Norma regulamentadora Nº 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade
1. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Norma Regulamentadora Nº 10
Curso básico de
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Manual de treinamento – CPNSP
1 SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
2 Segurança no trabalho
3 Primeiros socorros
3. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Norma Regulamentadora Nº 10
INTRODUÇÃO
• Objetivo:
Disseminar o conhecimento básico dos riscos a que se expõe uma pessoa que
trabalha com instalações ou equipamentos elétricos;
Incentivar o desenvolvimento de um espírito crítico que lhes permitam
valorizar tais riscos:
Apresentar de forma abrangente sistemas de proteção coletiva e individual que
deverão ser utilizados na execução de suas atividades.
4. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
Norma Regulamentadora Nº 10
1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM ELETRICIDADE »
2. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE »
3. MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO »
4. NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS NBR DA ABNT »
5. ROTINAS DE TRABALHO PROCEDIMENTOS »
6. DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS »
6. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Introdução à segurança com eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
ENERGIA ELÉTRICA: GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO.
A partir da usina a
energia é transformada, em
subestações elétricas, e elevada a
níveis de tensão
(69/88/138/240/440 kV).
“Transmitida em corrente
alternada (60 Hertz)” através de
cabos elétricos, até as
subestações rebaixadoras,
delimitando a fase de
Transmissão.
7. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Introdução à segurança com eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
ENERGIA ELÉTRICA: GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO.
Distribuição (11,9 / 13,8
/ 23 kV), nas proximidades dos
centros de consumo, a energia
elétrica é tratada nas
subestações.
Transportada por redes
elétricas aéreas ou subterrâneas,
constituídas por estruturas, cabos
elétricos e transformadores para
novos rebaixamentos (110 / 127 /
220 / 380 V), e finalmente
entregue aos clientes.
8. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Introdução à segurança com eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
ENERGIA ELÉTRICA: GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO.
Alta Tensão
(Transmissão)
750kV
440kV
345kV
230kV
138kV
69kV
34,5kV
Baixa Tensão
127/220V
220/380V
380/440V
Alta/Média Tensão
(Distribuição)
15kV
6,6kV
2,3kV
Normas Aplicáveis:
Não há Legislação para
Tensões maiores que 36,2kV
NBR 14039 - Instalações
Elétricas de Média Tensão
de 1,0 a 36,2kV
NBR 5410 – Instalações
Elétricas de Baixa Tensão de
50V a 1kV
9. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Introdução à segurança com eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
ENERGIA ELÉTRICA: GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO.
Sistema Elétrico de Potência (SEP) todas as instalações e equipamentos
destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a
medição inclusive.
Níveis de Tensão Conforme a NR10
Extra-Baixa Tensão (EBT) – Não se aplica
< 50 Vca
< 120 Vcc
Baixa Tensão (BT)
50 Vca a 1 kVca
120 Vcc a 1,5 kVcc
Alta Tensão
> 1 kVcacc
> 1,5 kVcc
10. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Introdução à segurança com eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
Geração de Energia Elétrica
Manutenção:
• Instalação e manutenção de equipamentos e maquinários (turbinas,
geradores, transformadores, disjuntores, capacitores, chaves, sistemas de
medição,etc.);
• Manutenção das instalações industriais após a geração;
• Operação de painéis de controle elétrico;
• Acompanhamento e supervisão dos processos;
• Transformação e elevação da energia elétrica;
• Processos de medição da energia elétrica.
11. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Introdução à segurança com eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
Transmissão de Energia Elétrica
Atividades características do setor de transmissão:
• Inspeção de Linhas de Transmissão
• Manutenção de Linhas de Transmissão
• Construção de Linhas de Transmissão
Salientamos que essas atividades de construção são sempre realizadas com os
circuitos desenergizados, via de regra, destinadas à ampliação ou em substituição
a linhas já existentes, que normalmente estão energizadas. Dessa forma é muito
importante a adoção de procedimentos e medidas adequadas de segurança, tais
como: seccionamento, aterramento elétrico, equipotencialização de todos os
equipamentos e cabos, dentre outros que assegurem a execução do serviço com a
linha desenergizada (energizada).
12. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Introdução à segurança com eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
Distribuição de Energia Elétrica
É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais após a
transmissão, indo das subestações de distribuição entregando energia elétrica aos
clientes.
• Médios clientes abastecidos por tensão de 11,9 kV / 13,8 kV / 23 kV;
• Clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência de 75 kVA (em
110, 127, 220 e 380 Volts);
• Distribuição subterrânea no potencial de 24 kV.
13. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Introdução à segurança com eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
Distribuição de Energia Elétrica
Etapas de trabalho:
• Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações;
• Rebaixamento ao potencial de distribuição da energia elétrica;
• Construção de redes de distribuição;
• Construção de estruturas e obras civis;
• Montagens de subestações de distribuição;
• Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de
distribuição;
• Manutenção das redes de distribuição aérea;
• Manutenção das redes de distribuição subterrânea;
• Poda de árvores;
• Montagem de cabinas primárias de transformação;
• Limpeza e desmatamento das faixas de servidão;
• Medição do consumo de energia elétrica;
• Operação dos centros de controle e supervisão da distribuição.
14. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Introdução à segurança com eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
Distribuição de Energia Elétrica
Manutenção com a linha desenergizada “linha morta”:
Todas as atividades envolvendo manutenção no setor elétrico devem
priorizar os trabalhos com circuitos desenergizados.
Procedimentos apropriados:
• Seccionamento;
• Impedimento de reenergização;
• constatação da ausência de tensão;
• Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores
dos circuitos;
• Proteção dos elementos energizados existentes;
• Instalação da sinalização de impedimento de energização.
15. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Introdução à segurança com eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
Distribuição de Energia Elétrica
Manutenção com a linha energizada “linha viva”:
Método ao contato;
16. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Introdução à segurança com eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
Distribuição de Energia Elétrica
Manutenção com a linha energizada “linha viva”:
Método ao potencial;
17. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Introdução à segurança com eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
Distribuição de Energia Elétrica
Manutenção com a linha energizada “linha viva”:
Método à distância;
18. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
19. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
Nas instalações elétricas temos um ambiente onde os
riscos de acidentes são altos.
O contato com a eletricidade ou com partes energizadas
pode fazer com que a pessoa sinta desde leves choques, até
mesmo ir a óbito.
Além disso, outros perigos são inerentes a esses locais,
como a queda de elevadas alturas.
20. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
CHOQUE ELÉTRICO
• Caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica através de organismo humano;
• Dependendo das condições e intensidade da corrente pode haver desde uma ligeira
contração superficial até uma violenta contração muscular que pode provocar a
morte (eletrocussão).
• Os tipos mais prováveis são aqueles que a corrente elétrica circula da palma de
uma das mãos à palma da outra mão, ou da palma da mão até a planta do pé.
OCORRÊNCIAS CHOQUE
43% Residências
30% Empresas
27% Outros
21. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
Choque Elétrico
Efeitos da Eletricidade no Corpo Humano
• Danifica os tecidos e lesa os tecidos nervosos e cerebral;
• Provoca paralisação dos músculos;
• Provoca coágulos nos vasos sanguíneos;
• Pode paralisar a respiração e os músculos cardíacos;
• Pode causar fibrilação ventricular;
• Provoca queimaduras;
• Pode causar inconsciência ou morte.
22. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
CHOQUE ELÉTRICO
Fatores Agravantes ao Efeito da Eletricidade no Corpo Humano
• Trajeto da corrente no corpo humano;
• Tipo da corrente elétrica;
• Tensão nominal;
• Intensidade da corrente;
• Duração do choque elétrico;
• Resistência do circuito;
• Frequência da corrente;
• Características físicas do acidentado.
23. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
CHOQUE ELÉTRICO
Fatores Agravantes ao Efeito da Eletricidade no Corpo Humano
• Trajeto da corrente no corpo humano;
(A) Tensão de Toque (B) Tensão de Passo (C and D) Tensão de Toque / Passo
24. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
CHOQUE ELÉTRICO
Fatores Agravantes ao Efeito da Eletricidade no Corpo Humano
• Característica da
Corrente Elétrica;
25. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
CHOQUE ELÉTRICO
Fatores Agravantes ao Efeito da Eletricidade no Corpo Humano
• Resistência elétrica do corpo Humano;
• A pele humana é um bom isolante e apresenta, quando seca, uma resistência à
passagem da corrente elétrica de 100.000 Ohms. Quando molhada, porém, essa
resistência cai para apenas 1.000 Ohms. A energia elétrica de alta voltagem,
rapidamente rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para apenas 500 Ohms.
26. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
CHOQUE ELÉTRICO
ATENÇÃO
Danos Renais
Os choques elétricos que produzem queimaduras em tecidos internos liberam grande
quantidade de meoglobina, uma substância tóxica para os rins, o que acarreta a
insuficiência renal. O grande fato é que a maioria dos problemas renais acaba
aparecendo após certo tempo de o choque ter ocorrido o que fica difícil de
correlacionar.
27. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
CHOQUE ELÉTRICO
Causas determinantes
Contato com um condutor nú energizado:
• Normalmente o que ocorre é que equipamentos tais como guindastes, caminhões
basculantes tocam nos condutores, tornando-se parte do circuito elétrico;
• Choques elétrico em circuitos com banca de capacitores;
• Desligar-se o primário de transformadores.
28. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
CHOQUE ELÉTRICO
Causas determinantes
Falha na isolação elétrica:
• Calor e Temperaturas Elevadas;
• Umidade;
• Oxidação;
• Radiação;
• Produtos Químicos;
• Desgaste Mecânico;
• Fatores Biológicos;
• Altas Tensões;
• Pressão.
29. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
QUEIMADURAS
Arco Elétrico
• Caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica através de um meio “isolante”;
• No caso de falhas elétricas ou curtos circuito é um fenômeno que libera além de
calor, partículas de metais ionizadas, que podem conduzir corrente, deslocamento
de ar com aparecimento de alta pressão (prejudicial ao sistema auditivo), e raios
ultravioleta (prejudiciais à visão).
30. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
QUEIMADURAS
Efeitos do Arco Elétrico no Corpo Humano
• Queimaduras de 1°, 2° e 3° graus nos músculos do corpo;
• Aquecimento do sangue com sua consequente dilatação;
• Aquecimento podendo provocar o derretimento dos ossos e cartilagens;
• Queima das terminações nervosas e sensoriais da região atingida;
• Queima das camadas adiposas ao longo da derme, tornando-as gelatinosas.
31. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
QUEIMADURAS
Características - Formação do Arco
Onda de
Radiação
50 cal/cm2
Onda de
Choque
165 db
20.000C
Partículas
Fundidas
1000°C
32. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
QUEIMADURAS
Gravidade causada pelo Arco Elétrico depende:
• Tensão;
• Corrente de curto-circuito;
• Distância de trabalho ao ponto de falha;
• Tempo de interrupção da falha.
33. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Riscos em Instalações e Serviços em eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 10
CAMPO ELETROMAGNÉTICO
• É gerado quando da passagem da corrente elétrica nos meios condutores.
• Cuidados especiais devem ser tomados por trabalhadores ou pessoas que possuem
em seu corpo aparelhos eletrônicos, tais como marca passo, aparelhos auditivos,
dentre outros, pois seu funcionamento pode ser comprometido na presença de
campos magnéticos intensos.
35. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
Proteção Contra Contatos Diretos
• São as medidas de controle de risco elétrico visando o impedimento de contatos
acidentais com as partes energizadas de circuitos elétricos.
• DESENERGIZAÇÃO;
• Conjunto de ações coordenadas, sequenciadas e controladas, destinadas a garantir
a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho, durante todo
o tempo de intervenção e sob o controle dos trabalhadores envolvidos. Deve ser
realizado por no mínimo duas pessoas.
36. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• DESENERGIZAÇÃO;
• Seccionamento;
O seccionamento representa o ato de promover a descontinuidade elétrica
total através de uma chave seccionadora, um interruptor ou um disjuntor.
• Impedimento de reenergização;
Trata-se da aplicação de travamentos mecânicos no sistema, por meio de
fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares ou com sistemas informatizados
equivalentes que impedem a energização acidental.
Deve ser sempre programada e amplamente divulgada
37. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• DEZ ENERGIZAÇÃO;
• Constatação de ausência da tensão;
• É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico.
• Aterramento temporário;
• Após eliminar a tensão do circuito, um condutor do conjunto de aterramento
temporário deverá ser ligado a uma haste que deve ser conectada a terra. Isso
garante a equipotencialização dos condutores do circuito com a terra.
38. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• DESENERGIZAÇÃO;
• Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
• A zona controlada, quando em relação a um sistema elétrico, é definida como a
área em torno da parte condutora energizada, segregada, acessível, de dimensões
estabelecidas de acordo com nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a
profissionais autorizados, como disposto no Anexo II da NR10 e apresentado abaixo.
Podendo ser feito com anteparos, dupla isolação invólucros etc.
• Instalação da sinalização de impedimento de energização;
• Este tipo de sinalização é utilizado para diferenciar os equipamentos energizados
dos não energizados, afixando-se no dispositivo de comando do equipamento
principal avisando que o mesmo está impedido de ser manobrado.
39. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
Proteção Contra Contatos Indiretos
• São as medidas de controle de risco elétrico que visam a minimizar as
consequências de falhas de isolação ou de energização de carcaças metálicas.
• ATERRAMENTO;
Ligação intencional à terra através da qual correntes elétricas podem fluir.
O aterramento pode ser:
• Funcional: ligação através de um dos condutores do sistema neutro.
• Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à
instalação.
• Temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à terra,
destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a
intervenção na instalação elétrica.
40. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• ATERRAMENTO;
• Conforme a NBR-5410/2004 são considerados os esquemas de aterramento TN / TT
/ IT;
41. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• ATERRAMENTO;
primeira letra — Situação da alimentação em relação à terra:
T = um ponto diretamente aterrado;
I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto
através de impedância;
segunda letra — Situação das massas da instalação elétrica em relação à terra:
T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de
um ponto da alimentação;
N = massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em corrente alternada, o ponto
aterrado é normalmente o ponto neutro);
outras letras (eventuais) — Disposição do condutor neutro e do condutor de proteção:
S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;
C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (condutor
PEN).
42. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• ATERRAMENTO;
• Esquema TN
• Esquema TN-S, no qual o condutor neutro e o condutor de proteção são distintos
43. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• ATERRAMENTO;
• Esquema TN
• Esquema TN-C, no qual as funções de neutro e de proteção são combinadas em um
único condutor:
44. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• ATERRAMENTO;
• Esquema TN
• Esquema TN-C-S, em parte do qual as funções de neutro e de proteção são
combinadas:
45. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• ATERRAMENTO;
• Esquema TT
• O esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, estando as
massas da instalação ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente distinto(s)
do eletrodo de aterramento da alimentação.
46. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• ATERRAMENTO;
• Esquema IT
No esquema IT todas as partes vivas são isoladas da terra ou um ponto da alimentação
é aterrado através de impedância.
As massas da instalação são aterradas, verificando-se as seguintes possibilidades:
• massas aterradas no mesmo eletrodo de aterramento da alimentação, se existente;
• massas aterradas em eletrodo(s) de aterramento próprio(s), seja porque não há
eletrodo de aterramento da alimentação, seja porque o eletrodo de aterramento das
massas é independente do eletrodo de aterramento da alimentação
47. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• ATERRAMENTO;
• Esquema IT
48. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• ATERRAMENTO;
• Esquema IT
• alimentação aterrada através de impedância;
49. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• ATERRAMENTO TEMPORÁRIO;
• O aterramento é a ligação do equipamento ou de toda a rede condutora de energia
com a terra através de cabos condutores.
• Isso é feito para permitir a fuga de corrente para a terra.
• Caso existam cargas passando pelo equipamento, em áreas expostas ao contato,
elas não são transferidas para o corpo dos trabalhadores, mas sim para a terra.
50. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• ATERRAMENTO TEMPORÁRIO;
• vara ou bastão de manobra em
material isolante, com cabeçotes de
manobra;
• grampos condutores ;
• trapézio de suspensão;
• grampos – para conexão aos
condutores e ao ponto de terra;
• cabos de aterramento de cobre,
extraflexível e isolado;
• trado ou haste de aterramento.
51. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• EQUIPOTENCIALIZAÇÃO;
• Podemos definir equipotencialização como o conjunto de medidas que visa
minimizar as diferenças de potenciais entre componentes de instalações elétricas
de energia e de sinal (telecomunicações, rede de dados, etc.).
• Previne acidentes com pessoas, e baixando à níveis aceitáveis os danos tanto
nessas instalações quanto nos equipamentos a elas conectados.
• Massas simultaneamente acessíveis devem estar vinculadas a um mesmo eletrodo
de aterramento, sem prejuízo de eqüipotencializações adicionais que se façam
necessárias,para fins de proteção contra choques e/ou de compatibilidade
eletromagnética.
52. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO;
O seccionamento automático é de suma importância :
• proteção de contatos diretos e indiretos de pessoas e animais;
• proteção do sistema com altas temperaturas e arcos elétricos;
• quando as correntes ultrapassarem os valores estabelecidos para o circuito;
• proteção contra correntes de curto-circuito;
• proteção contra sobre tensões.
53. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA;
• Dispositivo de proteção operado por corrente (DISPOSITIVO “DR”);
• O dispositivo DR é usado para detectar a corrente residual de um circuito, ou
seja, é o monitor de corrente à terra que atua tão logo a corrente para a terra
atinja seu limiar de disparo (sensibilidade).
• O dispositivo DR tem como função a proteção às pessoas ou do patrimônio contra
falta a terra.
• Os mesmos não substituem os disjuntores, pois os mesmos não protegem o circuito
contra sobrecargas e curtos-circuitos, devendo assim, serem associados
dispositivos apropriados para a proteção (disjuntores, fusíveis).
54. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• EXTRA BAIXA TENSÃO: SELV E PELV;
• BARREIRAS E INVÓLUCROS;
• BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS;
• OBSTÁCULOS E ANTEPAROS;
• ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS;
• ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA;
• COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE;
• SEPARAÇÃO ELÉTRICA;
56. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• TÉCNICAS BRASILEIRAS NBR’s ABNT;
• NBR – 5410 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO;
• NBR – 14039 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE MÉDIA TENSÃO;
57. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• NBR – 5410 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO;
• Esta norma fixa as condições a que devem satisfazer as instalações elétrica, afim
de garantir seu funcionamento adequado, a segurança de pessoas e animais
domésticos e a conservação dos bens.
• Esta norma aplica-se às instalações elétricas alimentadas sob uma tensão nominal
igual ou inferior a 1000V em corrente alternada, com frequência inferior a 400Hz,
ou a 1500V em corrente contínua.
• Sua aplicação é considerada a partir da origem da instalação.
58. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• NBR – 14039 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE MÉDIA TENSÃO;
• Esta Norma fixa os métodos de projeto e execução de instalações elétricas de
média tensão, com tensão nominal de 1,0 kV a 3,6 kV, a frequência industrial, de
modo a garantir segurança e continuidade de serviço.
• Sua aplicação é considerada a partir de instalações alimentadas pelo
concessionário, o que corresponde ao ponto de entrega definido através da
legislação vigente emanada da ANEEL.
• Esta Norma também se aplica a instalações alimentadas por fonte própria de
energia em média tensão.
59. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Medidas de Controle de Ricos Elétrico
Norma Regulamentadora Nº 10
• NORMA REGULAMENTADORAS DO MTE – NR 10;
• Esta NR fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos
empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas,
incluindo projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação e,
ainda, a segurança de usuários e terceiros.
61. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Rotinas de Trabalho, Procedimentos
Norma Regulamentadora Nº 10
ROTINAS DE TRABALHO;
• Todos os serviços em instalações elétricas devem ser planejados, programados e
realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos e
adequados;
• Os trabalhos em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço
com especificação mínima do tipo de serviço, do local e dos procedimentos a serem
adotados;
• Os procedimentos de trabalho devem conter instruções de segurança do trabalho,
de forma a atender esta NR.
62. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Rotinas de Trabalho, Procedimentos
Norma Regulamentadora Nº 10
NA LIBERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, CIRCUITOS E INTERVENÇÃO DEVEMOS
SEGUIR OS PROCEDIMENTOS:
• Instalação Desenergizada;
• Liberação para serviços;
• Sinalização;
• Inspeção de área;
• Serviços;
63. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Rotinas de Trabalho, Procedimentos
Norma Regulamentadora Nº 10
INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS;
• Conceitos básicos;
• Impedimento de equipamento;
• Responsável pelo serviço;
• PES – Pedido para Execução de Serviço;
• AES – Autorização para Execução de Serviço;
• Desligamento
Programado;
• Desligamento de
Emergência;
• Interrupção
Momentânea
64. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Rotinas de Trabalho, Procedimentos
Norma Regulamentadora Nº 10
LIBERAÇÃO PARA SERVIÇOS;
• As providências para retorno à operação de equipamentos ou circuitos liberados
para manutenção não devem ser tomadas sem que o responsável pelo serviço tenha
devolvido todos os documentos que autorizavam sua liberação.
65. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Rotinas de Trabalho, Procedimentos
Norma Regulamentadora Nº 10
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA;
PLACA: perigo de morte – alta tensão
PLACA: não operar “trabalhos”
66. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Rotinas de Trabalho, Procedimentos
Norma Regulamentadora Nº 10
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA;
PLACA: equipamento energizado
PLACA: equipamento com partida
automática
67. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Rotinas de Trabalho, Procedimentos
Norma Regulamentadora Nº 10
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA;
PLACA: perigo – não fume - não acenda
fogo –
desligue o celular
PLACA: uso obrigatório
68. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Rotinas de Trabalho, Procedimentos
Norma Regulamentadora Nº 10
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA;
PLACA: atenção – gases
PLACA: atenção para banco de capacitores
e cabos a óleo
69. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Rotinas de Trabalho, Procedimentos
Norma Regulamentadora Nº 10
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA;
PLACA: perigo – não entre – alta tensão PLACA: perigo – não suba
70. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Rotinas de Trabalho, Procedimentos
Norma Regulamentadora Nº 10
INSPEÇÕES DE ÁREAS, SERVIÇOS, FERRAMENTAL E EQUIPAMENTO;
• É a vigilância e controle das condições de segurança do meio ambiente laboral,
visando à identificação de situações “perigosas” e que ofereçam “riscos” à
integridade física dos empregados, contratados, visitantes e terceiros que adentrem
a área de risco, evitando assim que situações previsíveis possam levar a ocorrência
de acidentes.
71. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Rotinas de Trabalho, Procedimentos
Norma Regulamentadora Nº 10
INSPEÇÕES DE ÁREAS, SERVIÇOS, FERRAMENTAL E EQUIPAMENTO;
• Sugestão de passos para uma inspeção:
1º passo - Setorizar a empresa e visitar todos os locais, fazendo uma análise dos riscos
existentes. Pode-se usar a última Análise Preliminar de Risco (APR) ou a metodologia
do mapa de risco como ajuda;
2º passo - Preparar uma folha por setor de todos os itens a serem observados;
3º passo - Realizar a inspeção, anotando na folha de dados se o requisito está ou não
atendido. Toda informação adicional sobre aspectos que possam levar a acidentes deve
ser registrada;
72. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Rotinas de Trabalho, Procedimentos
Norma Regulamentadora Nº 10
INSPEÇÕES DE ÁREAS, SERVIÇOS, FERRAMENTAL E EQUIPAMENTO;
• Sugestão de passos para uma inspeção:
4º passo - Levar os dados para serem discutidos em reunião diretiva, propor medidas
de controle para os itens de não-conformidade, levando-se em conta o que é
prioritário;
5º passo – Encaminhar relatório referente a inspeção citando o(s) setor (s), a(s)
falha(s)detectada(s) e a sugestão(ões) para que seja(m) regularizada(s);
6ºpasso – Solicitar regularização(ões) e fazer o acompanhamento das medidas de
controle implantadas. Alterar a folha de inspeção, inserindo esse item para as novas
inspeções;
7º passo - Manter a periodicidade das inspeções, a partir do 3º passo.
74. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – Documentação de Instalações Elétricas
Norma Regulamentadora Nº 10
DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
• Todas as empresas estão obrigadas a manter diagramas unifilares das instalações
elétricas com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos
e dispositivos de proteção;
• O prontuário de instalações elétricas deve ser organizado e mantido pelo
empregador ou por pessoa formalmente designada pela empresa e deve
permanecer a disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviço em
eletricidade;
• O prontuário de instalação elétrica de ser revisado e atualizado sempre que
ocorrem alterações nos sistemas elétricos;
• Os documentos previstos no prontuário de instalações elétricas devem ser
elaborados por profissionais legalmente habilitados.
Notas do Editor
A Comissão é composta por representantes do Governo, Empresas e trabalhadores que estabeleceram diretrizes para melhoria e modernização das atividades de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, visando prioritariamente valorizar a proteção do trabalhador diretamente em contato com instalações e serviços elétricos.
A eletricidade é a forma de energia mais utilizada na sociedade atual;
É utilizada em para gerar outros tipos de energia, como mecânica, luminosa, térmica, muito contribui para o desenvolvimento industrial.
A eletricidade sob certas circunstâncias, pode comprometer a segurança e a saúde das pessoas.
A eletricidade não é vista, o que aumenta o risco de acidentes.
Cabe a cada pessoa que atua no Setor observar os procedimentos relativos à prevenção de acidentes, pois, como se diz normalmente no ambiente laboral, “A Segurança é DEVER de Todos”.
Nem toda transmissão do Brasil está em 60Hz, a instalação de Foz do Iguaçu está dividida em dois setores, ou pátios. Um chamado de subestação conversora e outro de subestação elevadora. A primeira recebe a energia do Paraguai, na frequência de 50 Hz, em corrente alternada, e a transforma em corrente contínua, por meio de gigantescas válvulas conversoras. Este bloco de energia é transmitido para a Subestação de Ibiúna (SP), de propriedade de Furnas, por duas linhas de ± 600 KV ao longo de 830 quilômetros.
A subestação elevadora recebe energia na frequência de 60 Hz, com tensão de 500 KV. Nesta unidade é elevada para 765 KV e transmitida por três linhas até a Subestação de Ivaiporã, onde ocorre uma interligação com a Região Sul através de três bancos de autotransformadores. Também é direcionada para outras subestações de Furnas localizadas no estado de São Paulo, Itaberá e Tijuco Preto.
Já na fase de Distribuição (11,9 / 13,8 / 23 kV), nas proximidades dos centros de consumo, a energia elétrica é tratada nas subestações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade controlada, sendo transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos (110 / 127 / 220 / 380 V), e finalmente entregue aos clientes industriais, comerciais, de serviços e residenciais em níveis de tensão variáveis, de acordo com a capacidade de consumo instalada de cada cliente.
Conforme definição dada pela ABNT através das NBR (Normas Brasileiras Regulamentadoras), considera-se “baixa tensão”, a tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. Da mesma forma considera-se “alta tensão”, a tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
Conforme definição dada pela ABNT através das NBR (Normas Brasileiras Regulamentadoras), considera-se “baixa tensão”, a tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. Da mesma forma considera-se “alta tensão”, a tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
São atividades de intervenção realizadas nas unidades geradoras, para restabelecer ou manter suas condições adequadas de funcionamento.
As atividades características da geração se encerram nos sistemas de medição da energia usualmente em tensões de 138 a 500 kV, interface com a transmissão de energia elétrica.
Atividades características do setor de transmissão:
Inspeção de Linhas de Transmissão
Neste processo são verificados: o estado da estrutura e seus elementos, a altura dos cabos elétricos, condições da faixa de servidão e a área ao longo da extensão da linha de domínio. As inspeções são realizadas periodicamente por erra ou por helicóptero.
Manutenção de Linhas de Transmissão
• Substituição e manutenção de isoladores (dispositivo constituído de uma série de “discos”, cujo objetivo é isolar a energia elétrica da estrutura);
• Limpeza de isoladores;
• Substituição de elementos pára-raios;
• Substituição e manutenção de elementos das torres e estruturas;
• Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos;
• Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc.
Construção de Linhas de Transmissão
• Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade, relatórios de impacto do meio ambiente e projetos;
• Desmatamentos e desflorestamentos;
• Escavações e fundações civis;
• Montagem das estruturas metálicas;
• Distribuição e posicionamento de bobinas em campo;
• Lançamento de cabos (condutores elétricos);
• Instalação de acessórios (isoladores, pára-raios);
• Tensionamento e fixação de cabos;
• Ensaios e testes elétricos.
Apesar de desenergizadas devem obedecer a procedimentos e medidas de segurança adequado.
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviços mediante aos procedimentos apropriados.
Na história do setor elétrico o entendimento dos trabalhos executados em linha viva estão associados às atividades realizadas na rede de alta tensão energizada pelos métodos: ao contato, ao potencial e à distância e deverão ser executados por profissionais capacitados especificamente em curso de linha viva.
Método ao contato. O trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo potencial da rede elétrica, pois está devidamente isolado desta, utilizando equipamentos de proteção individual e equipamentos de proteção coletiva adequados a tensão da rede.
Na história do setor elétrico o entendimento dos trabalhos executados em linha viva estão associados às atividades realizadas na rede de alta tensão energizada pelos métodos: ao contato, ao potencial e à distância e deverão ser executados por profissionais capacitados especificamente em curso de linha viva.
Método ao potencial É o método onde o trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial. Nesse método é necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado conjunto de vestimenta condutiva (roupas, capuzes, luvas e botas), ligadas através de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade.
Na história do setor elétrico o entendimento dos trabalhos executados em linha viva estão associados às atividades realizadas na rede de alta tensão energizada pelos métodos: ao contato, ao potencial e à distância e deverão ser executados por profissionais capacitados especificamente em curso de linha viva.
Método à distância É o método onde o trabalhador interage com a parte energizada a uma distância segura, através do emprego de procedimentos, estruturas, equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados.
a) O choque elétrico, mecanismos e efeitos. O choque elétrico acontece devido à passagem de uma corrente elétrica pelo corpo, onde o corpo é o condutor. A corrente circulará do ponto de contato com o circuito elétrico até o ponto em que exista o contato com a terra ou outro corpo condutor, por onde a carga será descarregada. Esse contato pode ocasionar diversos efeitos na pessoa, leves queimaduras, desfibrilações cardíacas e até mesmo a morte.b) Arcos elétricos, queimaduras e quedas. Um arco elétrico é resultante de uma ruptura dielétrica de um gás a qual produz uma descarga de plasma, similar a uma fagulha instantânea, resultante de um fluxo de corrente em meio normalmente isolante tal como o ar. A existência de um arco pode gerar diversos acidentes.c) Campos eletromagnéticos. O campo eletromagnético é gerado quando ocorre passagem da corrente elétrica nos meios condutores. O campo eletromagnético está presente em várias atividades: como em trabalhos com circuitos ou com linhas energizadas e fornos de micro-ondas. Esses campos tem efeito sobre o ser humano e também podem ocasionar acidentes no ambiente de trabalho.
Efeitos
O choque elétrico pode ocasionar contrações violentas dos músculos, a fibrilação ventricular do coração, lesões térmicas e não térmicas, podendo levar a óbito como efeito indireto as quedas e batidas, etc.
A morte por asfixia ocorrerá, se a intensidade da corrente elétrica for de valor elevado, normalmente acima de 30 mA e circular por um período de tempo relativamente pequeno, normalmente por alguns minutos.
A fibrilação ventricular do coração ocorrerá se houver intensidades de corrente da ordem de 15mA que circulem por períodos de tempo superiores a um quarto de segundo. A fibrilação ventricular é a contração disritimada do coração que, não possibilitando desta forma a circulação do sangue pelo corpo, resulta na falta de oxigênio nos tecidos do corpo e no cérebro.
Além da ocorrência destes efeitos, podemos ter queimaduras tanto superficiais, na pele, como profundas, inclusive nos órgãos internos.
Por último, o choque elétrico poderá causar simples contrações musculares que, muito embora não acarretem de uma forma direta lesões, fatais ou não, como vimos nos parágrafos anteriores, poderão originá-las, contudo, de uma maneira indireta: a contração do músculo poderá levar a pessoa a, involuntariamente, chocar-se com alguma superfície, sofrendo, assim, contusões, ou mesmo, uma queda, quando a vitima estiver em local elevado.
Para a Corrente Contínua (CC), as intensidades da corrente deverão ser mais elevadas para ocasionar as sensações do choque elétrico, a fibrilação ventricular e a morte. No caso da fibrilação ventricular, esta só ocorrerá se a corrente continua for aplicada durante um instante curto e especifico do ciclo cardíaco.
As correntes alternadas de frequência entre 20 e 100 Hertz são as que oferecem maior risco. Especificamente as de 60 Hertz, usadas nos sistemas de fornecimento de energia elétrica, são especialmente perigosas, uma vez que elas se situam próximas à frequência na qual a possibilidade de ocorrência da fibrilação ventricular é maior.
Ao passar pelo corpo humano, a corrente elétrica pode causar os seguintes distúrbios:• Inibição dos centros nervosos, inclusive dos que comandam a respiração, causando assim a parada respiratória;• Alteração no ritmo cardíaco podendo produzir fibrilação ventricular e consequentemente a parada cardíaca;• Queimaduras profundas, produzindo necrose do tecido, ossos, músculos, órgãos etc.;• Alteração do sangue provocada por efeitos térmicos eletrolíticos da corrente elétrica;• Perturbação no sistema nervoso;• Queimaduras superficiais com sequelas em vários órgãos do corpo humano produzindo deficiências futuras como problemas renais, mentais, pulmonares, etc.;• Contrações musculares (tetanização dos músculos)• Retenção sanguínea.Parada cardíaca ou respiratória e fibrilação cardíacaA morte por asfixia ocorrerá se a intensidade da corrente elétrica for de valor elevado, normalmente acima de 30 mA e circular por um período de tempo relativamente pequeno, normalmente por alguns 14 segundos. Daí a necessidade de uma ação rápida, no sentido de interromper a passagem da corrente elétrica pelo corpo. A morte por asfixia vem do fato do diafragma da respiração se contrair tetanicamente, cessando assim, a respiração. Se não for aplicada a respiração artificial dentro de um intervalo de tempo inferior a três minutos, ocorrerão sérias lesões cerebrais e possível morte.Contração muscular / TetanizaçãoTodo o musculo percorrido por uma corrente elétrica sofre um estímulo que provoca sua contração.
Queimaduras causadas pela passagem da corrente elétrica.A passagem da corrente elétrica por um corpo que possui resistência elétrica, parte da energia é transformada e liberada na forma do calor. Este efeito é conhecido como Efeito Joule e é calculadocomo a equação abaixo:
O calor liberado aumenta a temperatura da parte atingida do corpo humano, podendo produzir vários efeitos e sintomas, tais como:• Queimaduras de 1º, 2º ou 3º graus nos músculos do corpo• Aquecimento do sangue, com sua consequente dilatação,• Aquecimento podendo provocar derretimento dos ossos e cartilagens• Queima das terminações nervosas e sensoriais da região atingida• Queima das camadas adiposas ao longo da derme, tornando-as gelatinosas.Resistência elétrica do corpo humanoA intensidade da corrente que circulará pelo corpo da vítima dependerá, em muito, da resistência elétrica que esta oferecer à passagem da corrente, e também de qualquer outra 16 resistência adicional entre a vítima e a terra. A resistência que o corpo humano oferece à passagem decorrente é quase que exclusivamente devida à camada externa da pele, a qual é constituída de células mortas. Esta resistência está situada entre 100.000 e 600.000 ohms, quando a pele encontra-se seca e não apresenta cortes, e a variação apresentada é função da sua espessura.Eletrólise no sangueO corpo humano é constituído de 70% de matéria liquida, que tem dissolvido, ou em suspensão, vários tipos de sais minerais, o choque em corrente contínua provoca o efeito aglutinação dos sais, fenômeno este conhecido por eletrólise.A eletrólise ocorre no sangue e no plasma liquido de todo o corpo no sangue este efeito pode ocasionar:• Mudança da concentração de sais minerais, produzindo desequilíbrio no corpo humano (mudança no equilíbrio de K+ no sangue)• Glutinação de sais, produzindo bolinhas que provocam coágulos no sangue, provocando trombose.No caso de corrente alternada o efeito eletrólise é muito pequeno podendo ser desconsiderado.Danos no cérebroParte dos acidentes com choque elétrico ocorrem com contato na cabeça, principalmente na parte superior da cabeça. Quando a corrente elétrica passa através do cérebro, ou por parte dele, pode produzir efeitos diversos. Os mais comuns são:• Inibição do cérebro;• Dessincronização de seus comandos• Edema• Isquemia• Aquecimento• DilataçãoEm alguns casos, o choque elétrico pode produzir sequelas que vão desde a perda de visão, fala,memória e raciocínio, até o comprometimento dos movimentos.Danos RenaisO efeito da corrente elétrica passando pelos rins, pode comprometer o funcionamento deste órgão causando insuficiência renal ou Eneuresia (incontinência urinária) Os choques elétricos que produzem queimaduras em tecidos internos liberam grande quantidade de meoglobina, uma substância tóxica para os rins, o que acarreta a insuficiência renal. O grande fato é que a maioria dos problemas renais acaba aparecendo após certo tempo de o choque ter ocorrido o que fica difícil de correlacionar.
A eletricidade pode produzir queimaduras por diversas formas, o que resulta na seguinte classificação:
• queimaduras por contato;
• queimaduras por arco voltaico;
• queimaduras por radiação (em arcos produzidos por curtos-circuitos);
• queimaduras por vapor metálico.
DESENERGIZAÇÃO »
ATERRAMENTO FUNCIONAL (TN/TT/IT), DE PROTEÇÃO E TEMPORÁRIO »
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO »
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO »
DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA »
EXTRA BAIXA TENSÃO: SELV E PELV »
BARREIRAS E INVÓLUCROS »
BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS »
OBSTÁCULOS E ANTEPAROS »
ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS »
ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA »
COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE »
SEPARAÇÃO ELÉTRICA »
Primeiros passos Antes dos processos práticos e diretos da desenergização, inicialmente deve ser delimitada e sinalizada a área de serviço, para isso devem ser utilizados cones, fitas e outras barreiras. Em sequência o planejamento da atividade deve ser definido, assim como os EPI e EPC, o ferramental e os materiais de serviço. Por fim, para poder realizar a atividade em segurança, deve ser feito o pedido de bloqueio do religamento automático ao Centro de Operação e Distribuição (COD).
O esquema TN possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse ponto através de condutores de proteção. São consideradas três variantes de esquema TN, de acordo com a disposição do condutor neutro e do condutor de proteção
A = sem aterramento da alimentação;
B = alimentação aterrada através de impedância;
B.1 = massas aterradas em eletrodos separados e independentes do eletrodo de aterramento da alimentação;
A energização acidental pode ser causada por:
• Erros na manobra;
• Fechamento de chave seccionadora;
• Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do circuito;
• Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede;
• Fontes de alimentação de terceiros (geradores);
• Linhas de distribuição para operações de manutenção e instalação e colocação de transformador;
• Torres e cabos de transmissão nas operações de construção de linhas de transmissão;
• Linhas de transmissão nas operações de substituição de torres ou manutenção de componentes da linha;
• Descargas atmosféricas.
Para cada classe de tensão existe um tipo de aterramento temporário. O mais usado em trabalhos de manutenção ou instalação nas linhas de distribuição é um conjunto ou ‘Kit’ padrão composto pelos seguintes elementos:
• vara ou bastão de manobra em material isolante, com cabeçotes de manobra;
• grampos condutores – para conexão do conjunto de aterramento com os condutores e a terra;
• trapézio de suspensão - para elevação do conjunto de grampos à linha e conexão dos cabos de interligação das fases, de material leve e bom condutor, permitindo perfeita conexão elétrica e mecânica dos cabos de interligação das fases e descida para terra;
• grampos – para conexão aos condutores e ao ponto de terra;
• cabos de aterramento de cobre, extraflexível e isolado;
• trado ou haste de aterramento – para ligação do conjunto de aterramento com o solo, deve ser dimensionado para propiciar baixa resistência de terra e boa área de contato com o solo.
Todas as massas da instalação situadas em uma mesma edificação devem estar vinculadas à equipotencialização principal da edificação e, dessa forma, a um mesmo e único eletrodo de aterramento. Isso sem prejuízo de eqüipotencializações adicionais que se façam necessárias, para fins de proteção contra choques e/ou de compatibilidade eletromagnética.
Cabe salientar que estas medidas de proteção requer a coordenação entre o esquema de aterramento adotado e as características dos condutores e dispositivos de proteção.
Dependendo da tensão nominal do sistema SELV ou PELV e das condições de uso, a proteção básica é proporcionada por:
• Limitação da tensão;
• Isolação básica ou uso de barreiras ou invólucros;
• Condições ambientais e construtivas em o equipamento esta inserido.
Exemplo de instalações que possuem separação elétrica são salas cirúrgicas de hospitais, em que o sistema também é isolado, usando-se igualmente um transformador de separação, mas todos os equipamentos por ele alimentados têm suas massas aterradas.A separação elétrica, como mencionado, é uma medida de aplicação limitada.A proteção contra choques (contra contatos indiretos) que ela proporciona repousa: • numa separação, entre o circuito separado e outros circuitos, incluindo o circuito primário que o alimenta, equivalente na prática à dupla isolação; • na isolação entre o circuito separado e a terra; e, ainda,• na ausência de contato entre a(s) massa(s) do circuito separado, de um lado, e a terra, outrasmassas (de outros circuitos) e/ou elementos condutivos, de outro.
NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO »
NBR 14039 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE MÉDIA TENSÃO DE 1,0kV A 36,2kV »
INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS »
LIBERAÇÃO PARA SERVIÇOS »
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA »
INSPEÇÕES DE ÁREAS, SERVIÇOS, FERRAMENTAL E EQUIPAMENTO »
Desligamento Programado
Toda interrupção programada do fornecimento de energia elétrica, deve ser comunicada aos clientes afetados formalmente com antecedência contendo data, horário e duração pré-determinados do desligamento.
Desligamento de Emergência
Interrupção do fornecimento de energia elétrica sem aviso prévio aos clientes afetados, se justifica por motivo de força maior, caso fortuito ou pela existência de risco iminente à integridade física de pessoas, instalações ou equipamentos.
Interrupção Momentânea
Toda interrupção provocada pela atuação de equipamentos de proteção com religamento automático.
Desligamento Programado
Toda interrupção programada do fornecimento de energia elétrica, deve ser comunicada aos clientes afetados formalmente com antecedência contendo data, horário e duração pré-determinados do desligamento.
Desligamento de Emergência
Interrupção do fornecimento de energia elétrica sem aviso prévio aos clientes afetados, se justifica por motivo de força maior, caso fortuito ou pela existência de risco iminente à integridade física de pessoas, instalações ou equipamentos.
Interrupção Momentânea
Toda interrupção provocada pela atuação de equipamentos de proteção com religamento automático.