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Reflexão
Liberty Ensino
2.1. Respeito e
Dignidade
Antes de começar a realização deste curso, vamos nos deter
alguns minutos para considerar seu papel especial como
ajudador. A diferença de um cuidador profissional, você
conhece na pessoa que cuida. Conhece a pessoa por
completo, o que ela gosta e o que ela não gosta também,
suas fortalezas e suas fraquezas individuais, além de seus
desejos e necessidades.
É muito fácil cair numa atitude “protetora” quando se cuida de
outra pessoa, especialmente se tratar de um membro da
família. Mas precisamos compreender que a não ser que a
pessoa esteja passando por um transtorno cognitivo
(Distúrbio cerebral devido a um derrame cerebral,
demência ou outro problema de saúde), ELE, entretanto
toma as decisões sobre sua vida. Às vezes, a pessoa
poderia tomar decisões que você não tomaria, mas é sua
decisão. Isto pode ser difícil para você, como cuidador,
mas deve ter cuidado e estar alerta para não cair na
superproteção.
Uma das necessidades humanas mais importantes é o respeito
e a dignidade e essa necessidade não muda quando a
pessoa adoece e fica incapacitada, de fato, esta poderia
inclusive acentuar-se mais.
Existem muitas coisas que você pode fazer para se assegurar
que a pessoa sob seus cuidados receba respeito e
dignidade, direito básicos de todo ser humano.
2.2. Respeitar
sua
privacidade
física e
emocional.
Fechar a porta quando o ajuda a vestir-
se ou usar o banheiro;
Bater a porta antes de entrar;
Não comentar informação privada com
outras pessoas, mesmo que estas sejam
membros da família, sem sua permissão.
2.3. Respeitar
seu direito de
escolher.
Ao tomar decisões, sentimos certo controle sobre
nossa vida. Por exemplo, se a pessoa pode fazê-lo,
permita que decida o que e quando comer;
Se a pessoa tem problemas cognoscitivos, ofereça-
lhe opções sobre o que comer, quando comer e o
que usar.
Se a pessoa insiste em usar a mesma camisa todos
os dias, use uma toalha como proteção quando
coma e lave a roupa de noite.
Se pensar que é uma decisão boba ou de pouca
importância, trate de ver porque isso é importante
para a pessoa.
Se a pessoa se nega a tomar seus medicamentos
ou toma decisões que possam ser perigosas, trate
de negociar uma possível solução. Ofereça-lhe os
comprimidos com seu suco favorito (se a receita
permite), aceite dar-lhe banho com a freqüência
absolutamente necessária, planeje tempo para que
alguém a leve a caminhar com ele se não é seguro
que o faça sozinho.
2.4. Trate-o
com
dignidade.
Ouça suas preocupações;
Peça sua opinião e faça-o saber que
esta e importante para você;
Faça-o participar de tantas decisões
quanto possível;
Inclua-o na conversação. Não fale dele
como se não tivesse presente.
Converse com ele como um adulto,
mesmo que você não esteja certo do
quanto ele entende.
2.5. Filosofia
de vida
independente
A filosofia de vida independente é um
conceito que tem surgido do desejo
natural que as pessoas incapacitadas
têm de exercer o controle sobre sua
vida. Em uma visão mais abrangente,
esta filosofia afirma que todos,
incapacitados ou não, tem direito e
oportunidade de seguir um curso de
ação em particular e isto implica na
liberdade de aprender de nossas
experiências, incluindo nossos erros.

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Respeito e dignidade na assistência

  • 2. 2.1. Respeito e Dignidade Antes de começar a realização deste curso, vamos nos deter alguns minutos para considerar seu papel especial como ajudador. A diferença de um cuidador profissional, você conhece na pessoa que cuida. Conhece a pessoa por completo, o que ela gosta e o que ela não gosta também, suas fortalezas e suas fraquezas individuais, além de seus desejos e necessidades. É muito fácil cair numa atitude “protetora” quando se cuida de outra pessoa, especialmente se tratar de um membro da família. Mas precisamos compreender que a não ser que a pessoa esteja passando por um transtorno cognitivo (Distúrbio cerebral devido a um derrame cerebral, demência ou outro problema de saúde), ELE, entretanto toma as decisões sobre sua vida. Às vezes, a pessoa poderia tomar decisões que você não tomaria, mas é sua decisão. Isto pode ser difícil para você, como cuidador, mas deve ter cuidado e estar alerta para não cair na superproteção. Uma das necessidades humanas mais importantes é o respeito e a dignidade e essa necessidade não muda quando a pessoa adoece e fica incapacitada, de fato, esta poderia inclusive acentuar-se mais. Existem muitas coisas que você pode fazer para se assegurar que a pessoa sob seus cuidados receba respeito e dignidade, direito básicos de todo ser humano.
  • 3. 2.2. Respeitar sua privacidade física e emocional. Fechar a porta quando o ajuda a vestir- se ou usar o banheiro; Bater a porta antes de entrar; Não comentar informação privada com outras pessoas, mesmo que estas sejam membros da família, sem sua permissão.
  • 4. 2.3. Respeitar seu direito de escolher. Ao tomar decisões, sentimos certo controle sobre nossa vida. Por exemplo, se a pessoa pode fazê-lo, permita que decida o que e quando comer; Se a pessoa tem problemas cognoscitivos, ofereça- lhe opções sobre o que comer, quando comer e o que usar. Se a pessoa insiste em usar a mesma camisa todos os dias, use uma toalha como proteção quando coma e lave a roupa de noite. Se pensar que é uma decisão boba ou de pouca importância, trate de ver porque isso é importante para a pessoa. Se a pessoa se nega a tomar seus medicamentos ou toma decisões que possam ser perigosas, trate de negociar uma possível solução. Ofereça-lhe os comprimidos com seu suco favorito (se a receita permite), aceite dar-lhe banho com a freqüência absolutamente necessária, planeje tempo para que alguém a leve a caminhar com ele se não é seguro que o faça sozinho.
  • 5. 2.4. Trate-o com dignidade. Ouça suas preocupações; Peça sua opinião e faça-o saber que esta e importante para você; Faça-o participar de tantas decisões quanto possível; Inclua-o na conversação. Não fale dele como se não tivesse presente. Converse com ele como um adulto, mesmo que você não esteja certo do quanto ele entende.
  • 6. 2.5. Filosofia de vida independente A filosofia de vida independente é um conceito que tem surgido do desejo natural que as pessoas incapacitadas têm de exercer o controle sobre sua vida. Em uma visão mais abrangente, esta filosofia afirma que todos, incapacitados ou não, tem direito e oportunidade de seguir um curso de ação em particular e isto implica na liberdade de aprender de nossas experiências, incluindo nossos erros.