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O dom do temor de Deus
Por meio do dom do temor de Deus, a vitória é rápida e perfeita
Para entender o significado deste dom, distingamos diversos tipos de
temor:
a) o temor covarde ou da covardia;
b) o temor servil ou do castigo, do escravo que teme o chicote; e
c) o temor filial. O amor do filho para com o Pai consiste na repugnância
que o cristão experimenta diante da perspectiva de poder se afastar de
Deus. Não se concebe o amor sem esse tipo de temor.
As virtudes afastam o cristão do pecado, ajudam-no a vencer as
tentações. Isso, porém, acontece por meio de lutas, hesitações e
deficiências. Pelo dom do temor de Deus a vitória é rápida e
perfeita, pois é o Espírito que move o cristão a dizer ‘não’ à
tentação.
É muito bom contemplarmos a Deus com olhos de amor,
confiança e terna reverência, mas é também muito bom nunca
esquecer que Ele é o Juiz de justiça infinita, diante de quem um
dia teremos que responder pelas graças que nos concedeu. Essa
lembrança dá-nos também um santo temor de ofendê-lo pelo
pecado.
O dom do temor de Deus se prende à virtude da humildade. Essa nos faz
conhecer nossa miséria; impede a presunção e a vanglória, e assim nos torna
conscientes de que podemos ofender a Deus; daí surge o santo temor do
Senhor. O mesmo dom também se liga à virtude da temperança; esta modera
a concupiscência e os impulsos desordenados do coração, as paixões da alma;
com ela converge o temor de Deus, que modera os apetites que poderiam
ofender o Pai.
Os santos deram provas sensíveis de santo temor de Deus. São Luís de
Gonzaga, conforme é narrado, derramou copiosas lágrimas, certa vez, quando
teve de confessar suas faltas… as quais, na verdade, dificilmente poderiam ser
tidas como pecados. Para o santo, essas pequeninas faltas eram sinais do
perigo de poder, um dia, afastar-se de Deus. Para quem ama, qualquer perigo
desse tipo tem importância.
Verdadeiramente teme a Deus quem procura praticar os seus
mandamentos com sinceridade de coração. Como nos diz as Escritura,
devemos buscar, em primeiro lugar, o Reino de Deus; o resto nos será dado
por acréscimo. O mundo, muitas vezes, sufoca e obscurece nosso coração.
Todas as vezes que cedemos às tentações, com certeza desprezamos a
Deus Nosso Senhor. Quantas vezes preferimos os bens miseráveis deste
mundo e esquecemo-nos de Deus! Quantas vezes tememos mais a justiça
dos homens do que a justiça divina, a única realmente que nos salva! Santo
Anastácio a esse respeito dizia: “A quem devo temer mais, a um homem
mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas as coisas?”
Como consequência, o dom do temor de Deus nos leva a fugir do pecado.
São Agostinho disse: “Eu pecava, porque em vez de procurar em Deus os
prazeres, as grandezas e as verdades, procurava-os nas suas criaturas: em
mim e nos outros. Por isso, precipitava-me na dor, na confusão e no erro”.
“O que ama a iniquidade odeia a sua alma” (Sl 10,6). Daí provém o motivo
de a alma tornar-se enferma e encontrar tormentos em seu corpo
mortal”. “Quanto mais for destruído o reino da concupiscência, tanto
mais aumentará o da caridade”.
Não esqueçamos, portanto, de pedir ao Espírito Santo a graça de
estarmos em sintonia diária com os preceitos do Criador.
Francisco explicou que esse dom do Espírito Santo ajuda o homem a se
reconhecer como filho amado e, ao mesmo tempo, consolida sua
confiança e sua fé, porque faz ver como a vida está nas mãos do
Senhor. O temor de Deus, então, assume a forma da docilidade, do
reconhecimento e do louvor.
O dom do temor de Deus não significa ter medo de Deus: sabemos bem
que Deus é Pai e que nos ama e quer a nossa salvação e sempre perdoa,
sempre; por isso não há motivo para ter medo Dele! O temor de Deus, em
vez disso, é o dom do Espírito que nos recorda quanto somos pequenos
diante de Deus e do seu amor e que o nosso bem está em nos
abandonarmos com humildade, com respeito e confiança em suas mãos.
Este é o temor de Deus: o abandono na bondade do nosso Pai que nos
quer tanto bem.
Quando o Espírito Santo faz morada em nosso coração, infunde em nós
consolo e paz e nos leva a nos sentirmos assim como somos, isso é,
pequenos, com aquela atitude – tão recomendada por Jesus no
Evangelho – de quem coloca todas as suas preocupações e as suas
expectativas em Deus e se sente envolvido e apoiado pelo seu calor e
pela sua proteção, justamente como uma criança com o seu pai! O
Espírito Santo faz isso nos nossos corações: nos faz sentir como crianças
nos braços do nosso pai. Nesse sentido, então, compreendemos bem
como o temor de Deus vem assumir em nós a forma da docilidade, do
reconhecimento e do louvor, enchendo o nosso coração de esperança.
Tantas vezes, de fato, não conseguimos acolher o desígnio
de Deus e percebemos que não somos capazes de
assegurarmos por nós mesmos a felicidade e a vida eterna.
É justamente na experiência dos nossos limites e da nossa
pobreza, porém, que o Espírito nos conforta e nos faz
perceber como a única coisa importante é deixar-nos
conduzir por Jesus entre os braços do seu Pai.
2. Eis porque temos tanta necessidade deste dom do Espírito
Santo. O temor de Deus nos faz tomar consciência de que tudo
vem da graça e que a nossa verdadeira força está unicamente em
seguir o Senhor Jesus e em deixar que o Pai possa derramar sobre
nós a sua bondade e a sua misericórdia. Abrir o coração para que
a bondade e a misericórdia de Deus venham até nós. O Espírito
Santo faz isso com o dom do temor de Deus: abre os corações.
Coração aberto a fim de que o perdão, a misericórdia, a bondade,
os carinhos do Pai venham a nós, para que nós sejamos filhos
infinitamente amados.
Quando somos permeados pelo temor de Deus então somos levados a
seguir o Senhor com humildade, docilidade e obediência. Isto, porém, não
com atitude de resignação, passiva, mesmo lamentosa, mas com o estupor e
a alegria de um filho que se reconhece servido e amado pelo Pai. O temor
de Deus, então, não faz de nós cristãos tímidos, acomodados, mas gera em
nós coragem e força! É um dom que faz de nos cristãos convictos,
entusiasmados, que não ficam submetidos ao Senhor por medo, mas
porque são comovidos e conquistados pelo seu amor! Ser conquistado pelo
amor de Deus! E isto é uma coisa bela. Deixar-se conquistar por este amor
de pai, que nos ama tanto, ama-nos com todo o seu coração.
Mas, estejamos atentos, porque o dom de Deus, o dom do temor de Deus
é também um “alarme” diante da persistência no pecado. Quando uma
pessoa vive no mal, quando blasfema contra Deus, quando explora os
outros, quando lhes tiraniza, quando vive somente para o dinheiro, para a
vaidade, o poder ou o orgulho, então o santo temor de Deus nos coloca
um alerta: atenção! Com todo este poder, como todo este dinheiro, com
todo o teu orgulho, com toda a tua vaidade, não serás feliz. Ninguém
pode levar consigo para o outro lado nem o dinheiro nem o poder, nem a
vaidade nem o orgulho. Nada! Podemos levar somente o amor que Deus
Pai nos dá, os carinhos de Deus, aceitos e recebidos por nós com amor. E
podemos levar aquilo que fizemos pelos outros.
Atenção para não colocar a esperança no dinheiro, no orgulho, no
poder, na vaidade, porque tudo isso não pode nos prometer nada de
bom! Penso, por exemplo, nas pessoas que têm responsabilidade
sobre os outros e se deixam corromper; vocês pensam que uma
pessoa corrupta será feliz do outro lado? Não, todo o fruto da sua
corrupção corrompeu o seu coração e será difícil ir para o Senhor.
Penso naqueles que vivem do tráfico de pessoas e do trabalho escravo;
vocês pensam que esta gente que trafica as pessoas, que explora as
pessoas com o trabalho escravo tem no coração o amor de Deus? Não,
não têm o temor de Deus e não são felizes. Não são. Penso naqueles que
fabricam armas para fomentar guerras; mas pensem que profissão é
esta. Estou certo de que se faço agora a pergunta: quantos de vocês são
fabricantes de armas? Ninguém, ninguém. Estes fabricantes de armas
não vem ouvir a Palavra de Deus! Estes fabricam a morte, são mercantes
de morte e fazem mercadoria de morte. Que o temor de Deus faça com
que eles compreendam que um dia tudo termina e que deverão prestar
contas a Deus.
Queridos amigos, o Salmo 34 nos faz rezar assim: “Este miserável clamou
e o Senhor o ouviu, de todas as angústias o livrou. O anjo do Senhor
acampa em redor dos que o temem e os salva” (vv. 7-8). Peçamos ao
Senhor a graça de unir a nossa voz àquela dos pobres, para acolher o
dom do temor de Deus e poder nos reconhecermos, junto a eles,
revestidos da misericórdia e do amor de Deus, que é o nosso Pai, o nosso
Pai. Assim seja.
Papa Francisco
Vaticano, 11 de junho
Não, não há!
Não, não há!
Não há mal que me possa
vencer
Não, não há!
Não, não há!
Não há mal que me possa
vencer
Pois tudo posso naquele
que me fortalece
Tudo posso em Jesus Cristo
Pois tudo posso naquele
que me fortalece
Tudo posso em Jesus Cristo
Nenhum problema, nem meus pecados
Poderão superar o amor de Deus
Nenhum problema, nem meus pecados
Poderão superar o amor de Deus
Deus é maior que tudo que me acontece
Deus é grande supremo rei!
Deus é maior que tudo que me acontece
Deus é grande supremo rei!
Nem a tristeza nem mesmo a dor
Poderá superar o amor de Deus
Nem a tristeza nem mesmo a dor
Poderá superar o amor de Deus
Deus é maior que tudo que me acontece
Deus é grande supremo Rei!
Deus é maior que tudo que me acontece
Deus é grande supremo Rei!
Nem a vingança nem mesmo o ódio
Poderá superar o amor de Deus
Nem a vingança nem mesmo o ódio
Poderá superar o amor de Deus
Deus é maior que tudo que me acontece
Deus é grande supremo Rei!
Deus é maior que tudo que me acontece
Deus é grande supremo Rei!
O DOM DO TEMOR DE DEUS (RESPEITO A DEUS)
Este dom nos ajuda a dar a Deus o devido valor e lugar na nossa vida. O
respeito deve estar baseado no amor e na gratuidade do relacionamento.
Como fruto do amor, ele gera vida. O respeito a Deus nos leva a respeitar
a pessoa em sua individualidade. Este dom nos dá a consciência de
quanto Deus nos ama, antes de tudo e acima de tudo. Por isso somos
chamados a corresponder a esse amor, que nos leva a viver também o
dom da piedade.
Há várias espécies de temores: o temor mundano, o temor servil a Deus
e o temor filial a Deus. Destes, só o último é o Temor de Deus.
1) O temor mundano é o medo que se sente com relação a criaturas ou
situações mundanas. Os temores ou medos mundanos originam-se de
traumas. Podem desaparecer através de orações ou por tratamentos
psicológicos adequados.
2) O temor servil é principalmente o medo de ser castigado por Deus, de ir
para o inferno. Esse temor é gerado pela ideia de um Deus que nos vigia
constantemente, pronto a nos castigar pelas nossas faltas. E isso nos
inquieta, agita, deprime. O temor servil pode afastar-nos do pecado, mas
é um temor imperfeito, porque não se baseia no amor de Deus.
3) O temor de Deus é filial. É o temor de nos afastar do Pai que nos criou e
que nos ama, de ofender a Deus que, por amor, sempre nos perdoa. O
filho que ama o pai não quer ficar longe dele nem fazer algo que o possa
magoar. É um temor nobre que brota do amor. Um temor filial, perfeito e
amoroso.
O temor de Deus é um dom do Espírito Santo que nos inclina ao respeito
filial a Deus e nos afasta do pecado. Este compreende três atitudes
principais:
1) O vivo sentimento da grandeza de Deus e extremo horror a tudo o que
ofenda sua infinita majestade;
2) Uma viva contrição das menores faltas cometidas, por haverem
ofendido a um Deus infinito e infinitamente bom, do que nasce um
desejo ardente e sincero de as reparar;
3) Um cuidado constante para evitar ocasiões de pecado.
Não se trata, pois, de um temor de servo apavorado diante de um possível
castigo de um déspota. O que se teme é se afastar d’Aquele que se vislumbra
tão infinitamente perfeito e digno de todo amor. Diversas são as afirmações
da Bíblia que nos falam deste dom, sendo que algumas são aqui lembradas.
Célebres os ditos do Livro dos Provérbios: “O temor de Deus é o princípio da
sabedoria”, “prolonga os dias”, “é uma fonte de vida, para fazer a ruína da
morte Provérbios (9,10; 10,27;14,27).
O Eclesiástico tem esta bela passagem: “O temor do Senhor é glória e honra
e alegria e uma coroa de regozijo. O temor do Senhor deleitará o coração e
dará alegria e gozo e larga vida”. Acrescenta depois: “O temor do Senhor
expulsa o pecado, quem não tem este temor não poderá ser justo”. Afirma
ainda: “Não há coisa melhor do que o temor de Deus e nada há mais doce do
que observar os mandamentos do Senhor” (Ecl 1,11; 12; 27).
São Paulo dá este conselho: “... purifiquemo-nos de toda a imundície da
carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2Cor
7,1).
Este dom é fonte de humildade contra toda a soberba. À altivez se opõe o
temor filial que teme a ofensa ao Ser Supremo, o qual se ama como Pai
amoroso e do qual não se quer separar em hipótese alguma. Eis por que,
segundo Santo Tomás, este dom ocupa o primeiro lugar, se seguimos uma
ordem ascendente entre os sete dons. Difere, portanto o temor filial do
temor servil que é o medo de ser punido por Deus. O temor filial leva a
recear o desprezo da graça divina e se liga à virtude da esperança, dado
que o cristão se volta confiante para o seu Criador e não para si mesmo,
como acontece no temor servil, que teme o castigo.
“O temor de Deus abre nosso coração, nos faz tomar
consciência de que tudo vem da graça e que a nossa verdadeira
força está unicamente em seguir o Senhor Jesus e deixar que o
Pai derrame sobre nós a Sua bondade e a Sua misericórdia”.
Papa Francisco
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TEMOR DE DEUS

  • 1. O dom do temor de Deus
  • 2.
  • 3. Por meio do dom do temor de Deus, a vitória é rápida e perfeita Para entender o significado deste dom, distingamos diversos tipos de temor: a) o temor covarde ou da covardia; b) o temor servil ou do castigo, do escravo que teme o chicote; e c) o temor filial. O amor do filho para com o Pai consiste na repugnância que o cristão experimenta diante da perspectiva de poder se afastar de Deus. Não se concebe o amor sem esse tipo de temor.
  • 4. As virtudes afastam o cristão do pecado, ajudam-no a vencer as tentações. Isso, porém, acontece por meio de lutas, hesitações e deficiências. Pelo dom do temor de Deus a vitória é rápida e perfeita, pois é o Espírito que move o cristão a dizer ‘não’ à tentação. É muito bom contemplarmos a Deus com olhos de amor, confiança e terna reverência, mas é também muito bom nunca esquecer que Ele é o Juiz de justiça infinita, diante de quem um dia teremos que responder pelas graças que nos concedeu. Essa lembrança dá-nos também um santo temor de ofendê-lo pelo pecado.
  • 5. O dom do temor de Deus se prende à virtude da humildade. Essa nos faz conhecer nossa miséria; impede a presunção e a vanglória, e assim nos torna conscientes de que podemos ofender a Deus; daí surge o santo temor do Senhor. O mesmo dom também se liga à virtude da temperança; esta modera a concupiscência e os impulsos desordenados do coração, as paixões da alma; com ela converge o temor de Deus, que modera os apetites que poderiam ofender o Pai. Os santos deram provas sensíveis de santo temor de Deus. São Luís de Gonzaga, conforme é narrado, derramou copiosas lágrimas, certa vez, quando teve de confessar suas faltas… as quais, na verdade, dificilmente poderiam ser tidas como pecados. Para o santo, essas pequeninas faltas eram sinais do perigo de poder, um dia, afastar-se de Deus. Para quem ama, qualquer perigo desse tipo tem importância.
  • 6. Verdadeiramente teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos com sinceridade de coração. Como nos diz as Escritura, devemos buscar, em primeiro lugar, o Reino de Deus; o resto nos será dado por acréscimo. O mundo, muitas vezes, sufoca e obscurece nosso coração. Todas as vezes que cedemos às tentações, com certeza desprezamos a Deus Nosso Senhor. Quantas vezes preferimos os bens miseráveis deste mundo e esquecemo-nos de Deus! Quantas vezes tememos mais a justiça dos homens do que a justiça divina, a única realmente que nos salva! Santo Anastácio a esse respeito dizia: “A quem devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas as coisas?”
  • 7. Como consequência, o dom do temor de Deus nos leva a fugir do pecado. São Agostinho disse: “Eu pecava, porque em vez de procurar em Deus os prazeres, as grandezas e as verdades, procurava-os nas suas criaturas: em mim e nos outros. Por isso, precipitava-me na dor, na confusão e no erro”. “O que ama a iniquidade odeia a sua alma” (Sl 10,6). Daí provém o motivo de a alma tornar-se enferma e encontrar tormentos em seu corpo mortal”. “Quanto mais for destruído o reino da concupiscência, tanto mais aumentará o da caridade”. Não esqueçamos, portanto, de pedir ao Espírito Santo a graça de estarmos em sintonia diária com os preceitos do Criador.
  • 8. Francisco explicou que esse dom do Espírito Santo ajuda o homem a se reconhecer como filho amado e, ao mesmo tempo, consolida sua confiança e sua fé, porque faz ver como a vida está nas mãos do Senhor. O temor de Deus, então, assume a forma da docilidade, do reconhecimento e do louvor.
  • 9. O dom do temor de Deus não significa ter medo de Deus: sabemos bem que Deus é Pai e que nos ama e quer a nossa salvação e sempre perdoa, sempre; por isso não há motivo para ter medo Dele! O temor de Deus, em vez disso, é o dom do Espírito que nos recorda quanto somos pequenos diante de Deus e do seu amor e que o nosso bem está em nos abandonarmos com humildade, com respeito e confiança em suas mãos. Este é o temor de Deus: o abandono na bondade do nosso Pai que nos quer tanto bem.
  • 10. Quando o Espírito Santo faz morada em nosso coração, infunde em nós consolo e paz e nos leva a nos sentirmos assim como somos, isso é, pequenos, com aquela atitude – tão recomendada por Jesus no Evangelho – de quem coloca todas as suas preocupações e as suas expectativas em Deus e se sente envolvido e apoiado pelo seu calor e pela sua proteção, justamente como uma criança com o seu pai! O Espírito Santo faz isso nos nossos corações: nos faz sentir como crianças nos braços do nosso pai. Nesse sentido, então, compreendemos bem como o temor de Deus vem assumir em nós a forma da docilidade, do reconhecimento e do louvor, enchendo o nosso coração de esperança.
  • 11. Tantas vezes, de fato, não conseguimos acolher o desígnio de Deus e percebemos que não somos capazes de assegurarmos por nós mesmos a felicidade e a vida eterna. É justamente na experiência dos nossos limites e da nossa pobreza, porém, que o Espírito nos conforta e nos faz perceber como a única coisa importante é deixar-nos conduzir por Jesus entre os braços do seu Pai.
  • 12. 2. Eis porque temos tanta necessidade deste dom do Espírito Santo. O temor de Deus nos faz tomar consciência de que tudo vem da graça e que a nossa verdadeira força está unicamente em seguir o Senhor Jesus e em deixar que o Pai possa derramar sobre nós a sua bondade e a sua misericórdia. Abrir o coração para que a bondade e a misericórdia de Deus venham até nós. O Espírito Santo faz isso com o dom do temor de Deus: abre os corações. Coração aberto a fim de que o perdão, a misericórdia, a bondade, os carinhos do Pai venham a nós, para que nós sejamos filhos infinitamente amados.
  • 13. Quando somos permeados pelo temor de Deus então somos levados a seguir o Senhor com humildade, docilidade e obediência. Isto, porém, não com atitude de resignação, passiva, mesmo lamentosa, mas com o estupor e a alegria de um filho que se reconhece servido e amado pelo Pai. O temor de Deus, então, não faz de nós cristãos tímidos, acomodados, mas gera em nós coragem e força! É um dom que faz de nos cristãos convictos, entusiasmados, que não ficam submetidos ao Senhor por medo, mas porque são comovidos e conquistados pelo seu amor! Ser conquistado pelo amor de Deus! E isto é uma coisa bela. Deixar-se conquistar por este amor de pai, que nos ama tanto, ama-nos com todo o seu coração.
  • 14. Mas, estejamos atentos, porque o dom de Deus, o dom do temor de Deus é também um “alarme” diante da persistência no pecado. Quando uma pessoa vive no mal, quando blasfema contra Deus, quando explora os outros, quando lhes tiraniza, quando vive somente para o dinheiro, para a vaidade, o poder ou o orgulho, então o santo temor de Deus nos coloca um alerta: atenção! Com todo este poder, como todo este dinheiro, com todo o teu orgulho, com toda a tua vaidade, não serás feliz. Ninguém pode levar consigo para o outro lado nem o dinheiro nem o poder, nem a vaidade nem o orgulho. Nada! Podemos levar somente o amor que Deus Pai nos dá, os carinhos de Deus, aceitos e recebidos por nós com amor. E podemos levar aquilo que fizemos pelos outros.
  • 15. Atenção para não colocar a esperança no dinheiro, no orgulho, no poder, na vaidade, porque tudo isso não pode nos prometer nada de bom! Penso, por exemplo, nas pessoas que têm responsabilidade sobre os outros e se deixam corromper; vocês pensam que uma pessoa corrupta será feliz do outro lado? Não, todo o fruto da sua corrupção corrompeu o seu coração e será difícil ir para o Senhor.
  • 16. Penso naqueles que vivem do tráfico de pessoas e do trabalho escravo; vocês pensam que esta gente que trafica as pessoas, que explora as pessoas com o trabalho escravo tem no coração o amor de Deus? Não, não têm o temor de Deus e não são felizes. Não são. Penso naqueles que fabricam armas para fomentar guerras; mas pensem que profissão é esta. Estou certo de que se faço agora a pergunta: quantos de vocês são fabricantes de armas? Ninguém, ninguém. Estes fabricantes de armas não vem ouvir a Palavra de Deus! Estes fabricam a morte, são mercantes de morte e fazem mercadoria de morte. Que o temor de Deus faça com que eles compreendam que um dia tudo termina e que deverão prestar contas a Deus.
  • 17. Queridos amigos, o Salmo 34 nos faz rezar assim: “Este miserável clamou e o Senhor o ouviu, de todas as angústias o livrou. O anjo do Senhor acampa em redor dos que o temem e os salva” (vv. 7-8). Peçamos ao Senhor a graça de unir a nossa voz àquela dos pobres, para acolher o dom do temor de Deus e poder nos reconhecermos, junto a eles, revestidos da misericórdia e do amor de Deus, que é o nosso Pai, o nosso Pai. Assim seja. Papa Francisco Vaticano, 11 de junho
  • 18. Não, não há! Não, não há! Não há mal que me possa vencer Não, não há! Não, não há! Não há mal que me possa vencer Pois tudo posso naquele que me fortalece Tudo posso em Jesus Cristo Pois tudo posso naquele que me fortalece Tudo posso em Jesus Cristo Nenhum problema, nem meus pecados Poderão superar o amor de Deus Nenhum problema, nem meus pecados Poderão superar o amor de Deus Deus é maior que tudo que me acontece Deus é grande supremo rei!
  • 19. Deus é maior que tudo que me acontece Deus é grande supremo rei! Nem a tristeza nem mesmo a dor Poderá superar o amor de Deus Nem a tristeza nem mesmo a dor Poderá superar o amor de Deus Deus é maior que tudo que me acontece Deus é grande supremo Rei!
  • 20. Deus é maior que tudo que me acontece Deus é grande supremo Rei! Nem a vingança nem mesmo o ódio Poderá superar o amor de Deus Nem a vingança nem mesmo o ódio Poderá superar o amor de Deus Deus é maior que tudo que me acontece Deus é grande supremo Rei! Deus é maior que tudo que me acontece Deus é grande supremo Rei!
  • 21. O DOM DO TEMOR DE DEUS (RESPEITO A DEUS) Este dom nos ajuda a dar a Deus o devido valor e lugar na nossa vida. O respeito deve estar baseado no amor e na gratuidade do relacionamento. Como fruto do amor, ele gera vida. O respeito a Deus nos leva a respeitar a pessoa em sua individualidade. Este dom nos dá a consciência de quanto Deus nos ama, antes de tudo e acima de tudo. Por isso somos chamados a corresponder a esse amor, que nos leva a viver também o dom da piedade. Há várias espécies de temores: o temor mundano, o temor servil a Deus e o temor filial a Deus. Destes, só o último é o Temor de Deus.
  • 22. 1) O temor mundano é o medo que se sente com relação a criaturas ou situações mundanas. Os temores ou medos mundanos originam-se de traumas. Podem desaparecer através de orações ou por tratamentos psicológicos adequados. 2) O temor servil é principalmente o medo de ser castigado por Deus, de ir para o inferno. Esse temor é gerado pela ideia de um Deus que nos vigia constantemente, pronto a nos castigar pelas nossas faltas. E isso nos inquieta, agita, deprime. O temor servil pode afastar-nos do pecado, mas é um temor imperfeito, porque não se baseia no amor de Deus. 3) O temor de Deus é filial. É o temor de nos afastar do Pai que nos criou e que nos ama, de ofender a Deus que, por amor, sempre nos perdoa. O filho que ama o pai não quer ficar longe dele nem fazer algo que o possa magoar. É um temor nobre que brota do amor. Um temor filial, perfeito e amoroso.
  • 23. O temor de Deus é um dom do Espírito Santo que nos inclina ao respeito filial a Deus e nos afasta do pecado. Este compreende três atitudes principais: 1) O vivo sentimento da grandeza de Deus e extremo horror a tudo o que ofenda sua infinita majestade; 2) Uma viva contrição das menores faltas cometidas, por haverem ofendido a um Deus infinito e infinitamente bom, do que nasce um desejo ardente e sincero de as reparar; 3) Um cuidado constante para evitar ocasiões de pecado.
  • 24. Não se trata, pois, de um temor de servo apavorado diante de um possível castigo de um déspota. O que se teme é se afastar d’Aquele que se vislumbra tão infinitamente perfeito e digno de todo amor. Diversas são as afirmações da Bíblia que nos falam deste dom, sendo que algumas são aqui lembradas. Célebres os ditos do Livro dos Provérbios: “O temor de Deus é o princípio da sabedoria”, “prolonga os dias”, “é uma fonte de vida, para fazer a ruína da morte Provérbios (9,10; 10,27;14,27). O Eclesiástico tem esta bela passagem: “O temor do Senhor é glória e honra e alegria e uma coroa de regozijo. O temor do Senhor deleitará o coração e dará alegria e gozo e larga vida”. Acrescenta depois: “O temor do Senhor expulsa o pecado, quem não tem este temor não poderá ser justo”. Afirma ainda: “Não há coisa melhor do que o temor de Deus e nada há mais doce do que observar os mandamentos do Senhor” (Ecl 1,11; 12; 27).
  • 25. São Paulo dá este conselho: “... purifiquemo-nos de toda a imundície da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2Cor 7,1). Este dom é fonte de humildade contra toda a soberba. À altivez se opõe o temor filial que teme a ofensa ao Ser Supremo, o qual se ama como Pai amoroso e do qual não se quer separar em hipótese alguma. Eis por que, segundo Santo Tomás, este dom ocupa o primeiro lugar, se seguimos uma ordem ascendente entre os sete dons. Difere, portanto o temor filial do temor servil que é o medo de ser punido por Deus. O temor filial leva a recear o desprezo da graça divina e se liga à virtude da esperança, dado que o cristão se volta confiante para o seu Criador e não para si mesmo, como acontece no temor servil, que teme o castigo.
  • 26. “O temor de Deus abre nosso coração, nos faz tomar consciência de que tudo vem da graça e que a nossa verdadeira força está unicamente em seguir o Senhor Jesus e deixar que o Pai derrame sobre nós a Sua bondade e a Sua misericórdia”. Papa Francisco