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CRÉDITO FISCAL ORIUNDO DE MERCADORIAS TRIBUTADAS POR SUBS... Página 1 de 2



   CRÉDITO FISCAL ORIUNDO DE MERCADORIAS TRIBUTADAS
              POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Sumário
    
   1. Considerações Iniciais
   2. Apuração do Valor do Crédito
   3. Forma de Apropriação
   4. Operações Interestaduais

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

       O Crédito Fiscal objeto será apropriado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses
com as mercadorias já tributadas pelo Regime de Substituição Tributária:

1) operação promovida por contribuinte do Estado do Rio Grande do Sul que destine as
mercadorias a contribuinte de outra unidade da Federação ou ao Exterior;

2) modificação da natureza ou da finalidade das mercadorias;

3) saída das mercadorias em que ocorra nova Substituição Tributária;

4) entrada no estabelecimento do adquirente que ensejar direito a Crédito Fiscal.

2. APURAÇÃO DO VALOR DO CRÉDITO

       O Crédito Fiscal a ser adjudicado será determinado aplicando-se a alíquota interna sobre
o valor que serviu de base para o débito de Substituição Tributária, constante na Nota Fiscal de
aquisição das mercadorias, considerando-se, quando houver, o benefício de redução tanto da
base de cálculo quanto do débito de responsabilidade por Substituição Tributária.

       Entretanto, não sendo possível determinar a correspondência entre a base de cálculo do
imposto retido com a da respectiva aquisição, tomar-se-á o valor que serviu de base para a
retenção do imposto quando da última aquisição da mercadoria pelo estabelecimento
remetente, proporcional à quantidade saída.

3. FORMA DE APROPRIAÇÃO

No final de cada período de apuração, o contribuinte deverá:

1) elaborar relação contendo, discriminadamente, as operações promovidas com as
mercadorias que ensejaram a restituição do imposto, o número e o emitente das Notas Fiscais
de aquisição dessas mercadorias, bem como os elementos necessários para a apuração do
Crédito Fiscal a ser adjudicado;

Nota: Se a restituição decorrer da entrada da mercadoria no estabelecimento adquirente, a
relação deverá referir-se às Notas Fiscais de aquisição.

2) emitir Nota Fiscal, contendo, no campo "Informações Complementares", a expressão "crédito
fiscal adjudicado nos termos do Livro III, art. 23, do RICMS";

3) apresentar à Fiscalização de Tributos Estaduais a Nota Fiscal e a relação acima mencionadas,
para receberem o visto fiscal;

Nota:  Esta exigência não se aplica nas seguintes hipóteses:




http://www.lefisc.com.br/materias/2007/492007icms.asp                                11/08/2010
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a) em razão de modificação da natureza ou da finalidade das mercadorias;

b) quando a entrada no estabelecimento do adquirente ensejar direito a crédito fiscal.

4) escriturar a Nota Fiscal no livro Registro de Entradas, devendo constar, na coluna própria, o
valor do imposto a ser creditado;

5) manter a relação supracitada em seu estabelecimento, para apresentação à Fiscalização de
Tributos Estaduais, quando exigido.

4. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS

        Em substituição à sistemática mencionada no item anterior, nas operações
interestaduais promovidas por contribuintes deste Estado que destinem a contribuintes de outra
unidade da Federação mercadorias já alcançadas pelo Regime de Substituição Tributária, a
restituição do imposto retido anteriormente poderá ser efetuada mediante emissão de Nota
Fiscal, específica para este fim, em nome do estabelecimento que tenha realizado a primeira
retenção, pelo valor do imposto originalmente retido em favor deste Estado.

        Esta forma de adjudicação será utilizada pelos contribuintes substituídos que não
tiverem como aproveitar o crédito relativo ao imposto, retido pelo fornecedor das mercadorias,
hipótese em que o crédito relativo ao débito próprio do fornecedor será adjudicado nos termos
do item anterior, com base no valor do ICMS destacado na Nota Fiscal de aquisição de
mercadorias.

       O valor do imposto retido por Substituição Tributária a ser restituído não poderá ser
superior ao valor retido quando da aquisição da respectiva mercadoria pelo estabelecimento
remetente.

       A Nota Fiscal emitida para fins de restituição, deverá ser visada pela Fiscalização de
Tributos Estaduais e acompanhada de relação contendo, discriminadamente, as operações
interestaduais, o número e o emitente das Notas Fiscais de aquisição das mercadorias
remetidas para outra unidade da Federação, bem como os elementos necessários para
apuração do imposto a ser restituído.

        O contribuinte remetente deverá apresentar à Fiscalização Estadual cópia da Guia
Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE referente ao ICMS pago à unidade da
Federação de destino, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data prevista para o pagamento
do referido imposto, ressaltando-se que na falta de cumprimento dessa obrigação, o Fisco não
visará nenhuma outra Nota Fiscal do contribuinte omisso, até que ele satisfaça a exigência.

       O estabelecimento que efetuou a primeira retenção, dispondo desta Nota Fiscal visada,
poderá:

1) deduzir, do próximo recolhimento a este Estado, o valor do imposto originalmente retido
constante na Nota Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado em outra unidade da
Federação;

2) creditar-se, no livro Registro de Entradas, do valor do imposto originalmente retido
constante na Nota Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado neste Estado.

(Base Legal: Livro III, arts. 23 e 24 do RICMS/RS).

 




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Crédito fiscal de mercadorias tributadas por substituição

  • 1. CRÉDITO FISCAL ORIUNDO DE MERCADORIAS TRIBUTADAS POR SUBS... Página 1 de 2 CRÉDITO FISCAL ORIUNDO DE MERCADORIAS TRIBUTADAS POR SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Sumário   1. Considerações Iniciais 2. Apuração do Valor do Crédito 3. Forma de Apropriação 4. Operações Interestaduais 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS  O Crédito Fiscal objeto será apropriado quando ocorrer uma das seguintes hipóteses com as mercadorias já tributadas pelo Regime de Substituição Tributária: 1) operação promovida por contribuinte do Estado do Rio Grande do Sul que destine as mercadorias a contribuinte de outra unidade da Federação ou ao Exterior; 2) modificação da natureza ou da finalidade das mercadorias; 3) saída das mercadorias em que ocorra nova Substituição Tributária; 4) entrada no estabelecimento do adquirente que ensejar direito a Crédito Fiscal. 2. APURAÇÃO DO VALOR DO CRÉDITO O Crédito Fiscal a ser adjudicado será determinado aplicando-se a alíquota interna sobre o valor que serviu de base para o débito de Substituição Tributária, constante na Nota Fiscal de aquisição das mercadorias, considerando-se, quando houver, o benefício de redução tanto da base de cálculo quanto do débito de responsabilidade por Substituição Tributária. Entretanto, não sendo possível determinar a correspondência entre a base de cálculo do imposto retido com a da respectiva aquisição, tomar-se-á o valor que serviu de base para a retenção do imposto quando da última aquisição da mercadoria pelo estabelecimento remetente, proporcional à quantidade saída. 3. FORMA DE APROPRIAÇÃO No final de cada período de apuração, o contribuinte deverá: 1) elaborar relação contendo, discriminadamente, as operações promovidas com as mercadorias que ensejaram a restituição do imposto, o número e o emitente das Notas Fiscais de aquisição dessas mercadorias, bem como os elementos necessários para a apuração do Crédito Fiscal a ser adjudicado; Nota: Se a restituição decorrer da entrada da mercadoria no estabelecimento adquirente, a relação deverá referir-se às Notas Fiscais de aquisição. 2) emitir Nota Fiscal, contendo, no campo "Informações Complementares", a expressão "crédito fiscal adjudicado nos termos do Livro III, art. 23, do RICMS"; 3) apresentar à Fiscalização de Tributos Estaduais a Nota Fiscal e a relação acima mencionadas, para receberem o visto fiscal; Nota:  Esta exigência não se aplica nas seguintes hipóteses: http://www.lefisc.com.br/materias/2007/492007icms.asp 11/08/2010
  • 2. CRÉDITO FISCAL ORIUNDO DE MERCADORIAS TRIBUTADAS POR SUBS... Página 2 de 2 a) em razão de modificação da natureza ou da finalidade das mercadorias; b) quando a entrada no estabelecimento do adquirente ensejar direito a crédito fiscal. 4) escriturar a Nota Fiscal no livro Registro de Entradas, devendo constar, na coluna própria, o valor do imposto a ser creditado; 5) manter a relação supracitada em seu estabelecimento, para apresentação à Fiscalização de Tributos Estaduais, quando exigido. 4. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS Em substituição à sistemática mencionada no item anterior, nas operações interestaduais promovidas por contribuintes deste Estado que destinem a contribuintes de outra unidade da Federação mercadorias já alcançadas pelo Regime de Substituição Tributária, a restituição do imposto retido anteriormente poderá ser efetuada mediante emissão de Nota Fiscal, específica para este fim, em nome do estabelecimento que tenha realizado a primeira retenção, pelo valor do imposto originalmente retido em favor deste Estado.  Esta forma de adjudicação será utilizada pelos contribuintes substituídos que não tiverem como aproveitar o crédito relativo ao imposto, retido pelo fornecedor das mercadorias, hipótese em que o crédito relativo ao débito próprio do fornecedor será adjudicado nos termos do item anterior, com base no valor do ICMS destacado na Nota Fiscal de aquisição de mercadorias. O valor do imposto retido por Substituição Tributária a ser restituído não poderá ser superior ao valor retido quando da aquisição da respectiva mercadoria pelo estabelecimento remetente. A Nota Fiscal emitida para fins de restituição, deverá ser visada pela Fiscalização de Tributos Estaduais e acompanhada de relação contendo, discriminadamente, as operações interestaduais, o número e o emitente das Notas Fiscais de aquisição das mercadorias remetidas para outra unidade da Federação, bem como os elementos necessários para apuração do imposto a ser restituído.  O contribuinte remetente deverá apresentar à Fiscalização Estadual cópia da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE referente ao ICMS pago à unidade da Federação de destino, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data prevista para o pagamento do referido imposto, ressaltando-se que na falta de cumprimento dessa obrigação, o Fisco não visará nenhuma outra Nota Fiscal do contribuinte omisso, até que ele satisfaça a exigência.  O estabelecimento que efetuou a primeira retenção, dispondo desta Nota Fiscal visada, poderá: 1) deduzir, do próximo recolhimento a este Estado, o valor do imposto originalmente retido constante na Nota Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado em outra unidade da Federação; 2) creditar-se, no livro Registro de Entradas, do valor do imposto originalmente retido constante na Nota Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado neste Estado. (Base Legal: Livro III, arts. 23 e 24 do RICMS/RS).   http://www.lefisc.com.br/materias/2007/492007icms.asp 11/08/2010