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NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho
SIN
SEP
ONS
Características SEP
Organização
doTrabalho
Saúde e Segurança
Aspectos Comportamentais
Condições Impeditivas
Riscos Típicos SEP
Procedimentos Trabalho
Técnicas Sob Tensão
Acidentes responsabilidade
SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA E EM SUAS PROXIMIDADES
Fluxograma
Função
Resumo Energético
Geração
Transmissão
Distribuição
Organização SEP Estrutura Tarifária
Programação PPRA
Riscos Ambientais
Trabalho em Equipe
Prontuário das
Instalações
Métodos de Trabalho
Comunicação
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Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho
-O sistema de produção e transmissão de energia elétrica no
Brasil é um sistema hidrotérmico de grande porte, com forte
predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos
proprietários.
-É formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-
Oeste, Nordeste e parte da região Norte.
Continução
Sistema Interligado Nacional - SIN
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Sistema Interligado Nacional - SIN
-Apenas 3,4% da capacidade de produção de eletricidade do
País encontra-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados
localizados principalmente na região amazônica.
-Por seu tamanho e características, o sistema de produção e
transmissão de energia elétrica do Brasil pode ser considerado
único em âmbito mundial.
Continução
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Faixas de Tensão
-Tensão de transmissão: de 138 a 750KV
-Tensão de subtransmissão: de 34,5 a 138KV
-Tensão de distribuição primária: de 13,8 a 34,5KV
-Tensão de distribuição secundária: 127 / 220 / 380 / 440V
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Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho
Definição - Conjunto de instalações e equipamentos
destinados a geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica até a medição, inclusive.
SEP
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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-Os sistemas elétricos de potência tem a função de fornecer
energia elétrica aos usuários, grandes ou pequenos, com a
quantidade adequada, no instante em que for solicitado.
SEP - Função
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SEP - Função
Portanto, cada sistema:
-É produtor, transformando a energia de alguma natureza, por
exemplo, hidráulica, mecânica, térmica, eólica ou outras, em
energia elétrica, e
-É distribuidor, fornecendo aos consumidores a quantidade
de energia demandada, instante a instante.
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SEP
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Geração
Sistema de Transmissão
SE Abaixadora de subtransmissão
Sistema de subtransmissão
SE de distribuição
Sistema de distribuição PRIMÁRIA
TRANSFORMADORES de Distribuição
Sistema de Distribuição SECUNDÁRIA
SE Elevadora de transmissão
Consumidores em tensão de
DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA
Consumidores em tensão de
DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA
Consumidores em tensão de
SUBTRANSMISSÃO
Consumidores em tensão de
TRANSMISSÃO
SEP – Fluxograma Operacional
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SEP
-Geração: transformação de
energia hidráulica, térmica, solar,
eólica e outras em energia
elétrica nas usinas de geração.
-Subestação (SE) elevadora de
transmissão: eleva a tensão de
geração para tensão de
transmissão.
-Sistema de transmissão:
transporta energia dos centros de
produção (usina de geração) para
os centros de consumo.
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SEP
-SE abaixadora de Subtransmissão: reduz a tensão de
transmissão para a de subtransmissão.
-SE de Distribuição: reduz a tensão de subtransmissão para a
de distribuição primária.
Sistema de Distribuição Primária: distribui a energia em
tensão de distribuição primária.
Continução
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SEP
-Transformadores de distribuição: reduzem a tensão
primária para a tensão de distribuição secundária.
-Sistema de Distribuição Secundário: distribui a energia em
tensão de distribuição secundária.
Continução
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- 64% produzida a partir de hidrelétricas;
- 36% por termoelétricas e o restante por outros processos.
SEP- Geração de energia elétrica no Brasil
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-O Brasil possui 3.097 em operação gerando 126.754.659,00
KW de potência, várias usinas em construção e tantas outras
com a sua construção prevista.
Tipo Quantidade Potência (KW) %
EOL – Usina Eolioelétrica de Energia 108 2.201.772 1,74
CGH – Central Geradora Hidrelétrica 444 269.996 0,21
SOL – Usinas Solares 45 4.922 0,00
PCH – Pequena Central Hidrelétrica 480 4.656.391 3,67
UHE – Usina Hidrelétrica de Energia 195 81.092.804 63,98
UTE – Usina Termoelétrica de Energia 1.823 36.538.774 28,83
UTN – Usina Termonuclear 2 1.990.000 1,57
TOTAL 3.097 126.754.659,00 100
Fonte: ANEEL 2014
SEP - Resumo energético
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SEP - Resumo energético
Fonte: ANEEL 2014
Vendas
EOL
PCH
UHE
UTE
UTN
CGH
SOL
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As usinas hidrelétricas utilizam a energia mecânica das águas
para gerar energia elétrica.
Hidrelétrica
de
Tucuruí
GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS
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GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS
Usina de
Paulo Afonso
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GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS
Usina de
Itaparica
CHESF
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GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS
Usina de
Estreito
FURNAS
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GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS
Vertedouro da Usina de ITAIPU
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As usinas termelétricas geram
energia elétrica por meio da
geração de vapor. Elas podem
ser movidas à gás, carvão e
energia nuclear.
Usina de Angra 2
GERAÇÃO - USINAS TERMELÉTRICAS
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GERAÇÃO - USINAS TERMELÉTRICAS
Usina de
Candiota II
CGTEE
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Parque Eólico
de
Osório
RS
GERAÇÃO - USINAS EÓLICAS
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O Sistema de Transmissão Interligado Nacional, nas tensões
de 230KV a 750KV, é composto de:
- cerca de 77.640 km de linhas de transmissão;
- Capacidade de transformação acima de 176.000 MVA,
instalados em cerca de 320 subestações
TRANSMISSÃO
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TRANSMISSÃO
As linhas de transmissão no Brasil, costumam ser extensas,
porque as grandes usinas hidrelétricas geralmente estão
situadas à distâncias consideráveis dos centros consumidores
de energia.
Continução
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TRANSMISSÃO
Hoje o País está quase que totalmente interligado, de Norte a
Sul. Apenas 1,7% da energia está fora como os estados do
Amazonas, Roraima, Acre, Amapá, Rondônia e parte do
Estado do Pará, ainda não fazem parte do sistema interligado
de eletrificação.
Nestes locais o abastecimento é feito por pequenas usinas
termelétricas ou por usinas hidrelétricas situadas próximas às
suas capitais.
Continução
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TRANSMISSÃO
Fonte: ONS 2014
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TRANSMISSÃO
O Sistema interligado de
eletrificação permite que as
diferentes regiões permutam
energia entre si, quando uma
delas apresenta queda no nível
dos reservatórios
Como os regimes de chuvas é diferente nas regiões Sul,
Sudeste, Norte e Nordeste, os grandes troncos (linhas de
transmissão da mais alta tensão – 500KV ou 750KV)
possibilitam que os pontos com produção insuficiente de
energia sejam abastecidos por centros de geração em
situação favorável. Continução
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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TRANSMISSÃO
Basicamente está constituída por linhas de condutores
destinados a transportar a energia elétrica desde a etapa de
geração até a etapa de distribuição, abrangendo processos de
elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em
subestações próximas ao centro de consumo.
Continução
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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Atividades características do Setor de transmissão
-Inspeção de linhas de transmissão
Onde são verificados o estado da estrutura e seus elementos, a
altura dos cabos elétricos, condições da faixa de servidão, e a
área ao longo da extensão da linha de domínio. As inspeções
são realizadas periodicamente por terra ou por helicóptero.
Continução
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Atividades características do Setor de transmissão
-Manutenção de linhas de transmissão
-Substituição e manutenção de isoladores
-Limpeza de isoladores
-Substituição de elementos pára-raios
Continução
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Atividades características do Setor de transmissão
-Substituição e manutenção de elementos das torres e
estruturas
-Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos
-Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc...
-Desmatamentos e desflorestamentos
Continução
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Atividades características do Setor de transmissão
-Construção de linhas de transmissão
-Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade,
relatório de impacto do meio ambiente e projetos
-Escavações e fundações civis
-Montagem das estruturas metálicas
Continução
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Atividades características do Setor de transmissão
-Distribuição e posicionamento de bobinas em campo
-Lançamentos de cabos (condutores elétricos)
-Instalação de acessórios (isoladores e pára-raios)
-Tensionamento e fixação de cabos
-Ensaios e testes elétricos
*Salienta-se que as atividades de construção são sempre
realizadas com os circuitos desenergizados.
Continução
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A distribuição de energia elétrica é o segmento do setor
elétrico que compreende os potenciais após a transmissão e
vai das subestações de distribuição entregando energia
elétrica para os clientes.
DISTRIBUIÇÃO
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DISTRIBUIÇÃO
A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos
seguintes potenciais:
-médios clientes abastecidos por tensão de 11,9/13,8 e 23KV;
-clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência
de 75KVA (o abastecimento de energia é realizada no
potencial de 127, 220, 380 e 440V);
-distribuição subterrânea no potencial de 24KV.
Continução
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DISTRIBUIÇÃO
O SEP trabalha com vários níveis de tensão, classificados em
alta e baixa tensão, e normalmente com corrente alternada
(60HZ).
BAIXA TENSÃO (BT) Tensão superior a 50Volts em corrente
alternada ou 120Volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e
terra.
Continução
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DISTRIBUIÇÃO
O SEP trabalha com vários níveis de tensão, classificados em
alta e baixa tensão, e normalmente com corrente alternada
(60HZ).
ALTA TENSÃO (AT) Tensão superior a 1000Volts em
corrente alternada ou 1500Volts em
corrente contínua, entre fases ou entre
fase e terra.
Continução
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Atividades características do setor de distribuição
-Montagem de transformadores e acessórios em estrutura nas
redes de distribuição
-Construção de estruturas e obras civis
-Montagens de subestações de distribuição
-Manutenção das redes de distribuição aérea
-Manutenção das redes de distribuição subterrânea
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Atividades características do setor de distribuição
-Poda de árvores
-Montagem de cabinas primárias de transformação
-Limpeza e desmatamento das faixas de servidão
-Medição do consumo de energia elétrica
-Operação dos centros de controle e supervisão da
distribuição
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As atividades de transmissão e distribuição de energia
elétrica podem ser realizadas em sistemas
desenergizados “linha morta” ou energizados “linha viva”
conforme a seguir:
-Manutenção com a linha desenergizada “linha morta”
-Manutenção com a linha energizada “linha viva”
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-Transmissão: em 38 a 750KV;
-Distribuição Primária em Alta Tensão: de 69 a 138KV;
-Distribuição Primária em Alta Tensão: de 1 a 36,2KV;
-Distribuição Secundária (em Baixa Tensão): Até de 1KV.
Organização do SEP
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Organização do SEP
SUBTRANSMISSÃO
Sistema entre uma subestação
abaixadora de um sistema de
transmissão e as subestações de
distribuição.
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Organização do SEP
Instalações Elétricas em Alta Tensão:
-Tensões Nominais em Alta Tensão;
13KV, 4.16KV, 6KV, 13.8KV, 23.1KV e 34.5KV
-A Tensão Nominal e a identificação dos circuitos devem ser
claramente identificados.
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Organização do SEP
SISTEMA RADIAL
Sistema ou parte de um sistema
elétrico no qual, em condições
normais de operação, só pode haver
fluxo de energia no único sentido
fonte-carga.
Geração
Carga
Sentido da energia
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Organização do SEP
SISTEMA
ARVORESCENTE
Sistema Radial que contém sub-
ramais em seus ramais.
Geração
Carga
Carga
Carga
Carga
Carga
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Organização do SEP
SISTEMA
RETICULADO
(secundário)
Sistema de distribuição no qual todos
os circuitos secundários de
distribuição são interligados, de modo
a formarem uma malha única que
alimenta as cargas a elas ligadas.
Geração
Carga
Carga
Carga
Carga
Carga
Carga
Carga
Carga
Carga
Carga
Carga
Carga
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-Subgrupo A1 - igual ou superior a 230KV;
-Subgrupo A2 - 88KV a 138KV;
-Subgrupo A3 – 69KV;
-Subgrupo A3a – 30KV a 44KV;
-Subgrupo A4 – 2,3 a 25KV;
-Subgrupo AS – inferior a 2,3KV atendidas a partir de um
sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste grupo
em caráter opcional.
Organização dos Consumidores em Alta tensão
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-Subgrupo B1 – residencial;
-Subgrupo B1 – residencial baixa tensão;
-Subgrupo B2 – rural;
-Subgrupo B2 – cooperativa de eletrificação rural;
-Subgrupo B2 – serviço público de irrigação;
-Subgrupo B3 – demais classes;
-Subgrupo B4 – iluminação pública.
Organização dos Consumidores em Baixa tensão
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-Potência até 75KW
-Potência superior a
75KW até 2500KW
-Potência superior a
2500KW
Tensão secundária de distribuição.
Baixa Tensão
Tensão primária de distribuição.
Inferior a 69KV
Tensão primária de distribuição.
A partir de 69KV
Organização do Fornecimento aos Consumidores
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Organização do Fornecimento aos Consumidores
Estrutura Tarifária
Por que conhecer a estrutura tarifária?
Muitas empresas tem suas faturas de energia oneradas
por causa do desconhecimento da estrutura tarifária.
É importante que os profissionais conheçam a
organização da estrutura tarifária, para que possam
orientar as empresas em que trabalham quanto ao
melhor contrato a ser feito com as concessionárias.
A economia resultante de melhores contratos poderia
ser aplicada em ações de segurança do trabalho
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Organização do Fornecimento aos Consumidores
Estrutura Tarifária
Para compreender a estrutura tarifária é preciso conhecer....
HORÁRIO
DE PONTA (P)
Período definido pela concessionária de 3
horas consecutivas por dia entre 17:00 e
21:00hs.
Exemplo: 17:30 às 20:30hs
Exceções: sábados e domingos
Terça-feira de Carnaval
Sexta-feira da Paixão
Corpus Christi e Dia de Finados
Feriados Nacionais
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Organização do Fornecimento aos Consumidores
Estrutura Tarifária
Tarifa convencional Tarifas de consumo e demanda,
independentemente das horas do dia
e dos períodos do ano.
Mesmo preço de demanda e
consumo, independente de horários e
períodos do ano.
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Organização do Fornecimento aos Consumidores
Estrutura Tarifária
Tarifa Horo-sazonal
(verde e azul)
Tarifas diferenciadas de consumo e
demanda, de acordo com as horas
de utilização do dia e dos períodos
do ano.
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Organização do Fornecimento aos Consumidores
Estrutura Tarifária
Tarifa Horo-sazonal VERDE
Consumo:
Demanda:
-um preço para horário de ponta em período
úmido (PU)
-um preço para horário fora de ponta em período
úmido (FU)
-um preço para horário de ponta em período seco
(PS)
-um preço para horário fora da ponta em período
seco (FS)
Mesmo preço para horários de ponta e fora
de ponta
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Organização do Fornecimento aos Consumidores
Estrutura Tarifária
Tarifa Horo-sazonal AZUL
Consumo:
Demanda:
-um preço para horário de ponta em período
úmido (PU)
-um preço para horário fora de ponta em período
úmido (FU)
-um preço para horário de ponta em período seco
(PS)
-um preço para horário fora da ponta em período
seco (FS)
Preços diferenciados para horários de
ponta e fora de ponta
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Organização do Fornecimento aos Consumidores
Enquadradamento na Estrutura Tarifária
-Tensão inferior a 69KV
Com demanda contratada
Inferior a 300KW
Opcional para tarifas
Convencional, AZUL ou VERDE
Se durante os últimos 11 ciclos de faturamento o cliente
registrar 3 medições consecutivas ou 6 alternadas, de
demanda superior a 300KW, deverá obrigatoriamente optar
por tarifa VERDE ou AZUL.
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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-Diagramas unifilares
-Subestações
-Distribuição
-Geradores de emergência para caixas de locação
Conheça o SEP da Empresa onde você atuaǃ
Características do Sistema elétrico da Empresa
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ONS
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-Programação e Planejamento de Serviços.
Organização no Trabalho
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Organização no Trabalho
Antes de iniciar os trabalhos em circuitos energizados em AT,
o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução
do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e
planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas, de
forma atender os princípios técnicos básicos e as melhores
técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.
Continução
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Programação e Planejamento dos Serviços
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
A obrigatoriedade de elaboração e implementação do PPRA
visa a preservação da saúde e integridade física dos
trabalhadores por meio da antecipação, do reconhecimento,
da avaliação e do controle da ocorrência de riscos ambientais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.
Organização do Trabalho
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Programação e Planejamento dos Serviços
Riscos Ambientais
Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho
que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar
danos à saúde do trabalhador.
Organização do Trabalho
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Programação e Planejamento dos Serviços
Riscos Ambientais
Agentes Físicos:
Organização do Trabalho
-ruído
-vibrações
-pressões anormais
-temperaturas extremas
-radiações ionizantes
-radiações não-ionizantes
-Infra-som e ultra-som
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Programação e Planejamento dos Serviços
Riscos Ambientais
Agentes Químicos: são substâncias, compostos ou produtos
que possam penetrar no organismo por via respiratória, por
contato ou serem absorvidos pelo organismo, através da pele
ou por ingestão.
Organização do Trabalho
-poeiras
-fumos
-névoas
-neblinas
-gases ou vapores
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Programação e Planejamento dos Serviços
O PPRA deverá incluir:
-antecipação e reconhecimento dos riscos;
-estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e
controle;
-avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
-implantação de medidas de controle e avaliação de sua
eficácia;
-monitoramento da exposição aos riscos;
-registro e divulgação dos dados.
Organização do Trabalho
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Programação e Planejamento dos Serviços
Organização do Trabalho
A organização do trabalho, para efeito da NR-17, deve
levar em consideração no mínimo;
-as normas de produção;
-o modo operatório;
-a exigência de tempo;
-a determinação do conteúdo de tempo;
-o ritmo de trabalho;
-o conteúdo das tarefas.
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Programação e Planejamento dos Serviços
Organização do Trabalho
Atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou
dinâmica
Pescoço, ombros, dorso e membros superiores e
inferiores:
Exemplo: eletricista muito tempo em uma escada
-análise ergonômica do trabalho;
-não é permitido oferecer vantagens ao trabalhador
em troca de sacrifício;
-devem ser incluídas pausas para descanso
adequadas ao esforço.
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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Programação e Planejamento dos Serviços
Organização do Trabalho
Atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou
dinâmica
Após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a
30 (trinta) dias:
Permitir um retorno gradativo aos níveis de
produção da época anterior.
Continução
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Programação e Planejamento dos Serviços
Organização do Trabalho
A seleção do(s) EPI’s adequado(s) deve levar em conta:
-a adequação técnica ao risco ao exposto;
-a atividade exercida;
-a eficiência necessária;
-o controle da exposição ao risco;
-o conforto oferecido, segundo avaliação do
trabalhador.
Continução
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Trabalho em Equipe
Organização do Trabalho
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT,
bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de
Potência – SEP, não podem ser executados
individualmente.
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Trabalho em Equipe
Organização do Trabalho
Toda equipe deve ter um trabalhador em condições de
exercer a supervisão e a condução dos trabalhos.
Continução
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Trabalho em Equipe
Organização do Trabalho
A alternância de atividades deve considerar a análise de
risco das tarefas e a competência dos trabalhadores
envolvidos, de forma a garantir a segurança.
Continução
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Organização de alojamentos de canteiros de obras para
equipe de trabalho
Organização do Trabalho
Os alojamentos devem:
-ter paredes de alvenaria, madeira ou material
equivalente;
-ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material
equivalente;
-ter cobertura que proteja das intempéries;
-ter área de ventilação de no mínimo 1/10 (um
décimo) da área do piso;
-ter iluminação natural e/ou artificial.
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Organização de alojamentos de canteiros de obras para
equipe de trabalho
Organização do Trabalho
É necessário observar que:
-a distância do ripamento do estrado de 5cm;
-o colchão com densidade 26 e espessura mínima de
10cm;
-as camas devem dispor de lençol, fronha e
travesseiro em condições adequadas de higiene;
-cobertor, quando as condições climáticas assim o
exigirem.
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Prontuário de Instalações Elétricas
Organização do Trabalho
-Os documentos do Prontuário serão elaborados por
profissional habilitado;
-O prontuário será organizado e atualizado pelo
empregador ou pessoa formalmente designada pela
empresa;
-O Prontuário deve permanecer a disposição dos
eletricistas.
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Prontuário de Instalações Elétricas
Organização do Trabalho
Exigência às empresas com carga instalada até 75KW
(normalmente atendidas em baixa tensão)
-Diagramas unifilares atualizados das instalações
elétricas;
-Especificações do sistema de aterramento;
-Especificações dos dispositivos de proteção.
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Prontuário de Instalações Elétricas
Organização do Trabalho
Exigência às empresas com carga instalada até 75KW
(normalmente atendidas em baixa tensão)
As especificações do sistema de aterramento devem
levar em consideração a NBR 5419 – Proteção de
Descargas Atmosféricas – SPDA
As especificações dos equipamentos do sistema de
proteção dependem do cálculo de curto-circuito das
instalações e da coordenação da proteção.
Continução
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Prontuário de Instalações Elétricas
Organização do Trabalho
Estabelecimentos com carga instalada superior a 75KW
-Relatório técnico das inspeções atualizadas, com
recomendações e cronogramas de adequações,
contemplando as alíneas de “a” a “f”;
-Procedimentos técnicos e administrativos de
segurança e saúde e medidas de controle.
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Prontuário de Instalações Elétricas
Organização do Trabalho
Estabelecimentos com carga instalada superior a 75KW
-Documentação das inspeções e medições do sistema
de proteção contra descargas atmosféricas e
aterramentos elétricos;
-Especificação dos equipamentos de proteção coletiva
e individual e o ferramental.
Continução
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Prontuário de Instalações Elétricas
Organização do Trabalho
Estabelecimentos com carga instalada superior a 75KW
-Documentação comprobatória da qualificação,
habilitação, capacitação, autorização dos
trabalhadores e dos treinamentos realizados.
-Resultado dos testes de isolação elétrica de EPI’s e
EPC’s.
-Certificações dos equipamentos e materiais elétricos
em áreas classificadas.
Continução
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Prontuário de Instalações Elétricas
Organização do Trabalho
Empresas que operam em instalações ou
equipamentos integrantes do SEP
Acrescentar ao Prontuário, os seguintes documentos:
-Descrição dos procedimentos para emergência;
-Certificação dos equipamentos de Proteção Coletiva e
Individual.
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Prontuário de Instalações Elétricas
Organização do Trabalho
Empresas que operam em instalações ou
equipamentos integrantes do SEP
-Especificações são dados de fabricantes;
-Especificação não é sinônimo de certificação;
-Certificação é expedida por órgão autorizado.
Continução
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Prontuário de Instalações Elétricas
Organização do Trabalho
Empresas que realizam trabalhos nas proximidades do
SEP
Documentação necessária:
-Prontuário contemplando as alíneas a”, “c”, “d” e “e”
do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.
-Procedimentos e instruções técnicas e administrativas
de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a
esta NR e descrição das medidas de controle;
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Prontuário de Instalações Elétricas
Organização do Trabalho
Empresas que realizam trabalhos nas proximidades do
SEP
Documentação necessária:
-Especificação dos equipamentos de proteção coletiva
e individual e o ferramental;
-Documentação comprobatória da qualificação,
habilitação, capacitação, autorização dos
trabalhadores e dos treinamentos realizados.
Continução
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Prontuário de Instalações Elétricas
Organização do Trabalho
Empresas que realizam trabalhos nas proximidades do
SEP
Documentação necessária:
-Resultados dos testes de isolação elétrica realizados
nos equipamentos de proteção individual e coletiva;
-Descrição dos procedimentos para emergência;
-Certificações dos equipamentos de proteção coletiva
e individual;
Continução
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Prontuário de Instalações Elétricas
Organização do Trabalho
Documentação Técnica do SPDA necessária
-Estudo de viabilidade técnica com definição da
necessidade do SPDA e do seu respectivo nível de
proteção;
-Especificação dos materiais;
-Diagramas em escala mostrando as dimensões e as
posições de todos os componentes do SPDA, inclusive
eletrodos de aterramento;
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Prontuário de Instalações Elétricas
Organização do Trabalho
Documentação Técnica do SPDA necessária
-Para eletrodos não naturais: resistividade do solo,
estratificações do solo com número de camadas, a
espessura e o valor da resistividade de cada uma;
-Relatório com registro dos valores medidos de
resistência de aterramento, que deverá ser atualizado
nas inspeções periódicas ou em quaisquer
modificações ou reparos do SPDA.
Continução
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Métodos de trabalho
Organização do Trabalho
Existem diferentes métodos para executar uma mesma
tarefa.
Para a escolha do método de trabalho deve-se considerar:
-Logística do trajeto (viagem ao local):
Menor tempo;
Menor custo; e
Menor risco.
-Pesquisa de maior produtividade, garantida a segurança;
-Delegação de tarefas, de acordo com a habilidade de cada
profissional;
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Métodos de trabalho
Organização do Trabalho
-Investigação sobre os riscos e suas consequências;
-Ordenação das etapas de uma determinada atividade;
-Instrução aos trabalhadores;
-Consideração quanto ao tempo de retorno à sede da
empresa.
Continução
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Métodos de trabalho
Trabalhos em linhas desenergizadas
Organização do Trabalho
Os trabalhos executados em circuitos energizados devem
ser executados apenas por pessoal autorizado, que
tenham concluído o curso complementar da NR-10 e
devem ser realizados com a utilização de procedimentos
específicos.
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Comunicação
Organização do Trabalho
Todo trabalhador em instalações
elétricas energizadas em AT, bem
como aqueles envolvidos em
atividades do SEP devem dispor de
equipamento que permita a
comunicação permanente com os
demais membros da equipe ou com o
centro de operação durante a
realização do serviço.
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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Comunicação
Organização do Trabalho
Qual é o sistema de comunicação de sua empresa?
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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-Saúde e segurança: compromisso de todos.
-Aspectos comportamentais.
Conduta Profissional e Segurança do Trabalho
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Pense nisso...
A garantia da dignidade humana envolve, entre outros
aspectos, a segurança do trabalho.
Exigir uma forma mais saudável para o exercício do
trabalho não pode ser considerado algo supérfluo: é um
direito e deve ser compromisso de todos.
SAÚDE E SEGURANÇA
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Pense nisso...
A segurança do trabalho envolve a cooperação entre
trabalhadores, empresa e sociedade.
O trabalhador deve
A empresa deve
A sociedade deve
SAÚDE E SEGURANÇA
-estar atento aos seus direitos;
-praticar as normas existentes;
-ter conduta profissional adequada.
-cumprir as normas existentes;
-valorizar a qualidade dos sistemas de
segurança no trabalho.
-fiscalizar o cumprimento das normas;
-monitorar o impacto das atividades
industriais no meio ambiente.
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Para valorizar e praticar condutas adequadas à saúde e
segurança no trabalho é preciso estar consciente da sua
importância.
Portanto, estar sempre aprendendo e conhecendo mais
sobre a segurança no trabalho, é condição indispensável.
Aprendizagem contínua
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
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A aprendizagem continua propicia:
-valorização e atualização do conhecimento;
-ampliação das habilidades no manuseio das ferramentas;
-maior segurança na execução de tarefas práticas;
-aprimoramento da noção de tempo de execução de
serviços.
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Aprendizagem contínua
Continução
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Aspectos a ressaltar:
-capacidade de trabalhar em equipe;
-cidadania e solidariedade;
-desenvoltura no convívio social;
-competência para orientar colegas;
-organização e delegação de tarefas.
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Conduta e Postura Social
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Conduta e Postura em Serviço
Participação
Solidário
Ativo
Assiduidade
Pontualidade
Zelo
Prevenção
Concentração
Discrição
Aptidão
Conhecimento
Destreza
Segurança
Conduta
Capacitação
Habilidade
Competência
Profissional
Diligência
Procedimento
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Participação com procedimento ativo
O profissional...
-executa?
-demonstra motivação?
-é curioso?
-questiona?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Participação com procedimento solidário
O profissional...
-colabora com os colegas e superiores?
-apresenta atitude de estímulo aos outros?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Assiduidade
A assiduidade é um comportamento que demonstra
respeito pelos companheiros e compromisso com o
trabalho.
Pense nisso...
O trabalho foi planejado contando com a
participação de todos. Comparecer, ser assíduo
é indispensável para a boa realização do
trabalho.
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Pontualidade
A pontualidade é um exercício de responsabilidade
profissional.
-é cumprir com os horários marcados;
-compromisso de entrega dos serviços nos prazos
estabelecidos.
Pense nisso...
A pontualidade é, também um sinal de respeito
pelos demais componentes da equipe de
trabalho.
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Conduta profissional
Zelo...
O profissional...
-manuseia os equipamentos com cuidado?
-utiliza o(s) instrumento(s) ou ferramental adequado?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Conduta profissional
Atitude de prevenção
O profissional...
-preocupa-se com a periculosidade?
-cuida de sua integridade e da dos seus colegas?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Conduta profissional
Concentração
O profissional...
-erra nas tarefas por falta de atenção?
-prejudica o andamento das tarefas por distração?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Conduta profissional
Discrição
O profissional...
-tem atitudes deselegantes com os colegas?
-desdenha a dúvida de colegas?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Competência
Aptidão
O profissional...
-aprende com os acertos e erros?
-busca aperfeiçoamento nas tarefas?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Competência
Conhecimento
O profissional...
-busca constantemente o conhecimento nas tarefas?
-lê todo o roteiro antes de iniciar a tarefa?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Habilidade
Destreza
O profissional...
-aprimora a sua destreza para reduzir tempo?
-faz improvisações com criatividade e responsabilidade?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
Habilidade
Segurança
O profissional...
-busca a segurança na execução das tarefas?
-tem insegurança ou medo ao executar serviços?
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
A participação profissional em equipes de trabalho
deve contribuir para:
-o fortalecimento da cidadania;
-a ampliação da competência técnica;
-a melhoria do relacionamento social e profissional.
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Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos
ambientais nos locais de trabalho que coloquem em
situação de grave e iminente risco um ou mais
trabalhadores, os mesmos possam interromper de
imediato as suas atividades, comunicando o fato ao
superior hierárquico direto para as devidas providências.
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS
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CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS
Os serviços em instalações energizadas, ou em suas
proximidades, devem ser suspensos de imediato na
iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores
em perigo.
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS
Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas
ou para a entrada em operações de novas instalações ou
equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas
análises de riscos, desenvolvidas com circuitos
desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.
Continução
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS
O responsável pela execução dos serviços deve atender as
atividades quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível.
Serviços no SEP e energizados em AT, não podem ser
realizados individualmente.
Continução
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS
Todo trabalho energizado em AT e no SEP somente pode ser
realizado com ordem de serviço específica para data e local,
assinada por superior responsável pela área.
Continução
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS
Os trabalhadores devem interromper suas tarefas, exercendo
o direito de recusa, sempre que constatarem riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde ou ade outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
imediato, que diligenciará as medidas cabíveis.
Continução
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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Proximidade e contato com partes energizadas
Trabalho em proximidade
Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona
controlada, ainda que seja com uma parte de seu corpo ou
com extensões condutoras, representadas por materiais,
ferramentas ou equipamentos que manipule.
Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Proximidade e contato com partes energizadas
As intervenções em instalações elétricas com tensão igual
ou superior a 50V em corrente alternada ou superior a
120V em corrente contínua somente podem ser realizados
por trabalhadores autorizados.
Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Proximidade e contato com partes energizadas
Os trabalhadores que realizam este tipo de serviço, devem
receber treinamento de segurança para trabalhos com
instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo,
carga horária e demais determinações estabelecidas no
Anexo II da NR-10.
Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Proximidade e contato com partes energizadas
Equipamento Segregado
Equipamento tornado inacessível
por meio de invólucro ou barreira.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Proximidade e contato com partes energizadas
Zona Controlada
Entorno de parte condutora
energizada não segregada, acessível,
de dimensões estabelecidas de
acordo com o nível de tensão, cuja
aproximação só é permitida a
profissionais autorizados.
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Proximidade e contato com partes energizadas
Os trabalhos que exigem o ingresso
na zona controlada com a rede
energizadas só devem ser realizados
mediante procedimentos específicos,
respeitando as distâncias previstas no
Anexo I da NR-10.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Tabela para faixas de tensões usuais
Faixa de Tensão Tensão
Usual
Raio da Zona
de Risco (m)
Raio da Zona
Controlada (m)
Baixa Tensão até 1KV 110 a
780V
0,20 0,70
Média tensão de 1KV até 36,2KV 13,8 -25
e 36KV
0,60 1,60
Alta Tensão de 36,2KV a 70KV 44 e
69KV
0,90 1,90
De 70 a 150KV 138KV 1,20 3,20
De 150 a 220KV 1,60 3,60
De 220 a 275KV 1,80 3,80
De 275 a 380KV 2,50 4,50
De 380 a 480KV 3,20 5,20
De 480 a 700KV 5,20 7,20
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Indução
No caso de bandejas, leitos, prateleiras e suportes
horizontais, não se recomenda o uso de materiais
magnéticos quando estes estiverem sujeitos à indução
significativa de corrente.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Indução
Para redução dos efeitos da indução de sobretensões e
interferências eletromagnéticas, são apresentadas as
seguintes medidas:
-separação adequada, por distanciamento ou blindagem,
entre as linhas de energia, e as linhas de sinal, bem como
seu cruzamento em ângulo reto;
-utilização de cabos blindados para o tráfego de sinais.
Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Descargas Atmosféricas
-É um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível e
aleatório, tanto em relação às suas características elétricas
(intensidade de corrente, tempo de duração...) como em
relação aos efeitos destruidores decorrentes de sua
incidência sobre as edificações.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Descargas Atmosféricas
-É uma descarga elétrica de origem atmosférica (raio),
entre uma nuvem e a terra ou entre nuvens, consistindo
em um ou mais impulsos de centenas de quiloampéres
(kA).
Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Descargas Atmosféricas
Proteção às redes de distribuição
As descargas Atmosféricas causam sérias perturbações
nas redes aéreas de transmissão e distribuição de energia
elétrica, além de provocarem danos materiais nas
construções atingidas por elas, sem contar os riscos de
vida a que pessoas e animais ficam submetidos.
Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Descargas Atmosféricas
Elas induzem surtos de tensão nas redes aéreas de
transmissão e distribuição das concessionárias de energia
elétrica, obrigando a utilização de cabos-guardas ao longo
das linhas de tensão mais elevada e para-raios a resistor
não linear para proteção de equipamentos elétricos
instalados nesses sistemas.
Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Descargas Atmosféricas
Proteção às edificações
Quando as descargas elétricas atmosféricas entram em
contato direto com quaisquer de tipo de construção, tais
como edificações, tanques metálicos de líquidos isolados
da terra, partes estruturas ou não de subestações, são
registrados grandes danos materiais que poderiam ser
evitados caso essas construções estivessem protegidas
adequadamente por sistema de proteção contra descargas
atmosféricas – SPDA.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Descargas Atmosféricas
O que é um para-raios?
É um SPDA que tem como objetivo encaminhar a energia
do raio desde o ponto em que ele atinge a edificação até o
ponto de dispersão (aterramento), o mais rápido e mais
seguro possível.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Descargas Atmosféricas
O uso do para-raios é obrigatório?
Sim, de acordo com o código de defesa do consumidor,
seção IV, Artigo 39, inciso 8, todo serviço ou fornecimento
de material deverá atender as exigências das normas da
ABNT.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Descargas Atmosféricas
Em caso de descargas deve-se:
-retirar as pessoas dos locais
...molhados;
-evitar local aberto;
-evitar locais elevados;
-abandonar os topos nas construções;
-evitar abrigar-se embaixo de árvores, principalmente
evitar deitar-se em posição radial à árvore;
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Descargas Atmosféricas
Para proteção do indivíduo, pode-se considerar como
situações de abrigo:
-qualquer estrutura que possua proteção contra descargas
atmosféricas;
-grandes estruturas de concreto mesmo sem SPDA,
túneis, estações de metrô, passarelas subterrâneas;
-vias públicas com edificações elevadas.
Continução
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Descargas Atmosféricas
SPDA
-Convencional
-Estrutural
DPS: Dispositivo de proteção contra surtos
Caso necessário, as edificações devem estar protegidas das
descargas atmosféricas, entendidas como surtos externos,
nas seguintes formas:
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Descargas Atmosféricas
É formado por uma infra estrutura dedicada a encaminhar
a descarga atmosférica, de forma segura, o mais rápido
possível ao solo. É composto de:
SPDA convencional
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Descargas Atmosféricas
Natural ou não natural que tem como
função receber as descargas e
distribuí-las para as descidas.
-Natural como coberturas metálicas.
-Não natural como um elemento
metálico com haste condutora.
Captor
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Descargas Atmosféricas
É o suporte para o captor não natural.
Mastro ou haste
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Descargas Atmosféricas
É a base de fixação do mastro ou da haste.
Isolador
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Descargas Atmosféricas
É o condutor
metálico que faz a
ligação entre o
mastro e o
eletrodo de terra.
Condutor de descida
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Descargas Atmosféricas
São elementos metálicos
instalados verticalmente ou
horizontalmente e
responsáveis pela dispersão
da corrente elétrica da
descarga no solo.
Eletrodos de terra
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Descargas Atmosféricas
Utiliza componentes
da estrutura da
edificação que
desempenham uma
função de proteção
contra descargas
atmosféricas, mas
que não são
instalados
especificamente para
este fim.
SPDA Estrutural
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Descargas Atmosféricas
Utiliza componentes da
estrutura da edificação
que desempenham uma
função de proteção contra
descargas atmosféricas,
mas que não são
instalados especificamente
para este fim.
SPDA Estrutural
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Descargas Atmosféricas
Instalação genérica de um
pára-raios em prédios
conforme NBR 5419 de
2005
SPDA Estrutural
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Descargas Atmosféricas
Para atuar contra sobretensões provocadas por descarga
atmosférica direta sobre a edificação ou em suas
proximidades, os DPS’s devem ser instalados no ponto de
entrada da edificação.
DPS – Dispositivo de Proteção Contra Surtos
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Descargas Atmosféricas
Casos em que deve ser provida proteção contra
sobretensões:
a- Quando a instalação for alimentada por linha total ou
parcialmente aérea, ou incluir ela própria, linha aérea e se
situar em região com condições de influências externas
AQ2 (mais de 25 dias de trovoadas por ano).
Proteção contra sobretensões
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Descargas Atmosféricas
Casos em que deve ser provida proteção contra
sobretensões:
b- Quando a instalação se situar em região sob condições
de influências externas AQ3 (riscos provenientes da
exposição dos componentes da instalação).
Proteção contra sobretensões
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Descargas Atmosféricas
A disposição dos DPS’s deve respeitar os seguintes
critérios:
a- Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões de
origem atmosférica transmitidas pela linha externa de
alimentação, bem como a a proteção contra sobretensões
de manobra, os DPS’s devem ser instalados junto ao ponto
de entrada da linha da edificação ou no quadro de
distribuição principal, localizados o mais próximo possível
do ponto de entrada; ou
Uso dos DPS’s
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Descargas Atmosféricas
A disposição dos DPS’s deve respeitar os seguintes
critérios:
b- Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões
provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a
edificação ou em suas proximidades, os DPS’s devem ser
instalados no ponto de entrada da linha da edificação.
Uso dos DPS’s
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Descargas Atmosféricas
Toda linha externa de sinal, seja de telefonia, de
comunicação de dados, de vídeo ou qualquer outro sinal
eletrônico, deve ser provida de proteção contra surtos nos
pontos de entrada e/ou saída da edificação;
DPS’s: Dispositivo de proteção de surto para linha de
sinais
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Descargas Atmosféricas
Também é importante a proteção contra surtos ao longo da
instalação interna e junto aos equipamentos mais sensíveis.
DPS’s: Dispositivo de proteção de surto para linha de
sinais
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Descargas Atmosféricas
No caso de linhas de sinal, quando a conexão da blindagem
ou capa metálica à equipotencialização puder suscitar ruído
ou corrosão eletrolítica.
A conexão através do DPS do tipo curto-circuitante deve se
restringir a uma das extremidades da linha de sinal.
DPS’s: Dispositivo de proteção de surto curto-circuitante
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Descargas Atmosféricas
Deve ter separação adequada, por distanciamento ou
blindagem, das linhas de energia e de sinal em relação aos
condutores de descida do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas.
Pontos a destacar:
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Descargas Atmosféricas
Toda edificação deve dispor de uma infra estrutura de
aterramento, denominada de eletrodo de aterramento. Das
diversas opções admitidas: preferencialmente, uso das
próprias armaduras do concreto das edificações.
Pontos a destacar:
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Descargas Atmosféricas
O acesso à terra e a utilização adequada das armaduras
metálicas das fundações como eletrodo de aterramento
podem não ser possíveis após o início dos trabalhos de
construção. A natureza e a resistividade do solo devem ser
consideradas no estágio inicial do projeto. Este parâmetro
pode ser útil para dimensionar o subsistema de
aterramento, que pode influenciar certos detalhes do projeto
civil das fundações.
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Descargas Atmosféricas
Durante a elaboração de projeto de construção, visando
evitar trabalhos desnecessários, é primordial que haja
entendimentos regulares entre os projetistas do SPDA, os
arquitetos e os construtores da estrutura.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Periodicidade das inspeções do SPDA
-Inspeção visual: deve ser realizada anualmente;
-Inspeções completas:
Devem ser realizadas:
-a cada 5 anos: residenciais, comerciais,
administrativos, agrícolas ou industriais, sem
áreas classificadas;
Continução
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Periodicidade das inspeções do SPDA
-Inspeções completas:
Devem ser realizadas:
-a cada 3 anos: grandes concentrações
públicas (hospitais, escolas, teatros, cinemas,
estádios de esporte, centros comerciais e
pavilhões), industrias contendo áreas com risco
de explosão e depósitos de material inflamável.
Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Periodicidade das inspeções do SPDA
-Inspeções completas:
Devem ser realizadas:
-a cada 1 ano: depósitos de explosivos, ou em
locais expostos à corrosão atmosférica severa
(regiões litorâneas, ambientes industriais com
atmosfera agressiva, etc...).
Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Periodicidade das inspeções do SPDA
A medição de resistência de aterramento pode ser realizada
pelo método de queda de potencial usando o medidor da
resistência de aterramento, voltímetro/amperímetro ou outro
equivalente. Não é admissível a utilização de multímetro
(ohmímetro).
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Estática
Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou
acumular eletricidade estática devem dispor de proteção
específica e dispositivo de descarga elétrica.
Exemplo: fábrica de tambores plásticos no processo de
condução dos grãos através de tubulações geram estática.
Os recipientes receptadores devem ser aterrados ou até
mesmo a própria tubulação.
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Campos Elétricos e Magnéticos
A Organização Mundial de Saúde concluiu que, até o
momento, os dados disponíveis são insuficientes e
inconsistentes, para prover um embasamento científico que
estabeleça maiores restrições à exposição de longo prazo
aos campos elétricos e magnéticos como fator de aumento
do risco de câncer.
Efeitos a longo prazo em linhas de transmissão
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Comunicação
Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a
adoção das seguintes medidas:
-comunicar o acidente fatal, de imediato à autoridade policial
competente e ao órgão Regional do Ministério do Trabalho e
Emprego , que repassará imediatamente ao sindicato da
categoria o local da obra.
Acidente Fatal
Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Comunicação
-isolar o local diretamente relacionado ao acidente,
mantendo as suas características até sua liberação pela
autoridade policial competente e pelo órgão regional do
Ministério do Trabalho e Emprego.
Acidente Fatal
Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Comunicação
A liberação do local poderá ser concedida após a
investigação pelo Órgão regional competente do Ministério
do Trabalho e Emprego, que ocorrerá no prazo máximo de
72 (setenta e duas) horas, contado a partir do protocolo de
recebimento da comunicação escrita ao referido órgão,
podendo, após esse prazo, serem suspensas as medidas
referidas na alínea “b” do subitem 18.31.1
Acidente Fatal
Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Identificação
Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser
sinalizados com identificação da condição de desativação,
conforme procedimento de trabalho específico padronizado.
Continução
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Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
Identificação
A empresa deve estabelecer sistema de identificação que
permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da
autorização de cada trabalhador, qualificados ou
capacitados e os profissionais habilitados.
Continução
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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Análise e discussão
Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada
devem ser realizados mediante procedimentos específicos,
respeitando a distância prevista no anexo I.
Procedimentos de Trabalho
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Procedimentos de Trabalho
Análise e discussão
Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT,
bem como aquelas que interagem com o SEP, somente
pode ser realizado mediante ordem de serviço específica
para a data e local, assinada por superior responsável pela
área.
Continução
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Procedimentos de Trabalho
Análise e discussão
Os serviços em instalações elétricas devem ser realizados e
planejados em conformidade com procedimento de trabalho
específicos, padronizados, com descrição detalhada de
cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que
atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR.
Continução
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Procedimentos de Trabalho
Análise e discussão
Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos
de ordem de serviço específicas, aprovadas por trabalhador
autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as
referências aos procedimentos de trabalho a serem
adotados.
Continução
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Procedimentos de Trabalho
Análise e discussão
Os procedimentos de trabalho devem conter no mínimo,
objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e
responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle
e orientações finais.
Continução
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Procedimentos de Trabalho
Modelo de OS10 - Ordem de Serviço
Timbre e/ou informações adicionais de interesse da empresa N° da OS:
Data:
Tipo de
serviço
Substituição do isolador quebrado no poste N° 001
Local do
serviço
Poste identificado pelo número acima, situado à esquerda do galpão
principal, próximo à subestação secundaria, na filial da empresa
situada à Rua Industrial N° 111, no bairro central.
Procedimentos
a serem
adotados
PT N°: subida e descida em escada em poste de até 9m
PT N°: substituição de isolador de pino em cruzeta galvanizada
PT N°: procedimento de resgate de até 9m
PT N°: (outros procedimentos que se fizerem necessários)
Solicitante do serviço Nome e assinatura:
Aprovação do serviço Nome, assinatura e data:
Obs: outras informações podem ser acrescentadas, como o nome dos trabalhadores
envolvidos, hora exata para início dos serviços, condições impeditivas, etc...
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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Procedimentos de Trabalho
Modelo de PT10 – Procedimento de Trabalho
Timbre e/ou informações adicionais de interesse da
empresa
N° da PT:
Data:
Data Última revisão:
Serviço Subida e descida com escada em poste de até 9m
Objetivo Descrever principalmente as etapas de procedimentos de fixação da
extremidade superior da escada pelo método à distância e
posicionamento da linha de vida com o trabalhador ainda no chão,
para subida e descida segura, com escada em poste, com o
trabalhador fixo em trava quedas, antes de atingir os 2m previsto pela
NR18
Campo de
Aplicação
Trabalhos em altura em postes que necessitem de escada para
acesso em serviços em locais que outras formas de equipamentos de
elevação como carros cestas ou outros meios forem inviáveis.
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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Procedimentos de Trabalho
Modelo de PT10 – Procedimento de Trabalho
Base
Técnica
Atender exigências da NR10 em relação a riscos adicionais.
Atender exigências de trabalho em altura prevista na NR18.
Procedimento de trabalho à distância pata trabalhos com escada.
Procedimentos de uso de moitão.
Procedimento seguro, porém simples sem necessidade de
conhecimentos de procedimentos de rapel.
Competên
cias
O trabalhador já deverá ter recebido treinamento anterior orientado por
profissional habilitado.
Responsa
bilidades
Este procedimento deve ser precedido por ordem de serviço expedido
por pessoa autorizada.
Este procedimento deve ser anexo de outro procedimento de trabalho
específico para o serviço a ser executado no poste, elaborada por
pessoa habilitada e autorizada.
Continução
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Procedimentos de Trabalho
Modelo de PT10 – Procedimento de Trabalho
Disposiçõ
es gerais
O trabalhador ou a equipe deverá escolher a melhor posição para fixar
a escada para execução ergonômica do serviço.
A posição de fixação da corda de linha de vida deve levar em
consideração as garantias de que a cruzeta ou outro local de fixação
seja suficientemente firme para sustentar a queda e garantir que a
mesma tenha afastamento razoável do poste e da escada.
Medidas
de
controle
Esgotadas todas as possibilidade de local para fixar a escada e a
corda e ainda assim não encontra segurança com certeza absoluta, o
trabalhador deve solicitar a presença de profissional da área de
segurança do trabalho para uma nova avaliação de risco.
Orientaçõ
es finais
Em hipótese alguma o trabalhador poderá improvisar qualquer meio
arriscado com o intuito de executar o serviço, mesmo que apenas por
questões de ergonomia.
Continução
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Procedimentos de Trabalho
Etapas (descrever detalhadamente as etapas)
1-Confrontar o local com a OS e a PT;
2-Avaliar posicionamento da escada e da corda;
3-Observar a maneira correta de levantamento da escada;
4-Fixar a extremidade superior da escada pelo método à
distância através de bastão;
5-Testar a firmeza da amarração superior;
6-Fixar a extremidade inferior da escada;
7-Garantir que o local de fixação da corda é realmente
seguro.
Continução
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Procedimentos de Trabalho
Etapas (descrever detalhadamente as etapas)
8-Fixar a corda linha de vida pelo método à distância com
bastão;
9-Instalar o trava quedas observando a distância da queda
livre;
10-Manter a postura para subir a escada com as duas mãos
livres, permitindo, apenas, o talabarte cruzando para o
ombro oposto e uma corda de içamento de peças no outro
ombro livre.
Continução
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Procedimentos de Trabalho
As operações elementares, como ligar e desligar circuitos
elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e
equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação,
adequados para operação, podem ser realizados por
qualquer pessoa não advertida.
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Serviços em instalações elétricas desligadas, mas com
possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão,
devem atender o que estabelece o item 10.6 da NR10, isto
é, devem ser tratadas como trabalho energizado.
Técnicas de Trabalho Sob Tensão
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão
Linha Viva
Trabalho com luvas isolantes
Método de trabalho ao vivo no qual o trabalhador, com as
mãos protegidas por luvas isolantes e eventualmente com
braços cobertos por mangas isolantes, executa seu trabalho
em contato mecânico direto com as partes sob tensão.
Normalmente é um método de trabalho para tesões até
36KV.
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão
Linha Viva
Cobertura Protetora para Postes
Proteção
isolante na
instalação
ou troca de
poste
Baqueta isolante
Tensão nominal: 40KV
Carga nominal: 120kg
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão
Linha Viva
Cobertura Protetora
para Cruzetas
Cobertura protetora
para isoladores de
ancoragem, poliméricos
Cobertura protetora
para chave fusível
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão
Linha Viva
Funcionamento por
contato direto na
superfície do bastão
sob ensaio, oferece
leitura direta de
Aprovado ou
Reprovado
Inspeção visual por
insuflação das luvas
isolantes de borracha
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão
Linha Viva
Instalação de esferas
de sinalização aérea
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão
Linha Viva
Linha viva em BT:
ferramentas isoladas
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão
Linha Viva
Linha viva em BT:
ferramentas isoladas
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão
Linha Viva
Linha viva em BT:
ferramentas isoladas
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão
Ao potencial
Método de trabalho ao vivo na qual o trabalhador executa
o seu trabalho com as mãos nuas, em contato (mecânico)
com as partes sob tensão, após ter sido elevado ao
potencial do equipamento no qual ele está trabalhando.
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão
Ao potencial
Embora a NBR 5460 descreva como trabalho com as
mãos nuas, na prática são utilizadas luvas condutoras
para proteção de cortes e arranhões e para que qualquer
corrente induzida fique confinada na luva.
Normalmente é um método de trabalho para tensões
acima de 69KV.
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Técnicas de Trabalho Sob Tensão
Ao potencial
Bastões de contato ao Potencial
Bastão com grampo fixo (1,5kg)
Bastão com grampo móvel (1,55kg)
Bastão engate rápido
-tarugo de epóxi
-empunhadura anti derrapante
-conexão mínima de 10mm
e máxima 40mm
-600 gramas
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Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
A empresa deve possuir métodos de resgate
padronizados e adequados às suas atividades,
disponibilizando os meios para sua aplicação.
Acidentes e Responsabilidades
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Bastão de salvamento
para afastamento do
acidentado da área
energizada.
Tesourão isolado para
corte de condutores.
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou
instalações elétricas devem estar familiarizados com os
métodos de socorro a acidentados por choque elétrico.
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a realizar
o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados,
especialmente por meio de reanimação cardio-
respiratória.
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a
manusear e operar equipamentos de prevenção e
combate a incêndios existentes nas instalações elétricas.
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Resgate em Poste – Resgate em alturas moderadas
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Resgate
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Resgate
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Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Resgate
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Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho
Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Resgate
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho
Acidentes e Responsabilidades
Treinamento e técnicas de remoção e transporte de
acidentado
Plano de Emergência da Empresa
As ações de emergência que envolvam as instalações ou
serviços com eletricidade devem constar do plano de
emergência da empresa.
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho
Acidentes e Responsabilidades
Acidentes típicos
Algumas causas que podem gerar acidentes:
- Imperícia;
- Displicência;
- Excesso de confiança;
- Inexperiência.
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho
Acidentes e Responsabilidades
Responsabilidades
As responsabilidades quanto ao cumprimento da NR-10 são
solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.
É de responsabilidade dos contratantes manter os
trabalhadores informados sobre os riscos a que estão
expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas
de controle contra os riscos elétricos a serem adotados.
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho
Acidentes e Responsabilidades
Cabe aos trabalhadores:
-Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que
possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;
-Responsabilizar-se junto à empresa pelo cumprimento das
disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos
procedimentos internos de segurança e saúde; e
-Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do
serviço as situações que considerar de risco para sua
segurança e saúde e a de outras pessoas.
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho
Acidentes e Responsabilidades
Cabe ao empregador:
-Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do
PPRA como atividade permanente da empresa ou instituição.
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho
Acidentes e Responsabilidades
Cabe ao trabalhador:
-Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
-Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos
dentro do PPRA;
-Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a
seu julgamento, possa implicar riscos à saúde dos
trabalhadores.
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho
Acidentes e Responsabilidades
Responsabilidade do Profissional:
-É de responsabilidade dos profissionais, conhecer suas
atribuições para não incorrer no exercício ilegal da profissão.
NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP
Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho
Acidentes e Responsabilidades
Responsabilidade do Superior Hierárquico:
-É de responsabilidade dos superiores hierárquicos e do
empregador, não exigir por coação ou constrangimento o
exercício ilegal da profissão de seus subordinados.
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Sistemas Elétricos de Potência

  • 1. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho SIN SEP ONS Características SEP Organização doTrabalho Saúde e Segurança Aspectos Comportamentais Condições Impeditivas Riscos Típicos SEP Procedimentos Trabalho Técnicas Sob Tensão Acidentes responsabilidade SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA E EM SUAS PROXIMIDADES Fluxograma Função Resumo Energético Geração Transmissão Distribuição Organização SEP Estrutura Tarifária Programação PPRA Riscos Ambientais Trabalho em Equipe Prontuário das Instalações Métodos de Trabalho Comunicação
  • 2. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho -O sistema de produção e transmissão de energia elétrica no Brasil é um sistema hidrotérmico de grande porte, com forte predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários. -É formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro- Oeste, Nordeste e parte da região Norte. Continução Sistema Interligado Nacional - SIN
  • 3. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Sistema Interligado Nacional - SIN -Apenas 3,4% da capacidade de produção de eletricidade do País encontra-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica. -Por seu tamanho e características, o sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil pode ser considerado único em âmbito mundial. Continução
  • 4. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Faixas de Tensão -Tensão de transmissão: de 138 a 750KV -Tensão de subtransmissão: de 34,5 a 138KV -Tensão de distribuição primária: de 13,8 a 34,5KV -Tensão de distribuição secundária: 127 / 220 / 380 / 440V
  • 5. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho
  • 6. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Definição - Conjunto de instalações e equipamentos destinados a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive. SEP
  • 7. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho -Os sistemas elétricos de potência tem a função de fornecer energia elétrica aos usuários, grandes ou pequenos, com a quantidade adequada, no instante em que for solicitado. SEP - Função
  • 8. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho SEP - Função Portanto, cada sistema: -É produtor, transformando a energia de alguma natureza, por exemplo, hidráulica, mecânica, térmica, eólica ou outras, em energia elétrica, e -É distribuidor, fornecendo aos consumidores a quantidade de energia demandada, instante a instante.
  • 9. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho SEP
  • 10. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Geração Sistema de Transmissão SE Abaixadora de subtransmissão Sistema de subtransmissão SE de distribuição Sistema de distribuição PRIMÁRIA TRANSFORMADORES de Distribuição Sistema de Distribuição SECUNDÁRIA SE Elevadora de transmissão Consumidores em tensão de DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA Consumidores em tensão de DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA Consumidores em tensão de SUBTRANSMISSÃO Consumidores em tensão de TRANSMISSÃO SEP – Fluxograma Operacional
  • 11. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho SEP -Geração: transformação de energia hidráulica, térmica, solar, eólica e outras em energia elétrica nas usinas de geração. -Subestação (SE) elevadora de transmissão: eleva a tensão de geração para tensão de transmissão. -Sistema de transmissão: transporta energia dos centros de produção (usina de geração) para os centros de consumo.
  • 12. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho SEP -SE abaixadora de Subtransmissão: reduz a tensão de transmissão para a de subtransmissão. -SE de Distribuição: reduz a tensão de subtransmissão para a de distribuição primária. Sistema de Distribuição Primária: distribui a energia em tensão de distribuição primária. Continução
  • 13. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho SEP -Transformadores de distribuição: reduzem a tensão primária para a tensão de distribuição secundária. -Sistema de Distribuição Secundário: distribui a energia em tensão de distribuição secundária. Continução
  • 14. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho - 64% produzida a partir de hidrelétricas; - 36% por termoelétricas e o restante por outros processos. SEP- Geração de energia elétrica no Brasil
  • 15. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho -O Brasil possui 3.097 em operação gerando 126.754.659,00 KW de potência, várias usinas em construção e tantas outras com a sua construção prevista. Tipo Quantidade Potência (KW) % EOL – Usina Eolioelétrica de Energia 108 2.201.772 1,74 CGH – Central Geradora Hidrelétrica 444 269.996 0,21 SOL – Usinas Solares 45 4.922 0,00 PCH – Pequena Central Hidrelétrica 480 4.656.391 3,67 UHE – Usina Hidrelétrica de Energia 195 81.092.804 63,98 UTE – Usina Termoelétrica de Energia 1.823 36.538.774 28,83 UTN – Usina Termonuclear 2 1.990.000 1,57 TOTAL 3.097 126.754.659,00 100 Fonte: ANEEL 2014 SEP - Resumo energético
  • 16. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho SEP - Resumo energético Fonte: ANEEL 2014 Vendas EOL PCH UHE UTE UTN CGH SOL
  • 17. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho As usinas hidrelétricas utilizam a energia mecânica das águas para gerar energia elétrica. Hidrelétrica de Tucuruí GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS
  • 18. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS Usina de Paulo Afonso
  • 19. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS Usina de Itaparica CHESF
  • 20. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS Usina de Estreito FURNAS
  • 21. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho GERAÇÃO - USINAS HIDRELÉTRICAS Vertedouro da Usina de ITAIPU
  • 22. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho As usinas termelétricas geram energia elétrica por meio da geração de vapor. Elas podem ser movidas à gás, carvão e energia nuclear. Usina de Angra 2 GERAÇÃO - USINAS TERMELÉTRICAS
  • 23. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho GERAÇÃO - USINAS TERMELÉTRICAS Usina de Candiota II CGTEE
  • 24. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Parque Eólico de Osório RS GERAÇÃO - USINAS EÓLICAS
  • 25. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho O Sistema de Transmissão Interligado Nacional, nas tensões de 230KV a 750KV, é composto de: - cerca de 77.640 km de linhas de transmissão; - Capacidade de transformação acima de 176.000 MVA, instalados em cerca de 320 subestações TRANSMISSÃO
  • 26. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho TRANSMISSÃO As linhas de transmissão no Brasil, costumam ser extensas, porque as grandes usinas hidrelétricas geralmente estão situadas à distâncias consideráveis dos centros consumidores de energia. Continução
  • 27. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho TRANSMISSÃO Hoje o País está quase que totalmente interligado, de Norte a Sul. Apenas 1,7% da energia está fora como os estados do Amazonas, Roraima, Acre, Amapá, Rondônia e parte do Estado do Pará, ainda não fazem parte do sistema interligado de eletrificação. Nestes locais o abastecimento é feito por pequenas usinas termelétricas ou por usinas hidrelétricas situadas próximas às suas capitais. Continução
  • 28. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho TRANSMISSÃO Fonte: ONS 2014
  • 29. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho TRANSMISSÃO O Sistema interligado de eletrificação permite que as diferentes regiões permutam energia entre si, quando uma delas apresenta queda no nível dos reservatórios Como os regimes de chuvas é diferente nas regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste, os grandes troncos (linhas de transmissão da mais alta tensão – 500KV ou 750KV) possibilitam que os pontos com produção insuficiente de energia sejam abastecidos por centros de geração em situação favorável. Continução
  • 30. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho TRANSMISSÃO Basicamente está constituída por linhas de condutores destinados a transportar a energia elétrica desde a etapa de geração até a etapa de distribuição, abrangendo processos de elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em subestações próximas ao centro de consumo. Continução
  • 31. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Atividades características do Setor de transmissão -Inspeção de linhas de transmissão Onde são verificados o estado da estrutura e seus elementos, a altura dos cabos elétricos, condições da faixa de servidão, e a área ao longo da extensão da linha de domínio. As inspeções são realizadas periodicamente por terra ou por helicóptero. Continução
  • 32. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Atividades características do Setor de transmissão -Manutenção de linhas de transmissão -Substituição e manutenção de isoladores -Limpeza de isoladores -Substituição de elementos pára-raios Continução
  • 33. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Atividades características do Setor de transmissão -Substituição e manutenção de elementos das torres e estruturas -Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos -Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc... -Desmatamentos e desflorestamentos Continução
  • 34. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Atividades características do Setor de transmissão -Construção de linhas de transmissão -Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade, relatório de impacto do meio ambiente e projetos -Escavações e fundações civis -Montagem das estruturas metálicas Continução
  • 35. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Atividades características do Setor de transmissão -Distribuição e posicionamento de bobinas em campo -Lançamentos de cabos (condutores elétricos) -Instalação de acessórios (isoladores e pára-raios) -Tensionamento e fixação de cabos -Ensaios e testes elétricos *Salienta-se que as atividades de construção são sempre realizadas com os circuitos desenergizados. Continução
  • 36. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho A distribuição de energia elétrica é o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais após a transmissão e vai das subestações de distribuição entregando energia elétrica para os clientes. DISTRIBUIÇÃO
  • 37. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho DISTRIBUIÇÃO A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos seguintes potenciais: -médios clientes abastecidos por tensão de 11,9/13,8 e 23KV; -clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência de 75KVA (o abastecimento de energia é realizada no potencial de 127, 220, 380 e 440V); -distribuição subterrânea no potencial de 24KV. Continução
  • 38. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho DISTRIBUIÇÃO O SEP trabalha com vários níveis de tensão, classificados em alta e baixa tensão, e normalmente com corrente alternada (60HZ). BAIXA TENSÃO (BT) Tensão superior a 50Volts em corrente alternada ou 120Volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. Continução
  • 39. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho DISTRIBUIÇÃO O SEP trabalha com vários níveis de tensão, classificados em alta e baixa tensão, e normalmente com corrente alternada (60HZ). ALTA TENSÃO (AT) Tensão superior a 1000Volts em corrente alternada ou 1500Volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. Continução
  • 40. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Atividades características do setor de distribuição -Montagem de transformadores e acessórios em estrutura nas redes de distribuição -Construção de estruturas e obras civis -Montagens de subestações de distribuição -Manutenção das redes de distribuição aérea -Manutenção das redes de distribuição subterrânea
  • 41. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Atividades características do setor de distribuição -Poda de árvores -Montagem de cabinas primárias de transformação -Limpeza e desmatamento das faixas de servidão -Medição do consumo de energia elétrica -Operação dos centros de controle e supervisão da distribuição
  • 42. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho As atividades de transmissão e distribuição de energia elétrica podem ser realizadas em sistemas desenergizados “linha morta” ou energizados “linha viva” conforme a seguir: -Manutenção com a linha desenergizada “linha morta” -Manutenção com a linha energizada “linha viva”
  • 43. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho -Transmissão: em 38 a 750KV; -Distribuição Primária em Alta Tensão: de 69 a 138KV; -Distribuição Primária em Alta Tensão: de 1 a 36,2KV; -Distribuição Secundária (em Baixa Tensão): Até de 1KV. Organização do SEP
  • 44. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização do SEP SUBTRANSMISSÃO Sistema entre uma subestação abaixadora de um sistema de transmissão e as subestações de distribuição.
  • 45. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização do SEP Instalações Elétricas em Alta Tensão: -Tensões Nominais em Alta Tensão; 13KV, 4.16KV, 6KV, 13.8KV, 23.1KV e 34.5KV -A Tensão Nominal e a identificação dos circuitos devem ser claramente identificados.
  • 46. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização do SEP SISTEMA RADIAL Sistema ou parte de um sistema elétrico no qual, em condições normais de operação, só pode haver fluxo de energia no único sentido fonte-carga. Geração Carga Sentido da energia
  • 47. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização do SEP SISTEMA ARVORESCENTE Sistema Radial que contém sub- ramais em seus ramais. Geração Carga Carga Carga Carga Carga
  • 48. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização do SEP SISTEMA RETICULADO (secundário) Sistema de distribuição no qual todos os circuitos secundários de distribuição são interligados, de modo a formarem uma malha única que alimenta as cargas a elas ligadas. Geração Carga Carga Carga Carga Carga Carga Carga Carga Carga Carga Carga Carga
  • 49. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho -Subgrupo A1 - igual ou superior a 230KV; -Subgrupo A2 - 88KV a 138KV; -Subgrupo A3 – 69KV; -Subgrupo A3a – 30KV a 44KV; -Subgrupo A4 – 2,3 a 25KV; -Subgrupo AS – inferior a 2,3KV atendidas a partir de um sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste grupo em caráter opcional. Organização dos Consumidores em Alta tensão
  • 50. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho -Subgrupo B1 – residencial; -Subgrupo B1 – residencial baixa tensão; -Subgrupo B2 – rural; -Subgrupo B2 – cooperativa de eletrificação rural; -Subgrupo B2 – serviço público de irrigação; -Subgrupo B3 – demais classes; -Subgrupo B4 – iluminação pública. Organização dos Consumidores em Baixa tensão
  • 51. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho -Potência até 75KW -Potência superior a 75KW até 2500KW -Potência superior a 2500KW Tensão secundária de distribuição. Baixa Tensão Tensão primária de distribuição. Inferior a 69KV Tensão primária de distribuição. A partir de 69KV Organização do Fornecimento aos Consumidores
  • 52. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização do Fornecimento aos Consumidores Estrutura Tarifária Por que conhecer a estrutura tarifária? Muitas empresas tem suas faturas de energia oneradas por causa do desconhecimento da estrutura tarifária. É importante que os profissionais conheçam a organização da estrutura tarifária, para que possam orientar as empresas em que trabalham quanto ao melhor contrato a ser feito com as concessionárias. A economia resultante de melhores contratos poderia ser aplicada em ações de segurança do trabalho
  • 53. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização do Fornecimento aos Consumidores Estrutura Tarifária Para compreender a estrutura tarifária é preciso conhecer.... HORÁRIO DE PONTA (P) Período definido pela concessionária de 3 horas consecutivas por dia entre 17:00 e 21:00hs. Exemplo: 17:30 às 20:30hs Exceções: sábados e domingos Terça-feira de Carnaval Sexta-feira da Paixão Corpus Christi e Dia de Finados Feriados Nacionais
  • 54. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização do Fornecimento aos Consumidores Estrutura Tarifária Tarifa convencional Tarifas de consumo e demanda, independentemente das horas do dia e dos períodos do ano. Mesmo preço de demanda e consumo, independente de horários e períodos do ano.
  • 55. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização do Fornecimento aos Consumidores Estrutura Tarifária Tarifa Horo-sazonal (verde e azul) Tarifas diferenciadas de consumo e demanda, de acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ano.
  • 56. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização do Fornecimento aos Consumidores Estrutura Tarifária Tarifa Horo-sazonal VERDE Consumo: Demanda: -um preço para horário de ponta em período úmido (PU) -um preço para horário fora de ponta em período úmido (FU) -um preço para horário de ponta em período seco (PS) -um preço para horário fora da ponta em período seco (FS) Mesmo preço para horários de ponta e fora de ponta
  • 57. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização do Fornecimento aos Consumidores Estrutura Tarifária Tarifa Horo-sazonal AZUL Consumo: Demanda: -um preço para horário de ponta em período úmido (PU) -um preço para horário fora de ponta em período úmido (FU) -um preço para horário de ponta em período seco (PS) -um preço para horário fora da ponta em período seco (FS) Preços diferenciados para horários de ponta e fora de ponta
  • 58. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização do Fornecimento aos Consumidores Enquadradamento na Estrutura Tarifária -Tensão inferior a 69KV Com demanda contratada Inferior a 300KW Opcional para tarifas Convencional, AZUL ou VERDE Se durante os últimos 11 ciclos de faturamento o cliente registrar 3 medições consecutivas ou 6 alternadas, de demanda superior a 300KW, deverá obrigatoriamente optar por tarifa VERDE ou AZUL.
  • 59. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho -Diagramas unifilares -Subestações -Distribuição -Geradores de emergência para caixas de locação Conheça o SEP da Empresa onde você atuaǃ Características do Sistema elétrico da Empresa
  • 60. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ONS
  • 61. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho -Programação e Planejamento de Serviços. Organização no Trabalho
  • 62. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização no Trabalho Antes de iniciar os trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas, de forma atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço. Continução
  • 63. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Programação e Planejamento dos Serviços Programa de Prevenção de Riscos Ambientais A obrigatoriedade de elaboração e implementação do PPRA visa a preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores por meio da antecipação, do reconhecimento, da avaliação e do controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Organização do Trabalho
  • 64. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Programação e Planejamento dos Serviços Riscos Ambientais Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Organização do Trabalho
  • 65. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Programação e Planejamento dos Serviços Riscos Ambientais Agentes Físicos: Organização do Trabalho -ruído -vibrações -pressões anormais -temperaturas extremas -radiações ionizantes -radiações não-ionizantes -Infra-som e ultra-som
  • 66. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Programação e Planejamento dos Serviços Riscos Ambientais Agentes Químicos: são substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo por via respiratória, por contato ou serem absorvidos pelo organismo, através da pele ou por ingestão. Organização do Trabalho -poeiras -fumos -névoas -neblinas -gases ou vapores
  • 67. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Programação e Planejamento dos Serviços O PPRA deverá incluir: -antecipação e reconhecimento dos riscos; -estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; -avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; -implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; -monitoramento da exposição aos riscos; -registro e divulgação dos dados. Organização do Trabalho
  • 68. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Programação e Planejamento dos Serviços Organização do Trabalho A organização do trabalho, para efeito da NR-17, deve levar em consideração no mínimo; -as normas de produção; -o modo operatório; -a exigência de tempo; -a determinação do conteúdo de tempo; -o ritmo de trabalho; -o conteúdo das tarefas.
  • 69. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Programação e Planejamento dos Serviços Organização do Trabalho Atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica Pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores: Exemplo: eletricista muito tempo em uma escada -análise ergonômica do trabalho; -não é permitido oferecer vantagens ao trabalhador em troca de sacrifício; -devem ser incluídas pausas para descanso adequadas ao esforço.
  • 70. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Programação e Planejamento dos Serviços Organização do Trabalho Atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica Após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 30 (trinta) dias: Permitir um retorno gradativo aos níveis de produção da época anterior. Continução
  • 71. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Programação e Planejamento dos Serviços Organização do Trabalho A seleção do(s) EPI’s adequado(s) deve levar em conta: -a adequação técnica ao risco ao exposto; -a atividade exercida; -a eficiência necessária; -o controle da exposição ao risco; -o conforto oferecido, segundo avaliação do trabalhador. Continução
  • 72. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Trabalho em Equipe Organização do Trabalho Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser executados individualmente.
  • 73. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Trabalho em Equipe Organização do Trabalho Toda equipe deve ter um trabalhador em condições de exercer a supervisão e a condução dos trabalhos. Continução
  • 74. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Trabalho em Equipe Organização do Trabalho A alternância de atividades deve considerar a análise de risco das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança. Continução
  • 75. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização de alojamentos de canteiros de obras para equipe de trabalho Organização do Trabalho Os alojamentos devem: -ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; -ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; -ter cobertura que proteja das intempéries; -ter área de ventilação de no mínimo 1/10 (um décimo) da área do piso; -ter iluminação natural e/ou artificial.
  • 76. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Organização de alojamentos de canteiros de obras para equipe de trabalho Organização do Trabalho É necessário observar que: -a distância do ripamento do estrado de 5cm; -o colchão com densidade 26 e espessura mínima de 10cm; -as camas devem dispor de lençol, fronha e travesseiro em condições adequadas de higiene; -cobertor, quando as condições climáticas assim o exigirem.
  • 77. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Prontuário de Instalações Elétricas Organização do Trabalho -Os documentos do Prontuário serão elaborados por profissional habilitado; -O prontuário será organizado e atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa; -O Prontuário deve permanecer a disposição dos eletricistas.
  • 78. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Prontuário de Instalações Elétricas Organização do Trabalho Exigência às empresas com carga instalada até 75KW (normalmente atendidas em baixa tensão) -Diagramas unifilares atualizados das instalações elétricas; -Especificações do sistema de aterramento; -Especificações dos dispositivos de proteção.
  • 79. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Prontuário de Instalações Elétricas Organização do Trabalho Exigência às empresas com carga instalada até 75KW (normalmente atendidas em baixa tensão) As especificações do sistema de aterramento devem levar em consideração a NBR 5419 – Proteção de Descargas Atmosféricas – SPDA As especificações dos equipamentos do sistema de proteção dependem do cálculo de curto-circuito das instalações e da coordenação da proteção. Continução
  • 80. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Prontuário de Instalações Elétricas Organização do Trabalho Estabelecimentos com carga instalada superior a 75KW -Relatório técnico das inspeções atualizadas, com recomendações e cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”; -Procedimentos técnicos e administrativos de segurança e saúde e medidas de controle.
  • 81. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Prontuário de Instalações Elétricas Organização do Trabalho Estabelecimentos com carga instalada superior a 75KW -Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos; -Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental. Continução
  • 82. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Prontuário de Instalações Elétricas Organização do Trabalho Estabelecimentos com carga instalada superior a 75KW -Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados. -Resultado dos testes de isolação elétrica de EPI’s e EPC’s. -Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas. Continução
  • 83. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Prontuário de Instalações Elétricas Organização do Trabalho Empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do SEP Acrescentar ao Prontuário, os seguintes documentos: -Descrição dos procedimentos para emergência; -Certificação dos equipamentos de Proteção Coletiva e Individual.
  • 84. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Prontuário de Instalações Elétricas Organização do Trabalho Empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do SEP -Especificações são dados de fabricantes; -Especificação não é sinônimo de certificação; -Certificação é expedida por órgão autorizado. Continução
  • 85. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Prontuário de Instalações Elétricas Organização do Trabalho Empresas que realizam trabalhos nas proximidades do SEP Documentação necessária: -Prontuário contemplando as alíneas a”, “c”, “d” e “e” do item 10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5. -Procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle;
  • 86. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Prontuário de Instalações Elétricas Organização do Trabalho Empresas que realizam trabalhos nas proximidades do SEP Documentação necessária: -Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental; -Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados. Continução
  • 87. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Prontuário de Instalações Elétricas Organização do Trabalho Empresas que realizam trabalhos nas proximidades do SEP Documentação necessária: -Resultados dos testes de isolação elétrica realizados nos equipamentos de proteção individual e coletiva; -Descrição dos procedimentos para emergência; -Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual; Continução
  • 88. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Prontuário de Instalações Elétricas Organização do Trabalho Documentação Técnica do SPDA necessária -Estudo de viabilidade técnica com definição da necessidade do SPDA e do seu respectivo nível de proteção; -Especificação dos materiais; -Diagramas em escala mostrando as dimensões e as posições de todos os componentes do SPDA, inclusive eletrodos de aterramento;
  • 89. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Prontuário de Instalações Elétricas Organização do Trabalho Documentação Técnica do SPDA necessária -Para eletrodos não naturais: resistividade do solo, estratificações do solo com número de camadas, a espessura e o valor da resistividade de cada uma; -Relatório com registro dos valores medidos de resistência de aterramento, que deverá ser atualizado nas inspeções periódicas ou em quaisquer modificações ou reparos do SPDA. Continução
  • 90. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Métodos de trabalho Organização do Trabalho Existem diferentes métodos para executar uma mesma tarefa. Para a escolha do método de trabalho deve-se considerar: -Logística do trajeto (viagem ao local): Menor tempo; Menor custo; e Menor risco. -Pesquisa de maior produtividade, garantida a segurança; -Delegação de tarefas, de acordo com a habilidade de cada profissional;
  • 91. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Métodos de trabalho Organização do Trabalho -Investigação sobre os riscos e suas consequências; -Ordenação das etapas de uma determinada atividade; -Instrução aos trabalhadores; -Consideração quanto ao tempo de retorno à sede da empresa. Continução
  • 92. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Métodos de trabalho Trabalhos em linhas desenergizadas Organização do Trabalho Os trabalhos executados em circuitos energizados devem ser executados apenas por pessoal autorizado, que tenham concluído o curso complementar da NR-10 e devem ser realizados com a utilização de procedimentos específicos.
  • 93. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Comunicação Organização do Trabalho Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades do SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço.
  • 94. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Comunicação Organização do Trabalho Qual é o sistema de comunicação de sua empresa?
  • 95. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho -Saúde e segurança: compromisso de todos. -Aspectos comportamentais. Conduta Profissional e Segurança do Trabalho
  • 96. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Pense nisso... A garantia da dignidade humana envolve, entre outros aspectos, a segurança do trabalho. Exigir uma forma mais saudável para o exercício do trabalho não pode ser considerado algo supérfluo: é um direito e deve ser compromisso de todos. SAÚDE E SEGURANÇA
  • 97. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Pense nisso... A segurança do trabalho envolve a cooperação entre trabalhadores, empresa e sociedade. O trabalhador deve A empresa deve A sociedade deve SAÚDE E SEGURANÇA -estar atento aos seus direitos; -praticar as normas existentes; -ter conduta profissional adequada. -cumprir as normas existentes; -valorizar a qualidade dos sistemas de segurança no trabalho. -fiscalizar o cumprimento das normas; -monitorar o impacto das atividades industriais no meio ambiente.
  • 98. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Para valorizar e praticar condutas adequadas à saúde e segurança no trabalho é preciso estar consciente da sua importância. Portanto, estar sempre aprendendo e conhecendo mais sobre a segurança no trabalho, é condição indispensável. Aprendizagem contínua ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
  • 99. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho A aprendizagem continua propicia: -valorização e atualização do conhecimento; -ampliação das habilidades no manuseio das ferramentas; -maior segurança na execução de tarefas práticas; -aprimoramento da noção de tempo de execução de serviços. ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Aprendizagem contínua Continução
  • 100. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Aspectos a ressaltar: -capacidade de trabalhar em equipe; -cidadania e solidariedade; -desenvoltura no convívio social; -competência para orientar colegas; -organização e delegação de tarefas. ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Conduta e Postura Social
  • 101. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Conduta e Postura em Serviço Participação Solidário Ativo Assiduidade Pontualidade Zelo Prevenção Concentração Discrição Aptidão Conhecimento Destreza Segurança Conduta Capacitação Habilidade Competência Profissional Diligência Procedimento
  • 102. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Participação com procedimento ativo O profissional... -executa? -demonstra motivação? -é curioso? -questiona?
  • 103. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Participação com procedimento solidário O profissional... -colabora com os colegas e superiores? -apresenta atitude de estímulo aos outros?
  • 104. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Assiduidade A assiduidade é um comportamento que demonstra respeito pelos companheiros e compromisso com o trabalho. Pense nisso... O trabalho foi planejado contando com a participação de todos. Comparecer, ser assíduo é indispensável para a boa realização do trabalho.
  • 105. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Pontualidade A pontualidade é um exercício de responsabilidade profissional. -é cumprir com os horários marcados; -compromisso de entrega dos serviços nos prazos estabelecidos. Pense nisso... A pontualidade é, também um sinal de respeito pelos demais componentes da equipe de trabalho.
  • 106. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Conduta profissional Zelo... O profissional... -manuseia os equipamentos com cuidado? -utiliza o(s) instrumento(s) ou ferramental adequado?
  • 107. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Conduta profissional Atitude de prevenção O profissional... -preocupa-se com a periculosidade? -cuida de sua integridade e da dos seus colegas?
  • 108. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Conduta profissional Concentração O profissional... -erra nas tarefas por falta de atenção? -prejudica o andamento das tarefas por distração?
  • 109. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Conduta profissional Discrição O profissional... -tem atitudes deselegantes com os colegas? -desdenha a dúvida de colegas?
  • 110. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Competência Aptidão O profissional... -aprende com os acertos e erros? -busca aperfeiçoamento nas tarefas?
  • 111. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Competência Conhecimento O profissional... -busca constantemente o conhecimento nas tarefas? -lê todo o roteiro antes de iniciar a tarefa?
  • 112. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Habilidade Destreza O profissional... -aprimora a sua destreza para reduzir tempo? -faz improvisações com criatividade e responsabilidade?
  • 113. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS Habilidade Segurança O profissional... -busca a segurança na execução das tarefas? -tem insegurança ou medo ao executar serviços?
  • 114. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho ASPECTOS COMPORTAMENTAIS A participação profissional em equipes de trabalho deve contribuir para: -o fortalecimento da cidadania; -a ampliação da competência técnica; -a melhoria do relacionamento social e profissional.
  • 115. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Programa de Prevenção de Riscos Ambientais O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências. CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS
  • 116. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades, devem ser suspensos de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.
  • 117. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas análises de riscos, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho. Continução
  • 118. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS O responsável pela execução dos serviços deve atender as atividades quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível. Serviços no SEP e energizados em AT, não podem ser realizados individualmente. Continução
  • 119. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS Todo trabalho energizado em AT e no SEP somente pode ser realizado com ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área. Continução
  • 120. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS Os trabalhadores devem interromper suas tarefas, exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou ade outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior imediato, que diligenciará as medidas cabíveis. Continução
  • 121. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Proximidade e contato com partes energizadas Trabalho em proximidade Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com uma parte de seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos que manipule. Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção
  • 122. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Proximidade e contato com partes energizadas As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50V em corrente alternada ou superior a 120V em corrente contínua somente podem ser realizados por trabalhadores autorizados. Continução
  • 123. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Proximidade e contato com partes energizadas Os trabalhadores que realizam este tipo de serviço, devem receber treinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II da NR-10. Continução
  • 124. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Proximidade e contato com partes energizadas Equipamento Segregado Equipamento tornado inacessível por meio de invólucro ou barreira.
  • 125. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Proximidade e contato com partes energizadas Zona Controlada Entorno de parte condutora energizada não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.
  • 126. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Proximidade e contato com partes energizadas Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada com a rede energizadas só devem ser realizados mediante procedimentos específicos, respeitando as distâncias previstas no Anexo I da NR-10.
  • 127. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Tabela para faixas de tensões usuais Faixa de Tensão Tensão Usual Raio da Zona de Risco (m) Raio da Zona Controlada (m) Baixa Tensão até 1KV 110 a 780V 0,20 0,70 Média tensão de 1KV até 36,2KV 13,8 -25 e 36KV 0,60 1,60 Alta Tensão de 36,2KV a 70KV 44 e 69KV 0,90 1,90 De 70 a 150KV 138KV 1,20 3,20 De 150 a 220KV 1,60 3,60 De 220 a 275KV 1,80 3,80 De 275 a 380KV 2,50 4,50 De 380 a 480KV 3,20 5,20 De 480 a 700KV 5,20 7,20
  • 128. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Indução No caso de bandejas, leitos, prateleiras e suportes horizontais, não se recomenda o uso de materiais magnéticos quando estes estiverem sujeitos à indução significativa de corrente.
  • 129. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Indução Para redução dos efeitos da indução de sobretensões e interferências eletromagnéticas, são apresentadas as seguintes medidas: -separação adequada, por distanciamento ou blindagem, entre as linhas de energia, e as linhas de sinal, bem como seu cruzamento em ângulo reto; -utilização de cabos blindados para o tráfego de sinais. Continução
  • 130. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas -É um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível e aleatório, tanto em relação às suas características elétricas (intensidade de corrente, tempo de duração...) como em relação aos efeitos destruidores decorrentes de sua incidência sobre as edificações.
  • 131. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas -É uma descarga elétrica de origem atmosférica (raio), entre uma nuvem e a terra ou entre nuvens, consistindo em um ou mais impulsos de centenas de quiloampéres (kA). Continução
  • 132. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Proteção às redes de distribuição As descargas Atmosféricas causam sérias perturbações nas redes aéreas de transmissão e distribuição de energia elétrica, além de provocarem danos materiais nas construções atingidas por elas, sem contar os riscos de vida a que pessoas e animais ficam submetidos. Continução
  • 133. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Elas induzem surtos de tensão nas redes aéreas de transmissão e distribuição das concessionárias de energia elétrica, obrigando a utilização de cabos-guardas ao longo das linhas de tensão mais elevada e para-raios a resistor não linear para proteção de equipamentos elétricos instalados nesses sistemas. Continução
  • 134. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Proteção às edificações Quando as descargas elétricas atmosféricas entram em contato direto com quaisquer de tipo de construção, tais como edificações, tanques metálicos de líquidos isolados da terra, partes estruturas ou não de subestações, são registrados grandes danos materiais que poderiam ser evitados caso essas construções estivessem protegidas adequadamente por sistema de proteção contra descargas atmosféricas – SPDA.
  • 135. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas O que é um para-raios? É um SPDA que tem como objetivo encaminhar a energia do raio desde o ponto em que ele atinge a edificação até o ponto de dispersão (aterramento), o mais rápido e mais seguro possível.
  • 136. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas O uso do para-raios é obrigatório? Sim, de acordo com o código de defesa do consumidor, seção IV, Artigo 39, inciso 8, todo serviço ou fornecimento de material deverá atender as exigências das normas da ABNT.
  • 137. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Em caso de descargas deve-se: -retirar as pessoas dos locais ...molhados; -evitar local aberto; -evitar locais elevados; -abandonar os topos nas construções; -evitar abrigar-se embaixo de árvores, principalmente evitar deitar-se em posição radial à árvore;
  • 138. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Para proteção do indivíduo, pode-se considerar como situações de abrigo: -qualquer estrutura que possua proteção contra descargas atmosféricas; -grandes estruturas de concreto mesmo sem SPDA, túneis, estações de metrô, passarelas subterrâneas; -vias públicas com edificações elevadas. Continução
  • 139. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas SPDA -Convencional -Estrutural DPS: Dispositivo de proteção contra surtos Caso necessário, as edificações devem estar protegidas das descargas atmosféricas, entendidas como surtos externos, nas seguintes formas:
  • 140. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas É formado por uma infra estrutura dedicada a encaminhar a descarga atmosférica, de forma segura, o mais rápido possível ao solo. É composto de: SPDA convencional
  • 141. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Natural ou não natural que tem como função receber as descargas e distribuí-las para as descidas. -Natural como coberturas metálicas. -Não natural como um elemento metálico com haste condutora. Captor
  • 142. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas É o suporte para o captor não natural. Mastro ou haste
  • 143. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas É a base de fixação do mastro ou da haste. Isolador
  • 144. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas É o condutor metálico que faz a ligação entre o mastro e o eletrodo de terra. Condutor de descida
  • 145. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas São elementos metálicos instalados verticalmente ou horizontalmente e responsáveis pela dispersão da corrente elétrica da descarga no solo. Eletrodos de terra
  • 146. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Utiliza componentes da estrutura da edificação que desempenham uma função de proteção contra descargas atmosféricas, mas que não são instalados especificamente para este fim. SPDA Estrutural
  • 147. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Utiliza componentes da estrutura da edificação que desempenham uma função de proteção contra descargas atmosféricas, mas que não são instalados especificamente para este fim. SPDA Estrutural
  • 148. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Instalação genérica de um pára-raios em prédios conforme NBR 5419 de 2005 SPDA Estrutural
  • 149. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Para atuar contra sobretensões provocadas por descarga atmosférica direta sobre a edificação ou em suas proximidades, os DPS’s devem ser instalados no ponto de entrada da edificação. DPS – Dispositivo de Proteção Contra Surtos
  • 150. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Casos em que deve ser provida proteção contra sobretensões: a- Quando a instalação for alimentada por linha total ou parcialmente aérea, ou incluir ela própria, linha aérea e se situar em região com condições de influências externas AQ2 (mais de 25 dias de trovoadas por ano). Proteção contra sobretensões
  • 151. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Casos em que deve ser provida proteção contra sobretensões: b- Quando a instalação se situar em região sob condições de influências externas AQ3 (riscos provenientes da exposição dos componentes da instalação). Proteção contra sobretensões
  • 152. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas A disposição dos DPS’s deve respeitar os seguintes critérios: a- Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões de origem atmosférica transmitidas pela linha externa de alimentação, bem como a a proteção contra sobretensões de manobra, os DPS’s devem ser instalados junto ao ponto de entrada da linha da edificação ou no quadro de distribuição principal, localizados o mais próximo possível do ponto de entrada; ou Uso dos DPS’s
  • 153. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas A disposição dos DPS’s deve respeitar os seguintes critérios: b- Quando o objetivo for a proteção contra sobretensões provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, os DPS’s devem ser instalados no ponto de entrada da linha da edificação. Uso dos DPS’s
  • 154. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Toda linha externa de sinal, seja de telefonia, de comunicação de dados, de vídeo ou qualquer outro sinal eletrônico, deve ser provida de proteção contra surtos nos pontos de entrada e/ou saída da edificação; DPS’s: Dispositivo de proteção de surto para linha de sinais
  • 155. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Também é importante a proteção contra surtos ao longo da instalação interna e junto aos equipamentos mais sensíveis. DPS’s: Dispositivo de proteção de surto para linha de sinais
  • 156. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas No caso de linhas de sinal, quando a conexão da blindagem ou capa metálica à equipotencialização puder suscitar ruído ou corrosão eletrolítica. A conexão através do DPS do tipo curto-circuitante deve se restringir a uma das extremidades da linha de sinal. DPS’s: Dispositivo de proteção de surto curto-circuitante
  • 157. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Deve ter separação adequada, por distanciamento ou blindagem, das linhas de energia e de sinal em relação aos condutores de descida do sistema de proteção contra descargas atmosféricas. Pontos a destacar:
  • 158. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Toda edificação deve dispor de uma infra estrutura de aterramento, denominada de eletrodo de aterramento. Das diversas opções admitidas: preferencialmente, uso das próprias armaduras do concreto das edificações. Pontos a destacar:
  • 159. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas O acesso à terra e a utilização adequada das armaduras metálicas das fundações como eletrodo de aterramento podem não ser possíveis após o início dos trabalhos de construção. A natureza e a resistividade do solo devem ser consideradas no estágio inicial do projeto. Este parâmetro pode ser útil para dimensionar o subsistema de aterramento, que pode influenciar certos detalhes do projeto civil das fundações.
  • 160. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Descargas Atmosféricas Durante a elaboração de projeto de construção, visando evitar trabalhos desnecessários, é primordial que haja entendimentos regulares entre os projetistas do SPDA, os arquitetos e os construtores da estrutura.
  • 161. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Periodicidade das inspeções do SPDA -Inspeção visual: deve ser realizada anualmente; -Inspeções completas: Devem ser realizadas: -a cada 5 anos: residenciais, comerciais, administrativos, agrícolas ou industriais, sem áreas classificadas; Continução
  • 162. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Periodicidade das inspeções do SPDA -Inspeções completas: Devem ser realizadas: -a cada 3 anos: grandes concentrações públicas (hospitais, escolas, teatros, cinemas, estádios de esporte, centros comerciais e pavilhões), industrias contendo áreas com risco de explosão e depósitos de material inflamável. Continução
  • 163. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Periodicidade das inspeções do SPDA -Inspeções completas: Devem ser realizadas: -a cada 1 ano: depósitos de explosivos, ou em locais expostos à corrosão atmosférica severa (regiões litorâneas, ambientes industriais com atmosfera agressiva, etc...). Continução
  • 164. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Periodicidade das inspeções do SPDA A medição de resistência de aterramento pode ser realizada pelo método de queda de potencial usando o medidor da resistência de aterramento, voltímetro/amperímetro ou outro equivalente. Não é admissível a utilização de multímetro (ohmímetro).
  • 165. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Estática Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de proteção específica e dispositivo de descarga elétrica. Exemplo: fábrica de tambores plásticos no processo de condução dos grãos através de tubulações geram estática. Os recipientes receptadores devem ser aterrados ou até mesmo a própria tubulação.
  • 166. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Campos Elétricos e Magnéticos A Organização Mundial de Saúde concluiu que, até o momento, os dados disponíveis são insuficientes e inconsistentes, para prover um embasamento científico que estabeleça maiores restrições à exposição de longo prazo aos campos elétricos e magnéticos como fator de aumento do risco de câncer. Efeitos a longo prazo em linhas de transmissão
  • 167. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Comunicação Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a adoção das seguintes medidas: -comunicar o acidente fatal, de imediato à autoridade policial competente e ao órgão Regional do Ministério do Trabalho e Emprego , que repassará imediatamente ao sindicato da categoria o local da obra. Acidente Fatal Continução
  • 168. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Comunicação -isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo as suas características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego. Acidente Fatal Continução
  • 169. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Comunicação A liberação do local poderá ser concedida após a investigação pelo Órgão regional competente do Ministério do Trabalho e Emprego, que ocorrerá no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado a partir do protocolo de recebimento da comunicação escrita ao referido órgão, podendo, após esse prazo, serem suspensas as medidas referidas na alínea “b” do subitem 18.31.1 Acidente Fatal Continução
  • 170. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Identificação Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado. Continução
  • 171. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Riscos Típicos no SEP e Sua Prevenção Identificação A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador, qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados. Continução
  • 172. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Análise e discussão Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos específicos, respeitando a distância prevista no anexo I. Procedimentos de Trabalho
  • 173. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Procedimentos de Trabalho Análise e discussão Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interagem com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para a data e local, assinada por superior responsável pela área. Continução
  • 174. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Procedimentos de Trabalho Análise e discussão Os serviços em instalações elétricas devem ser realizados e planejados em conformidade com procedimento de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR. Continução
  • 175. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Procedimentos de Trabalho Análise e discussão Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordem de serviço específicas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados. Continução
  • 176. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Procedimentos de Trabalho Análise e discussão Os procedimentos de trabalho devem conter no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais. Continução
  • 177. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Procedimentos de Trabalho Modelo de OS10 - Ordem de Serviço Timbre e/ou informações adicionais de interesse da empresa N° da OS: Data: Tipo de serviço Substituição do isolador quebrado no poste N° 001 Local do serviço Poste identificado pelo número acima, situado à esquerda do galpão principal, próximo à subestação secundaria, na filial da empresa situada à Rua Industrial N° 111, no bairro central. Procedimentos a serem adotados PT N°: subida e descida em escada em poste de até 9m PT N°: substituição de isolador de pino em cruzeta galvanizada PT N°: procedimento de resgate de até 9m PT N°: (outros procedimentos que se fizerem necessários) Solicitante do serviço Nome e assinatura: Aprovação do serviço Nome, assinatura e data: Obs: outras informações podem ser acrescentadas, como o nome dos trabalhadores envolvidos, hora exata para início dos serviços, condições impeditivas, etc...
  • 178. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Procedimentos de Trabalho Modelo de PT10 – Procedimento de Trabalho Timbre e/ou informações adicionais de interesse da empresa N° da PT: Data: Data Última revisão: Serviço Subida e descida com escada em poste de até 9m Objetivo Descrever principalmente as etapas de procedimentos de fixação da extremidade superior da escada pelo método à distância e posicionamento da linha de vida com o trabalhador ainda no chão, para subida e descida segura, com escada em poste, com o trabalhador fixo em trava quedas, antes de atingir os 2m previsto pela NR18 Campo de Aplicação Trabalhos em altura em postes que necessitem de escada para acesso em serviços em locais que outras formas de equipamentos de elevação como carros cestas ou outros meios forem inviáveis.
  • 179. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Procedimentos de Trabalho Modelo de PT10 – Procedimento de Trabalho Base Técnica Atender exigências da NR10 em relação a riscos adicionais. Atender exigências de trabalho em altura prevista na NR18. Procedimento de trabalho à distância pata trabalhos com escada. Procedimentos de uso de moitão. Procedimento seguro, porém simples sem necessidade de conhecimentos de procedimentos de rapel. Competên cias O trabalhador já deverá ter recebido treinamento anterior orientado por profissional habilitado. Responsa bilidades Este procedimento deve ser precedido por ordem de serviço expedido por pessoa autorizada. Este procedimento deve ser anexo de outro procedimento de trabalho específico para o serviço a ser executado no poste, elaborada por pessoa habilitada e autorizada. Continução
  • 180. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Procedimentos de Trabalho Modelo de PT10 – Procedimento de Trabalho Disposiçõ es gerais O trabalhador ou a equipe deverá escolher a melhor posição para fixar a escada para execução ergonômica do serviço. A posição de fixação da corda de linha de vida deve levar em consideração as garantias de que a cruzeta ou outro local de fixação seja suficientemente firme para sustentar a queda e garantir que a mesma tenha afastamento razoável do poste e da escada. Medidas de controle Esgotadas todas as possibilidade de local para fixar a escada e a corda e ainda assim não encontra segurança com certeza absoluta, o trabalhador deve solicitar a presença de profissional da área de segurança do trabalho para uma nova avaliação de risco. Orientaçõ es finais Em hipótese alguma o trabalhador poderá improvisar qualquer meio arriscado com o intuito de executar o serviço, mesmo que apenas por questões de ergonomia. Continução
  • 181. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Procedimentos de Trabalho Etapas (descrever detalhadamente as etapas) 1-Confrontar o local com a OS e a PT; 2-Avaliar posicionamento da escada e da corda; 3-Observar a maneira correta de levantamento da escada; 4-Fixar a extremidade superior da escada pelo método à distância através de bastão; 5-Testar a firmeza da amarração superior; 6-Fixar a extremidade inferior da escada; 7-Garantir que o local de fixação da corda é realmente seguro. Continução
  • 182. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Procedimentos de Trabalho Etapas (descrever detalhadamente as etapas) 8-Fixar a corda linha de vida pelo método à distância com bastão; 9-Instalar o trava quedas observando a distância da queda livre; 10-Manter a postura para subir a escada com as duas mãos livres, permitindo, apenas, o talabarte cruzando para o ombro oposto e uma corda de içamento de peças no outro ombro livre. Continução
  • 183. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Procedimentos de Trabalho As operações elementares, como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para operação, podem ser realizados por qualquer pessoa não advertida.
  • 184. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Serviços em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender o que estabelece o item 10.6 da NR10, isto é, devem ser tratadas como trabalho energizado. Técnicas de Trabalho Sob Tensão
  • 185. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Técnicas de Trabalho Sob Tensão Linha Viva Trabalho com luvas isolantes Método de trabalho ao vivo no qual o trabalhador, com as mãos protegidas por luvas isolantes e eventualmente com braços cobertos por mangas isolantes, executa seu trabalho em contato mecânico direto com as partes sob tensão. Normalmente é um método de trabalho para tesões até 36KV.
  • 186. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Técnicas de Trabalho Sob Tensão Linha Viva Cobertura Protetora para Postes Proteção isolante na instalação ou troca de poste Baqueta isolante Tensão nominal: 40KV Carga nominal: 120kg
  • 187. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Técnicas de Trabalho Sob Tensão Linha Viva Cobertura Protetora para Cruzetas Cobertura protetora para isoladores de ancoragem, poliméricos Cobertura protetora para chave fusível
  • 188. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Técnicas de Trabalho Sob Tensão Linha Viva Funcionamento por contato direto na superfície do bastão sob ensaio, oferece leitura direta de Aprovado ou Reprovado Inspeção visual por insuflação das luvas isolantes de borracha
  • 189. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Técnicas de Trabalho Sob Tensão Linha Viva Instalação de esferas de sinalização aérea
  • 190. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Técnicas de Trabalho Sob Tensão Linha Viva Linha viva em BT: ferramentas isoladas
  • 191. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Técnicas de Trabalho Sob Tensão Linha Viva Linha viva em BT: ferramentas isoladas
  • 192. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Técnicas de Trabalho Sob Tensão Linha Viva Linha viva em BT: ferramentas isoladas
  • 193. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Técnicas de Trabalho Sob Tensão Ao potencial Método de trabalho ao vivo na qual o trabalhador executa o seu trabalho com as mãos nuas, em contato (mecânico) com as partes sob tensão, após ter sido elevado ao potencial do equipamento no qual ele está trabalhando.
  • 194. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Técnicas de Trabalho Sob Tensão Ao potencial Embora a NBR 5460 descreva como trabalho com as mãos nuas, na prática são utilizadas luvas condutoras para proteção de cortes e arranhões e para que qualquer corrente induzida fique confinada na luva. Normalmente é um método de trabalho para tensões acima de 69KV.
  • 195. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Técnicas de Trabalho Sob Tensão Ao potencial Bastões de contato ao Potencial Bastão com grampo fixo (1,5kg) Bastão com grampo móvel (1,55kg) Bastão engate rápido -tarugo de epóxi -empunhadura anti derrapante -conexão mínima de 10mm e máxima 40mm -600 gramas
  • 196. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades, disponibilizando os meios para sua aplicação. Acidentes e Responsabilidades
  • 197. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado Bastão de salvamento para afastamento do acidentado da área energizada. Tesourão isolado para corte de condutores.
  • 198. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem estar familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico.
  • 199. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a realizar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio- respiratória.
  • 200. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndios existentes nas instalações elétricas.
  • 201. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado Resgate em Poste – Resgate em alturas moderadas
  • 202. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado Resgate
  • 203. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado Resgate
  • 204. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado Resgate
  • 205. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado Resgate
  • 206. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Treinamento e técnicas de remoção e transporte de acidentado Plano de Emergência da Empresa As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa.
  • 207. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Acidentes típicos Algumas causas que podem gerar acidentes: - Imperícia; - Displicência; - Excesso de confiança; - Inexperiência.
  • 208. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Responsabilidades As responsabilidades quanto ao cumprimento da NR-10 são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos. É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados.
  • 209. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Cabe aos trabalhadores: -Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho; -Responsabilizar-se junto à empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e -Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.
  • 210. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Cabe ao empregador: -Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ou instituição.
  • 211. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Cabe ao trabalhador: -Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; -Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; -Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possa implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
  • 212. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Responsabilidade do Profissional: -É de responsabilidade dos profissionais, conhecer suas atribuições para não incorrer no exercício ilegal da profissão.
  • 213. NR-10 Sistemas Elétricos de Potência – SEP Edem Góes de Magalhães – Eng. Eletricista e Eng. de Segurança do Trabalho Acidentes e Responsabilidades Responsabilidade do Superior Hierárquico: -É de responsabilidade dos superiores hierárquicos e do empregador, não exigir por coação ou constrangimento o exercício ilegal da profissão de seus subordinados.