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• Transpiração
Inicialmente, a redução de
massa é acentuada; segue-se
uma fase de estabilização (a
partir do ponto indicado pela
seta), em que a perda de
massa é constante e muito
pequena.
• Transpiração
Estômatos
Os estômatos são anexos epidérmicos que controlam as trocas gasosas entre
a planta e o ambiente, em especial a captação do gás carbônico usado na
fotossíntese e a liberação do oxigênio dela resultante, além da perda de
vapor de água.
• Transpiração
Estômatos
• Transpiração
Estômatos
A entrada e a saída de água, que dependem da concentração de potássio no
interior das células-guarda, modificam o volume dessas células, determinando
respectivamente a abertura (A) e o fechamento do estômato (B).
• Transpiração
Evapotranspiração
Dr
Morley
Read/Shutterstock
• Transpiração
Evapotranspiração
Dr
Morley
Read/Shutterstock
A água retorna para a atmosfera principalmente de duas maneiras: pela
evaporação, que ocorre na superfície dos solos, lagos, córregos, rios e mares,
e da transpiração das plantas.
• Transpiração
Evapotranspiração
Dr
Morley
Read/Shutterstock
Quando o solo está coberto por vegetação, ocorre tanto a evaporação
da água do solo como a transpiração dos vegetais, e isso é denominado
evapotranspiração.
• Transpiração
Evapotranspiração
Dr
Morley
Read/Shutterstock
Calcula-se que 20 bilhões de litros de água são eliminados pela transpiração
todos os dias pelas árvores da bacia Amazônica.
• Transporte de seiva
Xilema ou lenho
• Transporte de seiva
Xilema ou lenho
Transporte da seiva bruta
A pressão osmótica da solução salina no interior do saco determina a entrada
de água, que eleva o nível da solução no tubo (A). O xilema tem fluido com
osmolaridade maior que a do solo. O gradiente osmótico determina a passagem
de água do solo para o xilema (B).
• Transporte de seiva
Floema ou líber
A teoria da coesão-tensão:
quando a água evapora nas
folhas (A), toda a coluna líquida
presente nos vasos lenhosos é
deslocada para cima (B), e mais
água é absorvida pela raiz (C).
• Transporte de seiva
Floema ou líber
Teoria do fluxo sob pressão: o
açúcar produzido nas folhas
pela fotossíntese (A) é
transportado ativamente até o
floema (B) e exerce pressão
osmótica, atraindo a água que
ascendeu pelo xilema (C).
• Transporte de seiva
Floema ou líber
A diferença de pressão entre
a fonte produtora de açúcar e
os órgãos consumidores
garante o fluxo (D).
• Transporte de seiva
Floema ou líber
Anelamento ou cintamento é a retirada de um anel de Malpighi, que
compreende a periderme e o floema.
• Transporte de seiva
Anéis anuais e idade das plantas
Ano após ano, os vasos antigos
do xilema são envolvidos pelos
novos, formando-se anéis
concêntricos. Os vasos
produzidos na primavera são
calibrosos e formam uma faixa
mais larga e clara, denominada
lenho primaveril.
• Transporte de seiva
Anéis anuais e idade das plantas
No verão, os vasos formados têm
calibre reduzido, originando
uma faixa mais estreita e
escura, chamada lenho estival.
• Transporte de seiva
Anéis anuais e idade das plantas
O conjunto formado por duas
faixas justapostas, uma mais
clara e outra mais escura,
formado a cada ano e que
contribui para o espessamento
da planta, chama-se anel anual.
• Transporte de seiva
Anéis anuais e idade das plantas
O número de anéis anuais
permite estimar a idade da
planta.
• Hormônios vegetais
Auxinas
Experimento com coleóptilos de aveia. A curvatura, no sentido da luz, dos
coleóptilos intactos e descobertos, iluminados unilateralmente, deve-se ao
maior crescimento das células da face não iluminada (A).
• Hormônios vegetais
Auxinas
Coleóptilos preparados de modos diferentes recebem iluminação unilateral;
os que têm o ápice íntegro e exposto se curvam, aproximando-se da luz (D),
os que têm o ápice removido (B) ou encobertos (C) não se curvam.
• Hormônios vegetais
Auxinas
Experimento de Went. O ápice do coleóptilo é removido e colocado sobre
um bloco de ágar (A). O ápice é retirado, e o bloco é colocado sobre outro
coleóptilo decapitado (B). O lado do coleóptilo sobre o qual está o ágar se
curva (C).
• Hormônios vegetais
Auxinas
(A) A auxina é produzida nos
ápices e é transportada de
modo descendente no caule.
(B) O coleóptilo curva-se na
direção da luz devido à
concentração mais alta da
auxina no lado mais escuro do
coleóptilo, cujas células
alongam-se mais rápido.
• Hormônios vegetais
Auxinas
• Hormônios vegetais
Giberelinas
Fungos do gênero Gibberella são
obtidos de plantas de arroz com
crescimento excessivo. Transferidos
para plantas normais, os fungos
desencadeiam crescimento exagerado,
tornando-as frágeis (A).
• Hormônios vegetais
Giberelinas
Os fungos são cultivados em laboratório,
em meio nutritivo. Quando extratos desse
meio de cultura são filtrados e aplicados
em plantas normais, ocorre o crescimento
exagerado, sugerindo a existência de
alguma substância liberada por eles (B).
• Hormônios vegetais
Citocininas
Atualmente, com o uso de citocininas e outros fitormônios, plantas inteiras
são obtidas rapidamente, a partir de uma única célula vegetal,
preservando-se características genéticas desejáveis.
• Hormônios vegetais
Citocininas
Atualmente, com o uso de citocininas e outros fitormônios, plantas inteiras
são obtidas rapidamente, a partir de uma única célula vegetal,
preservando-se características genéticas desejáveis.
A produção de citocininas se dá principalmente no meristema da raiz, e
seu transporte é efetuado pelo xilema. Esses hormônios estimulam não só
a divisão celular, como também:
O crescimento foliar e o retardamento da senescência foliar;
A germinação;
A floração;
O desenvolvimento de frutos.
• Hormônios vegetais
Etileno
Há séculos, os chineses aprenderam que os frutos amadureciam mais
rapidamente quando colocados em câmaras onde se queimava incenso. Ao
longo do tempo, outras observações foram feitas, tais como:
• Hormônios vegetais
Etileno
Há séculos, os chineses aprenderam que os frutos amadureciam mais
rapidamente quando colocados em câmaras onde se queimava incenso. Ao
longo do tempo, outras observações foram feitas, tais como:
Laranjas produzem um gás que promove o amadurecimento de bananas;
Maçãs produzem uma substância volátil que inibe o desenvolvimento das
gemas de batatas;
Plantas próximas a postes de iluminação a gás apresentam acentuada
queda de folhas.
• Hormônios vegetais
Etileno
Há séculos, os chineses aprenderam que os frutos amadureciam mais
rapidamente quando colocados em câmaras onde se queimava incenso. Ao
longo do tempo, outras observações foram feitas, tais como:
O etileno é produzido praticamente por todos os órgãos das
plantas (exceto pelas sementes), sendo liberado em maior quantidade
em regiões feridas.
• Hormônios vegetais
Etileno
Há séculos, os chineses aprenderam que os frutos amadureciam mais
rapidamente quando colocados em câmaras onde se queimava incenso. Ao
longo do tempo, outras observações foram feitas, tais como:
Daí o costume de riscar a casca de mamões ainda verdes, que são
posteriormente envolvidos com jornais. Com esse procedimento, há maior
liberação do gás, que é retido pelo envoltório de jornal e acelera o
amadurecimento.
• Hormônios vegetais
Ácido abscísico
• Movimentos vegetais
Tactismos
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• Movimentos vegetais
Tactismos
Videologia/Shutterstock
Tactismos são movimentos de deslocamento, exibidos por células,
organoides celulares, moléculas e microrganismos (algas, protozoários e
bactérias), causados e orientados por estímulos externos, tais como luz e
substâncias químicas.
• Movimentos vegetais
Tactismos
Videologia/Shutterstock
O deslocamento dos cloroplastos das células das folhas de certas plantas,
em direção à face mais iluminada (fototactismo positivo).
• Movimentos vegetais
Tactismos
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O movimento das moléculas de auxinas (AIA), no interior da planta, em
direção à face menos iluminada do caule (fototactismo negativo).
• Movimentos vegetais
Tactismos
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O deslocamento dos anterozoides (gametas masculinos), em meio líquido,
aproximando-se da oosfera (gameta feminino), que libera substâncias
químicas atrativas (quimiotactismo).
• Movimentos vegetais
Tropismos
Fototropismo em ação: os brotos germinam inclinados em direção à janela
pela qual são iluminados pela luz solar.
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• Movimentos vegetais
Tropismos
A curvatura do caule rumo a uma fonte de luz que o atinge unilateralmente,
assim como o afastamento da raiz do mesmo estímulo (fototropismo).
Anest/Shutterstock
• Movimentos vegetais
Tropismos
O crescimento da raiz no sentido de se aproximar do solo, bem como o
crescimento do caule tendendo a se afastar dele (geotropismo).
Anest/Shutterstock
• Movimentos vegetais
Tropismos
O enrolamento de gavinhas de chuchu, videira e maracujá em torno de
suportes de madeira (tigmotropismo).
Anest/Shutterstock
• Movimentos vegetais
Tropismos
O crescimento do tubo polínico rumo ao saco embrionário nas flores de
angiospermas (quimiotropismo).
Anest/Shutterstock
• Movimentos vegetais
Nastismos
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• Movimentos vegetais
Nastismos
Patila/Shutterstock
Nastismos são movimentos reversíveis e sem locomoção, não orientados com
relação ao estímulo, como o que se verifica nas folhas de plantas carnívoras
e em folhas de mimosa, que se movimentam quando são estimuladas
mecanicamente pelo toque.
• Movimentos vegetais
Nastismos
Patila/Shutterstock
Também são nastismos os movimentos de folhas e flores, que respondem
a variações de luminosidade. As folhas assumem posição horizontal
durante o dia e abaixam-se à noite; as flores abrem-se durante o dia
e fecham-se à noite.

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Transpiração e transporte de seiva

  • 1. • Transpiração Inicialmente, a redução de massa é acentuada; segue-se uma fase de estabilização (a partir do ponto indicado pela seta), em que a perda de massa é constante e muito pequena.
  • 2. • Transpiração Estômatos Os estômatos são anexos epidérmicos que controlam as trocas gasosas entre a planta e o ambiente, em especial a captação do gás carbônico usado na fotossíntese e a liberação do oxigênio dela resultante, além da perda de vapor de água.
  • 4. • Transpiração Estômatos A entrada e a saída de água, que dependem da concentração de potássio no interior das células-guarda, modificam o volume dessas células, determinando respectivamente a abertura (A) e o fechamento do estômato (B).
  • 6. • Transpiração Evapotranspiração Dr Morley Read/Shutterstock A água retorna para a atmosfera principalmente de duas maneiras: pela evaporação, que ocorre na superfície dos solos, lagos, córregos, rios e mares, e da transpiração das plantas.
  • 7. • Transpiração Evapotranspiração Dr Morley Read/Shutterstock Quando o solo está coberto por vegetação, ocorre tanto a evaporação da água do solo como a transpiração dos vegetais, e isso é denominado evapotranspiração.
  • 8. • Transpiração Evapotranspiração Dr Morley Read/Shutterstock Calcula-se que 20 bilhões de litros de água são eliminados pela transpiração todos os dias pelas árvores da bacia Amazônica.
  • 9. • Transporte de seiva Xilema ou lenho
  • 10. • Transporte de seiva Xilema ou lenho Transporte da seiva bruta A pressão osmótica da solução salina no interior do saco determina a entrada de água, que eleva o nível da solução no tubo (A). O xilema tem fluido com osmolaridade maior que a do solo. O gradiente osmótico determina a passagem de água do solo para o xilema (B).
  • 11. • Transporte de seiva Floema ou líber A teoria da coesão-tensão: quando a água evapora nas folhas (A), toda a coluna líquida presente nos vasos lenhosos é deslocada para cima (B), e mais água é absorvida pela raiz (C).
  • 12. • Transporte de seiva Floema ou líber Teoria do fluxo sob pressão: o açúcar produzido nas folhas pela fotossíntese (A) é transportado ativamente até o floema (B) e exerce pressão osmótica, atraindo a água que ascendeu pelo xilema (C).
  • 13. • Transporte de seiva Floema ou líber A diferença de pressão entre a fonte produtora de açúcar e os órgãos consumidores garante o fluxo (D).
  • 14. • Transporte de seiva Floema ou líber Anelamento ou cintamento é a retirada de um anel de Malpighi, que compreende a periderme e o floema.
  • 15. • Transporte de seiva Anéis anuais e idade das plantas Ano após ano, os vasos antigos do xilema são envolvidos pelos novos, formando-se anéis concêntricos. Os vasos produzidos na primavera são calibrosos e formam uma faixa mais larga e clara, denominada lenho primaveril.
  • 16. • Transporte de seiva Anéis anuais e idade das plantas No verão, os vasos formados têm calibre reduzido, originando uma faixa mais estreita e escura, chamada lenho estival.
  • 17. • Transporte de seiva Anéis anuais e idade das plantas O conjunto formado por duas faixas justapostas, uma mais clara e outra mais escura, formado a cada ano e que contribui para o espessamento da planta, chama-se anel anual.
  • 18. • Transporte de seiva Anéis anuais e idade das plantas O número de anéis anuais permite estimar a idade da planta.
  • 19. • Hormônios vegetais Auxinas Experimento com coleóptilos de aveia. A curvatura, no sentido da luz, dos coleóptilos intactos e descobertos, iluminados unilateralmente, deve-se ao maior crescimento das células da face não iluminada (A).
  • 20. • Hormônios vegetais Auxinas Coleóptilos preparados de modos diferentes recebem iluminação unilateral; os que têm o ápice íntegro e exposto se curvam, aproximando-se da luz (D), os que têm o ápice removido (B) ou encobertos (C) não se curvam.
  • 21. • Hormônios vegetais Auxinas Experimento de Went. O ápice do coleóptilo é removido e colocado sobre um bloco de ágar (A). O ápice é retirado, e o bloco é colocado sobre outro coleóptilo decapitado (B). O lado do coleóptilo sobre o qual está o ágar se curva (C).
  • 22. • Hormônios vegetais Auxinas (A) A auxina é produzida nos ápices e é transportada de modo descendente no caule. (B) O coleóptilo curva-se na direção da luz devido à concentração mais alta da auxina no lado mais escuro do coleóptilo, cujas células alongam-se mais rápido.
  • 24. • Hormônios vegetais Giberelinas Fungos do gênero Gibberella são obtidos de plantas de arroz com crescimento excessivo. Transferidos para plantas normais, os fungos desencadeiam crescimento exagerado, tornando-as frágeis (A).
  • 25. • Hormônios vegetais Giberelinas Os fungos são cultivados em laboratório, em meio nutritivo. Quando extratos desse meio de cultura são filtrados e aplicados em plantas normais, ocorre o crescimento exagerado, sugerindo a existência de alguma substância liberada por eles (B).
  • 26. • Hormônios vegetais Citocininas Atualmente, com o uso de citocininas e outros fitormônios, plantas inteiras são obtidas rapidamente, a partir de uma única célula vegetal, preservando-se características genéticas desejáveis.
  • 27. • Hormônios vegetais Citocininas Atualmente, com o uso de citocininas e outros fitormônios, plantas inteiras são obtidas rapidamente, a partir de uma única célula vegetal, preservando-se características genéticas desejáveis. A produção de citocininas se dá principalmente no meristema da raiz, e seu transporte é efetuado pelo xilema. Esses hormônios estimulam não só a divisão celular, como também: O crescimento foliar e o retardamento da senescência foliar; A germinação; A floração; O desenvolvimento de frutos.
  • 28. • Hormônios vegetais Etileno Há séculos, os chineses aprenderam que os frutos amadureciam mais rapidamente quando colocados em câmaras onde se queimava incenso. Ao longo do tempo, outras observações foram feitas, tais como:
  • 29. • Hormônios vegetais Etileno Há séculos, os chineses aprenderam que os frutos amadureciam mais rapidamente quando colocados em câmaras onde se queimava incenso. Ao longo do tempo, outras observações foram feitas, tais como: Laranjas produzem um gás que promove o amadurecimento de bananas; Maçãs produzem uma substância volátil que inibe o desenvolvimento das gemas de batatas; Plantas próximas a postes de iluminação a gás apresentam acentuada queda de folhas.
  • 30. • Hormônios vegetais Etileno Há séculos, os chineses aprenderam que os frutos amadureciam mais rapidamente quando colocados em câmaras onde se queimava incenso. Ao longo do tempo, outras observações foram feitas, tais como: O etileno é produzido praticamente por todos os órgãos das plantas (exceto pelas sementes), sendo liberado em maior quantidade em regiões feridas.
  • 31. • Hormônios vegetais Etileno Há séculos, os chineses aprenderam que os frutos amadureciam mais rapidamente quando colocados em câmaras onde se queimava incenso. Ao longo do tempo, outras observações foram feitas, tais como: Daí o costume de riscar a casca de mamões ainda verdes, que são posteriormente envolvidos com jornais. Com esse procedimento, há maior liberação do gás, que é retido pelo envoltório de jornal e acelera o amadurecimento.
  • 34. • Movimentos vegetais Tactismos Videologia/Shutterstock Tactismos são movimentos de deslocamento, exibidos por células, organoides celulares, moléculas e microrganismos (algas, protozoários e bactérias), causados e orientados por estímulos externos, tais como luz e substâncias químicas.
  • 35. • Movimentos vegetais Tactismos Videologia/Shutterstock O deslocamento dos cloroplastos das células das folhas de certas plantas, em direção à face mais iluminada (fototactismo positivo).
  • 36. • Movimentos vegetais Tactismos Videologia/Shutterstock O movimento das moléculas de auxinas (AIA), no interior da planta, em direção à face menos iluminada do caule (fototactismo negativo).
  • 37. • Movimentos vegetais Tactismos Videologia/Shutterstock O deslocamento dos anterozoides (gametas masculinos), em meio líquido, aproximando-se da oosfera (gameta feminino), que libera substâncias químicas atrativas (quimiotactismo).
  • 38. • Movimentos vegetais Tropismos Fototropismo em ação: os brotos germinam inclinados em direção à janela pela qual são iluminados pela luz solar. Anest/Shutterstock
  • 39. • Movimentos vegetais Tropismos A curvatura do caule rumo a uma fonte de luz que o atinge unilateralmente, assim como o afastamento da raiz do mesmo estímulo (fototropismo). Anest/Shutterstock
  • 40. • Movimentos vegetais Tropismos O crescimento da raiz no sentido de se aproximar do solo, bem como o crescimento do caule tendendo a se afastar dele (geotropismo). Anest/Shutterstock
  • 41. • Movimentos vegetais Tropismos O enrolamento de gavinhas de chuchu, videira e maracujá em torno de suportes de madeira (tigmotropismo). Anest/Shutterstock
  • 42. • Movimentos vegetais Tropismos O crescimento do tubo polínico rumo ao saco embrionário nas flores de angiospermas (quimiotropismo). Anest/Shutterstock
  • 44. • Movimentos vegetais Nastismos Patila/Shutterstock Nastismos são movimentos reversíveis e sem locomoção, não orientados com relação ao estímulo, como o que se verifica nas folhas de plantas carnívoras e em folhas de mimosa, que se movimentam quando são estimuladas mecanicamente pelo toque.
  • 45. • Movimentos vegetais Nastismos Patila/Shutterstock Também são nastismos os movimentos de folhas e flores, que respondem a variações de luminosidade. As folhas assumem posição horizontal durante o dia e abaixam-se à noite; as flores abrem-se durante o dia e fecham-se à noite.