Apresentação realizada pela Nutricionista Mirna Oliveira, Mestre em Saúde Pública, no âmbito da comemoração do Dia do Nutricionista, no Instituto de Técnicas da Saúde - ITS em Lisboa. Na ocasião, foi também o lançamento do site www.horadenutrir.pt e dos materiais didáticos, o jogo DOCES PARTIDAS e a revista RODA DO QUÊ?
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
Dieta Mediterrânea e hábitos alimentares portugueses
1. 31 de Agosto
Dia do
Nutricionista
DE NUTRICIONISTA
PARA NUTRICIONISTA
2ª edição/2018
Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
2. Educação alimentar e
nutricional
Porquê ensinar x Porquê aprender
Dra. Mirna Oliveira
Nutricionista – Mestre em Saúde Pública
Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
3. Inquérito Alimentar
Nacional e de
Atividade Física 2015-
2016
Alimentação &
Nutrição
Comportamentos
alimentares
Ingestão de
nutrientes
Segurança dos
alimentos
Uso de
suplementação
Consumo de
alimentos
Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
4. Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física
2015-2016
A população-alvo do IAN-AF foi a população
residente em Portugal, não institucionalizada,
com idades compreendidas entre os 3 meses
e os 84 anos, selecionada aleatoriamente por
um processo de amostragem por etapas, a
partir do Registo Nacional de Utentes do
Serviço Nacional de Saúde.
Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
5. Inquérito Alimentar
Nacional e de Atividade
Física 2015-2016
52,7% dos indivíduos não cumpre a
recomendação da OMS de consumir
mais de 400 g/dia (equivalente a 5
ou mais porções diárias)
Nas crianças e adolescentes, as
percentagens de incumprimento
atingem os 68,9% e 65,9%,
respetivamente.
Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
8. Inquérito Alimentar
Nacional e de Atividade
Física 2015-2016
Os contributos médios para o valor
energético total diário (VET) são de
20,0% de proteína, 48,8% de hidratos
de carbono, 31,6% de gordura e 3,4%
de álcool.
O contributo da gordura é superior em
adolescentes e adultos e o contributo
do álcool é superior nos idosos.
RECOMENDAÇÃO
OMS
Ptn: 10 a 15%
HC: 55 a 75%
Lip: 15 a 30%Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
9. Inquérito Alimentar
Nacional e de Atividade
Física 2015-2016
O consumo médio nacional de açúcares
simples (mono e dissacarídeos) é de 90
g/dia.
Sendo superior nas crianças (27,1%) e
adolescentes (19,8%). A prevalência do
consumo de açúcares simples total em
quantidades superiores a 10% do VET é de
98,3% no sexo feminino e de 95% no sexo
masculino.
Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
10. Inquérito Alimentar
Nacional e de
Atividade
Física 2015-2016
A inadequação de consumo de HC foi observada em 33% da população Portuguesa
(28% por défice), superior no sexo masculino, enquanto para a gordura 16% consome
abaixo do recomendado e uma percentagem semelhante acima da recomendação.
O consumo proteico é superior às necessidades médias para quase toda a população,
com exceção do grupo das mulheres idosas onde se observou uma prevalência de
ingestão inferior às necessidades médias de 15,1%
Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
11. Inquérito Alimentar
Nacional e de
Atividade
Física 2015-2016
• A nível nacional, os contributos médios para o total energético diário são de 20,0% de proteína, 48,8%
de HC, 31,6% de gordura e 3,4% de álcool. O contributo da gordura é superior em adolescentes e
adultos e o contributo do álcool é superior nos idosos.
• O contributo dos alimentos dos grupos “doces, refrigerantes, bolos, bolachas e biscoitos, cereais de
pequeno-almoço e cereais Infantis” para o consumo de açúcares simples é de 30,7%. Sendo que os
adolescentes são os que mais consomem.
• Os micronutrientes com maior proporção da população abaixo das necessidades médias, a nível
nacional, são o cálcio e o folato, com percentagens superiores no sexo feminino e nos idosos.
• A ingestão média de sódio é de 2848 mg/dia (equivalente a 7,3 g de sal), superior no sexo masculino.
Na população Portuguesa, 65,5% das mulheres e 85,9% dos homens apresentam uma ingestão de sódio
acima do nível máximo tolerado. Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
12. Como implementar a
dieta mediterrânica???
http://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/r
oda-dos-alimentos-mediterranica/
Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
13. Dieta Mediterrânica
Ingestão alimentar diversificada, com produtos
locais e da época e com na predominância
em produtos vegetais frescos.
Utilização do azeite como gordura principal e
preparados culinários simples como a sopa.
As leguminosas como o feijão, o grão ou a
ervilha estão presentes com regularidade bem
como o pão de qualidade.
A água presente em todos os momentos e
vinho ocasionalmente e de forma moderada.
Este padrão alimentar, a par do exercício físico
regular é, provavelmente, a melhor forma
conhecida de ter mais anos com saúde.
DGSOliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
14. Faça no
mínimo 3
refeições
principais
Inclua nas
refeições
principais:
cereais
pouco
refinados,
hortícolas e
frutas
Beba
bastante
água
durante
todo o
dia.
Consuma
laticínios
duas vezes
por dia.
Evite o
consumo
de sal em
excesso.
Use ervas
aromáticas
Dê
preferência
ao azeite
para cozinhar
e temperar os
alimentos
Redescubra o
prazer de comer
pequenas
quantidades de
azeitonas, nozes,
amêndoas, figos
secos, tremoços e
sementes.
Modere o
consumo de
vinho e/ou
cervejas,
faça-as
apenas nas
refeições
principais.
Inclua nas
refeições
principais:
pescados, aves,
coelho e
leguminosas.
Reduza as carnes
vermelhas e
processadas.
Pratique uma
culinária rica
em sabores e
aromas e
pobre em
gorduras.
Dieta Mediterrânica
Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
15. Dieta Mediterrânica
DGS
A alimentação mediterrânica baseia-se na
variedade e na abundância de alimentos de
origem vegetal e na moderação de alimentos
de origem animal. Privilegia, também, o consumo
de produtos alimentares locais, frescos e
sazonais.
Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
18. Porquê Aprender
METODOLOGIA
OBJETIVOS
JUSTIFICATIVAS
Na atualidade, a
alimentação tem
despertado o
interesse de
muitos setores
econômicos,
mas o certo é
que há muita
informação e
muita distorção
do que
realmente é uma
alimentação
saudável.
Facto é que a
obesidade
infantil tem
aumentado nos
últimos anos em
Portugal e os
dados indicam
que 1 em cada 3
crianças entre 6
e os 9 anos tem
excesso de peso.
Promover o
contato das
crianças com os
alimentos de
forma
pedagógica de
acordo com a
Roda dos
Alimentos.
Explorar as
características
dos alimentos
através dos
sentidos (tato,
olfato, paladar,
visão) de forma
lúdica e
orientada.
Identificar casos
de necessidade
de intervenção
nutricional
precoce.
Através de
sessões práticas
e dinâmicas,
formar com os
alunos os grupos
da Roda dos
Alimentos
Apresentar as
características
físicas dos
alimentos
(textura, forma,
cor, aroma,
sabor) a partir de
alimentos in
natura.
Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
21. SESSÃO TEMA ANO DESCRIÇÃO
1 Roda dos
Alimentos
1º ANO Grupos que a compõem e gostos e preferências
2º ANO Utilizar os sinais de < e > para identificar os alimentos da roda com mais ou menos açúcar
Compor uma refeição com mais e com menos açúcar (25g)
3º ANO Preenchimento da roda com as porções e respetivas quantidades
4º ANO Recapitular a Roda (grupos, porções, equivalentes e calorias)
2 Conservaçã
o
1º ANO Higiene e contaminação
2º ANO O açúcar como conservante. Descobrir o amido por meio de uma experiência
3º ANO Conservação por meio de aditivos (sal, açúcar e outros)
4º ANO Formas de conservação (a seco, frio e congelação) e tipos de conservantes
3 Consumo 1º ANO Conhecer os diferentes consumos dentro de cada grupo
Hora do conto – livro Roda do quê?
2º ANO Colocar os alimentos numa reta graduada de acordo com a quantidade de açúcar.
Trazer de casa utensílios (copo, chávena, colher, concha) para construir instrumentos de medida
3º ANO Simulação de ida ao supermercado, quanto gastamos e diferenças entre saudável e não saudável
4º ANO Pesar as porções dos alimentos
Identificar a quantidade de açúcar e associar ao alimento
4 Rótulos 1º ANO Ordenar os alimentos que contem açúcar do maior para o menor
2º ANO Elaboração do semáforo nutricional
Publicidade dos alimentos (benefícios dos alimentos ofertados)
Meios de comunicação (televisão, computador, tlm)
3º ANO Aplicação do semáforo nutricional para leitura dos rótulos
4º ANO Identificar através dos rótulos bons e maus produtos alimentares
Calcular as calorias dos alimentos provenientes do açúcarOliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
22. SESSÃO TEMA ANO DESCRIÇÃO
5 Promoção
da Saúde
1º ANO Promoção do consumo de frutas e vegetais
Compor lanches saudáveis
2º ANO Cuidados alimentares básicos para prevenir doenças (variada, equilibrada e completa)
Elaboração de sinais alimentares (alerta, proibido)
3º ANO Excesso de peso (complicações e doenças associadas)
4º ANO Digestão e absorção dos alimentos (açúcar)
Diabetes
6 Atividade
Física
1º ANO SALTAR E CORRER com diferentes pesos associados
2º ANO Jogo tradicional do ENROLA (ENROLAR A CORDA PUXANDO PESOS DIFERENTES)
3º ANO Jogos de rua – a procura do açúcar escondido
4º ANO Jogo de estafetas
7 Tradições e
gastronomi
a regional
1º ANO Jogo do burro adaptado
2º ANO RODAMINÓ
3º ANO DOCES PARTIDAS
4º ANO MAPA ALIMENTAR identificar no mapa os doces tradicionais de Portugal, descobrir a quantidade de açúcar que cada um
contém
Quantas porções do alimento saudável são precisas para igualar a mesma quantidade de açúcar.
8 Ciclo do
açúcar
1º ANO Origem : cana de açúcar e beterraba
Da plantação à mesa
2º ANO Diferentes texturas e cores.
Açúcar branco, mascavado, demerara, baunilhado.
Mel, melaço e xarope.
3º ANO Açúcar artificial: Aspartame, sacarina, sucralose, stevia, ciclamato de sódio.
4º ANO Ciclo completo do açúcar e diferentes tipos e origens de açúcar
Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa
23. Bibliografia
•Lopes C. Inquérito Alimentar Nacional com Atividade Física - IAN-AF, 2017.
•Portugal. Direção-Geral da Saúde. Microsite Nutrimento
Oliveira MTL. Agosto, 2018. Lisboa