Este documento apresenta o resumo de um artigo científico produzido por uma equipe de alunos sobre os efeitos do Programa Bolsa Família no município de Itacoatiara, Amazonas. O artigo investiga como o programa afetou a pobreza, desigualdade social e educação local por meio de entrevistas, questionários e análise documental. Os principais achados apontam para impactos positivos do programa, mas também dificuldades em acessar dados e realidades sobre o tema.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
BF efeitos educação
1. SECADI
Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização, Diversidade e Inclusão
SEMED
Secretarias Municipal de Educação
Apresentação Pública do Artigo Científico, pelo Curso de Especialização em
Educação, Pobreza e Desigualdade Social na modalidade Trabalho de
Conclusão de Curso - TCC produzido pela equipe da Turma 01.
Equipe
Ana Cristina de Oliveira Rodrigues
Cleize da Silva Monteiro Braga
Manoel Sócrates Costa Lever
Nuncia Farias de Alencar
Romário Pinto Maklouf
Orientador(a): Maria Marly de Oliveira Coelho
Tutor(a): Raimunda Josinete dos Santos Carvalho Buás
Itacoatiara - AM
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Introdução
Tema: PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA E SEUS EFEITOS SOBRE A POBREZA, A
DESIGUALDADE SOCIAL E A EDUCAÇÃO.
Investigar os efeitos que o Programa Bolsa Família causa sobre a
Pobreza, Desigualdade Social e a Educação.
Objetivo
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Metodologia
Tipo de pesquisa:
Empírica;
Documental;
Bibliográfica.
Instrumentos de coleta de dados:
Entrevistas;
Questionários.
Tipo de estudo:
Descritivo e
Explicativo.
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Metodologia
Delimitação do universo pesquisado:
Levantamento geral dos problemas sociais e delimitou-se a
comunidade em torno da escola e a rede pública de ensino da
cidade de Itacoatiara.
Sujeitos envolvidos:
Comunidade;
Gestores;
Supervisores;
Professores;
Alunos.
Abordagem:
Qualitativa.
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1. GLEWWE, P; KASSOUF, A. O impacto do programa bolsa família no total de
matrículas do ensino fundamental, taxas de abandono e aprovação
2. ARAÚJO, E. F. Escola e Família: uma reflexão a partir das experiências
vivenciadas nas Escolas Estaduais de Itacoatiara.
3. FONSECA, J. A. L.; CONCEIÇÃO, C. M. C. Desigualdade Social e Cotidiano
Escolar: reflexões sobre a educação como direito social e humano.
4. INSTITUTO de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Programa Bolsa Família:
uma década de inclusão e cidadania.
Embasamento Teórico:
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Os Problemas sociais
•Desemprego;
•Violência e Criminalidade;
•Pobreza;
•Saúde;
•Educação;
•Desigualdade social;
•Habitação.
Pobreza
Educação
Desigualdade social
A escola por sua vez
absorve todos os
impactos sociais,
culturais, econômicos e
políticos que ocorrem na
sociedade e sofre com
isso.
Araújo (2010, p. 39)
Ao final da década de
1990, o Brasil conseguiu
completar o acesso de
quase todas as crianças à
escola.
SCHWARTZMAN (2006,
p. 04).
A pobreza é como a
ausência de escolhas e
oportunidades básicas
para o desenvolvimento
da vida humana.
Aguiar (2003, p.16)
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• unificado pela Lei Federal n. 10.836 de
2004
• combate à pobreza e à desigualdade no
Brasil
• integrar e articular várias políticas
sociais a fim de estimular o
desenvolvimento das famílias
contribuindo para elas superarem a
situação de vulnerabilidade
• Condicionalidade
Bolsa
Alimentação Programas SociaisAuxílio Gás
Cartão
Alimentação
“iniciados em 1995, disponibilizavam pagamentos em
dinheiro para famílias pobres com crianças entre 6 e 15
anos na condição de que elas se matriculassem na
escola e tivessem frequência de pelo menos 85% dos
dias letivos” GLEWWE, P; KASSOUF, A (2016)
Bolsa Escola
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Para que serve o Bolsa Família?
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• Quais os impactos causados pelo BF na parte mais carente da
sociedade Itacoatirense?
• Como a comunidade entende os benefícios do BF para o seu
bem social?
• Como está sendo a permanência do aluno beneficiário do BF
na rede pública de ensino?
• Como a escola foi afetada pelo BF?
• Quais as mudanças no cenário da desigualdade no meio
educacional?
Análise de Dados
Efeitos do Programa no município de Itacoatiara
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Efeitos do Programa Bolsa Família
Conclusão• Nossa opinião geral sobre o tema;
• Visão positiva acerca do PBF;
• Dificuldade de acesso aos dados;
• Dificuldade de acesso a realidade
das informações prestadas;
• Para próximas e eventuais pesquisas
sugerimos, uma investigação mais
apurada na realização das inscrições
do BF.
• Pesquisar se houve estagnação ou
avanço no desenvolvimento das
famílias beneficiarias há mais de 5
anos.
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AGUIAR, M. Bolsa-escola: educação para enfrentar a pobreza, Brasília: UNESCO, 2002.
ARAÚJO, E. F. Escola e Família: uma reflexão a partir das experiências vivenciadas nas Escolas Estaduais de
Itacoatiara. Manaus: Editora Valer, 2010.
CONSTITUIÇÃO da República Federativa do Brasil. Distrito Federal: Centro Gráfico, 1988.
FONSECA, J. A. L.; CONCEIÇÃO, C. M. C. Desigualdade Social e Cotidiano Escolar: reflexões sobre a
educação como direito social e humano. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICAS DE ENSINO -
ENDIPE, 26., 2012, Campinas.
GLEWWE, P; KASSOUF, A. O impacto do programa bolsa família no total de matrículas do ensino fundamental,
taxas de abandono e aprovação. In: Seminário Itaú Internacional de Avaliação Econômica de Projetos Sociais,
São Paulo (2010). Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
80502014000400003>. Acesso em: 08 dez. 2016.
Referências
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Referências
INSTITUTO de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e
cidadania. [S.l.]: IPEA, 2013.
MARTINAZZO, C. J. Identidade humana: unidade e diversidade enquanto desafios para uma educação planetária.
In: CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO
PRESENTE, 2010, Fortaleza. Anais eletrônicos... Fortaleza, 2010b. p. 1-7. Disponível em:
<http://www.uece.br/setesaberes/anais/trabalhos_autor.html >. Acesso em: 08 dez. 2016.
OLHO Vivo no Dinhiero Público: Programa Bolsa Família. Brasília: Controladoria Geral da União, 2012(Coleção
Olho Vivo) disponível em:www.cgu.gov.br/publicacoes/pdf-acesso em:
SCHWARTZMAN, S. Educação e pobreza no Brasil. CADERNOS ADENAUER VII (2006) Nº2, 2006. 29.
Disponível em: <http://www.kas.de/wf/doc/9746-1442-5-30.pdf >. Acesso em: 13 dez. 2016.
TELES, J. Pobreza, desigualdade e diversidade. In: KITTAEITLER, Ana Paula Brandão (organizadora). Porque
pobreza?: educação e desigualdade. Fundação Roberto Marinho, Rio de Janeiro , p. 41- 56, 2014.
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WEISSHEIMER, M. A. Bolsa Família: "avanços, limites e possibilidades do programa que está transformando a
vida de milhões de famílias no Brasil". São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2006. Disponível em: <
http://csbh.fpabramo.org.br/uploads/Bolsa_Familia.pdf >. Acesso em: 13 dez. 2016.
Referências
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Apresentação Pública do Artigo Científico, pelo Curso de Especialização em
Educação, Pobreza e Desigualdade Social na modalidade Trabalho de
Conclusão de Curso - TCC produzido pela equipe da Turma 01.
Equipe
Ana Cristina de Oliveira Rodrigues
Cleize da Silva Monteiro Braga
Manoel Sócrates Costa Lever
Nuncia Farias de Alencar
Romário Pinto Maklouf
Orientador(a): Maria Marly de Oliveira Coelho
Tutor(a): Raimunda Josinete dos Santos Carvalho Buás
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Notas do Editor
Bom dia!
Gostaria de cumprimentar a banca, em nome da Professora Marly Coelho
Agradecer a presença de todos que vieram prestigiar nos trabalhos.
Empírico, pois fomos a campo, conhecer como é a realidade. Documental: pois acessamos sites do governo federal em busca de dados e informações acerca do programa bolsa família – Bibliográfica: pois nos baseamos em livros e artigos de autores que falam sobre o bolsa família.
Entrevistas, na modalidade semiestruturada, e questionários aplicados em escolas, comunidade e alunos
Descritivo: pois descreve a realidade vivenciada pelas famílias beneficiárias e explica-la
Os dados foram organizados sistematizados e analisados numa abordagem qualitativa.
O livro: Uma década de inclusão e cidadania, apresenta de modo geral e aprofundado, apresenta críticas e elogios
Além da finalidade da aprendizagem, a escola tem que resolver problemas advindos das diversidade de ordem econômica, social, cultural. É a escola que recebe essas crianças de diferentes classes socais e pelo menos no meio educacional, tem que inclui-las sem distinção de posses, cor, credo, raça e gênero.
Não falando da pobreza e seus diversos motivadores, mas falando do indivíduo na condição de pobreza ele não tem múltiplas escolhas, para o seu desenvolvimento, ou ele banca os estudos do filho ou compra comida pra sobreviver, ou ele mantem o filho na escola, ou aproveita essa criança para conseguir uma renda extra pra casa.
O problema na educação além da precariedade do ensino, era o abandono, pois sem alunos, não há necessidade de se ter escolas.
, sobretudo entre os 7 e os 14 anos de idade. Com isso, a questão do acesso à escola neste nível deixou de ser prioritária, e os dados preliminares do Censo Escolar de 2005 divulgados pelo Ministério da Educação já indicam, pela primeira vez na história do país, uma redução no número absoluto de estudantes matriculados na educação básica
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (C.F. 1988).
A escola tem como propósito a aprendizagem e para isso necessita saber lidar com a diversidade de ordem econômica, social, cultural, ou ao contrário estaremos perpetuando o acesso à escola sem acesso à educação, conforme assevera Gentili (2009). Está posto que se torna necessário repensar a escola de modo que esta constitua-se em lócus de educação para todos, isso implica repensar o seu papel diante dos desiguais. FONSECA, J. A. L.; CONCEIÇÃO, C. M. C. Desigualdade Social e Cotidiano Escolar: reflexões sobre a educação como direito social e humano.
Com o aparecimento da Constituição Federal de 1988, surgiu as políticas públicas estimuladoras do desenvolvimento social quando diz (CF, Art. 1º, III), responsabilizando o Estado a garantir pelo menos as condições básicas para uma vida digna, daí, surgiu um espaço para programas assistencialistas
Cartão Alimentação – 2003
O Programa foi criado com o duplo objetivo de combater a pobreza no curto prazo, via transferência direta de renda, e de aumentar o incentivo à acumulação de capital humano no longo prazo, através de condicionalidades referentes ao acesso básico à saúde e à educação, buscando, assim, estimular a emancipação sustentada das famílias que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (C.F. 1988).
Segundo resposta do beneficiário do programa, esta renda complementar permitiu o acesso a uma alimentação diversificada em sua mesa, material e fardamento escola em tempo hábil para seus filhos
Não ver com bons olhos, pois entende que os mesmos se acomodam, não buscando assim empregos para aumentar sua renda, ficam esperando apenas pelo repasse do programa (os mesmos também ficam alienados, pois temem pelo corte do benefício)
O período de permanência e/ou frequência do aluno no ambiente escolar aumentou, que através das condicionalidade do programa exige de 75% a 85% de frequência do aluno, o professor está com mais tempo para ministrar seus conteúdos influenciando assim no rendimento escolar, e aprendizado do aluno.
Como relatado no slide anterior, as escolas receberam uma grande quantidade de matrículas de alunos oriundos do programa, pois é uma de suas exigências, sendo que as escolas em sua maioria (municipais) não possui estrutura física e humana para receber uma quantidade expressiva de alunos por sala (50 alunos município, 35 a 40 estado) lei 597/07 – limita até 25-35 fundamental (40 ens. médio).
No ambiente educacional não tem como discernir um aluno beneficiário do programa, então ao adentrar na escola toda a desigualdade se extingui, pois é dever de cada educador zelar pelo ensino e aprendizagem do aluno, não importa em que nível social ele esteja.