2. EVERETT ROGERS
• Everett M. Rogers (6 de Março, 1931-1921
outubro de 2004) foi um proeminente teórico
americano, sociólogo e investigador de
comunicação, que originou a teoria da “Difusão de
Inovações”
• Também conhecida como Teoria da Comunicação
em Múltiplas Etapas
• Diffusion of Innovations, 1972 – segundo livro mais
citado nas Ciências Sociais
3. DIFUSÃO DA INOVAÇÃO
• Chama-se difusão o processo pelo qual uma informação , opinião, atitude ou uma
prática (por exemplo, a utilização de uma nova técnica agrícola ou de um método
anticoncepcional) se expandem numa população específica.
• Rogers, ao atribuir tal conceito para “difusão”, torna o termo equivalente à
“comunicação”. Isso porque ele tipifica “difusão” como “processo” comunicacional.
• Uma inovação é uma ideia, prática, ou objeto que é percebido como novo por um
indivíduo ou outra unidade de adoção.
4. • “Ao condicionar a inovação como algo “percebido” como novo, Rogers envereda-
se pelo campo das teorias da aprendizagem sobre “percepção”.
• “A percepção é um processo que vai desde a recepção do estímulo pelos órgãos
dos sentidos até a atribuição de significado ao estímulo”
• Portanto...uma pessoa pode ser estimulada com uma nova tecnologia ou ideias
inovadoras, mas que apenas serão inovações se essa pessoa, dentro de seu
universo de aprendizagem, atribuir significado de inovação, podendo a partir
aceitar ou rejeitar sua apropriação.
DIFUSÃO DA INOVAÇÃO
5. • Por que estudar a Difusão da Inovação?
• Necessidade de substituir métodos antigos por novos!
• Entender como se propaga e realiza uma inovação
• O que tem haver com Comunicação?
• Rogers atribui o conceito “difusão” equivalente à “comunicação”.
• Isso porque ele tipifica “difusão” como “processo” comunicacional.
• Obs. Existem autores que inserem a difusão de inovações nas teorias sobre os
efeitos sociais da comunicação de massa, mais precisamente nas teorias das
mediações dos relacionamentos sociais (DeFELUR e BALL-ROKEACH, 1993;
McQUAIL, 1994)
DIFUSÃO DA INOVAÇÃO
6. • Fases do modelo/processo de inovação-adoção:
Conhecimento
Persuasão
Decisão
Confirmação
• Fases do processo de difusão da inovaçao (parte 1)
DIFUSÃO DA INOVAÇÃO
7. • Críticas
• Elaborado na perspectiva de um agente de mudança externo e superior.
Ex.: vacinas, uso de anticoncepcionais, técnicas agrícolas...
Prevê sequencia linear e racional de acontecimentos.
Na pratica, tomar decisão envolve muita casualidade e sorte!
Ex.: adoção de uma inovação por imitação, prestígio, ou desconhecimento
Diferentes inovações # diferentes processos
DIFUSÃO DA INOVAÇÃO
8. • Disseminação da informação através dos mass medias (Teoria aplicada)
• Velocidade (com que velocidade é disseminada?)
• Eficácia (Qual a eficácia da difusão da informação através dos medias)
• Canais (Qual são os canais mais eficientes)
• Comunicação interpessoal (Qual o processo)
• Líder de opinião
• A curva da difusão da inovação e da informação assume frequentemente a forma de
um S
• O processo da difusão de inovação/a curva em S (parte 2)
DIFUSÃO DA NOTÍCIA
10. DIFUSÃO
DA
NOTÍCIA
Desviantes
• Constrangimentos do emissor (falta de tempo em
persistir no temas, mudança de objetivos)
• Constrangimentos do receptor (falta de
conhecimento, interesse, etc.)
• Limitações específicas do tema (tema de pouco
interesse, alcance limitado, etc.)
A difusão da notícia então relaciona-se ao:
• valor-notícia
• Exposição aos meios
• Capital cultural do receptor
• Interesse dos líderes de opinião
• Importância e alcance da informação
• Enquadramento
11. • Segundo Rogers: “Uma característica dos eventos noticiosos é que eles se difundem mais rapidamente
que outras inovações. Fatos como o assassinato do presidente Kennedy, explosão da espaçonave
Challenger e os ataques de 11 de setembro foram conhecidos por significativa quantidade de pessoas
em pouco tempo, algo possível pelo noticiário.
• Essa rapidez ocorre porque o individuo precisa apenas obter conhecimento do evento noticiado,
enquanto a adoção de inovações tecnológicas precisam de conhecimento, persuasão, decisão e
implementação para seu processo decisório. Nessas situações, tais eventos encontram espaço
noticioso interrompendo programações e as gráficas param de rodar os jornais para inserir esses
eventos no conteúdo a ser levado ao público. Pessoas estranhas comentam esses eventos com outras
que não conhecem (tradução livre, p.75–76).
•
• Tudo isso, segundo Rogers, mostra como a difusão pelos meios massivos é importante até chegar nos
meios interpessoais.
DIFUSÃO DA NOTÍCIA