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Sistemas Elétricos
Introdução
Aprendizagem Industrial em Manutenção de Equipamentos de Mineração
Objetivo da Unidade Curricular
 Propiciar ao estudante o desenvolvimento de
competências em sistemas automotivos
mecânicos, planejando seu trabalho, seguindo
normas e procedimentos técnicos, de qualidade,
de produtividade, de preservação ambiental, e de
saúde e segurança no trabalho.
O que será visto na Unidade Curricular
1. Introdução
História, princípios básicos, aplicação e controle de emissão de poluentes
2. Princípio de funcionamento
Princípio de funcionamento do sistema de alimentação eletrônico
3. Sensores e atuadores
Tipos de sensores e atuadores, Função e localização, Funcionamento e
Características construtivas
4. Anomalias nos sistemas de alimentação e ignição
Tipos de anomalias, Características das anomalias, Tipos, Características,
Aplicações, Manutenção e - Limpeza e conservação
5. Sistema de exaustão
Catalizador e Analisador de gases
6. Gerenciamento eletrônico de motores Diesel
Tipos de sensores e atuadores, Funcionamento e Características construtivas
7. Anomalias nos sistemas de alimentação Diesel
Tipos de sistemas, Características construtivas, Causas e possíveis soluções e
Inter-relações entre os sistemas
REFERÊNCIA
Avaliação – 50pts
 Avaliação:
 Prova dia 04/03/20 (25pts)
 Vistos, Exercícios e Trabalhos
 15pts
 Participação:
 10pts
Contato
Introdução aos Sistemas Elétricos
FONTE: ACEA (European Automobile Manufactures Associations)
Componentes básicos
Unidade de Controle Atuadores
Sensores
Fusíveis e Relés
Cabos e Conectores
Cabos Elétricos
 Definição: Elemento
metálico, geralmente de
forma cilíndrica,
utilizado com a função
específica de transportar
energia elétrica.
 Cerca de 2500 metros de
compõem um automóvel
atual.
Cabos Elétricos
 Distribuir energia da bateria para os
dispositivos localizados por todo o carro.
 Ela também tem que transmitir dados em
um barramento de dados, bem como uma
variedade de sinais analógicos e digitais
de interruptores e sensores.
Cabos de sinais: conduzem pequenas correntes.
Cabos de potência: conduzem correntes elevadas.
Cabos Elétricos
Diferenças entre Rígidos e Flexíveis
 As características elétricas
(capacidade de condução de
corrente, resistência da isolação,
etc.) dos cabos flexíveis são as
mesmas dos rígidos.
 A grande diferença é que os cabos
flexíveis são melhores para a
instalação devido ao fácil
manuseio.
Cabos Elétricos
Composição
 O fio automotivo é normalmente composto de
cabos de cobre de boa qualidade.
 Normalmente, quanto melhor a qualidade dos
cabos, menor a resistência e maior a corrente que
o fio pode conduzir.
 O tipo de cobre utilizado tem efeito na sua
resistência;
Cabos Elétricos
Tipos de Isolação
 Os cabos elétricos podem ter isolação do tipo PVC,
EPR, HEPR ou XLPE, a diferença deles está exatamente
na temperatura de operação, sobrecarga e curto-
circuito.
Cabos Elétricos
Comprimento
 Cada tipo de fio possui uma certa quantidade de
resistência por metro;
 Quanto mais longo for, maior sua resistência.
 Se a resistência for muito alta, boa parte da energia
que flui pelo fio será transformada em calor.
 Essencialmente, o aumento da temperatura limita a
capacidade de condução de corrente do fio, já que
uma temperatura muito elevada pode derreter o
isolante;
Cabos Elétricos
Temperatura
 Tabela. Temperaturas admissíveis para alguns tipo
de revestimento de condutores, para temperatura
ambiente de 30ºC
Material
Temperatura de
operação em
regime contínuo
Temperatura de
sobrecarga
Temperatura de
curto-circuito
PVC - Cloreto de polivinila 70 ºC 100 ºC 160 ºC
XLPE – Polietileno reticulado 90 ºC 130 ºC 250 ºC
EPR – Borracha etileno propileno 90 ºC 130 ºC 250 ºC
Cabos Elétricos
Seção nominal
 Seção nominal de um fio ou cabo: é a área da seção
transversal do fio ou da soma das seções dos fios
componentes de um cabo.
 (a) AWG (American Wire Gauge – circular mil): escala
em progressão geométrica de diâmetros expressos em
polegadas;
 (b) Série métrica da IEC (International
Electrotechnical Comission).
Cabos Elétricos
Seção nominal
 A bitola ou ou diâmetro do fio, também
determina qual a sua resistência.
 Quanto maior a bitola, ou seja, o diâmetro do fio,
menor a sua resistência;
Cabos Elétricos
Agrupamento
 A forma como um fio está agrupado afeta sua
capacidade de dissipar calor.
 Se o fio estiver em um maço com outros 50 fios,
pode conduzir muito menos corrente do que se
fosse o único fio no maço.
Ábaco
 Utilizado para
dimensionamento de
cabos.
 Assim, podemos
verificar qual o cabo
ideal para uma
determinada aplicação.
Ábaco
Exemplo
 Temos um equipamento de 120W,
que será utilizado com 12V, mas
teremos um cabo com 15 metros
entre a fonte e o equipamento.
 Com a tabela podemos traçar uma
reta entre os 120W e 12V,
chegando na corrente que é de 10
Amperes.
 Dos 10 amperes traçamos outra
reta passando por 15 metros em
12V, esta chega em 10mm², que é
a bitola de nosso cabo.
Chicote Elétrico
 Em função do grande números de
componentes elétricos/eletrônicos
disponíveis no automóvel, o sistema
elétrico automotivo é distribuído
através desse conjunto de fios que
recebe o nome de chicote.
 O chicote elétrico é formado por fios
e cabos que constituem elementos
de conexão do sistema elétrico.
Chicote Elétrico
 Todos os fios da instalação, à exceção
das ligações à massa, à bateria e aos
cabos de alta tensão da ignição,
apresentam cores diversas, que
correspondem a um código de
identificação.
 Na maioria dos automóveis, o código
está normalizado a fim de permitir
reconhecer rapidamente os diferentes
circuitos ao efetuar-se qualquer
reparação.
Cabos Elétricos
Codificação
 Com a finalidade de facilitar a identificação, os
isolantes lisos são de diversas cores, às vezes
possuem ranhuras, pontos ou listras de diversas
cores.
Codificação
 Num projeto, cada circuito é identificado por
um número e cada condutor por uma cor.
 O número precede ou sucede o código de cor,
de acordo com o fabricante.
 Quando duas abreviações seguem, a primeira
designa a cor de base do isolante e a segunda,
a cor das listras ou pontos.
 R/W : isolante vermelho [red] com listras brancas
[white]
 R/W D : isolante vermelho [red] e pontos [dots]
brancos [white].
 As abreviações dos códigos das cores e os
números dos circuitos são dados em todos os
bons diagramas elétricos.
Conectores
 Na extremidade desses fios são
colocados conectores para
tomadas de encaixe múltiplos.
 Sem eles, seria praticamente
impossível construir ou prover
sua assistência técnica.
Conectores
 Os conectores fazem a
conexão entre o chicote e a
central elétrica do
automóvel.
 Cada fio de um chicote
pertence a um determinado
circuito.
Conectores
 Existem vários tipos de conectores que são
empregados de maneira distinta, conforme a sua
aplicação. Os seguintes critérios determinam sua
escolha:
 Segurança da conexão e dos cabos;
 Separação segura entre os circuitos de corrente;
 Mínima resistência de conexão para cada circuito;
 Resistência à água;
 Contato elétrico seguro ao conectar e desconectar.
Conectores
Ex: conector de oito pinos
 Para realizar essa
conexão, há um total de
23 partes separadas.
 As partes principais são:
 Capa
 Pinos e soquetes
 Pino/soquete de retenção
 Vedações
Conectores
 Sempre que medirmos algo em um
módulo, necessitamos conhecer a
posição onde encontraremos o que
queremos, para isso temos o esquema
elétrico.
 Mas necessitamos saber como encontrar
o que queremos no veículo, para isso
sempre temos que ter o posicionamento
dos conectores no módulo em mente.
Conectores
 Para verificarmos os conectores precisamos
colocar a trava dos conectores para cima vendo a
conexão como na figura acima.
 Nesta posição é só contarmos da esquerda para
direita como na figura.
Conectores
 Nas conexões sempre podemos encontrar o
número de cada posição gravada, com esta
informação e o esquema elétrico específico do
veículo, o técnico pode diagnosticar o defeito.
Conectores
 Existem algumas conexões que são um pouco mais complicadas, mas
para conhecê-las basta olhar no conector, pois sempre temos os
números de cada posição gravado no conector.
 Caso não tenhamos as anotações sempre teremos material de apoio
onde podemos encontrar.
 Exemplo softwares de manutenção e manual do fabricante.
Fusível
 O fusível é um componente que tem por
função proteger a instalação elétrica e
impedir, desta forma, a ocorrência de
acidentes.
Fusível
 Fundem-se quando a corrente elétrica circulante
atinge um limite acima do tolerável,
interrompendo o circuito.
Fusível
 Ao dimensionar-se um fusível, deve-se
conhecer a corrente que circulará no
circuito e instalar um fusível com
capacidade de 25 a 50% maior.
Fusível
Exemplo de alguns fusíveis
 Fusível de 500A para motor de
partida (ônibus O500R)
 Este fusível é o mais encontrado
em veículos, normalmente
possuem capacidade de 5A, 10A,
15A, 20A, 25A e 30A
 Estes fusíveis de 100A são
utilizados para proteção da
central elétrica de alguns ônibus
Fusível
Exercício
 Calcule o fusível para o circuito abaixo.
Semicondutores
 Dois são os materiais usados na confecção de
semicondutores, o silício que é encontrado na
areia da praia e o germânio, existente na fuligem
de chaminé, portanto são materiais muito comum
de se encontrar.
 A fabricação consiste na purificação em alto grau,
quando purificados, eles tem uma estrutura
cristalina como o sal e o açúcar.
Semicondutores
 Os átomos que compõe estes materiais são
rigidamente integrados em uma estrutura que não
permita que haja qualquer movimento, isto significa
que o silício e germânio puro são excelentes
isolantes elétricos.
Semicondutores
 Depois da purificação, uma quantidade muito
precisa de impurezas são adicionadas a este
material e a este processo nós chamamos de
dopagem.
 As impurezas se ajustam na estrutura planar e
faz uma associação de elétrons que são livres
para se mover sobre a mesma e produzir um
fluxo de corrente elétrica.
 Ali existirá um excesso de elétrons dando a
característica de semicondutor do tipo N.
 Algumas outras impurezas deverão criar lacunas
na superfície da estrutura planar e daí dar ao
mesmo uma característica positiva pela menor
quantidade de elétrons, dando o nome de
semicondutor do tipo P.
Semicondutores
 Os transistores , diodos, diodos emissores de luz
(LED), etc, são semicondutores muito comuns de
se encontrar no mercado.
Diodos
 Os diodos possuem dois terminais, um é o ânodo e
o outro é o cátodo, portanto estes componentes
são polarizados.
 Quando medimos o diodo fora de seu circuito,
pode-se observar que num sentido existe uma
alta resistência e baixa no outro.
 Existem diodos que determinam a tensão de corte
em seus terminais, estes diodos são chamados de
diodos ZENER.
 Diodos também podem emitir luz como no caso os
diodos LASER, infravermelho e LED
Diodos
 O Diodo somente permite a passagem de corrente
elétrica em um sentido, por isso nos dois circuitos
abaixo somente um terá a lâmpada acesa, pois o
outro diodo bloqueia a passagem de corrente
elétrica.
Diodos
Teste
 Temos uma escala no
multímetro específica
para teste dos diodos, o
mesmo durante o teste
deverá apresentar um
valor medido somente
quando polarizado
corretamente com o
multímetro.
Motores Elétricos
 Se observarmos com mais atenção, temos
vários motores elétricos em nossos
veículos. Esses motores são de pequeno
porte, porém de grande utilidade.
 Ex.: limpador de pára-brisas, lavador pára-
brisas, trava elétrica, retrovisor elétrico,
vidro elétrico.
Motores Elétricos
 São constituídos por bobinas estáticas (carcaça) e
rotores móveis que geram o movimento mecânico
do eixo para executarem seu trabalho.
 A maioria deles são bipolos e podem ser testados
com o multímetro.
Motores Elétricos
 Ao aplicarmos uma
tensão o motor gira
em um sentido, se
invertermos sua
polaridade, gira no
outro.
Relés
 É um componente destinado a comandar
uma corrente alta a partir de uma
bobina de comando (corrente baixa).
 Normalmente instalamos relé em
circuitos de alta corrente elétrica.
Relés
 Ele é constituído de uma bobina que
quando alimentada com tensão gera
um campo magnético que atrai um
contato que se fecha acionando ou
desacionando o componente
desejado.
Relés
 A bobina esta ligada nos pontos
85 e 86.
 O terminal 30 está diretamente
ligado ao 87a, enquanto não há
alimentação nos terminais 85 e
86.
 Ao alimentar 85 e 86, o terminal
30 será conectado ao 87.
Relés
 Existem alguns relés que
possuem um diodo em paralelo
e em série à bobina, neste
caso há polaridade.
Relés
Relé Temporizador Eletrônico
Interruptores
 Todos os circuitos elétricos são comandados por
meio de interruptores.
 A diversidade de circuitos exige a existência de
diferentes interruptores, que se distinguem,
sobretudo, por sua capacidade, seu número de
pólos e seu número de direções.
 São especificados pela intensidade máxima da
corrente com que podem trabalhar. Uma corrente
excessiva gasta os contatos causando falhas
elétricas.
Interruptores
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  • 1. Sistemas Elétricos Introdução Aprendizagem Industrial em Manutenção de Equipamentos de Mineração
  • 2. Objetivo da Unidade Curricular  Propiciar ao estudante o desenvolvimento de competências em sistemas automotivos mecânicos, planejando seu trabalho, seguindo normas e procedimentos técnicos, de qualidade, de produtividade, de preservação ambiental, e de saúde e segurança no trabalho.
  • 3. O que será visto na Unidade Curricular 1. Introdução História, princípios básicos, aplicação e controle de emissão de poluentes 2. Princípio de funcionamento Princípio de funcionamento do sistema de alimentação eletrônico 3. Sensores e atuadores Tipos de sensores e atuadores, Função e localização, Funcionamento e Características construtivas 4. Anomalias nos sistemas de alimentação e ignição Tipos de anomalias, Características das anomalias, Tipos, Características, Aplicações, Manutenção e - Limpeza e conservação 5. Sistema de exaustão Catalizador e Analisador de gases 6. Gerenciamento eletrônico de motores Diesel Tipos de sensores e atuadores, Funcionamento e Características construtivas 7. Anomalias nos sistemas de alimentação Diesel Tipos de sistemas, Características construtivas, Causas e possíveis soluções e Inter-relações entre os sistemas
  • 5. Avaliação – 50pts  Avaliação:  Prova dia 04/03/20 (25pts)  Vistos, Exercícios e Trabalhos  15pts  Participação:  10pts
  • 6.
  • 9. FONTE: ACEA (European Automobile Manufactures Associations)
  • 10. Componentes básicos Unidade de Controle Atuadores Sensores Fusíveis e Relés Cabos e Conectores
  • 11. Cabos Elétricos  Definição: Elemento metálico, geralmente de forma cilíndrica, utilizado com a função específica de transportar energia elétrica.  Cerca de 2500 metros de compõem um automóvel atual.
  • 12. Cabos Elétricos  Distribuir energia da bateria para os dispositivos localizados por todo o carro.  Ela também tem que transmitir dados em um barramento de dados, bem como uma variedade de sinais analógicos e digitais de interruptores e sensores. Cabos de sinais: conduzem pequenas correntes. Cabos de potência: conduzem correntes elevadas.
  • 13. Cabos Elétricos Diferenças entre Rígidos e Flexíveis  As características elétricas (capacidade de condução de corrente, resistência da isolação, etc.) dos cabos flexíveis são as mesmas dos rígidos.  A grande diferença é que os cabos flexíveis são melhores para a instalação devido ao fácil manuseio.
  • 14. Cabos Elétricos Composição  O fio automotivo é normalmente composto de cabos de cobre de boa qualidade.  Normalmente, quanto melhor a qualidade dos cabos, menor a resistência e maior a corrente que o fio pode conduzir.  O tipo de cobre utilizado tem efeito na sua resistência;
  • 15. Cabos Elétricos Tipos de Isolação  Os cabos elétricos podem ter isolação do tipo PVC, EPR, HEPR ou XLPE, a diferença deles está exatamente na temperatura de operação, sobrecarga e curto- circuito.
  • 16. Cabos Elétricos Comprimento  Cada tipo de fio possui uma certa quantidade de resistência por metro;  Quanto mais longo for, maior sua resistência.  Se a resistência for muito alta, boa parte da energia que flui pelo fio será transformada em calor.  Essencialmente, o aumento da temperatura limita a capacidade de condução de corrente do fio, já que uma temperatura muito elevada pode derreter o isolante;
  • 17. Cabos Elétricos Temperatura  Tabela. Temperaturas admissíveis para alguns tipo de revestimento de condutores, para temperatura ambiente de 30ºC Material Temperatura de operação em regime contínuo Temperatura de sobrecarga Temperatura de curto-circuito PVC - Cloreto de polivinila 70 ºC 100 ºC 160 ºC XLPE – Polietileno reticulado 90 ºC 130 ºC 250 ºC EPR – Borracha etileno propileno 90 ºC 130 ºC 250 ºC
  • 18. Cabos Elétricos Seção nominal  Seção nominal de um fio ou cabo: é a área da seção transversal do fio ou da soma das seções dos fios componentes de um cabo.  (a) AWG (American Wire Gauge – circular mil): escala em progressão geométrica de diâmetros expressos em polegadas;  (b) Série métrica da IEC (International Electrotechnical Comission).
  • 19.
  • 20. Cabos Elétricos Seção nominal  A bitola ou ou diâmetro do fio, também determina qual a sua resistência.  Quanto maior a bitola, ou seja, o diâmetro do fio, menor a sua resistência;
  • 21. Cabos Elétricos Agrupamento  A forma como um fio está agrupado afeta sua capacidade de dissipar calor.  Se o fio estiver em um maço com outros 50 fios, pode conduzir muito menos corrente do que se fosse o único fio no maço.
  • 22. Ábaco  Utilizado para dimensionamento de cabos.  Assim, podemos verificar qual o cabo ideal para uma determinada aplicação.
  • 23. Ábaco Exemplo  Temos um equipamento de 120W, que será utilizado com 12V, mas teremos um cabo com 15 metros entre a fonte e o equipamento.  Com a tabela podemos traçar uma reta entre os 120W e 12V, chegando na corrente que é de 10 Amperes.  Dos 10 amperes traçamos outra reta passando por 15 metros em 12V, esta chega em 10mm², que é a bitola de nosso cabo.
  • 24. Chicote Elétrico  Em função do grande números de componentes elétricos/eletrônicos disponíveis no automóvel, o sistema elétrico automotivo é distribuído através desse conjunto de fios que recebe o nome de chicote.  O chicote elétrico é formado por fios e cabos que constituem elementos de conexão do sistema elétrico.
  • 25. Chicote Elétrico  Todos os fios da instalação, à exceção das ligações à massa, à bateria e aos cabos de alta tensão da ignição, apresentam cores diversas, que correspondem a um código de identificação.  Na maioria dos automóveis, o código está normalizado a fim de permitir reconhecer rapidamente os diferentes circuitos ao efetuar-se qualquer reparação.
  • 26. Cabos Elétricos Codificação  Com a finalidade de facilitar a identificação, os isolantes lisos são de diversas cores, às vezes possuem ranhuras, pontos ou listras de diversas cores.
  • 27. Codificação  Num projeto, cada circuito é identificado por um número e cada condutor por uma cor.  O número precede ou sucede o código de cor, de acordo com o fabricante.  Quando duas abreviações seguem, a primeira designa a cor de base do isolante e a segunda, a cor das listras ou pontos.  R/W : isolante vermelho [red] com listras brancas [white]  R/W D : isolante vermelho [red] e pontos [dots] brancos [white].  As abreviações dos códigos das cores e os números dos circuitos são dados em todos os bons diagramas elétricos.
  • 28. Conectores  Na extremidade desses fios são colocados conectores para tomadas de encaixe múltiplos.  Sem eles, seria praticamente impossível construir ou prover sua assistência técnica.
  • 29. Conectores  Os conectores fazem a conexão entre o chicote e a central elétrica do automóvel.  Cada fio de um chicote pertence a um determinado circuito.
  • 30. Conectores  Existem vários tipos de conectores que são empregados de maneira distinta, conforme a sua aplicação. Os seguintes critérios determinam sua escolha:  Segurança da conexão e dos cabos;  Separação segura entre os circuitos de corrente;  Mínima resistência de conexão para cada circuito;  Resistência à água;  Contato elétrico seguro ao conectar e desconectar.
  • 31. Conectores Ex: conector de oito pinos  Para realizar essa conexão, há um total de 23 partes separadas.  As partes principais são:  Capa  Pinos e soquetes  Pino/soquete de retenção  Vedações
  • 32. Conectores  Sempre que medirmos algo em um módulo, necessitamos conhecer a posição onde encontraremos o que queremos, para isso temos o esquema elétrico.  Mas necessitamos saber como encontrar o que queremos no veículo, para isso sempre temos que ter o posicionamento dos conectores no módulo em mente.
  • 33. Conectores  Para verificarmos os conectores precisamos colocar a trava dos conectores para cima vendo a conexão como na figura acima.  Nesta posição é só contarmos da esquerda para direita como na figura.
  • 34. Conectores  Nas conexões sempre podemos encontrar o número de cada posição gravada, com esta informação e o esquema elétrico específico do veículo, o técnico pode diagnosticar o defeito.
  • 35. Conectores  Existem algumas conexões que são um pouco mais complicadas, mas para conhecê-las basta olhar no conector, pois sempre temos os números de cada posição gravado no conector.  Caso não tenhamos as anotações sempre teremos material de apoio onde podemos encontrar.  Exemplo softwares de manutenção e manual do fabricante.
  • 36. Fusível  O fusível é um componente que tem por função proteger a instalação elétrica e impedir, desta forma, a ocorrência de acidentes.
  • 37. Fusível  Fundem-se quando a corrente elétrica circulante atinge um limite acima do tolerável, interrompendo o circuito.
  • 38. Fusível  Ao dimensionar-se um fusível, deve-se conhecer a corrente que circulará no circuito e instalar um fusível com capacidade de 25 a 50% maior.
  • 39. Fusível Exemplo de alguns fusíveis  Fusível de 500A para motor de partida (ônibus O500R)  Este fusível é o mais encontrado em veículos, normalmente possuem capacidade de 5A, 10A, 15A, 20A, 25A e 30A  Estes fusíveis de 100A são utilizados para proteção da central elétrica de alguns ônibus
  • 40.
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  • 43. Fusível Exercício  Calcule o fusível para o circuito abaixo.
  • 44. Semicondutores  Dois são os materiais usados na confecção de semicondutores, o silício que é encontrado na areia da praia e o germânio, existente na fuligem de chaminé, portanto são materiais muito comum de se encontrar.  A fabricação consiste na purificação em alto grau, quando purificados, eles tem uma estrutura cristalina como o sal e o açúcar.
  • 45. Semicondutores  Os átomos que compõe estes materiais são rigidamente integrados em uma estrutura que não permita que haja qualquer movimento, isto significa que o silício e germânio puro são excelentes isolantes elétricos.
  • 46. Semicondutores  Depois da purificação, uma quantidade muito precisa de impurezas são adicionadas a este material e a este processo nós chamamos de dopagem.  As impurezas se ajustam na estrutura planar e faz uma associação de elétrons que são livres para se mover sobre a mesma e produzir um fluxo de corrente elétrica.  Ali existirá um excesso de elétrons dando a característica de semicondutor do tipo N.  Algumas outras impurezas deverão criar lacunas na superfície da estrutura planar e daí dar ao mesmo uma característica positiva pela menor quantidade de elétrons, dando o nome de semicondutor do tipo P.
  • 47. Semicondutores  Os transistores , diodos, diodos emissores de luz (LED), etc, são semicondutores muito comuns de se encontrar no mercado.
  • 48. Diodos  Os diodos possuem dois terminais, um é o ânodo e o outro é o cátodo, portanto estes componentes são polarizados.  Quando medimos o diodo fora de seu circuito, pode-se observar que num sentido existe uma alta resistência e baixa no outro.  Existem diodos que determinam a tensão de corte em seus terminais, estes diodos são chamados de diodos ZENER.  Diodos também podem emitir luz como no caso os diodos LASER, infravermelho e LED
  • 49. Diodos  O Diodo somente permite a passagem de corrente elétrica em um sentido, por isso nos dois circuitos abaixo somente um terá a lâmpada acesa, pois o outro diodo bloqueia a passagem de corrente elétrica.
  • 50. Diodos Teste  Temos uma escala no multímetro específica para teste dos diodos, o mesmo durante o teste deverá apresentar um valor medido somente quando polarizado corretamente com o multímetro.
  • 51. Motores Elétricos  Se observarmos com mais atenção, temos vários motores elétricos em nossos veículos. Esses motores são de pequeno porte, porém de grande utilidade.  Ex.: limpador de pára-brisas, lavador pára- brisas, trava elétrica, retrovisor elétrico, vidro elétrico.
  • 52. Motores Elétricos  São constituídos por bobinas estáticas (carcaça) e rotores móveis que geram o movimento mecânico do eixo para executarem seu trabalho.  A maioria deles são bipolos e podem ser testados com o multímetro.
  • 53. Motores Elétricos  Ao aplicarmos uma tensão o motor gira em um sentido, se invertermos sua polaridade, gira no outro.
  • 54. Relés  É um componente destinado a comandar uma corrente alta a partir de uma bobina de comando (corrente baixa).  Normalmente instalamos relé em circuitos de alta corrente elétrica.
  • 55. Relés  Ele é constituído de uma bobina que quando alimentada com tensão gera um campo magnético que atrai um contato que se fecha acionando ou desacionando o componente desejado.
  • 56. Relés  A bobina esta ligada nos pontos 85 e 86.  O terminal 30 está diretamente ligado ao 87a, enquanto não há alimentação nos terminais 85 e 86.  Ao alimentar 85 e 86, o terminal 30 será conectado ao 87.
  • 57. Relés  Existem alguns relés que possuem um diodo em paralelo e em série à bobina, neste caso há polaridade.
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  • 62. Interruptores  Todos os circuitos elétricos são comandados por meio de interruptores.  A diversidade de circuitos exige a existência de diferentes interruptores, que se distinguem, sobretudo, por sua capacidade, seu número de pólos e seu número de direções.  São especificados pela intensidade máxima da corrente com que podem trabalhar. Uma corrente excessiva gasta os contatos causando falhas elétricas.