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FUNÇÃO DO MAPA
• Seja por representar diversos
contextos ou situações da
organização humana, por localizar e
revelar lugares distantes e próximos
ou pelo fato de poder pensar sobre o
mundo e, de alguma forma, “viajar”
para os mais distintos espaços ao ler
atentamente cada mapa.
• Cartografia e a geografia possuem uma ligação
muito forte;
• Mapa, símbolo da cartografia;
• De acordo com VIGOTSKI o mapa é um
instrumento de comunicação, de linguagem e de
representação. Que faz parte da vida do ser
humano desde que o mesmo, em suas
comunidade e organizações mais remotas
identificou a importância de “desenhar” o espaço
vivido. Concepção muito próxima da fala e da
escrita para a História das Sociedades.
• Apresentada como uma linguagem pronta e
finalizada aos alunos durante a sua formação
escolar;
• Desinteresse para com a alfabetização
cartográfica;
• O surgimento dessa área de pesquisa ocorreu
num momento em que os debates e as revisões
da ciência geográfica estavam em efervescência.
• O mapa recebe a única função de localizar um
determinado fenômeno ou fato.
• Os estudos na área de cartografia escolar se constitui e
começou a se estruturar, por meio de pesquisas de
mestrado doutorado.
• Após 30 anos, a cartografia escolar vem tendo respaldo, o
quadro de importância é totalmente diferente.
• PCN’s: O estudo da linguagem cartográfica, por sua
vez, tem cada vez mais reafirmando sua
importancia, desde o inicio da escolaridade. Contribui
não apenas par que os alunos venham a compreender e
utilizar uma ferramenta básica da geografia, os
mapas, como também par desenvolver capacidade
relativas à representação do espaço. (BRASIL, 1997.
P.79)
• Em suma. O ato de um olhar, ler, refletir e
construir um mapa está diretamente
relacionada ao processo de um olhar mais
espacial;
• Lacoste (1988), já salientava a importância
de superar a ideia de que a escola devesse
somente ensinar a ler as letras, ele disse: “
Vai se à escola para apreender a ler, a
escrever, e a contar. Por que não para
aprender a ler uma carta?
• Muitos programas curriculares de
Geografia, de escolas públicas e
particulares, dos três níveis de ensino
( Fundamental, Médio e Superior), têm como
propósito a busca por ampliar o debate e
salientar a importância de construir um olhar
mais atento para as transformações que
ocorrem no espaço, seja de cunho
político, cultural, econômico, natural, social,
ambiental, individual, coletivo entre outros.
• O ensino de geografia foi marcado foi
marcado fortemente por uma característica
de saber desnecessário e passageiro.
• O descompasso existente entre essas duas
instancias na geografia, a escolar e a
acadêmica, representa um sério problema
por indicar que a mudança tão necessária e
desejada ocorra parcialmente
• Ao longo do processo de institucionalização da
Geografia, muitas abordagens teórico-
metedológicas já influenciaram esta ciência.
*descrição do espaço.
• A educação tem sido um lugar de forte atuação
da Geografia
• Relação entre Geografia e a Educação nos
permite ampliar as possibilidades de encontrar
caminhos que possam contribuir para a
formação de indivíduos mais atentos as questões
espaciais e ao mesmo tempo de transformar seu
espaço.
• Forte proximidade entre a tríade ensino de
Geografia-espaço-linguagem.
O uso da linguagem cartográfica
no ensino de Geografia:
Um caminho para
compreender o espaço.
A linguagem Cartográfica
• É importante que haja integração das diversas
linguagens
(cartográfica, escrita, fotográfica, musical, entre
outras), pois no ensino de geografia, essa
integração irá possibilitar ao aluno maiores
chances de desenvolver sua capacidade de
percepção do espaço.
Importância da Linguagem cartográfica no
processo de ensino/apredizagem de
Geografia
• O desenvolvimento dessa linguagem ainda no início da
escolaridade é de suma importância, pois além de contribuir
para que os alunos compreendam e utilizem os mapas, ela
também contribui para que possam desenvolver habilidades
relativas tanto à leitura do espaço geográfico quanto a sua
representação espacial.
• os alunos percebem que podem representar o espaço onde
vive por meio de desenhos e plantas. Aprendem a ler e
interpretar mapas que retratam diferentes fenômenos e
também a analisar os elementos que compõem essas
representações.
• Sendo assim:
• conscientizar a importância da linguagem cartográfica
nas aulas de Geografia;
• da implantação da cartografia no ambiente escolar e
espacial. .
O espaço geográfico...
• É um espaço que contém características e a
ação do homem por conter paisagens naturais e
modificadas pelo homem e os dados humanos,
sociais (que são as relações entre o homem e o
meio). Ou seja, é um espaço repleto de relações,
carregado de história, e ao ser expresso por uma
paisagem, é a visualização concreta das relações
sociais e da sociedade com a natureza.
Como devemos introduzir o estudo dos
conceitos espaciais nas atividades em
geografia?
• Utilizando linguagens específicas para apresentar
aos alunos como os conceitos estão presentes no
dia-a-dia. Sendo assim, se um dos principais
conceitos da Geografia é o espaço (geográfico) nada
melhor do que utilizar uma linguagem que o
represente melhor do que o Mapa, onde nos
proporciona uma leitura mais ampla e com análises
geográficas.
• Torna-se fundamental fortalecer a integração da
linguagem cartográfica e espacial no desenvolvimento
das atividades escolares de Geografia
• Nesse processo de aprendizagem onde a linguagem
cartográfica está inserida, é essencial o uso de mapas
nas práticas cotidianas de leitura e de análise da
realidade por parte dos alunos
• Para Callai (1995), é fundamental construírmos
um ensino de Geografia que supere a análise
simplista e generalista de que a ciência trata de
tudo que vê.
• Construir uma capacidade cognitiva de leitura
espacial da realidade.
O Conceito de Lugar no ensino de
Geografia: entendendo as contradições do
Espaço.
• O Lugar e a Paisagem são os conceitos
centrais para o desenvolvimento de diversas
atividades escolares.
• Para exemplificarmos o lugar, a cidade pode
ser tomada como um objeto de investigação e
análise por parte dos alunos
• Segundo a pesquisa de Callai, Cavalcanti &
Castellar (2007), pois elas dizem que:
A cidade é uma expressão da complexidade
e da diversidade da experiência dos diferentes
grupos que a habitam. Seu arranjo vai sendo
produzido para que cada habitante possa viver o
cotidiano, compartilhando
desejos, necessidades, problemas com os outros
habitantes. Ela é, nesse sentido, espaço da vida
coletiva, espaço público. Para viabilizar essa
vida coletiva, seus gestores contam com vários
agentes educativos [...]. Mas, a cidade é, em si
mesma, um espaço educativo.
−O uso de mapas mentais integrado ao ensino de
Geografia possibilita que o estudante possa
transpor para essa linguagem cartográfica suas
análises espaciais e, ao mesmo tempo, ampliar
seu conhecimento. Assim, no momento em que
o aluno construir, em sala de aula, o mapa de
sua cidade, tendo a colaboração dos saberes
científicos ensinados na escola, esse indivíduo
fará uma revisão do espaço representado e
poderá incorporar leituras individuais, coletivas
e, quiçá, questionadoras.
• O conceito de Lugar não deve ser
confundido com a nomenclatura Local.
• Não-Lugar nega o sentido de
singularidade dos espaços humanos para
se basear na homogeneização.
“ O mundo a partir do olhar daqueles que nele vivem ”
Os Mapas mentais . . .
(...) são representações mentais que cada indivíduo
possui dos espaços que conhece. Este
conhecimento é adquirido direta (através de
percepções dos lugares que lhe é familiar, os
espaços vividos) ou indiretamente através de
leituras, passeios e informações de terceiros
(revistas, livros, jornais, televisão, rádio, etc.)
(NOGUEIRA, 1994, p.14).
• Essenciais para a compreensão do espaço;
• Representações do real;
• Percepções próprias;
• O mapa mental não é uma simples
representação cartográfica;
• Conhecimento espacial particular;
. . .É Resultado de interações com uma
realidade física única e cultura comum e
compreende traços socioculturais . ..
• Lugares vividos e lugares distantes imaginários;
. . .Cada cidadão tem uma ideia sobre a organização
do espaço em determinado território . . .
. . . Essa ideia corresponde a uma imagem que pode
ser transformada em um mapa mental . . .
. . .Que é considerada uma construção organizada ao
longo do tempo a partir de informações do tipo mais
variado, em experiências locais vividas.
Na Sala de Aula . . .
• Introdução de noções cartográficas;
• Correção, adequação e preenchimento de lacunas
da informação geográfica de por meio dos mapas
mentais.;
• Conhecer o nível de “espacialização” dos alunos;
• Questionamento de problemas observados na
representação;
• Compreensão do grau de “geograficidade” dos
alunos.
• MERLEAU-PONTY (1996) – Considera a percepção
como o saber primeiro sobre o mundo.
O homem não se separa do mundo para melhor explica ló, ele o
aprende por estar nele, envolto nele, viver nele.
• PIAGET (1986) – Afirma que em todos os níveis , as
informações , fornecidas pela percepção e também
pela imagem mental, servem de material bruto para a
ação ou para a operação mental.
• CAVALCANTI (1998) – O desenvolvimento do mapa
mental no ensino sistematizado, objetiva analisar o
nível da consciência espacial do aluno.
Considerações finais . . .
• . . . Considera-se que os Mapas mentais trazem neles
representados muito mais do que pontos de referência
para facilitar a localização e orientação espacial , pois
contém saberes sobre os lugares que só quem vive neles
pode saber e revelar.
Independente da exatidão revelam o lugar tal qual ele é!
Referências Bibliográficas:
PONTUSCHKA, Nidia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Geografia Em
Perspectiva : ensino e pesquisa . 3ed.- São Paulo: Contexto, 2006.
RICHTER, Denis. O mapa mental no ensino de geografia: concepções e propostas
para o trabalho docente. São Paulo: Cultura acadêmica, 2011.
NOGUEIRA, Amélia Regina Batista. Mapa mental: Recurso didático para o estudo do
lugar. In: PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino (orgs.).
Geografia em Perspectiva. São Paulo: Contexto, 2009. p. 125-131.

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Mapas mentais

  • 1.
  • 2. FUNÇÃO DO MAPA • Seja por representar diversos contextos ou situações da organização humana, por localizar e revelar lugares distantes e próximos ou pelo fato de poder pensar sobre o mundo e, de alguma forma, “viajar” para os mais distintos espaços ao ler atentamente cada mapa.
  • 3. • Cartografia e a geografia possuem uma ligação muito forte; • Mapa, símbolo da cartografia; • De acordo com VIGOTSKI o mapa é um instrumento de comunicação, de linguagem e de representação. Que faz parte da vida do ser humano desde que o mesmo, em suas comunidade e organizações mais remotas identificou a importância de “desenhar” o espaço vivido. Concepção muito próxima da fala e da escrita para a História das Sociedades.
  • 4. • Apresentada como uma linguagem pronta e finalizada aos alunos durante a sua formação escolar; • Desinteresse para com a alfabetização cartográfica; • O surgimento dessa área de pesquisa ocorreu num momento em que os debates e as revisões da ciência geográfica estavam em efervescência. • O mapa recebe a única função de localizar um determinado fenômeno ou fato.
  • 5. • Os estudos na área de cartografia escolar se constitui e começou a se estruturar, por meio de pesquisas de mestrado doutorado. • Após 30 anos, a cartografia escolar vem tendo respaldo, o quadro de importância é totalmente diferente. • PCN’s: O estudo da linguagem cartográfica, por sua vez, tem cada vez mais reafirmando sua importancia, desde o inicio da escolaridade. Contribui não apenas par que os alunos venham a compreender e utilizar uma ferramenta básica da geografia, os mapas, como também par desenvolver capacidade relativas à representação do espaço. (BRASIL, 1997. P.79)
  • 6. • Em suma. O ato de um olhar, ler, refletir e construir um mapa está diretamente relacionada ao processo de um olhar mais espacial; • Lacoste (1988), já salientava a importância de superar a ideia de que a escola devesse somente ensinar a ler as letras, ele disse: “ Vai se à escola para apreender a ler, a escrever, e a contar. Por que não para aprender a ler uma carta?
  • 7. • Muitos programas curriculares de Geografia, de escolas públicas e particulares, dos três níveis de ensino ( Fundamental, Médio e Superior), têm como propósito a busca por ampliar o debate e salientar a importância de construir um olhar mais atento para as transformações que ocorrem no espaço, seja de cunho político, cultural, econômico, natural, social, ambiental, individual, coletivo entre outros.
  • 8. • O ensino de geografia foi marcado foi marcado fortemente por uma característica de saber desnecessário e passageiro. • O descompasso existente entre essas duas instancias na geografia, a escolar e a acadêmica, representa um sério problema por indicar que a mudança tão necessária e desejada ocorra parcialmente
  • 9. • Ao longo do processo de institucionalização da Geografia, muitas abordagens teórico- metedológicas já influenciaram esta ciência. *descrição do espaço. • A educação tem sido um lugar de forte atuação da Geografia • Relação entre Geografia e a Educação nos permite ampliar as possibilidades de encontrar caminhos que possam contribuir para a formação de indivíduos mais atentos as questões espaciais e ao mesmo tempo de transformar seu espaço.
  • 10. • Forte proximidade entre a tríade ensino de Geografia-espaço-linguagem.
  • 11. O uso da linguagem cartográfica no ensino de Geografia: Um caminho para compreender o espaço.
  • 12. A linguagem Cartográfica • É importante que haja integração das diversas linguagens (cartográfica, escrita, fotográfica, musical, entre outras), pois no ensino de geografia, essa integração irá possibilitar ao aluno maiores chances de desenvolver sua capacidade de percepção do espaço.
  • 13. Importância da Linguagem cartográfica no processo de ensino/apredizagem de Geografia • O desenvolvimento dessa linguagem ainda no início da escolaridade é de suma importância, pois além de contribuir para que os alunos compreendam e utilizem os mapas, ela também contribui para que possam desenvolver habilidades relativas tanto à leitura do espaço geográfico quanto a sua representação espacial. • os alunos percebem que podem representar o espaço onde vive por meio de desenhos e plantas. Aprendem a ler e interpretar mapas que retratam diferentes fenômenos e também a analisar os elementos que compõem essas representações.
  • 14. • Sendo assim: • conscientizar a importância da linguagem cartográfica nas aulas de Geografia; • da implantação da cartografia no ambiente escolar e espacial. .
  • 15. O espaço geográfico... • É um espaço que contém características e a ação do homem por conter paisagens naturais e modificadas pelo homem e os dados humanos, sociais (que são as relações entre o homem e o meio). Ou seja, é um espaço repleto de relações, carregado de história, e ao ser expresso por uma paisagem, é a visualização concreta das relações sociais e da sociedade com a natureza.
  • 16. Como devemos introduzir o estudo dos conceitos espaciais nas atividades em geografia? • Utilizando linguagens específicas para apresentar aos alunos como os conceitos estão presentes no dia-a-dia. Sendo assim, se um dos principais conceitos da Geografia é o espaço (geográfico) nada melhor do que utilizar uma linguagem que o represente melhor do que o Mapa, onde nos proporciona uma leitura mais ampla e com análises geográficas.
  • 17. • Torna-se fundamental fortalecer a integração da linguagem cartográfica e espacial no desenvolvimento das atividades escolares de Geografia • Nesse processo de aprendizagem onde a linguagem cartográfica está inserida, é essencial o uso de mapas nas práticas cotidianas de leitura e de análise da realidade por parte dos alunos
  • 18. • Para Callai (1995), é fundamental construírmos um ensino de Geografia que supere a análise simplista e generalista de que a ciência trata de tudo que vê. • Construir uma capacidade cognitiva de leitura espacial da realidade.
  • 19. O Conceito de Lugar no ensino de Geografia: entendendo as contradições do Espaço.
  • 20. • O Lugar e a Paisagem são os conceitos centrais para o desenvolvimento de diversas atividades escolares. • Para exemplificarmos o lugar, a cidade pode ser tomada como um objeto de investigação e análise por parte dos alunos
  • 21. • Segundo a pesquisa de Callai, Cavalcanti & Castellar (2007), pois elas dizem que: A cidade é uma expressão da complexidade e da diversidade da experiência dos diferentes grupos que a habitam. Seu arranjo vai sendo produzido para que cada habitante possa viver o cotidiano, compartilhando desejos, necessidades, problemas com os outros habitantes. Ela é, nesse sentido, espaço da vida coletiva, espaço público. Para viabilizar essa vida coletiva, seus gestores contam com vários agentes educativos [...]. Mas, a cidade é, em si mesma, um espaço educativo.
  • 22. −O uso de mapas mentais integrado ao ensino de Geografia possibilita que o estudante possa transpor para essa linguagem cartográfica suas análises espaciais e, ao mesmo tempo, ampliar seu conhecimento. Assim, no momento em que o aluno construir, em sala de aula, o mapa de sua cidade, tendo a colaboração dos saberes científicos ensinados na escola, esse indivíduo fará uma revisão do espaço representado e poderá incorporar leituras individuais, coletivas e, quiçá, questionadoras.
  • 23. • O conceito de Lugar não deve ser confundido com a nomenclatura Local. • Não-Lugar nega o sentido de singularidade dos espaços humanos para se basear na homogeneização.
  • 24. “ O mundo a partir do olhar daqueles que nele vivem ”
  • 25. Os Mapas mentais . . . (...) são representações mentais que cada indivíduo possui dos espaços que conhece. Este conhecimento é adquirido direta (através de percepções dos lugares que lhe é familiar, os espaços vividos) ou indiretamente através de leituras, passeios e informações de terceiros (revistas, livros, jornais, televisão, rádio, etc.) (NOGUEIRA, 1994, p.14).
  • 26. • Essenciais para a compreensão do espaço; • Representações do real; • Percepções próprias; • O mapa mental não é uma simples representação cartográfica; • Conhecimento espacial particular; . . .É Resultado de interações com uma realidade física única e cultura comum e compreende traços socioculturais . ..
  • 27. • Lugares vividos e lugares distantes imaginários; . . .Cada cidadão tem uma ideia sobre a organização do espaço em determinado território . . . . . . Essa ideia corresponde a uma imagem que pode ser transformada em um mapa mental . . . . . .Que é considerada uma construção organizada ao longo do tempo a partir de informações do tipo mais variado, em experiências locais vividas.
  • 28. Na Sala de Aula . . . • Introdução de noções cartográficas; • Correção, adequação e preenchimento de lacunas da informação geográfica de por meio dos mapas mentais.; • Conhecer o nível de “espacialização” dos alunos; • Questionamento de problemas observados na representação; • Compreensão do grau de “geograficidade” dos alunos.
  • 29. • MERLEAU-PONTY (1996) – Considera a percepção como o saber primeiro sobre o mundo. O homem não se separa do mundo para melhor explica ló, ele o aprende por estar nele, envolto nele, viver nele. • PIAGET (1986) – Afirma que em todos os níveis , as informações , fornecidas pela percepção e também pela imagem mental, servem de material bruto para a ação ou para a operação mental. • CAVALCANTI (1998) – O desenvolvimento do mapa mental no ensino sistematizado, objetiva analisar o nível da consciência espacial do aluno.
  • 30. Considerações finais . . . • . . . Considera-se que os Mapas mentais trazem neles representados muito mais do que pontos de referência para facilitar a localização e orientação espacial , pois contém saberes sobre os lugares que só quem vive neles pode saber e revelar. Independente da exatidão revelam o lugar tal qual ele é!
  • 31.
  • 32. Referências Bibliográficas: PONTUSCHKA, Nidia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Geografia Em Perspectiva : ensino e pesquisa . 3ed.- São Paulo: Contexto, 2006. RICHTER, Denis. O mapa mental no ensino de geografia: concepções e propostas para o trabalho docente. São Paulo: Cultura acadêmica, 2011. NOGUEIRA, Amélia Regina Batista. Mapa mental: Recurso didático para o estudo do lugar. In: PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino (orgs.). Geografia em Perspectiva. São Paulo: Contexto, 2009. p. 125-131.