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Avaliação e implementação haccp

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  1. 1. Importância das boas práticas de higiene e fabrico e da implementação dum sistema de Segurança Alimentar Segundo a OMS…… as doenças provocadas pelos alimentos são um dos maiores problemas de saúde pública mesmo nos países desenvolvidos! 1 Última década do século XX
  2. 2. Tal facto deve-se:  Aumento do número de pessoas susceptíveis  Mudança dos hábitos alimentares: Come-se mais fora de casa  Mais alimentos pré-preparados  Produzem-se mais alimentos em massa  Viaja-se mais (exposição a novos riscos) 2
  3. 3. Tal facto deve-se:  Novos agentes patogénicos resistentes a antibióticos  Novos métodos de fabrico, novas tecnologias, novos materiais, novos riscos para o consumidor. 3
  4. 4. Hábitos alimentares da sociedade moderna • Os refeitórios e restaurantes são mais procurados • Aumentos do consumo de alimentos preparados • Compras em grandes quantidades • Os alimentos têm que ter um prazo de validade maior • A cadeia alimentar tem mais etapas que têm que ser controladas. 4
  5. 5. 5 Sistema de Segurança Alimentar - HACCP Somos todos responsáveis pela manutenção da inocuidade dos alimentos Evitar que se transformem em fonte de doenças Microrganismos da flora gastrointestinal dos animais Alimentos consumidos pelos animais Uso indevido de medicamentos veterinários Práticas inadequadas de produção Acumulação de lixo e outros resíduos, inadequadamente
  6. 6. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 6 Sistema de Segurança Alimentar - HACCP Contaminação durante o processamento: - mau funcionamento; limpeza inadequada Infestações de insectos e roedores Armazenamento inadequado Centros de distribuição Supermercados e mercearias Na casa do consumidor
  7. 7. 7 Segurança Alimentar HACCP – Sistema complexo, difícil implementação, desenvolvido para a indústria do monoproduto Autocontrolo – Baseia-se nas regras do HACCP, mais fácil de implementar, utilizado na restauração
  8. 8. 8 HACCP Hazard Analysis and Critical Control Point Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controlo APPCC Sistema preventivo para produzir alimentos inócuos Sistema de Segurança Alimentar - HACCP
  9. 9. 9 HACCP Aplicável em todas as fases de produção Sistema de Segurança Alimentar - HACCP Agricultura Pecuária Indústria Restauração Distribuição Consumidor
  10. 10. 10 HACCP Sistema preventivo Sistema de Segurança Alimentar - HACCP Identifica o perigo antes que este ocorra (“onde” e “como”) Alimento seguro Comprovar com documentação
  11. 11. 11 Resulta da aplicação do bom senso a princípios técnicos e científicos através de uma reflexão sobre diversas questões, como: – O que é o meu produto? – Que perigos estão associados ao meu processo? – Em que etapas do processo podem ocorrer? – Qual a probabilidade destes perigos constituírem um risco para os consumidores? – Como devo prevenir ou controlar esses perigos por forma a garantir a segurança dos consumidores ? O que é o HACCP
  12. 12. 12 Alguns conceitos fundamentais para compreender o HACCP Acção correctiva Acção a tomar quando os resultados da monitorização dos PCC´s indicam uma perda de controlo. Controlar Adoptar todas as medidas necessárias para assegurar e manter o cumprimento dos critérios estabelecidos no plano de HACCP. Medidas Preventivas Actividades que eliminam perigos ou reduzem a sua ocorrência a um nível aceitável. Limite Crítico Critério que diferencia a aceitabilidade da inaceitabilidade do processo em determinada fase.
  13. 13. 13 Alguns conceitos fundamentais para compreender o HACCP Nível de Preocupação E uma expressão da seriedade da falha em controlar um Ponto Critico de Controlo. Deriva do conhecimento do perigo, incluindo a sua severidade e o risco de ocorrer. Os níveis de preocupação são: - Elevada Preocupação: Sem controlo, pode ameaçar a vida do consumidor; - Media Preocupação: Uma ameaça ao consumidor que deve ser controlada; - Baixa Preocupação: Pequena ameaça ao consumidor que pode ser vantajoso controlar; -Nenhuma preocupação: Nenhuma ameaça.
  14. 14. 14 Alguns conceitos fundamentais para compreender o HACCP Perigo Agente biológico, químico ou físico, presente no alimento ou a condição em que este ocorre, que pode causar um efeito adverso para a saúde. Plano de HACCP Documento escrito, preparado de acordo com os princípios do HACCP para assegurar o controlo dos perigos que são significativos para a segurança, nos termos e nos produtos considerados. Ponto de Controlo Ponto, procedimento, operação ou etapa no qual o controlo pode ser exercido ou aplicado.
  15. 15. 15 Alguns conceitos fundamentais para compreender o HACCP Ponto Crítico de Controlo (PCC) Ponto, procedimento, operação ou etapa no qual o controlo pode ser aplicado e que e essencial para prevenir ou eliminar um perigo relacionado com a inocuidade dos alimentos, ou para o reduzir a níveis aceitáveis. Risco Hipótese ou probabilidade de um dado perigo ocorrer, colocando em causa a salubridade do produto. Severidade Seriedade ou impacto de um perigo na saúde do consumidor.
  16. 16. Alguns conceitos fundamentais para compreender o HACCP Sistema de Monitorização Conjunto de observações ou medições dos parâmetros de controlo para avaliar se um ponto critico de controlo esta sob controlo. Valores Alvo Valores de um parâmetro, num Ponto Critico de Controlo, que provaram eliminar ou controlar um perigo. Sistema de HACCP E o resultado da implementação de um Plano de HACCP
  17. 17. Tolerância Grau de latitude a volta do valor alvo que e permitido, isto e, valores que estão abaixo e acima do valor alvo mas ainda dentro do limite critico. Validação Constatação de que os conteúdos e técnicas cientificas da analise de perigos do plano de HACCP são efectivos. Alguns conceitos fundamentais para compreender o HACCP Verificação Depois de validar os elementos do plano de HACCP, e importante assegurar a eficácia do sistema. Analisar se o que esta a ser feito corresponde ao planeado.
  18. 18. O HACCP é um sistema de segurança alimentar que permite:  Identificar e analisar os perigos relativos à diferentes etapas de processamento de um produto alimentar;  Definir os meios necessários ao controlo desses perigos;  Garantir que esses meios são aplicados efectivamente e de modo eficaz;
  19. 19. Vantagens  Aumento da segurança do consumidor  Reforço da qualidade  Redução de custos operacionais  Reforço da imagem do estabelecimento  Proporcionar uma evidência documentada do controlo dos processos  Facilitar o comércio internacional (exportações)
  20. 20. 20
  21. 21. 12 passos 7 princípios Constituída pelos 7 princípios mais 5 passos preliminares  Constituição da equipa;  Compilação da informação de suporte Metodologia
  22. 22. Princípios 1ºPrincípio • Elaboração de um fluxograma do processo • Identificação dos perigos e avaliação da sua severidade • Listagem dos perigos e especificação das medidas de controlo 2ºPrincípio • Determinação dos pontos críticos de controlo (PCC´s) PCC Ponto, procedimento, operação ou etapa cujo controlo é essencial para prevenir ou eliminar um perigo relacionado com a inocuidade dos alimentos, ou para o reduzir a níveis aceitáveis
  23. 23. Princípios 3ºPrincípio • Estabelecer os limites críticos que devem ser assegurados por forma a garantir que cada PCC se encontra controlado 4ºPrincípio • Estabelecimento e implementação de procedimentos de monitorização para controlo dos PCC´s 5º princípio • Estabelecer as acções correctivas a serem tomadas quando a monitorização indicar que um determinado PCC não está sob controlo
  24. 24. Princípios 6º Princípio • Estabelecimento de sistemas de registo e arquivo de dados que documentam o plano HACCP. 7º Princípio • Estabelecimento de procedimentos para a verificação do sistema HACCP, incluindo testes complementares, e revisão do sistema que mostrem que ele funciona efectivamente. …. Implementar os princípios em 12 etapas
  25. 25. 12 etapas • Registo documental
  26. 26. 12 etapas • Registo documental Plano de monitorização
  27. 27. Proposta pela gestão de topo e aprovada pela equipa HACCP Deve ser multidisciplinar! Controlo da Qualidade Produção Serviços técnicos Logística Comercial Gestão da Qualidade Investigação e Desenvolvimento
  28. 28. Descrição de Matérias Primas Especificações e características das matérias primas, subsidiárias, materiais de embalagem, água do processo Características do produto final (legislação aplicável, composição/formulação, prazo de validade, condições de embalamento, armazenamento, tipo de distribuição e venda, utilização prevista e consumidores alvo, instruções de uso) Agrupamento dos produtos produzidos e comercializados em processos Descrição dos processos Relação Processos - Linhas de Produção Relação Processos – Produtos Relação Produtos – Matérias Primas
  29. 29. Etapas do processo; Equipamentos de segurança (peneiros, ímans, detectores de metais, etc.); Zona de manipulação dos produtos; Local de entrada de reprocessados, Entrada de matérias-primas, subsidiárias, material de embalagem, etc.; Pontos de controlo do processo.; Zona de produtos não conforme Fluxograma do processo Verificação do fluxograma pela equipa HACCP
  30. 30. Perigos Físico Químico Microbiológico Biológico Administrativo
  31. 31. Definir pontos críticos com recurso a árvore de decisão
  32. 32. Para cada PCC foram definidos os limites de segurança que separam o aceitável do inaceitável, ou seja, os valores admissíveis para cada parâmetro Os limites críticos devem ser estabelecidos para cada parâmetro associado a um PCC
  33. 33. Monitorização: observações ou medições dos parâmetros de controlo Fornecer atempadamente informação que permita desencadear acções correctivas antes que seja necessário proceder à segregação e/ou rejeição do produto Efectuada por pessoal treinado, com conhecimento e autoridade definida para especificar e implementar acções correctivas sempre que necessário
  34. 34. A sua frequência deve ser especificada sempre que não seja contínua Se durante a monitorização algum valor estiver fora do limite crítico, tomar a acção correctiva recomendada
  35. 35. O quê – é que deve ser monitorizado. Ter a certeza de que o que está a ser monitorizado é para o PCC em questão Onde – é que a monitorização deve ser feita, on-line, off-line, etc... Como – é que a monitorização deve ser feita, são necessários procedimentos, um ou vários operadores, equipamento (calibração) Quem – deve fazer a monitorização, identificar o responsável Técnica – deve ser consistente para obter resultados correctos e reais Frequência – com que deve ser monitorizado, de forma a identificar tendências de desvio Rapidez – com que os resultados são obtidos
  36. 36. Para cada PCC foi definido o método de controlo, periodicidade, registo e responsável. Para cada PCC, estabelecer o conjunto de acções a colocar em prática quando se verifica um desvio num parâmetro de controlo; definir as responsabilidade e os registos a efectuar. Plano de monitorização
  37. 37. FORMAÇÃO DA EQUIPA DESCRIÇÃO DO PRODUTO FLUXOGRAMAS DE FABRICO ANÁLISE DOS PERIGOS E DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLO (PCC) ESTABELECIMENTO DOS LIMITES CRÍTICOS, SISTEMAS DE MONITORIZAÇÃO E ACÇÕES CORRECTIVAS PROCEDIMENTOS DE VALIDAÇÃO PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO
  38. 38. Princípios HACCP 1º Princípio – Análise de perigos e medidas preventivas - Perigos biológicos; - Perigos físicos; -Perigos químicos 2º Princípio – Determinação de pontos críticos de controlo 3º Princípio – Estabelecimento de limites críticos 4º Princípio – Estabelecimento de um sistema de monitorização 5º Princípio – Estabelecimento de acções correctivas 6º Princípio – Estabelecimento de procedimentos de verificação 7º Princípio – Estabelecimento de documentação e registos
  39. 39. 53 Ficha Técnica (“receita”) de salada de alface Exemplo HACCP RESULTADO Salada pequena PESO MÉDIO 140 g COMPOSIÇÃO QUANTIDADE Alface 100 g Cebola 40 g Sal grosso q. b. Azeite q. b. Vinagre q. b. PREPARAÇÃO: Lavar bem a alface Desinfectar (10 min) Enxaguar muito bem Cortar a alface em juliana Juntar cebola às tiras Temperar com azeite, sal e vinagre
  40. 40. 54 Fluxograma de produção RECEPÇÃO ARMAZENAMENTO LAVAGEM DESINFECÇÃO ENXAGUAMENTO CORTE ARMAZENAMENTO TEMPERAR EMPRATAMENTO alface cebola Azeite Vinagre Sal
  41. 41. Identificação dos perigos ETAPA PERIG O MEDIDA PREVENTIVA PCC LIMITE CRITICO MEDIDAS DE CONTROLO ACÇÕES CORRECTIVAS RESP D O C V A L RECEPÇ ÃO F Q B ARMAZ ENAME NTO F B Q LAVAG EM F B Q DESINF ECÇÃO F B Q ….
  42. 42. Identificação dos perigos ETAPA PERIGO RECEPÇÃO F Q B Presença de produtos com fendas, tocados ou podres, Presença de corpos estranhos e pó; NI Proliferação microbiana por temperaturas inadequadas ARMAZENAMENTO F Q B NI NI Proliferação microbiana por temperaturas inadequadas LAVAGEM F Q B Presença de corpos estranhos NI Proliferação microbiana por temperaturas inadequadas DESINFECÇÃO F Q B NI NI Permanência de contaminação por desinfecção deficiente ENXAGUAMENTO F Q B NI Permanência de cloro por mau enxaguamento Recontaminação pelo manipulador, equip. e utensílios
  43. 43. Identificação dos perigos ETAPA PERIGO CORTE F Q B Recontaminação por corpos estranhos NI Proliferação microbiana tempo/temperatura inadequados; Recontaminação pelo manipulador, equipamentos, superfícies, utensílios e instalações ARMAZENAMENTO F Q B NI NI Proliferação microbiana por temperaturas inadequadas EMPRATAMENTO F Q B Recontaminação por corpos estranhos NI Proliferação por tempo/temperatura inadequados Recontaminação pelo manipulador, equipamentos, superfícies, utensílios e instalações
  44. 44. Identificação dos perigos ETAPA MEDIDAS PREVENTIVAS RECEPÇÃO Controlo de recepção de mercadorias Controlo de Temperaturas do carro de transporte ARMAZENAMENTO Controlo de temperaturas das câmaras frigoríficas LAVAGEM Eliminar terras e pós Controlo de tempo de exposição à temperatura ambiente DESINFECÇÃO Correcta desinfecção ENXAGUAMENTO Correcto enxaguamento Correcta higienização
  45. 45. Identificação dos perigos ETAPA MEDIDAS PREVENTIVAS CORTE Controlo das Boas Práticas de Higiene Controlo de tempo de exposição à temperatura ambiente ARMAZENAMENTO Controlo de temperaturas das câmaras frigoríficas EMPRATAMENTO Controlo das Boas Práticas de Higiene Controlo do tempo de exposição à temperatura ambiente Controlo dos procedimentos de higienização
  46. 46. Identificação dos PCC (árvore de decisão) Q1. Existem medidas preventivas para o perigo identificado? Modificar a etapa, processo ou produto O controlo nesta etapa é necessário para garantir a segurança? Q2. Esta etapa foi concebida especificamente para eliminar a possível ocorrência de um perigo ou reduzi-lo a um nível aceitável? Q3. A contaminação do perigo identificado poderá ocorrer acima de níveis aceitáveis ou poderá aumentar até níveis inaceitáveis? Q4. Uma etapa posterior eliminará o perigo identificado ou reduzirá a possível ocorrência a um nível aceitável? Ponto Crítico de Controlo Não Não Sim Não é um PCC Não Sim Sim Não Não é um PCC Não Sim Não é um PCC
  47. 47. Identificação dos PCC (árvore de decisão) Q1: Existem medidas preventivas para o perigo identificado? SIM Q2: Esta etapa foi projectada especificamente para eliminar ou reduzir o perigo para níveis aceitáveis? RECEPÇÃO (perigo biológico) NÃO Q3: A contaminação com o perigo pode atingir níveis inaceitáveis? SIM Q4: Existe uma etapa posterior que elimine os perigos ou os reduza para níveis aceitáveis? SIM NÃO É UM PCC PONTO DE CONTROLO (PC)
  48. 48. Identificação dos PCC (árvore de decisão) Q1: Existem medidas preventivas para o perigo identificado? SIM Q2: Esta etapa foi projectada especificamente para eliminar ou reduzir o perigo para níveis aceitáveis? ENXAGUAMENTO (perigo químico) NÃO Q3: A contaminação com o perigo pode atingir níveis inaceitáveis? SIM Q4: Existe uma etapa posterior que elimine os perigos ou os reduza para níveis aceitáveis? NÃO É UM PCC
  49. 49. Limites críticos Definir limites críticos para cada PCC encontrado Ex.:  Intervalos de temperatura em que o carro de transporte pode oscilar sem haver perigo;  Critérios microbiológicos;  Controlo de tempo/temperatura de cozedura dos alimentos
  50. 50. Limites críticos ETAPA Limite crítico RECEPÇÃO 2 °C a 6 °C ENXAGUAMENTO Enxaguamento em pelo menos 3 águas
  51. 51. Medidas de controlo e acções correctivas ETAPA Acções correctivas RECEPÇÃO Rejeição do produto ENXAGUAMENTO Repetir a etapa
  52. 52. Medidas de controlo e acções correctivas Controlos efectuados no estabelecimento Ex.:  Controlo de mercadorias  Registos de temperaturas  Controlos de óleos na fritura  Controlo da limpeza e da higienização de toda a unidade Medidas correctivas Ex.:  Rejeição do produto  Repetição da etapa
  53. 53. Documentação de controlo Plano de Autocontrolo:  Responsáveis pela realização e verificação de cada etapa  Documentos associados a cada etapa  Medidas preventivas, de controlo ou acções correctivas (instruções de trabalho)  Responsável pela validação do plano . Revisto regularmente . Actualizado sempre que surjam mudanças Todos os manipuladores devem conhecer: -Fichas técnicas - Fluxogramas - Planos de autocontrolo
  54. 54. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 68 Conserva de sardinha sem pele e sem espinha em óleo vegetal
  55. 55. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 69 Constituição da equipa HACCP Passos HACCP 1º O Sistema HACCP deve ser executado por uma equipa pluridisciplinar que deverá ser informada detalhadamente das características do sistema, da sua terminologia e do programa de implementação ou formada e treinada para ela própria proceder à aplicação  conduzir a análise de perigos;  identificar os potenciais perigos;  e quais os que devem ser controlados;  recomendar controlos, limites críticos, procedimentos de monitorização, acções correctivas (sempre que ocorra algum desvio)  recolher informações desconhecidas;  de validar o plano HACCP
  56. 56. 70 Descrição do produto Passos HACCP 2º 3º Composição, formulação da receita e métodos de processamento (ingredientes, aditivos, etc.);  Quais os tipos de microrganismos presentes;  Realizar uma análise das características físico-químicas (Aw, pH);  Indicar os tratamento térmicos e outros processos de fabrico;  Prazo de validade;  Condições de armazenamento e distribuição;  Instruções de consumo
  57. 57. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 71
  58. 58. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 72
  59. 59. 73 Passos HACCP Identificação do uso pretendido 3º Nem sempre a utilização prevista é a mais provável.  Identificar os grupos normais de consumidores e avaliar se existem, entre esses grupos, consumidores sensíveis ao produto.  Identificar locais de venda dos produtos.
  60. 60. 74
  61. 61. 75 Elaboração do fluxograma Passos HACCP 4º É de extrema importância conhecer todas as etapas do processo, já que é nesta informação, juntamente com a descrição do produto e a identificação do uso pretendido, que o estudo HACCP se irá basear - A sequência de todos os passos do processo de fabrico; - As fases em que ocorrem entradas de matérias-primas e produtos intermédios - As fases onde produtos intermédios, subprodutos ou resíduos são removidos; - As condições de tempo/temperatura ao longo do processo. - As fases onde ocorre re-trabalho ou reciclagem de matérias- primas/produtos; - Também deverá ser elaborado um esquema da área de fabrico, com o respectivo layout dos equipamentos e indicar a direcção seguida pelas matérias.
  62. 62. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 76
  63. 63. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 77
  64. 64. 78 Confirmação no terreno do fluxograma Passos HACCP 5º  confirmar o fluxograma, acompanhando as actividades  assegurar que os processos são efectivamente efectuados, conforme descrito Identificação e análise de perigos e medidas preventivas 6º  recolha e avaliação de informação sobre os perigos e como surgem, em cada etapa;  decidir quais são os significativos para a inocuidade do alimento Deve ser revista sempre que ocorram alterações nos produtos
  65. 65. 79 Passos HACCP Identificação e análise de perigos e medidas preventivas - Identificação dos potenciais perigos - Avaliação do risco (probabilidade de ocorrência vs severidade) Poderá ser necessária realizar algumas medições de parâmetros do processo:  Combinações tempo-temperatura do produto (aquecimento, arrefecimento)  pH e aw do produto durante o processamento e no final (à T amb.)  Pressão em processamentos sob-pressão (ex.: esterilização de conservas)  Análises microbiológicas (avaliação dos processos e estudo do tempo de vida)
  66. 66. 80 Passos HACCP Identificação e análise de perigos e medidas preventivas Análise de perigos das matérias primas  Existem microrganismos patogénicos, toxinas, substâncias químicas ou objectos fisícos que possam estar presentes?  As matérias primas utilizadas contêm aditivos?  Algum ingrediente (aditivo) é perigoso se usado em excesso? Ou pode resultar em algum perigo (microbiológico) se for usado de forma insuficiente?  De que forma o pH e a aw das matérias primas afectam o crescimento de microrganismos no produto final?  Em que condições de temperatura devem ser mantidas as matérias primas durante o armazenamento e o transporte?
  67. 67. 81 Passos HACCP Identificação e análise de perigos e medidas preventivas Análise de perigos durante o processamento, por etapas  Os contaminantes podem entrar em contacto com o produto? Através do operador, do equipamento ou utensílio?  Algum microrganismo patogénico pode-se multiplicar ou sobreviver durante esta etapa a ponto de constituir um perigo?  As operações são realizadas pelos operadores respeitando as boas práticas de higiene e de fabrico?  Existem etapas posteriores que eliminem ou reduzem para um nível aceitável os perigos identificados?
  68. 68. 82
  69. 69. 83
  70. 70. 84
  71. 71. 85
  72. 72. 86
  73. 73. 87
  74. 74. 88 Passos HACCP Análise do risco Análise qualitativa obtida pela combinação de: - dados experimentais, - dados epidemiológicos, - informação bibliográfica específica. Severidade do risco Alta Média Baixa
  75. 75. 89 Perigo significativo
  76. 76. 90
  77. 77. 91
  78. 78. 92
  79. 79. 93
  80. 80. 94 Determinação dos pontos críticos de controlo (PCC) Passos HACCP 7º  Determinar em que etapas o controlo é crítico, de forma a prever, eliminar ou reduzir os perigos para níveis aceitáveis. árvore de decisão (ferramenta recomendada pelo Codex) Apenas os perigos considerados significativos são submetidos à árvore de decisão, para identificação de PCC’s.
  81. 81. 95 Árvore de decisão Sim Q1. Existem medidas preventivas para o perigo identificado? Modificar a etapa, processo ou produto O controlo nesta etapa é necessário para garantir a segurança? Q2. Esta etapa foi concebida especificamente para eliminar a possível ocorrência de um perigo ou reduzi-lo a um nível aceitável? Q3. A contaminação do perigo identificado poderá ocorrer acima de níveis aceitáveis ou poderá aumentar até níveis inaceitáveis? Q4. Uma etapa posterior eliminará o perigo identificado ou reduzirá a possível ocorrência a um nível aceitável? Ponto Crítico de Controlo Não Não Sim Não é um PCC Não Sim Sim Não Não é um PCC Não Sim Não é um PCC
  82. 82. 96 Árvore de decisão Etapa Perigo identificado Q1 Q2 Q3 Q4 PCC
  83. 83. 97
  84. 84. 98
  85. 85. 99
  86. 86. 100
  87. 87. 101 Estabelecimento de valores alvo e limites críticos para cada PCC Passos HACCP 8º Limites críticos são os valores ou critérios que diferenciam a aceitabilidade da não aceitabilidade e têm de ser estabelecidos para cada PCC identificado.
  88. 88. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 102
  89. 89. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 103
  90. 90. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 104
  91. 91. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 105
  92. 92. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 106
  93. 93. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 107
  94. 94. 108 Passos HACCP Estabelecimento de sistemas de monitorização 9º  Sequência planeada de medições ou observações dos parâmetros de controlo programados para cada PCC;  Além de medir o nível de desempenho do processo, a análise de tendências permite antecipar uma eventual perda de controlo.
  95. 95. 109 Passos HACCP Estabelecimento de sistemas de monitorização  O que é que vai ser monitorizado  Que limites críticos e medidas preventivas vão ser monitorizadas  Frequência de monitorização  Quem vai monitorizar Tempo e temperatura do processo Temperatura de armazenamento pH e Aw Inspecção visual Termómetros Relógios Escalas Medidores de pH Medidores de Aw Equipamento analítico
  96. 96. 110 Estabelecimento de acções correctivas Passos HACCP 10º Plano de acção a ser aplicado, se ocorrer um desvio ao limite e indica:  As acções a desencadear para garantir que o PCC volta para dentro dos limites de controlo;  O responsável para definir/implementar a acção correctiva;  As acções a desencadear para lidar com o produto não conforme. Com as acções correctivas pretende-se: - Determinar a causa do problema; - Tomar acções para evitar novo desvio; - Procedimentos a ter com produtos defeituousos; - Garantir a eficácia da acção implementada através da monitorização e reavaliação. Após implementação da acção correctiva, deverá ser levado em consideração uma revisão ao Sistema HACCP, registando que o desvio está sob controlo
  97. 97. 111
  98. 98. 112
  99. 99. 113
  100. 100. 114
  101. 101. 115 Estabelecimento de procedimentos de verificação Passos HACCP 11º  Devem assegurar que os PCC’s, procedimentos de monitorização e limites críticos são apropriados e que as acções correctivas foram executadas (se necessárias). Documentação e registo 12º O Sistema HACCP é um sistema documentado.  Os documentos e registos são a evidência da realização de actividades, são uma fonte importante de informação para: - suportar uma adequada implementação do Sistema HACCP e a sua revisão; - autoridades externas que o sistema está implementado
  102. 102. 116 Verificar e rever Passos HACCP  Determinar se o sistema HACCP está conforme o plano e se está adequado;  Inclui auditorias ao Plano HACCP e ao Sistema de Documentação, revisões dos desvios e das acções correctivas tomadas, testes microbiológicos aos produtos e calibração de instrumentos de medição.
  103. 103. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 117 Ervilhas ultra-congeladas
  104. 104. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 118
  105. 105. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 119
  106. 106. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 120
  107. 107. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 121
  108. 108. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 122
  109. 109. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 123
  110. 110. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 124
  111. 111. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 125
  112. 112. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 126
  113. 113. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 127
  114. 114. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 128
  115. 115. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 129
  116. 116. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 130
  117. 117. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 131
  118. 118. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 132
  119. 119. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 133
  120. 120. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 134
  121. 121. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 135
  122. 122. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 136
  123. 123. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 137
  124. 124. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 138
  125. 125. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 139
  126. 126. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 140
  127. 127. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 141
  128. 128. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 142
  129. 129. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 143
  130. 130. Dossier Autocontrolo INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA . Nome empresarial . Identificação dos gerentes/ responsáveis . Localização . Licença de funcionamento actualizada . Fluxograma da empresa Layouts . Planta da empresa . Planta com circuitos definidos . Planta com pontos de água Planificação da formação . Calendário com formações . Manuais de formação . Fichas de presença dos formandos
  131. 131. Dossier Autocontrolo Listagem dos equipamentos, utensílios e transporte . Identificação dos equipamentos e utensílios . Calendário de manutenção preventiva . Comprovativos de calibrações . Comprovativos de manutenção Plano de higienização . Planos de higienização de cada zona . Instruções de limpeza para cada equipamento, instalações e utensílios . Fichas técnicas dos produtos utilizados . Fichas de controlo de higienização
  132. 132. Dossier Autocontrolo Matérias-primas . Recepção . Armazenamento . Tratamento de não conformidades e reclamações Plano de higienização . Higiene e Saúde do Pessoal . Plano de controlo de resíduos
  133. 133. Dossier Autocontrolo Plano controlo de pragas . Identificação da empresa contratada . Planta de iscos . Fichas técnicas dos produtos utilizados . Calendário de visitas . Comprovativos das visitas dos técnicos Fornecedores . Identificação dos fornecedores . Fichas técnicas dos produtos fornecidos . Avaliação dos fornecedores
  134. 134. Dossier Autocontrolo Fichas de controlo . Temperaturas das câmaras . Óleos de fritura . Limpeza e higienização . Recepção de mercadorias Plano Autocontrolo/HACCP . Fichas técnicas dos produtos fabricados . Fluxogramas de produção . Plano de autocontrolo para cada produto
  135. 135. Auditoria ao sistema HACCP Métodos Práticas Procedimentos Testes Escritas no plano Comparar HACCP
  136. 136. Auditoria ao sistema HACCP  Um plano preparado cuidadosamente, com definições claras de todos os itens, não garante a sua eficácia  São necessários procedimentos de verificação Permite: Modificar medidas de controlo Assegurar um controlo eficaz e suficiente As medidas correctivas são postas em prática quando ocorrem desvios aos limites críticos
  137. 137. Auditoria ao sistema HACCP Verificação Mudança no produto, ingredientes ou processo Quando ocorre um desvio Na identificação de novos perigos Regularmente
  138. 138. Auditoria ao sistema HACCP Auditoria: “processo sistemático, independente e documentado para obter evidências de auditoria e respectiva avaliação objectiva com vista a determinar em que medida os critérios da auditoria são satisfeitos” (Norma NP EN ISO 19011:2003)
  139. 139. Auditoria ao sistema HACCP  As auditorias são sistemáticas e independentes  Envolvem observações locais, entrevistas e revisão dos documentos  Realizada por observadores externos, que não participaram na elaboração do plano e na implementação do sistema HACCP  Auditorias podem ser feitas para cada PCC e /ou para plano geral
  140. 140. Auditoria ao sistema HACCP  Inspecção visual de modo a garantir que: • A descrição do produto e do fluxograma estão correctas • Procedimentos de monitorização para cada PCC estão correctos • Os processos estão a decorrer dentro dos limites critícos estabelecidos • As fichas estão preenchidas ou estão a ser actualizadas no tempo em que são feitas as observações
  141. 141. Auditoria ao sistema HACCP  Inspecção dos registos: • Actividades de monitorização realizadas • Produtos que se desviaram dos limites críticos e respectivas acções correctivas tomadas • Equipamento calibrado dentro dos padrões especificados no plano HACCP
  142. 142. Auditoria ao sistema HACCP
  143. 143. Auditoria ao sistema HACCP  Observações no local indicam que um PCC não está dentro dos limites críticos  Registos indicam monitorização inconsistente  Registos indicam que um PCC está repetitivamente a operar fora dos limites críticos  Queixas dos consumidores ou rejeição constante do produto  Novos dados científicos
  144. 144. Auditoria ao sistema HACCP PROGRAMA DE AUDITORIA (programa e alcance da auditoria) Previamente: 1. Revisão dos documentos: . Plano/ layout do local . Plano HACCP (descrição do produto, diagramas de processamento, gráficos de controlo do HACCP) . Tabela de análise do HACCP . Detalhes da equipa HACCP Indica adequabilidade do plano Revisão da equipa Elaboração de check-list
  145. 145. Auditoria ao sistema HACCP PROGRAMA DE AUDITORIA (programa e alcance da auditoria) No local: 2. Reunião de abertura 3. Verificação do diagrama de fluxo do processamento 4. Revisão da documentação: - Procedimentos do produto e do processo (especificações dos ingredientes) - Relatórios de auditorias dos fornecedores - Registos de formação em HACCP e higiene pessoal
  146. 146. Auditoria ao sistema HACCP PROGRAMA DE AUDITORIA (programa e alcance da auditoria) No local: - Reuniões HACCP - Relatórios de controlo de pragas - Manual/documentação de boas práticas - Controlo químico e de sanitização - Relatórios de auditorias internas ao HACCP - Registos de monitorização de PCC - Registos de controlo do processo
  147. 147. Auditoria ao sistema HACCP PROGRAMA DE AUDITORIA (programa e alcance da auditoria) No local: 5. Verificação de gráficos/fluxogramas de implementação do HACCP e monitorização no local 6. Reunião de encerramento Após: 7. Relatório de auditoria 8. Auditorias de acompanhamento
  148. 148. FORAVE - Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave 162
  149. 149. 163 Passos HACCP Identificação do uso pretendido Nome do produto Cogumelos embalados Características do produto final (Aw, pH, etc) pH de 4,8 a 6,5 Aw > 0,85 Uso pretendido Aquecido antes de servir Usado frio em saladas Embalagem Contentor metálico selado Tempo de prateleira Dois anos em condições normais à temperatura ambiente Local de venda Supermercados, restaurantes, etc. Instruções de rotulagem Não requer instruções específicas Controlo especial de distribuição Sem danos físicos, excesso de humidade ou temperaturas extremas

Notas do Editor

  • Apenas os perigos considerados significativos são levados à árvore de decisão para identificação dos PCC. A análise de perigos pressupõe também a análise de eventuais medidas preventivas estabelecidas para o controlo de perigos significativos
  • Comparação dos registos tempo-temperatura dos processos com as temperaturas óptimas de crescimento de microrganismos e as gamas de temperatura em que multiplicam

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