinado. Observação: Em exames vestibulares e concursos, não se assinada
para não haver identificação do candidato.
•As ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo,
ele deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados.
Estrutura:
 Título;
 Assinatura;
 Parágrafo introdutório, no qual os elementos principais da ideia a ser retratada são
evidenciados.
 Desenvolvimento, no qual são expostos os argumentos em defesa de um ponto de
vista a ser defendido;
 Conclusão, na qual ocorre o fechamento de todas as ideias abordadas ao longo do
discurso.
Procedimento:
 Escolher o tema, levantar todos os aspectos sobre o assunto, prós, contras, estatísticas,
colher diferentes opiniões, diferentes pontos de vista, buscar informações em publicações.
Definir sua opinião sobre o assunto e para qual lado irá pender, qual ideia irá defender.
 Aspectos persuasivos são as orações no imperativo ( seja, compre, ajude, favoreça, exija
etc.. ) e a utilização de conjunções que agem como elementos articuladores ( e, mas,
contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que etc.. ) e dão maior clareza às
ideias.
Lembre-se que o Artigo de Opinião tem o objetivo de contribuir para o enriquecimento cultural,
assim, transmite conhecimento, novas leituras de mundo e exige conhecimento e cultura do autor.
Quem lê um artigo, quer aprender mais.Após o término do Artigo, é sempre importante fazer a
releitura.
Para um bom texto:
Coesão, Coerência, Clareza e Concisão.
Disponível em: http://www.alunosonline.com.br/portugues/artigo-opiniao.htmAcesso em: 09 de Fevereiro de
2017.
VÍDEOS:
Artigo 5° - Direitos homoafetivos
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zydjVHh31w0 Acesso em: 15 de Maio de 2017.
Homoafetividade e homossexualidade - Pe. Fábio de Melo - Programa
Direção Espiritual 20/04/2011
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UGw4kD0EWfk Acesso em: 15 de Maio de 2017.
A VISÃO DA PSICOLOGIA JURÍDICA EM RELAÇÃO À HOMOFOBIA
2 HOMOSSEXUALISMO TRATADO COMO PATOLOGIA
As práticas homossexuais sempre estiveram presentes ao longo da historia, porém nos
dias atuais são vistas com maior frequência. Durante décadas, com base em teorias científicas
diversas, a homossexualidade foi considerada uma doença mental.
Em 1952, a Associação Americana de Psiquiatria publicou, em seu primeiro Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais, que a homossexualidade era uma desordem,
o que fez com que a opção sexual fosse estudada por cientista, que acabaram falhando por
diversas vezes ao tentarem comprovar que a homossexualidade era, cientificamente, um
distúrbio mental.
O fato de não se conseguir provar que a homossexualidade era uma doença mental fez
com que à Associação Americana de Psiquiatria, em 1973, retirasse da lista de transtornos
mentais esta opção sexual. Logo em 1975, a Associação Americana de Psicologia também
adotou a mesma posição, buscando que os profissionais não mais aderissem a este ponto de
vista, o que evitaria preconceitos e estigmas falsos.
Entretanto, a OMS (Organização Mundial de Saúde) incluiu o homossexualismo na
classificação internacional de doenças (CID), em 1977, como uma doença mental, porém, em
revisão feita em 1990 nesta classificação, a opção sexual foi retirada. Por este motivo, o dia
17 de maio ficou marcado como Dia Internacional contra a Homofobia.
Ressalta-se que apesar desta resolução internacional, cada país e cultura trata a questão
da homossexualidade de maneira diferente. O Brasil, por exemplo, por meio do Conselho
Federal de Psicologia deixou de considerar a opção sexual como doença ainda em 1985, antes
mesmo da resolução da OMS.
4 HOMOFOBIA: AGRESSOR E VÍTIMA
A homofobia pode ser expressa de várias formas, a discriminação pode ser discreta e
sutil, entretanto, muitas vezes, o preconceito se torna evidente com agressões verbais, físicas e
morais. Contudo, os homofóbicos em sua maioria não assumem esse preconceito, outros
afirmam apenas respeitarem, mas deixam claro que não aceitam o homossexual, fatores como
estes contribuem cada vez mais para o retardo do fim deste preconceito.
I - O agressor costuma usar palavras ofensivas para se dirigir à vítima ou aos LGBTI como
um todo;
II - Muitas vezes o agressor não reconhece seu preconceito e trata as ocorrências de
discriminação como brincadeiras;
III - É comum o agressor fazer uso de ofensas verbais e morais ao se referir às minorias
sexuais;
IV - A agressão física ocasionada pela homofobia é comum e envolve desde empurrões até
atitudes que causem lesões mais sérias, como o espancamento;
V - O agressor costuma desprezar todas as formas de comportamento da vítima,
considerando-os desviantes da normalidade;
VI - O homofóbico costuma se dirigir à vítima como se esta fosse inferior, nojenta,
degradante e fora da normalidade;
VII - É costume do homofóbico a acusação de que as minorias sexuais atentam contra os
valores morais e éticos da sociedade;
VIII - O agressor costuma ficar mais agressivo ao ver explícitas demonstrações amorosas ou
sexuais que fogem ao padrão heteronormativo (por exemplo: mãos dadas, beijos e carícias)
IX - O agressor costuma negar serviços, promoção em cargos empregatícios e tratamento
igualitário às vítimas.
Apesar dos direitos e deveres inerentes a pessoa humana serem iguais à descriminação
esta se agravando, de modo que as pessoas são agredidas, espancadas, humilhadas,
desprezadas e até mesmo assassinadas por não seguirem um padrão que segundo grande parte
da sociedade é correto e que moralmente deve ser aceito.
A homofobia em muitos casos chega ao cúmulo da violência física e ao assassinato
dos homossexuais, constituindo assim um problema de Estado, pois abarca a violação dos
Direitos Humanos, de todo um segmento populacional. Portanto, o entendimento da
homofobia deve ir para além de uma questão pessoal daquele que é homofóbico e ser
assumido pelo Estado como um problema social a ser solucionado.
O índice de assassinatos de homossexuais é significativamente relevante, segundo o
estudo do Grupo Gay da Bahia (GGB) foram registrados 312 assassinatos de gays, travestis e
lésbicas no Brasil em 2013, média de uma morte a cada 28 horas. O número é 7,7% menor
que os crimes de 2012 (quando ocorreram 388 assassinatos).
O GGB destaca uma violência extremada ao analisar como os assassinatos foram
praticados. Conforme o estudo os assassinatos foram cometidos, dentre outras formas, com
arma branca (faca, punhal, canivete, foice, machado, tesoura), com armas de fogo, por meio
de espancamentos (paulada, pedrada, marretada), asfixia, queimaduras.
De acordo com este mesmo estudo, o Brasil está em primeiro lugar no ranking
mundial de assassinatos homofóbicos, concentrando 44% do total de mortes de todo o planeta,
cerca de 770.
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgmN8AJ/homofobiaI Acesso em: 15 de Maio de 2017.
Definição:
A reportagem é um gênero textual jornalísticos de caráter informativo. É
um texto extenso, resultado de uma investigação mais detalhada dos
fatos, acrescentando as informações em maior profundidade. É necessário
que o textotraga fatos relevantes, geradores de interesses.
Composição:
Linguagem:
Embora a linguagem seja impessoal, na maior parte do tempo, quase
sempre se nota a opinião do jornal ou do jornalista e de pessoas
envolvidas no assunto.
Às vezes, o jornal ou a revista emprega uma linguagem com traços de
informalidade, dependendo do público a que se destina.
[Fragmento] Pena de morte: a hora de afrouxar mitos e cordas –
(Aqui e agora)
Bruna Wagner
Depois da proibição dos tempos de Dom Pedro II, a pena de morte retorna na Constituição de
1988 por meio do artigo 5º, inciso XLVII. A lei estabelece que a execução capital entra em cena
quando o país estiver em guerra declarada, ocasionada por agressão externa – para casos de traição,
espionagem, abandono de posto, motim, e outros crimes de fundo militar. “Trata-se de um documento
estupidamente duro, produzido pela Junta Militar dos ‘três patetas’ – general Aurélio de Lyra Tavares,
o almirante Augusto Rademaker e o brigadeiro Márcio de Souza Melo – em 1969, pouco provável no
mundo atual”, afirma o jornalista Carlos Marchi.
No entanto, outro tipo de pena de morte ocorre cotidianamente no Brasil, fora dos autos. Em
novembro de 2014, a Corte Interamericana de Direitos Humanos exigiu que o país adotasse medidas
que preservassem a vida de presos na Penitenciária de Pedrinhas, no Maranhão. Em 2013, 60 pessoas
foram mortas dentro da instituição, que deveria zelar pela integridade física dos detentos. “Os presos
são ‘suicidados’ das mais diferentes formas no Brasil: do enforcamento ao coquetel de drogas”, afirma
Anderson Castro e Silva. Para ele, “ser condenado à prisão comporta a possibilidade de o réu ter sido
SUBTEMÁTICA E TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO
Cícero
condenado à pena de morte. Será a habilidade individual de negociação e adaptação que garantirá, ou
não, a vida do detento. O Estado não entra na prisão”.
Para o psicólogo Pedro Lagatta, as prisões brasileiras representam tanto uma morte física
quanto social. “Aos presos são negados os direitos mais básicos para a sobrevivência: não há, mesmo
que se argumente o contrário, garantia dos direitos à saúde, a sua segurança, à segurança alimentar,
convivência familiar, à educação, trabalho, ao voto”, revela. Quando a pena de morte está em debate,
Lagatta acredita que Indonésia e Brasil não são tão diferentes. “Seria um ingenuidade muito grande
afirmar que não existe pena de morte no Brasil. Ela existe e provavelmente é mais perversa do é no
país asiático: lá, essa pena cruel – que deve ser combatida – está ao menos em parte sujeita aos
controles legais. Aqui, ela é aplicada de forma completamente arbitrária e sem controle.” E não há
intervenção diplomática que salve essas vítimas.
A restrição da liberdade deveria substituir globalmente a pena de morte, exercendo sua função de
preparar o indivíduo para retornar à sociedade e dando instrumentos para reintegrá-lo de fato a ela. Na
prática, os dois métodos falharam. É chegada a hora de encontrar outras soluções definitivas.
O passado que condena
A pena de morte foi instaurada, séculos atrás, para ser lenta, dolorosa, torturante. Crucificação e até
esmagamento por elefante fizeram parte do desfile de cruezas cometido em inúmeras sociedades.
Aqui, uma breve linha do tempo para você acompanhar as transformações da pena capital.
"Olho por olho"
O Código de Hamurabi é o primeiro conjunto de leis escritas de que se tem notícia, datado de XVIII
a.C, da região mesopotâmica. A pena de morte era aplicada a 30 tipos de crime, punindo severamente.
O código era baseado no "olho por olho, dente por dente", com penas que eles julgassem
proporcionais à ilegalidade cometida.
Escrito em sangue
O código draconiano de Atenas - primeiro da capital grega, feito em 621 a.C. - sentenciava todo
criminoso à morte. Para Drácon, nenhum crime seria perdoável. Seu sucessor, Sólon, promoveu uma
reforma jurídica, e a punição capital permaneceu para assassinos.
A ferro e fogo
A Lei das XII Tábuas foi o primeiro conjunto legal de Roma, aprovado em 452 a.C., que também
punia com execução. Crianças que nascessem disformes podiam ser assassinadas pelo próprio pai,
sendo em geral afogadas; e a pena capital era dada até a quem proferisse falso testemunho.
Um estranho no ninho
Um dos primeiros a abolir a pena de morte, o imperador inglês Guilherme, o Conquistador, substituiu
a execução sumária em 1066 pela tortura, castração e perda dos olhos. Seu filho, Henrique I, no
entanto, retomou a condenação e até expandiu a lista de crimes passíveis de morte.
Entre a cruz e a espada
Durante a Idade Média, a Igreja Católica regia e dirigia a vida das pessoas, julgando quem ameaçasse
suas doutrinas. Todos os suspeitos eram perseguidos, e os condenados poderiam ser mortos na
fogueira, queimados em praça pública, como um espetáculo. Muitos cientistas foram considerados
hereges e, portanto, executados.
Um iluminista no caminho
Considerado o pai do movimento pela abolição de tortura e pena de morte, o italiano CesareBeccaria
(1738-1794) evocou ideais do Iluminismo e inclusive do filósofo Montesquieu para afirmar que a pena
capital seria tirânica. Seu pensamento se espalhou pela Europa e chegou até Thomas Jefferson, que
ecoou a luta do pensador na América.
Cabeças ao chão
A guilhotina foi sugerida como método "mais humano" de decapitação pelo médico francês Joseph-
IgnaceGuillotin, baseada em um instrumento visto na Alemanha. O modelo foi bastante usado durante
a Revolução Francesa, em especial no período de Terror (1792-1794), cujo líder era Robespierre, e o
alvo, os inimigos do movimento revolucionário.
Na veia, em volts
A cadeira elétrica ainda é usada em execuções nos EUA, país que inventou o método pelo qual 2.000
volts percorrem o corpo do réu. Além dela, enforcamento, câmaras de gás, injeção letal e fuzilamento.
Dos 50 estados, 32 ainda sentenciam à morte. Na China, país que mais executa, se mata por
fuzilamento e injeção letal. As legislações estaduais diferem entre si, mas podem levar à morte:
homicídio qualificado, atos terroristas, crimes de guerra, tráfico de drogas, genocídio, espionagem. [...]
Disponível em: http://super.abril.com.br/pena-de-morte/ Acesso em: 18 de Fevereiro de 2017.
Homem Na Estrada
Racionais Mc's
Um homem na estrada recomeça sua vida.
Sua finalidade: a sua liberdade.
Que foi perdida, subtraída;
e quer provar a si mesmo que realmente
mudou,
que se recuperou e quer viver em paz, não
olhar
para trás, dizer ao crime: nunca mais!
Pois sua infância não foi um mar de rosas,
não.
Na Febem, lembranças dolorosas, então.
Sim, ganhar dinheiro, ficar rico, enfim.
Muitos morreram sim, sonhando alto
assim,
me digam quem é feliz,
quem não se desespera,vendo
nascer seu filho no berço da miséria.
Um lugar onde só tinham como atração,
o bar e o candomblé pra se tomar a benção.
Esse é o palco da história que por mim será
contada.
...um homem na estrada.
Equilibrado num barranco um cômodo mal
acabado e sujo,
porém, seu único lar, seu bem e seu
refúgio.
Um cheiro horrível de esgoto no quintal,
por cima ou por baixo, se chover será fatal.
Um pedaço do inferno, aqui é onde eu
estou.
Até o IBGE passou aqui e nunca mais
voltou.
Numerou os barracos,fez uma pá de
perguntas.
Logo depois esqueceram,filha da puta!
Acharam uma mina morta e estuprada,
deviam estar com muita raiva.
"Mano, quanta paulada!".
Estava irreconhecível, o rosto desfigurado.
Deu meia noite e o corpo ainda estava lá,
coberto com lençol, ressecado pelo sol,
jogado.
O IML estava só dez horas atrasado.
Sim, ganhar dinheiro, ficar rico, enfim,
quero que meu filho nem se lembre daqui,
tenha uma vida segura.
Não quero que ele cresça com um "oitão"
na cintura
e uma "PT" na cabeça.
E o resto da madrugada sem dormir, ele
pensa
o que fazer para sair dessa situação.
Desempregado então.
Com má reputação.
Viveu na detenção.
Ninguém confia não.
...e a vida desse homem para sempre foi
danificada.
Um homem na estrada...
Um homem na estrada..
Amanhece mais um dia e tudo é exatamente
igual.
Calor insuportável, 28 graus.
Faltou água, já é rotina, monotonia, não tem
prazo pra voltar, hã!
já fazem cinco dias.
São dez horas, a rua está agitada,
uma ambulância foi chamada com extrema
urgência.
Loucura, violência exagerado.
Estourou a própria mãe, estava
embriagado.
Mas bem antes da ressaca ele foi julgado.
Arrastado pela rua o pobre do elemento,
o inevitável linchamento, imaginem só!
Ele ficou bem feio, não tiveram dó.
Os ricos fazem campanha contra as drogas
e falam sobre o poder destrutivo dela.
Por outro lado promovem e ganham muito
dinheiro
com o álcool que é vendido na favela.
Empapuçado ele sai, vai dar um rolê.
Não acredita no que vê, não daquela
maneira,
crianças,gatos, cachorros disputam palmo a
palmo seu café da manhã na lateral da
feira,
Molecada sem futuro, eu já consigo ver, só
vão na escola pra comer,
Apenas nada mais, como é que vão
aprender sem incentivo de alguém, sem
orgulho e sem respeito,
sem saúde e sem paz.
Um mano meu tava ganhando um dinheiro,
tinha comprado um carro,
até rolex tinha!
Foi fuzilado a queima roupa no colégio,
abastecendo a playboyzada de farinha,
Ficou famoso, virou notícia, rendeu
dinheiro aos jornais, ham!,cartaz à policia
Vinte anos de idade, alcançou os primeiros
lugares... super-star do notícias populares!
Uma semana depois chegou o crack,gente
rica por trás,diretoria.
Aqui, periferia, miséria de sobra.
Um salário por dia garante a mão-de-obra.
A clientela tem grana e compra bem, tudo
em casa,costa quente de sócio.
A playboyzada muito louca até os ossos!
Vender droga por aqui, grande negócio.
Sim, ganhar dinheiro ficar rico enfim,
Quero um futuro melhor, não quero morrer
assim,
num necrotério qualquer, um indigente, sem
nome e sem nada,
o homem na estrada.
Assaltos na redondeza levantaram
suspeitas,
logo acusaram favela para variar,
E o boato que corre é que esse homem está,
com o seu nome lá na lista dos suspeitos,
pregada na parede do bar.
A noite chega e o clima estranho no ar,
e ele sem desconfiar de nada, vai dormir
tranqüilamente,
mas na calada caguentaram seus
antecedentes,
como se fosse uma doença incurável, no seu
braço a tatuagem, DVC,uma passagem,
157 na lei...
No seu lado não tem mais ninguém.
A Justiça Criminal é implacável.
Tiram sua liberdade, família e moral.
Mesmo longe do sistema carcerário,te
chamarão para sempre de ex presidiário.
Não confio na polícia, raça do caralho.
Se eles me acham baleado na calçada,
chutam minha cara e cospem em mim é..
eu sangraria até a morte...
Já era,um abraço!.
Por isso a minha segurança eu mesmo faço.
É madrugada, parece estar tudo normal.
Mas esse homem desperta,pressentindo o
mal, muito cachorro latindo.
Ele acorda ouvindo barulho de carro e
passos no quintal.
A vizinhança está calada e insegura,
premeditando o final que já conhecem
bem.
Na madrugada da favela não existem leis,
talvez a lei do silêncio, a lei do cão talvez.
Vão invadir o seu barraco,é a polícia!
Vieram pra arregaçar,cheios de ódio e
malícia, filhos da puta, comedores de
carniça!
Já deram minha sentença e eu nem tava na
"treta", não são poucos e já vieram muito
loucos.
Matar na crocodilagem, não vão perder
viagem, quinze caras lá fora, diversos
calibres, e eu apenas
com uma "treze tiros" automática.
Sou eu mesmo e eu, meu deus e o meu
orixá.
No primeiro barulho, eu vou atirar.
Se eles me pegam, meu filho fica sem
ninguém, e o que eles querem: mais um
"pretinho" na febem.
Sim, ganhar dinheiro ficar rico enfim, a
gente sonha a vida inteira e só acorda no
fim, minha verdade
foi outra, não dá mais tempo pra nada...
bang! bang! bang!
Homem mulato aparentando entre vinte e
cinco e trinta anos é encontrado morto na
estrada do
M'Boi Mirim sem número.
Tudo indica ter sido acerto de contas entre
quadrilhas rivais.
Segundo a polícia, a vitíma tinha vasta ficha
criminal
Disponível em: https://www.vagalume.com.br/racionais-mcs/homem-na-estrada.htmlAcesso em: 18 de
Fevereiro de 2017.
CURIOSIDADE!
Você sabia que a música acima é um Rap? O Rap é um estilo musical pouco conhecido
aqui na região nordeste, mas ele é muito importante para a música do Brasil. Esse estilo musical
faz críticas sociais aos problemas que ocorrem em nosso país, em relação aos direitos dos pobres,
a corrupção dos políticos, o respeito às comunidades carentes, etc.
UM POUCO DE HISTÓRIA1
O Rap nacional ganhou projeção ainda na década de 90. Grupos como o Racionais Mc’s e
o Facção Central são alguns dos principais porta-vozes do estilo na década. Indiscutivelmente
esses grupos trouxeram aos negros das periferias brasileiras o protagonismo da sua própria
história. Negro Drama, por exemplo, pode ser considerado um hino para as favelas do Brasil.
Apontando as desigualdades sociais e injustiças que sofriam a população carente brasileira, o rap
surgiu naquele momento como ferramenta fundamental contra o racismo e o preconceito social.
Com esse caráter contra-cultural atrelado ao fato vir da periferia, o rap cresceu sendo um produto
marginalizado.
Relembrando...
Argumentar é a capacidade de relacionar fatos, teses,estudos, opiniões, problemas e
possíveis soluções afim de fundamentar determinado pensamento ou idéia.
Os argumentos devem ter uma fundamentação;
• Tese – Ideia que defendemos;
• Argumentos – “provas”que sustentam a tese e
• Estratégias argumentativas – recursos utilizados para envolver o interlocutor.
1
Disponível em: http://bagaceiratalhada.com.br/libertario-e-opressor-as-contradicoes-do-rap-nacional/
Acesso em: 20 de Março de 2015.
1 – COMPARAÇÃO
Estabelece o confronto entre duas realidades diferentes, seja no tempo, seja no espaço, seja
quanto as características físicas, etc.
“Numa lista de 82 paísespesquisados pela International CenterforAlcohol Policies, instituição
comsede emWashington (EUA),a nova lei seca brasileira comlimite de 2 decigramas de álcool
por litro de sangue é mais rígida que 63 nações,iguala-se emrigidez a cinco e é mais tolerante
que outras 13, onde o limite legal varia de zero a 1 decigrama.”
Nesse caso, compara-se a lei seca do Brasil com a de outros países, para mostrar o nível de
rigidez da nova lei brasileira.
2 – ARGUMENTOS DE ALUSÃO HISTÓRICA
O autor (remetente) retoma acontecimentos do passado ou faz uso de frases de pessoas envolvidas
no problema discutido, ou de cláusulas de contrato, ou de regra tarifária do GDS, para explicar ou
justificar fatos do presente ou que estão se repetindo no presente.
“Em algum dia perdido na noite dos tempos, há cerca de seis mil anos, o homem lançou seu
primeirobarco na água, e, flutuando, movimentou-se pela primeira vez fora de terra firme.”
Quando essa citação ocorre, dizemos que está havendo uma intertextualidade para construir e
destacar seus próprios argumentos de defesa.
3 – ARGUMENTOS COM PROVAS CONCRETAS
Ao empregarmos os argumentos baseados em provas concretas, buscamos evidenciar nossa tese
por meio de informações concretas, extraídas da realidade. Podem ser usados dados estatísticos
ou falsos ou fatos notórios (de domínio público).
São expedientes bem eficientes, pois, diante de fatos, não há o que questionar... No caso do
Brasil, homicídios estão assumindo uma dimensão terrivelmente grave. De acordo com os mais
recentes dados divulgados pelo IBGE,sua taxa mais que dobrou ao longo dos últimos 20 anos,
tendo chegado à absurda cifra anual de 27 por mil habitantes. Entre homens jovens (de 15 a 24
anos), o índice sobe a incríveis 95,6 por mil habitantes. (Folha de S. Paulo. 14/04/2004)
4 – ARGUMENTOS CONSENSUAIS
São aqueles em que certas “verdades” aceitas por todos são utilizados. São afirmações que não
dependem de comprovação, como por exemplo:
“Todo ser humano precisa de boa alimentação para e lazer”.
5 - ARGUMENTOS DE AUTORIDADE
A ideia se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto
ou dados de instituição de pesquisa, uma frase dita por alguém, líder ou político, algum artista
famoso ou algum pensador, enfim, uma autoridade no assunto abordado. A citação pode auxiliar e
deixar consistente a tese.
Não se esqueça de que a frase citada deve vir entre aspas. Veja:
“O cinema nacional conquistou nos últimos anos qualidade e faturamento nunca vistos antes.
‘Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça’ - a famosa frase-conceito do diretor Glauber
Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro
faturou no ano passado”.
(Adaptado de Época,14/04/2004)
6 – ARGUMENTOS DE PRESENÇA
Os argumentos de presença consistem em ilustrar com histórias, lendas ou parábolas a tese que
queremos defender. Observe no exemplo:
“Nossas avós, aos 15 ou 16 anos, tiveram o direito de se alimentar com frutas e verduras sem
agrotóxicos, nunca ocorrendo a ninguém daquela época que isso pudesse mudar a ponto de
prejudicar a vida, pois asverdurase frutas hoje trazem uma grande dose de agrotóxico que é
prejudicial à saúde”.
7 – ARGUMENTOS DE RETORÇÃO
O remetente utiliza os próprios argumentos do destinatário para destruí-los.
EMAIL DO MORADOR:
“Desde novembro estão fazendo uma obra em um imóvel na esquina da Oscar Freire com a
Haddock Lobo. Desde o início, a lei de silêncio é desrespeitada. É impossível descansar em
qualquer dia e horário da semana. Já fizemos várias reclamações ao Psiu, polícia e
subprefeitura, mas tudo leva a crer que o dono do imóvel ou a construtora têmalgumpoder para
que não se respeite a lei”
EMAIL DA PREFEITURA:
“Esteja certo de que a construtora não está acima da lei, assim como a Prefeitura, que deve
respeitar a legislação. A obra no imóvel na esquina citada é regular. Em relação ao barulho,
agentes do Psiu estiveramno local no dia 19 de Maio, constatando eu o ruído está dentro do que
é permitido pela legislação. Peço ao morador, que caso o problema persista, nos avise, para que
uma nova vistoria seja feita.”
Disponível em: http://bastidoresdoturismo.blogspot.com.br/2011/09/como-redigir-emails-para-se-
justificar_22.htmlAcesso em: 18 de Fevereiro de 2017.
Data de lançamento:10 de março de 2000 (3h 09min)
Direção: Frank Darabont
Elenco: Tom Hanks, Michael Clarke Duncan, David
Morse mais
Gêneros: Fantasia, Policial
Nacionalidade: Eua
SINOPSE E DETALHES
Em 1935, no corredor da morte de uma prisão sulista,
Paul Edgecomb (Tom Hanks) é o chefe de guarda da
prisão, que temJohnCoffey (Michael Clarke Duncan)
como um de seus prisioneiros. Aos poucos, desenvolve-
se entre eles uma relação incomum, baseada na
descoberta de que o prisioneiro possui um d mágico que
é, ao mesmo tempo, misterioso e milagroso.
Disponível em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-
22779/ Acesso em: 18 de Fevereiro de 2017.
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA UM DEBATE DEMOCRÁTICO:
1º) O debate é uma exposição de pontos de vista diferentes sobre determinado assunto. Não se
julgam pessoas, mas sim, idéias. Por isso a discussão nunca deve ser levada para o terreno
pessoal.
2º) Todos os participantes devem ter o direito de:
 Falar e ouvir livremente (não se deve interromper a exposição do outro; fala-se apenas
quando for a vez);
 Expressar suas idéias em igualdade de condições (igualdade de tempo, por exemplo);
 Ser respeitado ao expor o que pensa (não se deve zombar ou provocar o debatedor, por
exemplo, durante sua exposição).
3º) Os participantes devem evitar argumentos repetidos, a fim de que o debate ganhe um bom
andamento e não fique monótono.
4º) Quando um participante contra-argumenta em relação ao ponto de vista de outro participante,
pode-se estabelecer o direito de réplica, o que depende apenas de um acordo entre os participantes
antes de se iniciar o debate.
5º) Os participantes devem observar as normas combinadas e atender às solicitações do mediador
do debate.
DEBATE REGRADO SOBRE A PENA DE MORTE NO BRASIL
Cícero
QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DA TEXTUALIDADE?
Intencionalidade – Refere-se à comunicação eficiente, que permite que as intenções
comunicativas fiquem claras para o leitor.
Aceitabilidade – Texto compatível com a expectativa do receptor. Depende da qualidade do
texto.
Situacionalidade - Adequação do texto ao contexto de comunicação. Orienta o sentido do
discurso.
Informatividade - Discurso menos previsível e mais informativo.
Intertextualidade – Mescla de textos e contextos.
Contextualização - Situação comunicativa concreta em que o texto foi produzido.
Coesão – Mecanismos linguísticos que garantem a ordenação do texto e a unidade semântica. A
coesão dá a organização formal do texto.
Coerência – Referência a não contradição, a não tautologia e a relevância.
Disponível em: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/elementos-da-textualidade.html Acesso em: 25 de
Fevereiro de 2017.
O que são a intencionalidade e a aceitabilidade?
O que podemos entender como intenção?
Podemos considerar uma intenção, como se fosse um propósito disfarçado.
A intencionalidade do autor é tudo aquilo que ele quer expressar através do texto. Para
que o autor possa passar sua intenção sobre o texto, ele necessita de um conhecimento de tudo o
ELEMENTOS DA TEXTUALIDADE
Cícero
que ele está escrevendo, porque na construção de um texto, é preciso que o mesmo contenha
coerência e coesão,ou seja, ele deve ser um texto coerente e coeso para poder alcançar o objetivo
comunicativo, pois em algumas das situações, considera-se necessário que o autor adote uma
modelização da linguagem para que assim, obtenha melhor a compreensão do leitor, pois assim, o
autor pode utilizar algumas “palavras chave” do mundo em que vive o leitor, dessa forma, o autor
demonstra sua preocupação em assimilar-se com sua ideia principal.
Já na aceitabilidade, o leitor necessita um conhecimento prévio para avaliar o texto
corretamente, dessa forma, ficando ao seu critério aceitar ou não a intenção real do autor. Pois
consequentemente, é através de sua interpretação e interação que se pode dar o sentido a leitura,
reconhecendo o que há de implícito ou explícito que contenham no texto.
De acordo com Koch, a aceitabilidade é uma contraparte da intencionalidade, pois ele nos deixa
claro que para que se haja a aceitação é necessário que o autor, o texto e o leitor, estejam em
constante interação.
Disponível em: http://pedagogiaunibr.blogspot.com.br/2013/11/a-intencionalidade-e-aceitabilidade.html
Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017.
O que é informatividade?
Existem textos com menor ou maior grau de informatividade, fato esse que depende
daqueles fatores básicos que norteiam a finalidade da escrita: por que, para quê e para quem
escrevemos, cujos aspectos, uma vez cumpridos, tendem a fazer com que a interlocução se
materialize de forma significativa. Assim, o grau de informatividade, ora dito em outras palavras,
define-se pelo nível de conhecimento de que dispõem as pessoas de uma forma geral.
Disponível em: http://portugues.uol.com.br/redacao/informatividade-uma-caracteristica-textual.html
Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017.
O que é situacionalidade?
Ela diz respeito aos elementos responsáveis pela pertinência e relevância do texto quanto
ao contexto que ocorre. é a adequação do texto à situação sociocomunicativa.
Disponível em: http://www.achando.info/situacionalidade Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017.
O que é intertextualidade?
Diálogo entre dois ou mais textos, que não precisam ser necessariamente de um mesmo
gênero, a intertextualidade é um fenômeno que pode manifestar-se de diferentes maneiras.
Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/redacao/intertextualidade-.htm Acesso em: 25 de Fevereiro
de 2017.
O que é contextualização?
O fato de contextualizar é importante para uma atribuição de sentido adequada, de modo
que apenas algumas circunstâncias podem ser compreendidas.
Disponível em: https://conceitos.com/pensamento-criativo/ Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017.
São elementos necessários para dar fluidez e coesão ao texto, fazendo com que o mesmo
não fique truncado. Assim sendo, vejamos:
* Embora, ainda que, mesmo que – Tais conectivos estabelecem relação de concessão e
contradição, admitindo argumentos contrários, contudo, com autonomia para vencê-los. Observe
o exemplo:
EX: Embora não simpatizasse com algumas pessoas ali presentes, compareceu à festa.
* Aliás, além de tudo, além do mais, além disso – Reforçar à ideia final.
EX: O garoto é um excelente aluno, destaca-se entre os demais. Além de tudo é muito educado e
gentil.
* Ainda, afinal, por fim – Incluem mais um elemento no conjunto de idéias.
EX: Não poderia permanecer calado, afinal, tratava-se de sua permanência na diretoria,
e ainda assim pensou muito.
* Isto é, ou seja, quer dizer, em outras palavras – Revelam esclarecimentos ao que já foi
exposto anteriormente.
EX: Faça as devidas retificações, isto é, corrija as eventuais inadequações, de modo a tornar o
texto mais claro.
* Assim, logo, portanto, pois, desse modo, dessa forma – Exemplifica o que já foi expresso,
com vistas a complementar ainda mais a argumentação.
Exemplo: Não obteve êxito na sua apresentação. Dessa forma, o trabalho precisou ser refeito.
* Mas, porém, todavia, contudo,entretanto, no entanto, não obstante –Estabelecem oposição
entre dois enunciados.
EX: Esforçou-se bastante, contudo não obteve sucesso no exame avaliativo.
* Até mesmo, ao menos, pelo menos, no mínimo – Estabelecem uma noçãogradativa.
EX: Esperávamos, no mínimo, que ela pedisse desculpas. Até mesmo porque a amizade dela é
muito importante para nós.
* E, nem, como também, mas também – Estabelecem uma relação de soma aos termos do
discurso.
EX: Não proferiu uma só palavra durante a reunião, mas também não questionou acerca das
decisões firmadas.
Disponível em: http://professorvirtual2011.blogspot.com.br/2013/03/elementos-coesivos-para-usar-na-
redacao.htm
O que é coerência textual?
Quando falamos em COERÊNCIA textual, falamos acerca da significação do texto, e não
mais dos elementos estruturais que o compõem. Um texto pode estar perfeitamente coeso, porém
incoerente. É o caso do exemplo abaixo:
"As ruas estão molhadas porque não choveu"
Há elementos coesivos no texto acima, como a conjunção, a sequência lógica dos verbos,
enfim, do ponto de vista da COESÃO, o texto não tem nenhum problema. Contudo, ao ler o que
diz o texto, percebemos facilmente que há uma incoerência, pois se as ruas estão molhadas, é
porque alguém molhou, ou a chuva, ou algum outro evento. Não ter chovido não é o motivo de as
ruas estarem molhadas. O texto está incoerente. Podemos entender melhor a coerência
compreendendo os seus três princípios básicos:
 Princípio da Não Contradição: em um texto não se pode ter situações ou ideias que se
contradizem entre si, ou seja, que quebram a lógica.
 Princípio da Não Tautologia: Tautologia é um vício de linguagem que consiste na
repetição de alguma ideia, utilizando palavras diferentes. Um texto coerente precisa
transmitir alguma informação, mas quando hárepetição excessiva de palavras ou termos,
o texto corre o risco de não conseguir transmitir a informação. Caso ele não construa uma
informação ou mensagem completa, então ele será incoerente
 Princípio da Relevância: Fragmentos de textos que falam de assuntos diferentes, e que
não se relacionam entre si, acabam tornando o texto incoerente, mesmo que suas partes
contenham certa coerência individual. Sendo assim, a representação de ideias ou fatos
não relacionados entre si, fere o princípio da relevância, e trazem incoerência ao texto.
Outros dois conceitos importantes para a construção da coerência textual são a
CONTINUIDADE TEMÁTICA e a PROGRESSÃO SEMÂNTICA.
Há quebra de continuidade temática quando não se faz a correlação entre uma e outras
partes do texto (quebrando também a coesão). A sensação é que se mudou o assunto (tema) sem
avisar ao leitor. Já a quebra da progressão semântica acontece quando não há a introdução de
novas informações para dar sequência a um todo significativo (que é o texto). A sensação do
leitor é que o texto é demasiadamente prolixo, e que não chega ao ponto que interessa, ao objetivo
final da mensagem.
Em resumo, podemos dizer que a Coerência a relação lógica entre as ideias, fazendo com
que umas complementem as outras, não se contradigam e formem um todo significativo que é o
texto.
Disponível em: http://www.infoescola.com/redacao/coesao-e-coerencia-textual/ Acesso em: 25 de
Fevereiro de 2017
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Módulo 2017.1

  • 1. Projeto: Módulo 1 / 2017.1 PIBID-UEPB/LETRAS Nome:___________________________________________________________________________Série:___ Endereço:_________________________________________________________________________Nº:_____ E-mail:___________________________________________________________Telefone:________________
  • 2. Universidade Estadual da Paraíba-UEPB Programa institucional de Bolsa de Iniciação à Docência-PIBID Subprojeto Letras-Língua Portuguesa Escola de Atuação: E.E.E.F.M Caic José Joffily Coordenadora de Área: Magliana Rodrigues da Silva Supervisora: Alessandra Magda de Miranda Docentes: Benilde Cassandra Flávia Roberta Jeniffer Barbosa João Paulo Tavares Joseilma Barros Projeto: Nas Trilhas da Língua Portuguesa: o texto em foco DIGA SIM À LIBERDADE, À IGUALDADE E À VIDA!
  • 3. UMA MENSAGEM PARA VOCÊ: Caro aluno, O Projeto Nas Trilhas da Língua Portuguesa: o texto em foco tem a honra de recebê-lo como integrante da nossa equipe. Hoje, você faz parte do projeto que a cada dia obtém melhores resultados do trabalho desenvolvido nas escolas selecionadas. Esperamos que aproveite ao máximo essa oportunidade que surgiu em sua vida. Este módulo contém uma coletânea de textos e de informações relacionadas à Língua Portuguesa, cujo objetivo é servir de apoio para as discussões e análises a serem realizadas neste primeiro período. De início, iremos trilhar sobre os textos que tratam dos direitos humanos, neste momento, você irá se deliciar e embarcar no mundo animado dos textos literários, mas também desbravará e conquistará novos conhecimentos através dos textos argumentativos. Esperamos contar com a sua presença durante todo o ano, pois não há construção de conhecimento sem o processo de aprendizagem. Sendo assim, organize sua bagagem, deixe um espaço para o conhecimento e vamos embarcar nessa viagem! Atenciosamente: A Equipe CONTATOS DO PROJETO: Blog: http://nastrilhasdalinguaportuguesa.blogspot.com.br/ Página: https://www.facebook.com/nastrilhasdalinguaportuguesauepb?fref=ts Perfil no Facebook: https://www.facebook.com/NasTrilhasdaLinguaPortuguesa?fref=ts
  • 4. Artigo 5º Direitos e Garantias Fundamentais Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos O artigo 5º da Constituição trata das garantias e direitos fundamentais que cada cidadão dispõe. Ele é, sem dúvida, um dos artigos mais importantes contidos na Constituição Federal de 1988, que foi chamada de cidadã por ser uma Constituição mais democrática. Essa constituição ampliou os direitos dos indivíduos e permitiu sua proteção em várias situações. Dentro do artigo 5º da CF, existem diversos princípios relacionados aos direitos e garantias fundamentais, um dos mais polêmicos e importantes é o princípio da igualdade Os direitos fundamentais surgiram para a assegurar às pessoas a possibilidade de ter uma vida digna, livre e igualitária. Os direitos e garantias fundamentais estão disponíveis na CF/1988 do artigo 5º ao 17º dispostos em direitos e garantias individuais, civis, políticos, sociais, econômicos, culturais, difusos e coletivos. Os direitos e deveres individuais e coletivos são encontrados nas constituições de quase todos os países democráticos. O constitucionalismo moderno sugere que esses direitos sejam o ponto inicial para a ordem jurídica. No artigo 5º, são encontrados 77 incisos, dois parágrafos e o caput. Nele, são garantidos os diretos à vida, à liberdade, à igualdade, à moradia e à segurança. Também é dado a todo brasileiro, segundo os registros, o direito de exercer os cultos religiosos, seja qual for sua religião, o benefício de trabalho, dentre outros. Enfim, todo cidadão é livre e pode recorrer à justiça, quando necessário for, sem ser oprimido. É essencial que todo brasileiro saiba dos seus direitos e garantias, para que não sobrevenha sobre ele nenhum tipo de injustiça. No caput do Art. 5º diz que: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...) Destinatários do Artigo: Ao analisar o caput, diz-se que os brasileiros e estrangeiros residentes no País podem se apoiar na lei, ou seja, todos os cidadãos e estrangeiros que estejam no Brasil estão amparados pelos direitos e garantias do artigo 5º. Existem estudiosos que afirmam que essa garantia também é ampliada para as pessoas jurídicas. Principais Direitos: Direito à Vida Se refere a integridade física e moral, ou seja, uma pessoa não pode ser torturada, exposta a humilhações e nem ter sua vida tirada por outra pessoa. Direito à Liberdade O cidadão tem o direito de ir e vir, praticar sua religião, sem ser censurado e expor suas opiniões contra alguém, desde que possua argumentos e justificativas para tal. Direito à Igualdade TEMA: DIREITOS HUMANOS Cícero
  • 5. Garante que todos são iguais perante a lei e portanto, não deve ocorrer discriminação de qualquer tipo. Essa igualdade pode ser classificada de duas formas: Igualdade Formal - a primeira é quando os indivíduos são tratados de maneira igual perante a lei, ou seja, quando homens e mulheres são classificados em direitos e obrigações de acordo com a lei. Igualdade Material - quando os mais fracos recebem um tratamento diferenciado a fim de aproximá-los dos mais fortes, ou seja, o Estado deve tratar os pobres, os desiguais, dentre outros grupos, de maneira especial de acordo com a situação. Direito à Segurança Garante a segurança pública para todos. Assim, na lei devem ser definidos os crimes e as penalidades para quem os comete. Essa segurança se refere não somente a policial, mas a jurídica. Uma pessoa só pode ser presa por flagrante delito ou por ordem judicial, caso contrário, a prisão será considerada ilegal. Direito à Propriedade Os cidadãos tem direito à propriedade particular. Quando os direitos fundamentais não são cumpridos, o Estado tem a obrigação de fiscalizar esse cumprimento. Porém, mesmo assim, é preciso que o indivíduo, quando se sentir prejudicado, recorra ao judiciário. Por isso, é importante que os cidadãos conheçam cada inciso do Artigo 5º da CF, a fim de saber quais são seus direitos e deveres. Constituição Federal de 1988 O Brasil passou muito tempo sob o comando do governo na época da ditadura militar (1964-1985). Por mais de vinte anos, o país caminhava debaixo de ordens, que não eram as democráticas. Não se tinha o direito de liberdade de expressão, era proibida a manifestação de opinião contra o regime. A população vivia através de uma semiliberdade. Finalmente, no ano de 1988, depois de várias emendas constitucionais, o Brasil promulgou sua Constituição Federal definitiva. Nesse conjunto de normas, estão contidas inúmeras leis. Tais leis limitam e enumeram o que deve ser feito pelas entidades políticas. Além disso, ela apresenta as garantias e direitos, um exemplo é o artigo 5º que trouxe inúmeras contribuições para a sociedade brasileira. Uma delas foi a liberdade de expressão, antes proibida pela ditadura, e que foi devolvida aos cidadãos brasileiros. Disponível em:http://principios-constitucionais.info/constituicao-federal/artigo-5.htmlAcesso em: 14 de Fevereiro de 2017 O que é a Constituição federal? São um conjunto de leis fundamentais e supremas do país, a Constituição da República Federativa do Brasil, foi promulgada em 5 de outubro de 1988. Isto é, a Assembléia Constituinte, formado por deputados e senadores eleitos, escreveu e aprovou uma nova Constituição, que também pode ser chamada de Carta constitucional. Disponível em: www.brasil.gov.br/governo/2010/01/constituicao Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017.
  • 6. O arquivo Victor Giudice No fim de um ano de trabalho, joão obteve uma redução de quinze por cento em seus vencimentos. joão era moço. Aquele era seu primeiro emprego. Não se mostrou orgulhoso, embora tenha sido um dos poucos contemplados. Afinal, esforçara-se.Não tivera uma só falta ou atraso. Limitou-se a sorrir, a agradecer ao chefe. No dia seguinte, mudou-se para um quarto mais distante do centro da cidade. Com o salário reduzido, podia pagar um aluguel menor. Passou a tomar duas conduções para chegar ao trabalho. No entanto, estava satisfeito. Acordava mais cedo, e isto parecia aumentar-lhe a disposição. Dois anos mais tarde, veio outra recompensa. O chefe chamou-o e lhe comunicou o segundo corte salarial. Desta vez, a empresa atravessava um período excelente. A redução foi um pouco maior: dezessete por cento. Novos sorrisos, novos agradecimentos, nova mudança. Agora joão acordava às cinco da manhã. Esperava três conduções. Em compensação, comia menos. Ficou mais esbelto. Sua pele tornou-se menos rosada. O contentamento aumentou. Prosseguiu a luta. Porém, nos quatro anos seguintes, nada de extraordinário aconteceu. joão preocupava-se. Perdia o sono, envenenado em intrigas de colegas invejosos. Odiava-os. Torturava-se com a incompreensão do chefe. Mas não desistia. Passou a trabalhar mais duas horas diárias. Uma tarde, quase ao fim do expediente, foi chamado ao escritório principal. Respirou descompassado. — Seu joão. Nossa firma tem uma grande dívida com o senhor. joão baixou a cabeça em sinal de modéstia. — Sabemos de todos os seus esforços. É nosso desejo dar-lhe uma prova substancial de nosso reconhecimento. O coração parava. — Além de uma redução de dezesseis por cento em seu ordenado, resolvemos, na reunião de ontem, rebaixá-lo de posto. A revelação deslumbrou-o. Todos sorriam. — De hoje em diante, o senhor passará a auxiliar de contabilidade, com menos cinco dias de férias. Contente? Radiante, joão gaguejou alguma coisa ininteligível, cumprimentou a diretoria, voltou ao trabalho. Nesta noite, joão não pensou em nada. Dormiu pacífico, no silêncio do subúrbio. Mais uma vez, mudou-se. Finalmente, deixara de jantar. O almoço reduzira-se a um sanduíche. Emagrecia, sentia-se mais leve, mais ágil. Não havia necessidade de muita roupa. Eliminara certas despesas inúteis, lavadeira, pensão. SUBTEMA:DIREITO À IGUALDADE: UMA REFLEXÃO SOBRE O SITEMA DE CLASSES BRASILEIRO Cícero
  • 7. Chegava em casa às onze da noite, levantava-se às três da madrugada. Esfarelava-se num trem e dois ônibus para garantir meia hora de antecedência. A vida foi passando, com novos prêmios. Aos sessenta anos, o ordenado equivalia a dois por cento do inicial. O organismo acomodara-se à fome. Uma vez ou outra, saboreava alguma raiz das estradas. Dormia apenas quinze minutos. Não tinha mais problemas de moradia ou vestimenta. Vivia nos campos, entre árvores refrescantes, cobria-se com os farrapos de um lençol adquirido há muito tempo. O corpo era um monte de rugas sorridentes. Todos os dias, um caminhão anônimo transportava-o ao trabalho. Quando completou quarenta anos de serviço, foi convocado pela chefia: — Seu joão. O senhor acaba de ter seu salário eliminado. Não haverá mais férias. E sua função, a partir de amanhã, será a de limpador de nossos sanitários. O crânio seco comprimiu-se. Do olho amarelado, escorreu um líquido tênue. A boca tremeu, mas nada disse. Sentia-se cansado. Enfim, atingira todos os objetivos. Tentou sorrir: — Agradeço tudo que fizeram em meu benefício. Mas desejo requerer minha aposentadoria. O chefe não compreendeu: — Mas seu joão, logo agora que o senhor está desassalariado? Por quê? Dentro de alguns meses terá de pagar a taxa inicial para permanecer em nosso quadro. Desprezar tudo isto? Quarenta anos de convívio? O senhor ainda está forte. Que acha? A emoção impediu qualquer resposta. joão afastou-se. O lábio murcho se estendeu. A pele enrijeceu, ficou lisa. A estatura regrediu. A cabeça se fundiu ao corpo. As formas desumanizaram-se, planas, compactas. Nos lados, havia duas arestas. Tornou-se cinzento. joão transformou-se num arquivo de metal. Disponível em: http://www.releituras.com/vgiudice_arquivo.aspAcesso em:Acesso em: 17/02/2017 às 16:00 O que é um conto? CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS - RESUMINDO: 1) contos são estórias em prosa, curtas, sucintas e concisas, menores que novelas (que são longas); 2) o eixo narrativo do conto prima pela concisão, precisão e densidade; 3) o conto tem um só conflito, um só drama e uma só ação no espaço e no tempo; 4) deve surtir no leitor uma unidade de efeito ou impressão total.
  • 8. ESTRUTURA DO CONTO: Toda história deve ter um começo, meio e fim (Enredo), e o elemento estruturador do enredo de qualquer conto é o conflito (qualquer componente da história que se opõe à outro). INTRODUÇÃO/EXPOSIÇÃO: É o início da história, no qual, o narrador situa o leitor no tempo e espaço da narrativa, e também, revelando as personagens protagonistas. Tende à atrair a atenção do leitor. COMPLICAÇÃO/ DESENVOLVIMENTO: É o desenvolver da narrativa. Nessa parte é que o conflito se instaura. DESFECHO/DESENLACE: É o final, o clímax da narrativa. Essa parte deve surpreender/chocar, é onde a tensão atinge o ponto máximo. Disponível em: http://www.fabulasecontos.com.br/?pg=descricao&id=221 Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017. Rousseau e a desigualdade entre os homens Geraldo Magela Machado Jean Jacques Rousseau, filósofo suíço (1712-1778), em seu discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, publicado em 1755, cita as bases sobre as quais se firma o processo gerador das desigualdades sociais e morais entre os seres humanos. Tomando como base os primeiros homens, Rousseau iniciou um pensamento que o levaria a concluir que toda desigualdade se baseia na noção de propriedade particular criado pelo homem e o sentimento de insegurança com relação aos demais seres humanos. Segundo Rousseau, os primitivos deviam viver em bandos mais ou menos organizados, que se ajudavam esporadicamente, apenas enquanto a necessidade emergente exigisse, para fins de alimentação, proteção e procriação. Findada tal necessidade, os primitivos seguiam suas vidas de forma isolada, até que nova necessidade aparecesse. Com o surgimento de novas exigências, as quais estes povos não estavam acostumados, surgiu, também, a percepção de que poderiam ter, além do necessário, algo mais que pudesse fazê-lo melhor do que os outros homens. Esta noção, ainda rudimentar nesses povos, foi-se aperfeiçoando, até alcançar um nível de elaboração que fizesse surgir a ideia de propriedade, fosse ela um animal, terras, armas e, até mesmo, outras pessoas. Essa noção de propriedade criou nos primitivos a ideia de acumulação de bens e, consequentemente, superioridade frente aos demais. Essa suposta superioridade foi o estopim para o início dos conflitos entre os homens de uma mesma tribo e, posteriormente, entre cidades e nações. Outra novidade nesse progresso mental foi a noção de família, que com o tempo, levou homens e mulheres a deixarem de lado o comportamento selvagem que tinham. Essa moderação no comportamento, fez emergir a fragilidade perante a natureza e os animais, mas trouxe como compensação e noção de grupo, que transmitia maior poder de resistência do que o indivíduo isoladamente. O amor conjugal e o fraternal surgem nesse momento, segundo Rousseau. Entretanto, a facilidade da vida em grupo trouxe outro problema: a ociosidade e a busca por algo que desse sentido a vida, além do trabalho. Assim, o lazer se instituiu, porém, com o passar do tempo, o que era comodidade passou a ser visto como necessidade e novos conflitos
  • 9. surgiram, fazendo com que o homem ficasse mais infeliz pela privação das comodidades, do que feliz de possuí-las. Assim, segundo Rousseau, as desigualdades entre os homens têm como base a noção de propriedade privada e a necessidade de um superar o outro, numa busca constante de poder e riquezas, para subjugar os seus semelhantes. Disponível em: http://www.infoescola.com/filosofia/rousseau-e-a-desigualdade-entre-os-homens/ Acesso em: 17/02/2017 às 14:58 O que são gêneros textuais? Os gêneros textuais são a forma como a língua se organiza para se manifestar nas mais diversas situações de comunicação, são a língua em constante uso. Dessa constante necessidade que o ser humano tem de interagir e comunicar-se com o outro, surgiram os gêneros textuais. Os gêneros textuais não podem ser numerados, visto que variam muito e adaptam-se às necessidades dos falantes. Mesmo que não possamos contá-los, é possível observar que eles possuem peculiaridades que nos permitem identificá-los e reconhecê- los entre tantos outros gêneros. Entre as características dos gêneros textuais estão a apresentação de tipos estáveis de enunciados, além de estruturas e conteúdos temáticos que facilitam sua definição. Os gêneros são utilizados todas as vezes que os falantes estão inseridos em alguma situação comunicativa. Ainda que inconscientemente, selecionamos um gênero que melhor se adapta àquilo que desejamos transmitir aos nossos interlocutores, sempre com a intenção de sobre ele obter algum efeito. O que são gêneros literários? Não podemos confundir Gênero Textual com Gênero Literário. Pois, mesmo que os gêneros textuais englobem os literários, para este último há uma classificação diferente, ou seja, os textos literários são classificados segundo a sua forma: gênero lírico, gênero épico/narrativo e gênero dramático. Os textos literários são divididos em dois grupos: textos em verso, textos em prosa.Os textos em verso são os poemas, aqueles que são formados por versos; os textos em prosa são aqueles construídos em linha reta, organizados em frases, parágrafos, capítulos, partes etc. E desses dois grupo, eles se organizam em três tipos de gêneros, já mencionados acima: narrativo, lírico e dramático. Basicamente... Não-literário (Textual): -não-ficcional - produção baseada nas necessidades reais das pessoas - Artigo de opinião, memorando, currículo, notícia, monografia Literário: - Ficcional - produção baseada na arte - Poesia,conto, crônica, romance etc.
  • 10. Disponível em: http://pt.slideshare.net/miqueiasvitorino/gneros-textuais-e-literrios Acesso em: 17 de Fevereiro de 2017. Disponível em: http://portugues.uol.com.br/redacao/generos-textuais.htmlAcesso em:25 de Fevereiro de 2017. Disponível em: http://www.infoescola.com/literatura/generos-textuais/Acesso em:25 de Fevereiro de 2017. Um guia para eliminar a homofobia usando filosofia e biologia como armas Luis Nassif A homossexualidade ainda gera um gradiente de posicionamentos contrários a si, desde a renitente denegação a direitos civis, até a compactuação com medidas autoritárias e amplamente genocidas. Estes posicionamentos variam entre os diversos espectros sociais, mas geralmente estão apoiados em uma premissa biológica: descontinuação específica – impossibilidade de reprodução. Este raciocínio, entretanto, apresenta três falhas principais, uma biológica e duas filosóficas; destas, uma é analítica – referente à natureza, origem, do pensamento – e outra é sintética – referente ao artifício, finalidade. A exemplo do observado em eventos como o apoio numeroso ao suposto agente do Estado Islâmico no recente incidente Pulse, em Orlando, muitos ainda consideram ilegítima a união entre pessoas do mesmo sexo por uma lógica semelhante àquela adotada por Immanuel Kant em seu Imperativo Categórico. Este conceito obedece a três prerrogativas, entre elas, a Lei Universal – possibilidade de aplicação da ação por qualquer indivíduo em situação idêntica. Ou seja, se todos adotassem a postura homoafetiva, seria impossível a perpetuação da espécie humana. No entanto, a ética kantiana prevê outras duas diretrizes para a orientação da ação, não apenas a universalidade. Uma delas é a visão de humanidade enquanto fim em si mesma; em outras palavras, segundo a mesma linha de pensamento erroneamente utilizada para propagar a homofobia, o homem não é um instrumento para a perpetuação da espécie, mas, tão somente, satisfaz sua felicidade – desde que esta não interfira destrutivamente na liberdade alheia. É interessante pontuar que, para o mesmo autor, a finalidade da filosofia é a felicidade. A propósito, falando em liberdade, ainda segundo Kant, ela seria proporcionada pela terceira diretriz das ações: a Autonomia. Autonomia, junção de auto-, "de si mesmo" e nomos, "lei". Nesta visão, semelhante à de Aristóteles, uma pessoa só pode ser livre se não se render às suas pulsões, paixões, instintos, ódios, organizando códigos de conduta racionais para si. Portanto, a ação deve, também, ser fruto de uma racionalização originada pelo próprio ser, ou, o que é a mesma coisa, AUTOdeterminada. Para não entrar em contradição, esse argumento requer que o usuário respeite a liberdade do indivíduo em definir os gostos pessoais. Após o estudo dessa inconsistência analítica – das premissas –, segue-se o estudo da inconsistência sintética – das conclusões. SUBTEMA: DIREITO À LIBERDADE: HOMOFOBIA Cícero
  • 11. Conforme previamente apontado, não há obrigação de perpetuação da espécie humana. O diferencial entre ela e as demais é justamente o uso da razão, a ferramenta que a elevou ao topo da cadeia alimentar, garantiu seu domínio sobre o planeta, sua segurança, seu conforto. Esta é a ferramenta que possibilita a superação das imposições naturais, dentre as quais há, precisamente, o instinto de perpetuação. Esta superação implica em dois aspectos motivadores da extinção humana. Primeiramente, há o aspecto teleológico – referente à finalidade –, visto que, mesmo que ocorra a sobreposição do desenvolvimento humano à eventual aniquilação do Sistema Solar, o Universo está invariavelmente fadado ao fim. Desse modo, qual a vantagem da reprodução indefinida do material genético? Muito melhor é buscar realização individual e social no presente. Secundariamente, nota-se, através dos estudos dinâmicos, presentes nas ciências ecológicas, que todas as populações globais estabelecem equilíbrio com o meio em que estão inseridas. Por processos naturais, o potencial biótico – capacidade de reprodução da espécie em condições ambientais ótimas – é inexoravelmente confrontado com fatores limitantes, denominados resistência ambiental, constituídos por processos ativos – como a ação de predadores – e passivos – como a escassez de recursos essenciais à manutenção da população. A população humana, contudo, dados os avanços tecnológicos, capacitou-se a suplantar os obstáculos da natureza, crescendo vertiginosamente em quesito quantitativo. Isto, aparentemente, denota um evento positivo, todavia, implica na exaustão dos recursos naturais. Como brilhantemente afirmado pela personagem (Agente) Smith, na produção cinematográfica de ficção científica Matrix, de 1999, dirigido pelas irmãs Wachowski: “a espécie humana é um vírus.” No contexto da fala, a metáfora foi estabelecida de maneira pobre ao ignorar a orientação inerentemente passiva da dinâmica de populações, porém possui amplo potencial de factibilidade e concretização. Seres humanos se reproduzem e consomem os produtos do meio em que estão situados até o exaurir plenamente, posteriormente expandindo sua área de atuação para melhor comportar o contingente populacional, perpetuando este comportamento vicioso, caracterizando um evento cíclico progressivo. Observada a finitude dos recursos naturais, é evidente que esta conduta constitui caráter suicida, comprometendo o suporte da vida humana: o planeta Terra. Outro organismo cujo desenvolvimento segue o padrão desenfreadamente expansivo, enquanto compromete a integridade de seu suporte, possivelmente desencadeando a morte deste, é precisamente o vírus. Por fim, há uma inconsistência biológica no argumento homofóbico, posto que mais de setenta espécies de animais promovem, de modo opcional ou compulsório, a reprodução assexuada, garantindo, simultaneamente, variabilidade genética, como é o caso de dragões de Komodo, tubarões martelo e lagartos da família Teiidae. Este último grupo consiste de fêmeas pertencentes aos gêneros Aspidoscelis e Cnemidophorus, após um declínio quase absoluto no número de machos. Nesse cenário, as fêmeas desenvolveram a habilidade de se reproduzir sem efetuar a cópula. Depreende-se, portanto, que, em uma conjuntura de totalidade homossexual nos relacionamentos humanos, não seria inviável uma adaptação dos sistemas reprodutores. Não obstante, ausentes de reprodução assexuada ou não, há evidência de mil e quinhentas espécies animais que apresentam, desenvolvem e estabelecem relações sexuais, afetivas ou parentais de orientação homo ou bissexual, um terço das quais são solida e consistentemente documentadas. Dessa maneira, ao olhar em retrospectiva, conclui-se que a existência da humanidade, criada à imagem e perfeição de Deus, não é nem tão relevante, nem tão benéfica quanto se esperaria. Não somos o centro da galáxia, muito menos do universo, e nem ao menos do Sistema Solar; não teremos tempo de explorar nenhum dos ambientes citados completamente;
  • 12. não temos uma função prática predefinida, como nossos coabitantes terráqueos possuem; e, como se não bastasse,boa parcela de nós não consegue tolerar as diferenças entre os indivíduos. Enfrentamos transtornos, empecilhos, barreiras, contratempos, resistência, caímos e nos levantamos, só para podermos tropeçar novamente, enquanto vagamos sem objetivo, rumando à aniquilação de nossa própria espécie e corroborando com a extinção de outras tantas. É um cenário, certamente, bem fúnebre. Mas, nem tudo é tão lúgubre. De acordo com o Princípio Cartesiano –“penso, logo existo”, do célebre pensador iluminista René Descartes –,há três certezas na vida, uma delas é a morte e outra são os impostos, porém, há também certeza da própria vida. Existimos, aqui e agora, e, querendo ou não, ficaremos por algum tempo, então o melhor é sentar, relaxar e aproveitar a viagem, tendo como finalidade última a felicidade. Gandhi disse: “viva simplesmente para que os outros possam simplesmente viver.” Parece um conselho útil em uma época de muitas incertezas e pouca tolerância. Disponível em: http://jornalggn.com.br/noticia/um-guia-para-eliminar-a-homofobia-usando-filosofia-e- biologia-como-armas Acesso em: 17 de Fevereiro de 2017. Comum de Dois Pitty Quis se recriar, quis fantasiar No quarto de vestir Despiu-se do pudor Quis se adornar, quis se enfeitar Vestido e salto, Enfim pra si tomou Se transformou Se arriscou Se reinventou e gostou Ele se transformou Precisou correr Uma vida pra entender Que ele era assim, um comum de dois E hoje vai sair Com a melhor lingerie Não pra afrontar, Só quer se divertir Mas ele afrontou Provocou Assombrou Incomodou E ele nem ligou Se acabou E beijou E dançou Ele aproveitou Quando apontam aquele olhar Ele sabe, e deixa passar O salto dói, ele sorri Mas machucava ter que omitir Prazer e dor de ser mulher Por essa noite, é o que ele quer Degusta bem, vê que valeu Ele se transformou Sua dama ao seu lado Amparando o motim Juntos rolam pela noite Nunca dantes par assim Transformou Se arriscou Reinventou E gostou Ele se transformou Se arriscou Reinventou e gostou Aproveitou Disponível em: https://www.vagalume.com.br/pitty/comum-de-dois.html Acesso em: 17 de Fevereiro de 2017.
  • 13. A perigosa cultura da homofobia Ítalo Coriolano Assim como a cultura do estupro, do machismo e do racismo, a cultura da homofobia é outro problema grave da sociedade brasileira, mas ainda pouco debatido e combatido. Está presente no nosso cotidiano e foi de tal forma “naturalizada” que, muitas vezes, é expressada de maneira até inconsciente, reproduzindo um modo torpe de preconceito. Um exemplo clássico de como esse comportamento se manifesta ocorre durante jogos futebol, quando estádios viram ambiente para expressar os mais diversos tipos de ódio. Basta um jogador do time adversário tocar a bola para o coro começar: “Fulaaano, viaaado”. Aqui, no Estado, quando uma torcida quer atacar a outra, lança-se mão de termos ligados ao mundo LGBT. A Ceara mor vira Ceara gay. A TUF se torna TUF gay. É a aversão a tudo o que representa a questão homossexual utilizada como arma para tentar depreciar quem, em algum momento, não agrada. Na relação entre amigos, também é fácil observar como as formas de tratamento encontram no conceito homoafetivo fonte de inspiração. Se um deles faz algo que incomoda, salta fácil da boca um “deixa de ser baitola” ou “bichona”. Está no mesmo patamar do assobio para a moça que passa pela calçada. Tudo compreendido dentro do contexto da “brincadeira”, mas que também não deixa de reproduzir um olhar negativo a tudo que não é identificado com o padrão de vida heterossexual. Como se tudo que tivesse a ver com o modo gay de ser fosse inferior, sujo, imoral. Por isso que a homofobia precisa ser compreendida em suas várias nuances. Ela se manifesta tanto em assassinatos como em piadas. É o campo do simbólico também atuando para construir essa forma de cultura. Agora imaginem uma criança que cresce envolta a tudo isso. Se ela tiver alguma tendência homossexual, crescerá tentando renegar a si próprio. No caso contrário, tem grandes chances de virar um indivíduo homofóbico. Por isso, a necessidade de este tema ser tratado também nas escolas. Mostrar desde de cedo a existência das diferenças. Não se trata de “doutrinação”, como muitos desonestos querem levar a entender. Quem doutrina, aliás, são muitas Igrejas, deturpando passagens da Bíblia e ajudando a criar esse mundo de tanta intolerância e desrespeito. Disponível em: http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2016/07/30/noticiasjornalopiniao,3641757/a-perigosa- cultura-da-homofobia.shtml acesso em: 17 de Fevereiro de 2017. O que é um artigo de opinião? O artigo de opinião é um texto argumentativo, opinativo, de caráter persuasivo, o qual dá ao autor maior liberdade de expressão. É claro que o domínio do assunto abordado é imprescindível, além do respeito à linguagem formal. Contudo, é um texto em que se observa a presença de ironias, citações intertextuais, metáforas, provérbios e explicações diversas sobre o ponto de vista do autor em relação ao tema proposto.
  • 14. É importante lembrar sempre que a estrutura INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONCLUSÃO deve ser obedecida. Para isso, criei algumas sugestões para orientar meus alunos a produzirem o artigo de opinião de forma coerente, sem fugirem do tema. Vejam a seguir. Para a INTRODUÇÂO, (entre três e sete linhas) podem escolher a abordagem, apresentação do assunto através de: a) questionamentos(considerando que todos deverão ser respondidos pelo autor, ao longo do texto); b) alusão histórica; c) comparação entre passado, presente e perspectiva para situações futuras; d) relatos de fatos relacionados ao assunto e posicionamento do autor sobre eles; e) citação de um provérbio, dito popular ou pensamento filosófico conhecido relacionados ao assunto e apresentar a explicação para eles e f) definição do assunto e posicionamento a respeito dela. Quanto ao DESENVOLVIMENTO, (em três parágrafos, com mais ou menos quinze linhas) sugiro que, ao argumentar sobre o assunto, visto que o artigo de opinião é um texto de caráter persuasivo, os alunos apresentem sobre o assunto abordado na introdução: a) causas e consequências para a situação-problema abordada na introdução; b) exemplos que ilustrem o assunto; c) comparações; d) justificativas; e) citações e f) argumentos fortes, com pouca possibilidade de se contra-argumentar. Já no DESFECHO (em cinco a sete linhas)de um artigo de opinião, o ideal é elaborar a chamada CONCLUSÃO-PROPOSTA através de: a) apresentação de soluções para a situação-problema ou sugestões para melhorias ou conservação do que, ao longo do texto, o autor definiu como fatores positivos sobre o assunto. O ideal é que o artigo de opinião denote as perspectivas do seu autor em relação ao tema abordado. Disponível em: https://linguagenselinguagens.wordpress.com/2011/05/18/como-redigir-um-artigo-de- opiniao/ Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017.
  • 15. Armandinho Alexandre Beck Disponível em:http://tirasarmandinho.tumblr.com/post/115869048829/tirinha-original Acesso em: 18 de Fevereiro de 2017. O gênero que você acabou de ler é uma tira. A tira de jornal ou tirinha, como é mais conhecida, é um gênero textual que surgiu nos Estados Unidos devido à falta de espaço nos jornais para a publicação passatempos. O nome "tirinha" remete ao formato do texto, que parece um "recorte" de jornal. Um dos pioneiros na criação da tira foi o americano Bud Fisher, autor da tira Mutt e Jeff. No Brasil, um dos pioneiros na criação e publicação de tiras foi Maurício de Sousa, que começou publicando a tira do cãozinho Bidu, no fim da década de 1950, no jornal Folha de São Paulo. Maurício de Sousa criou uma série de outros personagens que ficaram famosíssimos, como a Mônica, o Cascão, o Cebolinha, dentre outros, e que ganharam, posteriormente, suas próprias revistas de histórias em quadrinhos. Este gênero textual apresenta geralmente uma temática humorística, contudo não raro encontramos tirinhas satíricas, de cunho social ou político, metafísicas, ou até mesmo eróticas. A tirinha tem seu espaço garantido nos jornais, em revistas, nos livros didáticos e atualmente tem alcançado grande destaque nas chamadas Redes Sociais, além de blogs especializados neste gênero. Disponível em: http://cronicasdeprofessor.blogspot.com.br/2013/03/genero-textual-tirinha.html Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017. PENA DE MORTE SUBTEMA: DIREITO À VIDA: OS CONFLITOS SOBRE A PENA DE MORTE NO BRASIL Cícero
  • 16. Você é contra X ou a favor? O homicídio legal da pena de morte René Ariel Dotti A Constituição declara que a República Federativa do Brasil rege-se em suas relações internacionais por alguns princípios fundamentais, entre eles o da "prevalência dos direitos humanos", incluído em segundo lugar, logo após a regra expressa da independência nacional (CF, art. 4º, II). Essa proclamação é característica de Estados Democráticos de Direito que defendem as suas instituições perante o universo dos demais países como forma de estabelecer reciprocidade no tratamento de interesses comuns. Tais observações vieram à minha lembrança com as lamentáveis notícias e reportagens de que o paranaense Rodrigo Gularte encontra-se no corredor da morte em uma prisão da Indonésia à espera de ser executado por determinação da Justiça daquele país. A dramática decisão resultou de um processo, aberto há alguns anos, porque o condenado tentava entrar naquele país com certa quantidade de droga configurando o tráfico, que é severamente punido. Por mais lamentáveis que se mostrem as consequências de um delito e a temibilidade de seu autor, ainda assim, não se justifica o "homicídio legal", ou seja, cometido pelo Estado, quando seu primeiro dever é proteger a vida de seus cidadãos. Um dos mais prestigiados mestres internacionais de Direito Penal e que foi durante 10 anos presidente da Associação Internacional de Direito Penal (entidade consultora da ONU, fundada em 1924), o professor Jose Luis de La Cuesta, no artigo "Pena de morte para os traficantes de drogas?" demonstra que nenhuma das funções da pena criminal, ou seja, prevenir novos delitos por parte do condenado e das demais pessoas na sociedade (pela intimidação) e retribuir a culpa do delinquente (pelo sofrimento) são suficientemente atendidas com a imposição dessa cruel sanção de liturgia macabra na execução e do terror pela espera do último dia de vida para o sentenciado, familiares e amigos. O mestre espanhol sustenta que a extrema gravidade de uma infração penal não justifica a eliminação física do infrator em lugar da perda da liberdade e outros direitos por um tempo determinado com vista à sua possível reinserção social. E recorre ao exemplo da heresia que era um crime nefando sancionado com a morte pela fogueira. Os estudos de personalidade dos culpados de crimes muito graves, tais como o assassinato, demonstram que o fato de poder ser condenado à pena capital não teve nenhum efeito significativo em sua conduta. Pesquisas como as de Sellin nos Estados Unidos, de Leaute, na França, ou de Growers, que dirige a Royal Commission no Reino Unido, sustentaram inúmeras vezes a ausência de efeito específico de intimidação da pena capital, visto que sua abolição não aumenta o número dos delitos punidos com a penalidade máxima. O Brasil não admite a pena de morte, salvo, quanto à lei militar em caso de guerra declarada em face de agressão estrangeira (CF, art. 84, XIX). Ao contrário, repudia tal solução em tempos de paz porque a considera uma espécie de sanção cruel que é vedada, como as de caráter perpétuo, de trabalhos forçados e de banimento (CF, art. XIX). Sob outro aspecto, a Constituição proclama, entre os direitos e garantias fundamentais, a garantia da inviolabilidade do direito à vida, entre outros bens.
  • 17. A última pena de morte executada em nosso país ocorreu em 6 de março de 1855, quando subiu no cadafalso da forca – jurando inocência – o fazendeiro Manoel da Mota Coqueiro, condenado por homicídios contra uma família de oito colonos. Pouco tempo mais tarde descobriu-se que a "Fera de Macabú", como foi tristemente apelidado, era inocente. Aquele trágico erro judiciário levou Dom Pedro II a decretar a abolição da infamante pena. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/o-homicidio-legal-da-pena- de-morte-ejkyijfq2tw0dvbcok1clffwu Acesso em: 16 de Fevereiro de 2017 VÍDEOS Bolsonaro fala sobre pena de Morte e prisão perpétua !! Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JGTrDaX5Gp4 Acesso em: 16 de Fevereiro de 2017. Rachel Sheherazade apoia condenação de brasileiro a pena de morte na Indonésia e causa polêmica
  • 18. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1Dmmx_OIdC8 Acesso em: 16 de Fevereiro de 2017. O que é argumentar? Argumentar é expressar uma convicção, um ponto de vista, que é desenvolvido e explicado de forma a persuadir o ouvinte/leitor. Para isso é necessário que apresentemos um raciocínio coerente e convincente, baseado na verdade, e que influencie o outro, levando-o a agir/pensar em conformidade com os nossos objetivos. Quando usamos a argumentação? No nosso cotidiano, muitas vezes sem nos darmos conta, estamos argumentando: quando defendemos um ponto de vista, quando apresentamos a nossa opinião, quando propomos uma solução para um problema ou quando queremos convencer os outros a aceitar a um pedido nosso… Por vezes, enfrentamos a oposição dos outros e, então, temos que contra argumentar, para convencer. Mas o que é contra argumentação? A contra argumentação nada mais é do que contestar e derrubar o argumento opositor. É uma espécie de "feitiço virou contra o feiticeiro", ou seja: eu uso o argumento opositor ao meu favor, derrubando-o. É evidente que, para usá-lo, você precisa ter a mente mais aberta e se imaginar a posição contrária ao da sua, pois você precisa refutar os argumentos contrários aos da sua opinião. Você ataca a opinião contrária. Disponível em: http://generostextuaisceob.blogspot.com.br/2009/11/apologo.html Acesso em: 15 de Fevereiro de 2017.
  • 20. Com base nos conhecimentos construídos ao longo deste primeiro período, redija um texto correspondente ao gênero artigo de opinião em norma padrão da Língua Portuguesa, para isso, opte por um dos temas abordados em sala:  Direito à igualdade:uma reflexão sobre o sistema de classes brasileiro  Direito à liberdade: a homofobia no Brasil  Direito à vida: os conflitos sobre a pena de morte no Brasil O seu texto deverá ser destinado aos estudantes de ensino médio e também será publicado no blog “Nas Trilhas da Língua Portuguesa: o texto em foco”. Apresente propostas coerentes, selecione, organize, relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.  Instruções: - Desenvolva seu artigo com o mínimo de 15 e no máximo 30 linhas; - Dê um título sugestivo e criativo ao seu texto; - Defenda as ideias apresentadas através de uma dissertação integrada, coerente, organizada e estruturada; - Fundamente suas ideias com argumentos, sem sair do tema.  Critérios para a avaliação: Os avaliadores de atribuirão uma nota de 0 a 02 pontos em cada uma das cinco competências abaixo: 1) Domínio da norma padrão da língua portuguesa; 2) Compreensão da proposta de redação; 3) Seleção e organização das informações; 4) Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto 5) Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os valores e considerando as diversidades socioculturais.  Situações em que a redação pode serzerada ou anulada: 1) Fuga total ao tema; 2) Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa; 3) Texto com até 7 linhas; 4) Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação ou parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto; 5) Desrespeito aos direitos humanos; 6) Redação em branco, mesmo com texto em rascunho. 7) Cópia do texto motivador Boa sorte! PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL
  • 21. TEXTOS MOTIVADORES PARA O TEMA : Texto 01: Texto 02: Desigualdade social A desigualdade social é um dos principais desafios do mundo atual e sua concepção perpassa por várias esferas da composição das sociedades. A desigualdade social diferencia as pessoas nas condições de acesso a novas oportunidades A Desigualdade social é o fenômeno em que ocorre a diferenciação entre pessoas no contexto de uma mesma sociedade, colocando alguns indivíduos em condições estruturalmente mais vantajosas do que outros. Ela manifesta-se em todos os aspectos: cultura, cotidiano, política, espaço geográfico e muitos outros, mas é no plano DIREITO À IGUALDADE: UMA REFLEXÃO SOBRE O SITEMA DE CLASSES BRASILEIRO Cícero
  • 22. econômico a sua face mais conhecida, em que boa parte da população não dispõe de renda suficiente para gozar de mínimas condições de vida. Inúmeros dados e estudos apontam que a desigualdade social e econômica cresce em todo o mundo. Dados do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) revelam que 1% dos mais ricos detêm 40% dos bens globais. Um relatório da ONG Oxfam demonstra também que as 85 pessoas mais ricas do mundo possuem uma renda equivalente às 3,5 bilhões de pessoas mais pobres. [...] Fragmento disponível em: http://alunosonline.uol.com.br/sociologia/desigualdade-social.html Acesso em: 16 de Fevereiro de 2017. Texto 03: O rico e o pobre Caju e Castanha O rico é quem come tudo Tudo que quer ele come Mas o pobre que trabalha Ganha pouco e passa fome Rico come caviar, come picanha, filé Na vida o rico tem tudo E come tudo que quer Onde o rico bota o dedo o pobre não bota o pé O pobre come bolacha, tripa de porco e sardinha Farofa de jerimum, bucho de boi com farinha Come cuscuz com manteiga E batata com passarinha O rico é quem come tudo Tudo que quer ele come Mas o pobre que trabalha Ganha pouco e passa fome O rico leva a família para o salão de beleza Manda cortar o cabelo E na pele faz limpeza E a filha volta tão linda que parece uma princesa O pobre leva a família num salão barato e fraco Manda raspar a cabeça E o cabelo do sovaco E o filho fica igualmente um filhote de macaco O rico é quem come tudo Tudo que quer ele come Mas o pobre que trabalha Ganha pouco e passa fome O rico quando adoece Vai pro melhor hospital No outro dia seu nome sai na pagina do jornal Dizendo que o danado já não ta passando mal E o pobre quando adoece é feliz quando ele escapa E quando ta internado a comida é pão e papa Se gemer muito de noite O café que vem é tapa O rico é quem come tudo Tudo que quer ele come Mas o pobre que trabalha Ganha pouco e passa fome [...] Disponível em: https://www.vagalume.com.br/caju-castanha/o-pobre-e-o-rico.html Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017.
  • 23. TEXTOS MOTIVADORES PARA O TEMA : Texto 01: Disponível em: http://www.municipiosbaianos.com.br/noticia01.asp?tp=1&nID=20200 Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017. Texto 02: Uma campanha expôs a relação entre violência e frases homofóbicas A página “É Pra Falar de Gênero Sim” compilou manchetes de crimes contra jovens homossexuais e frases que já cansamos de ouvir no dia a dia. O post faz a relação entre crimes motivados por homofobia e frases que pessoas preconceituosas costumam dizer sobre homens gays. Facebook: eprafalardegenerosim DIREITO À LIBERDADE: A HOMOFOBIA NO BRASIL Cícero
  • 24. “O tio paterno do adolescente afirma que a mãe não aceitava a homossexualidade de Itaberli, que foi encontrado carbonizado em um canavial”, afirma a matéria do Jornal do Brasil. Em comum, os crimes envolvem toques de crueldade e a dificuldade em aceitar a homossexualidade dos jovens. Facebook: eprafalardegenerosim “Alguns colegas de Alexandre dizem que vêm recebendo ameaças de morte por parte de skinheads que perseguem homossexuais na cidade”, afirma a matéria do G1. Fragmento disponível em: https://www.buzzfeed.com/victornascimento/uma-campanha-expos-a-real- violencia-por-tras-de-frases-homof?utm_term=.xmn4qLgv#.obY4BoqV Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017. Texto 03: Uma morte de LGBT acontece a cada 28 horas Em 2013 foram contabilizados 312 assassinatos, mortes e suicídios de gays, travestis, lésbicas e transexuais brasileiros vítimas de homofobia e transfobia, de acordo com levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB).
  • 25. O documento inclui a morte de uma transexual brasileira no Reino Unido e um gay morto na Espanha. A média é de uma morte a cada 28 horas. Esse número é 7,7% menor em relação ao ano de 2012 (388 mortes), mas, segundo o GGB, as mortes aumentaram 14,7% nos últimos 4 anos. Segundo o documento, a maioria das mortes de gays acontece na casa da vítima, enquanto a maioria dos travestis morre na rua. Em um ano foram 186 gays, 108 transexuais, 14 lésbicas, 2 bissexuais e 2 héteros mortos, confundidos com homossexuais. Pernambuco foi o estado onde aconteceu o maior número de mortes de LGBT (34). Em seguida, vem São Paulo (29), Minas Gerais (25) e, empatados em quarto lugar, Bahia e Rio (20). A Região Nordeste concentrou 43% das mortes, seguida de Sudeste e Sul com 35%, e Norte e Centro Oeste, com 21%. O estudo realizado pela entidade utiliza como base notícias divulgadas por veículos de imprensa e dados enviados por ONGs. Nele foram contabilizados também dez suicídios. Segundo Luiz Mott, coordenador da pesquisa, essas mortes são registradas por terem motivações homofóbicas ou transfóbicas: "Como aconteceu com um gay de 16 anos, de São Luís, que enforcou-se dentro do apartamento 'por que seus pais não aceitavam sua condição homossexual'." Disponível em: http://www.proparnaiba.com/diversosphb/2014/02/14/uma-morte-de-lgbt-acontece-a- cada-28-horas.html Acesso em: 15 de Fevereiro de 2017. TEXTOS MOTIVADORES PARA O TEMA : Texto01: Apesar de abolida,penade morteaindatem aplicaçãoprevistano Brasil Com base em lei de 1969, Constituição estabelece punição capital para crimes cometidos em períodos de guerra e execução por fuzilamento. A pena de morte ainda é legalmente existente no Brasil,mas somentese aplica a delitos cometidos em tempos de guerra declarada. Em sua argumentação junto ao presidente da Indonésia, JokoWidodo, para obter clemência para dois brasileiros condenados à pena de morte por tráficode drogas, a presidente Dilma Rouseff mencionou na sexta-feira (16) que o ordenamento jurídico brasileiro não comporta a pena capital. Mas a Constituição Federal brasileira ainda prevê essa punição em caso de crimes cometidos em tempos de guerra. O inciso 47 do artigo quinto da Constituição, diz que "não haverá penas de morte, salvo em casode guerra declarada". Os crimes que podem levar a essa punição estão descritos no Código Penal Militar, de 1969. Ele prevê ainda que a pena deve ser executada por fuzilamento, exatamente o mesmométodo que será aplicado na Indonésia no domingo (tarde de sábado, no horário de Brasília) para matar o carioca Marco Archer Cardoso Moreira.O outro brasileiro no corredor da morte é Rodrigo MuxfeldtGularte,que deve ser executadoem fevereiro. DIREITO À VIDA: OS CONFLITOS SOBRE A PENA DE MORTE NO BRASIL Cícero
  • 26. Brasileiros são passíveis de pena de morte, em tempos de guerra, se cometerem crimes como traição(pegar em armas contra o Brasil, auxiliar o inimigo), covardia (causar a debandada da tropa por temor, fugir na presença do inimigo), rebelarem-seou incitar a desobediência contra a hierarquia militar, desertar ou abandonar o posto na frente do inimigo, praticar genocídio e praticar crime de roubo ou de extorsão em zona de operações militares, entre outros. [...] Fragmento disponível em:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/01/apesar-de-abolida-pena-de-morte- ainda-tem-aplicacao-prevista-no-brasil.html Acesso em:23 de Fevereiro de 2017. Texto 02: 10 motivos para ser a favor da pena de morte 1- A pena de morte garante que um criminoso não cometerá mais crimes. Todos sabemos que o regime prisional não recupera ou ressocializa ninguém. 2- Esses bandidos matam, estupram, torturam, roubam e traficam. Depois vão ficar sem trabalhar nas prisões comendo comida às nossas custas e reclamando que as condições são precárias. 3- A pena de morte pode ser cara,mas muito mais cara do que ela são as consequências dos crimes desses bandidos. Quanto custa uma vida? Quanto custa para a sociedade colocar um bandido na rua oferecendo perigo a vida e ao patrimônio dos cidadãos de bem? 4- A pena de morte ajudaria a reduzir a lotação dos presídios, dando assim lugar a quem realmente pode ser recuperado. Hoje, presos comuns ficam lado a lado com criminosos perigosos, trazendo perigo e más influências a eles. 5- Esses falsos defensores dos direitos humanos vivem dizendo que quem ia morrer ia ser só pobre e negro, como se isso fosse um impedimento cabal para a instituição da pena de morte. 6- Crimes hediondos não se relacionam com a pobreza, a dome, a legítima defesa,a carência material ou a falta de educação. Esses crimes são relacionados a perversidade e ao desprezo a vida alheia. Nada justifica um crime hediondo. Logo, se esses monstros negam a humanidade de suas vítimas, não há razão para continuarmos os tratando como humanos. 7- Todas as sociedades avançadas da antiguidade matavam seus marginais. Nenhuma sociedade pode prosperar alimentando fascínoras enquanto deixa o povo morrer de fome. 8- Muitos bandidos começariam a pensar duas vezes antes de cometer certos crimes. Pode não parecer,mas muitos marginais mensuram os riscos quando planejam suas atividades. Prova disso é que sempre trazem consigo um “bucha”, menor de idade inimputável, para tomar a culpa pelos seus atos. 9- Retribuição. O criminoso pagaria na própria pele pelo que fez a inocentes. Sentiria a mesma dor que provocou a vítima e sua família. Perceberia que não é deus para decidir sobre o destino de inocentes e que ele não é melhor do que ninguém. 10- Não se trata de vingança, se trata de justiça. Apenas a morte do marginal pode dar a família da vítima o consolo que a morte de seu filho não ficou sem a devida punição. Apenas a morte do bandido pode amenizar um pouco a dor de uma família, que não deseja que outros sofram o que estão sofrendo. Uma sociedade que premia seus marginais com a vida e permite que seus inocentes morram fomenta a injustiça e perpetua a impunidade. Disponível em: https://acidblacknerd.wordpress.com/2013/05/02/pena-de-morte-10-motivos-para-ser- contra-10-motivos-para-ser-a-favor/ Acesso em: 17 de Fevereiro de 2017.
  • 27. Texto 03: Disponível em: https://www.significados.com.br/pena-de-morte/ Acesso em: 17 de Fevereiro de 2017.
  • 28. Piscina Fernando Sabino Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, cercada de jardins e, tendo ao lado, uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem. Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres silenciosas e magras, lata d’ água na cabeça. De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de uma criança, olhos grandes e atentos, espiando o jardim. Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham e ficavam olhando. Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônica no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à beira da piscina, quando perceberam que alguém os observava pelo portão entreaberto. Era um ser encardido, cujos trapos em forma de saia não bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um bicho. Por um instante as duas mulheres se olharam, separadas pela piscina. De súbito pareceu à dona de casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergue-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximava lentamente: já atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco sumia-se pelo portão. Lá no terraço o marido, fascinado, assistiu a toda acena. Não durou mais de um ou dois minutos, mas lhe pareceu sinistra como os instantes tensos de silêncio e de paz que antecedem um combate. Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa. Disponível em: http://contobrasileiro.com.br/piscina-cronica-de-fernando-sabino/ Acesso em: 15 de Fevereiro de 2017. O que é a crônica? A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens. O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas crônicas. Resumindo... • Narração curta; • Descreve fatos da vida cotidiana; • Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico; SUBTEMÁTICAS E TIPOLOGIAS TEXTUAIS Cícero
  • 29. • Possui personagens comuns; • Segue um tempo cronológico determinado; • Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens e • Linguagem simples. Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/redacao/cronica.htm Acesso em: 15 de Fevereiro de 2017. Desigualdade Social: De quem é a culpa? É notória a disparidade social entre diferentes continentes, países, regiões, estados e, até mesmo, cidades. Essa desigualdade é um dos maiores problemas da sociedade e é uma das causas de boa parte dos conflitos entre povos. A intensificação desse processo tende a agravar ainda mais os problemas socioeconômicos das pessoas menos favorecidas. A desigualdade social é consequência da má distribuição da riqueza, fato constatado na maioria dos países. Isso gera um contraste econômico e social entre a população, pois apenas uma pequena parcela da sociedade detém a maioria dos recursos econômicos, enquanto que a maioria se “contenta” com a menor parcela dos bens. Segundo dados atribuídos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), os rendimentos de 1% das pessoas mais ricas do mundo são compatíveis àqueles de 57% da população mais pobre do planeta. Esses dados confirmam a diferença na concentração de renda entre ricos e pobres, refletindo diretamente na alimentação, bens de consumo e serviços elementares ao ser humano no que se refere às classes em questão. Com o intuito de estabelecer um critério global para caracterizar a população pobre, o Banco Mundial utilizou a seguinte metodologia: fez a média das dez piores linhas nacionais de pobreza do planeta e estabeleceu o dólar PPC,baseado na paridade do poder de compra. Com base nesse cálculo, estabeleceu dois patamares de renda para caracterizar a pobreza: - os pobres, que ganham entre 1,25 e 2 dólares PPC ao dia - os extremamente pobres, que recebem menos de 1,25 dólar PPC ao dia
  • 30. Conforme dados do Banco Mundial, aproximadamente 22% da população mundial vive com menos de 1,25 dólar PPC por dia e 44% ganham menos de 2 dólares PPC por dia. Portanto, de acordo com a metodologia utilizada pelo Banco Mundial, 66% da população global se inclui na subdivisão anteriormente mencionada. Os países nos quais esses índices se apresentam mais alarmantes são: os da América Latina, sul da Ásia e, principalmente, da África Subsaariana. Esse quadro de desigualdades sociais gera um processo de exclusão relacionado à moradia, educação, emprego, saúde, entre outros aspectos de direito do cidadão. Diante de tal ocorrência, faz-se necessário uma distribuição de renda mais justa com vistas a proporcionar melhores condições de vida para a população global. Disponível em: http://democratizandoosaber.blogspot.com.br/2011/02/desigualdade-social-de-quem-e- culpa.html Acesso em: 15 de Fevereiro de 2017. Tipologias textuais Experimente listar os gêneros textuais que existem. Você logo descobrirá que eles são inumeráveis. Cartas, ofícios, receitas, crônicas, bulas de remédios, manuais de instrução, artigos e romances são alguns deles.Cada gênero de texto atende a um tipo de necessidade, proporcionando uma forma de interação social. Para isso,ele se estrutura de uma maneira específica, valendo-se dos chamados modos de organização de textos (ou tipos textuais). A maioria dos autores identifica três tipos textuais: narração, descrição e argumentação/dissertação.Seguindo o que propõe a Gramática Houaiss, acrescentamos um quarto modo - a injunção. Vale lembrarque um único texto pode conter trechos com diferentes modos de organização. Porém, neste momento iremos nos deter à somente duas: a narração e a dissertação/argumentação. NARRAÇÃO: Modalidade em que um narrador, participante ou não, conta um fato, real ou fictício, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc.
  • 31. ARGUMENTAÇÃO/DISSERTAÇÃO: Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, artigo de opinião, editorial de jornais e revistas. Disponívelem:http://educacao.globo.com/telecurso/noticia/2015/03/narrativo-descritivo-argumentativo- confira-os-diferentes-tipos-de-textos.html Acesso em: 15 de Fevereiro de 2017. Disponívelem:http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/tipologia-textual-tipos-generos.html Acesso em: 15 de Fevereiro de 2017. ARTIGO DE OPINIÃO X TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO: RELEMBRANDO... Gêneros Textuais: São as estruturas com que se compõe os textos, sejam eles orais ou escritos. Tais estruturas designam qual é o gênero textual em questão, pois cada gênero só poderá ser definido se a sua estrutura for correspondente. Exemplo de gêneros textuais: carta, carta ao leitor, artigo de opinião, notícia, charge e etc. Tipologia textual ou modalidade textual:É a forma como o texto se apresenta. Tipos de texto: narração, dissertação, argumentação etc. Diante do que foi explanado, percebemos que a dissertação e argumentação não se tratam de gêneros textuais, e sim de tipologia textual. Agora veremos o quadro comparativo entre o artigo de opinião e o texto dissertativo argumentativo: ARTIGO DE OPINIÃO:  Trata-se de um gênero textual;  Possui: introdução, desenvolvimento e conclusão;  Possui narração, argumentação e dissertação;  Utiliza linguagem subjetiva ou objetiva;  Exposição de ideias;  Quem geralmente redige é uma personalidade importante que domina o assunto.  Local de veiculação: jornais, revistas e etc. TRABALHANDO O GÊNERO ARTIGO DE OPINIÃO Cícero
  • 32. TEXTO DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO:  Trata-se de uma tipologia textual;  Possui introdução, desenvolvimento e conclusão;  Possui predominantemente a dissertação e argumentação;  Utiliza linguagem subjetiva;  Exposição de ideias;  Qualquer indivíduo, dominante das estruturas e do conteúdo, pode redigir esse tipo de texto.  Locais de veiculação: abrangente em livros, revistas, jornais e outros gênero. RELEMBRANDO... O QUE É UM ARTIGO? Artigo, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas ( 1994, p.1 ), é um “ texto com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, processos, técnicas e resultados nas diversas áreas do conhecimento ”. Os artigos contêm comentários, análises, críticas, contrapontos, e às vezes ironia e humor. Há artigos tanto na mídia impressa ( jornais, revistas ) quanto em rádio e televisão ( nesse caso, são lidos no ar pelo articulista ). Como o nome diz, Artigo de Opinião é aquele que exprime a opinião do autor. Características: • Texto argumentativo/dissertativo. A argumentação é uma forte característica do artigo de opinião, em que o autor tenta a todo tempo convencer, persuadir o leitor acerca de sua opinião, sua posição. Não há como ficar neutro em um Artigo de Opinião. • Exprime a opinião, o posicionamento do autor sobre determinado assunto. • É uma redação geralmente curta cujo tamanho quem determinará será o autor. Para fins didáticos, escolares, cerca de 15 a 30 linhas. •Normalmente feito em 1ª pessoa, mas também pode aparecer em 3ª pessoa. •O artigo de opinião é assinado. Observação: Em exames vestibulares e concursos, não se assinada para não haver identificação do candidato. •As ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, ele deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados. Estrutura:  Título;  Assinatura;  Parágrafo introdutório, no qual os elementos principais da ideia a ser retratada são evidenciados.  Desenvolvimento, no qual são expostos os argumentos em defesa de um ponto de vista a ser defendido;  Conclusão, na qual ocorre o fechamento de todas as ideias abordadas ao longo do discurso.
  • 33. Procedimento:  Escolher o tema, levantar todos os aspectos sobre o assunto, prós, contras, estatísticas, colher diferentes opiniões, diferentes pontos de vista, buscar informações em publicações. Definir sua opinião sobre o assunto e para qual lado irá pender, qual ideia irá defender.  Aspectos persuasivos são as orações no imperativo ( seja, compre, ajude, favoreça, exija etc.. ) e a utilização de conjunções que agem como elementos articuladores ( e, mas, contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que etc.. ) e dão maior clareza às ideias. Lembre-se que o Artigo de Opinião tem o objetivo de contribuir para o enriquecimento cultural, assim, transmite conhecimento, novas leituras de mundo e exige conhecimento e cultura do autor. Quem lê um artigo, quer aprender mais.Após o término do Artigo, é sempre importante fazer a releitura. Para um bom texto: Coesão, Coerência, Clareza e Concisão. Disponível em: http://www.alunosonline.com.br/portugues/artigo-opiniao.htmAcesso em: 09 de Fevereiro de 2017. VÍDEOS: Artigo 5° - Direitos homoafetivos Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zydjVHh31w0 Acesso em: 15 de Maio de 2017.
  • 34. Homoafetividade e homossexualidade - Pe. Fábio de Melo - Programa Direção Espiritual 20/04/2011 Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UGw4kD0EWfk Acesso em: 15 de Maio de 2017. A VISÃO DA PSICOLOGIA JURÍDICA EM RELAÇÃO À HOMOFOBIA 2 HOMOSSEXUALISMO TRATADO COMO PATOLOGIA As práticas homossexuais sempre estiveram presentes ao longo da historia, porém nos dias atuais são vistas com maior frequência. Durante décadas, com base em teorias científicas diversas, a homossexualidade foi considerada uma doença mental. Em 1952, a Associação Americana de Psiquiatria publicou, em seu primeiro Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais, que a homossexualidade era uma desordem, o que fez com que a opção sexual fosse estudada por cientista, que acabaram falhando por diversas vezes ao tentarem comprovar que a homossexualidade era, cientificamente, um distúrbio mental. O fato de não se conseguir provar que a homossexualidade era uma doença mental fez com que à Associação Americana de Psiquiatria, em 1973, retirasse da lista de transtornos mentais esta opção sexual. Logo em 1975, a Associação Americana de Psicologia também adotou a mesma posição, buscando que os profissionais não mais aderissem a este ponto de vista, o que evitaria preconceitos e estigmas falsos. Entretanto, a OMS (Organização Mundial de Saúde) incluiu o homossexualismo na classificação internacional de doenças (CID), em 1977, como uma doença mental, porém, em revisão feita em 1990 nesta classificação, a opção sexual foi retirada. Por este motivo, o dia 17 de maio ficou marcado como Dia Internacional contra a Homofobia. Ressalta-se que apesar desta resolução internacional, cada país e cultura trata a questão da homossexualidade de maneira diferente. O Brasil, por exemplo, por meio do Conselho
  • 35. Federal de Psicologia deixou de considerar a opção sexual como doença ainda em 1985, antes mesmo da resolução da OMS. 4 HOMOFOBIA: AGRESSOR E VÍTIMA A homofobia pode ser expressa de várias formas, a discriminação pode ser discreta e sutil, entretanto, muitas vezes, o preconceito se torna evidente com agressões verbais, físicas e morais. Contudo, os homofóbicos em sua maioria não assumem esse preconceito, outros afirmam apenas respeitarem, mas deixam claro que não aceitam o homossexual, fatores como estes contribuem cada vez mais para o retardo do fim deste preconceito. I - O agressor costuma usar palavras ofensivas para se dirigir à vítima ou aos LGBTI como um todo; II - Muitas vezes o agressor não reconhece seu preconceito e trata as ocorrências de discriminação como brincadeiras; III - É comum o agressor fazer uso de ofensas verbais e morais ao se referir às minorias sexuais; IV - A agressão física ocasionada pela homofobia é comum e envolve desde empurrões até atitudes que causem lesões mais sérias, como o espancamento; V - O agressor costuma desprezar todas as formas de comportamento da vítima, considerando-os desviantes da normalidade; VI - O homofóbico costuma se dirigir à vítima como se esta fosse inferior, nojenta, degradante e fora da normalidade; VII - É costume do homofóbico a acusação de que as minorias sexuais atentam contra os valores morais e éticos da sociedade; VIII - O agressor costuma ficar mais agressivo ao ver explícitas demonstrações amorosas ou sexuais que fogem ao padrão heteronormativo (por exemplo: mãos dadas, beijos e carícias) IX - O agressor costuma negar serviços, promoção em cargos empregatícios e tratamento igualitário às vítimas. Apesar dos direitos e deveres inerentes a pessoa humana serem iguais à descriminação esta se agravando, de modo que as pessoas são agredidas, espancadas, humilhadas, desprezadas e até mesmo assassinadas por não seguirem um padrão que segundo grande parte da sociedade é correto e que moralmente deve ser aceito. A homofobia em muitos casos chega ao cúmulo da violência física e ao assassinato dos homossexuais, constituindo assim um problema de Estado, pois abarca a violação dos Direitos Humanos, de todo um segmento populacional. Portanto, o entendimento da homofobia deve ir para além de uma questão pessoal daquele que é homofóbico e ser assumido pelo Estado como um problema social a ser solucionado. O índice de assassinatos de homossexuais é significativamente relevante, segundo o estudo do Grupo Gay da Bahia (GGB) foram registrados 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil em 2013, média de uma morte a cada 28 horas. O número é 7,7% menor que os crimes de 2012 (quando ocorreram 388 assassinatos). O GGB destaca uma violência extremada ao analisar como os assassinatos foram praticados. Conforme o estudo os assassinatos foram cometidos, dentre outras formas, com arma branca (faca, punhal, canivete, foice, machado, tesoura), com armas de fogo, por meio de espancamentos (paulada, pedrada, marretada), asfixia, queimaduras. De acordo com este mesmo estudo, o Brasil está em primeiro lugar no ranking mundial de assassinatos homofóbicos, concentrando 44% do total de mortes de todo o planeta, cerca de 770. Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgmN8AJ/homofobiaI Acesso em: 15 de Maio de 2017.
  • 36. Definição: A reportagem é um gênero textual jornalísticos de caráter informativo. É um texto extenso, resultado de uma investigação mais detalhada dos fatos, acrescentando as informações em maior profundidade. É necessário que o textotraga fatos relevantes, geradores de interesses. Composição: Linguagem: Embora a linguagem seja impessoal, na maior parte do tempo, quase sempre se nota a opinião do jornal ou do jornalista e de pessoas envolvidas no assunto. Às vezes, o jornal ou a revista emprega uma linguagem com traços de informalidade, dependendo do público a que se destina. [Fragmento] Pena de morte: a hora de afrouxar mitos e cordas – (Aqui e agora) Bruna Wagner Depois da proibição dos tempos de Dom Pedro II, a pena de morte retorna na Constituição de 1988 por meio do artigo 5º, inciso XLVII. A lei estabelece que a execução capital entra em cena quando o país estiver em guerra declarada, ocasionada por agressão externa – para casos de traição, espionagem, abandono de posto, motim, e outros crimes de fundo militar. “Trata-se de um documento estupidamente duro, produzido pela Junta Militar dos ‘três patetas’ – general Aurélio de Lyra Tavares, o almirante Augusto Rademaker e o brigadeiro Márcio de Souza Melo – em 1969, pouco provável no mundo atual”, afirma o jornalista Carlos Marchi. No entanto, outro tipo de pena de morte ocorre cotidianamente no Brasil, fora dos autos. Em novembro de 2014, a Corte Interamericana de Direitos Humanos exigiu que o país adotasse medidas que preservassem a vida de presos na Penitenciária de Pedrinhas, no Maranhão. Em 2013, 60 pessoas foram mortas dentro da instituição, que deveria zelar pela integridade física dos detentos. “Os presos são ‘suicidados’ das mais diferentes formas no Brasil: do enforcamento ao coquetel de drogas”, afirma Anderson Castro e Silva. Para ele, “ser condenado à prisão comporta a possibilidade de o réu ter sido SUBTEMÁTICA E TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO Cícero
  • 37. condenado à pena de morte. Será a habilidade individual de negociação e adaptação que garantirá, ou não, a vida do detento. O Estado não entra na prisão”. Para o psicólogo Pedro Lagatta, as prisões brasileiras representam tanto uma morte física quanto social. “Aos presos são negados os direitos mais básicos para a sobrevivência: não há, mesmo que se argumente o contrário, garantia dos direitos à saúde, a sua segurança, à segurança alimentar, convivência familiar, à educação, trabalho, ao voto”, revela. Quando a pena de morte está em debate, Lagatta acredita que Indonésia e Brasil não são tão diferentes. “Seria um ingenuidade muito grande afirmar que não existe pena de morte no Brasil. Ela existe e provavelmente é mais perversa do é no país asiático: lá, essa pena cruel – que deve ser combatida – está ao menos em parte sujeita aos controles legais. Aqui, ela é aplicada de forma completamente arbitrária e sem controle.” E não há intervenção diplomática que salve essas vítimas. A restrição da liberdade deveria substituir globalmente a pena de morte, exercendo sua função de preparar o indivíduo para retornar à sociedade e dando instrumentos para reintegrá-lo de fato a ela. Na prática, os dois métodos falharam. É chegada a hora de encontrar outras soluções definitivas. O passado que condena A pena de morte foi instaurada, séculos atrás, para ser lenta, dolorosa, torturante. Crucificação e até esmagamento por elefante fizeram parte do desfile de cruezas cometido em inúmeras sociedades. Aqui, uma breve linha do tempo para você acompanhar as transformações da pena capital. "Olho por olho" O Código de Hamurabi é o primeiro conjunto de leis escritas de que se tem notícia, datado de XVIII a.C, da região mesopotâmica. A pena de morte era aplicada a 30 tipos de crime, punindo severamente. O código era baseado no "olho por olho, dente por dente", com penas que eles julgassem proporcionais à ilegalidade cometida. Escrito em sangue O código draconiano de Atenas - primeiro da capital grega, feito em 621 a.C. - sentenciava todo criminoso à morte. Para Drácon, nenhum crime seria perdoável. Seu sucessor, Sólon, promoveu uma reforma jurídica, e a punição capital permaneceu para assassinos. A ferro e fogo A Lei das XII Tábuas foi o primeiro conjunto legal de Roma, aprovado em 452 a.C., que também punia com execução. Crianças que nascessem disformes podiam ser assassinadas pelo próprio pai, sendo em geral afogadas; e a pena capital era dada até a quem proferisse falso testemunho. Um estranho no ninho Um dos primeiros a abolir a pena de morte, o imperador inglês Guilherme, o Conquistador, substituiu a execução sumária em 1066 pela tortura, castração e perda dos olhos. Seu filho, Henrique I, no entanto, retomou a condenação e até expandiu a lista de crimes passíveis de morte. Entre a cruz e a espada Durante a Idade Média, a Igreja Católica regia e dirigia a vida das pessoas, julgando quem ameaçasse suas doutrinas. Todos os suspeitos eram perseguidos, e os condenados poderiam ser mortos na fogueira, queimados em praça pública, como um espetáculo. Muitos cientistas foram considerados hereges e, portanto, executados. Um iluminista no caminho Considerado o pai do movimento pela abolição de tortura e pena de morte, o italiano CesareBeccaria (1738-1794) evocou ideais do Iluminismo e inclusive do filósofo Montesquieu para afirmar que a pena capital seria tirânica. Seu pensamento se espalhou pela Europa e chegou até Thomas Jefferson, que ecoou a luta do pensador na América. Cabeças ao chão A guilhotina foi sugerida como método "mais humano" de decapitação pelo médico francês Joseph- IgnaceGuillotin, baseada em um instrumento visto na Alemanha. O modelo foi bastante usado durante a Revolução Francesa, em especial no período de Terror (1792-1794), cujo líder era Robespierre, e o alvo, os inimigos do movimento revolucionário. Na veia, em volts A cadeira elétrica ainda é usada em execuções nos EUA, país que inventou o método pelo qual 2.000 volts percorrem o corpo do réu. Além dela, enforcamento, câmaras de gás, injeção letal e fuzilamento. Dos 50 estados, 32 ainda sentenciam à morte. Na China, país que mais executa, se mata por
  • 38. fuzilamento e injeção letal. As legislações estaduais diferem entre si, mas podem levar à morte: homicídio qualificado, atos terroristas, crimes de guerra, tráfico de drogas, genocídio, espionagem. [...] Disponível em: http://super.abril.com.br/pena-de-morte/ Acesso em: 18 de Fevereiro de 2017. Homem Na Estrada Racionais Mc's Um homem na estrada recomeça sua vida. Sua finalidade: a sua liberdade. Que foi perdida, subtraída; e quer provar a si mesmo que realmente mudou, que se recuperou e quer viver em paz, não olhar para trás, dizer ao crime: nunca mais! Pois sua infância não foi um mar de rosas, não. Na Febem, lembranças dolorosas, então. Sim, ganhar dinheiro, ficar rico, enfim. Muitos morreram sim, sonhando alto assim, me digam quem é feliz, quem não se desespera,vendo nascer seu filho no berço da miséria. Um lugar onde só tinham como atração, o bar e o candomblé pra se tomar a benção. Esse é o palco da história que por mim será contada. ...um homem na estrada. Equilibrado num barranco um cômodo mal acabado e sujo, porém, seu único lar, seu bem e seu refúgio. Um cheiro horrível de esgoto no quintal, por cima ou por baixo, se chover será fatal. Um pedaço do inferno, aqui é onde eu estou. Até o IBGE passou aqui e nunca mais voltou. Numerou os barracos,fez uma pá de perguntas. Logo depois esqueceram,filha da puta! Acharam uma mina morta e estuprada, deviam estar com muita raiva. "Mano, quanta paulada!". Estava irreconhecível, o rosto desfigurado. Deu meia noite e o corpo ainda estava lá, coberto com lençol, ressecado pelo sol, jogado. O IML estava só dez horas atrasado. Sim, ganhar dinheiro, ficar rico, enfim, quero que meu filho nem se lembre daqui, tenha uma vida segura. Não quero que ele cresça com um "oitão" na cintura e uma "PT" na cabeça. E o resto da madrugada sem dormir, ele pensa o que fazer para sair dessa situação. Desempregado então. Com má reputação. Viveu na detenção. Ninguém confia não. ...e a vida desse homem para sempre foi danificada. Um homem na estrada... Um homem na estrada.. Amanhece mais um dia e tudo é exatamente igual. Calor insuportável, 28 graus. Faltou água, já é rotina, monotonia, não tem prazo pra voltar, hã! já fazem cinco dias. São dez horas, a rua está agitada, uma ambulância foi chamada com extrema urgência. Loucura, violência exagerado. Estourou a própria mãe, estava embriagado. Mas bem antes da ressaca ele foi julgado. Arrastado pela rua o pobre do elemento, o inevitável linchamento, imaginem só! Ele ficou bem feio, não tiveram dó. Os ricos fazem campanha contra as drogas e falam sobre o poder destrutivo dela. Por outro lado promovem e ganham muito dinheiro com o álcool que é vendido na favela. Empapuçado ele sai, vai dar um rolê. Não acredita no que vê, não daquela
  • 39. maneira, crianças,gatos, cachorros disputam palmo a palmo seu café da manhã na lateral da feira, Molecada sem futuro, eu já consigo ver, só vão na escola pra comer, Apenas nada mais, como é que vão aprender sem incentivo de alguém, sem orgulho e sem respeito, sem saúde e sem paz. Um mano meu tava ganhando um dinheiro, tinha comprado um carro, até rolex tinha! Foi fuzilado a queima roupa no colégio, abastecendo a playboyzada de farinha, Ficou famoso, virou notícia, rendeu dinheiro aos jornais, ham!,cartaz à policia Vinte anos de idade, alcançou os primeiros lugares... super-star do notícias populares! Uma semana depois chegou o crack,gente rica por trás,diretoria. Aqui, periferia, miséria de sobra. Um salário por dia garante a mão-de-obra. A clientela tem grana e compra bem, tudo em casa,costa quente de sócio. A playboyzada muito louca até os ossos! Vender droga por aqui, grande negócio. Sim, ganhar dinheiro ficar rico enfim, Quero um futuro melhor, não quero morrer assim, num necrotério qualquer, um indigente, sem nome e sem nada, o homem na estrada. Assaltos na redondeza levantaram suspeitas, logo acusaram favela para variar, E o boato que corre é que esse homem está, com o seu nome lá na lista dos suspeitos, pregada na parede do bar. A noite chega e o clima estranho no ar, e ele sem desconfiar de nada, vai dormir tranqüilamente, mas na calada caguentaram seus antecedentes, como se fosse uma doença incurável, no seu braço a tatuagem, DVC,uma passagem, 157 na lei... No seu lado não tem mais ninguém. A Justiça Criminal é implacável. Tiram sua liberdade, família e moral. Mesmo longe do sistema carcerário,te chamarão para sempre de ex presidiário. Não confio na polícia, raça do caralho. Se eles me acham baleado na calçada, chutam minha cara e cospem em mim é.. eu sangraria até a morte... Já era,um abraço!. Por isso a minha segurança eu mesmo faço. É madrugada, parece estar tudo normal. Mas esse homem desperta,pressentindo o mal, muito cachorro latindo. Ele acorda ouvindo barulho de carro e passos no quintal. A vizinhança está calada e insegura, premeditando o final que já conhecem bem. Na madrugada da favela não existem leis, talvez a lei do silêncio, a lei do cão talvez. Vão invadir o seu barraco,é a polícia! Vieram pra arregaçar,cheios de ódio e malícia, filhos da puta, comedores de carniça! Já deram minha sentença e eu nem tava na "treta", não são poucos e já vieram muito loucos. Matar na crocodilagem, não vão perder viagem, quinze caras lá fora, diversos calibres, e eu apenas com uma "treze tiros" automática. Sou eu mesmo e eu, meu deus e o meu orixá. No primeiro barulho, eu vou atirar. Se eles me pegam, meu filho fica sem ninguém, e o que eles querem: mais um "pretinho" na febem. Sim, ganhar dinheiro ficar rico enfim, a gente sonha a vida inteira e só acorda no fim, minha verdade foi outra, não dá mais tempo pra nada... bang! bang! bang! Homem mulato aparentando entre vinte e cinco e trinta anos é encontrado morto na estrada do M'Boi Mirim sem número. Tudo indica ter sido acerto de contas entre quadrilhas rivais. Segundo a polícia, a vitíma tinha vasta ficha criminal
  • 40. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/racionais-mcs/homem-na-estrada.htmlAcesso em: 18 de Fevereiro de 2017. CURIOSIDADE! Você sabia que a música acima é um Rap? O Rap é um estilo musical pouco conhecido aqui na região nordeste, mas ele é muito importante para a música do Brasil. Esse estilo musical faz críticas sociais aos problemas que ocorrem em nosso país, em relação aos direitos dos pobres, a corrupção dos políticos, o respeito às comunidades carentes, etc. UM POUCO DE HISTÓRIA1 O Rap nacional ganhou projeção ainda na década de 90. Grupos como o Racionais Mc’s e o Facção Central são alguns dos principais porta-vozes do estilo na década. Indiscutivelmente esses grupos trouxeram aos negros das periferias brasileiras o protagonismo da sua própria história. Negro Drama, por exemplo, pode ser considerado um hino para as favelas do Brasil. Apontando as desigualdades sociais e injustiças que sofriam a população carente brasileira, o rap surgiu naquele momento como ferramenta fundamental contra o racismo e o preconceito social. Com esse caráter contra-cultural atrelado ao fato vir da periferia, o rap cresceu sendo um produto marginalizado. Relembrando... Argumentar é a capacidade de relacionar fatos, teses,estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções afim de fundamentar determinado pensamento ou idéia. Os argumentos devem ter uma fundamentação; • Tese – Ideia que defendemos; • Argumentos – “provas”que sustentam a tese e • Estratégias argumentativas – recursos utilizados para envolver o interlocutor. 1 Disponível em: http://bagaceiratalhada.com.br/libertario-e-opressor-as-contradicoes-do-rap-nacional/ Acesso em: 20 de Março de 2015.
  • 41. 1 – COMPARAÇÃO Estabelece o confronto entre duas realidades diferentes, seja no tempo, seja no espaço, seja quanto as características físicas, etc. “Numa lista de 82 paísespesquisados pela International CenterforAlcohol Policies, instituição comsede emWashington (EUA),a nova lei seca brasileira comlimite de 2 decigramas de álcool por litro de sangue é mais rígida que 63 nações,iguala-se emrigidez a cinco e é mais tolerante que outras 13, onde o limite legal varia de zero a 1 decigrama.” Nesse caso, compara-se a lei seca do Brasil com a de outros países, para mostrar o nível de rigidez da nova lei brasileira. 2 – ARGUMENTOS DE ALUSÃO HISTÓRICA O autor (remetente) retoma acontecimentos do passado ou faz uso de frases de pessoas envolvidas no problema discutido, ou de cláusulas de contrato, ou de regra tarifária do GDS, para explicar ou justificar fatos do presente ou que estão se repetindo no presente. “Em algum dia perdido na noite dos tempos, há cerca de seis mil anos, o homem lançou seu primeirobarco na água, e, flutuando, movimentou-se pela primeira vez fora de terra firme.” Quando essa citação ocorre, dizemos que está havendo uma intertextualidade para construir e destacar seus próprios argumentos de defesa.
  • 42. 3 – ARGUMENTOS COM PROVAS CONCRETAS Ao empregarmos os argumentos baseados em provas concretas, buscamos evidenciar nossa tese por meio de informações concretas, extraídas da realidade. Podem ser usados dados estatísticos ou falsos ou fatos notórios (de domínio público). São expedientes bem eficientes, pois, diante de fatos, não há o que questionar... No caso do Brasil, homicídios estão assumindo uma dimensão terrivelmente grave. De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo IBGE,sua taxa mais que dobrou ao longo dos últimos 20 anos, tendo chegado à absurda cifra anual de 27 por mil habitantes. Entre homens jovens (de 15 a 24 anos), o índice sobe a incríveis 95,6 por mil habitantes. (Folha de S. Paulo. 14/04/2004) 4 – ARGUMENTOS CONSENSUAIS São aqueles em que certas “verdades” aceitas por todos são utilizados. São afirmações que não dependem de comprovação, como por exemplo: “Todo ser humano precisa de boa alimentação para e lazer”. 5 - ARGUMENTOS DE AUTORIDADE A ideia se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituição de pesquisa, uma frase dita por alguém, líder ou político, algum artista famoso ou algum pensador, enfim, uma autoridade no assunto abordado. A citação pode auxiliar e deixar consistente a tese. Não se esqueça de que a frase citada deve vir entre aspas. Veja: “O cinema nacional conquistou nos últimos anos qualidade e faturamento nunca vistos antes. ‘Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça’ - a famosa frase-conceito do diretor Glauber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado”. (Adaptado de Época,14/04/2004) 6 – ARGUMENTOS DE PRESENÇA Os argumentos de presença consistem em ilustrar com histórias, lendas ou parábolas a tese que queremos defender. Observe no exemplo: “Nossas avós, aos 15 ou 16 anos, tiveram o direito de se alimentar com frutas e verduras sem agrotóxicos, nunca ocorrendo a ninguém daquela época que isso pudesse mudar a ponto de prejudicar a vida, pois asverdurase frutas hoje trazem uma grande dose de agrotóxico que é prejudicial à saúde”. 7 – ARGUMENTOS DE RETORÇÃO O remetente utiliza os próprios argumentos do destinatário para destruí-los. EMAIL DO MORADOR: “Desde novembro estão fazendo uma obra em um imóvel na esquina da Oscar Freire com a Haddock Lobo. Desde o início, a lei de silêncio é desrespeitada. É impossível descansar em qualquer dia e horário da semana. Já fizemos várias reclamações ao Psiu, polícia e subprefeitura, mas tudo leva a crer que o dono do imóvel ou a construtora têmalgumpoder para que não se respeite a lei” EMAIL DA PREFEITURA: “Esteja certo de que a construtora não está acima da lei, assim como a Prefeitura, que deve respeitar a legislação. A obra no imóvel na esquina citada é regular. Em relação ao barulho, agentes do Psiu estiveramno local no dia 19 de Maio, constatando eu o ruído está dentro do que é permitido pela legislação. Peço ao morador, que caso o problema persista, nos avise, para que uma nova vistoria seja feita.” Disponível em: http://bastidoresdoturismo.blogspot.com.br/2011/09/como-redigir-emails-para-se- justificar_22.htmlAcesso em: 18 de Fevereiro de 2017.
  • 43. Data de lançamento:10 de março de 2000 (3h 09min) Direção: Frank Darabont Elenco: Tom Hanks, Michael Clarke Duncan, David Morse mais Gêneros: Fantasia, Policial Nacionalidade: Eua SINOPSE E DETALHES Em 1935, no corredor da morte de uma prisão sulista, Paul Edgecomb (Tom Hanks) é o chefe de guarda da prisão, que temJohnCoffey (Michael Clarke Duncan) como um de seus prisioneiros. Aos poucos, desenvolve- se entre eles uma relação incomum, baseada na descoberta de que o prisioneiro possui um d mágico que é, ao mesmo tempo, misterioso e milagroso. Disponível em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme- 22779/ Acesso em: 18 de Fevereiro de 2017. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA UM DEBATE DEMOCRÁTICO: 1º) O debate é uma exposição de pontos de vista diferentes sobre determinado assunto. Não se julgam pessoas, mas sim, idéias. Por isso a discussão nunca deve ser levada para o terreno pessoal. 2º) Todos os participantes devem ter o direito de:  Falar e ouvir livremente (não se deve interromper a exposição do outro; fala-se apenas quando for a vez);  Expressar suas idéias em igualdade de condições (igualdade de tempo, por exemplo);  Ser respeitado ao expor o que pensa (não se deve zombar ou provocar o debatedor, por exemplo, durante sua exposição). 3º) Os participantes devem evitar argumentos repetidos, a fim de que o debate ganhe um bom andamento e não fique monótono. 4º) Quando um participante contra-argumenta em relação ao ponto de vista de outro participante, pode-se estabelecer o direito de réplica, o que depende apenas de um acordo entre os participantes antes de se iniciar o debate. 5º) Os participantes devem observar as normas combinadas e atender às solicitações do mediador do debate. DEBATE REGRADO SOBRE A PENA DE MORTE NO BRASIL Cícero
  • 44. QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DA TEXTUALIDADE? Intencionalidade – Refere-se à comunicação eficiente, que permite que as intenções comunicativas fiquem claras para o leitor. Aceitabilidade – Texto compatível com a expectativa do receptor. Depende da qualidade do texto. Situacionalidade - Adequação do texto ao contexto de comunicação. Orienta o sentido do discurso. Informatividade - Discurso menos previsível e mais informativo. Intertextualidade – Mescla de textos e contextos. Contextualização - Situação comunicativa concreta em que o texto foi produzido. Coesão – Mecanismos linguísticos que garantem a ordenação do texto e a unidade semântica. A coesão dá a organização formal do texto. Coerência – Referência a não contradição, a não tautologia e a relevância. Disponível em: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/elementos-da-textualidade.html Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017. O que são a intencionalidade e a aceitabilidade? O que podemos entender como intenção? Podemos considerar uma intenção, como se fosse um propósito disfarçado. A intencionalidade do autor é tudo aquilo que ele quer expressar através do texto. Para que o autor possa passar sua intenção sobre o texto, ele necessita de um conhecimento de tudo o ELEMENTOS DA TEXTUALIDADE Cícero
  • 45. que ele está escrevendo, porque na construção de um texto, é preciso que o mesmo contenha coerência e coesão,ou seja, ele deve ser um texto coerente e coeso para poder alcançar o objetivo comunicativo, pois em algumas das situações, considera-se necessário que o autor adote uma modelização da linguagem para que assim, obtenha melhor a compreensão do leitor, pois assim, o autor pode utilizar algumas “palavras chave” do mundo em que vive o leitor, dessa forma, o autor demonstra sua preocupação em assimilar-se com sua ideia principal. Já na aceitabilidade, o leitor necessita um conhecimento prévio para avaliar o texto corretamente, dessa forma, ficando ao seu critério aceitar ou não a intenção real do autor. Pois consequentemente, é através de sua interpretação e interação que se pode dar o sentido a leitura, reconhecendo o que há de implícito ou explícito que contenham no texto. De acordo com Koch, a aceitabilidade é uma contraparte da intencionalidade, pois ele nos deixa claro que para que se haja a aceitação é necessário que o autor, o texto e o leitor, estejam em constante interação. Disponível em: http://pedagogiaunibr.blogspot.com.br/2013/11/a-intencionalidade-e-aceitabilidade.html Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017. O que é informatividade? Existem textos com menor ou maior grau de informatividade, fato esse que depende daqueles fatores básicos que norteiam a finalidade da escrita: por que, para quê e para quem escrevemos, cujos aspectos, uma vez cumpridos, tendem a fazer com que a interlocução se materialize de forma significativa. Assim, o grau de informatividade, ora dito em outras palavras, define-se pelo nível de conhecimento de que dispõem as pessoas de uma forma geral. Disponível em: http://portugues.uol.com.br/redacao/informatividade-uma-caracteristica-textual.html Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017. O que é situacionalidade? Ela diz respeito aos elementos responsáveis pela pertinência e relevância do texto quanto ao contexto que ocorre. é a adequação do texto à situação sociocomunicativa. Disponível em: http://www.achando.info/situacionalidade Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017. O que é intertextualidade? Diálogo entre dois ou mais textos, que não precisam ser necessariamente de um mesmo gênero, a intertextualidade é um fenômeno que pode manifestar-se de diferentes maneiras. Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/redacao/intertextualidade-.htm Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017. O que é contextualização? O fato de contextualizar é importante para uma atribuição de sentido adequada, de modo que apenas algumas circunstâncias podem ser compreendidas. Disponível em: https://conceitos.com/pensamento-criativo/ Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017.
  • 46. São elementos necessários para dar fluidez e coesão ao texto, fazendo com que o mesmo não fique truncado. Assim sendo, vejamos: * Embora, ainda que, mesmo que – Tais conectivos estabelecem relação de concessão e contradição, admitindo argumentos contrários, contudo, com autonomia para vencê-los. Observe o exemplo: EX: Embora não simpatizasse com algumas pessoas ali presentes, compareceu à festa. * Aliás, além de tudo, além do mais, além disso – Reforçar à ideia final. EX: O garoto é um excelente aluno, destaca-se entre os demais. Além de tudo é muito educado e gentil. * Ainda, afinal, por fim – Incluem mais um elemento no conjunto de idéias. EX: Não poderia permanecer calado, afinal, tratava-se de sua permanência na diretoria, e ainda assim pensou muito. * Isto é, ou seja, quer dizer, em outras palavras – Revelam esclarecimentos ao que já foi exposto anteriormente. EX: Faça as devidas retificações, isto é, corrija as eventuais inadequações, de modo a tornar o texto mais claro. * Assim, logo, portanto, pois, desse modo, dessa forma – Exemplifica o que já foi expresso, com vistas a complementar ainda mais a argumentação. Exemplo: Não obteve êxito na sua apresentação. Dessa forma, o trabalho precisou ser refeito. * Mas, porém, todavia, contudo,entretanto, no entanto, não obstante –Estabelecem oposição entre dois enunciados. EX: Esforçou-se bastante, contudo não obteve sucesso no exame avaliativo. * Até mesmo, ao menos, pelo menos, no mínimo – Estabelecem uma noçãogradativa. EX: Esperávamos, no mínimo, que ela pedisse desculpas. Até mesmo porque a amizade dela é muito importante para nós. * E, nem, como também, mas também – Estabelecem uma relação de soma aos termos do discurso. EX: Não proferiu uma só palavra durante a reunião, mas também não questionou acerca das decisões firmadas. Disponível em: http://professorvirtual2011.blogspot.com.br/2013/03/elementos-coesivos-para-usar-na- redacao.htm
  • 47. O que é coerência textual? Quando falamos em COERÊNCIA textual, falamos acerca da significação do texto, e não mais dos elementos estruturais que o compõem. Um texto pode estar perfeitamente coeso, porém incoerente. É o caso do exemplo abaixo: "As ruas estão molhadas porque não choveu" Há elementos coesivos no texto acima, como a conjunção, a sequência lógica dos verbos, enfim, do ponto de vista da COESÃO, o texto não tem nenhum problema. Contudo, ao ler o que diz o texto, percebemos facilmente que há uma incoerência, pois se as ruas estão molhadas, é porque alguém molhou, ou a chuva, ou algum outro evento. Não ter chovido não é o motivo de as ruas estarem molhadas. O texto está incoerente. Podemos entender melhor a coerência compreendendo os seus três princípios básicos:  Princípio da Não Contradição: em um texto não se pode ter situações ou ideias que se contradizem entre si, ou seja, que quebram a lógica.  Princípio da Não Tautologia: Tautologia é um vício de linguagem que consiste na repetição de alguma ideia, utilizando palavras diferentes. Um texto coerente precisa transmitir alguma informação, mas quando hárepetição excessiva de palavras ou termos, o texto corre o risco de não conseguir transmitir a informação. Caso ele não construa uma informação ou mensagem completa, então ele será incoerente  Princípio da Relevância: Fragmentos de textos que falam de assuntos diferentes, e que não se relacionam entre si, acabam tornando o texto incoerente, mesmo que suas partes contenham certa coerência individual. Sendo assim, a representação de ideias ou fatos não relacionados entre si, fere o princípio da relevância, e trazem incoerência ao texto. Outros dois conceitos importantes para a construção da coerência textual são a CONTINUIDADE TEMÁTICA e a PROGRESSÃO SEMÂNTICA. Há quebra de continuidade temática quando não se faz a correlação entre uma e outras partes do texto (quebrando também a coesão). A sensação é que se mudou o assunto (tema) sem avisar ao leitor. Já a quebra da progressão semântica acontece quando não há a introdução de novas informações para dar sequência a um todo significativo (que é o texto). A sensação do leitor é que o texto é demasiadamente prolixo, e que não chega ao ponto que interessa, ao objetivo final da mensagem. Em resumo, podemos dizer que a Coerência a relação lógica entre as ideias, fazendo com que umas complementem as outras, não se contradigam e formem um todo significativo que é o texto. Disponível em: http://www.infoescola.com/redacao/coesao-e-coerencia-textual/ Acesso em: 25 de Fevereiro de 2017