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ESCOLAS SUSTENTÁVEIS: DIÁLOGOS PARA A ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
Mediadora: Profª. Ms. Glauce Viana de Souza Torres/UFMT
Objetivos do diálogo 
Problematizar a abordagem da educação ambiental nas escolas; 
 Situar a escola refletindo sobre a Programa Nacional Escolas Sustentáveis; 
Apresentar concepções, princípios e diretrizes da educação ambiental referendados pela legislação brasileira;
Fotos e Arte: R. Silva
DE ONDE EU FALO
•Escola que espaço é esse? 
•Historicamente a escola sempre foi organizado da mesma forma? 
•A escola tem função formativa somente para os estudantes? 
ALGUMAS PROBLEMATIZAÇÕES 
Região do cacau 
sul da Bahia-Brasil
Fonte Imagem: Tonucci (2003)
Educação Ambiental em que âmbitos ocorrem? 
Há educação sem ser ambiental?
A educação ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político, baseado em valores para a transformação social. 
Educação Ambiental como prática 
pedagógica transformadora 
Princípios da Educação para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global 
A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações. Deve converter cada oportunidade em experiências educativas de sociedades sustentáveis.
Modelo de desenvolvimento 
sócio- econômico 
Exploração predatória de recursos naturais; 
Desigualdade de consumo e desperdício; 
Pobreza 
Apelo a o consumismo, reforçado obsolescência programada; 
Dificuldades de mobilidade; 
Aumento violência
Um contraponto à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD) – a Rio+2o oficial –, com críticas ao modo como os governos têm tratado as questões socioambientais e com propostas para evitar um colapso global. 
Desenvolvimento Sustentável ≠ Sociedades sustentáveis
Fotos e Arte: R. Silva 
A Rio+20 passará para a história como uma Conferência da ONU que ofereceu à sociedade mundial um texto marcado por graves omissões que comprometem a preservação e a capacidade de recuperação socioambiental do planeta, bem como a garantia, às atuais e futuras gerações, de direitos humanos adquiridos. 
Neozelandesa Britanny Trilford foi mais incisiva: “Vocês estão aqui para salvar suas imagens ou para nos salvar?”.
Constituição Federal 1943 PNMA Lei 6.938/81 Constituição Federal 1988 - artigo 225 
Impõe a todos, ao poder público e à coletividade, o dever de defender e preservar o meio ambiente. Mais recentemente, vemos reforçada a questão da responsabilidade da pessoa jurídica com o advento da Lei de Crimes Ambientais – Lei 9605/98 e o Decreto 3179/99, que dispõem sobre as sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
A PNEA criou o Órgão Gestor (OG) da Educação Ambiental Brasileira com a participação do Ministério da Educação (MEC), do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e de segmentos da sociedade civil, com o intuito de estimular as instâncias municipais e estaduais a instituir localmente a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA). 
A vida é o que fazemos dela, 
As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos senão o que somos. 
Fernando Pessoa
Saiu o Semeador a semear Semeou o dia todo e a noite o apanhou ainda com as mãos cheias de sementes. Ele semeava tranqüilo sem pensar na colheita porque muito tinha colhido do que outros semearam. 
Cora Coralina 
Programa Nacional de Educação Ambiental - ProNEA 
Sintonizado com o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, apresenta as diretrizes, os princípios e a missão que orientam as ações do Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA, a delimitação de seus objetivos, suas linhas de ação e sua estrutura organizacional. 
Sua última versão é resultado de processo de Consulta Pública, realizado em setembro e outubro de 2004, que envolveu mais de 800 educadores ambientais em 22 unidades federativas do país.
Programa Estadual de Educação Ambiental (ProMEA) 
Construído pelo processo participativo entre os anos de 2004 e 2005. 
O PROMEA visa disponibilizar para a sociedade princípios, diretrizes e linhas de ações que expressam o interesse de órgãos públicos, organizações não-governamentais e cidadãos envolvidos direta ou indiretamente com a educação ambiental. Entre inúmeros objetivos deve priorizar a Educação Ambiental (ação-reflexão) no Estado de Mato Grosso através da democracia, inclusão social e justiça ambiental.
Projeto de Educação Ambiental (PrEÁ) 
O Projeto de Educação Ambiental (PrEÁ) focou a formação em Educação Ambiental de professores da rede pública estadual. 
Foi proposto como subsídio para que as escolas, a partir do contexto em que se inserem, elaborem seus próprios Projetos Ambientais Escolares e Comunitários (PAEC), como táticas efetivas de intervenção no ambiente de suas comunidades. 
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Paulo Freire 
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Tanto governos e Estado quanto a sociedade civil organizada através de movimentos sociais, redes e outras formas de articulação podem e devem atuar nos espaços de criação e implantação de políticas públicas... 
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Política Estadual de Educação Ambiental Lei Estadual nº 7888/03 
Em Mato Grosso, foi publicada em 2003 a Política Estadual de Educação Ambiental (Lei Estadual nº 7888/03). No entanto, essa lei foi criada sem contar com a participação popular e não apresenta em seu texto aspectos de uma educação ambiental voltada ao Estado de Mato Grosso, justamente porque é uma cópia da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA). Atualmente, a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA-MT) estuda a revisão da Lei que instituiu a 7888/03.
AGENDA 21 LOCAL 
Atualmente, em nosso Estado, essa pauta de compromissos que surgiu em âmbito mundial, mas que tem sido focada nos municípios, está em processo de construção em cerca de 17% dos municípios. 
Alta Floresta, Cáceres, Carlinda, Colíder, Marcelândia, Nova Xavantina, Terra Nova do Norte, entre outros.
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Escola como espaço educador sustentável 
O conceito de sustentabilidade ambiental muitas vezes é deixado de lado, até mesmo por não ser percebido pela própria sociedade e por educadores e educadoras como algo que deve fazer parte do cotidiano da sala de aula. A ideia de que o meio ambiente se reduz a preocupações com a ecologia ou à natureza ainda se faz muito presente e restringe a compreensão sobre suas possibilidades e alcances no contexto atual.
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Para que a educação ambiental aconteça de fato, cada medida adotada em relação ao espaço escolar, ao currículo e à gestão da escola precisa considerar critérios de sustentabilidade, que devem funcionar como balizadores de todas as ações.
O Colégio Erich Walter Heine tem o formato de um catavento. 
 instalação de bicicletários; 
 vagas especiais para veículos de baixa emissão; 
 aumento, manutenção e recuperação das áreas verdes originais; 
pavimentação permeável; 
telhado verde (com acesso à visitação); 
redução de ilhas de calor; 
 reaproveitamento de 100% do material de entulho que seria gerado na obra; 
uso de 70% da permeabilidade do terreno; 
 reaproveitamento de água de chuva; 
uso de revestimento com baixos índices de compostos orgânicos voláteis; 
forros acústicos, 
 toda iluminação em lâmpadas LED; 
equipamentos de ar condicionado eficientes ; 
painéis solares para aquecimento de água.
Precisamos transformar a escola em um espaço vivo, integrado à natureza, de forma a criarmos um ambiente bonito, aconchegante e motivador, que estimule a inovação, a aprendizagem e reflita o cuidado com o ambiente e com as pessoas.
Educar exige cuidado; cuidar é educar, envolvendo acolher, ouvir, encorajar, apoiar, no sentido de desenvolver o aprendizado de pensar e agir, cuidar de si, do outro, da escola, da natureza, da água, do planeta. Educar é, enfim, enfrentar o desafio de lidar com gente, isto é, com criaturas tão imprevisíveis e diferentes quanto semelhantes, ao longo de uma existência inscrita na teia das relações humanas, neste mundo complexo. 
Leonardo Boff
Curso de Educação Ambiental: 
Escolas Sustentáveis e Com-Vida 
Objetivo 
Contribuir para implementação de ações do Plano Nacional sobre Mudança do Clima por meio da formação de professores, gestores e da comunidade escolar, bem como da criação de espaços educacionais sustentáveis nas escolas de Ensino Médio.
Foto: M. Jaber 
Na escola sustentável, o currículo cuida e educa, pois é iluminado por um Projeto Político- Pedagógico que estimula a visão complexa da educação integral e sustentável. Valoriza a diversidade e estabelece conexões entre a sala de aula e os saberes científicos, os gerados no cotidiano das comunidades e aqueles dos povos originários e tradicionais. E, sobretudo, incentiva a cidadania ambiental, estimulando a responsabilidade e o engajamento individual e coletivo na transformação local e global.
Foto: M. Jaber 
Na escola sustentável, a gestão cuida e educa, pois encoraja relações de respeito à diversidade, mais democráticas e participativas. O coletivo escolar constrói mecanismos eficazes para a tomada de decisões por meio da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida
Pensar - Fazer - Sentir
A democracia exige nossa participação como protagonistas da história ainda inacabada, que deve ser reescrita por diversas vozes. Nós somos protagonistas dessa construção, é nosso compromisso histórico como educadoras (es) ambientais - acreditar que mudar o mundo ... ... “é difícil, mas é não é impossível”... Paulo Freire
?
A gente tem que lutar para tornar possível o que ainda não é possível. Isso faz parte da tarefa histórica de redesenhar e reconstruir o mundo. 
(Paulo Freire) 
Foto: R.Silva
Referência bibliográfica 
BOFF, L. Ecologia Grito da terra. Grito dos Pobres. São Paulo: Ática.1996 FIGUEIREDO. O. A controversia na educação para a sustentabilidade: uma reflexão sobre a escola do século XXI. Escola Secundária de Peniche. Nº4,PP (3.23),2006 disponível em http://www.eses.pt/interaccoes JACOBI, P. Educar para sustentabilidade. htpp://www.ufmtbr/gepa/pub/jacobi_art.rev.fe- 2005.abril%202005.pdf LAYARGUES,P. O cinismo da Reciclagem: o significado ideológico da reciclagem do alumínio e sua implicações para educação ambiental. In: LOUREIRO, F. LAYARGUES, P;CASRO,R.(orgs.). Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez,2002,179-220 LOUREIRO, C. F. B.;LAYRARGUES, R. S.de Castro (orgs). Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. São Paulo: Cortez,2002 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. COM VIDAS e Agenda 21 nas escolas. Disponível htpp://portal.mecgov.br/dmdocuments/publicacao7.pdf
Referência bibliográfica 
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Política de Resíduos Sólidos,2010.htpp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/lei/12305 
POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 
SORRENTINO,M; TRAJBER.R. Educação Ambiental como Política Pública.2007.http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a10v3n2.pdf 
TRISTÃO,M. Tecendo os fios da Educação Ambiental. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a8v31n2.pd 
VEIGA, Alinne et al. Um Retrato da Presença da Educação Ambiental no Ensino Fundamental Brasileiro: o percurso de um processo acelerado de expansão. – Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2005. 
WWF. Cartilha Pegada Ecológica 
WWFhttp://www.wwf.org.br/wwf_brasil/pegada_ecologica/calculadora/
Referência bibliográfica 
SATO, Michèle. "Debatendo os desafios da educação ambiental". In: Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental do Rio Grande do Sul [FURG]. Programa de Pós Graduação Mestrado em Ed. Ambiental. Disponível em http://www.cpd1.ufmt.br/gpea/pub/DesafiosEA.pdf 
TRAJBER , R. (org.) et al. Escolas Sustentáveis e Com Vida: processos Formativo em Educação Ambiental. Ouro Preto (MG): UFOP.2010 
SATO,M.; TRAJBER,R. Somos aprendizes de escolas sustentáveis (no prelo) 
SATO,M.; TRAJBER,R. Escola que educam para a sustentabilidade. In: Revista Pátio-Ensino Médio 5. Editora Artmed, 2010 
SALTO PARA O FUTURO. Espaços Educadores Sustentáveis. Ano XXI. Boletim 07. Junho 2011 
VÍDEOS TV ESCOLA. Apresentação da Série Espaços Educadores Sustentáveis.2010
Foto: Acervo pessoal 
“ A utopia está no horizonte. Aproximo-me dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que não deixe de caminhar” (E. Glaeano,2012). 
AGRADECIMENTOS 
Contato: glauce.ufmt@gmail.com

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ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 

Pnes glauce

  • 1. ESCOLAS SUSTENTÁVEIS: DIÁLOGOS PARA A ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Mediadora: Profª. Ms. Glauce Viana de Souza Torres/UFMT
  • 2. Objetivos do diálogo Problematizar a abordagem da educação ambiental nas escolas;  Situar a escola refletindo sobre a Programa Nacional Escolas Sustentáveis; Apresentar concepções, princípios e diretrizes da educação ambiental referendados pela legislação brasileira;
  • 3. Fotos e Arte: R. Silva
  • 4. DE ONDE EU FALO
  • 5. •Escola que espaço é esse? •Historicamente a escola sempre foi organizado da mesma forma? •A escola tem função formativa somente para os estudantes? ALGUMAS PROBLEMATIZAÇÕES Região do cacau sul da Bahia-Brasil
  • 7. Educação Ambiental em que âmbitos ocorrem? Há educação sem ser ambiental?
  • 8. A educação ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político, baseado em valores para a transformação social. Educação Ambiental como prática pedagógica transformadora Princípios da Educação para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global A educação ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores, atitudes e ações. Deve converter cada oportunidade em experiências educativas de sociedades sustentáveis.
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  • 12. Modelo de desenvolvimento sócio- econômico Exploração predatória de recursos naturais; Desigualdade de consumo e desperdício; Pobreza Apelo a o consumismo, reforçado obsolescência programada; Dificuldades de mobilidade; Aumento violência
  • 13. Um contraponto à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCSD) – a Rio+2o oficial –, com críticas ao modo como os governos têm tratado as questões socioambientais e com propostas para evitar um colapso global. Desenvolvimento Sustentável ≠ Sociedades sustentáveis
  • 14. Fotos e Arte: R. Silva A Rio+20 passará para a história como uma Conferência da ONU que ofereceu à sociedade mundial um texto marcado por graves omissões que comprometem a preservação e a capacidade de recuperação socioambiental do planeta, bem como a garantia, às atuais e futuras gerações, de direitos humanos adquiridos. Neozelandesa Britanny Trilford foi mais incisiva: “Vocês estão aqui para salvar suas imagens ou para nos salvar?”.
  • 15. Constituição Federal 1943 PNMA Lei 6.938/81 Constituição Federal 1988 - artigo 225 Impõe a todos, ao poder público e à coletividade, o dever de defender e preservar o meio ambiente. Mais recentemente, vemos reforçada a questão da responsabilidade da pessoa jurídica com o advento da Lei de Crimes Ambientais – Lei 9605/98 e o Decreto 3179/99, que dispõem sobre as sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
  • 16. A PNEA criou o Órgão Gestor (OG) da Educação Ambiental Brasileira com a participação do Ministério da Educação (MEC), do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e de segmentos da sociedade civil, com o intuito de estimular as instâncias municipais e estaduais a instituir localmente a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA). A vida é o que fazemos dela, As viagens são os viajantes. O que vemos não é o que vemos senão o que somos. Fernando Pessoa
  • 17. Saiu o Semeador a semear Semeou o dia todo e a noite o apanhou ainda com as mãos cheias de sementes. Ele semeava tranqüilo sem pensar na colheita porque muito tinha colhido do que outros semearam. Cora Coralina Programa Nacional de Educação Ambiental - ProNEA Sintonizado com o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, apresenta as diretrizes, os princípios e a missão que orientam as ações do Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA, a delimitação de seus objetivos, suas linhas de ação e sua estrutura organizacional. Sua última versão é resultado de processo de Consulta Pública, realizado em setembro e outubro de 2004, que envolveu mais de 800 educadores ambientais em 22 unidades federativas do país.
  • 18. Programa Estadual de Educação Ambiental (ProMEA) Construído pelo processo participativo entre os anos de 2004 e 2005. O PROMEA visa disponibilizar para a sociedade princípios, diretrizes e linhas de ações que expressam o interesse de órgãos públicos, organizações não-governamentais e cidadãos envolvidos direta ou indiretamente com a educação ambiental. Entre inúmeros objetivos deve priorizar a Educação Ambiental (ação-reflexão) no Estado de Mato Grosso através da democracia, inclusão social e justiça ambiental.
  • 19. Projeto de Educação Ambiental (PrEÁ) O Projeto de Educação Ambiental (PrEÁ) focou a formação em Educação Ambiental de professores da rede pública estadual. Foi proposto como subsídio para que as escolas, a partir do contexto em que se inserem, elaborem seus próprios Projetos Ambientais Escolares e Comunitários (PAEC), como táticas efetivas de intervenção no ambiente de suas comunidades. “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Paulo Freire Tratado ...
  • 20. Tanto governos e Estado quanto a sociedade civil organizada através de movimentos sociais, redes e outras formas de articulação podem e devem atuar nos espaços de criação e implantação de políticas públicas... Izan Petterle
  • 21. Política Estadual de Educação Ambiental Lei Estadual nº 7888/03 Em Mato Grosso, foi publicada em 2003 a Política Estadual de Educação Ambiental (Lei Estadual nº 7888/03). No entanto, essa lei foi criada sem contar com a participação popular e não apresenta em seu texto aspectos de uma educação ambiental voltada ao Estado de Mato Grosso, justamente porque é uma cópia da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA). Atualmente, a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA-MT) estuda a revisão da Lei que instituiu a 7888/03.
  • 22. AGENDA 21 LOCAL Atualmente, em nosso Estado, essa pauta de compromissos que surgiu em âmbito mundial, mas que tem sido focada nos municípios, está em processo de construção em cerca de 17% dos municípios. Alta Floresta, Cáceres, Carlinda, Colíder, Marcelândia, Nova Xavantina, Terra Nova do Norte, entre outros.
  • 23. De que EDUCAÇÃO AMBIENTAL estamos falando? Coleta seletiva e reciclagem do lixo?
  • 24. Escola como espaço educador sustentável O conceito de sustentabilidade ambiental muitas vezes é deixado de lado, até mesmo por não ser percebido pela própria sociedade e por educadores e educadoras como algo que deve fazer parte do cotidiano da sala de aula. A ideia de que o meio ambiente se reduz a preocupações com a ecologia ou à natureza ainda se faz muito presente e restringe a compreensão sobre suas possibilidades e alcances no contexto atual.
  • 25. Escola como espaço educador sustentável Para que a educação ambiental aconteça de fato, cada medida adotada em relação ao espaço escolar, ao currículo e à gestão da escola precisa considerar critérios de sustentabilidade, que devem funcionar como balizadores de todas as ações.
  • 26. O Colégio Erich Walter Heine tem o formato de um catavento.  instalação de bicicletários;  vagas especiais para veículos de baixa emissão;  aumento, manutenção e recuperação das áreas verdes originais; pavimentação permeável; telhado verde (com acesso à visitação); redução de ilhas de calor;  reaproveitamento de 100% do material de entulho que seria gerado na obra; uso de 70% da permeabilidade do terreno;  reaproveitamento de água de chuva; uso de revestimento com baixos índices de compostos orgânicos voláteis; forros acústicos,  toda iluminação em lâmpadas LED; equipamentos de ar condicionado eficientes ; painéis solares para aquecimento de água.
  • 27. Precisamos transformar a escola em um espaço vivo, integrado à natureza, de forma a criarmos um ambiente bonito, aconchegante e motivador, que estimule a inovação, a aprendizagem e reflita o cuidado com o ambiente e com as pessoas.
  • 28. Educar exige cuidado; cuidar é educar, envolvendo acolher, ouvir, encorajar, apoiar, no sentido de desenvolver o aprendizado de pensar e agir, cuidar de si, do outro, da escola, da natureza, da água, do planeta. Educar é, enfim, enfrentar o desafio de lidar com gente, isto é, com criaturas tão imprevisíveis e diferentes quanto semelhantes, ao longo de uma existência inscrita na teia das relações humanas, neste mundo complexo. Leonardo Boff
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  • 30. Curso de Educação Ambiental: Escolas Sustentáveis e Com-Vida Objetivo Contribuir para implementação de ações do Plano Nacional sobre Mudança do Clima por meio da formação de professores, gestores e da comunidade escolar, bem como da criação de espaços educacionais sustentáveis nas escolas de Ensino Médio.
  • 31. Foto: M. Jaber Na escola sustentável, o currículo cuida e educa, pois é iluminado por um Projeto Político- Pedagógico que estimula a visão complexa da educação integral e sustentável. Valoriza a diversidade e estabelece conexões entre a sala de aula e os saberes científicos, os gerados no cotidiano das comunidades e aqueles dos povos originários e tradicionais. E, sobretudo, incentiva a cidadania ambiental, estimulando a responsabilidade e o engajamento individual e coletivo na transformação local e global.
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  • 33. Foto: M. Jaber Na escola sustentável, a gestão cuida e educa, pois encoraja relações de respeito à diversidade, mais democráticas e participativas. O coletivo escolar constrói mecanismos eficazes para a tomada de decisões por meio da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida
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  • 37. Pensar - Fazer - Sentir
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  • 39. A democracia exige nossa participação como protagonistas da história ainda inacabada, que deve ser reescrita por diversas vozes. Nós somos protagonistas dessa construção, é nosso compromisso histórico como educadoras (es) ambientais - acreditar que mudar o mundo ... ... “é difícil, mas é não é impossível”... Paulo Freire
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  • 41. A gente tem que lutar para tornar possível o que ainda não é possível. Isso faz parte da tarefa histórica de redesenhar e reconstruir o mundo. (Paulo Freire) Foto: R.Silva
  • 42. Referência bibliográfica BOFF, L. Ecologia Grito da terra. Grito dos Pobres. São Paulo: Ática.1996 FIGUEIREDO. O. A controversia na educação para a sustentabilidade: uma reflexão sobre a escola do século XXI. Escola Secundária de Peniche. Nº4,PP (3.23),2006 disponível em http://www.eses.pt/interaccoes JACOBI, P. Educar para sustentabilidade. htpp://www.ufmtbr/gepa/pub/jacobi_art.rev.fe- 2005.abril%202005.pdf LAYARGUES,P. O cinismo da Reciclagem: o significado ideológico da reciclagem do alumínio e sua implicações para educação ambiental. In: LOUREIRO, F. LAYARGUES, P;CASRO,R.(orgs.). Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez,2002,179-220 LOUREIRO, C. F. B.;LAYRARGUES, R. S.de Castro (orgs). Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. São Paulo: Cortez,2002 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. COM VIDAS e Agenda 21 nas escolas. Disponível htpp://portal.mecgov.br/dmdocuments/publicacao7.pdf
  • 43. Referência bibliográfica MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Política de Resíduos Sólidos,2010.htpp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/lei/12305 POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 SORRENTINO,M; TRAJBER.R. Educação Ambiental como Política Pública.2007.http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a10v3n2.pdf TRISTÃO,M. Tecendo os fios da Educação Ambiental. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n2/a8v31n2.pd VEIGA, Alinne et al. Um Retrato da Presença da Educação Ambiental no Ensino Fundamental Brasileiro: o percurso de um processo acelerado de expansão. – Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2005. WWF. Cartilha Pegada Ecológica WWFhttp://www.wwf.org.br/wwf_brasil/pegada_ecologica/calculadora/
  • 44. Referência bibliográfica SATO, Michèle. "Debatendo os desafios da educação ambiental". In: Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental do Rio Grande do Sul [FURG]. Programa de Pós Graduação Mestrado em Ed. Ambiental. Disponível em http://www.cpd1.ufmt.br/gpea/pub/DesafiosEA.pdf TRAJBER , R. (org.) et al. Escolas Sustentáveis e Com Vida: processos Formativo em Educação Ambiental. Ouro Preto (MG): UFOP.2010 SATO,M.; TRAJBER,R. Somos aprendizes de escolas sustentáveis (no prelo) SATO,M.; TRAJBER,R. Escola que educam para a sustentabilidade. In: Revista Pátio-Ensino Médio 5. Editora Artmed, 2010 SALTO PARA O FUTURO. Espaços Educadores Sustentáveis. Ano XXI. Boletim 07. Junho 2011 VÍDEOS TV ESCOLA. Apresentação da Série Espaços Educadores Sustentáveis.2010
  • 45. Foto: Acervo pessoal “ A utopia está no horizonte. Aproximo-me dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que não deixe de caminhar” (E. Glaeano,2012). AGRADECIMENTOS Contato: glauce.ufmt@gmail.com