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OS FILHOS DA TERRA: OS
ÍNDIOS DO BRASIL
LUMA GABRIELLA
RESUMO DO TEXTO: ÍNDIOS OS FILHOS DA
TERRA
• As terras americanas e brasileiras eram consideradas
pelos europeus o “paraíso perdido”.
• O paraíso perdido sofreu exterminaçõese escravizaçõesde
muitos de seus ameríndios;
• Destruição sistemáticadas florestas;
• Uma dramática história da colonização.
OS ÍNDIOS: OS SUJEITOS DE SUA HISTÓRIA
• Quando da chegada dos europeus à América: população estimada entre 80
à milhões de habitantes;
• América do Sul: em torno de 30 milhões;
• Brasil: em torno de 3 à 6 milhões;
• 1500 grupos étnicos;
• Quatro grandes famílias linguísticas: Tupi-Guarani (populações litorâneas) Macro-
Jê (cerrados do interior) Aruaques e Caribes (Amazônia) Outros (tucanos e
Ianomâmis);
• Desse total restam apenas 300 mil índios, constituídos de 300 etnias e 170
línguas diferentes.
HIPÓTESES DO POVOAMENTO
• Estreito de Bering – 40 mil à 100 mil anos atrás;
• O desenvolvimento dessas sociedades não seguiu os mesmos padrões em todas épocas
e lugares.
O PASSADO DE NOSSOS ÍNDIOS
• As pesquisas atuais ampliaram nossos conhecimentos e permitiram corrigir erros e
preconceitos sobre essas populações chamadas por muito tempo de:
• “Primitivas”
• “Paradas no tempo”
• “Incapazes de Fazer História”
• A palavra Índio não representa uma realidade única,
geral, uniforme.
• Existe uma pluralidade de formas e organizações
sociais indígenas.
• A história do povo brasileiro não começou com a
chegada dos portugueses.
• Uma das dificuldades para a compreensão da História
dos povos indígenas é a ausência de fontes escritas.
• As fontes escritas que existem trazem a visão do
colonizador;
• Outras fontes: oral, arqueológica e etnográfica.
A
DIVERSIDADE
CULTURAL
NO BRASIL
PRÉ-
COLONIAL
• Três grandes períodos da História Pré-colonial:
• Paleoíndio
• Arcaico
• Formativo
OUTROS PROCESSOS:
• Lagoa Santa (Minas Gerais)
• São Raimundo Nonato (Piauí)
• Santarém (Pará)
PESQUISAS
• A agricultura é muita antiga entre os índios brasileiros.
• O milho e a mandioca é cultivada há mais de 4 mil anos.
• A cerâmica é um bom indício do desenvolvimento das características da
cultura material das populações pré-coloniais.
• Populações ceramistas em Sambaquis do litoral paraense de até 4 mil
anos.
OS NATIVOS SOB O OLHAR EUROPEU
• Os índios brasileiros já praticavam a agricultura da mandioca, milho,
abóbora, feijão, batata-doce, amendoim, etc.
• Tecnologicamente, poucos recursos: praticavam uma agricultura
rudimentar – praticavam a queimada e o plantio manual.
• O consumo da proteínas vinha da pesca e da caça – não conheciam
cavalos, porcos e vacas.
• Visão dos europeus: de encantamento e estranheza.
ENCANTAMENTO
• Carta de Pero Vaz de Caminha:
• Terra firme e graciosa.
• Clima fresco e rios de muitas águas.
• Índios – carapuças de penas e estranhas pinturas que
cobrem seus corpos nus.
• Ideal: conduzir a fé cristã.
MICHEL DE MONTAIGNE:
• Índios: modelo de vida e despojada e a servir de
exemplo aos civilizados europeus.
ESTRANHAMENTO
Padre Manoel da Nóbrega:
• Dados a poligamia, canibalismo, idolatria e outros vícios;
• Indolência: preguiçosos – preferem a caça e a pesca à ouvir a pregação.
Os mais ferozes:
• Carniceiros, traiçoeiros, de fala rude, bárbara,
• Deveriam ser convertidos à fé cristã, catequizados,
• Povos “sem rei, sem lei, sem razão”.
• Os portugueses e franceses estabeleceram
diferentes tipos de contratos e conveniências com
os povos nativos.
A AÇÃO DOS ESPANHÓIS:
• Caráter diabólico a muitos dos rituais indígenas e
acusarem os indígenas de agentes dos demônios e
inimigos da cristandade.
• Sentimento de superioridade dos europeus sobre
os indígenas considerados atrasados ou primitivos.
OS
AMERÍNDIOS
DIANTE DA
CONQUISTA
• Os conquistadores europeus trataram logo de
explorar as populações nativas, superando as vagas
impressões iniciais , positivas ou negativas.
• Cada metrópole buscou desde cedo usar em seu
benefício tanto a capacidade de trabalho dos
ameríndios quanto as próprias rivalidade entre os
povos para explorar riquezas ou para enfrentar os
grupos mais arredios ou hostis.
• O Estado Português teve a preocupaçãode submeter a
população nativa ao esforço da defesa e exploração
dos seus domínios no continente americano.
• Os indígenas foram tratados como parceiros
comerciais no escambo do pau-brasilao longo da
costa.
• Quando a colonizaçãoganhou força, a partir de
meados do século XVI, as tentavas de convívio deram
lugar as tensões e conflitos entre os conquistadorese
os indígenas.
PARA O ESTADO PORTUGUÊS
• Garantir o bom relacionamento com os indígenas de modo a
garantir a sua participação na atividade produtiva e na defesa do
território contra os concorrentesestrangeiros.
PARA OS COLONOS:PROPRIETÁRIOSDE TERRAS:
• A prioridade era encontrar mão-de-obra barata;
• “Guerra Justas”.
APÓS A
LIBERDADE, A
ESCRAVIDÃO:
• Com a colonização, os nativos tinham duas opções:
1. ou submeter-se
2. ou resistir-se
• No plano social e político: aderir a uma sociedade
não igualitária, hierarquizada e utilitarista;
• No plano cultural: abandonar as tradições, crenças e
tradições seculares pelos costumes, valores e
doutrinas do mundo cristão.
APÓS A LIBERDADE, A ESCRAVIDÃO:
• Já antes de 1530, episódios de escravização explícita e tráfico de
indígenas.
• Fim da Escravidão: como solução econômica principal fracassou e como
solução econômicasecundária: praticada em toda a colônia.
Referência Bibliográfica: TEIXEIRA, Francisco M.P. BRASIL: HISTÓRIA E
SOCIEDADE. São Paulo: Ática, 2000.

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Índios Brasileiros: História de Resistência e Colonização

  • 1. OS FILHOS DA TERRA: OS ÍNDIOS DO BRASIL LUMA GABRIELLA
  • 2. RESUMO DO TEXTO: ÍNDIOS OS FILHOS DA TERRA • As terras americanas e brasileiras eram consideradas pelos europeus o “paraíso perdido”. • O paraíso perdido sofreu exterminaçõese escravizaçõesde muitos de seus ameríndios; • Destruição sistemáticadas florestas; • Uma dramática história da colonização.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. OS ÍNDIOS: OS SUJEITOS DE SUA HISTÓRIA • Quando da chegada dos europeus à América: população estimada entre 80 à milhões de habitantes; • América do Sul: em torno de 30 milhões; • Brasil: em torno de 3 à 6 milhões; • 1500 grupos étnicos; • Quatro grandes famílias linguísticas: Tupi-Guarani (populações litorâneas) Macro- Jê (cerrados do interior) Aruaques e Caribes (Amazônia) Outros (tucanos e Ianomâmis); • Desse total restam apenas 300 mil índios, constituídos de 300 etnias e 170 línguas diferentes.
  • 7. HIPÓTESES DO POVOAMENTO • Estreito de Bering – 40 mil à 100 mil anos atrás; • O desenvolvimento dessas sociedades não seguiu os mesmos padrões em todas épocas e lugares. O PASSADO DE NOSSOS ÍNDIOS • As pesquisas atuais ampliaram nossos conhecimentos e permitiram corrigir erros e preconceitos sobre essas populações chamadas por muito tempo de: • “Primitivas” • “Paradas no tempo” • “Incapazes de Fazer História”
  • 8. • A palavra Índio não representa uma realidade única, geral, uniforme. • Existe uma pluralidade de formas e organizações sociais indígenas. • A história do povo brasileiro não começou com a chegada dos portugueses. • Uma das dificuldades para a compreensão da História dos povos indígenas é a ausência de fontes escritas. • As fontes escritas que existem trazem a visão do colonizador; • Outras fontes: oral, arqueológica e etnográfica.
  • 9. A DIVERSIDADE CULTURAL NO BRASIL PRÉ- COLONIAL • Três grandes períodos da História Pré-colonial: • Paleoíndio • Arcaico • Formativo OUTROS PROCESSOS: • Lagoa Santa (Minas Gerais) • São Raimundo Nonato (Piauí) • Santarém (Pará)
  • 10. PESQUISAS • A agricultura é muita antiga entre os índios brasileiros. • O milho e a mandioca é cultivada há mais de 4 mil anos. • A cerâmica é um bom indício do desenvolvimento das características da cultura material das populações pré-coloniais. • Populações ceramistas em Sambaquis do litoral paraense de até 4 mil anos.
  • 11. OS NATIVOS SOB O OLHAR EUROPEU • Os índios brasileiros já praticavam a agricultura da mandioca, milho, abóbora, feijão, batata-doce, amendoim, etc. • Tecnologicamente, poucos recursos: praticavam uma agricultura rudimentar – praticavam a queimada e o plantio manual. • O consumo da proteínas vinha da pesca e da caça – não conheciam cavalos, porcos e vacas. • Visão dos europeus: de encantamento e estranheza.
  • 12. ENCANTAMENTO • Carta de Pero Vaz de Caminha: • Terra firme e graciosa. • Clima fresco e rios de muitas águas. • Índios – carapuças de penas e estranhas pinturas que cobrem seus corpos nus. • Ideal: conduzir a fé cristã. MICHEL DE MONTAIGNE: • Índios: modelo de vida e despojada e a servir de exemplo aos civilizados europeus.
  • 13. ESTRANHAMENTO Padre Manoel da Nóbrega: • Dados a poligamia, canibalismo, idolatria e outros vícios; • Indolência: preguiçosos – preferem a caça e a pesca à ouvir a pregação. Os mais ferozes: • Carniceiros, traiçoeiros, de fala rude, bárbara, • Deveriam ser convertidos à fé cristã, catequizados, • Povos “sem rei, sem lei, sem razão”.
  • 14. • Os portugueses e franceses estabeleceram diferentes tipos de contratos e conveniências com os povos nativos. A AÇÃO DOS ESPANHÓIS: • Caráter diabólico a muitos dos rituais indígenas e acusarem os indígenas de agentes dos demônios e inimigos da cristandade. • Sentimento de superioridade dos europeus sobre os indígenas considerados atrasados ou primitivos.
  • 15. OS AMERÍNDIOS DIANTE DA CONQUISTA • Os conquistadores europeus trataram logo de explorar as populações nativas, superando as vagas impressões iniciais , positivas ou negativas. • Cada metrópole buscou desde cedo usar em seu benefício tanto a capacidade de trabalho dos ameríndios quanto as próprias rivalidade entre os povos para explorar riquezas ou para enfrentar os grupos mais arredios ou hostis.
  • 16. • O Estado Português teve a preocupaçãode submeter a população nativa ao esforço da defesa e exploração dos seus domínios no continente americano. • Os indígenas foram tratados como parceiros comerciais no escambo do pau-brasilao longo da costa. • Quando a colonizaçãoganhou força, a partir de meados do século XVI, as tentavas de convívio deram lugar as tensões e conflitos entre os conquistadorese os indígenas.
  • 17. PARA O ESTADO PORTUGUÊS • Garantir o bom relacionamento com os indígenas de modo a garantir a sua participação na atividade produtiva e na defesa do território contra os concorrentesestrangeiros. PARA OS COLONOS:PROPRIETÁRIOSDE TERRAS: • A prioridade era encontrar mão-de-obra barata; • “Guerra Justas”.
  • 18. APÓS A LIBERDADE, A ESCRAVIDÃO: • Com a colonização, os nativos tinham duas opções: 1. ou submeter-se 2. ou resistir-se • No plano social e político: aderir a uma sociedade não igualitária, hierarquizada e utilitarista; • No plano cultural: abandonar as tradições, crenças e tradições seculares pelos costumes, valores e doutrinas do mundo cristão.
  • 19. APÓS A LIBERDADE, A ESCRAVIDÃO: • Já antes de 1530, episódios de escravização explícita e tráfico de indígenas. • Fim da Escravidão: como solução econômica principal fracassou e como solução econômicasecundária: praticada em toda a colônia. Referência Bibliográfica: TEIXEIRA, Francisco M.P. BRASIL: HISTÓRIA E SOCIEDADE. São Paulo: Ática, 2000.