2. Reciclo
Suporte hidrofóbico
Accurel MP 1000
Liofilizado+ Tampão
fosfato pH 7
Tempo imobilização
de 12h a 48h
Monitoramento por
hidrólise do pNPP
Ciclos de reação
Filtragem
Secagem a 30°C
Lavagem em hexano
IMOBILIZAÇÃO ENZIMÁTICA
Imobilização por Adsorção Hidrofóbica
3. IMOBILIZAÇÃO ENZIMÁTICA
Vantagens:
• Uso atrativo especialmente em meios orgânicos;
• Recicláveis;
• Aumento da atividade catalítica em comparação
com a enzima não imobilizada;
• Maior estabilidade enzimática;
• Proteção contra desnaturação térmica,
cisalhamento e efeitos deletérios do solvente.
Conceito:
Definida por Katchalski Katzir na primeira Conferência de Engenharia Enzimática em 1971
nos EUA, como uma enzima fisicamente confinada, com retenção da atividade catalítica,
podendo ser utilizada repetida e continuamente.
Desvantagens:
• Perda de atividade;
• Distorção da enzima ao interagir
com o suporte;
• Alteração ou acessibilidade ao sítio
ativo da enzima.
• Custo
4. Fig. 18. A) lipase imobilizada pelo lado oposto ao sítio catalítico e equilíbrio entre as conformações ativas e inativas da enzima. B) lipase imobilizada pelo lado
hidrofóbico próximo ao sítio catalítico. (Fernández-Lorente, et al. Enzyme and Microbial Technology, v. 41, n. 5, p. 565– 569, 2007).
• Simples contato entre enzima e suporte.
• Específicos para enzimas que apresentam aminoácidos apolares em sua estrutura.
• Estabilização da forma aberta da lipase.
• Somente forma monomérica da enzima.
• Aumento de atividade.
IMOBILIZAÇÃO ENZIMÁTICA
Imobilização por Adsorção Hidrofóbica
5. 1988. Lipase imobilizada em Accurel para
reações de hidrólise de triacilglicerol.
Lipases de Candida antarctica, Mucor miehei e Candida rugosa imobilizada em
suporte hidrofóbico
Imobilização da lipase produzida por fermentação em estado sólido utilizando Penicillium verrucosum em
dois suportes hidrofóbicos; Accurel EP 1000 e Carvão Ativo.
Lipase imobilizada em Accurel MP 1000 para reações de esterificação.
IMOBILIZAÇÃO ENZIMÁTICA
Imobilização por Adsorção Hidrofóbica
6. • Método eficiente;
• Simples execução;
• Imobilização das lipases em sua conformação aberta;
• Exposição do sítio catalítico;
• Evitar a inibição da enzima por fatores externos;
• Aumenta a especificidade das lipases por substratos hidrofóbicos;
• Aumenta o tempo de vida e estabilidade.
IMOBILIZAÇÃO ENZIMÁTICA
Imobilização por Adsorção Hidrofóbica
7. CONCLUSÃO
• Os processos enzimáticos são mais favoráveis do ponto de vista ambiental, sendo
importante a busca por novas fontes de enzimas, como os microrganismos
produtores de lipases.
• Sendo de grande importância o estudo de técnicas que aumentem a eficiência dos
processos biotecnológicos.
• A imobilização por adsorção hidrofóbica é um método eficiente para imobilização,
purificação e estabilização de lipases, sendo esses suportes muito específicos, uma
vez que apresentam uma área altamente hidrofóbica.
8. REFERÊNCIAS
1. Bhagobaty, R. K; Joshi, S. R. Biotechnology and Bioprocess Engineering 17: 33-40, 2012.
2. Canilha, L.; Carvalho, W.; Almeida e Silva, J. B.; 8 Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento. n. 36, 2006.
3. Fernández-lorente, G.; Betancor, L.; Carrascosa, A. V.; Palomo, J. M.; Guisan, J. M. Journal of the American Oil Chemists Society, v.
89, n. 1, p. 97– 102, 2011.
4. Freitas, L.; Bueno, T.; Perez, V. H.; Castro; Heizir F. Quim. Nova, Vol. 31, No. 6, 1514-1521, 2008.
5. Junior, J. C. Q. (2014) Tese Doutorado. Universidade Estadual Paulista.
6. Katchalski-Katzir, E. Tibtech, Vol 11, 471-478, 1993.
7. Li, D.; Xu, T.; Takase, H.; Tokimitsu, I.; Zhang, P.; Wang, Q.; Yu, X.; Zhang, A.; Clinical Nutrition 2008, 27, 203.
8. Lowry, R.R; Tinsley J.I. (1979). J Am Oil Chem Soc, 53:470-472.
9. Meng, X.; Zou, D.; Shi, Z.; Duan, Z.; Mao, Z.; Lipids 2006, 39, 37.
10. Nasehi, A.; Kadir, Jugah-Bin; Nasr-Esfahani, M.; Abed-Ashtiani, F.; Wong, Mui-Yun; Rambe, Siti-Khadijah; Golkhandan, E.
European Journal of Plant Pathology. October 2014, Volume 140, Issue 2, pp 261-273.
11. Queiroz , M. S. R.(2015) Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
12. Pacheco, S. M. V. (2012) Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina.
13. Paques, F. W.; Macedo, G. A. Quim. Nova, Vol. 29, No. 1, 93-99, 2006.
14. Rodrigues, R. C.; Ortiz, C.; Berenguer-Murcia, A.; Torres, R.; Fernández-Lafuente, R. Chem. Soc. Rev., 2013, 42, 6290—6307.
15. Schulz, B.; Boyle, C. (2005). Mycol Res 109:661–686;
16. Villeneuve, P.; Muderhwa, J. M.; Graille, J.; Haas, M. J. Journal of Molecular Catalysis B: Enzymatic 9 2000 113–148.