Material de apoio feito para a disciplina de Tecnopolítica e Contracultura digital para Cineclubes do curso de Formação de Cineclubistas e Exibidores Independentes, do Vila das Artes, Fortaleza, Ceará.
6. Programa
AULA 1
Como chegamos até aqui
Apresentação da disciplina, alunas/os;
História dos aparatos tecnopolíticos de acesso, produção,
distribuição e exibição de filmes: cinema, vídeos, televisão;
internet.
7. AULA 2
Cultura livre e licenças livres
Origens da propriedade intelectual: copyright e direito do
autor.
Práticas anti-copyright no século XX
Copyleft e software livre
Creative Commons e outras licenças livres;
8. AULA 3
Cultura P2P e Contracultura digital
Formas de circulação e distribuição de filmes na internet
Compartilhamento de arquivos, download livre e
pirataria
Tecnopolítica e ciberativismo do conhecimento livre
9. REFERÊNCIAS (algumas)
BELISÁRIO, A; TARIN, B (Org.). Copyfight: Pirataria & Cultura Livre. Rio de Janeiro: Beco do
Azougue, 2012.
COHN, Sérgio. SAVAZONI, Rodrigo (org.). Cultura Digital.br. Rio de Janeiro; Azougue, 2009.
FOLETTO, Leonardo. A Cultura é Livre: uma história da resistência anti-propriedade. São Paulo;
Autonomia Literária/Fundação Rosa Luxemburgo, 2021.
GARCÍA GAGO, Santiago (org.) 10 Mitos sobre la cultura libre y el acceso abierto al conocimiento.
Guatemala; Radialistas.net, 2014.
ROWAN, Jaron. Cultura Libre de Estado. Madrid; Traficante de Sueños, 2016.
STALLMAN, Richard. Software libre para una sociedad livre (trad. principal aron Rowan, Diego
Sanz Paratcha y Laura Trinidad). Madrid; Traficante de Sueños, 2004.
10. 1. Como chegamos até aqui?
Séc. XIX, período de surgimento de várias tecnologias de comunicação e reprodução
Comunicação
Telégrafo, 1837; Telefone 1876; Rádio, 1895;
Gravação e reprodução:
Gramofone/Fonógrafo, 1877;
Fotografia, 1839;
CINEMA, 1895
15. Popularização das técnicas de gravaçã e reprodução” no século XX
Walter Benjamin, A Obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica (1939)
Ocorrência em massa, não apenas única;
“Aura” singular perdida, cópias reproduzidas em massa;
17. Vídeo
“A fita e o videocassete, o gravador de áudio e as câmeras de vídeo portáteis e as
fotocopiadoras trouxeram um aspecto até então novo para a questão da
propriedade intelectual e da propagação da cultura livre: a reprodução de canções,
vídeos e textos para fins caseiros e não comerciais. Para além das cópias ditas
piratas, que, como vimos, sempre acompanharam as reproduções legalmente
permitidas, a chegada das tecnologias de gravação e reprodução às casas das
pessoas tornou popular a cópia privada, que não pagava direitos autorais a quem
quer seja”
A Cultura é livre, p. 126
18. Sony Betamax e os lobbys para criação de “impostos” sobre cassetes, 1976