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Gestão de Pessoas
Cargos e salários (C&S)
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
Definições e conceitos
.Cargo: conjunto de atribuições de natureza e requisitos
semelhantes que têm responsabilidades específicas a
serem praticadas pelo seu ocupante (LACOMBE, 2004);
.Salário: contraprestação em dinheiro, recebida
periodicamente pelo corpo funcional, face a um trabalho
desenvolvido num espaço de tempo previamente
definido; e
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
Definições e conceitos
“Instrumento que permite a administração
das pessoas na contratação, movimentações horizontais e
verticais e retenção dos talentos, estabelecendo uma
política salarial eficaz que permite a ascensão profissional
de acordo com aptidões e desempenhos”
(QUALITAS, 2005).
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
Definições e conceitos
.Tarefa: conjunto de elementos que requer o esforço
humano para determinado fim;
.Função: conjunto de deveres, tarefas e responsabilidades
que requerem serviços de uma pessoa;
.Cargo: conjunto de funções similares; e
.Tipos de salários: nominal (ou bruto); efetivo (ou
líquido); complessivo ou profissional.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
Definições e conceitos
.Analista de C&S Júnior;
Pleno; e
Sênior
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
Definições e conceitos
.Equilíbrio
Interno: equidade na organização entre os cargos; e
Externo: adequação salarial da organização frente ao
mercado de trabalho.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
Definições e conceitos
. Padrões internos de equidade, (DUTRA, 2002):
- Capazes de traduzir a contribuição de cada pessoa para a
organização;
- Aceitos por todos como justos e adequados;
- Mensuráveis pela organização e pela própria pessoa;
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
Definições e conceitos
. Padrões internos de equidade, (cont.):
- Coerentes e conscientes no tempo, ou seja, tenham
perenidade mesmo em um ambiente turbulento e instável;
e
- Simples e transparentes para que todas as pessoas
possam compreendê-los e ter acesso a eles.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.3 Definições e conceitos
Remuneração Total
Remuneração Direta (básica e variável)
+ Remuneração Indireta (benefícios sociais)
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.4 Considerações essenciais
Motivação, desempenho, recompensas,
reforçadores de comportamentos, punições:
.Motivaçãomotivação intrínseca;
motivação extrínseca;
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.4 Considerações essenciais
Motivação, desempenho, recompensas,
reforçadores de comportamentos, punições (cont.):
.Desempenho;
.Recompensas;
.Punições; e
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.4 Considerações essenciais
Motivação, desempenho, recompensas,
reforçadores de comportamentos, punições (cont.):
.Reforçadores de comportamentos:
- Social: agradecimento em público;
- Simbólico: passagens de avião;
- Relacionado ao trabalho: promoções; e
- Financeiro: ações da empresa.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.4 Considerações essenciais
A gestão de C&S e as demais funções da gestão
de pessoas:
- Recrutamento e Seleção (R&S): excesso nas promoções
e protecionismo;
- Treinamento & Desenvolvimento: identificar o potencial
em cada pessoa e promover o treinamento e o
desenvolvimento em conexão com o sistema de cargos e
salários;
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.4 Considerações essenciais
A gestão de C&S e as demais funções, (cont.):
-Planos de Carreira: a remuneração associada ao plano de
carreiras vem a ser um fator base aos fatores motivadores
ligados ao cargo ocupado, à perspectiva de crescimento
profissional;
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.4 Considerações essenciais
A gestão de C&S e as demais funções, (cont.):
- Avaliação de Desempenho: o desempenho não deve ser
totalmente associado à remuneração financeira e, por
muito menos, confundido com pontualidade ou
assiduidade; e
- Benefícios Sociais: os benefícios servem também como
premiação para o bom desempenho, suplementam o plano
de cargos e salários.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.5 Ações estratégicas
.“Evolução dos sete paradigmas para a gestão
estratégica” (SCHINESCK, 2005):
1º) Organizações sistêmicas: a organização é vista como
um sistema necessitando de ações integradas;
2º) Novas estruturas: unidades são vistas como células
que necessitam de mobilidade, interação, e flexibilidade;
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.5 Ações estratégicas
.“Evolução dos sete paradigmas, (cont.):
3º) Transparência corporativa: ser transparente,
estabelecer uma relação pró-ativa e proporcionar
credibilidade;
4º) Qualidade: qualidade total, disseminação por toda a
organização das melhores opções de ação organizacional;
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.5 Ações estratégicas
.“Evolução dos sete paradigmas, (cont.):
5º) Horizontalização: uma estrutura ágil, rápida nos
processos decisórios utilizando-se da gestão horizontal e
em rede;
6º) Pessoas integradas no processo: cooperação entre as
unidades e as pessoas e no trabalho de equipes; e
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.5 Ações estratégicas
.“Evolução dos sete paradigmas, (cont.):
7º) Gestor de pessoas: deverá atuar estrategicamente e ser
competente nesses novos paradigmas, em paradigmas que
“apostam” na ação sistêmica, integrada.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.5 Ações estratégicas
. 3Es que definem a empresa (WOOD Jr. e PICARELLI
FILHO 1996):
- Estratégia;
- Estrutura; e
- Estilo Gerencial.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.6 Implantação do plano de cargos e salários
(PONTES, 1993)
.É parte integrante da remuneração funcional (foco no
cargo);
.Recompensa as pessoas de forma tradicional; e
.Através de sete fases.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.6 Implantação do plano de cargos e salários
.Primeira fase: Planejamento e divulgação:
- Estabelecer os objetivos;
- Determinar o número de planos necessários de acordo
com os grupos ocupacionais existentes; e
- Explicar e divulgar o plano à estrutura social.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.6 Implantação do plano de cargos e salários
.Segunda fase – Análise dos cargos:
- Coleta de dadosmétodo da observação local;
método do questionário;
método da entrevista; e
combinação metodológica.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.6 Implantação do plano de cargos e salários
.Segunda fase: Análise dos cargos, (cont.):
- Descrição dos cargos: relato das tarefas;
- Especificação dos cargos: requisitos, responsabilidades
e esforços necessários;
- Titulação dos cargos: deve espelhar as atribuições do
cargo, deve ser escolhido um título universal;
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.6 Implantação do plano de cargos e salários
.Segunda fase: Análise dos cargos, (cont.):
- Classificação de cargos conforme os grupos
ocupacionais: cargos que se assemelham quanto à
natureza do trabalho gerencial; e
- Catálogo de cargos.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.6 Implantação do plano de cargos e salários
.Terceira fase: Avaliação de cargos:
- Avaliação dos grupos ocupacionais; e
- Escolha do método de avaliação.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.6 Implantação do plano de cargos e salários
.Quarta fase: Pesquisa salarial:
- Estudo do comportamento salarial;
-Pesquisa: coleta de dados, estatísticas e análise dos
dados;
- Acompanhamento dos salários praticados por outras
empresas; e
- Preocupação em alcançar os equilíbrios interno e
externo.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.6 Implantação do plano de cargos e salários
.Quinta fase: Estrutura salarial:
- Curva média de mercado: curva de referência; e
- Ajustamento entre as variáveis y=f(x): y (salário) x
(método de avaliação), ex: método de avaliação por
pontos, a variável x é igual a pontos.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.6 Implantação do plano de cargos e salários
.Sexta fase: Política salarial:
- Promoção horizontal;
- Promoção vertical; e
- Reclassificação.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.6 Implantação do plano de cargos e salários
.Sétima fase: Política de remuneração:
- Formação da remuneração total;
- Determinação do salário;
- Tipos de remuneração variável; e
- Benefícios sociais (remuneração indireta).
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.7 Remunerações
“Não há mais uma estratégia de salário única e ideal para
todas as organizações, qualquer uma das novas
abordagens salariais pode ser muito eficaz se ajustada – e
alinhada – às necessidades e metas de evolução da
empresa, assim como as culturas de trabalho”
(FLANNERY, 1997).
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.7 Remunerações
.Remuneração funcionalfoco no cargo, e
.Remuneração variável foco na pessoa.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.7 Remunerações
Remuneração funcional: foco no cargo:
.Métodos tradicionais não quantitativos (PONTES, 1993):
Escalonamento (job ranking): organizar os cargos em uma
hierarquia crescente ou decrescente conforme critério
estabelecido; e
Graus pré-determinados (job classification): variação do
escalonamento, ex. determinar três graus (operacional, tático
e estratégico).
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.7 Remunerações
Remuneração funcional: foco no cargo:
.Métodos tradicionais quantitativos:
Avaliação por pontos, (point rating) (LOTT, 1926):
técnica analítica onde os cargos são comparados por fatores
comuns à maioria dos cargos de um grupo ocupacional; e
Comparação de fatores (factor comparison) (BENGE,
1941): a partir da escolha dos cinco fatores é realizado o
escalonamento dos cargos e dos salários.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.7 Remunerações
Remuneração funcional: foco no cargo:
.Método não tradicional:
Sistemas de pontos Hay (Hay Guide Chart-Profile) (Hay
Group, 2004): compara o valor dos cargos com base em três
fatores: conhecimento, capacidade para resolução de
problemas e responsabilidade por resultados.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.7 Remunerações
Remuneração funcional: foco no cargo:
.Estilos gerencias do profissional brasileiro:
1°) Ponto: Coragem para mobilizar recursos;
Respeito às pessoas com quem trabalha; e
Habilidades interpessoais de natureza afetiva.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.7 Remunerações
2°) Ponto: Papel de líder;
Papel de gestor; e
Papel de coach (treinador).
3°) Ponto: Gestor coercitivo; Gestor dirigente; Gestor
afetivo; Gestor democrático; Gestor modelador; e Gestor coach
(treinador).
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.7 Remunerações
Remuneração variável: foco na pessoa:
-Remuneração por habilidades: remunera as pessoas com
base naquilo que elas demonstram saber, baseada no
conhecimento e em multi-habilidades;
-Remuneração por competências: competência essencial
(habilidades, conhecimentos, capacidades, características
comportamentais e outros atributos que equilibrados
predizem o desempenho superior); e
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.7 Remunerações
Remuneração variável: foco na pessoa:
- Remuneração por resultados: atendimento de metas
(participação nos lucros ou resultados e participação
acionária).
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.7 Remunerações
Remuneração variável: foco na pessoa:
. Broadbanding (FLANNERY, 1997)
 estações de rádio, onde se há faixas (bandas), as posições
profissionais, gerenciais e técnicas ficam distribuídas uma em
cada faixa, qualquer estratégia de remuneração pode assumir a
estrutura de faixas;
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.7 Remunerações
Remuneração variável: foco na pessoa:
. Broadbanding, (cont.):
- Impulsiona os valores de um grupo ou o desempenho de
equipe alinhado ao individual;
- Movimentação horizontal dentro da faixa; e
- Cuidado com a nomeação das faixas.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.8 Custos de absorção
.Custo Direto: é aquele custo necessário à implantação de
qualquer sistemática; e
.Custo Indireto: se preocupa essencialmente com o
treinamento e o desenvolvimento do corpo funcional o
que demanda um custo a longo prazo.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.9 Vantagens da utilização
- Adequação ao perfil da organização e das pessoas;
- Incentivo às habilidades e competências;
- Manutenção dos equilíbrios interno e externo;
- Interação com as demais funções da gestão de pessoas; e
- Flexibilidade nos lucros e nas perdas.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.10 Limitações
- Ocorrência de injustiças e distorções salariais;
- Deterioração do plano de cargos e salários;
- Deficiência na manutenção do plano de cargos e salários;
- Geração de expectativas de aumentos salariais; e
- Salário como bode expiatório.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.11 Cargos e salários (C&S): ontem, hoje e
tendências
- Desenvolvimento e aplicação das exigências legais;
- Percepções sociais, psicológicas e comportamentais;
- Ações e remunerações estratégicas;
- Gestão do turnover; e
- Possibilidades de absorção desta prática.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Cargos e salários (C&S)
3.12 Enfim...
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Quick case
- Adriana, analista de investimentos, pede uma conversa com
Luis, o gestor de pessoas de sua empresa. Logo no primeiro
minuto ela diz: “porque João Felipe que entrou no mesmo dia
que eu, no mesmo cargo, com os mesmos bons resultados, tem
salário tão superior ao meu?”. Luis argumenta que ele também é
contrário a uma posição da diretoria, qual seja, a de que o sexo
masculino deve receber remunerações maiores que o feminino,
por ser esse um hábito das empresas por todo o mundo.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Quick case (cont.)
- Ele, Luis, diz: “Adriana, um dia conversarei com a diretoria
sobre isso”. Adriana retruca: “Mas quando será esse dia?”. Luis
insiste: “Um dia, não sei qual”. Adriana aí mostra um recorte de
uma pesquisa realizada por Heim (2005). E no recorte vem o
seguinte texto: “Pares do mesmo sexo, o mais dominante vira
líder. Se o homem dominante é par com a mulher ele se torna
líder 90% do tempo. Mas, surpresa, quando a mulher é líder
apenas 20% do tempo, mesmo que subordinada, ela exercerá a
liderança.” Luis dá um sorriso irônico e se retira. Colocando-se
no lugar da Adriana, o que você faria?
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso
Não se falava em outra coisa. A empresa iria mexer no seu
plano de cargos e salários e a motivação eram os excelentes
resultados nos negócios. O encontro dos diretores e gerentes
num hotel de 4 ou 5 estrelas de Belo Horizonte, Minas
Gerais resultou numa proposta da gerente de novos
negócios, imediatamente apoiada pela gerência corporativa,
uma gerência considerada de alto poder de influenciação
junto à administração superior.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
Tudo começou quando Felipe Casso, presidente, comunicou
a gerentes e diretores que aguardava a todos no hotel na
sexta-feira, pela manhã, e que não marcassem compromissos
para o almoço, porque todos almoçariam no mesmo hotel. O
presidente apenas prosseguia na comemoração de resultados
de excelência obtidos nos últimos dois anos, sendo que três
anos antes o resultado fora ligeiramente superior aos anos
anteriores, mas a diretoria de Mercado Consumidor
projetara três anos de contínua celebração.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
As informações da gerência de Planejamento e Ação Estratégica
permitiam esse raciocínio. Roberta V., gerente do núcleo de
Relações com Instituições mostrava animação semelhante, visto
que a empresa conseguira credibilidade plena no ambiente onde
atuava. Ela dizia que Relações Institucionais não vende nada,
mas projeta a empresa no campo social e político. Desse modo,
havia uma “conspiração a favor” a partir dos stakeholders que
como você sabe, são as pessoas e organizações que têm algum
interesse negocial com a empresa, “personagem” principal do
nosso caso.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
O encontro começa com conversas isoladas onde se falava
sobre tudo, menos sobre a empresa, enfim, é assim que
começam a maioria dos encontros. Todos presentes, mesa
posta e começa o café da manhã. Uma pequena abertura
com o presidente agradecendo a presença de todos e
informando que terminado o café todos deveriam se dirigir
para o salão azul no 2º andar e ainda faz uma brincadeirinha:
“Salão azul e vocês ainda queriam uma cor que melhor
representasse a nossa empresa nesse momento tão
especial?”.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
Evidentemente, todos riram, menos Ian Tebas, gerente de
recursos humanos, que apenas abriu um leve sorriso que
ninguém notou. Aliás, a gerência de recursos humanos
estava mudando a nomenclatura. Iria ser rotulada de Gestão
de Pessoas, mas ainda dependia de aprovação pelo Conselho
Deliberativo. O mesmo iria acontecer com as demais
gerências.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
Terminado o café, todos passam ao salão azul e o presidente
dizendo que iria ser breve faz um pequeno discurso e passa a
palavra à Carla Matias, gerente de novos negócios, a
primeira a falar porque a empresa iria entrar num mercado
ainda não explorado e havia uma certa preocupação. Mas o
entusiasmo da gerente (futura gestora) contagiou a todos. E,
repentinamente, ela dispara uma proposta inesperada para
muitos: “temos de mexer no nosso plano de cargos e
salários. Não podemos deixar de lado a contribuição de todo
o corpo funcional.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
Não teríamos chegado aonde chegamos – e ainda vamos
muito mais à frente, não fosse esse plantel que nos ajuda a
impulsionar a empresa. Imagino que um aumento geral
considerando a inflação mais de 5% seria o ideal ou algo
próximo, mas sempre superior à inflação”.
O presidente ao passar a palavra à Roberta V., gerente de
relações institucionais, comenta alegremente a proposta de
revisão do plano de cargos e salários e avisa ao titular de RH
que ele seria o último a falar naquela manhã.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
A gerente de relações institucionais toma a palavra e fala com
entusiasmo sobre os contatos que fez ao longo do ano que
passou. E reconhece que a gerente de novos negócios estava
certa: “temos de repensar o nosso plano de cargos e salários, com
certeza. Lógico que temos informações da concorrência e
sabemos que eles não projetam nada nesse sentido, o que não
quer dizer que não devemos pensar nessa revisão. Sair na frente é
a nossa vocação. Tem sido assim e temos acertado. Agora mesmo
ouvimos a gerente de novos negócios e o que podemos entender
de tudo que falou? Temos de sair na frente.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
Novos negócios significam inovar e inovar exige imediata
realização, se não ficaremos no terreno das possibilidades
futuras, enquanto que o ‘vizinho’ pode nos surpreender”.
E falaram os demais, sempre com um toque de otimismo
realista, inclusive, Mariana Zide recém contratada para a
área jurídica. E chega a vez de Ian, gerente de recursos
humanos, a futura área de Gestão de Pessoas.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
Ele levanta e começa a sua peroração: “confesso que não
esperava uma proposta da gerência de novos negócios que foi
assimilada pelas demais gerências, inclusive pela gerência de
Projeção e Operações Financeiras. E fico me perguntando, pois
creio que tenho mais informações sobre o quadro funcional do
que os demais gerentes aqui presentes. Repetindo, fico me
perguntando se faz algum sentido rever o plano de cargos e
salários quando ninguém, mas ninguém mesmo veio até mim
fazendo alguma alusão. E deixe-me explicar algo que é da minha
área. Sei o que é motivação, sei o que é motivação intrínseca e
extrínseca.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
E sei, sabemos todos, com certeza, dos conhecidos
reforçadores de comportamento e é sobre isso que desejo
falar. Temos como reforçadores de comportamento: o social,
o simbólico, o relacionado ao trabalho e, finalmente, o
financeiro. E aqui repousa a minha dúvida e a minha
incredulidade no que se refere à proposta, porque podemos,
perfeitamente, trabalhar o social ou o simbólico ou o
relacionado ao trabalho. Nenhum desses três mexe no nosso
orçamento e posso quase garantir que o corpo funcional vai
gostar de receber as mais variadas homenagens.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
Quero deixar claro que nada tenho contra ninguém e gosto
da proposta do nosso gerente de novos negócios, mas sinto
que é meu dever alertar para demais alternativas que temos
sem gastar um centavo e mantendo a nossa estrutura social
bastante motivada. E, para terminar, é bom acrescentar que
um aumento conforme o sugerido pela minha colega dos
novos negócios é uma impossibilidade financeira”.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
É claro que o ambiente ficou nublado. Todos queriam
entender, mas o presidente tomou a palavra: “não podemos
deixar de considerar o que o nosso gerente de RH acaba de
falar. É claro que eu havia percebido um certo desconforto
quando surgiu a proposta da área de novos negócios. Por um
momento, pensei que o nosso gestor se sentira meio
enciumado. Afinal, ele não havia dado partida na proposta.
Mas vejo agora que existe uma lógica técnica que tem de ser
avaliada por todos nós. E esse é o momento, antes do nosso
almoço”.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
Você (e seu grupo, se for o caso) deve projetar a
continuidade desse encontro. Ou seja, o que os demais
gerentes falaram? Teriam conseguido com que o gerente de
RH mudasse de posição? E por que razão ele, gerente de
RH, teria agido da forma como agiu?
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Estudo de caso (cont.)
E as tantas alternativas de retribuição financeira não
poderiam ser consideradas, como por exemplo, a
remuneração por habilidades ou por competência ou por
resultados? Nenhuma delas fala em aumento para todos. E
você, de qualquer maneira, concorda com a posição dele?
Nota: este caso é hipotético, qualquer semelhança com
pessoas, empresas, etc. será mera coincidência.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate
1) A atividade de cargos e salários (C&S) é apresentada
no corpo do texto pensando em foco estratégico; logo, é
necessário que você saiba o porquê dessa escolha. A
propósito, como assim foco estratégico? Explique com
as suas palavras.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate
2) Segundo Pontes, um dos fatores que incidem na
remuneração total consiste na preocupação da atividade
de cargos e salários (C&S) em manter os equilíbrios
interno e externo. Nos atendo ao equilíbrio interno,
explique duas das grandes dificuldades em estabelecer
os padrões internos de equidade.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate
3) Retomando a questão nº 2, mas agora com um
enfoque no equilíbrio externo explique como se dá a
relação deste tipo de equilíbrio com a pesquisa salarial e
de cargos. Mas não esqueça de trabalhar estes tipos de
pesquisa.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate
4) Certamente, muitas vezes você já ouviu alguém falar
que não tinha mais motivação para o trabalho, que seu
desempenho já não era o mesmo, que acreditava
merecer melhores recompensas, que não concordava
com as punições existentes e merecia um maior
reconhecimento perante as pessoas. Mas será que você
sabe o que significa motivação? E desempenho? Qual a
relação deles com as recompensas e/ou punições? Seja
claro em sua resposta.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate
5) É fato que o responsável pela atividade de cargos e
salários deve estar sempre atento às demais atividades
diretamente envolvidas com a gestão de pessoas. Então,
que tal você se colocar no lugar deste grande gestor e
dizer qual a interação entre a atividade de C&S e as
outras atividades condizentes à área de pessoas.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate
6) Trabalhando a gestão de pessoas de forma global,
sete paradigmas foram desenvolvidos a fim de
demonstrar a evolução deles para que se obtivesse a
gestão estratégica. Agora, enfatizando o gestor de
pessoas neste processo, explique como este progresso
acontece. Não deixe de mencionar os sete paradigmas.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate
7) Remuneração funcional é uma forma de se
recompensar as pessoas que atuam na organização tendo
como foco o seu cargo, ou melhor a sua função.
Enquanto que a remuneração variável consiste em...
(você deve completar demonstrando que sabe distinguir
estes tipos de remuneração).
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate
8) Enquanto você realizava a leitura do capítulo, pôde
perceber que um assunto interessante foi trabalhado: o
sistema de pontos Hay. Sabemos que se trata de um
método não tradicional de avaliação dos cargos
referente à remuneração funcional, mas certamente não
é só isso. Você seria capaz de explicar como funciona
este sistema? Temos certeza que sim, então... mãos à
obra!
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate
9) Nesta questão, iremos discorrer, ou melhor, você irá,
sobre os estilos gerenciais. Contudo, uma ressalva se faz
necessária, pois estes estilos guardam uma grande
semelhança com os dos líderes (estudados no capítulo
12), assim sendo, se você achar conveniente, busque o
capítulo referente à cultura organizacional, poder e
liderança e dê uma lida no assunto.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate (cont.)
9) Feito isto, desenvolva os estilos gerenciais abordando
o papel e o perfil do gestor. Vale também fazer uma
breve comparação, enfatizando as semelhanças e
distinções entre os dois estilos. Na impossibilidade de
recorrer ao capítulo 12 detalhe os estilos gerenciais
apenas.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate
10) A remuneração variável está sendo absorvida
progressivamente pelas organizações por apresentar
uma maior flexibilidade no que tange a forma de
recompensar pessoas. Todavia, como “nem tudo são
flores”, esta recompensa apresenta, também, pontos
positivos e negativos na sua utilização. Por conta disso,
faça uma lista relacionando estes prós e contras. Aliás,
sinta-se à vontade para elaborar um quadro, se julgar
interessante.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate
11) São três os critérios utilizados na remuneração
variável: por habilidades, por competências e por
resultados. Desse modo, com base na sua leitura prévia
do capítulo, explique como se dá a remuneração por
habilidade.
12) Faça o mesmo que na questão nº 11, mas com a
remuneração por competências.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate
13) Repita o procedimento feito na questão nº 11, porém
aborde a remuneração por resultados. E aponte qual dos
três critérios você escolheria para a sua organização.
14) Quando o assunto é atividade de cargos e salários
(C&S), não podemos deixar de mencionar a manutenção
dos equilíbrios interno e externo como uma vantagem
desta atividade. Entretanto, esta não é a única, outras
também foram apresentadas, quais são elas? Cite e
explique duas delas com as suas palavras.
Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006.
3 Questões para debate
15) Seguindo na mesma linha de raciocínio da
questão anterior, faça o mesmo com as limitações,
apontando e desenvolvendo dois destes pontos
negativos existentes.

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  • 1. Gestão de Pessoas Cargos e salários (C&S)
  • 2. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) Definições e conceitos .Cargo: conjunto de atribuições de natureza e requisitos semelhantes que têm responsabilidades específicas a serem praticadas pelo seu ocupante (LACOMBE, 2004); .Salário: contraprestação em dinheiro, recebida periodicamente pelo corpo funcional, face a um trabalho desenvolvido num espaço de tempo previamente definido; e
  • 3. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) Definições e conceitos “Instrumento que permite a administração das pessoas na contratação, movimentações horizontais e verticais e retenção dos talentos, estabelecendo uma política salarial eficaz que permite a ascensão profissional de acordo com aptidões e desempenhos” (QUALITAS, 2005).
  • 4. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) Definições e conceitos .Tarefa: conjunto de elementos que requer o esforço humano para determinado fim; .Função: conjunto de deveres, tarefas e responsabilidades que requerem serviços de uma pessoa; .Cargo: conjunto de funções similares; e .Tipos de salários: nominal (ou bruto); efetivo (ou líquido); complessivo ou profissional.
  • 5. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) Definições e conceitos .Analista de C&S Júnior; Pleno; e Sênior
  • 6. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) Definições e conceitos .Equilíbrio Interno: equidade na organização entre os cargos; e Externo: adequação salarial da organização frente ao mercado de trabalho.
  • 7. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) Definições e conceitos . Padrões internos de equidade, (DUTRA, 2002): - Capazes de traduzir a contribuição de cada pessoa para a organização; - Aceitos por todos como justos e adequados; - Mensuráveis pela organização e pela própria pessoa;
  • 8. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) Definições e conceitos . Padrões internos de equidade, (cont.): - Coerentes e conscientes no tempo, ou seja, tenham perenidade mesmo em um ambiente turbulento e instável; e - Simples e transparentes para que todas as pessoas possam compreendê-los e ter acesso a eles.
  • 9. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.3 Definições e conceitos Remuneração Total Remuneração Direta (básica e variável) + Remuneração Indireta (benefícios sociais)
  • 10. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.4 Considerações essenciais Motivação, desempenho, recompensas, reforçadores de comportamentos, punições: .Motivaçãomotivação intrínseca; motivação extrínseca;
  • 11. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.4 Considerações essenciais Motivação, desempenho, recompensas, reforçadores de comportamentos, punições (cont.): .Desempenho; .Recompensas; .Punições; e
  • 12. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.4 Considerações essenciais Motivação, desempenho, recompensas, reforçadores de comportamentos, punições (cont.): .Reforçadores de comportamentos: - Social: agradecimento em público; - Simbólico: passagens de avião; - Relacionado ao trabalho: promoções; e - Financeiro: ações da empresa.
  • 13. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.4 Considerações essenciais A gestão de C&S e as demais funções da gestão de pessoas: - Recrutamento e Seleção (R&S): excesso nas promoções e protecionismo; - Treinamento & Desenvolvimento: identificar o potencial em cada pessoa e promover o treinamento e o desenvolvimento em conexão com o sistema de cargos e salários;
  • 14. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.4 Considerações essenciais A gestão de C&S e as demais funções, (cont.): -Planos de Carreira: a remuneração associada ao plano de carreiras vem a ser um fator base aos fatores motivadores ligados ao cargo ocupado, à perspectiva de crescimento profissional;
  • 15. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.4 Considerações essenciais A gestão de C&S e as demais funções, (cont.): - Avaliação de Desempenho: o desempenho não deve ser totalmente associado à remuneração financeira e, por muito menos, confundido com pontualidade ou assiduidade; e - Benefícios Sociais: os benefícios servem também como premiação para o bom desempenho, suplementam o plano de cargos e salários.
  • 16. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.5 Ações estratégicas .“Evolução dos sete paradigmas para a gestão estratégica” (SCHINESCK, 2005): 1º) Organizações sistêmicas: a organização é vista como um sistema necessitando de ações integradas; 2º) Novas estruturas: unidades são vistas como células que necessitam de mobilidade, interação, e flexibilidade;
  • 17. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.5 Ações estratégicas .“Evolução dos sete paradigmas, (cont.): 3º) Transparência corporativa: ser transparente, estabelecer uma relação pró-ativa e proporcionar credibilidade; 4º) Qualidade: qualidade total, disseminação por toda a organização das melhores opções de ação organizacional;
  • 18. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.5 Ações estratégicas .“Evolução dos sete paradigmas, (cont.): 5º) Horizontalização: uma estrutura ágil, rápida nos processos decisórios utilizando-se da gestão horizontal e em rede; 6º) Pessoas integradas no processo: cooperação entre as unidades e as pessoas e no trabalho de equipes; e
  • 19. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.5 Ações estratégicas .“Evolução dos sete paradigmas, (cont.): 7º) Gestor de pessoas: deverá atuar estrategicamente e ser competente nesses novos paradigmas, em paradigmas que “apostam” na ação sistêmica, integrada.
  • 20. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.5 Ações estratégicas . 3Es que definem a empresa (WOOD Jr. e PICARELLI FILHO 1996): - Estratégia; - Estrutura; e - Estilo Gerencial.
  • 21. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.6 Implantação do plano de cargos e salários (PONTES, 1993) .É parte integrante da remuneração funcional (foco no cargo); .Recompensa as pessoas de forma tradicional; e .Através de sete fases.
  • 22. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.6 Implantação do plano de cargos e salários .Primeira fase: Planejamento e divulgação: - Estabelecer os objetivos; - Determinar o número de planos necessários de acordo com os grupos ocupacionais existentes; e - Explicar e divulgar o plano à estrutura social.
  • 23. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.6 Implantação do plano de cargos e salários .Segunda fase – Análise dos cargos: - Coleta de dadosmétodo da observação local; método do questionário; método da entrevista; e combinação metodológica.
  • 24. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.6 Implantação do plano de cargos e salários .Segunda fase: Análise dos cargos, (cont.): - Descrição dos cargos: relato das tarefas; - Especificação dos cargos: requisitos, responsabilidades e esforços necessários; - Titulação dos cargos: deve espelhar as atribuições do cargo, deve ser escolhido um título universal;
  • 25. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.6 Implantação do plano de cargos e salários .Segunda fase: Análise dos cargos, (cont.): - Classificação de cargos conforme os grupos ocupacionais: cargos que se assemelham quanto à natureza do trabalho gerencial; e - Catálogo de cargos.
  • 26. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.6 Implantação do plano de cargos e salários .Terceira fase: Avaliação de cargos: - Avaliação dos grupos ocupacionais; e - Escolha do método de avaliação.
  • 27. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.6 Implantação do plano de cargos e salários .Quarta fase: Pesquisa salarial: - Estudo do comportamento salarial; -Pesquisa: coleta de dados, estatísticas e análise dos dados; - Acompanhamento dos salários praticados por outras empresas; e - Preocupação em alcançar os equilíbrios interno e externo.
  • 28. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.6 Implantação do plano de cargos e salários .Quinta fase: Estrutura salarial: - Curva média de mercado: curva de referência; e - Ajustamento entre as variáveis y=f(x): y (salário) x (método de avaliação), ex: método de avaliação por pontos, a variável x é igual a pontos.
  • 29. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.6 Implantação do plano de cargos e salários .Sexta fase: Política salarial: - Promoção horizontal; - Promoção vertical; e - Reclassificação.
  • 30. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.6 Implantação do plano de cargos e salários .Sétima fase: Política de remuneração: - Formação da remuneração total; - Determinação do salário; - Tipos de remuneração variável; e - Benefícios sociais (remuneração indireta).
  • 31. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.7 Remunerações “Não há mais uma estratégia de salário única e ideal para todas as organizações, qualquer uma das novas abordagens salariais pode ser muito eficaz se ajustada – e alinhada – às necessidades e metas de evolução da empresa, assim como as culturas de trabalho” (FLANNERY, 1997).
  • 32. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.7 Remunerações .Remuneração funcionalfoco no cargo, e .Remuneração variável foco na pessoa.
  • 33. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.7 Remunerações Remuneração funcional: foco no cargo: .Métodos tradicionais não quantitativos (PONTES, 1993): Escalonamento (job ranking): organizar os cargos em uma hierarquia crescente ou decrescente conforme critério estabelecido; e Graus pré-determinados (job classification): variação do escalonamento, ex. determinar três graus (operacional, tático e estratégico).
  • 34. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.7 Remunerações Remuneração funcional: foco no cargo: .Métodos tradicionais quantitativos: Avaliação por pontos, (point rating) (LOTT, 1926): técnica analítica onde os cargos são comparados por fatores comuns à maioria dos cargos de um grupo ocupacional; e Comparação de fatores (factor comparison) (BENGE, 1941): a partir da escolha dos cinco fatores é realizado o escalonamento dos cargos e dos salários.
  • 35. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.7 Remunerações Remuneração funcional: foco no cargo: .Método não tradicional: Sistemas de pontos Hay (Hay Guide Chart-Profile) (Hay Group, 2004): compara o valor dos cargos com base em três fatores: conhecimento, capacidade para resolução de problemas e responsabilidade por resultados.
  • 36. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.7 Remunerações Remuneração funcional: foco no cargo: .Estilos gerencias do profissional brasileiro: 1°) Ponto: Coragem para mobilizar recursos; Respeito às pessoas com quem trabalha; e Habilidades interpessoais de natureza afetiva.
  • 37. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.7 Remunerações 2°) Ponto: Papel de líder; Papel de gestor; e Papel de coach (treinador). 3°) Ponto: Gestor coercitivo; Gestor dirigente; Gestor afetivo; Gestor democrático; Gestor modelador; e Gestor coach (treinador).
  • 38. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.7 Remunerações Remuneração variável: foco na pessoa: -Remuneração por habilidades: remunera as pessoas com base naquilo que elas demonstram saber, baseada no conhecimento e em multi-habilidades; -Remuneração por competências: competência essencial (habilidades, conhecimentos, capacidades, características comportamentais e outros atributos que equilibrados predizem o desempenho superior); e
  • 39. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.7 Remunerações Remuneração variável: foco na pessoa: - Remuneração por resultados: atendimento de metas (participação nos lucros ou resultados e participação acionária).
  • 40. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.7 Remunerações Remuneração variável: foco na pessoa: . Broadbanding (FLANNERY, 1997)  estações de rádio, onde se há faixas (bandas), as posições profissionais, gerenciais e técnicas ficam distribuídas uma em cada faixa, qualquer estratégia de remuneração pode assumir a estrutura de faixas;
  • 41. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.7 Remunerações Remuneração variável: foco na pessoa: . Broadbanding, (cont.): - Impulsiona os valores de um grupo ou o desempenho de equipe alinhado ao individual; - Movimentação horizontal dentro da faixa; e - Cuidado com a nomeação das faixas.
  • 42. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.8 Custos de absorção .Custo Direto: é aquele custo necessário à implantação de qualquer sistemática; e .Custo Indireto: se preocupa essencialmente com o treinamento e o desenvolvimento do corpo funcional o que demanda um custo a longo prazo.
  • 43. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.9 Vantagens da utilização - Adequação ao perfil da organização e das pessoas; - Incentivo às habilidades e competências; - Manutenção dos equilíbrios interno e externo; - Interação com as demais funções da gestão de pessoas; e - Flexibilidade nos lucros e nas perdas.
  • 44. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.10 Limitações - Ocorrência de injustiças e distorções salariais; - Deterioração do plano de cargos e salários; - Deficiência na manutenção do plano de cargos e salários; - Geração de expectativas de aumentos salariais; e - Salário como bode expiatório.
  • 45. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.11 Cargos e salários (C&S): ontem, hoje e tendências - Desenvolvimento e aplicação das exigências legais; - Percepções sociais, psicológicas e comportamentais; - Ações e remunerações estratégicas; - Gestão do turnover; e - Possibilidades de absorção desta prática.
  • 46. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Cargos e salários (C&S) 3.12 Enfim...
  • 47. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Quick case - Adriana, analista de investimentos, pede uma conversa com Luis, o gestor de pessoas de sua empresa. Logo no primeiro minuto ela diz: “porque João Felipe que entrou no mesmo dia que eu, no mesmo cargo, com os mesmos bons resultados, tem salário tão superior ao meu?”. Luis argumenta que ele também é contrário a uma posição da diretoria, qual seja, a de que o sexo masculino deve receber remunerações maiores que o feminino, por ser esse um hábito das empresas por todo o mundo.
  • 48. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Quick case (cont.) - Ele, Luis, diz: “Adriana, um dia conversarei com a diretoria sobre isso”. Adriana retruca: “Mas quando será esse dia?”. Luis insiste: “Um dia, não sei qual”. Adriana aí mostra um recorte de uma pesquisa realizada por Heim (2005). E no recorte vem o seguinte texto: “Pares do mesmo sexo, o mais dominante vira líder. Se o homem dominante é par com a mulher ele se torna líder 90% do tempo. Mas, surpresa, quando a mulher é líder apenas 20% do tempo, mesmo que subordinada, ela exercerá a liderança.” Luis dá um sorriso irônico e se retira. Colocando-se no lugar da Adriana, o que você faria?
  • 49. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso Não se falava em outra coisa. A empresa iria mexer no seu plano de cargos e salários e a motivação eram os excelentes resultados nos negócios. O encontro dos diretores e gerentes num hotel de 4 ou 5 estrelas de Belo Horizonte, Minas Gerais resultou numa proposta da gerente de novos negócios, imediatamente apoiada pela gerência corporativa, uma gerência considerada de alto poder de influenciação junto à administração superior.
  • 50. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) Tudo começou quando Felipe Casso, presidente, comunicou a gerentes e diretores que aguardava a todos no hotel na sexta-feira, pela manhã, e que não marcassem compromissos para o almoço, porque todos almoçariam no mesmo hotel. O presidente apenas prosseguia na comemoração de resultados de excelência obtidos nos últimos dois anos, sendo que três anos antes o resultado fora ligeiramente superior aos anos anteriores, mas a diretoria de Mercado Consumidor projetara três anos de contínua celebração.
  • 51. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) As informações da gerência de Planejamento e Ação Estratégica permitiam esse raciocínio. Roberta V., gerente do núcleo de Relações com Instituições mostrava animação semelhante, visto que a empresa conseguira credibilidade plena no ambiente onde atuava. Ela dizia que Relações Institucionais não vende nada, mas projeta a empresa no campo social e político. Desse modo, havia uma “conspiração a favor” a partir dos stakeholders que como você sabe, são as pessoas e organizações que têm algum interesse negocial com a empresa, “personagem” principal do nosso caso.
  • 52. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) O encontro começa com conversas isoladas onde se falava sobre tudo, menos sobre a empresa, enfim, é assim que começam a maioria dos encontros. Todos presentes, mesa posta e começa o café da manhã. Uma pequena abertura com o presidente agradecendo a presença de todos e informando que terminado o café todos deveriam se dirigir para o salão azul no 2º andar e ainda faz uma brincadeirinha: “Salão azul e vocês ainda queriam uma cor que melhor representasse a nossa empresa nesse momento tão especial?”.
  • 53. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) Evidentemente, todos riram, menos Ian Tebas, gerente de recursos humanos, que apenas abriu um leve sorriso que ninguém notou. Aliás, a gerência de recursos humanos estava mudando a nomenclatura. Iria ser rotulada de Gestão de Pessoas, mas ainda dependia de aprovação pelo Conselho Deliberativo. O mesmo iria acontecer com as demais gerências.
  • 54. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) Terminado o café, todos passam ao salão azul e o presidente dizendo que iria ser breve faz um pequeno discurso e passa a palavra à Carla Matias, gerente de novos negócios, a primeira a falar porque a empresa iria entrar num mercado ainda não explorado e havia uma certa preocupação. Mas o entusiasmo da gerente (futura gestora) contagiou a todos. E, repentinamente, ela dispara uma proposta inesperada para muitos: “temos de mexer no nosso plano de cargos e salários. Não podemos deixar de lado a contribuição de todo o corpo funcional.
  • 55. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) Não teríamos chegado aonde chegamos – e ainda vamos muito mais à frente, não fosse esse plantel que nos ajuda a impulsionar a empresa. Imagino que um aumento geral considerando a inflação mais de 5% seria o ideal ou algo próximo, mas sempre superior à inflação”. O presidente ao passar a palavra à Roberta V., gerente de relações institucionais, comenta alegremente a proposta de revisão do plano de cargos e salários e avisa ao titular de RH que ele seria o último a falar naquela manhã.
  • 56. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) A gerente de relações institucionais toma a palavra e fala com entusiasmo sobre os contatos que fez ao longo do ano que passou. E reconhece que a gerente de novos negócios estava certa: “temos de repensar o nosso plano de cargos e salários, com certeza. Lógico que temos informações da concorrência e sabemos que eles não projetam nada nesse sentido, o que não quer dizer que não devemos pensar nessa revisão. Sair na frente é a nossa vocação. Tem sido assim e temos acertado. Agora mesmo ouvimos a gerente de novos negócios e o que podemos entender de tudo que falou? Temos de sair na frente.
  • 57. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) Novos negócios significam inovar e inovar exige imediata realização, se não ficaremos no terreno das possibilidades futuras, enquanto que o ‘vizinho’ pode nos surpreender”. E falaram os demais, sempre com um toque de otimismo realista, inclusive, Mariana Zide recém contratada para a área jurídica. E chega a vez de Ian, gerente de recursos humanos, a futura área de Gestão de Pessoas.
  • 58. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) Ele levanta e começa a sua peroração: “confesso que não esperava uma proposta da gerência de novos negócios que foi assimilada pelas demais gerências, inclusive pela gerência de Projeção e Operações Financeiras. E fico me perguntando, pois creio que tenho mais informações sobre o quadro funcional do que os demais gerentes aqui presentes. Repetindo, fico me perguntando se faz algum sentido rever o plano de cargos e salários quando ninguém, mas ninguém mesmo veio até mim fazendo alguma alusão. E deixe-me explicar algo que é da minha área. Sei o que é motivação, sei o que é motivação intrínseca e extrínseca.
  • 59. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) E sei, sabemos todos, com certeza, dos conhecidos reforçadores de comportamento e é sobre isso que desejo falar. Temos como reforçadores de comportamento: o social, o simbólico, o relacionado ao trabalho e, finalmente, o financeiro. E aqui repousa a minha dúvida e a minha incredulidade no que se refere à proposta, porque podemos, perfeitamente, trabalhar o social ou o simbólico ou o relacionado ao trabalho. Nenhum desses três mexe no nosso orçamento e posso quase garantir que o corpo funcional vai gostar de receber as mais variadas homenagens.
  • 60. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) Quero deixar claro que nada tenho contra ninguém e gosto da proposta do nosso gerente de novos negócios, mas sinto que é meu dever alertar para demais alternativas que temos sem gastar um centavo e mantendo a nossa estrutura social bastante motivada. E, para terminar, é bom acrescentar que um aumento conforme o sugerido pela minha colega dos novos negócios é uma impossibilidade financeira”.
  • 61. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) É claro que o ambiente ficou nublado. Todos queriam entender, mas o presidente tomou a palavra: “não podemos deixar de considerar o que o nosso gerente de RH acaba de falar. É claro que eu havia percebido um certo desconforto quando surgiu a proposta da área de novos negócios. Por um momento, pensei que o nosso gestor se sentira meio enciumado. Afinal, ele não havia dado partida na proposta. Mas vejo agora que existe uma lógica técnica que tem de ser avaliada por todos nós. E esse é o momento, antes do nosso almoço”.
  • 62. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) Você (e seu grupo, se for o caso) deve projetar a continuidade desse encontro. Ou seja, o que os demais gerentes falaram? Teriam conseguido com que o gerente de RH mudasse de posição? E por que razão ele, gerente de RH, teria agido da forma como agiu?
  • 63. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Estudo de caso (cont.) E as tantas alternativas de retribuição financeira não poderiam ser consideradas, como por exemplo, a remuneração por habilidades ou por competência ou por resultados? Nenhuma delas fala em aumento para todos. E você, de qualquer maneira, concorda com a posição dele? Nota: este caso é hipotético, qualquer semelhança com pessoas, empresas, etc. será mera coincidência.
  • 64. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate 1) A atividade de cargos e salários (C&S) é apresentada no corpo do texto pensando em foco estratégico; logo, é necessário que você saiba o porquê dessa escolha. A propósito, como assim foco estratégico? Explique com as suas palavras.
  • 65. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate 2) Segundo Pontes, um dos fatores que incidem na remuneração total consiste na preocupação da atividade de cargos e salários (C&S) em manter os equilíbrios interno e externo. Nos atendo ao equilíbrio interno, explique duas das grandes dificuldades em estabelecer os padrões internos de equidade.
  • 66. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate 3) Retomando a questão nº 2, mas agora com um enfoque no equilíbrio externo explique como se dá a relação deste tipo de equilíbrio com a pesquisa salarial e de cargos. Mas não esqueça de trabalhar estes tipos de pesquisa.
  • 67. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate 4) Certamente, muitas vezes você já ouviu alguém falar que não tinha mais motivação para o trabalho, que seu desempenho já não era o mesmo, que acreditava merecer melhores recompensas, que não concordava com as punições existentes e merecia um maior reconhecimento perante as pessoas. Mas será que você sabe o que significa motivação? E desempenho? Qual a relação deles com as recompensas e/ou punições? Seja claro em sua resposta.
  • 68. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate 5) É fato que o responsável pela atividade de cargos e salários deve estar sempre atento às demais atividades diretamente envolvidas com a gestão de pessoas. Então, que tal você se colocar no lugar deste grande gestor e dizer qual a interação entre a atividade de C&S e as outras atividades condizentes à área de pessoas.
  • 69. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate 6) Trabalhando a gestão de pessoas de forma global, sete paradigmas foram desenvolvidos a fim de demonstrar a evolução deles para que se obtivesse a gestão estratégica. Agora, enfatizando o gestor de pessoas neste processo, explique como este progresso acontece. Não deixe de mencionar os sete paradigmas.
  • 70. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate 7) Remuneração funcional é uma forma de se recompensar as pessoas que atuam na organização tendo como foco o seu cargo, ou melhor a sua função. Enquanto que a remuneração variável consiste em... (você deve completar demonstrando que sabe distinguir estes tipos de remuneração).
  • 71. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate 8) Enquanto você realizava a leitura do capítulo, pôde perceber que um assunto interessante foi trabalhado: o sistema de pontos Hay. Sabemos que se trata de um método não tradicional de avaliação dos cargos referente à remuneração funcional, mas certamente não é só isso. Você seria capaz de explicar como funciona este sistema? Temos certeza que sim, então... mãos à obra!
  • 72. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate 9) Nesta questão, iremos discorrer, ou melhor, você irá, sobre os estilos gerenciais. Contudo, uma ressalva se faz necessária, pois estes estilos guardam uma grande semelhança com os dos líderes (estudados no capítulo 12), assim sendo, se você achar conveniente, busque o capítulo referente à cultura organizacional, poder e liderança e dê uma lida no assunto.
  • 73. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate (cont.) 9) Feito isto, desenvolva os estilos gerenciais abordando o papel e o perfil do gestor. Vale também fazer uma breve comparação, enfatizando as semelhanças e distinções entre os dois estilos. Na impossibilidade de recorrer ao capítulo 12 detalhe os estilos gerenciais apenas.
  • 74. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate 10) A remuneração variável está sendo absorvida progressivamente pelas organizações por apresentar uma maior flexibilidade no que tange a forma de recompensar pessoas. Todavia, como “nem tudo são flores”, esta recompensa apresenta, também, pontos positivos e negativos na sua utilização. Por conta disso, faça uma lista relacionando estes prós e contras. Aliás, sinta-se à vontade para elaborar um quadro, se julgar interessante.
  • 75. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate 11) São três os critérios utilizados na remuneração variável: por habilidades, por competências e por resultados. Desse modo, com base na sua leitura prévia do capítulo, explique como se dá a remuneração por habilidade. 12) Faça o mesmo que na questão nº 11, mas com a remuneração por competências.
  • 76. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate 13) Repita o procedimento feito na questão nº 11, porém aborde a remuneração por resultados. E aponte qual dos três critérios você escolheria para a sua organização. 14) Quando o assunto é atividade de cargos e salários (C&S), não podemos deixar de mencionar a manutenção dos equilíbrios interno e externo como uma vantagem desta atividade. Entretanto, esta não é a única, outras também foram apresentadas, quais são elas? Cite e explique duas delas com as suas palavras.
  • 77. Fonte: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de Pessoas; estratégias e integração organizacional São Paulo: Atlas, 2006. 3 Questões para debate 15) Seguindo na mesma linha de raciocínio da questão anterior, faça o mesmo com as limitações, apontando e desenvolvendo dois destes pontos negativos existentes.