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COPÉRNICO
O Astrônomo Renascentista
Ousou duvidar da Igreja no tocante à
posição da Terra no Universo e em relação
ao Sol. Contudo, não ousou publicar o que
havia escrito, pois ele mesmo era um
integrante da Igreja. Foram seus seguidores
que publicaram a obra Das revoluções
celestiais
As observações e indagações feitas por
Copérnico buscavam encontrar uma
explicação pautada pela razão natural,
e não por uma revelação divina contida
nas Escrituras Sagradas
1498: é nomeado chanceler e, mais tarde,
secretário das Relações Exteriores de Florença.
Essas funções não detiam tanto poder, apenas
tratavam de representações e redações de textos
oficiais.
1502-1503: Maquiavel passa cinco meses como
embaixador junto a César Borgia, filho do papa
Alexandre VI, cuja política enérgica e sem
escrúpulos o encheu de admiração.
1512: ocorre um golpe no qual a república é
dissoluída e Lourenço de Médici assume o
trono.
1513-1516: exilado e preso, Maquiavel escreve
O Príncipe. Nele, analisa a política de forma
estratégica.
Desde os tempos de Maquiavel, a Itália consistia em um
aglomerado de pequenos reinos ou repúblicas isoladas
que, após tantos problemas, se organiza tardiamente
como um Estado moderno
Somente em fins do século XIX é que a Itália consegue a
unificação
O Príncipe.
Escrito em 1513 e dedicado a Lorenço de
Médici, este livro provocou inúmeras
interpretações e controvérsias. À primeira vista,
esta obra parece defender o absolutismo e o mais
completo imoralismo. “É necessário a um
príncipe, para se manter, que aprenda a poder
ser mau e que se valha ou deixe valer-se disso
segundo a necessidade.”
A leitura apressada de O Príncipe levou à
criação do mito do maquiavelismo, que atravessou
séculos. Na linguagem comum, maquiavélico é o
indivíduo sem escrúpulos, traiçoeiro, astucioso
que, para atingir seus fins, usa de mentira e má fé,
enganando aos demais com sutileza.
Cuidado com interpretações simplistas!
Maquiavel trouxe inovações à filosofia
política. Quanto ao príncipe (líder), o poder
deve ser conquistado e mantido, e para tanto,
justifica-se o poder absoluto. Posteriormente, ao
alcançar-se a estabilidade, é possível e desejável
a instalação do governo republicano
A ação do príncipe
Maquiavel observou que o estadista deve contar,
para ter sucesso, com sua própria capacidade
pessoal, sua determinação ferrenha. Deve dirigir sua
energia para um determinado objetivo. A essas
qualidades Maquiavel denominou Virtú.
Também observou que o estadista, ou político, não
poderá garantir-se apenas com suas qualidades
pessoais. Deveria contar também com a sorte (para o
bem ou para o mal), a oportunidade, o acaso, ou,
como preferem alguns, o destino. Ao imponderável,
Maquiavel referia-se como Fortuna.
Maquiavel recomenda ao
soberano cultivar
certas qualidades (ou fingir
possuí-las):
1. Ser piedoso
2. Fiel
3. Humano
4. Íntegro
5. Religioso
Ser Amado ou ser Temido?
• Maquiavel ocupa-se deste tema basicamente no
capítulo XVII - “Da Crueldade e da Piedade - se é
melhor ser amado ou temido”
• Pode um príncipe ser amado ou temido, mas nunca,
de forma alguma, odiado.
• Um príncipe não deve importar-se com as
conspirações se é amado pelo povo.
• Sendo difícil ao mesmo tempo reunir
ambas as qualidades, é muito mais
seguro ser temido que amado, pois
“Os homens hesitam menos em ofender
aos que se fazem amar do que aos que se
fazem temer”
O Renascimento e a questão do
conhecimento
Francis Bacon
(1561-1626)
“A natureza não se vence senão quando se lhe
obedece”
Para controlar a natureza é preciso conhecer suas leis
SABER É PODER
O pensamento aristotélico estava
calcado na dedução, enquanto o
de Bacon que se opunha a isso,
acusou Aristóteles de ter
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desenvolvimento da ciência
”
idolos
Da tribo
Tendência de
não
abandonar as
opiniões;
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Interpretações
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Pensamento Político de Maquiavel

  • 2. Ousou duvidar da Igreja no tocante à posição da Terra no Universo e em relação ao Sol. Contudo, não ousou publicar o que havia escrito, pois ele mesmo era um integrante da Igreja. Foram seus seguidores que publicaram a obra Das revoluções celestiais
  • 3. As observações e indagações feitas por Copérnico buscavam encontrar uma explicação pautada pela razão natural, e não por uma revelação divina contida nas Escrituras Sagradas
  • 4.
  • 5.
  • 6. 1498: é nomeado chanceler e, mais tarde, secretário das Relações Exteriores de Florença. Essas funções não detiam tanto poder, apenas tratavam de representações e redações de textos oficiais. 1502-1503: Maquiavel passa cinco meses como embaixador junto a César Borgia, filho do papa Alexandre VI, cuja política enérgica e sem escrúpulos o encheu de admiração. 1512: ocorre um golpe no qual a república é dissoluída e Lourenço de Médici assume o trono. 1513-1516: exilado e preso, Maquiavel escreve O Príncipe. Nele, analisa a política de forma estratégica.
  • 7. Desde os tempos de Maquiavel, a Itália consistia em um aglomerado de pequenos reinos ou repúblicas isoladas que, após tantos problemas, se organiza tardiamente como um Estado moderno Somente em fins do século XIX é que a Itália consegue a unificação
  • 8.
  • 9. O Príncipe. Escrito em 1513 e dedicado a Lorenço de Médici, este livro provocou inúmeras interpretações e controvérsias. À primeira vista, esta obra parece defender o absolutismo e o mais completo imoralismo. “É necessário a um príncipe, para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe valer-se disso segundo a necessidade.” A leitura apressada de O Príncipe levou à criação do mito do maquiavelismo, que atravessou séculos. Na linguagem comum, maquiavélico é o indivíduo sem escrúpulos, traiçoeiro, astucioso que, para atingir seus fins, usa de mentira e má fé, enganando aos demais com sutileza.
  • 10. Cuidado com interpretações simplistas! Maquiavel trouxe inovações à filosofia política. Quanto ao príncipe (líder), o poder deve ser conquistado e mantido, e para tanto, justifica-se o poder absoluto. Posteriormente, ao alcançar-se a estabilidade, é possível e desejável a instalação do governo republicano
  • 11. A ação do príncipe Maquiavel observou que o estadista deve contar, para ter sucesso, com sua própria capacidade pessoal, sua determinação ferrenha. Deve dirigir sua energia para um determinado objetivo. A essas qualidades Maquiavel denominou Virtú. Também observou que o estadista, ou político, não poderá garantir-se apenas com suas qualidades pessoais. Deveria contar também com a sorte (para o bem ou para o mal), a oportunidade, o acaso, ou, como preferem alguns, o destino. Ao imponderável, Maquiavel referia-se como Fortuna.
  • 12. Maquiavel recomenda ao soberano cultivar certas qualidades (ou fingir possuí-las): 1. Ser piedoso 2. Fiel 3. Humano 4. Íntegro 5. Religioso
  • 13. Ser Amado ou ser Temido? • Maquiavel ocupa-se deste tema basicamente no capítulo XVII - “Da Crueldade e da Piedade - se é melhor ser amado ou temido” • Pode um príncipe ser amado ou temido, mas nunca, de forma alguma, odiado. • Um príncipe não deve importar-se com as conspirações se é amado pelo povo.
  • 14. • Sendo difícil ao mesmo tempo reunir ambas as qualidades, é muito mais seguro ser temido que amado, pois “Os homens hesitam menos em ofender aos que se fazem amar do que aos que se fazem temer”
  • 15. O Renascimento e a questão do conhecimento Francis Bacon (1561-1626)
  • 16. “A natureza não se vence senão quando se lhe obedece” Para controlar a natureza é preciso conhecer suas leis SABER É PODER
  • 17. O pensamento aristotélico estava calcado na dedução, enquanto o de Bacon que se opunha a isso, acusou Aristóteles de ter impedido o verdadeiro desenvolvimento da ciência
  • 18. ” idolos Da tribo Tendência de não abandonar as opiniões; deseja- -se levar pelas paixões Do fórum Interpretações contraditórias de termos usados por todos Da caverna Distorções nas percepções devido a hábitos arranjados Do teatro Pertencentes a crenças filosofica e ficção