O modelo tático da seleção brasileira é o 4-3-3/4-1-4-1. As ações ofensivas enfatizam a circulação, mobilidade e triangulações para manter a posse de bola. Na defesa, a equipe compacta verticalmente e marca de forma zonal, pressionando o portador da bola.
3. • Circulação;
• Mobilidade;
• Escalonamentos dos interiores e extremos;
• Formação de sociedades triangulares móveis e dinâmicas para
apoio ao portador da bola, manutenção da posse e criação de
superioridade numérica e/ou posicional por fora;
• Inserção de interior(es) em zona conclusiva em ataque organizado
e transição ofensiva;
• Equilíbrio com subida alternada dos laterais e 4 jogadores
postados por trás da linha da bola para momento de transição
defensiva;
• Chegada numerosa na área na fase de finalização;
• Saída rápida de trás na transição ofensiva com associações,
ativação de confronto mais alto no campo(preferencialmente com
Neymar) e projeções sem bola para acompanhar;
• Gabriel Jesus dando opção na profundidade tanto de parede
quanto em desmarques de ruptura em transição ofensiva e saída
longa em ataque organizado, além da mobilidade e eventual
aparição pelo lado esquerdo em associação triangular.
37. • Compactação vertical/longitudinal curta e compactação
transversal/horizontal estreita;
• Marcação zonal;
• Pressão na bola para evitar progressão e jogo
entrelinhas adversário;
• Balanceamento defensivo em função da movimentação
da bola para proteger o lado atacado com extremos
basculando corretamente;
• Laterais tendendo a largar um pouco da linha em
abordagens de contenção/subidas de pressão;
• Volante entrelinhas em diagonais de cobertura e
compensações espaciais na última linha;
• Lado direito mais permissivo aos cruzamentos e um
pouco mais vulnerável ao passe às costas do lateral;
• Bom controle da profundidade na linha defensiva em
defesa organizada e transição defensiva;
38. • Linha defensiva raramente toma bola nas costas
devido ao rápido abaixamento e troca de
comportamento, embora por vezes ainda fique
exposta a confrontos na transição defensiva por
questões estruturais e comportamentais da equipe
a partir da fase de ataque organizado;
• Marcação zonal nas bolas paradas defensivas, com
1 ou 2 jogadores projetados pro rebote.