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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP);
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO;
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS;
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS;
RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO;
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO NO SEP;
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO – ANÁLISE E DISCUSSÃO;
TÉCNICAS DE TRABALHO SOB TENSÃO;
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO;
SISTEMAS DE PROTEÇÃO COLETIVA;
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL;
 POSTURAS E VESTUÁRIOS DE TRABALHO;
 SEGURANÇA COM VEÍCULOS E TRANSPORTE DE PESSOAS, MATERIAIS E
EQUIPAMENTOS;
 SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO;
 LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÃO PARA SERVIÇO E PARA OPERAÇÃO E USO;
 TREINAMENTO EM TÉCNICAS DE REMOÇÃO, ATENDIMENTO, TRANSPORTE DE
ACIDENTADOS;
 ACIDENTES TÍPICOS – ANÁLISE, DISCUSSÃO, MEDIDAS DE PROTEÇÃO;
 RESPONSABILIDADES;
1- ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP)
O Sistema Elétrico de Potência brasileiro constitui-se em quatro passos:
1.Geração: etapa de obtenção e transformação da energia oriunda de fontes primárias.
1.Transmissão: é o passo da condução da energia de onde foi produzida para os centros de
consumo. Nesta etapa, acontece também a interligação dos sistemas por meio das linhas de
transmissão de alta tensão. Neste momento, ocorre mudança de tensão.
2.Distribuição: neste passo ocorre a redução de tensão para níveis mais seguros dentro das
subestações rebaixadoras. Para este processo dá-se o nome de distribuição primária. A
distribuição secundária ocorre depois dos transformadores, onde acontece novo rebaixamento
para utilização segura em equipamentos elétricos. Esta é a rede de distribuição de baixa
tensão.
3.Utilização: último passo. É o momento em que a energia é transformada para utilização para
os mais diversos fins de consumo.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE MÉDIA TENSÃO
A norma brasileira para instalações elétricas de média tensão é a NBR 14039
Tensão nominal: de 1,0kV a 36,2kV
Não inclui as redes de distribuição das empresas concessionárias de energia elétrica.
Essa norma estabelece critérios específicos de segurança para as subestações
consumidoras, incluindo acesso, parâmetros físicos e de infraestrutura 35 A
NBR 14039 NÃO SE APLICA
Instalações elétricas de concessionários dos serviços de geração, transmissão e distribuição
de energia elétrica
Às instalações de cercas eletrificadas
Trabalhos em circuitos energizados
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Definição de “S.E.P.”
Do glossário da NR10:
Sistema Elétrico de Potência (SEP)- Conjunto das instalações e
equipamentos destinados a geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica até a medição, inclusive.
3.613.1. Em sentido amplo, é o conjunto de todas as instalações e
equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia.
A norma de referência técnica é a
NBR 5460:1992 SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
No Brasil: empresas possuem concessão do Estado para
GERAR – TRANSMITIR – DISTRIBUIR
energia elétrica (Concessionárias)
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica: promove edição de regras que
visam efetuar a gestão da energia elétrica em âmbito nacional.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
O SEP começa na produção da energia elétrica e se estende
até o ponto de entrega para o consumo, isto é, na medição
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Gerador é um dispositivo utilizado para a conversão da energia
mecânica, química ou outra forma de energia em energia elétrica.
A energia mecânica é utilizada para fazer girar o rotor,
o qual induz uma tensão nos terminais dos
enrolamentos que ao serem conectados a cargas
levam a circulação de uma corrente elétrica pelos
enrolamentos e pela carga.
No Brasil, desde 1965, a freqüência foi padronizada em de 60
ciclos por segundo (60Hz)
Frequências entre 50 e 60 Hz representam um meio termo
entre velocidade e efeito estroboscópico.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Geradores podem produzir tensão
CONTÍNUA ou ALTERNADA
GERAÇÃO DE TENSÃO CONTÍNUA:
Feita em escala reduzida devido dificuldade de alterar
os valores da tensão gerada
GERAÇÃO DE TENSÃO ALTERNADA:
Feita em larga escada devido facilidade de alterar os
valores da tensão gerada
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Geração de energia elétrica
Modelo energético: É a forma que um país decide usar para
produzir eletricidade em larga escala.
O Brasil escolheu o modelo hidrelétrico
(76,9% da energia elétrica gerada em
2012)
Principais tipos de usinas geradoras de eletricidade:
1. TERMOELÉTRICA 2. NUCLEAR 3. SOLAR
4. EÓLICA 5. HIDRELÉTRICA
Outras fontes de energia utilizadas em menor escala:
* Energia Geotérmica * Maremotriz * Energias das Ondas
* Biomassa * Energia Azul * Energia das corrente marinhas
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Geração de energia elétrica
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
1. USINAS TERMOELÉTRICAS
Gera cerca de 63% da energia consumida no mundo
Construídas próximas as centros de consumo – diminui custo com linhas de
transmissão e diminui a perda em até 16%.
Contribui para agravar o efeito estufa, o buraco na camada de ozônio e chuvas
ácidas.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Usina termoelétrica de Piratininga (Potência Instalada de 472 MW)
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Termoelétrica Eng. Leonel Brizola (Potência Instalada de 1040MW)
maior termoelétrica brasileira
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
2. USINA NUCLEAR
Termonuclear
Gera cerca de 17% da energia consumida no mundo
A água aquecida sob alta pressão do circuito primário passa por um
trocador de calor (gerador de vapor) onde aquece e transforma em
vapor a água do circuito secundário. O vapor movimenta a turbina
que aciona um gerador elétrico. A condensação do vapor que
trabalha na turbina se faz num trocador de calor (condensador) que
é resfriado por outro circuito dotado de uma torre de refrigeração.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
2. USINA NUCLEAR
• Alto custo de construção
• Segurança operação (vazamentos do reator)
• Lixo radioativo
• Reatores desativados – São considerados como lixo atômico
• Maior Reserva Energética (combustível fóssil, reserva hídrica)
•Combustível barato
•Independe de condições climáticas
•Poluição gerada – quase inexistente
•Ocupa pequenas áreas
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
6. TURBINAS À VAPOR
7. GERADOR DE ELETRICIDADE
8. CONDENSADORES
1. CONTENÇÃO DE
CONCRETO
ARMADO
2. CONTENÇÃO DE
AÇO
3. REATOR
NUCLEAR
4. GERADOR DE
VAPOR
5. PISCINA DE
ARMAZENAMENTO
DE COMBUSTÍVEL
9. TORRE DE REFRIGERAÇÃO
10. EDIFÍCIO DA ADMINISTRAÇÃO
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Termonuclear Almirante Álvaro Alberto
Angra I – 657MW Angra II – 1370MW Angra III – 1405MW(2017)
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
3. ENERGIA SOLAR
A maior usina de geração de energia solar do mundo localizada em Serpa, Portugal,
gera 11 MW de energia, o dobro do que é gerado pela, maior até então, localizada na
Alemanha. São 52.000 módulos fotovoltaicos, distribuídos em 60.000 m2. Os
módulos são dotados de um sistema de movimentação, que os permite acompanhar
o movimento do Sol, maximizando a energia coletada.
O projeto foi desenvolvido pela empresa portuguesa Catavento Lda. A construção a
cargo da norte-americana PowerLight Corp., empregando tecnologia da também
norte-americana GE. O investimento total de U$75 milhões. A usina começou a
operar no início de 2007.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
3. ENERGIA SOLAR
Sistemas coletores (espelhos curvos que aquecem um óleo sintético que
flui através de um trocador de calor gerando vapor para as turbinas do
gerador).
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
3. ENERGIA SOLAR
A torre solar é atualmente um dos projetos alternativos de energia mais ambiciosos do
planeta, as potências instaladas podem atingir 200MW.
Diâmetro médio de 4km e altura média de 800m
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
3. ENERGIA SOLAR
A torre solar de Sevilha possui 115 metros de altura, com 624 espelhos,dispostos por
uma área de 120000 metros quadrados. Sua potência instalada é de 11 MW.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
4. ENERGIA EÓLICA
Um aerogerador é um gerador elétrico
integrado ao eixo de um cata-vento e
que converte energia eólica em energia
elétrica. É um equipamento que tem se
popularizado rapidamente por ser uma
fonte de energia renovável e não
poluente.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
4. ENERGIA EÓLICA
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
4. ENERGIA EÓLICA
Exemplos de Turbinas Eólicas – pequena, média e grande
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
4. ENERGIA EÓLICA
Maior gerador eólico do mundo - Alemanha
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
4. ENERGIA EÓLICA
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
4. ENERGIA EÓLICA
A maior usina de energia eólica instalada no mar, no sul da Inglaterra. As 100 turbinas
gigantes devem gerar 300 megawatts, em uma área de 4 campos de futebol
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
4. ENERGIA EÓLICA
Horse Hollow Wind Energy Center é
o maior parque eólico do mundo
com 735,5 MW de capacidade. É
composto por 291 turbinas eólicas
da GE 1,5 MW e 130 aerogeradores
Siemens 2,3 MW, totalizando 421
aerogeradores distribuídos por
cerca 190 km ² de terra no Condado
de Taylor e Nolan, Texas.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
5. HIDRELÉTRICA
Usina hidrelétrica é um complexo arquitetônico, um conjunto de obras e de
equipamentos, para produzir energia elétrica através do aproveitamento do
potencial hidráulico existente em um rio.
Usina de Três Gargantas
(China).
A maior Usina Hidrelétrica
do mundo.
Hoje opera com 12600MW.
Em 2013, estará em pleno
funcionamento e operará
com 18200MW.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Queda
d’água
Move
uma
turbina
A turbina gira
e faz girar seu
eixo central
E transmite energia
cinética ao gerador
Princípios fundamentais de seu funcionamento:
5. HIDRELÉTRICA
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
5. HIDRELÉTRICA
Aspectos fundamentais a considerar:
Altura do desnível Vazão de água
Geologia: tipo de solo
Topografia: se o terreno é acidentado
Sazonalidade pluvial Impacto ao meio-ambiente
DESVANTAGENS:
A) Impacto ambiental
B) Impacto social
C) Interferência na migração
D) Alteração na fauna
E) Perda de herança histórica
F) Mudanças econômicas
VANTAGENS:
A) Baixo custo da energia
B) Energia limpa
C) Geração de empregos
D) Desenvolvimento
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Usina hidrelétrica de Henry Borden (889MW)
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
A Maior usina genuinamente brasileira com 8370MW instalada
Usina de Tucuruí, o maior vertedouro do mundo 110 000 m³/s
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Usina hidrelétrica de Itaipu (14000MW)
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
ITAIPU – Gerador
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
ITAIPU – Placa do Gerador
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
ITAIPU - PISTÃO DE REGULAGEM DE VAZÃO
Turbina
Quantidade 20
Tipo Francis
Potência nominal unitária (MW) 715
Velocidade de projeto - 50 / 60 Hz
(rpm)
90,9
/92,3
Queda líquida de projeto (m) 118,4
Vazão nominal unitária (m³/s) 645
Peça indivisível mais pesada - rotor (t) 296
Peso de cada unidade (t) 3.360
ITAIPU – Dados das turbinas
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
ITAIPU – Condutos forçados
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
ITAIPU – Transformadores de 750 MW
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Segundo a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico),
o Brasil precisa construir uma “Itaipu” (14000MW) a cada três anos, visando um
crescimento entre 3,5% e 4,5%.
Lista das 10 maiores hidrelétricas do Brasil
01* Usina Hidrelétrica de Itaipu - Rio Paraná - 14.000 MW
02* Usina Hidrelétrica de Belo Monte - Rio Xingu - 11.233 MW (licitada)
03* Usina Hidrelétrica São Luiz do Tapajós - Rio Tapajós - 8.381 MW (projetada)
04* Usina Hidrelétrica de Tucuruí - Rio Tocantins - 8.370 MW
05* Usina Hidrelétrica de Jirau - Rio Madeira - 3.450 MW (em construção)
06* Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira - Rio Paraná - 3.444 MW
07* Usina Hidrelétrica de Xingó - Rio São Francisco - 3.162 MW
08* Usina Hidrelétrica Santo Antônio - Rio Madeira - 3.150 MW (em construção)
09* Usina Hidrelétrica Paulo Afonso IV - Rio São Francisco - 2.462 MW
10* Usina Hidrelétrica Jatobá - Rio Tapajós - 2.338 MW - (projetada)
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Começa logo após a geração, a partir da primeira subestação até a última
subestação a partir da qual se inicia a distribuição aos consumidores.
Transmissão de energia elétrica
Considerando E1 a tensão gerada e E2 a transmitida
E considerando i1 a corrente no gerador e i2 a transmitida
Então teremos a relação: E1/ E2 = i2/i1
Isolando a corrente transmitida: i2 = (i1 x E1)/ E2
Se atribuirmos valores para:
E1 =3 kV; E2 = 34,5 kV; e i1 = 5 kA
Teremos que i2 = 435 A, o que permitirá o uso de
condutores com secções transversais muito menores
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Transmissão em corrente contínua:
O Elo de Corrente Contínua tornou-se necessário porque a energia produzida no
setor de 50Hz de Itaipu não pode se integrar diretamente ao sistema brasileiro, onde
a freqüência é 60Hz.
O sistema de transmissão é formado por duas linhas de ±600kV, com extensão de
aproximadamente 810 km, entre as subestações de Foz do Iguaçu (PR) e Ibiuna
(SP).
Transmissão em corrente alternada:
Com exceção a linha mencionada acima, o sistema de transmissão é todo feito em
corrente alternada, com valores de tensão que atingem até 750KV, leva a energia
produzida pelo setor de 60 Hz de Itaipu indo até Tijuco Preto (SP), no total são
900km de linhas e utiliza cerca de 2000 torres.
A transmissão de energia elétrica pode ser feita em corrente contínua
ou corrente alternada:
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Transmissão de energia elétrica
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Material mais utilizado: alumínio mais leve e barato que o cobre
Para a transmissão da mesma corrente que um cabo
de cobre um outro cabo, de alumínio, deve ter:
1,6 vez a secção transversal do de cobre e
1,2 vez o diâmetro do de cobre
O valor de tensão a transmitir não é
escolhido aleatoriamente: SÃO CONSIDERADOS:
DISTÂNCIA ENTRE GERAÇÃO E CONSUMO – PERCURSO
ACIDENTES GEOGRÁFICOS A TRANSPOR – TIPO DE SOLO
SEGURANÇA DO SISTEMA – ALTURA DE SEGURANÇA
ACESSO ÀS EQUIPES DE MANUTENÇÃO – POTÊNCIA INSTALADA
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
No escopo de um estudo para distribuir energia elétrica
devem ser considerados os seguintes parâmetros:
Distribuição de energia elétrica
a) Características das cargas;
b) Quedas de tensão (favorável e tolerável);
c) Regulação das tensões;
d) Dimensionamento dos transformadores;
e) Dimensionamento dos condutores; e
f) Confiabilidade do sistema;
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Para a corrente alternada, a NBR 5410:2004 define os
seguintes sistemas de distribuição (subitem 4.2.2.1.):
Monofásico a dois condutores (FF ou FN)
Monofásico a três condutores (FFN)
Bifásico a três condutores (FFN c/ neutro derivado do centro
da bobina do secundário do transformador monofásico – fases
de senóide opostas)
Trifásico a três condutores (FFF, geralmente em Δ)
Trifásico a quatro condutores (FFFN, geralmente em Y)
Distribuição de energia elétrica
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
N
A
B
C
D E F
Montagens: Redes de distribuição em AT e BT
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
A subestação e seus componentes principais
Uma subestação se presta a transformar a energia elétrica recebida
e entregá-la, de maneira conveniente, aos seus consumidores.
Compreende equipamentos de:
MANOBRA
TRANSFORMAÇÃO
CONVERSÃO
(se também
houver modificação
de freqüência)
ESTRUTURA
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Subdivide-se em 3 grupos básicos:
a) Primárias – destinadas à transmissão;
b) Secundárias – transformam, convertem ou subdividem a
energia a ser distribuída;
c) Industriais – transformam a energia do sistema de
distribuição deixando-a em condição de utilização pelo
consumidor;
A subestação e seus componentes principais
d) Mistas – cumprem a função de um ou mais tipos.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
As subestações são classificadas em 4 tipos clássicos:
A. Aérea:
1. Possui dispositivos de controle na própria estrutura;
2. Montada em postes ou plataformas ao ar livre;
3. Recebem alimentação por ramal de entrada aérea; e
4. Potência limitada pela concessionária.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
B. Interna:
1. Dentro de construção de alvenaria;
2. Fácil acesso à manutenção e operação;
3. Possui proteção contra interferências externas;
4. Possui ramal de entrada subterrâneo (na maioria das vezes);
5. Pode ser independente ou fazer parte do edifício do consumidor.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Exemplo de subestação interna industrial com entrada aérea
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
C. Blindada:
1. Subestação interna (sempre com ramal de entrada subterrâneo);
2. Componentes abrigados em invólucros compartimentados;
3. Dispositivos de manobra são operados externamente.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
D. Subterrânea:
1. Empregada onde a rede de distribuição já é subterrânea;
2. De propriedade da concessionária;
3. Típica para consumidores com entrada em baixa tensão.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Princípio de funcionamento e componentes
Grupo industrial tipo interna rebaixadora
1. Ramal aéreo: responsabilidade da concessionária;
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Princípio de funcionamento e componentes
Grupo industrial tipo interna rebaixadora
1. Entrada (cabina) convencional;
2. Entrada (cabina) simplificada
1. Medição na AT;
2. Medição na BT
1. Alvenaria ou blindado em chapas;
2. Alvenaria, blindado em chapas ou estaleiro
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
2. Pára raios
Atualmente não são mais instalados os de porcelana, somente
os de polímeros devido risco de estilhaçamento.
Linha de Transmissão => Cabo Guarda
SPDA + redutor de indutância da linha
Ramal de Alimentação => Proteção
contra sobre tensões.
Tipos
Cabo pára-raios
Pára-raios tipo haste reta
Pára-raios tipo válvula
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
2. Pára raios
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
2. Pára raios
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
3. Chave Fusível
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
LOAD BUSTER
Equipamento destinado a operar chaves fusíveis em carga.
desacionado acionado
3. Chave fusível
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Pára raios e chave fusível
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
4. Chave Seccionadora
4.1. Chave faca unipolar
Seccionar e isolar circuito sem carga. Em condições normais e com os contatos
fechados devem manter a condução da corrente nominal inclusive curto circuito até
abertura do disjuntor.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
4.2. Chave seccionadora comando único
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
4.2. Chave seccionadora comando único
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
4.3. Chave seccionadora sob carga comando único
4. Chave Seccionadora
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
5. Disjuntor geral
Equipamento destinado a interromper a corrente elétrica do circuito
em condições normais e anormais de operação.
O tipo é definido pelo meio de extinção do arco.
Disjuntor a óleo => PVO;GVO
Disjuntor a sopro magnético
Disjuntor a vácuo
Disjuntor a gás
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Tipo PVO
5. Disjuntor geral
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Tipo GVO
5. Disjuntor geral
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Tipo a Sopro Magnético
5. Disjuntor geral
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Tipo a Sopro Magnético
5. Disjuntor geral
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
O arco elétrico é extinto no
vácuo.
Resistência de contato baixa
A câmara de extinção é um
recipiente vedado de porcelana
ou vidro
Tipo a Vácuo
5. Disjuntor geral
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Utilizam gás para extinção do arco
elétrico. Geralmente este gás e o
Hexafluoreto de Enxofre (SF6), um
gás que em condições normais é
altamente dielétrico, inerte, não
inflamável, não tóxico e inodoro,
isto torna o disjuntor mais eficaz,
já que não há desgaste dos
contatos.
Tipo a Gás
5. Disjuntor geral
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
É uma maquina estática que por meio de indução
eletromagnética, transfere energia elétrica de um circuito
(primário), para outros circuitos (secundários e/ou terciários),
mantendo a mesma freqüência, mas geralmente com valores
de tensões e correntes diferentes. Eles podem ser a óleo ou a
seco. Quanto à classificação os transformadores podem ser
classificados de elevador, eleva a tensão do enrolamento
secundário em relação ao primário ou abaixador, abaixa a
tensão do enrolamento primário em relação ao enrolamento
secundário.
6. Transformador
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Enrolamento
Núcleo
Tanque
Radiadores
Balonete
Secador de ar
Termômetro de contatos
Termômetro de Imagem térmica
Tubo de explosão
Rele de gás => Relé Bucholz
Sistema de refrigeração
6. Transformador
Componentes:
Refrigeração Natural
Ventilação Forçada
Circulação forçada do óleo
Refrigeração da água
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
6. Transformador
2
3
4
6
5
7
1
1. ventiladores
2. relé de gás
3. secador
4. TC relé diferencial
5. comutação
6. tanque de expansão
7. registro de óleo
1
8
9
8. radiador
9. tanque
10. termômetros
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
6. Transformador
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Indicador de nível de óleo
Termômetro
Termômetro de
imagem térmica
6. Transformador
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Válvula de alívio
6. Transformador
Relé detector de gás
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
7. Transformadores para instrumentos
Transformador de
Potencial
Transformador de
Corrente
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
O objetivo de um sistema de proteção nos equipamentos
elétricos consiste em detectar um defeito, isolar o mas rápido
possível sem perturbar outros equipamentos não defeituoso.
Toda proteção deve prever
- Exatidão na proteção
- Seletividade de operação
- Sensibilidade de operação
- Rapidez de operação
8. RELÉ DE PROTEÇÃO
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
8. RELÉ DE PROTEÇÃO
A finalidade principal do relê é detectar anomalia e comanda os
dispositivo de proteção desligando e isolando a área protegida
Sua identificação vai de 1 a 100
COMPONENTES INTERNOS:
- Elemento sensível
- Elemento de comparação
- Elemento de comando
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
8. RELÉ DE PROTEÇÃO
Quanto a sua construção os relés podem ser:
- Eletromecânico
- Microprocessado
- Ação direta
- Fluidodinâmico
Quanto a classificação por tempo os relé podem ser:
- Instantâneos
- Temporizado
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
50 – Relé de sobrecorrente instantâneo. Opera instantaneamente para uma corrente
acima de um valor predeterminado;
8. RELÉ DE PROTEÇÃO
51 – Relé de sobrecorrente temporizado em circuito de CA. Opera com uma
característica de tempo definida ou uma característica de tempo inverso, quando a corrente
ultrapassa o pré-fixado em circuito de corrente alternada
27 - Relé de Subtensão. Opera para um dado valor de tensão abaixo daquele predeterminado;
49 – Relé térmico para máquina ou transformador. Opera quando a temperatura excede
um valor pré-determinado;
26 - Relé térmico. Opera para um dado valor de temperatura acima daquele predeterminado.
63 – Relé de pressão de líquido, gás ou vácuo. Opera para um dado valor de pressão de
liquido ou gás, ou para uma dada taxa de variação destes valores. Exemplo Relé Buchholz.
71 – Relé de nível de gás ou líquido. Opera para determinados valores de nível de gás ou
liquido ou para taxa de variação destes valores.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
86 – Relé de bloqueio de religamento. Opera eletricamente, com rearme manual ou elétrico,
de modo a desligar e bloquear um equipamento no caso de ocorrência de condições
anormais.
87 – Relé diferencial. Opera em função das diferenças provenientes do desequilíbrio
existente entre duas ou mais correntes ou outras grandezas elétricas quaisquer, medidas nos
pontos extremos da área protegida.
83 - Relé de controle seletivo / transferência automática. Opera para selecionar
automaticamente certas fontes e condições de em um equipamento ou ainda para realizar
automaticamente uma operação de transferência.
8. RELÉ DE PROTEÇÃO
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Considerando a alimentação da empresa sendo feita pela
entrada 1, descreva passo a passo o que aconteceria se:
1. Houvesse uma subtensão na entrada 1.
2. Houvesse um curto circuito na entrada da seccionadora
7403.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Considerando a alimentação da empresa sendo feita pela
entrada 1, descreva passo a passo o que aconteceria se:
3. Houvesse uma fuga de corrente no TR1.
4. Houvesse uma pressão acima do normal no TR2.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Considerando a alimentação da empresa sendo feita pela
entrada 1, descreva passo a passo o que aconteceria se:
5. Houvesse um sobreaquecimento no TR1.
6. Houvesse um diminuição anormal no nível de óleo do
TR2.
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
Responda as perguntas abaixo:
1. Defina S.E.P.
2. Quais são os quatro tipos clássicos de Subestações?
3. Qual a diferença entre a cabine com entrada simplificada e
convencional?
4. Quais são os dispositivos corta-arco utilizados em disjuntores?
5. Cite 4 tipos de usinas geradoras de eletricidade?
6. O que é um modelo energético? Qual é o brasileiro?
7. Qual a diferença entre uma subestação primária e uma industrial?
1- ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP)
1. Rede primária
2. Cabo de aterramento
3. Linhas/Barramentos
4. Para-raios
5. Chave seccionadora
6. Disjuntor
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
7. Transformador de Corrente
8. Transformador de Tensão
9. Transformador de Potência
10. Cubículo de Controle
11. Grande/Cerca de Segurança
12. Rede Secundária
1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
2 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
NR-10, EM SEU ITEM 10.7.5, QUE RECOMENDA:
O SUPERIOR IMEDIATO E A EQUIPE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DE
UM SERVIÇO EM CIRCUITOS ENERGIZADOS EM A.T. DEVEM, ANTES DE SE
INICIAR OS TRABALHOS, REALIZAR UMA AVALIAÇÃO PRÉVIA, ESTUDAR E
PLANEJAR AS ATIVIDADES E AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS…”
E ESTE CAPÍTULO ESPECIFICA OS MÉTODOS DE ORGANIZAÇÃO E OS
PROCEDIMENTOS DE CADA ETAPA DE TRABALHO ORIENTANDO A
PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS. NESTE ÂMBITO
ABORDA O TRABALHO EM EQUIPE, A ELABORAÇÃO DE PRONTUÁRIO E
CADASTRO DAS INSTALAÇÕES, OS MÉTODOS DE TRABALHO E A
COMUNICAÇÃO.
10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em
conjunto com o responsável pela execução do serviço, devem realizar
uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem
desenvolvidas no local, de forma a atender os princípios técnicos básicos
e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.
Programação e Planejamento dos Serviços
Trabalho em equipe
Prontuário e Cadastro das Instalações
Métodos de trabalhos Comunicação
2 - Organização do trabalho
Programação e Planejamento dos Serviços
Programar é definir etapas ou procedimentos ordenados
para execução de serviços em determinado período de tempo,
utilizando o método adequado, os recursos mínimos
necessários, tanto pessoais quanto materiais, ferramentas e
equipamentos, além de EPI e EPC, considerando as
interferências possíveis do meio ambiente com o trabalho.
Sem planejamento perde-se tempo, se gasta energia, o serviço sai
mal feito e implica na perda de dinheiro.
2 - Organização do trabalho
Depois disso:
a) Procedimento de trabalho detalhado;
b) Conexão com documentação existente
(APR, informações técnicas e características físicas construtivas);
c) Plano de ação.
Avaliação prévia – deve indicar:
Membros da equipe
Responsáveis
Tensão
Local
Data e horário de início e término
Programação e Planejamento dos Serviços
2 - Organização do trabalho
Programar é estabelecer ordem cronológica para as etapas de um trabalho
Planejar é antever eventos
Plano de atividades
O que ou quanto deverá ser feito?
Com que a tarefa deverá ser realizada?
Onde deverá ser realizada?
Quando deverá ser realizada?
Quem deverá realizar?
Como deverá ser executada?
Programação e Planejamento dos Serviços
2 - Organização do trabalho
Trabalho em equipe
Significa compartilhar uma direção comum.
As atividades desenvolvidas em conjunto encorajam o
grupo, o que aumenta o desempenho na hora de realizar as
atividades, transmitindo confiança, habilidade e união,
características primordiais para sucesso de cada tarefa.
2 - Organização do trabalho
 Seja paciente
 Aceite idéias
 Não critique
 Saiba dividir
 Trabalhe
 Seja participativo e solidário
 Dialogue
 Planeje, aproveite o trabalho em equipe
Trabalho em equipe
2 - Organização do trabalho
Procedimentos
Inspeção SPDA e aterramentos
Diagramas Unifilares
Especificação EPI e EPC
Comprovantes de formação da equipe
Resultado dos testes de isolação
Certificação para áreas EX
Relatório Técnico
Os documentos devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado.
O Prontuário é de responsabilidade do empregador ou pessoa formalmente
designada e deve ficar a disposição de todos os trabalhadores autorizados e as
autoridades competentes.
Prontuário e Cadastro das Instalações
2 - Organização do trabalho
Prontuário e Cadastro das Instalações
Além do P.I.E., outros documentos são exigidos para a implantação da NR-10,
entre eles:
1) APR
2) Procedimento de desenergização
3) Outras medidas de proteção coletiva
4) Vestimenta
5) Proibição do uso de adornos
6) Autorização formal
São 26 documentos mais 16 anexos ao projeto. Somados aos 9 documentos do PIE totaliza
51 trabalhos escritos fora os procedimentos de trabalho.
NÃO É UMA COISA SIMPLES !!
2 - Organização do trabalho
CONSIDERE A POSSIBILIDADE DE UM IMPREVISTO
1. Caminho pelo qual se chega num resultado, mesmo que não tenha sido fixado
de antemão
2. Procedimento regular, explícito e claro que deve ser repetido visando alcançar
um objetivo
SE O MÉTODO NÃO ESTÁ IMPLICANDO NO ACERTO, ALGO PRECISA SER
FEITO, AINDA QUE IMPLIQUE EM RISCOS.
O imprevisto poder ser uma condição insegura ou um ato inseguro
embora ambos tenham condição de serem previsíveis.
Métodos de trabalhos
2 - Organização do trabalho
Quem ELABORA O MÉTODO são pessoas, quem COMPÕE O
PROCEDIMENTO são pessoas, quem EXECUTA A TAREFA são pessoas.
Se ocorreu um acidente é sinal que ALGUEM FALHOU!
Método consiste em algo que é pensado, ponderado, medido e finalmente
formalizado para se chegar a um objetivo.
Nenhum método de trabalho pode ser admitido se conviver
passivamente com o risco, qualquer que seja
Métodos de trabalhos
2 - Organização do trabalho
QUALIFICAÇÃO – CAPACITAÇÃO – AUTORIZAÇÃO
EQUILÍBRIO EMOCIONAL – SPC compatível – FERRAMENTAL adequado
ACESSÓRIOS – EPI compatível – CONHECER O PROCEDIMENTO
MÉTODO BOM É MÉTODO SEGURO
Os riscos devem ser previstos, eliminados ou neutralizados ou ainda
reduzidos a níveis ínfimos.
O conhecimento técnico é o primeiro requisito.
Treinamento e autorização são as outras premissas para permitir a
realização das tarefas.
Métodos de trabalhos
2 - Organização do trabalho
Comunicação é o processo de transmitir e receber uma mensagem com
o objetivo de afetar o comportamento de outro.
Comunicar significa fazer-se entender.
O comunicador precisa estar capacitado para falar e também para ouvir.
Relação entre motivação, percepção e comunicação.
Expressão: voz, gestos silencio, linguagem.
Comunicação
2 - Organização do trabalho
3-ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
OBJETIVO
Atender a legislação conforme prescrição da NR-10, desenvolvendo
competências para o trabalho seguro no sistema elétrico de potência.
COMUNICAÇÃO
3-Aspectos comportamentais
O QUE É ASSERTIVIDADE?
É A CAPACIDADE DE SE EXPRESSAR FRANCA E SINCERAMENTE
SEM NEGAR OS DIREITOS DOS OUTROS.
3-Aspectos comportamentais
QUAIS SUAS CARACTERÍSTICAS?
3-Aspectos comportamentais
PASSIVO
RARAMENTE SE ENVOLVE, TEM VERGONHA, FALTA DE CONFIANÇA E NUNCA
RECLAMAM.
PASSIVO AGRESSIVO
EVITA CONFLITOS, RARAMENTE SE MANIFESTA, RECLAMA PELAS COSTAS
AGRESSIVO
OPINIÕES FORTES E NÃO TEM MEDO DE EXPRESSÁ-LAS
ASSERTIVO
FALA POR SI MESMO, USA A LINGUAGEM CORPORAL, MANTÉM CONTATO
VISUAL E NÃO TEM MEDO DE PERGUNTAR PORQUÊ?
3-Aspectos comportamentais
O QUE É SER EMPÁTICO?
É a forma mais profunda de se compreender uma
pessoa, significa colocar-se no lugar do outro,
buscando sentir o que ele está sentindo naquele
momento.
3-Aspectos comportamentais
O QUE É MALEDICÊNCIA?
Ação de falar mal de alguém, com a intenção de
denegrir, deprimir de...
3-Aspectos comportamentais
FOFOCAR !!!
3-Aspectos comportamentais
3-Aspectos comportamentais
CUIDADO
COM AS PANELINHAS !!!
3-Aspectos comportamentais
MOTIVAÇÃO
3-Aspectos comportamentais
O QUE É MOTIVAÇÃO?
EM PSICOLOGIA ...
É A FORÇA PROPULSORA (DESEJO) POR
TRÁS DE TODAS AS AÇÕES DE UM
ORGANISMO.
3-Aspectos comportamentais
A MOTIVAÇÃO DEPENDE DE MIM
OU DO OUTRO ?
3-Aspectos comportamentais
TEORIA DA MOTIVAÇÃO
3-Aspectos comportamentais
O QUE É RESILIÊNCIA ?
NA FÍSICA, REFERE-SE À CAPACIDADE DOS CORPOS
SUPORTAREM TENSÃO SEM SE DEFORMAREM. EM
OUTRO SENTIDO, CORRESPONDE AO POTENCIAL QUE
UM SER HUMANO DE UM GRUPO APRESENTA DE
RESISTIR ÀS ADVERSIDADES E AO SOFRIMENTO
PRESENTE, SEM PERDER A CAPACIDADE DE LUTA E A
ESPERANÇA NO FUTURO.
3-Aspectos comportamentais
=
Se a vida te deu um limão, faça uma limonada !
3-Aspectos comportamentais
O QUE É LIDERANÇA ?
É um processo de conduzir um grupo de pessoas. É a
habilidade de motivar e influenciar os liderados para
que contribuam da melhor forma com os objetivos do
grupo ou da organização.
3-Aspectos comportamentais
QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DE
UM LÍDER ?
• COMPARTILHAR INFORMAÇÕES
• OUVIR TODOS
• DESSIMIAR DE FORMA CLARA E SIMPLES OS OBJETIVOS
• AVALIAR SEMPRE OS RESULTADOS
• COMPARTILHAR COM TODOS AS RESPONSABILIDADES E OS
RESULTADOS, MESMO QUE ELES SEJAM BONS OU RUINS
• PROPORCIONAR UM MAIOR ENVOLVIMENTO DE TODOS PARA
A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE TODOS
3-Aspectos comportamentais
QUAL É O PAPEL DO LÍDER ?
• SER LEAL E VERDADEIRO
• ACEITAR RESPONSABILIDADES
• ENVOLVER-SE INTEGRALMENTE COM AS METAS DO GRUPO
• ESTIMULAR O GRUPO A REALIZAR SUA TAREFA
• ASSUMIR RISCOS
• IDENTIFICAR-SE COM O GRUPO
• MANTER COMUNICACÃO ASSERTIVA
• COLOCAR OS OBJETIVOS DO GRUPO ACIMA DE CAPRICHOS E VONTADES
PESSOAIS
3-Aspectos comportamentais
O QUE É TRABALHO EM EQUIPE?
O trabalho em equipe é quando um grupo ou uma sociedade resolve
criar um esforço coletivo para resolver um problema.
3-Aspectos comportamentais
O QUE É O ESTRESSE ?
O ESTRESSE É UM ESTADO DO SUJEITO FRENTE A UMA SITUAÇÃO.
3-Aspectos comportamentais
Condição impeditiva configura a condição insegura para o serviço !!
Condição insegura estando presente no ambiente de trabalho põe em risco a
integridade física e /ou mental do trabalhador devido a possibilidade de vir a
sofrer um acidente, não importa se de pequenas ou grandes proporções.
Os itens da NR10 tratam das condições impeditivas são 10.6.3 10.6.5 e 10.14.1.
4-Condições impeditivas para serviços
10.6.3 Os serviços em IE energizadas ou em proximidades devem ser
suspensos de imediato na eminência de ocorrência que possa colocar os
trabalhadores em “Perigo”.
10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender de
imediato as atividades quando verificar uma situação ou condição de risco
não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o
direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e
iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que
diligenciará as medidas cabíveis.
4-Condições impeditivas para serviços
Normalmente as condições impeditivas estão relacionadas a:
a) Meio ambiente externo (ventos, chuvas, poluição, outros fatores)
b) Condição da instalação (espaço, iluminação, ergonomia, 10.5)
c) Condição do ferramental, acessórios, EPI e EPC.
4-Condições impeditivas para serviços
Se você considerar uma situação impeditiva e seu superior
imediato não, o que deve ser feito?
Quem define se uma condição é impeditiva?
Vamos citar condições impeditivas no seu local de
trabalho?
4-Condições impeditivas para serviços
Obrigado

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  • 1.
  • 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP); ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO; ASPECTOS COMPORTAMENTAIS; CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS; RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO; TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO NO SEP; PROCEDIMENTOS DE TRABALHO – ANÁLISE E DISCUSSÃO; TÉCNICAS DE TRABALHO SOB TENSÃO; EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO; SISTEMAS DE PROTEÇÃO COLETIVA; EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL;
  • 3.  POSTURAS E VESTUÁRIOS DE TRABALHO;  SEGURANÇA COM VEÍCULOS E TRANSPORTE DE PESSOAS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS;  SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO;  LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÃO PARA SERVIÇO E PARA OPERAÇÃO E USO;  TREINAMENTO EM TÉCNICAS DE REMOÇÃO, ATENDIMENTO, TRANSPORTE DE ACIDENTADOS;  ACIDENTES TÍPICOS – ANÁLISE, DISCUSSÃO, MEDIDAS DE PROTEÇÃO;  RESPONSABILIDADES;
  • 4. 1- ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) O Sistema Elétrico de Potência brasileiro constitui-se em quatro passos: 1.Geração: etapa de obtenção e transformação da energia oriunda de fontes primárias. 1.Transmissão: é o passo da condução da energia de onde foi produzida para os centros de consumo. Nesta etapa, acontece também a interligação dos sistemas por meio das linhas de transmissão de alta tensão. Neste momento, ocorre mudança de tensão. 2.Distribuição: neste passo ocorre a redução de tensão para níveis mais seguros dentro das subestações rebaixadoras. Para este processo dá-se o nome de distribuição primária. A distribuição secundária ocorre depois dos transformadores, onde acontece novo rebaixamento para utilização segura em equipamentos elétricos. Esta é a rede de distribuição de baixa tensão. 3.Utilização: último passo. É o momento em que a energia é transformada para utilização para os mais diversos fins de consumo.
  • 5. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE MÉDIA TENSÃO A norma brasileira para instalações elétricas de média tensão é a NBR 14039 Tensão nominal: de 1,0kV a 36,2kV Não inclui as redes de distribuição das empresas concessionárias de energia elétrica. Essa norma estabelece critérios específicos de segurança para as subestações consumidoras, incluindo acesso, parâmetros físicos e de infraestrutura 35 A NBR 14039 NÃO SE APLICA Instalações elétricas de concessionários dos serviços de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica Às instalações de cercas eletrificadas Trabalhos em circuitos energizados 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 6. Definição de “S.E.P.” Do glossário da NR10: Sistema Elétrico de Potência (SEP)- Conjunto das instalações e equipamentos destinados a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive. 3.613.1. Em sentido amplo, é o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia. A norma de referência técnica é a NBR 5460:1992 SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 7. No Brasil: empresas possuem concessão do Estado para GERAR – TRANSMITIR – DISTRIBUIR energia elétrica (Concessionárias) ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica: promove edição de regras que visam efetuar a gestão da energia elétrica em âmbito nacional. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 8. O SEP começa na produção da energia elétrica e se estende até o ponto de entrega para o consumo, isto é, na medição 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 9. GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Gerador é um dispositivo utilizado para a conversão da energia mecânica, química ou outra forma de energia em energia elétrica. A energia mecânica é utilizada para fazer girar o rotor, o qual induz uma tensão nos terminais dos enrolamentos que ao serem conectados a cargas levam a circulação de uma corrente elétrica pelos enrolamentos e pela carga. No Brasil, desde 1965, a freqüência foi padronizada em de 60 ciclos por segundo (60Hz) Frequências entre 50 e 60 Hz representam um meio termo entre velocidade e efeito estroboscópico. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 10. Geradores podem produzir tensão CONTÍNUA ou ALTERNADA GERAÇÃO DE TENSÃO CONTÍNUA: Feita em escala reduzida devido dificuldade de alterar os valores da tensão gerada GERAÇÃO DE TENSÃO ALTERNADA: Feita em larga escada devido facilidade de alterar os valores da tensão gerada 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 11. Geração de energia elétrica Modelo energético: É a forma que um país decide usar para produzir eletricidade em larga escala. O Brasil escolheu o modelo hidrelétrico (76,9% da energia elétrica gerada em 2012) Principais tipos de usinas geradoras de eletricidade: 1. TERMOELÉTRICA 2. NUCLEAR 3. SOLAR 4. EÓLICA 5. HIDRELÉTRICA Outras fontes de energia utilizadas em menor escala: * Energia Geotérmica * Maremotriz * Energias das Ondas * Biomassa * Energia Azul * Energia das corrente marinhas 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 12. Geração de energia elétrica 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 13. 1. USINAS TERMOELÉTRICAS Gera cerca de 63% da energia consumida no mundo Construídas próximas as centros de consumo – diminui custo com linhas de transmissão e diminui a perda em até 16%. Contribui para agravar o efeito estufa, o buraco na camada de ozônio e chuvas ácidas. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 14. Usina termoelétrica de Piratininga (Potência Instalada de 472 MW) 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 15. Termoelétrica Eng. Leonel Brizola (Potência Instalada de 1040MW) maior termoelétrica brasileira 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 16. 2. USINA NUCLEAR Termonuclear Gera cerca de 17% da energia consumida no mundo A água aquecida sob alta pressão do circuito primário passa por um trocador de calor (gerador de vapor) onde aquece e transforma em vapor a água do circuito secundário. O vapor movimenta a turbina que aciona um gerador elétrico. A condensação do vapor que trabalha na turbina se faz num trocador de calor (condensador) que é resfriado por outro circuito dotado de uma torre de refrigeração. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 17. 2. USINA NUCLEAR • Alto custo de construção • Segurança operação (vazamentos do reator) • Lixo radioativo • Reatores desativados – São considerados como lixo atômico • Maior Reserva Energética (combustível fóssil, reserva hídrica) •Combustível barato •Independe de condições climáticas •Poluição gerada – quase inexistente •Ocupa pequenas áreas 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 18. 6. TURBINAS À VAPOR 7. GERADOR DE ELETRICIDADE 8. CONDENSADORES 1. CONTENÇÃO DE CONCRETO ARMADO 2. CONTENÇÃO DE AÇO 3. REATOR NUCLEAR 4. GERADOR DE VAPOR 5. PISCINA DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEL 9. TORRE DE REFRIGERAÇÃO 10. EDIFÍCIO DA ADMINISTRAÇÃO 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 19. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 20. Termonuclear Almirante Álvaro Alberto Angra I – 657MW Angra II – 1370MW Angra III – 1405MW(2017) 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 21. 3. ENERGIA SOLAR A maior usina de geração de energia solar do mundo localizada em Serpa, Portugal, gera 11 MW de energia, o dobro do que é gerado pela, maior até então, localizada na Alemanha. São 52.000 módulos fotovoltaicos, distribuídos em 60.000 m2. Os módulos são dotados de um sistema de movimentação, que os permite acompanhar o movimento do Sol, maximizando a energia coletada. O projeto foi desenvolvido pela empresa portuguesa Catavento Lda. A construção a cargo da norte-americana PowerLight Corp., empregando tecnologia da também norte-americana GE. O investimento total de U$75 milhões. A usina começou a operar no início de 2007. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 22. 3. ENERGIA SOLAR Sistemas coletores (espelhos curvos que aquecem um óleo sintético que flui através de um trocador de calor gerando vapor para as turbinas do gerador). 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 23. 3. ENERGIA SOLAR A torre solar é atualmente um dos projetos alternativos de energia mais ambiciosos do planeta, as potências instaladas podem atingir 200MW. Diâmetro médio de 4km e altura média de 800m 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 24. 3. ENERGIA SOLAR A torre solar de Sevilha possui 115 metros de altura, com 624 espelhos,dispostos por uma área de 120000 metros quadrados. Sua potência instalada é de 11 MW. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 25. 4. ENERGIA EÓLICA Um aerogerador é um gerador elétrico integrado ao eixo de um cata-vento e que converte energia eólica em energia elétrica. É um equipamento que tem se popularizado rapidamente por ser uma fonte de energia renovável e não poluente. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 26. 4. ENERGIA EÓLICA 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 27. 4. ENERGIA EÓLICA Exemplos de Turbinas Eólicas – pequena, média e grande 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 28. 4. ENERGIA EÓLICA Maior gerador eólico do mundo - Alemanha 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 29. 4. ENERGIA EÓLICA 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 30. 4. ENERGIA EÓLICA A maior usina de energia eólica instalada no mar, no sul da Inglaterra. As 100 turbinas gigantes devem gerar 300 megawatts, em uma área de 4 campos de futebol 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 31. 4. ENERGIA EÓLICA Horse Hollow Wind Energy Center é o maior parque eólico do mundo com 735,5 MW de capacidade. É composto por 291 turbinas eólicas da GE 1,5 MW e 130 aerogeradores Siemens 2,3 MW, totalizando 421 aerogeradores distribuídos por cerca 190 km ² de terra no Condado de Taylor e Nolan, Texas. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 32. 5. HIDRELÉTRICA Usina hidrelétrica é um complexo arquitetônico, um conjunto de obras e de equipamentos, para produzir energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio. Usina de Três Gargantas (China). A maior Usina Hidrelétrica do mundo. Hoje opera com 12600MW. Em 2013, estará em pleno funcionamento e operará com 18200MW. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 33. Queda d’água Move uma turbina A turbina gira e faz girar seu eixo central E transmite energia cinética ao gerador Princípios fundamentais de seu funcionamento: 5. HIDRELÉTRICA 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 34. 5. HIDRELÉTRICA Aspectos fundamentais a considerar: Altura do desnível Vazão de água Geologia: tipo de solo Topografia: se o terreno é acidentado Sazonalidade pluvial Impacto ao meio-ambiente DESVANTAGENS: A) Impacto ambiental B) Impacto social C) Interferência na migração D) Alteração na fauna E) Perda de herança histórica F) Mudanças econômicas VANTAGENS: A) Baixo custo da energia B) Energia limpa C) Geração de empregos D) Desenvolvimento 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 35. Usina hidrelétrica de Henry Borden (889MW) 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 36. A Maior usina genuinamente brasileira com 8370MW instalada Usina de Tucuruí, o maior vertedouro do mundo 110 000 m³/s 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 37. Usina hidrelétrica de Itaipu (14000MW) 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 38. ITAIPU – Gerador 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 39. ITAIPU – Placa do Gerador 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 40. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP) ITAIPU - PISTÃO DE REGULAGEM DE VAZÃO
  • 41. Turbina Quantidade 20 Tipo Francis Potência nominal unitária (MW) 715 Velocidade de projeto - 50 / 60 Hz (rpm) 90,9 /92,3 Queda líquida de projeto (m) 118,4 Vazão nominal unitária (m³/s) 645 Peça indivisível mais pesada - rotor (t) 296 Peso de cada unidade (t) 3.360 ITAIPU – Dados das turbinas 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 42. ITAIPU – Condutos forçados 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 43. ITAIPU – Transformadores de 750 MW 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 44. Segundo a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o Brasil precisa construir uma “Itaipu” (14000MW) a cada três anos, visando um crescimento entre 3,5% e 4,5%. Lista das 10 maiores hidrelétricas do Brasil 01* Usina Hidrelétrica de Itaipu - Rio Paraná - 14.000 MW 02* Usina Hidrelétrica de Belo Monte - Rio Xingu - 11.233 MW (licitada) 03* Usina Hidrelétrica São Luiz do Tapajós - Rio Tapajós - 8.381 MW (projetada) 04* Usina Hidrelétrica de Tucuruí - Rio Tocantins - 8.370 MW 05* Usina Hidrelétrica de Jirau - Rio Madeira - 3.450 MW (em construção) 06* Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira - Rio Paraná - 3.444 MW 07* Usina Hidrelétrica de Xingó - Rio São Francisco - 3.162 MW 08* Usina Hidrelétrica Santo Antônio - Rio Madeira - 3.150 MW (em construção) 09* Usina Hidrelétrica Paulo Afonso IV - Rio São Francisco - 2.462 MW 10* Usina Hidrelétrica Jatobá - Rio Tapajós - 2.338 MW - (projetada) 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 45. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 46. Começa logo após a geração, a partir da primeira subestação até a última subestação a partir da qual se inicia a distribuição aos consumidores. Transmissão de energia elétrica Considerando E1 a tensão gerada e E2 a transmitida E considerando i1 a corrente no gerador e i2 a transmitida Então teremos a relação: E1/ E2 = i2/i1 Isolando a corrente transmitida: i2 = (i1 x E1)/ E2 Se atribuirmos valores para: E1 =3 kV; E2 = 34,5 kV; e i1 = 5 kA Teremos que i2 = 435 A, o que permitirá o uso de condutores com secções transversais muito menores 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 47. Transmissão em corrente contínua: O Elo de Corrente Contínua tornou-se necessário porque a energia produzida no setor de 50Hz de Itaipu não pode se integrar diretamente ao sistema brasileiro, onde a freqüência é 60Hz. O sistema de transmissão é formado por duas linhas de ±600kV, com extensão de aproximadamente 810 km, entre as subestações de Foz do Iguaçu (PR) e Ibiuna (SP). Transmissão em corrente alternada: Com exceção a linha mencionada acima, o sistema de transmissão é todo feito em corrente alternada, com valores de tensão que atingem até 750KV, leva a energia produzida pelo setor de 60 Hz de Itaipu indo até Tijuco Preto (SP), no total são 900km de linhas e utiliza cerca de 2000 torres. A transmissão de energia elétrica pode ser feita em corrente contínua ou corrente alternada: 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 48. Transmissão de energia elétrica 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 49. Material mais utilizado: alumínio mais leve e barato que o cobre Para a transmissão da mesma corrente que um cabo de cobre um outro cabo, de alumínio, deve ter: 1,6 vez a secção transversal do de cobre e 1,2 vez o diâmetro do de cobre O valor de tensão a transmitir não é escolhido aleatoriamente: SÃO CONSIDERADOS: DISTÂNCIA ENTRE GERAÇÃO E CONSUMO – PERCURSO ACIDENTES GEOGRÁFICOS A TRANSPOR – TIPO DE SOLO SEGURANÇA DO SISTEMA – ALTURA DE SEGURANÇA ACESSO ÀS EQUIPES DE MANUTENÇÃO – POTÊNCIA INSTALADA 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 50. No escopo de um estudo para distribuir energia elétrica devem ser considerados os seguintes parâmetros: Distribuição de energia elétrica a) Características das cargas; b) Quedas de tensão (favorável e tolerável); c) Regulação das tensões; d) Dimensionamento dos transformadores; e) Dimensionamento dos condutores; e f) Confiabilidade do sistema; 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 51. Para a corrente alternada, a NBR 5410:2004 define os seguintes sistemas de distribuição (subitem 4.2.2.1.): Monofásico a dois condutores (FF ou FN) Monofásico a três condutores (FFN) Bifásico a três condutores (FFN c/ neutro derivado do centro da bobina do secundário do transformador monofásico – fases de senóide opostas) Trifásico a três condutores (FFF, geralmente em Δ) Trifásico a quatro condutores (FFFN, geralmente em Y) Distribuição de energia elétrica 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 52. N A B C D E F Montagens: Redes de distribuição em AT e BT 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 53. A subestação e seus componentes principais Uma subestação se presta a transformar a energia elétrica recebida e entregá-la, de maneira conveniente, aos seus consumidores. Compreende equipamentos de: MANOBRA TRANSFORMAÇÃO CONVERSÃO (se também houver modificação de freqüência) ESTRUTURA 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 54. Subdivide-se em 3 grupos básicos: a) Primárias – destinadas à transmissão; b) Secundárias – transformam, convertem ou subdividem a energia a ser distribuída; c) Industriais – transformam a energia do sistema de distribuição deixando-a em condição de utilização pelo consumidor; A subestação e seus componentes principais d) Mistas – cumprem a função de um ou mais tipos. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 55. As subestações são classificadas em 4 tipos clássicos: A. Aérea: 1. Possui dispositivos de controle na própria estrutura; 2. Montada em postes ou plataformas ao ar livre; 3. Recebem alimentação por ramal de entrada aérea; e 4. Potência limitada pela concessionária. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 56. B. Interna: 1. Dentro de construção de alvenaria; 2. Fácil acesso à manutenção e operação; 3. Possui proteção contra interferências externas; 4. Possui ramal de entrada subterrâneo (na maioria das vezes); 5. Pode ser independente ou fazer parte do edifício do consumidor. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 57. Exemplo de subestação interna industrial com entrada aérea 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 58. C. Blindada: 1. Subestação interna (sempre com ramal de entrada subterrâneo); 2. Componentes abrigados em invólucros compartimentados; 3. Dispositivos de manobra são operados externamente. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 59. D. Subterrânea: 1. Empregada onde a rede de distribuição já é subterrânea; 2. De propriedade da concessionária; 3. Típica para consumidores com entrada em baixa tensão. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 60. Princípio de funcionamento e componentes Grupo industrial tipo interna rebaixadora 1. Ramal aéreo: responsabilidade da concessionária; 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 61. Princípio de funcionamento e componentes Grupo industrial tipo interna rebaixadora 1. Entrada (cabina) convencional; 2. Entrada (cabina) simplificada 1. Medição na AT; 2. Medição na BT 1. Alvenaria ou blindado em chapas; 2. Alvenaria, blindado em chapas ou estaleiro 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 62. 2. Pára raios Atualmente não são mais instalados os de porcelana, somente os de polímeros devido risco de estilhaçamento. Linha de Transmissão => Cabo Guarda SPDA + redutor de indutância da linha Ramal de Alimentação => Proteção contra sobre tensões. Tipos Cabo pára-raios Pára-raios tipo haste reta Pára-raios tipo válvula 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 63. 2. Pára raios 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 64. 2. Pára raios 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 65. 3. Chave Fusível 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 66. LOAD BUSTER Equipamento destinado a operar chaves fusíveis em carga. desacionado acionado 3. Chave fusível 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 67. Pára raios e chave fusível 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 68. 4. Chave Seccionadora 4.1. Chave faca unipolar Seccionar e isolar circuito sem carga. Em condições normais e com os contatos fechados devem manter a condução da corrente nominal inclusive curto circuito até abertura do disjuntor. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 69. 4.2. Chave seccionadora comando único 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 70. 4.2. Chave seccionadora comando único 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 71. 4.3. Chave seccionadora sob carga comando único 4. Chave Seccionadora 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 72. 5. Disjuntor geral Equipamento destinado a interromper a corrente elétrica do circuito em condições normais e anormais de operação. O tipo é definido pelo meio de extinção do arco. Disjuntor a óleo => PVO;GVO Disjuntor a sopro magnético Disjuntor a vácuo Disjuntor a gás 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 73. Tipo PVO 5. Disjuntor geral 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 74. Tipo GVO 5. Disjuntor geral 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 75. Tipo a Sopro Magnético 5. Disjuntor geral 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 76. Tipo a Sopro Magnético 5. Disjuntor geral 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 77. O arco elétrico é extinto no vácuo. Resistência de contato baixa A câmara de extinção é um recipiente vedado de porcelana ou vidro Tipo a Vácuo 5. Disjuntor geral 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 78. Utilizam gás para extinção do arco elétrico. Geralmente este gás e o Hexafluoreto de Enxofre (SF6), um gás que em condições normais é altamente dielétrico, inerte, não inflamável, não tóxico e inodoro, isto torna o disjuntor mais eficaz, já que não há desgaste dos contatos. Tipo a Gás 5. Disjuntor geral 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 79. É uma maquina estática que por meio de indução eletromagnética, transfere energia elétrica de um circuito (primário), para outros circuitos (secundários e/ou terciários), mantendo a mesma freqüência, mas geralmente com valores de tensões e correntes diferentes. Eles podem ser a óleo ou a seco. Quanto à classificação os transformadores podem ser classificados de elevador, eleva a tensão do enrolamento secundário em relação ao primário ou abaixador, abaixa a tensão do enrolamento primário em relação ao enrolamento secundário. 6. Transformador 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 80. Enrolamento Núcleo Tanque Radiadores Balonete Secador de ar Termômetro de contatos Termômetro de Imagem térmica Tubo de explosão Rele de gás => Relé Bucholz Sistema de refrigeração 6. Transformador Componentes: Refrigeração Natural Ventilação Forçada Circulação forçada do óleo Refrigeração da água 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 81. 6. Transformador 2 3 4 6 5 7 1 1. ventiladores 2. relé de gás 3. secador 4. TC relé diferencial 5. comutação 6. tanque de expansão 7. registro de óleo 1 8 9 8. radiador 9. tanque 10. termômetros 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 82. 6. Transformador 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 83. Indicador de nível de óleo Termômetro Termômetro de imagem térmica 6. Transformador 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 84. Válvula de alívio 6. Transformador Relé detector de gás 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 85. 7. Transformadores para instrumentos Transformador de Potencial Transformador de Corrente 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 86. O objetivo de um sistema de proteção nos equipamentos elétricos consiste em detectar um defeito, isolar o mas rápido possível sem perturbar outros equipamentos não defeituoso. Toda proteção deve prever - Exatidão na proteção - Seletividade de operação - Sensibilidade de operação - Rapidez de operação 8. RELÉ DE PROTEÇÃO 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 87. 8. RELÉ DE PROTEÇÃO A finalidade principal do relê é detectar anomalia e comanda os dispositivo de proteção desligando e isolando a área protegida Sua identificação vai de 1 a 100 COMPONENTES INTERNOS: - Elemento sensível - Elemento de comparação - Elemento de comando 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 88. 8. RELÉ DE PROTEÇÃO Quanto a sua construção os relés podem ser: - Eletromecânico - Microprocessado - Ação direta - Fluidodinâmico Quanto a classificação por tempo os relé podem ser: - Instantâneos - Temporizado 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 89. 50 – Relé de sobrecorrente instantâneo. Opera instantaneamente para uma corrente acima de um valor predeterminado; 8. RELÉ DE PROTEÇÃO 51 – Relé de sobrecorrente temporizado em circuito de CA. Opera com uma característica de tempo definida ou uma característica de tempo inverso, quando a corrente ultrapassa o pré-fixado em circuito de corrente alternada 27 - Relé de Subtensão. Opera para um dado valor de tensão abaixo daquele predeterminado; 49 – Relé térmico para máquina ou transformador. Opera quando a temperatura excede um valor pré-determinado; 26 - Relé térmico. Opera para um dado valor de temperatura acima daquele predeterminado. 63 – Relé de pressão de líquido, gás ou vácuo. Opera para um dado valor de pressão de liquido ou gás, ou para uma dada taxa de variação destes valores. Exemplo Relé Buchholz. 71 – Relé de nível de gás ou líquido. Opera para determinados valores de nível de gás ou liquido ou para taxa de variação destes valores. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 90. 86 – Relé de bloqueio de religamento. Opera eletricamente, com rearme manual ou elétrico, de modo a desligar e bloquear um equipamento no caso de ocorrência de condições anormais. 87 – Relé diferencial. Opera em função das diferenças provenientes do desequilíbrio existente entre duas ou mais correntes ou outras grandezas elétricas quaisquer, medidas nos pontos extremos da área protegida. 83 - Relé de controle seletivo / transferência automática. Opera para selecionar automaticamente certas fontes e condições de em um equipamento ou ainda para realizar automaticamente uma operação de transferência. 8. RELÉ DE PROTEÇÃO 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 91. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 92. Considerando a alimentação da empresa sendo feita pela entrada 1, descreva passo a passo o que aconteceria se: 1. Houvesse uma subtensão na entrada 1. 2. Houvesse um curto circuito na entrada da seccionadora 7403. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 93. Considerando a alimentação da empresa sendo feita pela entrada 1, descreva passo a passo o que aconteceria se: 3. Houvesse uma fuga de corrente no TR1. 4. Houvesse uma pressão acima do normal no TR2. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 94. Considerando a alimentação da empresa sendo feita pela entrada 1, descreva passo a passo o que aconteceria se: 5. Houvesse um sobreaquecimento no TR1. 6. Houvesse um diminuição anormal no nível de óleo do TR2. 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 95. Responda as perguntas abaixo: 1. Defina S.E.P. 2. Quais são os quatro tipos clássicos de Subestações? 3. Qual a diferença entre a cabine com entrada simplificada e convencional? 4. Quais são os dispositivos corta-arco utilizados em disjuntores? 5. Cite 4 tipos de usinas geradoras de eletricidade? 6. O que é um modelo energético? Qual é o brasileiro? 7. Qual a diferença entre uma subestação primária e uma industrial? 1- ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP)
  • 96. 1. Rede primária 2. Cabo de aterramento 3. Linhas/Barramentos 4. Para-raios 5. Chave seccionadora 6. Disjuntor SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 7. Transformador de Corrente 8. Transformador de Tensão 9. Transformador de Potência 10. Cubículo de Controle 11. Grande/Cerca de Segurança 12. Rede Secundária 1- Organização do Sistema Elétrico de Potência (SEP)
  • 97. 2 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NR-10, EM SEU ITEM 10.7.5, QUE RECOMENDA: O SUPERIOR IMEDIATO E A EQUIPE RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DE UM SERVIÇO EM CIRCUITOS ENERGIZADOS EM A.T. DEVEM, ANTES DE SE INICIAR OS TRABALHOS, REALIZAR UMA AVALIAÇÃO PRÉVIA, ESTUDAR E PLANEJAR AS ATIVIDADES E AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS…” E ESTE CAPÍTULO ESPECIFICA OS MÉTODOS DE ORGANIZAÇÃO E OS PROCEDIMENTOS DE CADA ETAPA DE TRABALHO ORIENTANDO A PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS. NESTE ÂMBITO ABORDA O TRABALHO EM EQUIPE, A ELABORAÇÃO DE PRONTUÁRIO E CADASTRO DAS INSTALAÇÕES, OS MÉTODOS DE TRABALHO E A COMUNICAÇÃO.
  • 98. 10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço. Programação e Planejamento dos Serviços Trabalho em equipe Prontuário e Cadastro das Instalações Métodos de trabalhos Comunicação 2 - Organização do trabalho
  • 99. Programação e Planejamento dos Serviços Programar é definir etapas ou procedimentos ordenados para execução de serviços em determinado período de tempo, utilizando o método adequado, os recursos mínimos necessários, tanto pessoais quanto materiais, ferramentas e equipamentos, além de EPI e EPC, considerando as interferências possíveis do meio ambiente com o trabalho. Sem planejamento perde-se tempo, se gasta energia, o serviço sai mal feito e implica na perda de dinheiro. 2 - Organização do trabalho
  • 100. Depois disso: a) Procedimento de trabalho detalhado; b) Conexão com documentação existente (APR, informações técnicas e características físicas construtivas); c) Plano de ação. Avaliação prévia – deve indicar: Membros da equipe Responsáveis Tensão Local Data e horário de início e término Programação e Planejamento dos Serviços 2 - Organização do trabalho
  • 101. Programar é estabelecer ordem cronológica para as etapas de um trabalho Planejar é antever eventos Plano de atividades O que ou quanto deverá ser feito? Com que a tarefa deverá ser realizada? Onde deverá ser realizada? Quando deverá ser realizada? Quem deverá realizar? Como deverá ser executada? Programação e Planejamento dos Serviços 2 - Organização do trabalho
  • 102. Trabalho em equipe Significa compartilhar uma direção comum. As atividades desenvolvidas em conjunto encorajam o grupo, o que aumenta o desempenho na hora de realizar as atividades, transmitindo confiança, habilidade e união, características primordiais para sucesso de cada tarefa. 2 - Organização do trabalho
  • 103.  Seja paciente  Aceite idéias  Não critique  Saiba dividir  Trabalhe  Seja participativo e solidário  Dialogue  Planeje, aproveite o trabalho em equipe Trabalho em equipe 2 - Organização do trabalho
  • 104. Procedimentos Inspeção SPDA e aterramentos Diagramas Unifilares Especificação EPI e EPC Comprovantes de formação da equipe Resultado dos testes de isolação Certificação para áreas EX Relatório Técnico Os documentos devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado. O Prontuário é de responsabilidade do empregador ou pessoa formalmente designada e deve ficar a disposição de todos os trabalhadores autorizados e as autoridades competentes. Prontuário e Cadastro das Instalações 2 - Organização do trabalho
  • 105. Prontuário e Cadastro das Instalações Além do P.I.E., outros documentos são exigidos para a implantação da NR-10, entre eles: 1) APR 2) Procedimento de desenergização 3) Outras medidas de proteção coletiva 4) Vestimenta 5) Proibição do uso de adornos 6) Autorização formal São 26 documentos mais 16 anexos ao projeto. Somados aos 9 documentos do PIE totaliza 51 trabalhos escritos fora os procedimentos de trabalho. NÃO É UMA COISA SIMPLES !! 2 - Organização do trabalho
  • 106. CONSIDERE A POSSIBILIDADE DE UM IMPREVISTO 1. Caminho pelo qual se chega num resultado, mesmo que não tenha sido fixado de antemão 2. Procedimento regular, explícito e claro que deve ser repetido visando alcançar um objetivo SE O MÉTODO NÃO ESTÁ IMPLICANDO NO ACERTO, ALGO PRECISA SER FEITO, AINDA QUE IMPLIQUE EM RISCOS. O imprevisto poder ser uma condição insegura ou um ato inseguro embora ambos tenham condição de serem previsíveis. Métodos de trabalhos 2 - Organização do trabalho
  • 107. Quem ELABORA O MÉTODO são pessoas, quem COMPÕE O PROCEDIMENTO são pessoas, quem EXECUTA A TAREFA são pessoas. Se ocorreu um acidente é sinal que ALGUEM FALHOU! Método consiste em algo que é pensado, ponderado, medido e finalmente formalizado para se chegar a um objetivo. Nenhum método de trabalho pode ser admitido se conviver passivamente com o risco, qualquer que seja Métodos de trabalhos 2 - Organização do trabalho
  • 108. QUALIFICAÇÃO – CAPACITAÇÃO – AUTORIZAÇÃO EQUILÍBRIO EMOCIONAL – SPC compatível – FERRAMENTAL adequado ACESSÓRIOS – EPI compatível – CONHECER O PROCEDIMENTO MÉTODO BOM É MÉTODO SEGURO Os riscos devem ser previstos, eliminados ou neutralizados ou ainda reduzidos a níveis ínfimos. O conhecimento técnico é o primeiro requisito. Treinamento e autorização são as outras premissas para permitir a realização das tarefas. Métodos de trabalhos 2 - Organização do trabalho
  • 109. Comunicação é o processo de transmitir e receber uma mensagem com o objetivo de afetar o comportamento de outro. Comunicar significa fazer-se entender. O comunicador precisa estar capacitado para falar e também para ouvir. Relação entre motivação, percepção e comunicação. Expressão: voz, gestos silencio, linguagem. Comunicação 2 - Organização do trabalho
  • 110. 3-ASPECTOS COMPORTAMENTAIS OBJETIVO Atender a legislação conforme prescrição da NR-10, desenvolvendo competências para o trabalho seguro no sistema elétrico de potência.
  • 112. O QUE É ASSERTIVIDADE? É A CAPACIDADE DE SE EXPRESSAR FRANCA E SINCERAMENTE SEM NEGAR OS DIREITOS DOS OUTROS. 3-Aspectos comportamentais
  • 114. PASSIVO RARAMENTE SE ENVOLVE, TEM VERGONHA, FALTA DE CONFIANÇA E NUNCA RECLAMAM. PASSIVO AGRESSIVO EVITA CONFLITOS, RARAMENTE SE MANIFESTA, RECLAMA PELAS COSTAS AGRESSIVO OPINIÕES FORTES E NÃO TEM MEDO DE EXPRESSÁ-LAS ASSERTIVO FALA POR SI MESMO, USA A LINGUAGEM CORPORAL, MANTÉM CONTATO VISUAL E NÃO TEM MEDO DE PERGUNTAR PORQUÊ? 3-Aspectos comportamentais
  • 115. O QUE É SER EMPÁTICO? É a forma mais profunda de se compreender uma pessoa, significa colocar-se no lugar do outro, buscando sentir o que ele está sentindo naquele momento. 3-Aspectos comportamentais
  • 116. O QUE É MALEDICÊNCIA? Ação de falar mal de alguém, com a intenção de denegrir, deprimir de... 3-Aspectos comportamentais
  • 119. CUIDADO COM AS PANELINHAS !!! 3-Aspectos comportamentais
  • 121. O QUE É MOTIVAÇÃO? EM PSICOLOGIA ... É A FORÇA PROPULSORA (DESEJO) POR TRÁS DE TODAS AS AÇÕES DE UM ORGANISMO. 3-Aspectos comportamentais
  • 122. A MOTIVAÇÃO DEPENDE DE MIM OU DO OUTRO ? 3-Aspectos comportamentais
  • 124. O QUE É RESILIÊNCIA ? NA FÍSICA, REFERE-SE À CAPACIDADE DOS CORPOS SUPORTAREM TENSÃO SEM SE DEFORMAREM. EM OUTRO SENTIDO, CORRESPONDE AO POTENCIAL QUE UM SER HUMANO DE UM GRUPO APRESENTA DE RESISTIR ÀS ADVERSIDADES E AO SOFRIMENTO PRESENTE, SEM PERDER A CAPACIDADE DE LUTA E A ESPERANÇA NO FUTURO. 3-Aspectos comportamentais
  • 125. = Se a vida te deu um limão, faça uma limonada ! 3-Aspectos comportamentais
  • 126. O QUE É LIDERANÇA ? É um processo de conduzir um grupo de pessoas. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados para que contribuam da melhor forma com os objetivos do grupo ou da organização. 3-Aspectos comportamentais
  • 127. QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER ? • COMPARTILHAR INFORMAÇÕES • OUVIR TODOS • DESSIMIAR DE FORMA CLARA E SIMPLES OS OBJETIVOS • AVALIAR SEMPRE OS RESULTADOS • COMPARTILHAR COM TODOS AS RESPONSABILIDADES E OS RESULTADOS, MESMO QUE ELES SEJAM BONS OU RUINS • PROPORCIONAR UM MAIOR ENVOLVIMENTO DE TODOS PARA A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE TODOS 3-Aspectos comportamentais
  • 128. QUAL É O PAPEL DO LÍDER ? • SER LEAL E VERDADEIRO • ACEITAR RESPONSABILIDADES • ENVOLVER-SE INTEGRALMENTE COM AS METAS DO GRUPO • ESTIMULAR O GRUPO A REALIZAR SUA TAREFA • ASSUMIR RISCOS • IDENTIFICAR-SE COM O GRUPO • MANTER COMUNICACÃO ASSERTIVA • COLOCAR OS OBJETIVOS DO GRUPO ACIMA DE CAPRICHOS E VONTADES PESSOAIS 3-Aspectos comportamentais
  • 129. O QUE É TRABALHO EM EQUIPE? O trabalho em equipe é quando um grupo ou uma sociedade resolve criar um esforço coletivo para resolver um problema. 3-Aspectos comportamentais
  • 130. O QUE É O ESTRESSE ? O ESTRESSE É UM ESTADO DO SUJEITO FRENTE A UMA SITUAÇÃO. 3-Aspectos comportamentais
  • 131. Condição impeditiva configura a condição insegura para o serviço !! Condição insegura estando presente no ambiente de trabalho põe em risco a integridade física e /ou mental do trabalhador devido a possibilidade de vir a sofrer um acidente, não importa se de pequenas ou grandes proporções. Os itens da NR10 tratam das condições impeditivas são 10.6.3 10.6.5 e 10.14.1. 4-Condições impeditivas para serviços
  • 132. 10.6.3 Os serviços em IE energizadas ou em proximidades devem ser suspensos de imediato na eminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em “Perigo”. 10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve suspender de imediato as atividades quando verificar uma situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível. 10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis. 4-Condições impeditivas para serviços
  • 133. Normalmente as condições impeditivas estão relacionadas a: a) Meio ambiente externo (ventos, chuvas, poluição, outros fatores) b) Condição da instalação (espaço, iluminação, ergonomia, 10.5) c) Condição do ferramental, acessórios, EPI e EPC. 4-Condições impeditivas para serviços
  • 134. Se você considerar uma situação impeditiva e seu superior imediato não, o que deve ser feito? Quem define se uma condição é impeditiva? Vamos citar condições impeditivas no seu local de trabalho? 4-Condições impeditivas para serviços