2. Objetivo da Unidade Curricular
Propiciar ao estudante o desenvolvimento de
competências em sistemas automotivos
mecânicos, planejando seu trabalho, seguindo
normas e procedimentos técnicos, de qualidade,
de produtividade, de preservação ambiental, e de
saúde e segurança no trabalho.
3. O que será visto na Unidade Curricular
1. Introdução
História, princípios básicos, aplicação e controle de emissão de poluentes
2. Princípio de funcionamento
Princípio de funcionamento do sistema de alimentação eletrônico
3. Sensores e atuadores
Tipos de sensores e atuadores, Função e localização, Funcionamento e
Características construtivas
4. Anomalias nos sistemas de alimentação e ignição
Tipos de anomalias, Características das anomalias, Tipos, Características,
Aplicações, Manutenção e - Limpeza e conservação
5. Sistema de exaustão
Catalizador e Analisador de gases
6. Gerenciamento eletrônico de motores Diesel
Tipos de sensores e atuadores, Funcionamento e Características construtivas
7. Anomalias nos sistemas de alimentação Diesel
Tipos de sistemas, Características construtivas, Causas e possíveis soluções e
Inter-relações entre os sistemas
11. Cabos Elétricos
Definição: Elemento
metálico, geralmente de
forma cilíndrica,
utilizado com a função
específica de transportar
energia elétrica.
Cerca de 2500 metros de
compõem um automóvel
atual.
12. Cabos Elétricos
Distribuir energia da bateria para os
dispositivos localizados por todo o carro.
Ela também tem que transmitir dados em
um barramento de dados, bem como uma
variedade de sinais analógicos e digitais
de interruptores e sensores.
Cabos de sinais: conduzem pequenas correntes.
Cabos de potência: conduzem correntes elevadas.
13. Cabos Elétricos
Diferenças entre Rígidos e Flexíveis
As características elétricas
(capacidade de condução de
corrente, resistência da isolação,
etc.) dos cabos flexíveis são as
mesmas dos rígidos.
A grande diferença é que os cabos
flexíveis são melhores para a
instalação devido ao fácil
manuseio.
14. Cabos Elétricos
Composição
O fio automotivo é normalmente composto de
cabos de cobre de boa qualidade.
Normalmente, quanto melhor a qualidade dos
cabos, menor a resistência e maior a corrente que
o fio pode conduzir.
O tipo de cobre utilizado tem efeito na sua
resistência;
15. Cabos Elétricos
Tipos de Isolação
Os cabos elétricos podem ter isolação do tipo PVC,
EPR, HEPR ou XLPE, a diferença deles está exatamente
na temperatura de operação, sobrecarga e curto-
circuito.
16. Cabos Elétricos
Comprimento
Cada tipo de fio possui uma certa quantidade de
resistência por metro;
Quanto mais longo for, maior sua resistência.
Se a resistência for muito alta, boa parte da energia
que flui pelo fio será transformada em calor.
Essencialmente, o aumento da temperatura limita a
capacidade de condução de corrente do fio, já que
uma temperatura muito elevada pode derreter o
isolante;
17. Cabos Elétricos
Temperatura
Tabela. Temperaturas admissíveis para alguns tipo
de revestimento de condutores, para temperatura
ambiente de 30ºC
Material
Temperatura de
operação em
regime contínuo
Temperatura de
sobrecarga
Temperatura de
curto-circuito
PVC - Cloreto de polivinila 70 ºC 100 ºC 160 ºC
XLPE – Polietileno reticulado 90 ºC 130 ºC 250 ºC
EPR – Borracha etileno propileno 90 ºC 130 ºC 250 ºC
18. Cabos Elétricos
Seção nominal
Seção nominal de um fio ou cabo: é a área da seção
transversal do fio ou da soma das seções dos fios
componentes de um cabo.
(a) AWG (American Wire Gauge – circular mil): escala
em progressão geométrica de diâmetros expressos em
polegadas;
(b) Série métrica da IEC (International
Electrotechnical Comission).
19.
20. Cabos Elétricos
Seção nominal
A bitola ou ou diâmetro do fio, também
determina qual a sua resistência.
Quanto maior a bitola, ou seja, o diâmetro do fio,
menor a sua resistência;
21. Cabos Elétricos
Agrupamento
A forma como um fio está agrupado afeta sua
capacidade de dissipar calor.
Se o fio estiver em um maço com outros 50 fios,
pode conduzir muito menos corrente do que se
fosse o único fio no maço.
23. Ábaco
Exemplo
Temos um equipamento de 120W,
que será utilizado com 12V, mas
teremos um cabo com 15 metros
entre a fonte e o equipamento.
Com a tabela podemos traçar uma
reta entre os 120W e 12V,
chegando na corrente que é de 10
Amperes.
Dos 10 amperes traçamos outra
reta passando por 15 metros em
12V, esta chega em 10mm², que é
a bitola de nosso cabo.
24. Chicote Elétrico
Em função do grande números de
componentes elétricos/eletrônicos
disponíveis no automóvel, o sistema
elétrico automotivo é distribuído
através desse conjunto de fios que
recebe o nome de chicote.
O chicote elétrico é formado por fios
e cabos que constituem elementos
de conexão do sistema elétrico.
25. Chicote Elétrico
Todos os fios da instalação, à exceção
das ligações à massa, à bateria e aos
cabos de alta tensão da ignição,
apresentam cores diversas, que
correspondem a um código de
identificação.
Na maioria dos automóveis, o código
está normalizado a fim de permitir
reconhecer rapidamente os diferentes
circuitos ao efetuar-se qualquer
reparação.
26. Cabos Elétricos
Codificação
Com a finalidade de facilitar a identificação, os
isolantes lisos são de diversas cores, às vezes
possuem ranhuras, pontos ou listras de diversas
cores.
27. Codificação
Num projeto, cada circuito é identificado por
um número e cada condutor por uma cor.
O número precede ou sucede o código de cor,
de acordo com o fabricante.
Quando duas abreviações seguem, a primeira
designa a cor de base do isolante e a segunda,
a cor das listras ou pontos.
R/W : isolante vermelho [red] com listras brancas
[white]
R/W D : isolante vermelho [red] e pontos [dots]
brancos [white].
As abreviações dos códigos das cores e os
números dos circuitos são dados em todos os
bons diagramas elétricos.
28. Conectores
Na extremidade desses fios são
colocados conectores para
tomadas de encaixe múltiplos.
Sem eles, seria praticamente
impossível construir ou prover
sua assistência técnica.
29. Conectores
Os conectores fazem a
conexão entre o chicote e a
central elétrica do
automóvel.
Cada fio de um chicote
pertence a um determinado
circuito.
30. Conectores
Existem vários tipos de conectores que são
empregados de maneira distinta, conforme a sua
aplicação. Os seguintes critérios determinam sua
escolha:
Segurança da conexão e dos cabos;
Separação segura entre os circuitos de corrente;
Mínima resistência de conexão para cada circuito;
Resistência à água;
Contato elétrico seguro ao conectar e desconectar.
31. Conectores
Ex: conector de oito pinos
Para realizar essa
conexão, há um total de
23 partes separadas.
As partes principais são:
Capa
Pinos e soquetes
Pino/soquete de retenção
Vedações
32. Conectores
Sempre que medirmos algo em um
módulo, necessitamos conhecer a
posição onde encontraremos o que
queremos, para isso temos o esquema
elétrico.
Mas necessitamos saber como encontrar
o que queremos no veículo, para isso
sempre temos que ter o posicionamento
dos conectores no módulo em mente.
33. Conectores
Para verificarmos os conectores precisamos
colocar a trava dos conectores para cima vendo a
conexão como na figura acima.
Nesta posição é só contarmos da esquerda para
direita como na figura.
34. Conectores
Nas conexões sempre podemos encontrar o
número de cada posição gravada, com esta
informação e o esquema elétrico específico do
veículo, o técnico pode diagnosticar o defeito.
35. Conectores
Existem algumas conexões que são um pouco mais complicadas, mas
para conhecê-las basta olhar no conector, pois sempre temos os
números de cada posição gravado no conector.
Caso não tenhamos as anotações sempre teremos material de apoio
onde podemos encontrar.
Exemplo softwares de manutenção e manual do fabricante.
36. Fusível
O fusível é um componente que tem por
função proteger a instalação elétrica e
impedir, desta forma, a ocorrência de
acidentes.
37. Fusível
Fundem-se quando a corrente elétrica circulante
atinge um limite acima do tolerável,
interrompendo o circuito.
38. Fusível
Ao dimensionar-se um fusível, deve-se
conhecer a corrente que circulará no
circuito e instalar um fusível com
capacidade de 25 a 50% maior.
39. Fusível
Exemplo de alguns fusíveis
Fusível de 500A para motor de
partida (ônibus O500R)
Este fusível é o mais encontrado
em veículos, normalmente
possuem capacidade de 5A, 10A,
15A, 20A, 25A e 30A
Estes fusíveis de 100A são
utilizados para proteção da
central elétrica de alguns ônibus
44. Semicondutores
Dois são os materiais usados na confecção de
semicondutores, o silício que é encontrado na
areia da praia e o germânio, existente na fuligem
de chaminé, portanto são materiais muito comum
de se encontrar.
A fabricação consiste na purificação em alto grau,
quando purificados, eles tem uma estrutura
cristalina como o sal e o açúcar.
45. Semicondutores
Os átomos que compõe estes materiais são
rigidamente integrados em uma estrutura que não
permita que haja qualquer movimento, isto significa
que o silício e germânio puro são excelentes
isolantes elétricos.
46. Semicondutores
Depois da purificação, uma quantidade muito
precisa de impurezas são adicionadas a este
material e a este processo nós chamamos de
dopagem.
As impurezas se ajustam na estrutura planar e
faz uma associação de elétrons que são livres
para se mover sobre a mesma e produzir um
fluxo de corrente elétrica.
Ali existirá um excesso de elétrons dando a
característica de semicondutor do tipo N.
Algumas outras impurezas deverão criar lacunas
na superfície da estrutura planar e daí dar ao
mesmo uma característica positiva pela menor
quantidade de elétrons, dando o nome de
semicondutor do tipo P.
47. Semicondutores
Os transistores , diodos, diodos emissores de luz
(LED), etc, são semicondutores muito comuns de
se encontrar no mercado.
48. Diodos
Os diodos possuem dois terminais, um é o ânodo e
o outro é o cátodo, portanto estes componentes
são polarizados.
Quando medimos o diodo fora de seu circuito,
pode-se observar que num sentido existe uma
alta resistência e baixa no outro.
Existem diodos que determinam a tensão de corte
em seus terminais, estes diodos são chamados de
diodos ZENER.
Diodos também podem emitir luz como no caso os
diodos LASER, infravermelho e LED
49. Diodos
O Diodo somente permite a passagem de corrente
elétrica em um sentido, por isso nos dois circuitos
abaixo somente um terá a lâmpada acesa, pois o
outro diodo bloqueia a passagem de corrente
elétrica.
50. Diodos
Teste
Temos uma escala no
multímetro específica
para teste dos diodos, o
mesmo durante o teste
deverá apresentar um
valor medido somente
quando polarizado
corretamente com o
multímetro.
51. Motores Elétricos
Se observarmos com mais atenção, temos
vários motores elétricos em nossos
veículos. Esses motores são de pequeno
porte, porém de grande utilidade.
Ex.: limpador de pára-brisas, lavador pára-
brisas, trava elétrica, retrovisor elétrico,
vidro elétrico.
52. Motores Elétricos
São constituídos por bobinas estáticas (carcaça) e
rotores móveis que geram o movimento mecânico
do eixo para executarem seu trabalho.
A maioria deles são bipolos e podem ser testados
com o multímetro.
53. Motores Elétricos
Ao aplicarmos uma
tensão o motor gira
em um sentido, se
invertermos sua
polaridade, gira no
outro.
54. Relés
É um componente destinado a comandar
uma corrente alta a partir de uma
bobina de comando (corrente baixa).
Normalmente instalamos relé em
circuitos de alta corrente elétrica.
55. Relés
Ele é constituído de uma bobina que
quando alimentada com tensão gera
um campo magnético que atrai um
contato que se fecha acionando ou
desacionando o componente
desejado.
56. Relés
A bobina esta ligada nos pontos
85 e 86.
O terminal 30 está diretamente
ligado ao 87a, enquanto não há
alimentação nos terminais 85 e
86.
Ao alimentar 85 e 86, o terminal
30 será conectado ao 87.
57. Relés
Existem alguns relés que
possuem um diodo em paralelo
e em série à bobina, neste
caso há polaridade.
62. Interruptores
Todos os circuitos elétricos são comandados por
meio de interruptores.
A diversidade de circuitos exige a existência de
diferentes interruptores, que se distinguem,
sobretudo, por sua capacidade, seu número de
pólos e seu número de direções.
São especificados pela intensidade máxima da
corrente com que podem trabalhar. Uma corrente
excessiva gasta os contatos causando falhas
elétricas.