O documento descreve o experimento de Rutherford que levou ao modelo atômico de Rutherford. O experimento mostrou que a maioria das partículas alfa atravessava o átomo sem desvio, enquanto algumas eram desviadas, indicando a presença de um núcleo positivo e pequeno com elétrons orbitando ao redor. Isso levou Rutherford a concluir que o átomo consiste principalmente de espaço vazio, com um núcleo positivo minúsculo carregado e elétrons orbitando ao redor para equil
2. QUEM FOI RUTHERFORD
O químico e físico, Ernest
Rutherford, começou sua
carreira conceituando a
meia-vida radioativa, ele
pesquisou o campo da
radioatividade e descobriu
as partículas, Alfa e Beta.
3. EXPERIMENTO REALIZADO POR RUTHERFORD
• O experimento realizado por Rutherford possuía a seguinte
aparelhagem e organização:
• Componente a - uma amostra de polônio (emissor de radiação alfa)
colocada em um bloco de chumbo. Nesse bloco havia um pequeno
orifício por meio do qual ocorria a passagem da radiação;
• Componente b: lâmina finíssima de ouro posicionada à frente da caixa
de chumbo;
• Componente c: Placa metálica recoberta com material fluorescente
(sulfeto de zinco) posicionada atrás, ao lado e um pouco à frente da
lâmina de ouro.
4.
5. • Região 1: área que recebeu grande parte da radiação alfa emitida pelo
polônio, o que evidenciou que essas radiações atravessaram a lâmina
de ouro sem sofrer desvios consideráveis;
• Região 2: áreas diversas, localizadas atrás da lâmina de ouro, que
receberam uma pequena quantidade de radiação alfa, mas que não
estavam na direção do orifício de saída da radiação na caixa de
chumbo, o que evidenciou que essas radiações sofreram um grande
desvio após a travessia da lâmina de ouro;
• Região 3: áreas localizadas à frente da lâmina de ouro que receberam
uma quantidade extremamente pequena de radiação alfa, o que
evidenciou que parte da radiação alfa chocou-se com a lâmina e foi
rebatida.
6.
7. INTERPRETAÇÕES DOS RESULTADOS DO
EXPERIMENTO DE RUTHERFORD
• Interpretação sobre a região 1: Como grande parte da radiação alfa
atravessou a lâmina de ouro sem nenhum empecilho, isso quer dizer
que os átomos apresentavam grandes espaços vazios (eletrosfera), ou
seja, regiões que não possuíam nada capaz de influenciar a radiação
alfa;
• Interpretação sobre a região 2: A quantidade pequena de radiação alfa
que sofreu desvios passou próximo de uma região positiva (núcleo) do
átomo, provavelmente de tamanho pequeno, o que promoveu o desvio.
8. • Interpretação sobre a região 3: Como uma quantidade
extremamente pequena de radiação alfa foi rebatida, isso quer
dizer que elas se chocaram com uma região do átomo
extremamente pequena que apresentava característica
positiva
9. RUTHERFORD CONCLUIU QUE
• - o átomo é um enorme vazio;
- o átomo tem um núcleo muito pequeno;
- o átomo tem núcleo positivo (+), já que partículas
alfa desviavam algumas vezes;
- os elétrons estão ao redor do núcleo (na eletrosfera)
para equilibrar as cargas positivas.
10. FALHAS DE RUTHERFORD
O átomo de Rutherford tem algumas falhas. Se o núcleo atômico é
formado por partículas positivas, por que essas partículas não se
repelem e o núcleo não desmorona? Se as partículas são de cargas
opostas, por que elas não se atraem? Os elétrons iriam perder energia
gradualmente percorrendo uma espiral em direção ao núcleo, e à
medida que isso acontecesse, emitiriam energia na forma de luz. Mas
como os elétrons ficam em movimento ao redor do núcleo sem que os
átomos entrem em colapso?
12. ESTADOS DE ENERGIA
• O estado de menor energia em que um elétron se encontra é
denominado estado fundamental. Esse elétron só poderá passar para
um estado de maior energia, ou seja, para uma órbita mais externa ao
núcleo, se ele receber a quantidade necessária de energia. Se isso
ocorrer, ele estará no seu estado excitado, que é muito mais instável.
• Quando esse elétron retorna ao estado de energia mais estável, que é o
fundamental, ele emite certa quantidade de energia radiante, que pode
ser vista na forma de luz.
13. Essas órbitas permitidas
para os elétrons foram
denominadas órbitas, níveis
ou camadas energéticas ou
eletrônicas. E foram
definidas como sendo no
máximo sete, que podem
também ser representadas,
respectivamente, do mais
interno para o mais externo,
pelas letras: K, L, M, N, O, P
e Q.