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Chaves de Leitura do Documento 107 da CNBB
Tempos de “inundação religiosa...”
“Continuidade na ruptura...”
Cenário esperançoso, mas
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Contexto do surgimento do Documento
Documentos do Concílio Vaticano II (Constituição
Sacrosantum Concilium, Decreto Christus
Dominus, Decreto Ad Gentes) tratam do
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(2007)
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catecumenal
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Iniciação à vida cristã é
elevada a URGÊNCIA DA
AÇÃO EVANGELIZADORA
DA IGREJA
2011-2015
2015-2019
“Sabemos que o processo
de Iniciação à Vida Cristã
requer novas disposições
pastorais. São necessárias
perseverança, docilidade à
voz do Espírito,
sensibilidade aos sinais dos
tempos, escolhas corajosas
e paciência, pois se trata de
um novo paradigma”. (n. 9)
A Igreja é chamada a repensar o modo como tem
lançado os fundamentos da fé cristã. Daí a urgência
de “revisão dos processos” (n. 1), “processo de
conversão pastoral e de aprendizagem” (n. 2; Cf n.
55.59. 244), “novo paradigma pastoral” (n. 3),
“interlocuções novas” (39), “transformação
missionária da nossa Igreja” (n. 51), “trilhar novos
caminhos” (n. 54), expressões que perpassam o
documento 107 e nos fazem compreender que “não
se trata de fazer apenas ‘reformas’ na catequese,
mas de rever toda a ação pastoral, a partir da
Iniciação à Vida Cristã” (n. 138).
Possíveis Chaves de Leitura
O documento 107 foi elaborado a partir da
tradicional metodologia latino-americana do ver-
iluminar-agir. Inicia-se com uma belíssima
apresentação de um ícone bíblico: Jesus e a
samaritana (cf. Jo 4, 2-42), delineando alguns
passos significativos de um itinerário iniciático:
encontro-diálogo-conhecer Jesus-a revelação-o
anúncio e o testemunho. O capítulo II apresenta
um panorama da Iniciação à Vida Cristã ao longo
da história e as urgências pastorais atuais. O
capítulo III ilumina a realidade com a luz da
palavra da Igreja, ficando ao capítulo IV a tarefa
de propor caminhos.
1. Chave Antropológica
2. Chave Bíblica
3. Chave Eclesiológica
4. Chave Litúrgica
5. Chave Querigmático-
Mistagógica
6. Chave Catequético-
Metodológica
7. Chave Pastoral e
Pneumatológica
CRISTOLOGIA
CHAVE ANTROPOLÓGICA (pessoa humana)
“A Iniciação à Vida Cristã, portanto, deve
acolher e iluminar as questões existenciais da
vida de cada pessoa. O que significa enraizar-
se no complexo tecido da existência concreta
dos interlocutores e de suas realidades
sociais”. (n. 90)
CHAVE BÍBLICA (Palavra de Deus)
Recomenda uma catequese “impregnada e
embebida do pensamento, espírito e atitudes
bíblicas e evangélicas, mediante um contato
assíduo com os próprios textos sagrados” (n. 179).
CHAVE ECLESIOLÓGICA (Igreja)
A comunidade cristã “é a responsável pelo rosto
que a Igreja vai apresentar a quem dela se
aproxima. (...). Quem busca Jesus precisa viver
uma forte e atraente experiência eclesial. A
Iniciação dos chamados ao discipulado se dá pela
comunidade e na comunidade”. (n. 106)
O conteúdo essencial a ser transmitido é o
querigma, isto é, primeiro anúncio do mistério
pascal. Trata-se da “vida de Jesus de Nazaré,
de sua pessoa, de sua mensagem de sua
missão e de seu momento culminante de
morte e ressurreição (Páscoa)” (n. 41).
Recuperar a unidade pastoral dos
Sacramentos da Iniciação Cristã (cf. nn.
126.143), e rever a ordem dos sacramentos,
visto que não é a crisma, e sim a eucaristia, a
plenitude da Iniciação (cf. n. 132).
CHAVE CATEQUÉTICA e METODOLÓGICA
A grande proposta de renovação pastoral do
documento passa por aquilo que os bispos
chamam de uma transmissão da fé com
“inspiração catecumenal” (cf. nn. 6. 49. 56. 58.
74. 76. 121. 137. 141. 235, sem contar termos
correlatos).
Metodologicamente, seja qual for o caminho
escolhido, este precisa ser trilhado tendo
como base alguns critérios indispensáveis
apresentados pelo documento, para que seja
realmente de inspiração catecumenal.
CHAVE QUERIGMÁTICO-MISTAGÓGICA
“ Em uma Igreja querigmática e missionária, a
Iniciação à Vida Cristã assume um rosto
evangelizador que favorece a verdadeira
experiência de fé. Promove o encontro pessoal e
comunitário com Jesus Cristo, o discipulado
missionário, a inserção na comunidade eclesial, a
participação na vida litúrgico-sacramental e o
engajamento na transformação da sociedade.
(DNC, n. 29-53).
Mistagogia: “postura” do catequista, capaz de
unir espiritualidade e pedagogia, educação da
fé e abertura ao Mistério vivo de Deus,
contemplação da simbologia e meditação,
escuta da Palavra e conversão.
CHAVE LITÚRGICA (celebrações)
“É preciso redescobrir a liturgia
como lugar privilegiado do
encontro com Jesus Cristo”
(n. 74).
A liturgia é a principal
transmissora da fé e ocasião
especialíssima de formação
continuada (cf. n. 182).
Destaque também seja dado, recomenda o
documento, à celebração dos três
sacramentos da iniciação cristã para os
catecúmenos adultos na noite da Vigília Pascal
(cf. n. 147).
CHAVE PASTORAL e PNEUMATOLÓGICA
Ter a coragem de abrir mão dos velhos
métodos e esquemas pastorais para propor o
encontro com Cristo, de uma “maneira a
cativar mais as pessoas, para que se possa
fazer a experiência impactante da verdadeira
adesão a Jesus” (n. 54).
“A Iniciação à Vida Cristã supõe na Igreja a
coragem de sair de si para ir às ‘periferias
existenciais’, ao encontro dos pobres e dos que
sofrem com as diversas formas de conflitos,
carências e injustiças” (n. 219. Cf. EG, n. 20-23.). Isso
só será possível em uma Igreja em saída (cf. n. 140)
O Espírito Santo preside a missão da Igreja e é
o grande responsável pelo seu aggiornamento
(renovação) , já que “Ele ocupa o centro da
atividade evangelizadora e de toda iniciativa
de renovação eclesial” (n. 59).
Especialmente no processo de Iniciação à Vida
Cristã, o Espírito cumpre as funções de
“precursor”, “acompanhante” e “continuador”
do aprofundamento da identidade do discípulo, o
que configura a dimensão pneumatológica como
uma das mais importantes (cf. nn. 100; 101; 112).
CONCLUSÃO
Mais do que lacunas, percebe-se uma “timidez
pastoral” em relação a aspectos mais delicados
como a tão necessária revisão da ordem dos
sacramentos da iniciação, clareza sobre caminhos
concretos para o chamado “percurso da via da
caridade” (cf. n. 220) - sobretudo em relação às
pessoas em situações específicas de conflitos
existenciais ainda não iniciadas, tais como os
recasados e homoafetivos, - bem como a
ausência de outros modelos de inspiração
catecumenal que não seja o próprio
Catecumenato à moda antiga.
Caberá aos pastores e demais
agentes de pastoral
criatividade, coragem e bom
senso para “aprofundar e
promover práticas” (n. 240)
que desdobrem tantas
intuições importantes em
soluções à altura do que
esperam e precisam nossas
comunidades e, sobretudo, os
que estão fora delas!
Obrigad0!
Pe. Vanild0 de Paiva
vanildopaiva@hotmail.com
(35) 99707-3889 (Vivo-Whataspp)

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  • 1. Chaves de Leitura do Documento 107 da CNBB
  • 2. Tempos de “inundação religiosa...”
  • 5. Contexto do surgimento do Documento
  • 6. Documentos do Concílio Vaticano II (Constituição Sacrosantum Concilium, Decreto Christus Dominus, Decreto Ad Gentes) tratam do catecumenato com enfoque na instrução e na missão
  • 10. Insistência na Iniciação à vida cristã de toda a catequese e de toda a Igreja (2007)
  • 11. Iniciação à vida cristã e inspiração catecumenal (2009)
  • 12. Iniciação à vida cristã é elevada a URGÊNCIA DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA 2011-2015 2015-2019
  • 13. “Sabemos que o processo de Iniciação à Vida Cristã requer novas disposições pastorais. São necessárias perseverança, docilidade à voz do Espírito, sensibilidade aos sinais dos tempos, escolhas corajosas e paciência, pois se trata de um novo paradigma”. (n. 9)
  • 14. A Igreja é chamada a repensar o modo como tem lançado os fundamentos da fé cristã. Daí a urgência de “revisão dos processos” (n. 1), “processo de conversão pastoral e de aprendizagem” (n. 2; Cf n. 55.59. 244), “novo paradigma pastoral” (n. 3), “interlocuções novas” (39), “transformação missionária da nossa Igreja” (n. 51), “trilhar novos caminhos” (n. 54), expressões que perpassam o documento 107 e nos fazem compreender que “não se trata de fazer apenas ‘reformas’ na catequese, mas de rever toda a ação pastoral, a partir da Iniciação à Vida Cristã” (n. 138).
  • 16. O documento 107 foi elaborado a partir da tradicional metodologia latino-americana do ver- iluminar-agir. Inicia-se com uma belíssima apresentação de um ícone bíblico: Jesus e a samaritana (cf. Jo 4, 2-42), delineando alguns passos significativos de um itinerário iniciático: encontro-diálogo-conhecer Jesus-a revelação-o anúncio e o testemunho. O capítulo II apresenta um panorama da Iniciação à Vida Cristã ao longo da história e as urgências pastorais atuais. O capítulo III ilumina a realidade com a luz da palavra da Igreja, ficando ao capítulo IV a tarefa de propor caminhos.
  • 17. 1. Chave Antropológica 2. Chave Bíblica 3. Chave Eclesiológica 4. Chave Litúrgica 5. Chave Querigmático- Mistagógica 6. Chave Catequético- Metodológica 7. Chave Pastoral e Pneumatológica CRISTOLOGIA
  • 19. “A Iniciação à Vida Cristã, portanto, deve acolher e iluminar as questões existenciais da vida de cada pessoa. O que significa enraizar- se no complexo tecido da existência concreta dos interlocutores e de suas realidades sociais”. (n. 90)
  • 21. Recomenda uma catequese “impregnada e embebida do pensamento, espírito e atitudes bíblicas e evangélicas, mediante um contato assíduo com os próprios textos sagrados” (n. 179).
  • 23. A comunidade cristã “é a responsável pelo rosto que a Igreja vai apresentar a quem dela se aproxima. (...). Quem busca Jesus precisa viver uma forte e atraente experiência eclesial. A Iniciação dos chamados ao discipulado se dá pela comunidade e na comunidade”. (n. 106)
  • 24. O conteúdo essencial a ser transmitido é o querigma, isto é, primeiro anúncio do mistério pascal. Trata-se da “vida de Jesus de Nazaré, de sua pessoa, de sua mensagem de sua missão e de seu momento culminante de morte e ressurreição (Páscoa)” (n. 41).
  • 25.
  • 26. Recuperar a unidade pastoral dos Sacramentos da Iniciação Cristã (cf. nn. 126.143), e rever a ordem dos sacramentos, visto que não é a crisma, e sim a eucaristia, a plenitude da Iniciação (cf. n. 132).
  • 27. CHAVE CATEQUÉTICA e METODOLÓGICA
  • 28. A grande proposta de renovação pastoral do documento passa por aquilo que os bispos chamam de uma transmissão da fé com “inspiração catecumenal” (cf. nn. 6. 49. 56. 58. 74. 76. 121. 137. 141. 235, sem contar termos correlatos).
  • 29.
  • 30. Metodologicamente, seja qual for o caminho escolhido, este precisa ser trilhado tendo como base alguns critérios indispensáveis apresentados pelo documento, para que seja realmente de inspiração catecumenal.
  • 32. “ Em uma Igreja querigmática e missionária, a Iniciação à Vida Cristã assume um rosto evangelizador que favorece a verdadeira experiência de fé. Promove o encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, o discipulado missionário, a inserção na comunidade eclesial, a participação na vida litúrgico-sacramental e o engajamento na transformação da sociedade. (DNC, n. 29-53).
  • 33. Mistagogia: “postura” do catequista, capaz de unir espiritualidade e pedagogia, educação da fé e abertura ao Mistério vivo de Deus, contemplação da simbologia e meditação, escuta da Palavra e conversão.
  • 35. “É preciso redescobrir a liturgia como lugar privilegiado do encontro com Jesus Cristo” (n. 74). A liturgia é a principal transmissora da fé e ocasião especialíssima de formação continuada (cf. n. 182).
  • 36. Destaque também seja dado, recomenda o documento, à celebração dos três sacramentos da iniciação cristã para os catecúmenos adultos na noite da Vigília Pascal (cf. n. 147).
  • 37. CHAVE PASTORAL e PNEUMATOLÓGICA
  • 38. Ter a coragem de abrir mão dos velhos métodos e esquemas pastorais para propor o encontro com Cristo, de uma “maneira a cativar mais as pessoas, para que se possa fazer a experiência impactante da verdadeira adesão a Jesus” (n. 54).
  • 39. “A Iniciação à Vida Cristã supõe na Igreja a coragem de sair de si para ir às ‘periferias existenciais’, ao encontro dos pobres e dos que sofrem com as diversas formas de conflitos, carências e injustiças” (n. 219. Cf. EG, n. 20-23.). Isso só será possível em uma Igreja em saída (cf. n. 140)
  • 40. O Espírito Santo preside a missão da Igreja e é o grande responsável pelo seu aggiornamento (renovação) , já que “Ele ocupa o centro da atividade evangelizadora e de toda iniciativa de renovação eclesial” (n. 59).
  • 41. Especialmente no processo de Iniciação à Vida Cristã, o Espírito cumpre as funções de “precursor”, “acompanhante” e “continuador” do aprofundamento da identidade do discípulo, o que configura a dimensão pneumatológica como uma das mais importantes (cf. nn. 100; 101; 112).
  • 43. Mais do que lacunas, percebe-se uma “timidez pastoral” em relação a aspectos mais delicados como a tão necessária revisão da ordem dos sacramentos da iniciação, clareza sobre caminhos concretos para o chamado “percurso da via da caridade” (cf. n. 220) - sobretudo em relação às pessoas em situações específicas de conflitos existenciais ainda não iniciadas, tais como os recasados e homoafetivos, - bem como a ausência de outros modelos de inspiração catecumenal que não seja o próprio Catecumenato à moda antiga.
  • 44. Caberá aos pastores e demais agentes de pastoral criatividade, coragem e bom senso para “aprofundar e promover práticas” (n. 240) que desdobrem tantas intuições importantes em soluções à altura do que esperam e precisam nossas comunidades e, sobretudo, os que estão fora delas!
  • 45. Obrigad0! Pe. Vanild0 de Paiva vanildopaiva@hotmail.com (35) 99707-3889 (Vivo-Whataspp)

Notas do Editor

  1. CRISTOLOGIA