1. UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA – 4º SEMESTRE
MAYRA AZEVEDO ULIANA SILVA – RA: 7848506602
RITA DE CÁSSIA LOPES – RA: 7853670822
ASPECTOS FISIOLÓGICOS, SOCIOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Matão
2019
2. Entender, identificar e praticar as especificidades do
trabalho a ser desenvolvido na Educação Infantil, com
ênfase no campo de experiência “O eu, o outro e o
nós”, para crianças de 4 e 5 anos.
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3. Definição de “criança”:
“Sujeito histórico e de direitos, que, nas interações,
relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói
sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina,
fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta,
narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza
e a sociedade, produzindo cultura (BRASIL, 2009).”
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4. O conceito de Educação Infantil, refere-se a uma etapa da Educação Básica, que é destinada ao
processo inicial da socialização das crianças, hoje com a LDB, essa etapa é destinada as crianças de 0 a 5
anos de idade.
Em 1996 com a LDB, a educação infantil passa a ter a mesma importância que o Ensino Fundamental e
Ensino Médio.
a LDB apresentou mais mudanças significativas para o benefício dos alunos, onde antecipa o acesso ao
Ensino Fundamental para os 6 anos de idade, e a Educação Infantil passa a atender as crianças de 0 a 5
anos, sendo obrigatório o ingresso de crianças com 4 e 5 anos na Educação Infantil.
Diante deste exposto, fica esclarecido que a Educação Infantil passa a integrar a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC).
Agora, como parte integrante e fundamental da BNCC, a Educação Infantil vem tornando-se muito
significativa para a construção de uma nova sociedade mais estruturada, pois está se solidificando na
concepção indissociável do “educar e cuidar”, ou seja, o cuidado é parte do processo educativo
Cabe, portanto, a escola, articular essa vivencia em suas propostas pedagógicas, com o objetivo de
ampliar as experiências, conhecimento e habilidades das crianças, possibilitando novas aprendizagens.
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5. DCNEI nº5/2009, no artigo 9º, os eixos estruturantes das práticas pedagógicas, o que será
usado para trabalhar com as crianças da Educação Infantil é a “interação (com crianças
da mesma idade e adultos) e as brincadeiras”.
A interação e brincadeiras possibilita novas aprendizagens, o desenvolvimento e a socialização
destas crianças.
Craidy e Kaercher (2007, p.9), no livro Educação Infantil: Pra que te quero? Dizem
que:“...quando se trata de crianças pequenas, nenhuma ação dos educadores é neutra,
reforçamos a posição dos cientistas que estudam o desenvolvimento humano quando nos
dizem que o desenvolvimento das pessoas e, sobretudo o das crianças, se dá sempre através
dos outros e com os outros”.
Todo o trabalho realizado na Educação Infantil tem um objetivo claro e especifico.
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6. Os educadores estão para:
• incentivar e promover a autonomia e o desenvolvimento integral das crianças.
• ensinar as expressões de afeto
• a mediação das frustrações
• a resolução de conflitos
• regulação das emoções
Contribuindo para a formação de uma sociedade mais estruturada, crítica e livre de preconceitos.
Diante deste dois eixos “INTERAÇÃO” e “BRINCADEIRAS”, a BNCC assegura seis direitos de
aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil:
• Conviver
• Brincar
• Participar
• Explorar
• Expressar
• Conhecer-se
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Os Campos de Experiências
Os campos de experiências consistem em um conjunto curricular que ampara as
experiências da vida cotidiana das crianças e os seus saberes, agregando-os ao conhecimento
pertencente ao patrimônio cultural.
A BNCC estabeleceu os campos de experiências, fundamentais para que a criança possa
aprender e se desenvolver; são eles:
• O eu, o outro e o nós;
• Corpo, gestos e movimentos;
• Traços, sons, cores e formas;
• Escuta, fala, pensamento e imaginação;
• Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Portanto, a brincadeira, torna-se uma parte fundamental para a aprendizagem e
desenvolvimento da criança. É neste momento que ela exercita os seus direitos,
estabelecendo contato com os campos de experiência, sendo a protagonista de seu
desenvolvimento.
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O eu, o outro e o nós
É através das interações com os pares e com adultos que as crianças vão construindo o
seu modo de agir, pensar e sentir, desenvolvendo e descobrindo que existem outros modos de
vida além do seu. É neste momento que a criança percebe o que é seu e o que é do outro, o que o
seu “eu” gosta de comer, vestir, brincar e o que o “outro” gosta de comer, vestir e brincar. É uma
fase é construção da identidade e é importantíssima para o total desenvolvimento da criança.
É nesta etapa também, que as crianças são estimuladas e desafiadas a desenvolverem
sua autonomia e o autocuidado.
No campo do “O eu, o outro e o nós”, cabem os direitos de aprendizagem “conviver, brincar
e explorar”.
• CONVIVER com crianças e adultos em pequenos grupos, reconhecendo e respeitando as
diferentes identidades e pertencimento étnico-racial, de gênero e de religião.
• BRINCAR com diferentes parceiros, desenvolvendo sua imaginação e solidariedade.
• EXPLORAR diferentes formas de interação com pessoas e grupos sociais diversos,
ampliando sua noção de mundo e sensibilidade em relação aos outros (OLIVEIRA, 2018, p.
18).
9. Atividade pedagógica
para o campo de
experiência “O eu, o
outro e o nós”
voltado para as
crianças pequenas na
faixa etária de 4 e 5
anos.
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“ENCONTRE O CAMINHO” – Brincadeira do Labirinto
“Vamos encontrar o caminho que o filhote dinossauro deve percorrer para chegar até a sua mãe
dinossauro? ” (Grifo nosso).
Descrição da atividade para o aluno:
No mini labirinto o filhote dinossauro tem três opções de trajeto que deverá percorrer até chegar a sua mãe
que está no outro lado do labirinto.
Primeiro, você deverá escolher uma cor de lápis, depois deverá descobrir quem é a mãe do filhote
dinossauro.
Segundo, com o lápis de cor, você deverá demarcar o caminho que escolheu para o filhote percorrer e
observar se o caminho escolhido levou o filhote até a sua mamãe.
Terceiro, permita que seu amigo (a) também tenha a vez de ele escolher e marcar o trajeto do filhote até a
mãe.
Quarto, você e seu amigo (a), deverão observar juntos um terceiro trajeto que o filhote poderá percorrer até
chegar a mamãe dinossauro.
Lembre-se que vocês deverão pensar juntos no terceiro trajeto, deverão respeitar a decisão um do outro e
chegarem ao um consenso comum.
A brincadeira do labirinto deve ser realizada em duplas.
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REGRAS DAATIVIDADE
O “eu”: A primeira criança, vai observar as características do filhote e identificar com qual mãe dinossauro o filhote
parece, com o objetivo de saber qual dos dinossauros é a mãe do filhote. A criança deverá comunicar ao adulto/professor
qual foi sua decisão em relação a mãe dinossauro escolhida.
A criança irá analisar qual dos cinco possíveis caminhos levarão o filhote até a sua mãe. A criança deverá comunicar ao
adulto/professor qual foi sua decisão em relação ao caminho escolhido.
Executar o trajeto (com lápis colorido ex. cor azul) do filhote até a mãe.
O “outro”: A segunda criança, vai observar as características do filhote e identificar com qual mãe dinossauro o filhote
parece, com o objetivo de saber qual dos dinossauros é a mãe do filhote. A criança deverá comunicar ao adulto/professor
qual foi sua decisão em relação a mãe dinossauro escolhida.
A criança irá analisar qual dos quatro possíveis caminhos que restaram levarão o filhote até a sua mãe. A criança deverá
comunicar ao adulto/professor qual foi sua decisão em relação ao caminho escolhido.
Executar o trajeto (com lápis colorido ex. cor verde) do filhote até a mãe.
O “nós”: As duas crianças irão analisar juntas qual dos três possíveis caminhos que restaram levarão o filhote até a sua
mãe. As crianças deverão comunicar ao adulto/ professor qual foi a decisão em relação ao caminho escolhido por ambas.
Executar o trajeto (com lápis colorido ex. cor vermelho) do filhote até a mãe.
12. Mediante a todos os conceitos teóricos e práticos decorridos neste PTG,
concluímos que para atingir o pleno desenvolvimento da criança nos aspectos
fisiológicos, sociológicos e pedagógicos, é indispensável a compreensão
absoluta do funcionamento da “Interação e brincadeiras” apresentadas nos
planejamentos pedagógicos das unidades de ensino infantil e nas normativas que
conduzem essa etapa da educação em nosso país.
É preciso enxergar a criança como tal, é preciso permitir que ela viva como
criança. Fazer valer esses direitos é um dever de todos educadores, familiares e
sociedade.
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13. ABUCHAIM, Beatriz. Reportagem por Marina Lopes: O que é educação infantil de qualidade e por que essa etapa é tão importante? São
Paulo, 2018. Disponível em: <http://porvir.org/inovar-na-educacao-infantil-depende-do-reconhecimento-da-crianca-e-dos-seus-
direitos/?gclid=EAIaIQobChMI9_6HkJiy5QIVEgWRCh1n7wSUEAAYAiAAEgJtm_D_BwE>. Acesso em: outubro de 2019.
CRAIDY, Carmem Maria; KAERCHER, Gládis E., Educação Infantil: pra que te quero?. Porto Alegre: Artmed, 2007. Disponível em:
<https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=XB50O9zOZTQC&oi=fnd&pg=PR1&dq=o+que+%C3%A9+educa%C3%A7%C3%A3o+infantil&ots=QAny4FMpIc&sig=wF1Zv
x0cQC89joRt7Yvp7A8DLwM#v=onepage&q=o%20que%20%C3%A9%20educa%C3%A7%C3%A3o%20infantil&f=false>. Acesso em:
outubro de 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF, 2017. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-
2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: outubro de 2019.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos, Campos de experiências: efetivando direitos e aprendizagens na educação infantil. Ministério da
Educação. São Paulo: Fundação Santillana, 2018, p.16, 18, 50, 52, 53. Disponível em <https://issuu.com/fmcsv/docs/campos-experiencias-
direitos-aprend>. Acesso em: outubro de 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacional da Educação Infantil. Resolução nº 5, p.4. Brasília, DF, 2009. Disponível
em: <http://www.seduc.ro.gov.br/portal/legislacao/RESCNE005_2009.pdf>. Acesso em: outubro de 2019.
HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa; elaborado no Instituto Antônio Houaiss de
Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 2010. ISBN 978-85-390-0108-8.
BRASIL. Emenda Constitucional nº59, de 11 de novembro de 2009. Diário da União, Brasília, 12 de novembro de 2009, seção 1, p.8.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc59.htm>. Acesso em: outubro de 2019.
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