O documento discute como ensinar geografia nos primeiros anos do ensino fundamental, indo além de apenas cartografia. Defende que as crianças devem aprender a "ler o mundo" através do espaço que vivem, entendendo como a sociedade e cultura moldam a paisagem. Também critica a geografia tradicional por ser fragmentada e desconexa, defendendo uma abordagem mais contextualizada e interdisciplinar.
1. Análise Critica do texto
Aprendendo a ler o mundo
A Geografia nos anos iniciais do ensino fundamental.
O texto trata da geografia no começo de sua escolarização e que como
ocorreram muitas mudanças na educação; e a Geografia como parte do
currículo tradicional também se modificou; portanto se faz necessário pensar o
papel da Geografia como parte importante já que trata da leitura de mundo por
meio da leitura do espaço que vai além da cartografia,e é fundamental para
que possamos compreender a sociedade que pode ter modificado aas
paisagens em que vivemos e exercitar nossa cidadania.
Para que a criança consiga pensar o espaço através é necessário
aprender a ler o espaço é de como é importante que ocorra uma “Alfabetização
Cartográfica” e isso ocorre quando as crianças reconhecem os lugares. A
Geografia tradicional que trabalha espaços fragmentados e desconexos, dada
a complexidade espaço geográfico que é o mundo.
A escola tradicional do Ensino Fundamental, através das aulas de
estudos sociais entende que deve se partir do sujeito, família, rua, escola... E ir
ampliando espacialmente o conteúdo a ser dado, o artigo trata justamente
dessa forma de ensinar, pois em um mundo em que a informação é rápida, o
ensino não pode ser fechado a círculos hierarquizados. (Segundo o PCN)
Tanto a Geografia Tradicional quanto a Geografia Marxista ortodoxa
negligenciaram a relação do homem e da sociedade com a natureza
em sua dimensão sensível de percepção do mundo: o cientificismo
positivista da Geografia Tradicional, por negar ao homem a
possibilidade de um conhecimento que passasse pela subjetividade
do imaginário; o marxismo ortodoxo, por tachar de idealismo alienante
qualquer explicação subjetiva e afetiva da relação da sociedade com
a natureza. (PCN ,P 22 1998)
Tratar a geografia não partindo do “eu” mais compreender o “eu” no
mundo e as complexidades da forma de viver do homem, pois como na
Pedagogia que considera a aprendizagem como social e acontece na
comunicação do sujeito estando próximos ou distantes e que para superar a
2. Geografia Tradicional em um mundo que está a todo tempo mudando é
necessário, construir referenciais teóricos em que o aluno possa analisar o
espaço geográfico, percebendo que faz parte desse espaço, o professor e suas
concepções de educação e de geografia podem fazer a diferença, a clareza
teórico –metodológica é necessária para que o professor possa contextualizar
os seus saberes,o dos seus alunos e o de todos em sua volta, o ideal é que
isso ocorra de forma interdisciplinar,não apenas com justaposição mas de
forma que cada uma implique as demais regiões do saber.
Nesse ponto o artigo trata da possibilidade do cruzamento entre
Geografia e educação torna-se muito importante num mundo em ebulição,
tornar concreto o espaço vivido onde as relações sociais acontecem; trabalhar
a realidade de forma não linear olhar o local com os olhos do mundo, e ir além
da leitura da palavra, o mais importante é que a criança consiga fazer a leitura
do mundo, fazendo a leitura da palavra através da leitura do mundo através da
Alfabetização Espacial,partindo do fato de que a gente lê o mundo, como ler o
mundo ,partindo do lugar considerando a realidade concreta do espaço vivido
considerando que os lugares ,são pois o mundo que eles reproduzem de
modos específicos.O olhar espacial significa dar conta de estudar ,analisar e
compreender o mundo através da Leitura de paisagem pois as paisagens
mostram a história de quem vive ali ,os recursos naturais,O estudo de lugar por
meio das questões que são globais pois cada lugar tem sua história;a cultura
pois a cultura de cada sociedade representa suas marcas, e a cartografia
através de um outro processo de alfabetização assim não basta ler o espaço é
importante também saber representá-lo, a geografia nos anos iniciais da
alfabetização contribui pois encaminha a criança para aprender a ler o mundo.
3. U n iã o M e t r o p o l i ta n a d e E d u c a ç ã o e C u l t u r a
UNIME – UNIÃO METROP OLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
CURSO DE PEDAGOGIA
Zélia de Jesus Assunção
Análise critica
Lauro de Freitas
2014