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Doença Pilonidal
 (Cisto Pilonidal)
Definição
     O termo pilonidal vem do latim
 pilus, que significa pêlo, e nidus
 (cisto), que significa ninho.
 Representa uma afecção
 inflamatória crônica localizada na
 região sacrococcígea (logo no
 início do sulco interglúteo).


     Envolve inicialmente a
 presença de um abscesso agudo
 ao nível da pele e posteriormente
 forma-se sob esta uma bolsa ou
 cavidade preenchida por pêlos
 (sinus pilonidal).
Como Ocorre?
      O pêlo da região
 superficial ao cóccix e o
 sacro cresce para dentro
 da pele, funcionando
 como um corpo estranho,
 que causa um processo
 inflamatório e infecção
 subseqüente.
     Este corpo estranho se
 aproveitaria da
 vulnerabilidade da pele
 destes pacientes, e se
 aprofundaria nesta região,
 formando então, o cisto
 pilonidal.
Fatores de Riscos
                              Sedentarismo;
                              Ocupações    que obrigam à
                               permanência de períodos
                               longos em posição
 A sua incidência é mais
                               sentada;
   elevada nos homens, o
       que pode estar         Prática de atividades que
 relacionado com o fato de     possam traumatizar a
  possuírem mais pêlos na      região;
           região             Obesidade;
                              Irritação ou lesão anterior
                               na mesma área;
                              Falta de higiene;
                              Suor excessivo na área;
Sintomas
     Os sintomas da doença pilonidal incluem a presença na
 região do sulco inter-nadegueiro de uma saliência, que pode
 variar desde uma pequena borbulha a uma massa volumosa
 dolorosa. Muitas vezes esta zona drena um fluido que poderá
 ser transparente, turvo ou sanguinolento.
    Nos casos de infecção a área apresenta-se avermelhada e
 dolorosa, drena pus com cheiro fétido e podem também estar
 presentes sintomas sistêmicos, como febre, mal-estar ou
 náuseas.
   * O diagnóstico da doença é feito com base na história clínica,
 nos sintomas presentes e no exame do paciente. Em regra não
 são necessários quaisquer exames de diagnóstico.
   Doença Pilonidal Assintomática: É descoberta pela existência de um ou
    mais orifícios primários na linha média interglútea por onde pode sair um
    líquido e ainda aflorar alguns pêlos. O paciente normalmente desconhece
    a sua presença.

   Infecção Aguda: Apresentam como um abscesso pilonidal, ou seja, uma
    tumoração, com flutuação central, na região sacrococcígea, causa de dor
    intensa, febre e grande impotência funcional. Geralmente drena-se
    espontaneamente, através de orifícios secundários laterais, ou o paciente
    acaba necessitando de drenagem cirúrgica para alívio dos sintomas. Na
    doença aguda, o estafilococo é o germe mais freqüentemente isolado.

   Infecção Crônica: Normalmente é este o paciente que procura o
    coloproctologista, relata uma história de alguns ou vários episódios de
    infecção recorrente na região sacrococcígea, seguidos da drenagem de
    material purulento, ora espontânea ora cirúrgica. As bactérias mais
    freqüentemente isoladas nesta forma de manifestação da doença são as
    coliformes e os germes anaeróbicos.
Tratamento
  O tratamento da doença pilonidal depende da fase da
 doença.

     Um abscesso agudo é conduzido com uma incisão e
 drenagem para liberar o pus, reduzindo a inflamação e a dor.
 Este procedimento geralmente pode ser realizado no
 consultório sob anestesia local.

      A doença complexa e recorrente pode ser tratada
 cirurgicamente. Os procedimentos podem variar do
 destelhamento do sinus pilonidal, a sua excisão com ou sem
 fechamento da ferida com retalhos.
     Grandes operações requerem longos tempos de
 cicatrização. Se a ferida é deixada aberta, serão necessários
 curativos para manter a área limpa. Embora a cicatrização
 completa possa levar várias semanas, a taxa de sucesso,
 deixando a ferida aberta, é alta.
Após Cirurgia

Ferida Fechada   Ferida Aberta
Bibliografia:
http://www.drfernandovalerio.com.br/cisto_pilonidal.htm


http://www.hospitaldaluz.pt/PopUp.aspx?showArtigoId=212&PopUp=
1

http://www.proctosalvador.com.br/cisto_pilonidal.php




BY: Lindiane Eloisa de Lima.
Auxiliar Enfermagem Módulo II    CIEN

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Doença pilonidal

  • 2. Definição O termo pilonidal vem do latim pilus, que significa pêlo, e nidus (cisto), que significa ninho. Representa uma afecção inflamatória crônica localizada na região sacrococcígea (logo no início do sulco interglúteo). Envolve inicialmente a presença de um abscesso agudo ao nível da pele e posteriormente forma-se sob esta uma bolsa ou cavidade preenchida por pêlos (sinus pilonidal).
  • 3. Como Ocorre? O pêlo da região superficial ao cóccix e o sacro cresce para dentro da pele, funcionando como um corpo estranho, que causa um processo inflamatório e infecção subseqüente. Este corpo estranho se aproveitaria da vulnerabilidade da pele destes pacientes, e se aprofundaria nesta região, formando então, o cisto pilonidal.
  • 4. Fatores de Riscos  Sedentarismo;  Ocupações que obrigam à permanência de períodos longos em posição A sua incidência é mais sentada; elevada nos homens, o que pode estar  Prática de atividades que relacionado com o fato de possam traumatizar a possuírem mais pêlos na região; região  Obesidade;  Irritação ou lesão anterior na mesma área;  Falta de higiene;  Suor excessivo na área;
  • 5. Sintomas Os sintomas da doença pilonidal incluem a presença na região do sulco inter-nadegueiro de uma saliência, que pode variar desde uma pequena borbulha a uma massa volumosa dolorosa. Muitas vezes esta zona drena um fluido que poderá ser transparente, turvo ou sanguinolento. Nos casos de infecção a área apresenta-se avermelhada e dolorosa, drena pus com cheiro fétido e podem também estar presentes sintomas sistêmicos, como febre, mal-estar ou náuseas. * O diagnóstico da doença é feito com base na história clínica, nos sintomas presentes e no exame do paciente. Em regra não são necessários quaisquer exames de diagnóstico.
  • 6. Doença Pilonidal Assintomática: É descoberta pela existência de um ou mais orifícios primários na linha média interglútea por onde pode sair um líquido e ainda aflorar alguns pêlos. O paciente normalmente desconhece a sua presença.  Infecção Aguda: Apresentam como um abscesso pilonidal, ou seja, uma tumoração, com flutuação central, na região sacrococcígea, causa de dor intensa, febre e grande impotência funcional. Geralmente drena-se espontaneamente, através de orifícios secundários laterais, ou o paciente acaba necessitando de drenagem cirúrgica para alívio dos sintomas. Na doença aguda, o estafilococo é o germe mais freqüentemente isolado.  Infecção Crônica: Normalmente é este o paciente que procura o coloproctologista, relata uma história de alguns ou vários episódios de infecção recorrente na região sacrococcígea, seguidos da drenagem de material purulento, ora espontânea ora cirúrgica. As bactérias mais freqüentemente isoladas nesta forma de manifestação da doença são as coliformes e os germes anaeróbicos.
  • 7. Tratamento O tratamento da doença pilonidal depende da fase da doença. Um abscesso agudo é conduzido com uma incisão e drenagem para liberar o pus, reduzindo a inflamação e a dor. Este procedimento geralmente pode ser realizado no consultório sob anestesia local. A doença complexa e recorrente pode ser tratada cirurgicamente. Os procedimentos podem variar do destelhamento do sinus pilonidal, a sua excisão com ou sem fechamento da ferida com retalhos. Grandes operações requerem longos tempos de cicatrização. Se a ferida é deixada aberta, serão necessários curativos para manter a área limpa. Embora a cicatrização completa possa levar várias semanas, a taxa de sucesso, deixando a ferida aberta, é alta.