Natureza,finalidade e tarefas da catequese

A Catequese inspirada no processo catecumenal
A iniciação cristã,
identificada com o
processo catecumenal (cf.
CT 23), é o processo
gradual de fé realizado
pelo convertido, com a
ajuda de uma comunidade
de fiéis, para tornar-se
membro da mesma, por
meio dos sacramentos de
iniciação e a força do
Espírito Santo.
O catecumenato é uma das
instituições mais antigas e básicas
da Igreja, de caráter litúrgico,
catequético e moral. Nasceu na
Igreja antiga como processo de
preparação para a vida cristã e de
verdadeira iniciação que a Igreja
exigia para os convertidos adultos
para que a sua fé inicial fosse
maturada, explicitada e celebrada.
Afinal, no início do cristianismo, ser cristão era perigoso.
A sociedade não aceitava a fé e o testemunho dos cristãos.
A formação cristã tinha de ser sólida e profunda. Sem
isso, o cristão desanimava na primeira perseguição.
O catecumenato
desenvolveu-se nos séculos
III e IV. Porém, à medida
que os cristãos foram sendo
bem aceitos na sociedade,
muitas pessoas queriam ser
batizadas.
A quantidade de
catequizandos era tão
grande, que já não era
possível dar a todos uma
formação profunda. O
catecumenato foi
praticamente esquecido.
Hoje, a injustiça social, a pluralidade e a
indiferença religiosa nos desafia. Sem uma
catequese profunda, o cristão não dá testemunho
de fé e não suporta as novas formas de
perseguição.
Por isso, as comunidades
devem oferecer o
catecumenato,
especialmente aos jovens
e adultos que estão
começando a caminhada
de fé.
O catecumenato batismal tem quatro etapas, que o
Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA) chama
de tempos:
Pré-catecumenato
É caracterizado pelo fato que
nele se realiza a primeira
evangelização, em vista da
conversão, e se explicita o
“kerigma” do primeiro
anúncio.
É a etapa anterior à admissão como
catecúmeno e de grande
importância, de tal forma que não
deve ser omitida. Nesta etapa se
realiza a acolhida dos candidatos
(cf. RICA 12), com a busca do
conhecimento de quem são e de
como vivem.
Por seu lado, os candidatos vão travando conhecimento
da comunidade cristã. O clima é o do diálogo. É o
tempo que prolonga o testemunho da vida cristã feito
pela Igreja e que deve ser perceptível na vida cotidiana.
Este testemunho é explicitado do primeiro anúncio.
O grande objetivo desta
fase é abrir os corações
dos simpatizantes de modo
que a ação do Espírito
Santo faça surgir a fé e a
conversão iniciais de modo
a suscitar adesão livre a
Jesus Cristo e a Igreja (cf.
RICA 10).
Nesta etapa são chamados de simpatizantes ou pré-
catecúmenos. A duração deste tempo é indeterminada.
E os agentes são catequistas que podem ser
presbíteros, diáconos e leigos.
Eu vou jogar no time de Jesus (E)
E A
Eu vou jogar no time de Jesus
B7 E
Eu vou fazer o gol da união - Gol
C#m F#m
O nosso time não tem reserva,
B7 E
com Jesus Cristo eu sou titular.
Catecumenato
O catecumenato é tempo
em que os candidatos
recebem formação integral
e exercitam-se na vida
cristã com vistas a atingir
uma maturidade na fé e nas
disposições que
manifestaram no seu rito
de admissão.
São quatro os meios propostos para isso:
a) A catequese distribuída
por etapas, relacionada
com o ano litúrgico e
apoiada nas celebrações
da Palavra, cujo objetivo
não é só o conhecimento
dos dogmas e preceitos,
mas a íntima percepção do
mistério da salvação.
b) Pela oração constante, o testemunho de vida, a atitude
de esperança em Cristo, o seguimento das inspirações de
Deus e a prática da caridade. Isso tudo constitui o
itinerário espiritual pelo qual já comungam da morte e
ressurreição de Cristo e vão passando do velho ao novo
homem. Esta passagem acarreta progressiva mudança de
mentalidade e dos costumes, com suas conseqüências
sociais.
c) Através dos ritos litúrgicos apropriados, os
catecúmenos são por eles gradativamente
purificados e protegidos pela bênção divina. Assim
vão sendo iniciados na liturgia e na futura
participação na Eucaristia.
d) Pela cooperação na vida apostólica da Igreja
pelo seu testemunho de vida e profissão de fé vão
cooperando ativamente na evangelização e na
edificação da Igreja (cf. RICA 19).
Os requisitos para alguém ser
admitido como catecúmeno são que,
tendo freqüentado o pré-
catecumenato, tenha fé inicial,
princípio de conversão, desejo de
mudar de vida e a busca de uma
relação pessoal maior com Deus em
Jesus Cristo.
Neste sentido, deverá possuir já os
rudimentos da vida espiritual, os
fundamentos da doutrina cristã, o
costume de rezar e invocar a Deus e
alguma experiência da comunidade
cristã e do seu espírito (cf. RICA 15).
Vê-se assim que o processo
catecumenal é um processo
de educação global na vida
cristã, que deve evidenciar,
por uma iniciação realizada
de forma orgânica, o mútuo
relacionamento que existe
entre Cristo, a Igreja, a
Palavra de Deus, a liturgia,
a catequese, o testemunho
cristão e a missão
evangelizadora.
Catequese quaresmal (ou pré-sacramental).
O tempo da purificação e iluminação, que fornece
uma preparação mais intensa aos sacramentos da
iniciação, e no qual tem lugar a ‘entrega do
Símbolo’ (o Credo) e a ‘entrega da Oração do
Senhor’ (o Pai Nosso).
A iluminação coincide com a
Quaresma e tem sentido
eminente de preparação para
a celebração do mistério
pascal, tanto para os
catecúmenos como para os
fiéis (cf. RICA 21).
O seu objetivo é a intensa preparação espiritual, mais
relacionada com a vida interior do que à catequese, pela
busca da purificação dos corações, pelo exame de
consciência e penitência e pela iluminação com um
conhecimento mais profundo de Cristo. Para tanto, este
tempo é rico em ritos e celebrações, a começar pela própria
liturgia da Quaresma.
Mistagogia
(ou catequese pós-
sacramental)
É caracterizado pela
experiência dos
sacramentos e pelo
ingresso na
comunidade.
O tempo da mistagogia coincide
com o tempo pascal. Caracteriza-
se como o tempo em que a
comunidade cristã estreita a sua
relação com os ‘neófitos’ e, unida
a eles, vai progredindo no
conhecimento e na vivência do
mistério pascal.
Os instrumentos para tal são novas explanações e a
experiência dos sacramentos recebidos, desenvolvidos
na meditação do Evangelho, na participação na
Eucaristia e na vivência da caridade (cf. RICA 37-39).
O lugar desta mistagogia são as Eucaristias dominicais
do tempo pascal.
O telefone de Deus (D)
D Em
O telefone de Deus é a oração.
A D
O telefone de Deus é joelho no chão.
D7 G Gm
Disque uma vez, disque duas ou três
D Bm Em A
D (D7)
/: Se não atender, se não atender. Disque outra
vez./:
A catequese parte da
condição que o próprio
Jesus indicou, “aquele
que crer”, aquele que se
converter, aquele que se
decidir.
A catequese é um processo de educação
comunitária, permanente, progressiva, ordenada,
orgânica e sistemática da fé.
Natureza, finalidade e tarefas da CatequeseNatureza, finalidade e tarefas da Catequese
As tarefas fundamentais da catequese.
A fé precisa ser conhecida, celebrada, vivida e
traduzida em oração.
Como ela deve ser vivida em
comunidade, manifestada no dia-
a-dia e anunciada na missão, ela
precisa também ser
compartilhada, testemunhada e
anunciada.
Temos, então, para a catequeseTemos, então, para a catequese
quatro tarefas fundamentais equatro tarefas fundamentais e
mais três complementares:mais três complementares:
O conhecimento da fé: a catequese introduz o
cristão no conhecimento do próprio Jesus, das
Escrituras Sagradas, da Igreja, da Tradição e das
fórmulas da fé, particularmente do Credo
apostólico.
E, neste sentido, as
fórmulas doutrinas
ajudam no
aprofundamento do
mistério cristão: é a
dimensão doutrinal da
catequese.
A iniciação litúrgica: para
realizar a sua obra salvífica,
Cristo está presente em sua
Igreja, sobretudo nas ações
litúrgicas (SC 7).
É tarefa da catequese introduzir no significado e
participação ativa, interna e externa, consciente, plena e
frutuosa dos mistérios (sacramentos), celebrações, sinais,
símbolos, ritos, orações e outras formas litúrgicas.
A Liturgia, por sua própria natureza, possui uma
dimensão catequética.
A catequese deve ser realizada em harmonia com o
ano litúrgico.
AA formação moralformação moral:: uma tarefa importante da catequeseuma tarefa importante da catequese
é educar a consciência, atitudes, espírito e projeto deé educar a consciência, atitudes, espírito e projeto de
vida segundo Jesusvida segundo Jesus..
As bem-aventuranças e os mandamentos, lidosAs bem-aventuranças e os mandamentos, lidos
e praticados à luz do Evangelho, e com suase praticados à luz do Evangelho, e com suas
conseqüências éticas e morais, tanto pessoaisconseqüências éticas e morais, tanto pessoais
como sociais, fazem parte do conteúdocomo sociais, fazem parte do conteúdo
essencial da educação para as atitudes cristãsessencial da educação para as atitudes cristãs..
A formação para o Sacramento da Penitência contribui
para a formação moral.
A coerência da vida dos cristãos com sua fé é sinal de
eficácia da evangelização. Somente esta coerência
poderá evitar os desvios do materialismo, consumismo,
hedonismo e relativismo.
A Vida de Oração: cabe à catequese ensinar a
rezar por, com e em Cristo, com os mesmos
sentimentos e disposições com as quais ele se
dirige ao Pai: adoração, louvor, agradecimento,
confiança, súplica, contemplação..
O Pai Nosso é o modelo acabado da
oração cristã.
O catecumenato, conforme o RICA prevê a entrega do livro da
Palavra de Deus, do Credo e do Pai Nosso.
A vida cristã atinge maior profundidade se é permeada por
um clima de oração. A catequese torna-se estéril e infrutífera
se reduzida a um estudo ou reflexão doutrinal.
Nos temos tanto (D)
A7 D Em A7
Nós temos tan, taran, tan, tan, taran, tan, tan, taran tanto.
D
Para estar agradecidos.
Em A7
Nós temos o Pai, nós temos o Filho, nós temos o Espírito.
D
Para estar agradecidos.
Nós temos a vida, a felicidade e a vocação. Para estar
agradecidos.
A Vida comunitária: Se a
fé pode ser vivida em
plenitude somente dentro
da comunidade, é
necessário que a catequese
cuide com carinho desta
dimensão.
Os Evangelhos ensinam algumas atitudes importantes para
a vida comunitária: simplicidade e humildade, solicitude
pelos pequenos, atenção aos que erram ou se afastam,
correção fraterna, oração em comum, amor fraterno,
partilha de bens.
O ecumenismo e o diálogo inter religioso também fazem
parte desta educação para a comunidade.
Testemunho: missão do
cristão é levar, à sociedade
de hoje, a certeza de que a
verdade sobre o ser humano
só se revela plenamente no
mistério do Verbo
encarnado.
O testemunho de santidade tornará este anúncio
plenamente digno de fé.
A Missão: O verdadeiro discípulo de Jesus é
missionário do Reino.
Não há, portanto, autêntica catequese sem aNão há, portanto, autêntica catequese sem a
iniciação à missão como parte essencial dainiciação à missão como parte essencial da
vocação cristã.vocação cristã.
Põe a mão na boca (D)
D A D
Põe a mão na boca, na cabeça, na orelha e no dedão do pé.
Dá uma voltinha, três pulinhos.
A D
Dá um abraço no seu vizinho.
Faz cosquinha no seu vizinho...
Dá um beliscam no seu vizinho...
Finalidade da catequese
A finalidade da catequese é
aprofundar o 1° anúncio do
Evangelho: levar o
catequizando a conhecer,
acolher, celebrar e vivenciar o
mistério de Deus, manifestado
em JC, que nos revela o Pai e
nos envia o Espírito Santo.
Conduz à entrega do coração a
Deus, à comunhão com a
Igreja, corpo de Cristo e à
participação em sua missão.
Abro e fecho a minha mão (C)
C Dm
Abro e fecho sem parar
G7
Abro e fecho a minha mão
C
E depois vou descansar.
Abro e fecho a outra mão
Abro e fecho sem parar
Abro e fecho a outra mão
E depois vou descansar.
Abro e fecho as duas mãos
Abro e fecho sem parar
Abro e fecho as duas mãos
E depois eu vou rezar (trabalhar).
Natureza da catequese
A catequese é, em
primeiro lugar, uma ação
eclesial: a Igreja transmite
a fé que ela mesma vive e
o catequista é um porta-
voz da comunidade e não
de uma doutrina pessoal.
Ela transmite o tesouro da
fé (traditio) que, uma vez
recebido, vivido e crescido
no coração do catequizando,
enriquece a própria Igreja
(redditio).
Ela, ao transmitir a fé, gera filhos
pela ação do Espírito Santo e os
educa maternalmente.
A catequese faz parte do ministério
da Palavra e do profetismo eclesial.
Por ser educação orgânica e sistemática da fé, a catequese
se concentra naquilo que é comum para o cristão, educa
para a vida de comunidade, celebra e testemunha o
compromisso com Jesus.
Ela exerce, portanto, ao mesmo tempo, as tarefas de
iniciação, educação e instrução.
É um processo de educação gradual e progressivo,
respeitando os ritmos de crescimento de cada um.
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Natureza,finalidade e tarefas da catequese

  • 1. A Catequese inspirada no processo catecumenal A iniciação cristã, identificada com o processo catecumenal (cf. CT 23), é o processo gradual de fé realizado pelo convertido, com a ajuda de uma comunidade de fiéis, para tornar-se membro da mesma, por meio dos sacramentos de iniciação e a força do Espírito Santo.
  • 2. O catecumenato é uma das instituições mais antigas e básicas da Igreja, de caráter litúrgico, catequético e moral. Nasceu na Igreja antiga como processo de preparação para a vida cristã e de verdadeira iniciação que a Igreja exigia para os convertidos adultos para que a sua fé inicial fosse maturada, explicitada e celebrada. Afinal, no início do cristianismo, ser cristão era perigoso. A sociedade não aceitava a fé e o testemunho dos cristãos. A formação cristã tinha de ser sólida e profunda. Sem isso, o cristão desanimava na primeira perseguição.
  • 3. O catecumenato desenvolveu-se nos séculos III e IV. Porém, à medida que os cristãos foram sendo bem aceitos na sociedade, muitas pessoas queriam ser batizadas. A quantidade de catequizandos era tão grande, que já não era possível dar a todos uma formação profunda. O catecumenato foi praticamente esquecido.
  • 4. Hoje, a injustiça social, a pluralidade e a indiferença religiosa nos desafia. Sem uma catequese profunda, o cristão não dá testemunho de fé e não suporta as novas formas de perseguição. Por isso, as comunidades devem oferecer o catecumenato, especialmente aos jovens e adultos que estão começando a caminhada de fé.
  • 5. O catecumenato batismal tem quatro etapas, que o Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA) chama de tempos: Pré-catecumenato É caracterizado pelo fato que nele se realiza a primeira evangelização, em vista da conversão, e se explicita o “kerigma” do primeiro anúncio.
  • 6. É a etapa anterior à admissão como catecúmeno e de grande importância, de tal forma que não deve ser omitida. Nesta etapa se realiza a acolhida dos candidatos (cf. RICA 12), com a busca do conhecimento de quem são e de como vivem. Por seu lado, os candidatos vão travando conhecimento da comunidade cristã. O clima é o do diálogo. É o tempo que prolonga o testemunho da vida cristã feito pela Igreja e que deve ser perceptível na vida cotidiana. Este testemunho é explicitado do primeiro anúncio.
  • 7. O grande objetivo desta fase é abrir os corações dos simpatizantes de modo que a ação do Espírito Santo faça surgir a fé e a conversão iniciais de modo a suscitar adesão livre a Jesus Cristo e a Igreja (cf. RICA 10). Nesta etapa são chamados de simpatizantes ou pré- catecúmenos. A duração deste tempo é indeterminada. E os agentes são catequistas que podem ser presbíteros, diáconos e leigos.
  • 8. Eu vou jogar no time de Jesus (E) E A Eu vou jogar no time de Jesus B7 E Eu vou fazer o gol da união - Gol C#m F#m O nosso time não tem reserva, B7 E com Jesus Cristo eu sou titular.
  • 9. Catecumenato O catecumenato é tempo em que os candidatos recebem formação integral e exercitam-se na vida cristã com vistas a atingir uma maturidade na fé e nas disposições que manifestaram no seu rito de admissão.
  • 10. São quatro os meios propostos para isso: a) A catequese distribuída por etapas, relacionada com o ano litúrgico e apoiada nas celebrações da Palavra, cujo objetivo não é só o conhecimento dos dogmas e preceitos, mas a íntima percepção do mistério da salvação.
  • 11. b) Pela oração constante, o testemunho de vida, a atitude de esperança em Cristo, o seguimento das inspirações de Deus e a prática da caridade. Isso tudo constitui o itinerário espiritual pelo qual já comungam da morte e ressurreição de Cristo e vão passando do velho ao novo homem. Esta passagem acarreta progressiva mudança de mentalidade e dos costumes, com suas conseqüências sociais.
  • 12. c) Através dos ritos litúrgicos apropriados, os catecúmenos são por eles gradativamente purificados e protegidos pela bênção divina. Assim vão sendo iniciados na liturgia e na futura participação na Eucaristia.
  • 13. d) Pela cooperação na vida apostólica da Igreja pelo seu testemunho de vida e profissão de fé vão cooperando ativamente na evangelização e na edificação da Igreja (cf. RICA 19).
  • 14. Os requisitos para alguém ser admitido como catecúmeno são que, tendo freqüentado o pré- catecumenato, tenha fé inicial, princípio de conversão, desejo de mudar de vida e a busca de uma relação pessoal maior com Deus em Jesus Cristo. Neste sentido, deverá possuir já os rudimentos da vida espiritual, os fundamentos da doutrina cristã, o costume de rezar e invocar a Deus e alguma experiência da comunidade cristã e do seu espírito (cf. RICA 15).
  • 15. Vê-se assim que o processo catecumenal é um processo de educação global na vida cristã, que deve evidenciar, por uma iniciação realizada de forma orgânica, o mútuo relacionamento que existe entre Cristo, a Igreja, a Palavra de Deus, a liturgia, a catequese, o testemunho cristão e a missão evangelizadora.
  • 16. Catequese quaresmal (ou pré-sacramental). O tempo da purificação e iluminação, que fornece uma preparação mais intensa aos sacramentos da iniciação, e no qual tem lugar a ‘entrega do Símbolo’ (o Credo) e a ‘entrega da Oração do Senhor’ (o Pai Nosso).
  • 17. A iluminação coincide com a Quaresma e tem sentido eminente de preparação para a celebração do mistério pascal, tanto para os catecúmenos como para os fiéis (cf. RICA 21). O seu objetivo é a intensa preparação espiritual, mais relacionada com a vida interior do que à catequese, pela busca da purificação dos corações, pelo exame de consciência e penitência e pela iluminação com um conhecimento mais profundo de Cristo. Para tanto, este tempo é rico em ritos e celebrações, a começar pela própria liturgia da Quaresma.
  • 18. Mistagogia (ou catequese pós- sacramental) É caracterizado pela experiência dos sacramentos e pelo ingresso na comunidade.
  • 19. O tempo da mistagogia coincide com o tempo pascal. Caracteriza- se como o tempo em que a comunidade cristã estreita a sua relação com os ‘neófitos’ e, unida a eles, vai progredindo no conhecimento e na vivência do mistério pascal. Os instrumentos para tal são novas explanações e a experiência dos sacramentos recebidos, desenvolvidos na meditação do Evangelho, na participação na Eucaristia e na vivência da caridade (cf. RICA 37-39). O lugar desta mistagogia são as Eucaristias dominicais do tempo pascal.
  • 20. O telefone de Deus (D) D Em O telefone de Deus é a oração. A D O telefone de Deus é joelho no chão. D7 G Gm Disque uma vez, disque duas ou três D Bm Em A D (D7) /: Se não atender, se não atender. Disque outra vez./:
  • 21. A catequese parte da condição que o próprio Jesus indicou, “aquele que crer”, aquele que se converter, aquele que se decidir. A catequese é um processo de educação comunitária, permanente, progressiva, ordenada, orgânica e sistemática da fé. Natureza, finalidade e tarefas da CatequeseNatureza, finalidade e tarefas da Catequese
  • 22. As tarefas fundamentais da catequese. A fé precisa ser conhecida, celebrada, vivida e traduzida em oração. Como ela deve ser vivida em comunidade, manifestada no dia- a-dia e anunciada na missão, ela precisa também ser compartilhada, testemunhada e anunciada. Temos, então, para a catequeseTemos, então, para a catequese quatro tarefas fundamentais equatro tarefas fundamentais e mais três complementares:mais três complementares:
  • 23. O conhecimento da fé: a catequese introduz o cristão no conhecimento do próprio Jesus, das Escrituras Sagradas, da Igreja, da Tradição e das fórmulas da fé, particularmente do Credo apostólico. E, neste sentido, as fórmulas doutrinas ajudam no aprofundamento do mistério cristão: é a dimensão doutrinal da catequese.
  • 24. A iniciação litúrgica: para realizar a sua obra salvífica, Cristo está presente em sua Igreja, sobretudo nas ações litúrgicas (SC 7). É tarefa da catequese introduzir no significado e participação ativa, interna e externa, consciente, plena e frutuosa dos mistérios (sacramentos), celebrações, sinais, símbolos, ritos, orações e outras formas litúrgicas. A Liturgia, por sua própria natureza, possui uma dimensão catequética. A catequese deve ser realizada em harmonia com o ano litúrgico.
  • 25. AA formação moralformação moral:: uma tarefa importante da catequeseuma tarefa importante da catequese é educar a consciência, atitudes, espírito e projeto deé educar a consciência, atitudes, espírito e projeto de vida segundo Jesusvida segundo Jesus.. As bem-aventuranças e os mandamentos, lidosAs bem-aventuranças e os mandamentos, lidos e praticados à luz do Evangelho, e com suase praticados à luz do Evangelho, e com suas conseqüências éticas e morais, tanto pessoaisconseqüências éticas e morais, tanto pessoais como sociais, fazem parte do conteúdocomo sociais, fazem parte do conteúdo essencial da educação para as atitudes cristãsessencial da educação para as atitudes cristãs.. A formação para o Sacramento da Penitência contribui para a formação moral. A coerência da vida dos cristãos com sua fé é sinal de eficácia da evangelização. Somente esta coerência poderá evitar os desvios do materialismo, consumismo, hedonismo e relativismo.
  • 26. A Vida de Oração: cabe à catequese ensinar a rezar por, com e em Cristo, com os mesmos sentimentos e disposições com as quais ele se dirige ao Pai: adoração, louvor, agradecimento, confiança, súplica, contemplação.. O Pai Nosso é o modelo acabado da oração cristã. O catecumenato, conforme o RICA prevê a entrega do livro da Palavra de Deus, do Credo e do Pai Nosso. A vida cristã atinge maior profundidade se é permeada por um clima de oração. A catequese torna-se estéril e infrutífera se reduzida a um estudo ou reflexão doutrinal.
  • 27. Nos temos tanto (D) A7 D Em A7 Nós temos tan, taran, tan, tan, taran, tan, tan, taran tanto. D Para estar agradecidos. Em A7 Nós temos o Pai, nós temos o Filho, nós temos o Espírito. D Para estar agradecidos. Nós temos a vida, a felicidade e a vocação. Para estar agradecidos.
  • 28. A Vida comunitária: Se a fé pode ser vivida em plenitude somente dentro da comunidade, é necessário que a catequese cuide com carinho desta dimensão. Os Evangelhos ensinam algumas atitudes importantes para a vida comunitária: simplicidade e humildade, solicitude pelos pequenos, atenção aos que erram ou se afastam, correção fraterna, oração em comum, amor fraterno, partilha de bens. O ecumenismo e o diálogo inter religioso também fazem parte desta educação para a comunidade.
  • 29. Testemunho: missão do cristão é levar, à sociedade de hoje, a certeza de que a verdade sobre o ser humano só se revela plenamente no mistério do Verbo encarnado. O testemunho de santidade tornará este anúncio plenamente digno de fé.
  • 30. A Missão: O verdadeiro discípulo de Jesus é missionário do Reino. Não há, portanto, autêntica catequese sem aNão há, portanto, autêntica catequese sem a iniciação à missão como parte essencial dainiciação à missão como parte essencial da vocação cristã.vocação cristã.
  • 31. Põe a mão na boca (D) D A D Põe a mão na boca, na cabeça, na orelha e no dedão do pé. Dá uma voltinha, três pulinhos. A D Dá um abraço no seu vizinho. Faz cosquinha no seu vizinho... Dá um beliscam no seu vizinho...
  • 32. Finalidade da catequese A finalidade da catequese é aprofundar o 1° anúncio do Evangelho: levar o catequizando a conhecer, acolher, celebrar e vivenciar o mistério de Deus, manifestado em JC, que nos revela o Pai e nos envia o Espírito Santo. Conduz à entrega do coração a Deus, à comunhão com a Igreja, corpo de Cristo e à participação em sua missão.
  • 33. Abro e fecho a minha mão (C) C Dm Abro e fecho sem parar G7 Abro e fecho a minha mão C E depois vou descansar. Abro e fecho a outra mão Abro e fecho sem parar Abro e fecho a outra mão E depois vou descansar. Abro e fecho as duas mãos Abro e fecho sem parar Abro e fecho as duas mãos E depois eu vou rezar (trabalhar).
  • 34. Natureza da catequese A catequese é, em primeiro lugar, uma ação eclesial: a Igreja transmite a fé que ela mesma vive e o catequista é um porta- voz da comunidade e não de uma doutrina pessoal. Ela transmite o tesouro da fé (traditio) que, uma vez recebido, vivido e crescido no coração do catequizando, enriquece a própria Igreja (redditio).
  • 35. Ela, ao transmitir a fé, gera filhos pela ação do Espírito Santo e os educa maternalmente. A catequese faz parte do ministério da Palavra e do profetismo eclesial. Por ser educação orgânica e sistemática da fé, a catequese se concentra naquilo que é comum para o cristão, educa para a vida de comunidade, celebra e testemunha o compromisso com Jesus. Ela exerce, portanto, ao mesmo tempo, as tarefas de iniciação, educação e instrução. É um processo de educação gradual e progressivo, respeitando os ritmos de crescimento de cada um.