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CURSO NR 10
COMPLEMENTAR
Segurança noSistema
Elétrico de Potência - (SEP)
VÔCE É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA, O
AGENTE É INVISÍVEL MAS É PREVISÍVEL!
OBJETIVOS!  Módulo 01 - O SEP e seus riscos.
Lição 01 - Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP).
Lição 02 - Riscos típicos no SEP e a sua prevenção.
Lição 03 -Técnicas de análise de risco no SEP.
Lição 04 - Condições impeditivas para execução de serviços.
Lição 05 - Procedimentos de trabalho; análise e discussão.
OBJETIVOS!
 Módulo 02 - Sistemas de controle.
Lição 01 - Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 02 - Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.
Lição 03 - Equipamentos de proteção coletiva – EPC.
Lição 04 - Equipamentos de proteção individual – EPI.
OBJETIVOS!
Módulo 03 -Trabalho sob tensão.
Lição 01 -Técnicas de trabalho sob tensão.
Lição 02 - Procedimento de segurança para trabalho em painéis e
cubículos.
Lição 03 - Equipamentos e ferramentas de trabalho.
OBJETIVOS! Módulo 04 - Organização como fator de segurança.
Lição 01 - Métodos de trabalho. (Ao contato – Ao Potencial – À
distância).
Lição 02 - Prontuário e cadastro das instalações.
Lição 03 - Programação e planejamento dos serviços.
Lição 04- Liberação de instalações e equipamentos.
OBJETIVO
PRINCIPAL!!!!!
ANALOGIA DE
COMPORTAMENTO
SEGURO.
OPATRIMÔNIO
MAIOR ÉASUAVIDA.
 O que leva o condutor de um
veículo a acelerar vendo uma
sinalização e mesmo assim
corre risco?
 O que leva um profissional
saber que o agente agressor
é invisível e mesmo assim
não respeita as normas?
Geração ou Produção de Energia Elétrica
Lição 01
Conceito de SEP no Brasil e suas particularidades.
Sistema Elétrico de Potência
(SEP) - em sentido amplo:
É o conjunto de todas as
instalações e os
equipamentos destinados à
geração, transmissão e
distribuição de energia
elétrica.
Organização do Sistema de Potência (SEP)
Lição 01
Usina Hidrelétrica
 É a usina elétrica na qual a
energia elétrica é obtida por
conversão da energia
potencial gravitacional da
água.
 Podemos encontrar usinas
hidrelétricas do tipo:
Usina (hidrelétrica) a fio d’água
– usina hidrelétrica que utiliza
diretamente a vazão do rio, tal
como se apresenta no local;
Usina (hidrelétrica) com
acumulação – usina hidrelétrica
que dispõe do seu próprio
reservatório de regularização.
UsinaTermelétrica
Usina elétrica na qual a energia
elétrica é obtida por conversão
da energia térmica. Os tipos
mais utilizados no Brasil são:
• Unidade (termelétrica)
a combustão interna – unidade
termelétrica cujo motor primário
é um motor de combustão
interna;
• Unidade (termelétrica)
a gás – unidade termelétrica cujo
motor primário é uma turbina a
gás;
• Unidade (termelétrica)
a turbina – unidade termelétrica
cujo motor primário é uma
turbina a vapor;
• Usina nuclear – usina
termelétrica que utiliza a reação
nuclear como fonte térmica.
Geração ou Produção de Energia Elétrica
Lição 01
• Geração Nuclear
Situadas normalmente o mais próximo possível dos locais de
consumo com o objetivo de minimizar os custos de transmissão,
dependendo também dos aspectos de segurança e conservação
ambiental.
 Como fontes alternativas de energia elétrica:
Energia solar fotovoltaica;
Usinas eólicas;
Usinas utilizando-se da queima de biomassa (madeira e bagaço de
cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as
que utilizam a força das marés.
Geração ou Produção de Energia Elétrica
Lição 01
Baseados na função que exerce, pode-se definir transmissão
como o transporte de energia elétrica caracterizada pelo valor
nominal de tensão:
 Entre a subestação elevadora de uma usina elétrica e a
subestação abaixadora em que se inicia a subtransmissão,
alimentando um sistema de distribuição e fornecendo energia
elétrica a um grande consumidor.
 Entre as subestações que fazem a interligação dos sistemas
elétricos de dois concessionários, ou de áreas diferentes do
sistema de um mesmo concessionário.
As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em
corrente alternada podem variar de 138 kV até 765 kV, incluindo,
neste intervalo, as tensões: 230 kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e 750
kV.
Os sistemas de subtransmissão contam com níveis mais
baixos de tensão, tais como 34,5 kV, 69 kV ou 88 kV.
Transmissão
Lição 01
Corrente Alternada
No caso de transmissão em
corrente alternada, o sistema
elétrico de potência é
constituído basicamente de:
 Geradores
 Estações de elevação de
tensão;
 Linhas de transmissão
 Subestações seccionadoras
 Estações transformadoras
abaixadoras.
Corrente Contínua
 Na transmissão em corrente
contínua, a estrutura é
essencialmente a mesma,
diferindo apenas pela
presença das estações
conversoras junto à
subestação elevadora (para
retificação da corrente) e
junto a subestação
abaixadora (para inversão da
corrente) e, ainda, pela
ausência de subestações
intermediárias abaixadoras
ou de seccionamento.
Transmissão
Lição 01
No caso de transmissão em
corrente alternada, o sistema
elétrico de potência é
constituído basicamente de:
• Geradores
• Estações de elevação
de tensão;
• Linhas de transmissão
• Subestações
seccionadoras
• Estações
transformadoras abaixadoras.
Na transmissão em
corrente contínua, a
estrutura é essencialmente
a mesma, diferindo apenas
pela presença das
estações conversoras junto
à subestação elevadora
(para retificação da
corrente) e junto a subes-
tação abaixadora (para
inversão da corrente) e,
ainda, pela ausência de
subestações intermediárias
abaixadoras ou de
seccionamento.
Corrente Alternada Corrente Contínua
Lição 01
Subtransmissão (34,5 kV – 69 kV – 88 kV)
É a transmissão de energia elétrica entre uma subestação abaixadora de um
sistema de transmissão e uma ou mais subestações de distribuição.
Subestação
É parte de um sistema de potência concentrada em um dado local,
compreendendo, primordialmente, nas extremidades das linhas de transmissão
e/ou de distribuição, com os respectivos dispositivos de manobra, controle e
proteção, incluindo obras civis e estruturas de montagem, podendo incluir
também transformadores, equipamentos conversores e outros equipamentos.
Podemos citar dentre os tipos de subestação:
Subestação elevadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída é
maior que a tensão de entrada;
Subestação abaixadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída
é menor que a tensão de entrada;
Lição 01
Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição são:
• Redes primárias;
• Redes secundárias;
• Ramais de serviço;
• Medidores;
•Transformadores de distribuição;
• Capacitores e reguladores de rede.
Consumidores que possuem uma carga instalada superior a 75 kW serão atendidos
em tensão primária (média ou alta, dependendo de sua demanda).
Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição:
2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 25 kV; 34,5 kV.
Quanto ao nível de tensão de distribuição dos sistemas secundários
220/127 volts
380/220 volts
230/150 volts
Lição 01
Aspectos sobre a Operação de Sistemas Elétricos.
A frequência é controlada automaticamente nos próprios geradores por meio dos reguladores
de velocidade, equipamentos que injetam mais ou menos água, vapor ou gás nas turbinas que
acionam os geradores, dependendo do aumento ou da diminuição da demanda.
Lição 01
RiscosTípicos no SEP e a sua prevenção.
Os riscos típicos do SEP – Sistema Elétrico de
Potência é caracterizado por:
1 - Proximidade e contatos com partes energizadas;
2 – Indução Eletromagnética;
3 - Descarga atmosférica;
4 - Eletricidade estática;
5 - Campo elétrico e magnético
Lição 02
Definição:Trabalhoduranteoqualotrabalhadorpodeentrarnazonacontrolada,aindaque
sejacomumapartedoseucorpooucomextensãocondutoras,representadaspormateriais,
ferramentasouequipamentosqueestejamanipulando.
•Todasaspartesdasinstalaçõeselétricasdevemserprojetadaseexecutadasdemodoqueseja
possívelprevenir,pormeiosseguros,osperigosdechoqueelétricoetodososoutrostiposde
acidentes.
•Saibaqueaspartesdeinstalaçõeselétricasaseremoperadas,ajustadasouexaminadas,
devemserdispostasdemodoàpermitirumespaçosuficienteparaquevocêtenhaum
trabalhoseguro.
•Aspartesdasinstalaçõeselétricas,nãocobertaspormaterialisolante,naimpossibilidadede
seconservaremdistânciasqueevitemcontatoscasuais,devemserisoladasporbarreirasque
ofereçam,deformasegura,resistênciaaesforçosmecânicosusuais.
•Todainstalaçãooupeçacondutoraquenãofaçapartedoscircuitoselétricos,masque
eventualmentepossaficarsobatensãodeverseraterrada,desdequeestejaemlocalacessível
acontatos.
1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
Lição 02
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
 1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
• As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que
tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar por
meio de controle a distância, manual e/ou automático.
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Lição 02
• As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e
que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em
especial, quanto à blindagem, ao isolamento e ao aterramento.
 1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Lição 02
• Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (fase-fase e fase-
terra), utilização correta dos EPI’s e dos EPC’s (ao contato, ao potencial e a
distância).
• As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo
contemplar a condutibilidade, a inflamabilidade e as influências
eletromagnéticas.
• É vedado o uso de adornos (brincos, correntinhas, entre outros) pessoais
nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.
 1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Lição 02
• Os trabalhos que exigem o acesso à zona controlada devem ser
realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias
previstas na tabela B.
Zona de risco: Entorno de parte condutora energizada, não segregada,
acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo
com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados ao
trabalho.
Zona controlada: Entorno de parte condutora energizada, não
segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível
de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.
Faixa de
tensão
Nominal da
instalação
elétrica em
KV
Rr – Raio de
delimitação entre
zonas de riscos e
controlada em
metros
Rc – Raio de
delimitação
entre zonas
controlada e
livre em
metros
<1 0,20 0,70
≥10 e <3 0,22 1,22
≥3 e <6 0,25 1,25
≥6 e <10 0,35 1,35
≥10 e <15 0,38 1,38
≥15 e <20 0,40 1,40
≥20 e <30 0,56 1,56
≥30 e 36 0,58 1,58
≥36 e <45 0,63 1,63
≥45 e <60 0,83 1,83
≥60 e <70 0,90 1,90
≥70 e <110 1,00 2,00
≥110 e<132 1,10 3,10
≥132 e <150 1,20 3,20
≥150 e <220 1,60 3,60
≥220 e <275 1,80 3,80
≥275 e <380 2,50 4,50
≥380 e <480 3,20 5,20
≥480 e <700
5,20
7,20
 1 - Proximidade e contato com partes energizadas.
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Lição 02
ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a
trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a
trabalhadores autorizados e com a
adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos apropriados ao
trabalho.
PE = Ponto da instalação
energizado.
SI = Superfície isolante construída
com material resistente e dotada de
todos dispositivos de segurança
 2 - Indução Eletromagnética
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Lição 02
https://youtu.be/b-PpUjLZvlY
A passagem da corrente elétrica em condutores
gera um campo eletromagnético que, por sua vez,
induz uma corrente elétrica em condutores próximos.
Assim, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica
em um circuito desenergizado se ele estiver próximo
a outro circuito energizado.
Por isso é fundamental que você, além de
desligar o circuito no qual vai trabalhar e de bom
senso confirmar com equipamentos apropriados (voltímetros ou detectores
de tensão), se o circuito está efetivamente sem tensão.
Saiba que nos trabalhos com linhas transversais e/ou paralelas deve-
se utilizar o sistema de aterramento temporário, tantos quantos necessários.
O aterramento temporário é um equipamento de proteção coletiva,
destinado a promover a equipotencialização para proteção pessoal, contra a
energização indevida do circuito em intervenção.
CURSO NR 10
COMPLEMENTAR
Segurança noSistema
Elétrico de Potência - (SEP)
VÔCE É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA, O
AGENTE É INVISÍVEL MAS É PREVISÍVEL!
Lição 02
 3 – DescargasAtmosféricas
Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em
sistemas elétricos causando prejuízos, tanto materiais quanto para a
segurança pessoal. Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se
necessário a avaliação do risco de exposição a que estão submetidos os
edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de instalação
de pára-raios. Os pára-raios captam os raios e direcionam os mesmo para o
sistema de aterramento.
Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo à segurança pessoal.
Devem ser projetados para atendem os critérios de segurança tanto em alta
frequência, descargas atmosféricas e telefonia quanto em baixas frequências,
como curtos-circuitos em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz,
é necessário que seja um sistema estável, ou seja, que apresente uma
invariabilidade nos valores da resistência de terra. Deve-se levar em
consideração, também, a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo no
que se diz respeito a configuração do sistema e ao resultado desejado.
Atualizar laudo do SPDA é muito importante.
Lição 02
 4 – Eletricidade Estática
Lição 02
A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso, ela é gerada
principalmente por um desbalanceamento de elétrons localizados sob uma
superfície ou no ar do ambiente.
O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou pelo
excesso de elétrons) gera um campo elétrico capaz de influenciar outros objetos
que se encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo
tipo de material, pela velocidade de contato e pela separação dos corpos, da
umidade e de diversos fatores.
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
 5 - Campo Elétrico e Magnético
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Lição 02
Campo magnético
A maioria dos equipamentos tem certo grau de sensibilidade à
perturbação de origem eletromagnética. Um simples raio que caia perto de
uma instalação que tenha muitos sensores, transdutores associados a sinal
e comandos pode causar um mau funcionamento, ou seja, não significa que
esse equipamento será danificado, mas será levada a ele uma informação
que será codificada, não como um raio que caiu, mas como uma informação
que o equipamento tomará e que vai ser errada.
Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o raio cria
um campo eletromagnético que vai provocar o mau funcionamento dos
comandos do controle de operação.
apost
ila
 5 - Campo Elétrico e Magnético
Lição 02
Campo magnético
Deve haver uma preocupação em imunizar o equipamento para evitar o
mau funcionamento contra o fenômeno de perturbação e, ao mesmo tempo,
evitar que o equipamento produza ruídos de natureza de campo
eletromagnético que perturbe tanto o seu funcionamento quanto o de outros.
Para isso que existe o estudo de um bom aterramento, da escolha
adequada do tipo de aterramento para evitar correntes comuns, ou seja,
assegurar, ao usuário da instalação, certa segurança para o equipamento
instalado e evitar certos tipos de sobretensão que são provocados por falhas
na rede elétrica, como um curto–circuito, por exemplo.
Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referência de
potenciais para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando
há partes isoladas eletricamente, como um transformador.
Importante - Corrente elétrica gera campo magnético
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
 6 - Comunicação, Identificação e Sinalização.
Lição 02
É importante ressaltar que a comunicação e identificação são partes
importantes do controle do risco, como padronização dos procedimentos de
transmissão e operação, criando uma linguagem simples, fazendo uma
nomenclatura e utilizando métodos seguros (cartões de segurança, painéis de
controle e padronizações das cores) e utilização de cones, cercas e fitas.
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
 7 -Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Lição 02
Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido por
corrimãos, guarda-corpos, cintos de segurança, trava-quedas ou quaisquer outros
equipamentos de proteção contra quedas. Também é importante que você conheça
todas as máquinas e os equipamentos nos locais onde são realizados serviços com
eletricidade, pois muitas vezes é necessário o controle de outras energias e
dispositivos além da energia elétrica.
Para o trabalho em altura são requeridas padronizações do cinturão tipo pára-
quedista, com talabarte de segurança de acordo com a altura e estrutura a serem
utilizadas (cintos abdominais, talabarte e trava-quedas) e padronizações de suas
máquinas e equipamentos com o seu manual de procedimentos para a utilização
adequada (como limite de abertura, carga instalada e condições de uso).
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
 7 -Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de
partida/parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de
acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental,
para isso estes devem ser localizados de modo que:
A - Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;
B - Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento;
C - Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa
que não seja o operador;
D - Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou
de qualquer outra forma acidental;
E - Não acarrete riscos adicionais.
 7 -Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
 Regras Gerais
Verifique a seguir algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho em sua empresa.
1. O local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir
acidentes com transeuntes ou com pessoas que estejam trabalhando embaixo.
Ex: Cuidado - Homens trabalhando acima desta área!
2. É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros.
3. O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de
cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
4. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre
andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evita-se acidentes com pessoas que
estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas.
5. As ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, mas pode-se utilizar sacolas especiais ou
cintos apropriados.
6. Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo SESMT da empresa
contratante.
 7 -Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
 Regras Gerais
 Recomendações para trabalho em Altura
Caso você esteja trabalhando em alturas, verifique a
seguir os cuidados que você deverá ter para evitar acidentes.
• Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o
serviço.
• Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender
imediatamente o serviço.
• Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas
estuques), instalar uma prancha móvel.
• Usar cinto de segurança ancorado em local adequado.
• Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado.
• É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas ou cestas
especiais). Caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser cercada, sinalizada e
com a devida autorização do SESMT da empresa contratante.
• Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas.
• Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas autorizados.
• Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la.
• Ao descer ou subir escadas, fazer com calma e devagar.
• Não improvisar.
Lição 02
Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
Verifique a seguir as medidas de controle que você deverá
adotar para evitar acidentes elétricos em sua empresa.
• Desenergização.
• Aterramento funcional (TN/TT/IT) de proteção temporária.
• Equipotencialização.
• Seccionamento automático da alimentação.
• Dispositivo de corrente de fuga.
• Extra baixa tensão.
• Bloqueios e impedimentos.
• Isolamento das partes vivas.
Lição 03
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP
Os acidentes são provocados por uma sequência concatenada de eventos, porém o
potencial de acidentes industriais causados pelo homem tem crescido com o
desenvolvimento tecnológico.
O manuseio de materiais perigosos em quantidades acima de valor limite, específico
para cada tipo de substância, exige o estabelecimento de um programa de
gerenciamento de riscos a fim de garantir padrões mínimos de segurança, tanto para
os empregados de uma empresa como para o público externo e o meio ambiente.
Antes de prosseguirmos, é importante lembrar que enquanto o perigo está
associado com a fonte com potencial de causar acidentes, o risco está associado à
probabilidade e consequências.
apost
ila
Lição 03
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP
O QUE SE COMEMORA NESTE DIA?
 Gerenciamento de riscos: É a formulação e
a execução de medidas e procedimentos
técnicos e administrativos que têm o objetivo
de analisar os riscos existentes no SEP, e
propor medidas de controle objetivando
mantê-lo operando dentro dos requerimentos
de segurança considerados toleráveis.
“Para gerenciar riscos é necessário, em primeiro lugar; uma
mudança no conceito de segurança industrial, tanto no
aspecto da prevenção como no aspecto da ação.”
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP
Lição 03
A segurança, no seu conceito inicial, visa à
prevenção como “minimização de acidentes
com lesão pessoal e perda de tempo”. A ênfase
nas taxas de acidentes, que causam
afastamento de trabalhadores, era vista como
metas em diversas empresas. Com isto alguns
acidentes, com alto potencial de perdas,
deixaram de ser estudados, pois não chegaram
a causar acidentes pessoais com afastamento.
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP
Lição 03
No caso da ação, a mudança está na forma de atuação gerencial. No
conceito inicial, o responsável pela segurança de uma indústria era
centralizado em um órgão que tinha a função de prevenir e de
minimizar os acidentes na empresa. É óbvio que por mais
competentes que fossem esses profissionais, não poderiam estar em
todos os lugares o tempo todo fazendo prevenção. Quem faz a
prevenção dos acidentes é o gerente e sua equipe de profissionais
que conhecem os procedimentos operacionais, de manutenção, de
inspeção, etc., ou seja, a responsabilidade pela segurança será de
todos os envolvidos nas atividades desde o gerenciamento a
operação, recebendo dos profissionais de segurança o apoio em
termos de assessoria e de consultoria para assuntos específicos de
segurança industrial.
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP
Lição 03
Análise de riscos:
“Aanálise de riscos procura identificar antecipar os perigos nas instalações,
nos processos, nos produtos e nos serviços, e analisar os riscos associados ao
homem, ao meio ambiente e à propriedade, propondo medidas para o seu
controle”.
Os principais passos para a avaliação dos riscos:
• identificar e avaliar o perigo;
• estimar a probabilidade e gravidade do dano;
• analisar o risco;
• decidir se o risco é tolerável;
• controlar o risco (com medidas de controle).
NOTA: Em outras palavras, avaliar riscos é responder a três perguntas.
Confira.
1.As quais perigos o trabalhador está exposto?
2. Qual a probabilidade de ocorrer um acidente?
3. Quais medidas devem ser adotadas para que os acidentes não ocorram?
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP
Lição 03
Exemplos: Identificação em
usinas, subestações, linhas de
transmissão e distribuição, seus
efeitos e as medidas de controle
necessárias para garantir a
segurança nas intervenções.
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP
Lição 03
Perigos Efeitos Medidas preventivas
Pontos/partes energizadas.
Choque elétrico com
queimaduras, contração
muscular/fibrilação ventricular.
- Não se aproximar de pontos/partes energizadas.
- Não tocar em equipamentos, cubículos e
estruturas.
-Usar botas.
-Aguardar 10 minutos para descarga dos
capacitores.
Disjuntores e chaves
seccionadoras.
Desconforto, mal–estar,
sobressalto, correria e queda
devido ao grande estampido
quando os disjuntores são
manobrados, assim como na
ocorrência de arco elétrico,
quando da manobra de chaves
seccionadoras.
- Manter a calma.
Parte baixa dos equipamentos e
construções com baixa altura.
Pancada na cabeça com lesões
leves ou graves.
- Observar as caixas de ar–condicionado das
edificações.
- Evitar se abaixar para observar a parte inferior
dos equipamentos de grande porte.
-Olhar para cima com o fim de observar se existem
componentes suspensos ou em fase de
montagem.
- Não permanecer e, mesmo, evitar passar
debaixo de carga suspensa.
Manobras indevidas de
equipamentos, dispositivos
elétricos e válvulas.
Desligamentos e problemas
operacionais.
- Não acionar qualquer comando.
SUBESTAÇÃO
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP
Lição 03
SUBESTAÇÃO
Perigos Efeitos Medidas preventivas
Barramentos e conexões de
equipamentos
apresentando baixa altura.
Induções elevadas e arco
elétrico.
- Manter distância de segurança; não
levantar os braços, escadas e nem
qualquer outro objeto.
Falha de equipamentos em
manobra.
Lesões leves ou graves.
-Manter distância dos equipamentos em
manobra.
Bases sem equipamentos. Lesões leves ou graves.
- Não andar sobre as tampas das canaletas
devido à possibilidade de quebra.
Tampas de caneletas
quebradas ou
enfraquecidas.
Queda com possibilidade
de lesões leves ou graves.
- Evitar toque entre pessoas
Induções e cargas
eletrostáticas.
Lesões leves ou graves
- Não devem ter acesso às instalações, os
portadores de aparelhos eletrônicos, a
exemplo de marca–passos.
- Observar a base, mantendo distância dos
chumbadores existentes e eventual sobra
de material.
Raio ultravioleta (UV). Catarata, câncer de pele.
- Utilizar óculos com proteção UV.
- Utilizar protetor solar.
Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP
Lição 03
DISTRIBUIÇÃO
Perigos Efeitos Medidas Preventivas
Pontos / partes
energizadas
Choque elétrico com
queimaduras, contração
muscular/fibrilação ventricular.
- Não tocar nas estruturas e nem fazer o seu
escalamento
- Não levantar peças metálicas de grande dimensão
debaixo de linhas.
- Usar bota.
Acidente de trânsito Lesões leves ou graves
- Direção defensiva;
- Sinalização da área de localização de muncks e outros
veículos;
- Sinalização adequada da área de trabalho.
Animais peçonhentos Envenenamento.
- Usar botas de cano médio
- Permanecer alerta para o perigo na existência de
vegetação.
Desnível acentuado da
estrada de acesso.
Queda com possibilidade de
lesões leves ou graves
- Observar a existência de grandes buracos no acesso
Descarga atmosférica Lesões graves
- Não ficar debaixo de árvores e nem nas suas
proximidades
- Permanecer debaixo da linha ou deitado no solo.
Poda de árvores com
tombamento no sentido
das linhas de distribuição
Lesões leves ou graves quando
da ocorrência de arcos
elétricos.
- Solicitar instrução à profissional especializado.
Parte inferior das
estruturas.
Pancada na cabeça com lesões
leves ou graves
- Utilizar capacete nos trabalhos na região das
estruturas.
Aproximação de cabos
energizados.
Choque elétrico podendo
provocar lesões leves ou
graves
- Manter a distância de segurança na utilização de
máquinas, caminhões (caçambas / munks).
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços
Lição 04
APOSENTADOS
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços
Lição 04
A nova NR-10, visando a garantir uma maior
proteção aos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações
elétricas e serviços com eletricidade,
estabeleceu diversos procedimentos a serem
seguidos durante a realização dessas
atividades.
 As principais condições impeditivas
A ausência ou a deficiência de qualquer uma das condições a seguir impede o início ou o
prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP. Vale ressaltar que essas
condições são as principais, pois na análise de riscos do serviço podemos constatar outras situações que
possam impedir a execução da atividade. São elas:
• As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 volts em corrente
alternada ou superior a 120 volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por
trabalhadores que atendam o que estabelece o item 10.8 da NR-10 (habilitação, qualificação,
capacitação e autorização);
• Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no
Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente;
• Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com
o SEP, somente pode ser realizada mediante ordem de serviço específica para data e local,
assinada por superior responsável pela área;
• Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em
atividades no SEP, devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os
demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço;
• Falta ou deficiência de EPCs e ou de EPIs.
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços
Lição 04
Lição 04
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços
Condições ambientais
• Condições climáticas - depende das características da atividade;
• Serviço em linha viva - só poderá ser realizado durante o dia e em condição
climática favorável. Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições
que comprometam a integridade física da equipe.
Condições pessoais
Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma
avaliação das condições físicas e mentais da equipe.
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços
Lição 04
 Instalações elétricas desenergizadas /
energizadas
 Quando da realização de serviços em instalações elétricas desenergizadas,
a NR-10 irá lhe informar que somente será considerada desenergizada a
instalação elétrica se os procedimentos apropriados forem obedecidos,
conforme a sequência abaixo:
A - Seccionamento;
B - Impedimento de reenergização;
C - Constatação da ausência de tensão;
D - Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
E - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
F - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
NOTA: Só depois de constatar que a instalação está realmente
desenergizada é que se deve efetuar a liberação dos trabalhos.
https://www.youtube.com/watch?v=Oe85zd4pwUg
 Quando houver a necessidade de
reenergização, esta deve ser autorizada a
partir dos seguintes passos:
A - Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
B - Retirado da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no
processo de reenergização;
C - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das
proteções adicionais;
D - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
E - Destravamento se houver e religamento dos dispositivos de sec-
cionamento.
As medidas constantes, nesses passos, podem ser alteradas, substituídas,
ampliadas ou eliminadas em função das peculiaridades de cada situação, por
profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica
previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de
segurança originalmente preconizado.
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços
Lição 04
Trabalhos envolvendo alta tensão (AT)
Realização de serviços em que os trabalhadores que
intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão
(acima de 1000 v) deverão exercer as suas atividades dentro dos
limites estabelecidos como zonas controladas e de risco.
Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o
supervisor imediato e a equipe, responsáveis pela execução do
serviço, devem realizar uma avaliação prévia. Também deverão
fazer o estudo e o planejamento das atividades e ações a serem
desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos de
execução de trabalhos seguros envolvendo risco elétrico.
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT
somente podem ser realizados quando houver procedimentos
específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.
A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT,
dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, somente pode
ser realizada mediante a desativação, também conhecida como
bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do
circuito, sistema ou equipamento.
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços
Lição 04
Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com
identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho
específico padronizado.
Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes ou equipados
com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta-tensão, devem ser
submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos,
obedecendo-se às especificações do fabricante, aos procedimentos da
empresa e na ausência destes, anualmente.
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços
Lição 04
 Proteção contra incêndio e explosão
As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem
ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão.
Os materiais, as peças, os dispositivos, os equipamentos e os
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes
com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.
Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular
eletricidade estática devem dispor de proteção específica e de
dispositivos de descarga elétrica.
Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços
A explosão de um equipamento
da Light num poste, na tarde
desta segunda-feira (27),
provocou um pequeno incêndio
na fachada de uma pizzaria, na
Rua Saturnino de Brito, no
Jardim Botânico, na Zona Sul
do Rio. A peça que explodiu fica no alto de um poste e, segundo a
Light, serve para dar segurança à rede elétrica. De acordo com
testemunhas, o óleo que fica dentro do equipamento espirrou
e atingiu a pizzaria.
Lição 04
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Lição 05
“Procedimento de trabalho é o nome que se dá aos documentos que relatam todas as fases de execução
de uma atividade ou de um processo com todos os detalhes, tendo como premissa fundamental os
requisitos de segurança”.
As atividades de construção, operação e manutenção em instalações elétricas devem ser exercidas
de acordo com as normas, instruções e os procedimentos emitidos pelos respectivos órgãos competentes
de modo a ser executado corretamente e com segurança.
Na execução de todo e qualquer serviço em instalações elétricas, deve-se levar sempre em
consideração as instruções e recomendações pertinentes a cada caso específico. Verifique a seguir
algumas realidades em que os procedimentos de trabalho são evidenciados.
• Toda atividade operacional realizada por um trabalhador, que interaja no SEP, é passível de ser detalhada
em uma seqüência lógica.
• A garantia da segurança em serviços no SEP é fundamental e obrigatória.
• Os trabalhos no SEP estão classificados nas áreas de construção/montagem, manutenção e operação de
instalações.
• A técnica de linha viva é uma realidade de manutenção e construção nas quais os trabalhadores atuam
diretamente ou “em proximidade” dos equipamentos e condutores energizados.
• Os trabalhos podem ser executados em instalações industriais ou de concessionárias, de instalações
localizadas em subestações e usinas ou linhas de transmissão e distribuição de energia, urbanas ou rurais.
MODELO
SEGUIR PROCEDIMENTO É UMA ATITUDE CORRETA !
TÔ DENTRO!
Um grande problema encontrado no dia-a-dia de muitos
profissionais é a falta de tempo para preparar o serviço a
ser executado. Você já deve ter vivenciado esse
momento. Muitas vezes é dito que não há tempo para
planejar os serviços de forma adequada, em particular, no
tempo gasto para a análise e a prevenção de acidentes
por conta dos riscos envolvidos nas atividades, porém
sempre é necessário encontrar tempo para socorrer
vítimas e reparar equipamentos em função dessa
negligência. A fase de planejamento é fundamental para o
sucesso da proposta dos serviços a serem realizados. A
Análise de Riscos deve ser elaborada para a garantia da
avaliação do trabalho a ser realizado, incluindo o modo de
execução a ser adotado, os recursos humanos e
materiais necessários, assim como os critérios e limites
de riscos admitidos para essa realização.
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Lição 05
 Planejamento de serviços.
NOTA: O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve
ser confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho.
O planejamento recorre a situações não-repetitivas, enquanto que o
procedimento se aplica ao processo de trabalho rotineiro e repetitivo.
O planejamento está ligado à experiência, à iniciativa, ao conhecimento
técnico e à análise de situação, assim como o procedimento está ligado à
aplicação da disciplina, da ordem e da constante preocupação de melhora.
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Lição 05
 Sistema de Gestão de Segurança
o No gerenciamento dos projetos
Pode-se considerar qualquer intervenção em sistemas elétricos, energizados ou não, como
fase posterior de um projeto em execução. Considerando que um projeto é uma ação temporária para
produzir um serviço de propósito único e sob condições únicas de recursos, meio ambiente (sistema elétrico)
e condições de segurança (níveis de perigo), deve ser tratado pelas normas e práticas adequadas de geren-
ciamento de projetos, para aperfeiçoar tempo e procedimentos, dessa forma, definindo os procedimentos
para um bom planejamento de trabalho. As avaliações das condições de segurança passam, então, ne-
cessariamente por essa etapa.
o No gerenciamento de processos
O trabalho a ser desenvolvido em sistemas elétricos, energizados ou não, independente de sua forma ou
classificação, ou seja:
• É composto por processos distintos;
• A solicitação de um serviço é um procedimento que antecede a realização de qualquer trabalho;
• Os processos têm em comum uma definição clara de procedimentos. Ex.: serviços de montagem em
instalações de alta-tensão; serviços de manutenção em instalações de alta-tensão;
• Serviços de operação em instalações de alta tensão, etc.
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Lição 05
 Objetivo do Planejamento
Um planejamento de trabalho tem como
objetivo instruir os serviços realizados nas
instalações do SEP, incluindo entre outros um
programa de execução e uma técnica de análise
de risco.
 Desenvolvimento do programa executivo
o Descrição do trabalho
Descrever detalhadamente a intervenção que será realizada para facilitar o
entendimento em sua execução.
o Recursos humanos
Determinar os recursos humanos que serão necessários para realizar a
manutenção, discriminando nomes, funções e órgãos de origem. É imperativo que
esses sejam habilitados para desenvolver os trabalhos programados.
o Recursos materiais
Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos que
serão utilizados na manutenção, deixando claro suas quantidades e referências,
inclusive, para facilitar suas aquisições, de acordo com as seguintes ações:
A - Prever reserva estratégica dos itens vitais à intervenção;
B - Prever um checklist dos itens em tempo hábil de se adquirir/substituir algum
componente;
C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos.
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Lição 05
o Transporte/comunicação.
A - Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e os
materiais para o local da intervenção.
B - Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/
entregar a instalação e para permitir comunicação confiável internamente à
equipe de execução e, com a operação de instalação e/ou de sistema.
C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que providenciarão transpor-
te/comunicação.
D - Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção.
D - Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar
socorro a um eventual acidentado.
F - Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento ao
Acidentado, contendo o roteiro das clínicas/hospitais mais próximos da
instalação, e que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas
imediações.
http://www.oguiadacidade.com.br/portal/resultadoestado.php?busca
=271470
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Lição 05
ENCERRANDOO MÓDULO 1
Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão
Lição 05
MODULO 02 - SISTEMA DE
CONTROLE
Módulo 02 - Sistemas de
controle.
Lição 01 - Equipamentos e
ferramentas de trabalho.
Lição 02 - Sinalização e
isolamento de áreas de
trabalho.
Lição 03 - Equipamentos
de proteção coletiva –
EPC.
Lição 04 - Equipamentos
de proteção individual –
EPI.
Lição 01
Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Equipamentos e Ferramentas de Trabalho
 Cuidados Especiais
• Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos
e ferramentas adequados aos serviços a executar e aprovadas pela
empresa.
• Os equipamentos e as ferramentas a serem utilizados devem ser
previamente inspecionados, estar em bom estado de conservação
e, após seu uso, serem limpos, inspecionados, acondiciona dos e
guardados em locais apropriados.
• Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não-
padronizados pela empresa não devem ser usados sem a
aprovação prévia dos setores competentes.
• O empregado não deve trabalhar com ferramentas nos bolsos ou junto ao corpo, não deve, também,
arremessá-las e nem colocá-las em local que ofereça risco de queda.
• Não são recomendados o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano
com reforço metálico.
Vamos ver uma caixa de ferramentas vocês!
 Escada
.
o Inspeção da escada
Antes do início do trabalho, o responsável deve fazer uma inspeção visual na escada:
o Manutenção e guarda da escada
O responsável pela manutenção e guarda deverá observar:
 As escadas devem ser guardadas em local abrigado e seco, com boa ventilação e que
permita o fácil manuseio.
 É expressamente proibido qualquer tipo de adaptação ou de reparo não especificado
pelos desenhos ou pelas normas de construção, tais como furar os montantes para
fixação da bandeira, pregar ou amarrar montante rachado ou substituir de graus.
o Colocação e fixação da escada.
O responsável deverá observar:
Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 01
• Especificação dos equipamentos e das ferramentas.
Os equipamentos e as ferramentas serão especificados com base na análise de riscos de todas as atividades de trabalho, no ato do planejamento.
• Controle de riscos
Todos os equipamentos e as ferramentas de trabalho utilizadas deve¬rão garantir e atender os seguintes requisitos para aplicabilidade em
atividades de operação, manutenção e construção de sistemas elétricos de potência:
• Ser dielétricamente isolado, quando pertinente;
• Possuir características de resistências mecânicas adequadas à sua aplicação;
Os principais equipamentos de proteção: Utilizados no sistema elétrico de potência são:
• Conjunto de cinto pára-quedista / acessórios. (conforme especificações técnicas da empresa e dos acessórios);
• Botina de segurança sem componente metálico tipoC4 e solado bidensidade (conforme especificação técnica da empresa);
• Botina de segurança com biqueira de aço para atividades sem contato com energia elétrica (conforme especificação técnica da empresa);
• Óculos de segurança com característica UVA e UVB, tonalida¬de cinza ou transparente (conforme especificação técnica da empresa);
• Capacete Classe B;
• Equipamentos isolados para linha viva;
• Capa de chuva ou similar;
• Roupa e bota;
• Luva de vaqueta/raspa;
• Luva de proteção/cobertura para luvas de borracha;
• Luva isolante de borracha utilização de acordo com as classes de tensão;
• conjunto de aterramento AT/BT;
• Detector de tensão;
Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 01
• Ensaio de ferramentas e equipamentos
Ao fazer ensaios de ferramentas e equipamentos, você deverá levar em consideração
as seguintes atividades:
•Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como as ferramentas
de trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme as normas de
fabricação e internas das empresas, no mínimo observando rigidez dielétrica,
resistência mecânica e avaliação das condições de ergonomia;
•Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim
rastreabilidade, além de registrarem a data de validade dos testes de forma indelével
nos equipamentos e nas ferramentas aprovados;
• Os equipamentos e as ferramentas, que por meio de tecnologia apropriada e
certificada não possam ser recuperados, devem ser inutilizados de forma a impedir
seu uso.
Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 01
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 02
• Conceitos principais da sinalização
Os equipamentos de sinalização devem ser utilizados para de limitar a área de
trabalho, diferenciar os equipamentos energizados e desenergizados, os canteiros
de obras e o trânsito de veículos e de pedestres.
Finalidade (figura 1): Utilizada em conjunto com o
balizador cônico quando da delimitação e do
isolamento de áreas de trabalho, podendo ainda ser
fixadas em colunas/pórticos. Não deverá ser
utilizada em suportes de equipamentos energizados
e não pertencentes ao processo de liberação.
Finalidade (figura 2): Delimitação de áreas de
trabalho de obras civis, serviços e obras
executadas em áreas internas e externas e em vias
públicas, podendo, se necessário, ser acoplada ao
cone de sinalização.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 02
Finalidade (figura 3): Utilizada em conjunto com
o balizador cônico quando da delimitação e do
isolamento de áreas de trabalho em regime de
linha energizada. *
Finalidade (figura 4): Sinalização de áreas de serviços e
de obras em vias públicas ou rodovias e orientação de
trânsito de veículos e pedestres, podendo ser utilizado
em conjunto com a fita zebrada, o sinalizador strobo, a
bandeira, etc. Também tem a finalidade de
identificação/visualização local de instalação de
aterramentos temporários, durante os serviços
executados nos períodos diurno e noturno.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 02
*Esta fita é também utilizada em
com a placa Equipamento Energizado
quando ocorrer à existência de
equipamentos energizados dentro de
áreas liberadas para serviços em regime
desenergizado, nas quais o equipamento
energizado deverá permanecer delimitado
e sinalizado de forma a não existir acesso
ao mesmo (sem entrada).
Finalidade (figura 5): Isolamento e
sinalização de áreas de trabalho, poços de
inspeção, entrada de galerias subterrâneas
e situações semelhantes.
Finalidade (figura 6): destinada a advertir as
pessoas quanto ao perigo de ultrapassar áreas
delimitadas onde haja a possibilidade de
choque elétrico, devendo ser instalada em
caráter permanente.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 02
 Sinalização de
segurança
A sinalização de segurança
consiste num procedimento padronizado
e normatizado pela empresa destinado
a orientar, alertar e advertir as pessoas
sobre os riscos ou as condições de
perigo existentes, proibições de
ingresso ou acesso e cuidados ou,
ainda, aplicados para a identificação dos
circuitos ou partes.
É fundamental a existência de
procedimentos de sinalização pa-
dronizados, documentados e que sejam
conhecidos por todos os trabalhadores
próprios e os prestadores de serviços.
Saiba que os materiais de sinalização
constituem-se de cone, fita, grade,
sinalizador luminoso, corda, bandeirola,
bandeira, placa, etc. A seguir você
estudará os principais materiais de
sinalização.
Finalidade (figura 7): Destinada a advertir e a sinalizar
equipamento energizado, estando ou não no interior
da área delimitada para trabalhos. Utilizada em
conjunto com a fita de sinalização amarelo-limão.
Destina-se, também, a sinalizar cubículos ou painéis
adjacentes àquele liberado para manutenção a fim de
evitar engano de identificação.
Finalidade (figura 8): Destinada a alertar quanto à
possibilidade do equi¬pamento entrar em
operação a qualquer momento, sem aviso prévio.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 02
https://youtu.be/UnYKkVV4AoQ
Finalidade (figura 9): Destinada a alertar quanto à
obrigatoriedade do uso de determinado
equipamento de proteção individual.
Finalidade (figura 10): Destinada a alertar quanto
à necessidade do acionamento do sistema de
exaustão do ambiente, antes de se adentrar para
retirada da concentração de gases no local.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 02
Finalidade (figura 11): Advertir quanto ao perigo de
choque elétrico ao adentrarem na área delimitada.
Instalada nos muros e nas cercas externas das
instalações com equipamentos energizados.
Finalidade (figura 12): Advertir quanto ao perigo de
choque elétrico. Instalada nas torres de
transmissão.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 02
PODE NÃOSER
ENGRAÇADO!
Sua Segurança deve sempre vir em primeiro lugar!
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)
EPC é todo dispositivo ou produto, de uso Coletivo utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
Em todos os serviços executados em instalações elétricas, devem ser previstas e
adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores.
As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a desenergização
elétrica e na sua impossibilidade o emprego de tensão de segurança, conforme
estabelecido na NR-10.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 03
o AterramentoTemporário
O aterramento temporário é feito quando vai se trabalhar em redes
desenergizadas. Trata-se de uma medida de segurança para a vida do
trabalhador, pois evita que ocorra acidentes caso a linha seja energizada
indevidamente por um fator aleatório.
Tem-se, portanto que o simples desligamento de uma linha de
distribuição não garante a segurança do eletricista, e o aterramento
provisório das fases da rede de AT é fundamental para que as condições
adequadas de trabalho sejam obtidas.
o Aterramento temporário em redes de Baixa tensão
Antes da instalação do conjunto de aterramento provisório o eletricista
deve certificar-se que a linha encontra-se desenergizada, com auxílio de
um detector de tensão acoplado a uma vara de manobra.
Uma vez feito este teste procede-se a sequência de ligações de
conectores de cabos de aterramento provisórios:
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 03
O Detector deTensão
Equipamento usado para identificação de
ausência de tensão antes da instalação de
aterramento temporário.
O Travas e Bloqueadores
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 03
O Mantas de Borracha AT O Mantas de Borracha BT
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 03
DECISÃO
INDIVIDUAL
O uso de EPI é mais um
acessório que soma as
nossas necessidades de
proteção:
- Uso de roupa,
- Uso de acessórios,
- Uso do EPI.
O uso de roupa apesar do peso
imposto pela moda também é uma
proteção
Quando sai do trabalho usa boné,
brinco, fone de ouvido, tiara,
relógio, óculos, jaqueta, salto alto
e outros...
Quando estamos no trabalho
algumas atividades exigem o uso
do EPI para proteger o trabalhador
...
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
PROTEÇÃO PARA
OTRABALHADOR
O uso de EPI traz proteção e bem
estar ao colaborador:
- O EPI não evita o acidente
mas minimiza o impacto para
o trabalhador quando ocorre
o acidente.
- O bem estar para exposições
que ao longo do tempo
podem trazer problemas ao
trabalhador.
Neste exemplo o capacete não
evita a queda do objeto, porém
caso o objeto caia o impacto será
amortizado pelo capacete.
Neste exemplo se o trabalhador
estivesse usando uma proteção
respiratória não estaria exposto
aos vapores e seu bem estar
estaria preservado.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
LEGISLAÇÃO
PARA
EMPRESA
A portaria 3214/78 estabelece a
NR06 “Equipamento de Proteção
Individual - EPI:
- Item 6.3: A empresa é
obrigada a fornecer EPI,
gratuitamente e adequado ao
risco.
- Item 6.2: O EPI deve ter CA
Certificado de Aprovação de
forma indelével emitido pela
Fundacentro.
O EPI deve ser entregue sempre no
inicio dos trabalhos e a medida que
os EPIS fiquem sem condições de
uso devem ser trocados
Este órgão do governo testa os
EPI’s e emite o CA atestando que o
equipamento protege o
trabalhador do agente para o qual
ele foi projetado
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
LEGISLAÇÃO PARAO
TRABALHADOR
A portaria 3214/78 estabelece a
NR06 “Equipamento de
Proteção Individual - EPI:
- Item 6.7: Usar, utilizando-o
apenas para finalidade a que
se destina.
- Item 6.7: Responsabilizar-se
pela guarda e conservação.
- Comunicar qualquer
irregularidade do EPI.
Independente da obrigatoriedade
é importante usar de forma
consciente sabendo que ao usar
você está protegido
Como o EPI é um equipamento
que fica em seu poder e alguns são
duráveis é importante cuidar do
EPI para que ele sempre esteja
pronto para uso.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
NÃO USE O EPI
PARA ATENDER
LEI, USE PARA
PRESERVAR SUA
SAÚDE E BEM
ESTAR!
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
 Cinto de Segurança tipo Abdominal
O cinto de segurança tipo abdominal
somente deve ser utilizado em
serviços de eletricidade e em
situações em que funcione como
limita-dor de movimentação,
conforme NR-18. Aprovada pela
portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho e Emprego.
 Cinto de Segurança tipo Paraquedista
O cinto de segurança tipo pára-
quedista deve ser utilizado em
atividades a mais de 2 m de altura do
piso, nas quais haja risco de queda do
trabalhador, conforme NR-18,
aprovada pela portaria 3.214 do
Ministério doTrabalho e Emprego.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
 Talabarte de Posicionamento
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
Equipamento destinado ao
posicionamento confortável em
um posto de trabalho ou para a
limitação de movimentação. Esse
equipamento não deverá ser
utilizado como equipamento anti-
queda.
 Cordas paraTrabalho emAltura
As cordas para segurança em
trabalhos em altura deverão ser
compatíveis com as atividades e os
equipamentos utilizados. Essas cordas
deverão ser do tipo “capa e alma”,
confeccionadas em 100% poliamida
ou mista com poliamida e poliéster.
 Luvas de Borracha para Eletricista
• Nos trabalhos em condutores ou
equipamentos energizados, ou que
ofereçam risco de energização, mesmo
quando operados com vara de manobra,
devem ser usadas luvas de borracha,
devendo-se adotar a classe adequada ao
nível da tensão elétrica de trabalho.
• As luvas de borracha para eletricistas
somente devem ser utilizadas recobertas.
• Devem ser cobertas externamente por
luvas de napa, quando de baixa-tensão, e
de vaqueta, quando de alta–tensão.
• As luvas de borracha para eletricistas não
devem ser amassadas e nem abandonadas
em local que comprometa a sua segurança.
• O empregado que utiliza luva de borracha
deve ter as unhas cortadas rentes e as
mãos desprovidas de anéis ou de outros
objetos capazes de danificar as mesmas.
TIPO CONTATO TARJA
Classe 00 500V Bege
Classe 0 1000V Vermelha
Classe I 7,5 kV Branca
Classe II 17 kV Amarela
Classe III 26,5 kV Verde
Classe IV 36 kV Laranja
Verifique na tabela abaixo a relação dos
tipos/contatos/tarja para luva de borracha.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
 Luvas de Cobertura
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
• Para proteção das luvas de borracha
para eletricistas.
• Antes e após a sua utilização, as luvas
devem ser inspecionadas, aquelas que
apresentarem defeito devem ser
substituídas.
• A luva não deve ser usada ao avesso
com a intenção de seu aproveitamento
na formação de um novo par.
• As luvas de cobertura não devem ficar
dobradas nem abandonadas em local
que comprometa a sua segurança.
 Luvas de proteção tipo condutiva
Finalidade: Proteção das mãos e dos
punhos quando o empregado realiza
trabalhos ao potencial.
Acidente provocado por uma
ligação elétrica clandestina
(gato de energia).
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
 Luvas em borracha nitrílica  Luvas de segurança em PVC
Indicada para trabalhos que exigem proteção
impermeável a presença de produtos químicos, solventes,
derivados de petróleo, gordura animal e outros.
DEPOIS DA DÉCIMA APLICAÇÃO
DE PRODUTOS PARA
DESINTOXICAÇÃO, AS MÃOS
AINDA COM PRODUTOS
QUÍMICOS RETIRADOS DOS
PINGUINS PETROLIZADOS.
Lição 04
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
 Capacete aba frontal com protetor facial Capacete aba frontal jóquei e aba total
Finalidade: Proteção da cabeça e face
em trabalho no qual haja risco de
explosões com projeção de partículas e
queimaduras provocadas por abertura
de arco voltaico.
Finalidade: Proteção da cabeça do
empregado contra quedas do
mesmo nível, níveis diferentes,
impactos físicos (trabalho a céu
aberto), provenientes de queda ou
de projeção de objetos, choque
elétrico e irradiação solar.
Um balde pesando 20 kg caiu do terceiro andar e atingiu o
trabalhador. O impacto foi tão grande que o capacete de
segurança amassou e o trabalhador desmaiou. Ele não teve
fraturas, mas um corte muito grave e levou 20 pontos.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
 Capuz de segurança tipo balaclava
Finalidade: Proteção facial do
usuário contra riscos provenientes
de abertura de arco elétrico (tecido
antichama).
 Óculos de proteção
• De acordo com o tipo de serviço, no qual haja
desprendimento de partículas, intensos raios luminosos ou
poeiras, devem ser usados óculos de segurança.
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
 Protetor auricular tipo concha
Finalidade: Proteção dos ouvidos
nas atividades e nos locais que
apresentem ruídos excessivos
 Protetor auricular tipo plug
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
 EPR – Equipamento de proteção respiratória
Finalidade: Proteção respiratória em atividades e em locais
que apresentem tal necessidade, em atendimento à instrução
Normativa nº 1 de 11/04/1994 – (Programa de Proteção
Respiratória: Recomendação/Seleção e Uso de Respiradores).
Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..
Lição 04
 Calçado de Segurança tipo Botina de Couro
Finalidade: Proteção dos pés.
 Calçado de Segurança tipo Condutivo (Coturno)
Finalidade: Proteção dos pés quando
o empregado realiza trabalhos ao
potencial.
MODULO 03 – TRABALHO
SOB TENSÃO
Módulo 03 -Trabalho
sob tensão.
Lição 01 -Técnicas de
trabalho sob tensão.
Lição 02 - Procedimento
de segurança para
trabalho em painéis e
cubículos.
Lição 03 - Equipamentos
e ferramentas de
trabalho.
ACREDITE EMVOCÊ, SEMPRETERÁ CHANCE DEVENCER!
Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão.
Lição 01
Foi o primeiro método desenvolvido, o eletricista executa as operações
com o auxílio de ferramentas montadas nas extremidades dos bastões
isolantes. Com esse método, é possível trabalhar em todas as classes de
tensão. Em tensões de até 69 kV, onde as distâncias entre fases são
menores, os condutores são afastados de sua posição normal por meio de
bastões suportes, moitões, etc. Todo conjunto de equipamento é
projetado para facilitar os movimentos dos eletricistas, no alto dos postes
ou das estruturas, com total segurança, tanto na manobra das
articulações para afastamento dos condutores como nas manipulações
das cadeias de isoladores.
Nesse método, o eletricista deve observar rigorosamente à distância de
trabalho, ou seja, a sua distância com o condutor energizado.
Técnica de Trabalho com Linha Viva Método à Distância
3,8 kV – 0,64 m
34,5 kV – 0,75 m
69 kV – 0,95 m
138 kV – 1,10 m
230 kV – 1,55 m
345 kV – 2,15 m
500 kV – 3,40 m
As distâncias mínimas
para trabalho em linha
viva são fornecidas a
seguir.
o Descrição dos Serviços
• substituição de isoladores de pino e/ou acessórios como pinos ou amarração,
cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas;
• substituição de cruzetas, simples ou duplas, em ângulos suaves com isolador de
pino ou suspensão;
• instalação e/ou substituição de postes com estrutura simples;
• substituição de pára-raios e/ou de equipamentos. Nos locais de difícil acesso,
como alto de morro ou local aonde não se chega com a cesta aérea, aplica-se esse
método de trabalho com muita eficiência para atendimento desse tipo de serviço.
Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar
manutenção, limpeza de isoladores, pára-raios, etc.
Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão.
Lição 01
Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e
mangas isolantes, com o auxílio de uma plataforma, andaime
ou veículo equipado com cesta aérea, ele executa os serviços
diretamente com as mãos. Toda a zona de trabalho é
protegida, também, com coberturas isolantes apropriadas e,
à medida que decorrem as tarefas, vai-se descobrindo o
espaço estritamente necessário à operação em causa, tais
como executar uma derivação, substituir um isolador, efetuar
uma emenda, etc. Dessa forma, anula-se a possibilidade do
eletricista poder fechar dois pontos de potenciais diferentes
ou que os elementos de trabalho (fios, chaves, ferramentas) o
passam fazer ocasionando um curto-circuito. Esse método é
utilizado somente para linhas de distribuição e de
subestações com tensões de até 34,5 kV.
 Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao contato
o Descrição dos
Serviços
Praticamente todos os
serviços que se fazem
necessários nas redes de
distribuição aérea podem
ser executados com as
redes energizadas,
especialmente agora com o
desenvolvimento de
ferramentas e de
equipamentos que
garantem a segurança dos
trabalhadores.
Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão.
Lição 01
Módulo 3: Procedimento de segurança para trabalho em painéis e cubículos.
Lição 02
Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos.
Intervenções em painéis e cubículos são atividades onde os trabalhadores estão frequentemente expostos aos riscos de choque elétrico
e arco elétricos. Ao realizar serviços nestes locais, você deve pensar na segurança em primeiro lugar.
Se planejar seu trabalho cuidadosamente, seguir procedimentos seguros e usar o equipamento apropriado poderá evitar os
acidentes.
Antes de entrar em um cubículo de uma subestação, abrir um painel ou o gabinete de um equipamento, examine o ambiente de
trabalho, onde você vai posicionar o seu medidor e seus outros equipamentos. Além disso, tome os seguintes cuidados:
• Identifique uma rota de fuga que possa usar em caso de emergência;
• Certifique-se de que sabe exatamente como acessar o equipamento em questão;
• Procure trabalhar em uma posição confortável e segura;
• Verifique se há riscos ambientais presentes, como galhos de árvores, animais ou água;
• Tenha certeza de que a ventilação e a iluminação são suficientes;
• Mantenha um ajudante qualificado por perto, que também entenda de segurança elétrica;
• Sempre informe onde estará trabalhando. Utilize os procedimentos de sua empresa referentes
a ordens de serviços e permissões para o trabalho;
• Selecione adequadamente suas ferramentas e equipamentos de segurança;
• Proteção para os olhos e ouvidos, luvas, vestimentas e tapetes isolantes;
• Verifique se suas ferramentas estão isoladas adequadamente;
• Sempre que possível trabalhe em circuitos não energizados;
Importante:
De acordo com a norma IEC 61010, são definidas
04 categorias de risco:
CAT IV – Origem da instalação. Cabines de
entrada e outros cabeamentos externos.
CAT III– Distribuição da instalação, incluindo
barramentos principais, alimentadores e demais
circuitos; cargas permanentemente instaladas.
CAT II – Tomadas ou plugues; cargas removíveis.
CAT I – Circuitos eletrônicos protegidos.
Lição 03
Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Equipamentos e Ferramentas deTrabalho
As análises técnicas das concorrências e a aceitação dos materiais em
laboratórios passam por rígidos processos de engenharia. Além dos testes
de recebimento, os materiais são necessariamente submetidos a outros
testes e a ensaios elétricos. Em função disso, devemos implantar uma
sistemática de controle dessas ferramentas e equipamentos que possam
aumentar a sua vida útil, reduzir custos com reposição, aumentando sua
disponibilidade para os serviços e garantindo maior segurança aos
eletricistas que trabalham em redes energizadas.
o Dispositivos de Isolação Elétrica
As coberturas protetoras para linha viva são usadas nos trabalhos pelo método ao contato,
sendo instaladas com luvas isolantes de borracha ou pelo método a distância, uma vez que dispõem
de olhais para serem operadas com o bastão de manobra.
Isoladores tipo calha.
São elementos construídos com materiais dielétricos (não-condutores de eletricidade) que têm por
objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas para que os serviços possam
ser executados sem a exposição do trabalhador ao risco elétrico. Têm de ser compatíveis com os níveis de
tensão do serviço. Normalmente são de cor laranja. Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para
evitar sujeiras e umidade que possam torná-los condutivo. Também devem ser inspecionados a cada uso.
Veja alguns exemplos!
• Calha isolante (em geral são de polietileno rígido).
• Mantas ou lençol de isolamento.
Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 03
o Escada
A escada deve possuir isolação compatível com a classe de tensão dos
locais onde os trabalhos serão executados. Além disso, é necessária a
adoção de procedimentos de testes e de limpeza para garantia de
isolação do equipamento.
A escada a ser utilizada ao potencial deve ser submetida a um
ensaio (antes de ser transportada ao local de trabalho) utilizando-se um
microamperímetro para verificação das condições de isolamento, antes
de sua utilização.
Se a escada apresentar valores superiores aos descritos, deve
ser submetida à limpeza e novamente testada, se os valores
permanecerem superiores aos recomendados, não realize o trabalho
nesse método e sim pelo método a distância.
Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 03
o Varas de Manobra
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e de epóxi,
e, em geral, na cor laranja. São segmentos (de aproximadamente 1 m cada) que se
somam de acordo com a necessidade de alcance.
As varas de manobra são providas de suporte universal e cabeçote, nas quais, na
ponta, pode-se colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave fusível ou
para conectar o cabo de aterramento nos fi os, etc. Nessa ponta há uma “borboleta” na
qual se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma
tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas) reduzem
drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas, devem ser limpas de
acordo com o procedimento.
Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 03
Outro aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para
tensões acima de 60 kV, devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho
próprio.
Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho.
Lição 03
o Bastões
Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra.
São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de
salvamento há ganchos para remover o acidentado. O bastão de
manobra, também conhecido como “bastão pega-tudo”, foi
originalmente projetado para operação de grampos de linha viva e de
grampos de aterramento, porém, face à sua versatilidade, possui hoje
múltiplas aplicações, principalmente na manutenção de instalações
elétricas energizadas.
A ocorrência de interrupções programadas ou não
programadas (emergenciais) em uma rede de distribuição
de energia elétrica obriga a realização de manobras de
isolamento para restabelecimento da eletricidade, o mais
rápido.
possível
Entretanto, para realização dessas manobras em campo,
quase sempre se utiliza de tubos de fibra de vidro
compostos com resina epóxi e internamente preenchido
com poliuretano expandido, conhecidos como ‘Bastão ou
Vara de Manobra’.
MODULO 04 –
ORGANIZAÇÃO COMO
FATOR DE SEGURANÇA
Módulo 04 - Organização
como fator de segurança.
Lição 01 - Métodos de
trabalho. (Ao contato – Ao
Potencial – À distância).
Lição 02 - Prontuário e
cadastro das instalações.
Lição 03 - Programação e
planejamento dos serviços.
Lição 04- Liberação de
instalações e
equipamentos.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 01
Métodos de Trabalho (Ao Contato – Ao Potencial – À Distância)
Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a escolha do método de trabalho a
ser adotado pela sua equipe de trabalho é de fundamental importância para que se evite a ocorrência de
acidentes.
Os cuidados citados anteriormente são fundamentais para uma correta e segura execução dos
serviços, sem a ocorrência de prejuízos materiais ou humanos, por meio de rigorosa observação dos
controles de riscos, indispensáveis para a execução de trabalhos.
 Manutenção com Linha Energizada – Linha Viva
Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de
procedimentos e de metodologia específica que garantam a segurança
dos trabalhadores conforme estudado no Módulo 03.
o Método ao Contato
Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no
mesmo potencial da rede elétrica, todos os equipamentos de proteção
individual e de proteção coletiva devem ser adequados à tensão da rede
para garantir que o mesmo esteja devidamente isolado.
Portanto, todos os procedimentos de utilização de EPI’s e EPC’s devem ser
seguidos obedecendo-se as técnicas de segurança para não haver falha
durante as operações no SEP.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 01
o Método ao Potencial
O trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo
potencial. Por isso, é necessário o emprego de medidas de segurança que
garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo
ser utilizado um conjunto de vestimentas condutivas (roupas, capuzes, luvas e
botas) ligadas por meio de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da
atividade. São imprescindíveis que sejam feitos os testes necessários com
todas as roupas condutivas necessárias para manter uma perfeita equalização
do campo elétrico distribuído no operador.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 01
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 01
o Método a Distância
Lembre-se que neste método o trabalhador interage com a parte ener-
gizada a uma distância segura pelo emprego de procedimentos, equi-
pamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados. Todos os
equipamentos utilizados, como varas de manobra, bastões e escadas,
devem ser submetidos a testes de isolação para garantir que não haverá
potencial de choque elétrico para o operador.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 02
Prontuário e Cadastro das Instalações.
A revisão da Norma Regulamentadora nº 10 – NR 10 (Portaria 598 de
07/12/2004 do MET) estabelece os requisitos e condições mínimas
objetivando a implementação de medidas de controle e sistema preventivos,
de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade,
e no item 10.2.4 determina que:
1. (NR 10 – Item 10.2.4) - As empresas com cargas instaladas superiores
a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações
Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 02
o Relatório anual de auditoria de conformidade com a Norma NR-10, com recomendações e
cronograma de regularização visando o controle dos riscos elétricos;
o Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde,
implantadas e relacionadas nesta Norma e descrição das medidas de controle existentes;
o Documentação das inspeções e medidas do sistema de proteção contra descargas
atmosféricas e aterramentos elétricos;
o Especificação do ferramental e dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
o Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização, dos
profissionais e treinamentos realizados;
o Certificação de equipamentos e matérias elétricos instalados em áreas classificadas;
o Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de
adequações, contemplando os itens anteriores.
“As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações
elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais
equipamentos e dispositivos de proteção” - NR 10 – item - 10.2.3.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 02
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 02
1. O que é o prontuário das instalações elétricas – (PIE)?
É um documento na forma de um manual que estabelece o sistema de segurança elétrica da
empresa. O PIE sintetiza o conjunto de procedimentos, ações, documentações e programas
que a empresa mantém ou planeja executar para proteger os trabalhadores dos riscos elétricos.
Todas as empresas com potência superior a 75 kW devem manter o PIE atualizado.
2- Como organizar o prontuário?
Como definido na NR 10, em seu item 10.2.6.
O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo
empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à
disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
1. Como Estruturar o Prontuário?
O primeiro passo para organizar o prontuário das Instalações Elétricas é a realização de um
Diagnóstico NR 10 de situação da empresa que analise e indique os requisitos da NR 10 ainda não
atendidos pela empresa (não conformidade). E caso a empresa não possua, será também necessário
elaborar os Laudos Técnicos das Instalações Elétricas e Laudo do SPDA (Sistema de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas).
Nota: O diagnóstico, juntamente com o laudo das Instalações Elétricas vai fazer parte do Relatório Técnico
das Inspeções. Este, por sua vez, juntamente com o Laudo do SPDA, vai fazer a base para a estrutura do
Prontuário.
Resumindo:
Laudo das Instalações Elétricas + Diagnóstico NR 10 = Relatório Técnico das Inspeções.
Relatório Técnico das Inspeções + Laudo SPDA = Base para o Prontuário Elétrico.
Laudo Técnico das Instalações Elétricas – Tem a finalidade de verificar a
conformidade com as NBR 5410 (BT), NBR 14039 (MT), NBR 5418
(Instalações em áreas classificadas) e outros.
Laudo Técnico de Inspeção do SPDA – É um documento técnico das
inspeções e medições realizadas no SPDA e Aterramento Elétrico da
empresa com a finalidade de verificar a conformidade com a NBR 5419 e
NR 10. (Item 10.2.4)
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 02
MOTIVACIONAL
TRABALHO EM
EQUIPE!
Todos são importantes para atingir o resultado positivo.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 03
Programação e Planejamento dos Serviços
 Programação dos Serviços
Programar: É definir etapas ou procedimentos ordenados
para a execução de serviços em determinado período de tempo,
utilizando o método adequado, os recursos mínimos necessários, tanto
pessoais quanto materiais, as ferramentas e os equipamentos, além de
equipamentos de segurança, considerando as interferências possíveis
do meio ambiente com o trabalho.
Trabalhar com segurança em instalações elétricas requer
organização e atenção do que se está fazendo. Organizar o trabalho
antes de executar qualquer tarefa é de fundamental importância.
Organizar significa pensar antes de iniciar a tarefa, mas pensar em quê?
 Em primeiro lugar, na maneira mais segura de fazer a tarefa;
 Na maneira mais simples de fazer a tarefa, evitando complicações ou
controles exagerados.
 No modo mais barato de fazer a tarefa;
 No meio menos cansativo para quem vai realizar a tarefa;
 Num procedimento que seja mais rápido;
 Em obter a melhor qualidade e o resultado mais confiável e
 uma forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente, ou seja, que
não cause a poluição do ar, da água e do solo.
 Programação dos Serviços
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 03
Observe que esses itens mencionados acima não podem ser
pensados separadamente, todos devem ser pensados juntos para
que no final haja equilíbrio entre eles, de modo que um não
prejudique o outro. Além disso, é preciso pensar, também, na
quantidade e na qualidade das pessoas e dos materiais necessários,
na hora e no local em que eles devem estar disponíveis.
Quando você faz, com antecedência, um estudo de todos os
fatores que vão interferir no trabalho e reúne o que é necessário para
a sua execução, você está na verdade organizando o trabalho para
alcançar bons resultados.
 Programação dos Serviços
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 03
*Trabalhando durante todo o feriado, as tripulações PECO, pessoal
contratado e apoio de utilitários de Pittsburgh, Connecticut e Massachusetts,
bem como as tripulações de Pecos utilitário irmã em Baltimore, ter
restaurado serviço a mais de 150.000 clientes em menos de 36 horas. Crews
têm vindo a trabalhar em torno do relógio para restaurar com segurança
serviço a todos os clientes afetados pela tempestade. Organização de
resposta de emergência da empresa permanece ativado e todos os
funcionários estão respondendo disponíveis para restaurar o serviço da forma
mais segura e rápida possível.
*
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 03
VAMOSVERA
ORDEM DE
SERVIÇO!
 Funções do Responsável
 Apresentar os itens das normas e dos procedimentos relativos às
solicitações de intervenção que tenham rebatimento nessa etapa.
Falar sobre os prazos de desligamento;
 Fazer a apresentação completa das normas e dos procedimentos
internos relativos ao Planejamento Executivo e à análise de riscos
envolvidos na realização das atividades a serem desenvolvidas, em
decorrência da liberação de instalações e de equipamentos. Nessa
etapa, deverão ser discutidas e analisadas as responsabilidades
entre os membros das equipes. Cabe ainda ao instrutor estabelecer
casos práticos e enfatizar a necessidade de validação do
planejamento “in loco”.
 Os normativos internos relativos aos procedimentos para a solicitação de liberação de
instalações ou de equipamentos, incluindo a realização de manobras, a delimitação e a
sinalização da área de trabalho e o bloqueio de impedimento de reenergização (apresentar os
itens das normas e dos procedimentos de operação, de manutenção e de segurança dos
trabalhos pertinentes);
 Execução dos serviços (inclusive o passo-a-passo de procedimentos de manutenção);
 Devolução para a operação e a normalização das instalações e do equipamento (apresentar os
itens das normas e/ou dos procedimentos de operação, de manutenção e de segurança dos
trabalhos pertinentes).
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 04
Liberação de Instalações e Equipamentos (Desenergização e Reenergização de
circuitos)
Nota: As informações aqui apresentadas são apenas ilustrativas, não substituindo de forma alguma
as normas internas das empresas ou as determinações dos fabricantes.
A necessidade de liberação de instalações e equipamentos decorre da necessidade de manutenção
preventiva, corretiva, emergencial e de urgência. Já que você está fazendo um curso que visa à sua
segurança, saiba que para atender os requisitos de segurança preconizados pela NR-10 é imperioso o
cumprimento das condições que se seguem.
Definição de Desenergização
A desenergização é o conjunto de ações coordenadas entre si, seqüenciadas e controladas,
destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho durante o tempo
de intervenção. Do exposto, conclui-se que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica
liberada para trabalho mediante os procedimentos apropriados e obedecida toda a seqüência que você
estudará a seguir, porém o desligamento de circuito é diferente de desenergização de circuito. Na
desenergização estão previstas todas as medidas contra reenergização acidental, já no desligamento não
estão necessariamente contempladas todas as medidas contra essa reenergização.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 04
o DesenergizaçãodeCircuitos-Vejaabaixoasequência:
I-Seccionamento
II-Impedimentodareenergização
III-Constataçãodaausênciadetensão
IV-Instalaçãodeaterramentotemporário
V-Proteçãodoselementosenergizadosexistentesnazonacontrolada
VI-Instalaçãodasinalizaçãodeimpedimentodereenergização
I- Seccionamento - Nesta etapa a equipe de
manutenção, em conjunto com a de operação, através da análise
de diagrama funcional e de inspeção visual in loco, deverá verificar
se efetivamente foi promovido o seccionamento do trecho onde
haverá a atividade de manutenção em atendimento ao
Planejamento Executivo e à Análise Preliminar de Perigo. O referido
seccionamento deverá garantir que não existem fontes de tensão
alimentando circuitos existentes na área de trabalho que possam
colocar em risco a segurança dos trabalhadores envolvidos, direta
ou indiretamente, na atividade de manutenção;
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 04
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 04
II- Impedimento da reenergização - Nesta etapa, a equipe de manutenção, em conjunto
com a de operação, através da análise de diagrama funcional e também da inspeção visual in
loco, deverá assegurar-se de que a operação efetuou a aplicação de travamentos mecânicos,
cadeados e dispositivos auxiliares de travamento suficientes para garantir que não haverá
possibilidade de reversão indesejada do seccionamento elétrico das fontes de tensão que
alimentam os circuitos objetos da intervenção e que possam oferecer risco a pessoas envolvidas
na intervenção;
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 04
III - Constatação da ausência de tensão - Deverá verificar a ausência de tensão com
medidores testados, podendo ser realizada por contato ou por aproximação e de acordo com os
procedimentos específicos;
Detector de Tensão
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 04
IV - Instalação de aterramento temporário (com equipotencialização dos condutores
dos circuitos) – Constatada a inexistência de tensão, a equipe de manutenção deverá efetuar o
aterramento temporário das partes elétricas que possam colocar em perigo os trabalhadores
caso haja alguma entrada de potencial. Usando-se luvas isolantes e bastões compatíveis com o
nível de tensão que se está trabalhando, os membros da equipe designados para a tarefa de
aterramento deverão conectar as garras de aterramento aos condutores-fases, previamente des-
ligados, obtendo-se assim uma equalização de potencial entre as partes condutoras no ponto de
trabalho. Nessa etapa, deverá ser observado que esse procedimento está sendo realizado em
uma instalação apenas desligada, o que pressupõe os cuidados relativos à possibilidade de
ocorrência de arcos. É importante controlar a quantidade de aterramentos temporários implanta-
dos de forma a garantir a retirada de todas as unidades antes da reenergização;
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 04
V - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada – Na
impossibilidade da desenergização de algum circuito situado na zona controlada, para que não
possam ser acidentalmente tocados, a equipe de manutenção deverá providenciar isolação
conveniente através de: mantas, calhas, capuz de material isolante, etc., de forma a proteger as
pessoas envolvidas na intervenção;
Descrição: Manta de borracha isolante
elétrica – Classe 00 – Tipo I
Tensão de ensaio da Manta de borracha
isolante elétrica = 2.500 Volts (2,5kV)
Tensão Máximo de uso da Manta de
borracha isolante elétrica = 500 Volts
(0,5kV)
A Elastim (11) 3103.7400 fornece
a Manta de borracha isolante elétrica na
cor transparente
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 04
VI – Instalação da sinalização de impedimento de reenergização – A equipe
de manutenção deverá verificar, em conjunto com a de operação, se foram adotadas todas as
medidas de sinalização adequadas de segurança destinadas à advertência e a identificação da
razão de desenergização e dá informação ao responsável através de cartões adequadamente
fixados;
Conclusão: Somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações poderão ser consideradas
liberadas para os serviços de manutenção.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 04
o Reenergização de Circuitos
O estado de instalação desenergizada deverá ser mantido até a autorização para a
reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos a
seguir.
I – Retirada de todas as ferramentas, utensílios e equipamentos – Nesta etapa,
a equipe de manutenção deverá efetuar a remoção de todo o ferramental e os utensílios para
fora da zona controlada, a fim de permitir a liberação da instalação.
II – Retirada, da zona controlada, de todos os trabalhadores não envolvidos
no processo de reenergização – o coordenador responsável efetuará a contagem, a
identificação e retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo
de reenergização.
III - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das
proteções adicionais – deverá ser providenciada retirada dos materiais usados para a
proteção de partes energizadas próximas ao local de trabalho e de utensílios empregados na
manutenção da equipotencialização. É importante observar que o procedimento se inicia numa
instalação desenergizada, mas termina em instalações apenas desligadas, o que sugere a
adoção de técnicas, equipamentos e procedimentos próprios para circuitos energizados.
Preferencialmente, os membros da equipe designados para a desinstalação dos aterramentos
deverão ser os mesmos que efetuaram a instalação.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 04
IV - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização – a equipe de
manutenção deverá acompanhar e apoiar, se for o caso, a retirada das placas e dos avisos de
impedimento de reenegização pela equipe de operação. Essa atividade também será realizada
com medidas e técnicas adotadas para os trabalhos com circuitos energizados.
V - Destravamento e religamento dos dispositivos de seccionamento –
efetuar a remoção dos elementos de bloqueio, do travamento ou mesmo da reinserção de
elementos condutores que foram retirados para garantir o não-religamento e, finalmente, a
reenergização do circuito ou trecho, restabelecendo a condição de funcionamento das
instalações. Nessa etapa, os membros da equipe de manutenção, que detêm algum componente
do bloqueio em seu poder, deverão participar do destravamento em conjunto com a equipe de
operação.
Conclusão: somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações poderão ser consideradas
liberadas para os serviços de operação.
Situações Específicas
As medidas apresentadas anteriormente poderão sofrer alteração, substituição, ampliação ou até
mesma eliminação em função das peculiaridades de cada situação por profissionais legalmente habilitados,
autorizados e mediante justificativa técnica previamente formalizadas, desde que seja mantido o mesmo nível
de segurança originalmente preconizado.
Circuitos com Possibilidade de Reenergização
Na execução de serviços em que as medidas de desenergização não sejam possíveis,
caracterizando que o circuito está apenas desligado, deverão ser adotadas as técnicas de trabalho em
circuitos energizados vigentes na empresa.
De acordo com a NR-10, subitem 10.5.4 – “Os serviços a serem executados em instalações
elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem
atender ao que estabelece o disposto no item 10.6”.
Item 10.6 – Segurança em Instalações Elétricas Energizadas.
.
Além disso, é muito importante que antes de qualquer serviço, em alta tensão, seja realizada uma
avaliação prévia para gerenciamento dos riscos, conforme a NR-10, subitem 10.7.5 – “Antes de iniciar
trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela
execução do serviço, deve realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a
serem desenvolvidas de forma a tender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de
segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço”.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 04
http://www.macaubense
life.com.br/2014/07/eletr
icista-e-morto-por-
consumidor.html
Isto quer dizer que antes do início de qualquer atividade no Sistema Elétrico de Potência, o responsável
deverá reunir toda a equipe e abordar os seguintes tópicos:
• Revisar os procedimentos programados estudando e planejando as ações a executar;
• Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução, conduzindo ao uso de
práticas seguras de trabalho e as melhores técnicas, sabidamente corretas, testadas e aprovadas;
• Alertar a cerca de outros riscos possíveis, não previstos nas instruções de segurança dos procedimentos;
• Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades;
• Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no serviço e até mesmo no procedimento
de trabalho;
• Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a relação de equipamentos de segurança
e trabalho;
• Difusão de conhecimentos, criando novas motivações.
Módulo 4: Organização como fator de segurança.
Lição 04
Estudo de caso!
Acidentes ocorridos
em serviços de
intervenção elétrica.
ESTUDO DE CASO 1
Descrição do acidente
O empregado estava debruçado sobre a tampa da turbina,
realizando reparo em chave-bóia, utilizada para comandar
bomba de drenagem. O empregado retirou a proteção que
envolvia o relé de acionamento, expondo fiações
energizadas com 127 VCA. Ao esticar o braço para concluir o
reparo na bóia, veio a tocar nessa parte energizada, havendo
o aterramento elétrico através de seu corpo. Como estava
com o queixo apoiado em estrutura metálica sobre a qual
estava debruçado, sofreu vários espasmos decorrentes do
contato elétrico. Soltou-se sozinho do contato 178 elétrico.
Houve lesões decorrentes do choque (queimadura no braço e
boca) e lesão aberta na boca e gengiva.
Causas imediatas
• Exposição de partes
energizadas;
Deixar de isolar ou delimitar a
área de risco.
Causas básicas
• Falta de supervisão;
• Inexistência de padrões de
segurança para essa tarefa;
• Trabalho executado em
condições de risco e sem
acompanhamento.
ESTUDO DE CASO 2
Descrição do acidente
O eletricista ao chegar na caixa de medição em área rural,
realizar inspeção visual e constatar que não havia ser vivo no
frontal da caixa, tentou abri-la, porém foi atacado por abelhas.
Após o ataque verificou que estavam alojadas no cano dos
condutores de entrada na lateral da caixa de medição.
Utilizaram o fumacê concluíram a Inspeção. Quando do
término do serviço o eletricista observou que seu rosto
começou inchar e sentiu fortes dores.
Causas imediatas
• Condições ambientais perigosas
(animais);
Inspeção incompleta.
Causas básicas
• Equipamento exposto ao tempo;
• Motivação inadequada.
Sep NR-10
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Sep NR-10

  • 1. CURSO NR 10 COMPLEMENTAR Segurança noSistema Elétrico de Potência - (SEP) VÔCE É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA, O AGENTE É INVISÍVEL MAS É PREVISÍVEL!
  • 2. OBJETIVOS!  Módulo 01 - O SEP e seus riscos. Lição 01 - Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP). Lição 02 - Riscos típicos no SEP e a sua prevenção. Lição 03 -Técnicas de análise de risco no SEP. Lição 04 - Condições impeditivas para execução de serviços. Lição 05 - Procedimentos de trabalho; análise e discussão.
  • 3. OBJETIVOS!  Módulo 02 - Sistemas de controle. Lição 01 - Equipamentos e ferramentas de trabalho. Lição 02 - Sinalização e isolamento de áreas de trabalho. Lição 03 - Equipamentos de proteção coletiva – EPC. Lição 04 - Equipamentos de proteção individual – EPI.
  • 4. OBJETIVOS! Módulo 03 -Trabalho sob tensão. Lição 01 -Técnicas de trabalho sob tensão. Lição 02 - Procedimento de segurança para trabalho em painéis e cubículos. Lição 03 - Equipamentos e ferramentas de trabalho.
  • 5. OBJETIVOS! Módulo 04 - Organização como fator de segurança. Lição 01 - Métodos de trabalho. (Ao contato – Ao Potencial – À distância). Lição 02 - Prontuário e cadastro das instalações. Lição 03 - Programação e planejamento dos serviços. Lição 04- Liberação de instalações e equipamentos.
  • 6. OBJETIVO PRINCIPAL!!!!! ANALOGIA DE COMPORTAMENTO SEGURO. OPATRIMÔNIO MAIOR ÉASUAVIDA.  O que leva o condutor de um veículo a acelerar vendo uma sinalização e mesmo assim corre risco?  O que leva um profissional saber que o agente agressor é invisível e mesmo assim não respeita as normas? Geração ou Produção de Energia Elétrica Lição 01
  • 7. Conceito de SEP no Brasil e suas particularidades. Sistema Elétrico de Potência (SEP) - em sentido amplo: É o conjunto de todas as instalações e os equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Organização do Sistema de Potência (SEP) Lição 01
  • 8. Usina Hidrelétrica  É a usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia potencial gravitacional da água.  Podemos encontrar usinas hidrelétricas do tipo: Usina (hidrelétrica) a fio d’água – usina hidrelétrica que utiliza diretamente a vazão do rio, tal como se apresenta no local; Usina (hidrelétrica) com acumulação – usina hidrelétrica que dispõe do seu próprio reservatório de regularização. UsinaTermelétrica Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia térmica. Os tipos mais utilizados no Brasil são: • Unidade (termelétrica) a combustão interna – unidade termelétrica cujo motor primário é um motor de combustão interna; • Unidade (termelétrica) a gás – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a gás; • Unidade (termelétrica) a turbina – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a vapor; • Usina nuclear – usina termelétrica que utiliza a reação nuclear como fonte térmica. Geração ou Produção de Energia Elétrica Lição 01
  • 9. • Geração Nuclear Situadas normalmente o mais próximo possível dos locais de consumo com o objetivo de minimizar os custos de transmissão, dependendo também dos aspectos de segurança e conservação ambiental.  Como fontes alternativas de energia elétrica: Energia solar fotovoltaica; Usinas eólicas; Usinas utilizando-se da queima de biomassa (madeira e bagaço de cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as que utilizam a força das marés. Geração ou Produção de Energia Elétrica Lição 01
  • 10. Baseados na função que exerce, pode-se definir transmissão como o transporte de energia elétrica caracterizada pelo valor nominal de tensão:  Entre a subestação elevadora de uma usina elétrica e a subestação abaixadora em que se inicia a subtransmissão, alimentando um sistema de distribuição e fornecendo energia elétrica a um grande consumidor.  Entre as subestações que fazem a interligação dos sistemas elétricos de dois concessionários, ou de áreas diferentes do sistema de um mesmo concessionário. As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada podem variar de 138 kV até 765 kV, incluindo, neste intervalo, as tensões: 230 kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e 750 kV. Os sistemas de subtransmissão contam com níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5 kV, 69 kV ou 88 kV. Transmissão Lição 01
  • 11. Corrente Alternada No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído basicamente de:  Geradores  Estações de elevação de tensão;  Linhas de transmissão  Subestações seccionadoras  Estações transformadoras abaixadoras. Corrente Contínua  Na transmissão em corrente contínua, a estrutura é essencialmente a mesma, diferindo apenas pela presença das estações conversoras junto à subestação elevadora (para retificação da corrente) e junto a subestação abaixadora (para inversão da corrente) e, ainda, pela ausência de subestações intermediárias abaixadoras ou de seccionamento. Transmissão Lição 01
  • 12. No caso de transmissão em corrente alternada, o sistema elétrico de potência é constituído basicamente de: • Geradores • Estações de elevação de tensão; • Linhas de transmissão • Subestações seccionadoras • Estações transformadoras abaixadoras. Na transmissão em corrente contínua, a estrutura é essencialmente a mesma, diferindo apenas pela presença das estações conversoras junto à subestação elevadora (para retificação da corrente) e junto a subes- tação abaixadora (para inversão da corrente) e, ainda, pela ausência de subestações intermediárias abaixadoras ou de seccionamento. Corrente Alternada Corrente Contínua Lição 01
  • 13. Subtransmissão (34,5 kV – 69 kV – 88 kV) É a transmissão de energia elétrica entre uma subestação abaixadora de um sistema de transmissão e uma ou mais subestações de distribuição. Subestação É parte de um sistema de potência concentrada em um dado local, compreendendo, primordialmente, nas extremidades das linhas de transmissão e/ou de distribuição, com os respectivos dispositivos de manobra, controle e proteção, incluindo obras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também transformadores, equipamentos conversores e outros equipamentos. Podemos citar dentre os tipos de subestação: Subestação elevadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída é maior que a tensão de entrada; Subestação abaixadora – Subestação transformadora na qual a tensão de saída é menor que a tensão de entrada; Lição 01
  • 14. Os principais componentes do sistema elétrico de distribuição são: • Redes primárias; • Redes secundárias; • Ramais de serviço; • Medidores; •Transformadores de distribuição; • Capacitores e reguladores de rede. Consumidores que possuem uma carga instalada superior a 75 kW serão atendidos em tensão primária (média ou alta, dependendo de sua demanda). Dentre os outros níveis de tensão primária de distribuição: 2,3 kV; 3,8 kV; 6,6 kV; 11,9 kV; 13,8 kV; 25 kV; 34,5 kV. Quanto ao nível de tensão de distribuição dos sistemas secundários 220/127 volts 380/220 volts 230/150 volts Lição 01
  • 15. Aspectos sobre a Operação de Sistemas Elétricos. A frequência é controlada automaticamente nos próprios geradores por meio dos reguladores de velocidade, equipamentos que injetam mais ou menos água, vapor ou gás nas turbinas que acionam os geradores, dependendo do aumento ou da diminuição da demanda. Lição 01
  • 16. RiscosTípicos no SEP e a sua prevenção. Os riscos típicos do SEP – Sistema Elétrico de Potência é caracterizado por: 1 - Proximidade e contatos com partes energizadas; 2 – Indução Eletromagnética; 3 - Descarga atmosférica; 4 - Eletricidade estática; 5 - Campo elétrico e magnético Lição 02
  • 17. Definição:Trabalhoduranteoqualotrabalhadorpodeentrarnazonacontrolada,aindaque sejacomumapartedoseucorpooucomextensãocondutoras,representadaspormateriais, ferramentasouequipamentosqueestejamanipulando. •Todasaspartesdasinstalaçõeselétricasdevemserprojetadaseexecutadasdemodoqueseja possívelprevenir,pormeiosseguros,osperigosdechoqueelétricoetodososoutrostiposde acidentes. •Saibaqueaspartesdeinstalaçõeselétricasaseremoperadas,ajustadasouexaminadas, devemserdispostasdemodoàpermitirumespaçosuficienteparaquevocêtenhaum trabalhoseguro. •Aspartesdasinstalaçõeselétricas,nãocobertaspormaterialisolante,naimpossibilidadede seconservaremdistânciasqueevitemcontatoscasuais,devemserisoladasporbarreirasque ofereçam,deformasegura,resistênciaaesforçosmecânicosusuais. •Todainstalaçãooupeçacondutoraquenãofaçapartedoscircuitoselétricos,masque eventualmentepossaficarsobatensãodeverseraterrada,desdequeestejaemlocalacessível acontatos. 1 - Proximidade e contato com partes energizadas. Lição 02 Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
  • 18.  1 - Proximidade e contato com partes energizadas. • As instalações elétricas, quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente possível, devem ser providas de proteção complementar por meio de controle a distância, manual e/ou automático. Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Lição 02 • As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em especial, quanto à blindagem, ao isolamento e ao aterramento.
  • 19.  1 - Proximidade e contato com partes energizadas. Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Lição 02 • Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (fase-fase e fase- terra), utilização correta dos EPI’s e dos EPC’s (ao contato, ao potencial e a distância). • As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, a inflamabilidade e as influências eletromagnéticas. • É vedado o uso de adornos (brincos, correntinhas, entre outros) pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades.
  • 20.  1 - Proximidade e contato com partes energizadas. Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Lição 02 • Os trabalhos que exigem o acesso à zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas na tabela B. Zona de risco: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados ao trabalho. Zona controlada: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados. Faixa de tensão Nominal da instalação elétrica em KV Rr – Raio de delimitação entre zonas de riscos e controlada em metros Rc – Raio de delimitação entre zonas controlada e livre em metros <1 0,20 0,70 ≥10 e <3 0,22 1,22 ≥3 e <6 0,25 1,25 ≥6 e <10 0,35 1,35 ≥10 e <15 0,38 1,38 ≥15 e <20 0,40 1,40 ≥20 e <30 0,56 1,56 ≥30 e 36 0,58 1,58 ≥36 e <45 0,63 1,63 ≥45 e <60 0,83 1,83 ≥60 e <70 0,90 1,90 ≥70 e <110 1,00 2,00 ≥110 e<132 1,10 3,10 ≥132 e <150 1,20 3,20 ≥150 e <220 1,60 3,60 ≥220 e <275 1,80 3,80 ≥275 e <380 2,50 4,50 ≥380 e <480 3,20 5,20 ≥480 e <700 5,20 7,20
  • 21.  1 - Proximidade e contato com partes energizadas. Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Lição 02 ZL = Zona livre. ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados. ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho. PE = Ponto da instalação energizado. SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança
  • 22.  2 - Indução Eletromagnética Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Lição 02 https://youtu.be/b-PpUjLZvlY A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo eletromagnético que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condutores próximos. Assim, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em um circuito desenergizado se ele estiver próximo a outro circuito energizado. Por isso é fundamental que você, além de desligar o circuito no qual vai trabalhar e de bom senso confirmar com equipamentos apropriados (voltímetros ou detectores de tensão), se o circuito está efetivamente sem tensão. Saiba que nos trabalhos com linhas transversais e/ou paralelas deve- se utilizar o sistema de aterramento temporário, tantos quantos necessários. O aterramento temporário é um equipamento de proteção coletiva, destinado a promover a equipotencialização para proteção pessoal, contra a energização indevida do circuito em intervenção.
  • 23. CURSO NR 10 COMPLEMENTAR Segurança noSistema Elétrico de Potência - (SEP) VÔCE É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA, O AGENTE É INVISÍVEL MAS É PREVISÍVEL! Lição 02
  • 24.  3 – DescargasAtmosféricas Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas elétricos causando prejuízos, tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade de instalação de pára-raios. Os pára-raios captam os raios e direcionam os mesmo para o sistema de aterramento. Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo à segurança pessoal. Devem ser projetados para atendem os critérios de segurança tanto em alta frequência, descargas atmosféricas e telefonia quanto em baixas frequências, como curtos-circuitos em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz, é necessário que seja um sistema estável, ou seja, que apresente uma invariabilidade nos valores da resistência de terra. Deve-se levar em consideração, também, a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo no que se diz respeito a configuração do sistema e ao resultado desejado. Atualizar laudo do SPDA é muito importante. Lição 02
  • 25.  4 – Eletricidade Estática Lição 02 A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso, ela é gerada principalmente por um desbalanceamento de elétrons localizados sob uma superfície ou no ar do ambiente. O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou pelo excesso de elétrons) gera um campo elétrico capaz de influenciar outros objetos que se encontram a uma determinada distância. O nível de carga é afetado pelo tipo de material, pela velocidade de contato e pela separação dos corpos, da umidade e de diversos fatores. Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
  • 26.  5 - Campo Elétrico e Magnético Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Lição 02 Campo magnético A maioria dos equipamentos tem certo grau de sensibilidade à perturbação de origem eletromagnética. Um simples raio que caia perto de uma instalação que tenha muitos sensores, transdutores associados a sinal e comandos pode causar um mau funcionamento, ou seja, não significa que esse equipamento será danificado, mas será levada a ele uma informação que será codificada, não como um raio que caiu, mas como uma informação que o equipamento tomará e que vai ser errada. Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o raio cria um campo eletromagnético que vai provocar o mau funcionamento dos comandos do controle de operação. apost ila
  • 27.  5 - Campo Elétrico e Magnético Lição 02 Campo magnético Deve haver uma preocupação em imunizar o equipamento para evitar o mau funcionamento contra o fenômeno de perturbação e, ao mesmo tempo, evitar que o equipamento produza ruídos de natureza de campo eletromagnético que perturbe tanto o seu funcionamento quanto o de outros. Para isso que existe o estudo de um bom aterramento, da escolha adequada do tipo de aterramento para evitar correntes comuns, ou seja, assegurar, ao usuário da instalação, certa segurança para o equipamento instalado e evitar certos tipos de sobretensão que são provocados por falhas na rede elétrica, como um curto–circuito, por exemplo. Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referência de potenciais para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando há partes isoladas eletricamente, como um transformador. Importante - Corrente elétrica gera campo magnético Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
  • 28.  6 - Comunicação, Identificação e Sinalização. Lição 02 É importante ressaltar que a comunicação e identificação são partes importantes do controle do risco, como padronização dos procedimentos de transmissão e operação, criando uma linguagem simples, fazendo uma nomenclatura e utilizando métodos seguros (cartões de segurança, painéis de controle e padronizações das cores) e utilização de cones, cercas e fitas. Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
  • 29.  7 -Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. Lição 02 Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido por corrimãos, guarda-corpos, cintos de segurança, trava-quedas ou quaisquer outros equipamentos de proteção contra quedas. Também é importante que você conheça todas as máquinas e os equipamentos nos locais onde são realizados serviços com eletricidade, pois muitas vezes é necessário o controle de outras energias e dispositivos além da energia elétrica. Para o trabalho em altura são requeridas padronizações do cinturão tipo pára- quedista, com talabarte de segurança de acordo com a altura e estrutura a serem utilizadas (cintos abdominais, talabarte e trava-quedas) e padronizações de suas máquinas e equipamentos com o seu manual de procedimentos para a utilização adequada (como limite de abertura, carga instalada e condições de uso). Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.
  • 30.  7 -Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. Lição 02 Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida/parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental, para isso estes devem ser localizados de modo que: A - Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; B - Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento; C - Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador; D - Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou de qualquer outra forma acidental; E - Não acarrete riscos adicionais.
  • 31.  7 -Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. Lição 02 Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.  Regras Gerais Verifique a seguir algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho em sua empresa. 1. O local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou com pessoas que estejam trabalhando embaixo. Ex: Cuidado - Homens trabalhando acima desta área! 2. É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros. 3. O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada. 4. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evita-se acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas. 5. As ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, mas pode-se utilizar sacolas especiais ou cintos apropriados. 6. Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo SESMT da empresa contratante.
  • 32.  7 -Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais. Lição 02 Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção.  Regras Gerais  Recomendações para trabalho em Altura Caso você esteja trabalhando em alturas, verifique a seguir os cuidados que você deverá ter para evitar acidentes. • Analisar atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço. • Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspender imediatamente o serviço. • Nunca andar diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas estuques), instalar uma prancha móvel. • Usar cinto de segurança ancorado em local adequado. • Não amontoar ou guardar coisa alguma sobre o telhado. • É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas ou cestas especiais). Caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser cercada, sinalizada e com a devida autorização do SESMT da empresa contratante. • Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas. • Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas autorizados. • Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la. • Ao descer ou subir escadas, fazer com calma e devagar. • Não improvisar.
  • 33. Lição 02 Módulo 1: Riscos Típicos no SEP e a sua prevenção. Verifique a seguir as medidas de controle que você deverá adotar para evitar acidentes elétricos em sua empresa. • Desenergização. • Aterramento funcional (TN/TT/IT) de proteção temporária. • Equipotencialização. • Seccionamento automático da alimentação. • Dispositivo de corrente de fuga. • Extra baixa tensão. • Bloqueios e impedimentos. • Isolamento das partes vivas.
  • 34. Lição 03 Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP Os acidentes são provocados por uma sequência concatenada de eventos, porém o potencial de acidentes industriais causados pelo homem tem crescido com o desenvolvimento tecnológico. O manuseio de materiais perigosos em quantidades acima de valor limite, específico para cada tipo de substância, exige o estabelecimento de um programa de gerenciamento de riscos a fim de garantir padrões mínimos de segurança, tanto para os empregados de uma empresa como para o público externo e o meio ambiente. Antes de prosseguirmos, é importante lembrar que enquanto o perigo está associado com a fonte com potencial de causar acidentes, o risco está associado à probabilidade e consequências. apost ila
  • 35. Lição 03 Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP O QUE SE COMEMORA NESTE DIA?
  • 36.  Gerenciamento de riscos: É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de analisar os riscos existentes no SEP, e propor medidas de controle objetivando mantê-lo operando dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis. “Para gerenciar riscos é necessário, em primeiro lugar; uma mudança no conceito de segurança industrial, tanto no aspecto da prevenção como no aspecto da ação.” Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP Lição 03
  • 37. A segurança, no seu conceito inicial, visa à prevenção como “minimização de acidentes com lesão pessoal e perda de tempo”. A ênfase nas taxas de acidentes, que causam afastamento de trabalhadores, era vista como metas em diversas empresas. Com isto alguns acidentes, com alto potencial de perdas, deixaram de ser estudados, pois não chegaram a causar acidentes pessoais com afastamento. Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP Lição 03
  • 38. No caso da ação, a mudança está na forma de atuação gerencial. No conceito inicial, o responsável pela segurança de uma indústria era centralizado em um órgão que tinha a função de prevenir e de minimizar os acidentes na empresa. É óbvio que por mais competentes que fossem esses profissionais, não poderiam estar em todos os lugares o tempo todo fazendo prevenção. Quem faz a prevenção dos acidentes é o gerente e sua equipe de profissionais que conhecem os procedimentos operacionais, de manutenção, de inspeção, etc., ou seja, a responsabilidade pela segurança será de todos os envolvidos nas atividades desde o gerenciamento a operação, recebendo dos profissionais de segurança o apoio em termos de assessoria e de consultoria para assuntos específicos de segurança industrial. Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP Lição 03
  • 39. Análise de riscos: “Aanálise de riscos procura identificar antecipar os perigos nas instalações, nos processos, nos produtos e nos serviços, e analisar os riscos associados ao homem, ao meio ambiente e à propriedade, propondo medidas para o seu controle”. Os principais passos para a avaliação dos riscos: • identificar e avaliar o perigo; • estimar a probabilidade e gravidade do dano; • analisar o risco; • decidir se o risco é tolerável; • controlar o risco (com medidas de controle). NOTA: Em outras palavras, avaliar riscos é responder a três perguntas. Confira. 1.As quais perigos o trabalhador está exposto? 2. Qual a probabilidade de ocorrer um acidente? 3. Quais medidas devem ser adotadas para que os acidentes não ocorram? Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP Lição 03 Exemplos: Identificação em usinas, subestações, linhas de transmissão e distribuição, seus efeitos e as medidas de controle necessárias para garantir a segurança nas intervenções.
  • 40. Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP Lição 03 Perigos Efeitos Medidas preventivas Pontos/partes energizadas. Choque elétrico com queimaduras, contração muscular/fibrilação ventricular. - Não se aproximar de pontos/partes energizadas. - Não tocar em equipamentos, cubículos e estruturas. -Usar botas. -Aguardar 10 minutos para descarga dos capacitores. Disjuntores e chaves seccionadoras. Desconforto, mal–estar, sobressalto, correria e queda devido ao grande estampido quando os disjuntores são manobrados, assim como na ocorrência de arco elétrico, quando da manobra de chaves seccionadoras. - Manter a calma. Parte baixa dos equipamentos e construções com baixa altura. Pancada na cabeça com lesões leves ou graves. - Observar as caixas de ar–condicionado das edificações. - Evitar se abaixar para observar a parte inferior dos equipamentos de grande porte. -Olhar para cima com o fim de observar se existem componentes suspensos ou em fase de montagem. - Não permanecer e, mesmo, evitar passar debaixo de carga suspensa. Manobras indevidas de equipamentos, dispositivos elétricos e válvulas. Desligamentos e problemas operacionais. - Não acionar qualquer comando. SUBESTAÇÃO
  • 41. Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP Lição 03 SUBESTAÇÃO Perigos Efeitos Medidas preventivas Barramentos e conexões de equipamentos apresentando baixa altura. Induções elevadas e arco elétrico. - Manter distância de segurança; não levantar os braços, escadas e nem qualquer outro objeto. Falha de equipamentos em manobra. Lesões leves ou graves. -Manter distância dos equipamentos em manobra. Bases sem equipamentos. Lesões leves ou graves. - Não andar sobre as tampas das canaletas devido à possibilidade de quebra. Tampas de caneletas quebradas ou enfraquecidas. Queda com possibilidade de lesões leves ou graves. - Evitar toque entre pessoas Induções e cargas eletrostáticas. Lesões leves ou graves - Não devem ter acesso às instalações, os portadores de aparelhos eletrônicos, a exemplo de marca–passos. - Observar a base, mantendo distância dos chumbadores existentes e eventual sobra de material. Raio ultravioleta (UV). Catarata, câncer de pele. - Utilizar óculos com proteção UV. - Utilizar protetor solar.
  • 42. Módulo 1: • Técnicas de Análise de Risco no SEP Lição 03 DISTRIBUIÇÃO Perigos Efeitos Medidas Preventivas Pontos / partes energizadas Choque elétrico com queimaduras, contração muscular/fibrilação ventricular. - Não tocar nas estruturas e nem fazer o seu escalamento - Não levantar peças metálicas de grande dimensão debaixo de linhas. - Usar bota. Acidente de trânsito Lesões leves ou graves - Direção defensiva; - Sinalização da área de localização de muncks e outros veículos; - Sinalização adequada da área de trabalho. Animais peçonhentos Envenenamento. - Usar botas de cano médio - Permanecer alerta para o perigo na existência de vegetação. Desnível acentuado da estrada de acesso. Queda com possibilidade de lesões leves ou graves - Observar a existência de grandes buracos no acesso Descarga atmosférica Lesões graves - Não ficar debaixo de árvores e nem nas suas proximidades - Permanecer debaixo da linha ou deitado no solo. Poda de árvores com tombamento no sentido das linhas de distribuição Lesões leves ou graves quando da ocorrência de arcos elétricos. - Solicitar instrução à profissional especializado. Parte inferior das estruturas. Pancada na cabeça com lesões leves ou graves - Utilizar capacete nos trabalhos na região das estruturas. Aproximação de cabos energizados. Choque elétrico podendo provocar lesões leves ou graves - Manter a distância de segurança na utilização de máquinas, caminhões (caçambas / munks).
  • 43. Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Lição 04 APOSENTADOS
  • 44. Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Lição 04 A nova NR-10, visando a garantir uma maior proteção aos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, estabeleceu diversos procedimentos a serem seguidos durante a realização dessas atividades.
  • 45.  As principais condições impeditivas A ausência ou a deficiência de qualquer uma das condições a seguir impede o início ou o prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP. Vale ressaltar que essas condições são as principais, pois na análise de riscos do serviço podemos constatar outras situações que possam impedir a execução da atividade. São elas: • As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 volts em corrente alternada ou superior a 120 volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam o que estabelece o item 10.8 da NR-10 (habilitação, qualificação, capacitação e autorização); • Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente; • Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizada mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área; • Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP, devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço; • Falta ou deficiência de EPCs e ou de EPIs. Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Lição 04
  • 46. Lição 04 Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Condições ambientais • Condições climáticas - depende das características da atividade; • Serviço em linha viva - só poderá ser realizado durante o dia e em condição climática favorável. Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que comprometam a integridade física da equipe. Condições pessoais Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma avaliação das condições físicas e mentais da equipe.
  • 47. Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Lição 04  Instalações elétricas desenergizadas / energizadas  Quando da realização de serviços em instalações elétricas desenergizadas, a NR-10 irá lhe informar que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica se os procedimentos apropriados forem obedecidos, conforme a sequência abaixo: A - Seccionamento; B - Impedimento de reenergização; C - Constatação da ausência de tensão; D - Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; E - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada; F - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização. NOTA: Só depois de constatar que a instalação está realmente desenergizada é que se deve efetuar a liberação dos trabalhos. https://www.youtube.com/watch?v=Oe85zd4pwUg
  • 48.  Quando houver a necessidade de reenergização, esta deve ser autorizada a partir dos seguintes passos: A - Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos; B - Retirado da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização; C - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais; D - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e E - Destravamento se houver e religamento dos dispositivos de sec- cionamento. As medidas constantes, nesses passos, podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado. Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Lição 04
  • 49. Trabalhos envolvendo alta tensão (AT) Realização de serviços em que os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão (acima de 1000 v) deverão exercer as suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco. Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o supervisor imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia. Também deverão fazer o estudo e o planejamento das atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos de execução de trabalhos seguros envolvendo risco elétrico. Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado. A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT, dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento. Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Lição 04
  • 50. Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado. Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta-tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se às especificações do fabricante, aos procedimentos da empresa e na ausência destes, anualmente. Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços Lição 04
  • 51.  Proteção contra incêndio e explosão As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão. Os materiais, as peças, os dispositivos, os equipamentos e os sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação. Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica. Módulo 1: • Condições impeditivas para execução de serviços A explosão de um equipamento da Light num poste, na tarde desta segunda-feira (27), provocou um pequeno incêndio na fachada de uma pizzaria, na Rua Saturnino de Brito, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. A peça que explodiu fica no alto de um poste e, segundo a Light, serve para dar segurança à rede elétrica. De acordo com testemunhas, o óleo que fica dentro do equipamento espirrou e atingiu a pizzaria. Lição 04
  • 52. Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão Lição 05 “Procedimento de trabalho é o nome que se dá aos documentos que relatam todas as fases de execução de uma atividade ou de um processo com todos os detalhes, tendo como premissa fundamental os requisitos de segurança”. As atividades de construção, operação e manutenção em instalações elétricas devem ser exercidas de acordo com as normas, instruções e os procedimentos emitidos pelos respectivos órgãos competentes de modo a ser executado corretamente e com segurança. Na execução de todo e qualquer serviço em instalações elétricas, deve-se levar sempre em consideração as instruções e recomendações pertinentes a cada caso específico. Verifique a seguir algumas realidades em que os procedimentos de trabalho são evidenciados. • Toda atividade operacional realizada por um trabalhador, que interaja no SEP, é passível de ser detalhada em uma seqüência lógica. • A garantia da segurança em serviços no SEP é fundamental e obrigatória. • Os trabalhos no SEP estão classificados nas áreas de construção/montagem, manutenção e operação de instalações. • A técnica de linha viva é uma realidade de manutenção e construção nas quais os trabalhadores atuam diretamente ou “em proximidade” dos equipamentos e condutores energizados. • Os trabalhos podem ser executados em instalações industriais ou de concessionárias, de instalações localizadas em subestações e usinas ou linhas de transmissão e distribuição de energia, urbanas ou rurais. MODELO
  • 53. SEGUIR PROCEDIMENTO É UMA ATITUDE CORRETA ! TÔ DENTRO!
  • 54. Um grande problema encontrado no dia-a-dia de muitos profissionais é a falta de tempo para preparar o serviço a ser executado. Você já deve ter vivenciado esse momento. Muitas vezes é dito que não há tempo para planejar os serviços de forma adequada, em particular, no tempo gasto para a análise e a prevenção de acidentes por conta dos riscos envolvidos nas atividades, porém sempre é necessário encontrar tempo para socorrer vítimas e reparar equipamentos em função dessa negligência. A fase de planejamento é fundamental para o sucesso da proposta dos serviços a serem realizados. A Análise de Riscos deve ser elaborada para a garantia da avaliação do trabalho a ser realizado, incluindo o modo de execução a ser adotado, os recursos humanos e materiais necessários, assim como os critérios e limites de riscos admitidos para essa realização. Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão Lição 05
  • 55.  Planejamento de serviços. NOTA: O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho. O planejamento recorre a situações não-repetitivas, enquanto que o procedimento se aplica ao processo de trabalho rotineiro e repetitivo. O planejamento está ligado à experiência, à iniciativa, ao conhecimento técnico e à análise de situação, assim como o procedimento está ligado à aplicação da disciplina, da ordem e da constante preocupação de melhora. Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão Lição 05
  • 56.  Sistema de Gestão de Segurança o No gerenciamento dos projetos Pode-se considerar qualquer intervenção em sistemas elétricos, energizados ou não, como fase posterior de um projeto em execução. Considerando que um projeto é uma ação temporária para produzir um serviço de propósito único e sob condições únicas de recursos, meio ambiente (sistema elétrico) e condições de segurança (níveis de perigo), deve ser tratado pelas normas e práticas adequadas de geren- ciamento de projetos, para aperfeiçoar tempo e procedimentos, dessa forma, definindo os procedimentos para um bom planejamento de trabalho. As avaliações das condições de segurança passam, então, ne- cessariamente por essa etapa. o No gerenciamento de processos O trabalho a ser desenvolvido em sistemas elétricos, energizados ou não, independente de sua forma ou classificação, ou seja: • É composto por processos distintos; • A solicitação de um serviço é um procedimento que antecede a realização de qualquer trabalho; • Os processos têm em comum uma definição clara de procedimentos. Ex.: serviços de montagem em instalações de alta-tensão; serviços de manutenção em instalações de alta-tensão; • Serviços de operação em instalações de alta tensão, etc. Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão Lição 05  Objetivo do Planejamento Um planejamento de trabalho tem como objetivo instruir os serviços realizados nas instalações do SEP, incluindo entre outros um programa de execução e uma técnica de análise de risco.
  • 57.  Desenvolvimento do programa executivo o Descrição do trabalho Descrever detalhadamente a intervenção que será realizada para facilitar o entendimento em sua execução. o Recursos humanos Determinar os recursos humanos que serão necessários para realizar a manutenção, discriminando nomes, funções e órgãos de origem. É imperativo que esses sejam habilitados para desenvolver os trabalhos programados. o Recursos materiais Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos que serão utilizados na manutenção, deixando claro suas quantidades e referências, inclusive, para facilitar suas aquisições, de acordo com as seguintes ações: A - Prever reserva estratégica dos itens vitais à intervenção; B - Prever um checklist dos itens em tempo hábil de se adquirir/substituir algum componente; C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos. Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão Lição 05
  • 58. o Transporte/comunicação. A - Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e os materiais para o local da intervenção. B - Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/ entregar a instalação e para permitir comunicação confiável internamente à equipe de execução e, com a operação de instalação e/ou de sistema. C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que providenciarão transpor- te/comunicação. D - Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção. D - Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar socorro a um eventual acidentado. F - Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento ao Acidentado, contendo o roteiro das clínicas/hospitais mais próximos da instalação, e que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas imediações. http://www.oguiadacidade.com.br/portal/resultadoestado.php?busca =271470 Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão Lição 05
  • 59. ENCERRANDOO MÓDULO 1 Módulo 1: • Procedimentos de Trabalho; Análise e Discussão Lição 05
  • 60. MODULO 02 - SISTEMA DE CONTROLE Módulo 02 - Sistemas de controle. Lição 01 - Equipamentos e ferramentas de trabalho. Lição 02 - Sinalização e isolamento de áreas de trabalho. Lição 03 - Equipamentos de proteção coletiva – EPC. Lição 04 - Equipamentos de proteção individual – EPI.
  • 61. Lição 01 Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho. Equipamentos e Ferramentas de Trabalho  Cuidados Especiais • Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e ferramentas adequados aos serviços a executar e aprovadas pela empresa. • Os equipamentos e as ferramentas a serem utilizados devem ser previamente inspecionados, estar em bom estado de conservação e, após seu uso, serem limpos, inspecionados, acondiciona dos e guardados em locais apropriados. • Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não- padronizados pela empresa não devem ser usados sem a aprovação prévia dos setores competentes. • O empregado não deve trabalhar com ferramentas nos bolsos ou junto ao corpo, não deve, também, arremessá-las e nem colocá-las em local que ofereça risco de queda. • Não são recomendados o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano com reforço metálico. Vamos ver uma caixa de ferramentas vocês!
  • 62.  Escada . o Inspeção da escada Antes do início do trabalho, o responsável deve fazer uma inspeção visual na escada: o Manutenção e guarda da escada O responsável pela manutenção e guarda deverá observar:  As escadas devem ser guardadas em local abrigado e seco, com boa ventilação e que permita o fácil manuseio.  É expressamente proibido qualquer tipo de adaptação ou de reparo não especificado pelos desenhos ou pelas normas de construção, tais como furar os montantes para fixação da bandeira, pregar ou amarrar montante rachado ou substituir de graus. o Colocação e fixação da escada. O responsável deverá observar: Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho. Lição 01
  • 63. • Especificação dos equipamentos e das ferramentas. Os equipamentos e as ferramentas serão especificados com base na análise de riscos de todas as atividades de trabalho, no ato do planejamento. • Controle de riscos Todos os equipamentos e as ferramentas de trabalho utilizadas deve¬rão garantir e atender os seguintes requisitos para aplicabilidade em atividades de operação, manutenção e construção de sistemas elétricos de potência: • Ser dielétricamente isolado, quando pertinente; • Possuir características de resistências mecânicas adequadas à sua aplicação; Os principais equipamentos de proteção: Utilizados no sistema elétrico de potência são: • Conjunto de cinto pára-quedista / acessórios. (conforme especificações técnicas da empresa e dos acessórios); • Botina de segurança sem componente metálico tipoC4 e solado bidensidade (conforme especificação técnica da empresa); • Botina de segurança com biqueira de aço para atividades sem contato com energia elétrica (conforme especificação técnica da empresa); • Óculos de segurança com característica UVA e UVB, tonalida¬de cinza ou transparente (conforme especificação técnica da empresa); • Capacete Classe B; • Equipamentos isolados para linha viva; • Capa de chuva ou similar; • Roupa e bota; • Luva de vaqueta/raspa; • Luva de proteção/cobertura para luvas de borracha; • Luva isolante de borracha utilização de acordo com as classes de tensão; • conjunto de aterramento AT/BT; • Detector de tensão; Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho. Lição 01
  • 64. • Ensaio de ferramentas e equipamentos Ao fazer ensaios de ferramentas e equipamentos, você deverá levar em consideração as seguintes atividades: •Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como as ferramentas de trabalho, deverão ser ensaiados periodicamente conforme as normas de fabricação e internas das empresas, no mínimo observando rigidez dielétrica, resistência mecânica e avaliação das condições de ergonomia; •Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim rastreabilidade, além de registrarem a data de validade dos testes de forma indelével nos equipamentos e nas ferramentas aprovados; • Os equipamentos e as ferramentas, que por meio de tecnologia apropriada e certificada não possam ser recuperados, devem ser inutilizados de forma a impedir seu uso. Módulo 2: Equipamentos e ferramentas de trabalho. Lição 01
  • 65. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 02 • Conceitos principais da sinalização Os equipamentos de sinalização devem ser utilizados para de limitar a área de trabalho, diferenciar os equipamentos energizados e desenergizados, os canteiros de obras e o trânsito de veículos e de pedestres.
  • 66. Finalidade (figura 1): Utilizada em conjunto com o balizador cônico quando da delimitação e do isolamento de áreas de trabalho, podendo ainda ser fixadas em colunas/pórticos. Não deverá ser utilizada em suportes de equipamentos energizados e não pertencentes ao processo de liberação. Finalidade (figura 2): Delimitação de áreas de trabalho de obras civis, serviços e obras executadas em áreas internas e externas e em vias públicas, podendo, se necessário, ser acoplada ao cone de sinalização. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 02
  • 67. Finalidade (figura 3): Utilizada em conjunto com o balizador cônico quando da delimitação e do isolamento de áreas de trabalho em regime de linha energizada. * Finalidade (figura 4): Sinalização de áreas de serviços e de obras em vias públicas ou rodovias e orientação de trânsito de veículos e pedestres, podendo ser utilizado em conjunto com a fita zebrada, o sinalizador strobo, a bandeira, etc. Também tem a finalidade de identificação/visualização local de instalação de aterramentos temporários, durante os serviços executados nos períodos diurno e noturno. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 02 *Esta fita é também utilizada em com a placa Equipamento Energizado quando ocorrer à existência de equipamentos energizados dentro de áreas liberadas para serviços em regime desenergizado, nas quais o equipamento energizado deverá permanecer delimitado e sinalizado de forma a não existir acesso ao mesmo (sem entrada).
  • 68. Finalidade (figura 5): Isolamento e sinalização de áreas de trabalho, poços de inspeção, entrada de galerias subterrâneas e situações semelhantes. Finalidade (figura 6): destinada a advertir as pessoas quanto ao perigo de ultrapassar áreas delimitadas onde haja a possibilidade de choque elétrico, devendo ser instalada em caráter permanente. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 02  Sinalização de segurança A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado e normatizado pela empresa destinado a orientar, alertar e advertir as pessoas sobre os riscos ou as condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou, ainda, aplicados para a identificação dos circuitos ou partes. É fundamental a existência de procedimentos de sinalização pa- dronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos os trabalhadores próprios e os prestadores de serviços. Saiba que os materiais de sinalização constituem-se de cone, fita, grade, sinalizador luminoso, corda, bandeirola, bandeira, placa, etc. A seguir você estudará os principais materiais de sinalização.
  • 69. Finalidade (figura 7): Destinada a advertir e a sinalizar equipamento energizado, estando ou não no interior da área delimitada para trabalhos. Utilizada em conjunto com a fita de sinalização amarelo-limão. Destina-se, também, a sinalizar cubículos ou painéis adjacentes àquele liberado para manutenção a fim de evitar engano de identificação. Finalidade (figura 8): Destinada a alertar quanto à possibilidade do equi¬pamento entrar em operação a qualquer momento, sem aviso prévio. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 02 https://youtu.be/UnYKkVV4AoQ
  • 70. Finalidade (figura 9): Destinada a alertar quanto à obrigatoriedade do uso de determinado equipamento de proteção individual. Finalidade (figura 10): Destinada a alertar quanto à necessidade do acionamento do sistema de exaustão do ambiente, antes de se adentrar para retirada da concentração de gases no local. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 02
  • 71. Finalidade (figura 11): Advertir quanto ao perigo de choque elétrico ao adentrarem na área delimitada. Instalada nos muros e nas cercas externas das instalações com equipamentos energizados. Finalidade (figura 12): Advertir quanto ao perigo de choque elétrico. Instalada nas torres de transmissão. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 02
  • 72. PODE NÃOSER ENGRAÇADO! Sua Segurança deve sempre vir em primeiro lugar!
  • 73. Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) EPC é todo dispositivo ou produto, de uso Coletivo utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Em todos os serviços executados em instalações elétricas, devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a desenergização elétrica e na sua impossibilidade o emprego de tensão de segurança, conforme estabelecido na NR-10. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 03
  • 74. o AterramentoTemporário O aterramento temporário é feito quando vai se trabalhar em redes desenergizadas. Trata-se de uma medida de segurança para a vida do trabalhador, pois evita que ocorra acidentes caso a linha seja energizada indevidamente por um fator aleatório. Tem-se, portanto que o simples desligamento de uma linha de distribuição não garante a segurança do eletricista, e o aterramento provisório das fases da rede de AT é fundamental para que as condições adequadas de trabalho sejam obtidas. o Aterramento temporário em redes de Baixa tensão Antes da instalação do conjunto de aterramento provisório o eletricista deve certificar-se que a linha encontra-se desenergizada, com auxílio de um detector de tensão acoplado a uma vara de manobra. Uma vez feito este teste procede-se a sequência de ligações de conectores de cabos de aterramento provisórios: Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 03
  • 75. O Detector deTensão Equipamento usado para identificação de ausência de tensão antes da instalação de aterramento temporário. O Travas e Bloqueadores Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 03
  • 76. O Mantas de Borracha AT O Mantas de Borracha BT Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 03
  • 77. DECISÃO INDIVIDUAL O uso de EPI é mais um acessório que soma as nossas necessidades de proteção: - Uso de roupa, - Uso de acessórios, - Uso do EPI. O uso de roupa apesar do peso imposto pela moda também é uma proteção Quando sai do trabalho usa boné, brinco, fone de ouvido, tiara, relógio, óculos, jaqueta, salto alto e outros... Quando estamos no trabalho algumas atividades exigem o uso do EPI para proteger o trabalhador ... Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04
  • 78. PROTEÇÃO PARA OTRABALHADOR O uso de EPI traz proteção e bem estar ao colaborador: - O EPI não evita o acidente mas minimiza o impacto para o trabalhador quando ocorre o acidente. - O bem estar para exposições que ao longo do tempo podem trazer problemas ao trabalhador. Neste exemplo o capacete não evita a queda do objeto, porém caso o objeto caia o impacto será amortizado pelo capacete. Neste exemplo se o trabalhador estivesse usando uma proteção respiratória não estaria exposto aos vapores e seu bem estar estaria preservado. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04
  • 79. LEGISLAÇÃO PARA EMPRESA A portaria 3214/78 estabelece a NR06 “Equipamento de Proteção Individual - EPI: - Item 6.3: A empresa é obrigada a fornecer EPI, gratuitamente e adequado ao risco. - Item 6.2: O EPI deve ter CA Certificado de Aprovação de forma indelével emitido pela Fundacentro. O EPI deve ser entregue sempre no inicio dos trabalhos e a medida que os EPIS fiquem sem condições de uso devem ser trocados Este órgão do governo testa os EPI’s e emite o CA atestando que o equipamento protege o trabalhador do agente para o qual ele foi projetado Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04
  • 80. LEGISLAÇÃO PARAO TRABALHADOR A portaria 3214/78 estabelece a NR06 “Equipamento de Proteção Individual - EPI: - Item 6.7: Usar, utilizando-o apenas para finalidade a que se destina. - Item 6.7: Responsabilizar-se pela guarda e conservação. - Comunicar qualquer irregularidade do EPI. Independente da obrigatoriedade é importante usar de forma consciente sabendo que ao usar você está protegido Como o EPI é um equipamento que fica em seu poder e alguns são duráveis é importante cuidar do EPI para que ele sempre esteja pronto para uso. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04
  • 81. NÃO USE O EPI PARA ATENDER LEI, USE PARA PRESERVAR SUA SAÚDE E BEM ESTAR! Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04
  • 82.  Cinto de Segurança tipo Abdominal O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e em situações em que funcione como limita-dor de movimentação, conforme NR-18. Aprovada pela portaria 3.214 do Ministério do Trabalho e Emprego.  Cinto de Segurança tipo Paraquedista O cinto de segurança tipo pára- quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2 m de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador, conforme NR-18, aprovada pela portaria 3.214 do Ministério doTrabalho e Emprego. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04
  • 83.  Talabarte de Posicionamento Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04 Equipamento destinado ao posicionamento confortável em um posto de trabalho ou para a limitação de movimentação. Esse equipamento não deverá ser utilizado como equipamento anti- queda.  Cordas paraTrabalho emAltura As cordas para segurança em trabalhos em altura deverão ser compatíveis com as atividades e os equipamentos utilizados. Essas cordas deverão ser do tipo “capa e alma”, confeccionadas em 100% poliamida ou mista com poliamida e poliéster.
  • 84.  Luvas de Borracha para Eletricista • Nos trabalhos em condutores ou equipamentos energizados, ou que ofereçam risco de energização, mesmo quando operados com vara de manobra, devem ser usadas luvas de borracha, devendo-se adotar a classe adequada ao nível da tensão elétrica de trabalho. • As luvas de borracha para eletricistas somente devem ser utilizadas recobertas. • Devem ser cobertas externamente por luvas de napa, quando de baixa-tensão, e de vaqueta, quando de alta–tensão. • As luvas de borracha para eletricistas não devem ser amassadas e nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança. • O empregado que utiliza luva de borracha deve ter as unhas cortadas rentes e as mãos desprovidas de anéis ou de outros objetos capazes de danificar as mesmas. TIPO CONTATO TARJA Classe 00 500V Bege Classe 0 1000V Vermelha Classe I 7,5 kV Branca Classe II 17 kV Amarela Classe III 26,5 kV Verde Classe IV 36 kV Laranja Verifique na tabela abaixo a relação dos tipos/contatos/tarja para luva de borracha. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04
  • 85.  Luvas de Cobertura Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04 • Para proteção das luvas de borracha para eletricistas. • Antes e após a sua utilização, as luvas devem ser inspecionadas, aquelas que apresentarem defeito devem ser substituídas. • A luva não deve ser usada ao avesso com a intenção de seu aproveitamento na formação de um novo par. • As luvas de cobertura não devem ficar dobradas nem abandonadas em local que comprometa a sua segurança.  Luvas de proteção tipo condutiva Finalidade: Proteção das mãos e dos punhos quando o empregado realiza trabalhos ao potencial. Acidente provocado por uma ligação elétrica clandestina (gato de energia).
  • 86. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho..  Luvas em borracha nitrílica  Luvas de segurança em PVC Indicada para trabalhos que exigem proteção impermeável a presença de produtos químicos, solventes, derivados de petróleo, gordura animal e outros. DEPOIS DA DÉCIMA APLICAÇÃO DE PRODUTOS PARA DESINTOXICAÇÃO, AS MÃOS AINDA COM PRODUTOS QUÍMICOS RETIRADOS DOS PINGUINS PETROLIZADOS. Lição 04
  • 87. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04  Capacete aba frontal com protetor facial Capacete aba frontal jóquei e aba total Finalidade: Proteção da cabeça e face em trabalho no qual haja risco de explosões com projeção de partículas e queimaduras provocadas por abertura de arco voltaico. Finalidade: Proteção da cabeça do empregado contra quedas do mesmo nível, níveis diferentes, impactos físicos (trabalho a céu aberto), provenientes de queda ou de projeção de objetos, choque elétrico e irradiação solar. Um balde pesando 20 kg caiu do terceiro andar e atingiu o trabalhador. O impacto foi tão grande que o capacete de segurança amassou e o trabalhador desmaiou. Ele não teve fraturas, mas um corte muito grave e levou 20 pontos.
  • 88. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04  Capuz de segurança tipo balaclava Finalidade: Proteção facial do usuário contra riscos provenientes de abertura de arco elétrico (tecido antichama).  Óculos de proteção • De acordo com o tipo de serviço, no qual haja desprendimento de partículas, intensos raios luminosos ou poeiras, devem ser usados óculos de segurança.
  • 89. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04  Protetor auricular tipo concha Finalidade: Proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos excessivos  Protetor auricular tipo plug
  • 90. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04  EPR – Equipamento de proteção respiratória Finalidade: Proteção respiratória em atividades e em locais que apresentem tal necessidade, em atendimento à instrução Normativa nº 1 de 11/04/1994 – (Programa de Proteção Respiratória: Recomendação/Seleção e Uso de Respiradores).
  • 91. Módulo 2: Sinalização e isolamento de áreas de trabalho.. Lição 04  Calçado de Segurança tipo Botina de Couro Finalidade: Proteção dos pés.  Calçado de Segurança tipo Condutivo (Coturno) Finalidade: Proteção dos pés quando o empregado realiza trabalhos ao potencial.
  • 92. MODULO 03 – TRABALHO SOB TENSÃO Módulo 03 -Trabalho sob tensão. Lição 01 -Técnicas de trabalho sob tensão. Lição 02 - Procedimento de segurança para trabalho em painéis e cubículos. Lição 03 - Equipamentos e ferramentas de trabalho.
  • 93. ACREDITE EMVOCÊ, SEMPRETERÁ CHANCE DEVENCER!
  • 94. Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão. Lição 01 Foi o primeiro método desenvolvido, o eletricista executa as operações com o auxílio de ferramentas montadas nas extremidades dos bastões isolantes. Com esse método, é possível trabalhar em todas as classes de tensão. Em tensões de até 69 kV, onde as distâncias entre fases são menores, os condutores são afastados de sua posição normal por meio de bastões suportes, moitões, etc. Todo conjunto de equipamento é projetado para facilitar os movimentos dos eletricistas, no alto dos postes ou das estruturas, com total segurança, tanto na manobra das articulações para afastamento dos condutores como nas manipulações das cadeias de isoladores. Nesse método, o eletricista deve observar rigorosamente à distância de trabalho, ou seja, a sua distância com o condutor energizado. Técnica de Trabalho com Linha Viva Método à Distância 3,8 kV – 0,64 m 34,5 kV – 0,75 m 69 kV – 0,95 m 138 kV – 1,10 m 230 kV – 1,55 m 345 kV – 2,15 m 500 kV – 3,40 m As distâncias mínimas para trabalho em linha viva são fornecidas a seguir.
  • 95. o Descrição dos Serviços • substituição de isoladores de pino e/ou acessórios como pinos ou amarração, cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas; • substituição de cruzetas, simples ou duplas, em ângulos suaves com isolador de pino ou suspensão; • instalação e/ou substituição de postes com estrutura simples; • substituição de pára-raios e/ou de equipamentos. Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local aonde não se chega com a cesta aérea, aplica-se esse método de trabalho com muita eficiência para atendimento desse tipo de serviço. Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar manutenção, limpeza de isoladores, pára-raios, etc. Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão. Lição 01
  • 96. Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e mangas isolantes, com o auxílio de uma plataforma, andaime ou veículo equipado com cesta aérea, ele executa os serviços diretamente com as mãos. Toda a zona de trabalho é protegida, também, com coberturas isolantes apropriadas e, à medida que decorrem as tarefas, vai-se descobrindo o espaço estritamente necessário à operação em causa, tais como executar uma derivação, substituir um isolador, efetuar uma emenda, etc. Dessa forma, anula-se a possibilidade do eletricista poder fechar dois pontos de potenciais diferentes ou que os elementos de trabalho (fios, chaves, ferramentas) o passam fazer ocasionando um curto-circuito. Esse método é utilizado somente para linhas de distribuição e de subestações com tensões de até 34,5 kV.  Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao contato o Descrição dos Serviços Praticamente todos os serviços que se fazem necessários nas redes de distribuição aérea podem ser executados com as redes energizadas, especialmente agora com o desenvolvimento de ferramentas e de equipamentos que garantem a segurança dos trabalhadores. Módulo 3: Técnicas de trabalho sob tensão. Lição 01
  • 97. Módulo 3: Procedimento de segurança para trabalho em painéis e cubículos. Lição 02 Procedimento de Segurança para Trabalho em Painéis e Cubículos. Intervenções em painéis e cubículos são atividades onde os trabalhadores estão frequentemente expostos aos riscos de choque elétrico e arco elétricos. Ao realizar serviços nestes locais, você deve pensar na segurança em primeiro lugar. Se planejar seu trabalho cuidadosamente, seguir procedimentos seguros e usar o equipamento apropriado poderá evitar os acidentes. Antes de entrar em um cubículo de uma subestação, abrir um painel ou o gabinete de um equipamento, examine o ambiente de trabalho, onde você vai posicionar o seu medidor e seus outros equipamentos. Além disso, tome os seguintes cuidados: • Identifique uma rota de fuga que possa usar em caso de emergência; • Certifique-se de que sabe exatamente como acessar o equipamento em questão; • Procure trabalhar em uma posição confortável e segura; • Verifique se há riscos ambientais presentes, como galhos de árvores, animais ou água; • Tenha certeza de que a ventilação e a iluminação são suficientes; • Mantenha um ajudante qualificado por perto, que também entenda de segurança elétrica; • Sempre informe onde estará trabalhando. Utilize os procedimentos de sua empresa referentes a ordens de serviços e permissões para o trabalho; • Selecione adequadamente suas ferramentas e equipamentos de segurança; • Proteção para os olhos e ouvidos, luvas, vestimentas e tapetes isolantes; • Verifique se suas ferramentas estão isoladas adequadamente; • Sempre que possível trabalhe em circuitos não energizados; Importante: De acordo com a norma IEC 61010, são definidas 04 categorias de risco: CAT IV – Origem da instalação. Cabines de entrada e outros cabeamentos externos. CAT III– Distribuição da instalação, incluindo barramentos principais, alimentadores e demais circuitos; cargas permanentemente instaladas. CAT II – Tomadas ou plugues; cargas removíveis. CAT I – Circuitos eletrônicos protegidos.
  • 98. Lição 03 Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho. Equipamentos e Ferramentas deTrabalho As análises técnicas das concorrências e a aceitação dos materiais em laboratórios passam por rígidos processos de engenharia. Além dos testes de recebimento, os materiais são necessariamente submetidos a outros testes e a ensaios elétricos. Em função disso, devemos implantar uma sistemática de controle dessas ferramentas e equipamentos que possam aumentar a sua vida útil, reduzir custos com reposição, aumentando sua disponibilidade para os serviços e garantindo maior segurança aos eletricistas que trabalham em redes energizadas.
  • 99. o Dispositivos de Isolação Elétrica As coberturas protetoras para linha viva são usadas nos trabalhos pelo método ao contato, sendo instaladas com luvas isolantes de borracha ou pelo método a distância, uma vez que dispõem de olhais para serem operadas com o bastão de manobra. Isoladores tipo calha. São elementos construídos com materiais dielétricos (não-condutores de eletricidade) que têm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas para que os serviços possam ser executados sem a exposição do trabalhador ao risco elétrico. Têm de ser compatíveis com os níveis de tensão do serviço. Normalmente são de cor laranja. Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar sujeiras e umidade que possam torná-los condutivo. Também devem ser inspecionados a cada uso. Veja alguns exemplos! • Calha isolante (em geral são de polietileno rígido). • Mantas ou lençol de isolamento. Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho. Lição 03
  • 100. o Escada A escada deve possuir isolação compatível com a classe de tensão dos locais onde os trabalhos serão executados. Além disso, é necessária a adoção de procedimentos de testes e de limpeza para garantia de isolação do equipamento. A escada a ser utilizada ao potencial deve ser submetida a um ensaio (antes de ser transportada ao local de trabalho) utilizando-se um microamperímetro para verificação das condições de isolamento, antes de sua utilização. Se a escada apresentar valores superiores aos descritos, deve ser submetida à limpeza e novamente testada, se os valores permanecerem superiores aos recomendados, não realize o trabalho nesse método e sim pelo método a distância. Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho. Lição 03
  • 101. o Varas de Manobra São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e de epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos (de aproximadamente 1 m cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance. As varas de manobra são providas de suporte universal e cabeçote, nas quais, na ponta, pode-se colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fi os, etc. Nessa ponta há uma “borboleta” na qual se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas, devem ser limpas de acordo com o procedimento. Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho. Lição 03 Outro aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 kV, devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.
  • 102. Módulo 3: Equipamentos e ferramentas de trabalho. Lição 03 o Bastões Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado. O bastão de manobra, também conhecido como “bastão pega-tudo”, foi originalmente projetado para operação de grampos de linha viva e de grampos de aterramento, porém, face à sua versatilidade, possui hoje múltiplas aplicações, principalmente na manutenção de instalações elétricas energizadas. A ocorrência de interrupções programadas ou não programadas (emergenciais) em uma rede de distribuição de energia elétrica obriga a realização de manobras de isolamento para restabelecimento da eletricidade, o mais rápido. possível Entretanto, para realização dessas manobras em campo, quase sempre se utiliza de tubos de fibra de vidro compostos com resina epóxi e internamente preenchido com poliuretano expandido, conhecidos como ‘Bastão ou Vara de Manobra’.
  • 103. MODULO 04 – ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA Módulo 04 - Organização como fator de segurança. Lição 01 - Métodos de trabalho. (Ao contato – Ao Potencial – À distância). Lição 02 - Prontuário e cadastro das instalações. Lição 03 - Programação e planejamento dos serviços. Lição 04- Liberação de instalações e equipamentos.
  • 104. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 01 Métodos de Trabalho (Ao Contato – Ao Potencial – À Distância) Na execução de qualquer serviço que envolva energia elétrica, a escolha do método de trabalho a ser adotado pela sua equipe de trabalho é de fundamental importância para que se evite a ocorrência de acidentes. Os cuidados citados anteriormente são fundamentais para uma correta e segura execução dos serviços, sem a ocorrência de prejuízos materiais ou humanos, por meio de rigorosa observação dos controles de riscos, indispensáveis para a execução de trabalhos.  Manutenção com Linha Energizada – Linha Viva Esta atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos e de metodologia específica que garantam a segurança dos trabalhadores conforme estudado no Módulo 03.
  • 105. o Método ao Contato Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo potencial da rede elétrica, todos os equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva devem ser adequados à tensão da rede para garantir que o mesmo esteja devidamente isolado. Portanto, todos os procedimentos de utilização de EPI’s e EPC’s devem ser seguidos obedecendo-se as técnicas de segurança para não haver falha durante as operações no SEP. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 01
  • 106. o Método ao Potencial O trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial. Por isso, é necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado um conjunto de vestimentas condutivas (roupas, capuzes, luvas e botas) ligadas por meio de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade. São imprescindíveis que sejam feitos os testes necessários com todas as roupas condutivas necessárias para manter uma perfeita equalização do campo elétrico distribuído no operador. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 01
  • 107. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 01 o Método a Distância Lembre-se que neste método o trabalhador interage com a parte ener- gizada a uma distância segura pelo emprego de procedimentos, equi- pamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados. Todos os equipamentos utilizados, como varas de manobra, bastões e escadas, devem ser submetidos a testes de isolação para garantir que não haverá potencial de choque elétrico para o operador.
  • 108. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 02 Prontuário e Cadastro das Instalações. A revisão da Norma Regulamentadora nº 10 – NR 10 (Portaria 598 de 07/12/2004 do MET) estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistema preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, e no item 10.2.4 determina que: 1. (NR 10 – Item 10.2.4) - As empresas com cargas instaladas superiores a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3.
  • 109. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 02 o Relatório anual de auditoria de conformidade com a Norma NR-10, com recomendações e cronograma de regularização visando o controle dos riscos elétricos; o Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas nesta Norma e descrição das medidas de controle existentes; o Documentação das inspeções e medidas do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos; o Especificação do ferramental e dos equipamentos de proteção coletiva e individual; o Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização, dos profissionais e treinamentos realizados; o Certificação de equipamentos e matérias elétricos instalados em áreas classificadas; o Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando os itens anteriores. “As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção” - NR 10 – item - 10.2.3.
  • 110. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 02
  • 111. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 02 1. O que é o prontuário das instalações elétricas – (PIE)? É um documento na forma de um manual que estabelece o sistema de segurança elétrica da empresa. O PIE sintetiza o conjunto de procedimentos, ações, documentações e programas que a empresa mantém ou planeja executar para proteger os trabalhadores dos riscos elétricos. Todas as empresas com potência superior a 75 kW devem manter o PIE atualizado. 2- Como organizar o prontuário? Como definido na NR 10, em seu item 10.2.6. O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
  • 112. 1. Como Estruturar o Prontuário? O primeiro passo para organizar o prontuário das Instalações Elétricas é a realização de um Diagnóstico NR 10 de situação da empresa que analise e indique os requisitos da NR 10 ainda não atendidos pela empresa (não conformidade). E caso a empresa não possua, será também necessário elaborar os Laudos Técnicos das Instalações Elétricas e Laudo do SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas). Nota: O diagnóstico, juntamente com o laudo das Instalações Elétricas vai fazer parte do Relatório Técnico das Inspeções. Este, por sua vez, juntamente com o Laudo do SPDA, vai fazer a base para a estrutura do Prontuário. Resumindo: Laudo das Instalações Elétricas + Diagnóstico NR 10 = Relatório Técnico das Inspeções. Relatório Técnico das Inspeções + Laudo SPDA = Base para o Prontuário Elétrico. Laudo Técnico das Instalações Elétricas – Tem a finalidade de verificar a conformidade com as NBR 5410 (BT), NBR 14039 (MT), NBR 5418 (Instalações em áreas classificadas) e outros. Laudo Técnico de Inspeção do SPDA – É um documento técnico das inspeções e medições realizadas no SPDA e Aterramento Elétrico da empresa com a finalidade de verificar a conformidade com a NBR 5419 e NR 10. (Item 10.2.4) Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 02
  • 113. MOTIVACIONAL TRABALHO EM EQUIPE! Todos são importantes para atingir o resultado positivo.
  • 114. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 03 Programação e Planejamento dos Serviços  Programação dos Serviços Programar: É definir etapas ou procedimentos ordenados para a execução de serviços em determinado período de tempo, utilizando o método adequado, os recursos mínimos necessários, tanto pessoais quanto materiais, as ferramentas e os equipamentos, além de equipamentos de segurança, considerando as interferências possíveis do meio ambiente com o trabalho. Trabalhar com segurança em instalações elétricas requer organização e atenção do que se está fazendo. Organizar o trabalho antes de executar qualquer tarefa é de fundamental importância. Organizar significa pensar antes de iniciar a tarefa, mas pensar em quê?
  • 115.  Em primeiro lugar, na maneira mais segura de fazer a tarefa;  Na maneira mais simples de fazer a tarefa, evitando complicações ou controles exagerados.  No modo mais barato de fazer a tarefa;  No meio menos cansativo para quem vai realizar a tarefa;  Num procedimento que seja mais rápido;  Em obter a melhor qualidade e o resultado mais confiável e  uma forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente, ou seja, que não cause a poluição do ar, da água e do solo.  Programação dos Serviços Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 03
  • 116. Observe que esses itens mencionados acima não podem ser pensados separadamente, todos devem ser pensados juntos para que no final haja equilíbrio entre eles, de modo que um não prejudique o outro. Além disso, é preciso pensar, também, na quantidade e na qualidade das pessoas e dos materiais necessários, na hora e no local em que eles devem estar disponíveis. Quando você faz, com antecedência, um estudo de todos os fatores que vão interferir no trabalho e reúne o que é necessário para a sua execução, você está na verdade organizando o trabalho para alcançar bons resultados.  Programação dos Serviços Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 03 *Trabalhando durante todo o feriado, as tripulações PECO, pessoal contratado e apoio de utilitários de Pittsburgh, Connecticut e Massachusetts, bem como as tripulações de Pecos utilitário irmã em Baltimore, ter restaurado serviço a mais de 150.000 clientes em menos de 36 horas. Crews têm vindo a trabalhar em torno do relógio para restaurar com segurança serviço a todos os clientes afetados pela tempestade. Organização de resposta de emergência da empresa permanece ativado e todos os funcionários estão respondendo disponíveis para restaurar o serviço da forma mais segura e rápida possível. *
  • 117. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 03 VAMOSVERA ORDEM DE SERVIÇO!  Funções do Responsável  Apresentar os itens das normas e dos procedimentos relativos às solicitações de intervenção que tenham rebatimento nessa etapa. Falar sobre os prazos de desligamento;  Fazer a apresentação completa das normas e dos procedimentos internos relativos ao Planejamento Executivo e à análise de riscos envolvidos na realização das atividades a serem desenvolvidas, em decorrência da liberação de instalações e de equipamentos. Nessa etapa, deverão ser discutidas e analisadas as responsabilidades entre os membros das equipes. Cabe ainda ao instrutor estabelecer casos práticos e enfatizar a necessidade de validação do planejamento “in loco”.  Os normativos internos relativos aos procedimentos para a solicitação de liberação de instalações ou de equipamentos, incluindo a realização de manobras, a delimitação e a sinalização da área de trabalho e o bloqueio de impedimento de reenergização (apresentar os itens das normas e dos procedimentos de operação, de manutenção e de segurança dos trabalhos pertinentes);  Execução dos serviços (inclusive o passo-a-passo de procedimentos de manutenção);  Devolução para a operação e a normalização das instalações e do equipamento (apresentar os itens das normas e/ou dos procedimentos de operação, de manutenção e de segurança dos trabalhos pertinentes).
  • 118. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 04 Liberação de Instalações e Equipamentos (Desenergização e Reenergização de circuitos) Nota: As informações aqui apresentadas são apenas ilustrativas, não substituindo de forma alguma as normas internas das empresas ou as determinações dos fabricantes. A necessidade de liberação de instalações e equipamentos decorre da necessidade de manutenção preventiva, corretiva, emergencial e de urgência. Já que você está fazendo um curso que visa à sua segurança, saiba que para atender os requisitos de segurança preconizados pela NR-10 é imperioso o cumprimento das condições que se seguem. Definição de Desenergização A desenergização é o conjunto de ações coordenadas entre si, seqüenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho durante o tempo de intervenção. Do exposto, conclui-se que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica liberada para trabalho mediante os procedimentos apropriados e obedecida toda a seqüência que você estudará a seguir, porém o desligamento de circuito é diferente de desenergização de circuito. Na desenergização estão previstas todas as medidas contra reenergização acidental, já no desligamento não estão necessariamente contempladas todas as medidas contra essa reenergização.
  • 119. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 04 o DesenergizaçãodeCircuitos-Vejaabaixoasequência: I-Seccionamento II-Impedimentodareenergização III-Constataçãodaausênciadetensão IV-Instalaçãodeaterramentotemporário V-Proteçãodoselementosenergizadosexistentesnazonacontrolada VI-Instalaçãodasinalizaçãodeimpedimentodereenergização
  • 120. I- Seccionamento - Nesta etapa a equipe de manutenção, em conjunto com a de operação, através da análise de diagrama funcional e de inspeção visual in loco, deverá verificar se efetivamente foi promovido o seccionamento do trecho onde haverá a atividade de manutenção em atendimento ao Planejamento Executivo e à Análise Preliminar de Perigo. O referido seccionamento deverá garantir que não existem fontes de tensão alimentando circuitos existentes na área de trabalho que possam colocar em risco a segurança dos trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente, na atividade de manutenção; Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 04
  • 121. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 04 II- Impedimento da reenergização - Nesta etapa, a equipe de manutenção, em conjunto com a de operação, através da análise de diagrama funcional e também da inspeção visual in loco, deverá assegurar-se de que a operação efetuou a aplicação de travamentos mecânicos, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento suficientes para garantir que não haverá possibilidade de reversão indesejada do seccionamento elétrico das fontes de tensão que alimentam os circuitos objetos da intervenção e que possam oferecer risco a pessoas envolvidas na intervenção;
  • 122. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 04 III - Constatação da ausência de tensão - Deverá verificar a ausência de tensão com medidores testados, podendo ser realizada por contato ou por aproximação e de acordo com os procedimentos específicos; Detector de Tensão
  • 123. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 04 IV - Instalação de aterramento temporário (com equipotencialização dos condutores dos circuitos) – Constatada a inexistência de tensão, a equipe de manutenção deverá efetuar o aterramento temporário das partes elétricas que possam colocar em perigo os trabalhadores caso haja alguma entrada de potencial. Usando-se luvas isolantes e bastões compatíveis com o nível de tensão que se está trabalhando, os membros da equipe designados para a tarefa de aterramento deverão conectar as garras de aterramento aos condutores-fases, previamente des- ligados, obtendo-se assim uma equalização de potencial entre as partes condutoras no ponto de trabalho. Nessa etapa, deverá ser observado que esse procedimento está sendo realizado em uma instalação apenas desligada, o que pressupõe os cuidados relativos à possibilidade de ocorrência de arcos. É importante controlar a quantidade de aterramentos temporários implanta- dos de forma a garantir a retirada de todas as unidades antes da reenergização;
  • 124. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 04 V - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada – Na impossibilidade da desenergização de algum circuito situado na zona controlada, para que não possam ser acidentalmente tocados, a equipe de manutenção deverá providenciar isolação conveniente através de: mantas, calhas, capuz de material isolante, etc., de forma a proteger as pessoas envolvidas na intervenção; Descrição: Manta de borracha isolante elétrica – Classe 00 – Tipo I Tensão de ensaio da Manta de borracha isolante elétrica = 2.500 Volts (2,5kV) Tensão Máximo de uso da Manta de borracha isolante elétrica = 500 Volts (0,5kV) A Elastim (11) 3103.7400 fornece a Manta de borracha isolante elétrica na cor transparente
  • 125. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 04 VI – Instalação da sinalização de impedimento de reenergização – A equipe de manutenção deverá verificar, em conjunto com a de operação, se foram adotadas todas as medidas de sinalização adequadas de segurança destinadas à advertência e a identificação da razão de desenergização e dá informação ao responsável através de cartões adequadamente fixados; Conclusão: Somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações poderão ser consideradas liberadas para os serviços de manutenção.
  • 126. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 04 o Reenergização de Circuitos O estado de instalação desenergizada deverá ser mantido até a autorização para a reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos a seguir. I – Retirada de todas as ferramentas, utensílios e equipamentos – Nesta etapa, a equipe de manutenção deverá efetuar a remoção de todo o ferramental e os utensílios para fora da zona controlada, a fim de permitir a liberação da instalação. II – Retirada, da zona controlada, de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização – o coordenador responsável efetuará a contagem, a identificação e retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização. III - Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais – deverá ser providenciada retirada dos materiais usados para a proteção de partes energizadas próximas ao local de trabalho e de utensílios empregados na manutenção da equipotencialização. É importante observar que o procedimento se inicia numa instalação desenergizada, mas termina em instalações apenas desligadas, o que sugere a adoção de técnicas, equipamentos e procedimentos próprios para circuitos energizados. Preferencialmente, os membros da equipe designados para a desinstalação dos aterramentos deverão ser os mesmos que efetuaram a instalação.
  • 127. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 04 IV - Remoção da sinalização de impedimento de reenergização – a equipe de manutenção deverá acompanhar e apoiar, se for o caso, a retirada das placas e dos avisos de impedimento de reenegização pela equipe de operação. Essa atividade também será realizada com medidas e técnicas adotadas para os trabalhos com circuitos energizados. V - Destravamento e religamento dos dispositivos de seccionamento – efetuar a remoção dos elementos de bloqueio, do travamento ou mesmo da reinserção de elementos condutores que foram retirados para garantir o não-religamento e, finalmente, a reenergização do circuito ou trecho, restabelecendo a condição de funcionamento das instalações. Nessa etapa, os membros da equipe de manutenção, que detêm algum componente do bloqueio em seu poder, deverão participar do destravamento em conjunto com a equipe de operação. Conclusão: somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações poderão ser consideradas liberadas para os serviços de operação.
  • 128. Situações Específicas As medidas apresentadas anteriormente poderão sofrer alteração, substituição, ampliação ou até mesma eliminação em função das peculiaridades de cada situação por profissionais legalmente habilitados, autorizados e mediante justificativa técnica previamente formalizadas, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado. Circuitos com Possibilidade de Reenergização Na execução de serviços em que as medidas de desenergização não sejam possíveis, caracterizando que o circuito está apenas desligado, deverão ser adotadas as técnicas de trabalho em circuitos energizados vigentes na empresa. De acordo com a NR-10, subitem 10.5.4 – “Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6”. Item 10.6 – Segurança em Instalações Elétricas Energizadas. . Além disso, é muito importante que antes de qualquer serviço, em alta tensão, seja realizada uma avaliação prévia para gerenciamento dos riscos, conforme a NR-10, subitem 10.7.5 – “Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, deve realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a tender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço”. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 04 http://www.macaubense life.com.br/2014/07/eletr icista-e-morto-por- consumidor.html
  • 129. Isto quer dizer que antes do início de qualquer atividade no Sistema Elétrico de Potência, o responsável deverá reunir toda a equipe e abordar os seguintes tópicos: • Revisar os procedimentos programados estudando e planejando as ações a executar; • Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução, conduzindo ao uso de práticas seguras de trabalho e as melhores técnicas, sabidamente corretas, testadas e aprovadas; • Alertar a cerca de outros riscos possíveis, não previstos nas instruções de segurança dos procedimentos; • Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades; • Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no serviço e até mesmo no procedimento de trabalho; • Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a relação de equipamentos de segurança e trabalho; • Difusão de conhecimentos, criando novas motivações. Módulo 4: Organização como fator de segurança. Lição 04
  • 130. Estudo de caso! Acidentes ocorridos em serviços de intervenção elétrica.
  • 131. ESTUDO DE CASO 1 Descrição do acidente O empregado estava debruçado sobre a tampa da turbina, realizando reparo em chave-bóia, utilizada para comandar bomba de drenagem. O empregado retirou a proteção que envolvia o relé de acionamento, expondo fiações energizadas com 127 VCA. Ao esticar o braço para concluir o reparo na bóia, veio a tocar nessa parte energizada, havendo o aterramento elétrico através de seu corpo. Como estava com o queixo apoiado em estrutura metálica sobre a qual estava debruçado, sofreu vários espasmos decorrentes do contato elétrico. Soltou-se sozinho do contato 178 elétrico. Houve lesões decorrentes do choque (queimadura no braço e boca) e lesão aberta na boca e gengiva. Causas imediatas • Exposição de partes energizadas; Deixar de isolar ou delimitar a área de risco. Causas básicas • Falta de supervisão; • Inexistência de padrões de segurança para essa tarefa; • Trabalho executado em condições de risco e sem acompanhamento.
  • 132. ESTUDO DE CASO 2 Descrição do acidente O eletricista ao chegar na caixa de medição em área rural, realizar inspeção visual e constatar que não havia ser vivo no frontal da caixa, tentou abri-la, porém foi atacado por abelhas. Após o ataque verificou que estavam alojadas no cano dos condutores de entrada na lateral da caixa de medição. Utilizaram o fumacê concluíram a Inspeção. Quando do término do serviço o eletricista observou que seu rosto começou inchar e sentiu fortes dores. Causas imediatas • Condições ambientais perigosas (animais); Inspeção incompleta. Causas básicas • Equipamento exposto ao tempo; • Motivação inadequada.

Notas do Editor

  1. Praticamente todos os serviços que se fazem necessários nas re­des de distribuição aérea podem ser executados com as redes energizadas, especialmente agora com o desenvolvimento de ferramentas e de equipamentos que garantem a segurança dos trabalhadores.