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DP.AVES VS SL BENFICA B – JORNADA Nº 5
LIGA LEDMAN PRO – ESTÁDIO DO CD AVES (VILA DAS AVES -
1-2 Observador – Bruno Fidalgo
OBSERVAÇÃO – DESPORTIVO DAS
AVES
Estrutura tática – Onze Inicial vs Onze
no final
Ficha de Jogo
Alterações estruturais com as
substituições:
 Após a 3ª substituição
• Passagem para uma estrutura com apenas 1pivô defensivo.
Organização Ofensiva
A equipa organizou-se num 4-4-2 clássico, aproveitando imenso os posicionamentos interiores dos médios alas.
Na sua 1ª fase de construção, o Desportivo conseguiu alternar um pouco a forma como pretendia chegar a zonas de criação.
Saindo de forma curta e apoiada, fizeram sempre baixar um dos médios centro para perto dos centrais, alternando as zonas em que o faziam.
Os laterais, mantiveram-se sempre abertos nesta fase, procurando garantir amplitude máxima à saída.
Destaque para o central pela esquerda João Pedro, que é destro.
Quando o médio centro que baixa, inicialmente foi mais Ericson a fazê-lo, procura um espaço no corredor lateral. Nesses momentos a projeção
dos laterais é maior.
Numa segunda linha, nem sempre dentro do bloco, mas a tentar receber mais adiante, coloca-se Bruno Alves. Fundamental na forma como a
equipa liga construção com a criação.
Sempre que o adversário permitiu, procuraram iniciar por dentro, aproveitando depois, os apoios frontais, oferecidos pelos avançados. Ainda
assim, sairam maioritariamente pelos corredores laterais.
Organização Ofensiva
Revelaram boa capacidade na circulação à largura, procurando levar o adversário a abrir espaços enquanto bascula. Esta situação permitiu
que a equipa começasse as jogadas por um corredor e terminasse com frequência pelo corredor contrário.
Em alternativa a esta saída curta, apresentaram outras soluções: Um passe longo do entral, ou lateral no avançado que descaí no corredor
lateral desse lado; passe longo do central, no lateral do lado contrário que se projeta, contrastando com o movimento interior do médio ala.
E foi esta dinâmica (médio ala dentro/lateral projetado) que permitiu a criação de um maior número de oportunidades de finalização. Os
médios alas derivaram quase sempre para zonas interiores, oferecendo uma linha passe frontal ao central ou médio que constroí. Durante a
fase de criação, os laterais diminuiem a amplitude da equipa, abrindo apenas quando a bola existe hipótese de variar o centro de jogo.
Todos os laterais revelaram boas capacidades para se envolverem no momento ofensivo, ainda assim, destaque óbvio para Nélson Pedroso
e Renato Reis.
Esta capacidade ofensiva dos laterais, leva a equipa a procurar imenso as combinações exteriores como forma de chegar a zonas de
finalizaçaõ. E foi quase sempre assim que chegaram. Enorme a frequência com que procuram cruzamentos, seja de local for. Em zonas de
finalização surgiram sempre os dois avançados mais o médio ala do lado oposto.
Destaque para a capacidade de ataque ao espaço de Barry e ainda, de um movimento repetido por Pedró (referido nas movimentações).
Organização Ofensiva
Pedró e Zé Tiago ofereceram sempre soluções por dentro,
normalmente entre linhas mas, pontualmente também baixaram
para zonas mais recuadas. Guedes foi o avançado mais móvel,
procurando por diversas vezes, criar superioridade nos corredores
laterais.
Na 2ª parte, com entrada de Caetano (mais agarrado à linha) e
saída de Bruno Alves, a equipa perdeu critério na forma como
geria a posse e nem sempre foi capaz de escolher o momento
certo para acelerar.
Ainda assim, Caetano oferece movimentos de rutura em
velocidade que podem ser importantes.
 O Dp.Aves organizou-se num 4-4-2 clássico em organização defensiva, tendo revelado enormes dificuldades em todos os setores.
A equipa posicionou-se num bloco médio alto, pressionando, por diverzas vezes, os centrais. Os avançados nunca se revelaram muito eficazes na
forma como controlaram a entrada no espaço central. Por diversas vezes revelaram uma enorme passividade, permitindo ao adversário construir
por dentro.
O facto de não existir cobertura ao avançado que sai na contenção, facilita a entrada no bloco.
Quando a bola chegava ao Gr, através de passe atrasado, a equipa subia e os avançados ficavam responsáveis por pressionar os centrais enquanto
o médio Bruno Alves subia para marcar o médio defensivo que baixava para receber.
As coberturas nos corredores laterais raramente foram bem feitas pelos médios centro. A sua complementariedade é quase nula. O mau trabalho
dos avançados prejudicou toda a organização da equipa. Obrigou os médios a subirem mais, abrindo espaços entre-linhas e fazendo com que a
linha defensiva, na tentativa de não deixar enquadrar os adversários, comete-se muitos erros.
Apesar de passar pouco tempo em organização defensiva, deu para perceber que a linha defensiva também apresenta maus comportamentos.
Dificuldades na basculação e na realização da linha de cobertura sempre que um dos centrais desfaz a linha para disputar o lance. Obviamente que
o facto de os médios centro raramente terem sido competentes na forma como protegiam o espaço à frente da defesa, também ajudou.
Foram ainda visivéis falhas no controlo de cruzamento.
Organização Defensiva
 A equipa procura imenso os avançados neste momento de jogo. O 1º passe visa quase sempre os avançados.
Foram solicitados de diferentes formas. Se a bola fosse recuperada no seu meio campo, em zonas mais baixas, procuravam colocar no avançado
que descaía no corredor da bola.
Se bola fosse recuperada em zonas intermédias, procuravam solicitar o avançado que servia de apoio frontal para tocar num dos médios, para que
depois pudessem variar rapidamente o centro de jogo. Mesmo neste momento, os laterais aparecem rapidamente em zonas de criação.
O bom aproveitamento dessa linha de passe interior é a chave do sucesso para as suas transições ofensivas.
Sempre que existiu a hipótese de jogar no avançado em apoio, eles fizeram-no.
Transição Ofensiva
Transição Defensiva
 O Desportivo tentou ser agressivo na forma como
reagia à perda da bola mas nem sempre o
conseguiu. Sobretudo os médios alas, revelaram
alguma passividade na forma como tentaram
recuperar. Não conseguindo reconquistar a posse
rapidamente a equipa procurou posicionar-se.
Muitas dificuldades da linha defensiva. A facilidade em
colocar o primeiro passe por zonas interiores, fez com
que a linha defensiva fica-se muitas vezes exposta.
Depois da 3ª substituição assistimos a um Aves
completamente desiquilibrado.
Transição Defensiva
Combinações / Ataques à
profundidade
 Diagonais de Guedes, de dentro para fora. Nas costas dos laterais.
 Movimentos de ataque ao espaço de finalização de Pedró (diagonal de fora para dentro), após passe recuado vindo do
corredor lateral para a cobertura ofensiva.
 Combinações entre médios alas e laterais. Tabelas simples.
 Dinâmica do 3º homem com apoio frontal do avançado. – ligação com o médio centro ou médio ala.
 Movimentos de overlap dos laterais.
 Diagonais de dentro para fora de Pedró, procurando as costas dos laterais.
Bolas Paradas Ofensivas
 Cantos Ofensivos:
À direita: Pé direito – Renato Reis
5 jogadores na área – 1 à entrada
- Barry ao 1º!!
À esquerda: Pé esquerdo – Nelson Pedroso
- Destaque para o lance em que Ruben Dias se posiciona fora da área para depois vir de
trás disputar bola com arco para fora.
 Lançamentos laterais:
Longo à esquerda, à procura do desvio do avançado.
Bolas Paradas Defensivas
 Zona
• Linha vertical de 2 ao 1º + 1.
• Linha horizontal 5 na linha da pequena área
• 1 na zona do penalty
• 1 a preparar canto curto e/ou transição ofensiva.
Apontamentos individuais
Nº NOME CARACTERÍSTICAS
1 Quim Destro.
55 Nelson Pedroso Enorme pendor ofensivo. Rápido. Muito competente nos cruzamentos. Boa técnica.
22 Hackman Enorme dificuldades posicionais. Rápido.
29 João Pedro Facilmente atraído pelos movimentos dos avançados. Destro.
17 R.Reis Boa capacidade ofensiva.
48 Bruno Alves
Inteligente na forma como se oferece ao jogo na construção. Muita qualidade na fase de
criação, na forma como procura servir de cobertura ofensiva e pela capacidade de passe
apresentada.
23 Ericson Dificuldades de posicionamento apesar da boa qualidade de passe.
14 Pedró Móvel, dinâmico e inteligente nos seus movimentos. Destro.
8 Zé Tiago Boa qualidade técnica, forte no 1x1 e rápido a decidir em espaços interiores. Esquerdino.
7 Guedes Rápdo, ágil e dinâmico. Oferece sempre solução de passe. Passivo em ações defensivas.
20 Barry
Forte na recepção e a jogar em apoio. Protege e segura bem. Forte nos duelos aéreos.
Boa capacidade para atacar o espaço de finalização. Boa qualidade de finalização.
Destaques individuais
Muito móvel. Capaz de alternar com
facilidade o espaço onde pretende receber.
Super importante nos momentos de ligação
e finalização.
Boa capacidade nos livres diretos.
Forte a atacar o espaço e a surgir em zonas
de finalizção.
Inteligente na gestão da posse. Importante no
equilibrio ofensivo que garantiu.
Boa qualidade de passe.
Pedró Barry Bruno Alves
Capaz de pedir em apoio ou na
profundidade. Não muito rápido mas forte
nos duelos físicos.
Enorme espontaneadade no remate forte
que possuí.
Muito capaz e agressivo em zonas de
finalização. Forte no jogo aéreo.
Administrador da página: www.facebook.com/codigofutebolistico/?fref=ts
Curso – Ciências do Desporto
Nível Treinador: Grau I
Trabalho como treinador:
Treinador - Benjamins do Grupo Desportivo Teixosense - Época 2011/2012
Treinador - Infantis do Grupo Desportivo Teixosense - Época 2012/2013
Treinador - Infantis A do Sporting da Covilhã - Época 2013/2014
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Observador na empresa NMNANALYSE – Vários trabalhos para equipas de 2ª Liga.
Outras:
-Colaborador na função de analista e observador de jogos no departamento de Scout do Covilhã 2012/2013
Bruno Fidalgo
24 anos
Contacto: 913124432
Observador

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  • 1. DP.AVES VS SL BENFICA B – JORNADA Nº 5 LIGA LEDMAN PRO – ESTÁDIO DO CD AVES (VILA DAS AVES - 1-2 Observador – Bruno Fidalgo OBSERVAÇÃO – DESPORTIVO DAS AVES
  • 2. Estrutura tática – Onze Inicial vs Onze no final
  • 3. Ficha de Jogo Alterações estruturais com as substituições:  Após a 3ª substituição • Passagem para uma estrutura com apenas 1pivô defensivo.
  • 4. Organização Ofensiva A equipa organizou-se num 4-4-2 clássico, aproveitando imenso os posicionamentos interiores dos médios alas. Na sua 1ª fase de construção, o Desportivo conseguiu alternar um pouco a forma como pretendia chegar a zonas de criação. Saindo de forma curta e apoiada, fizeram sempre baixar um dos médios centro para perto dos centrais, alternando as zonas em que o faziam. Os laterais, mantiveram-se sempre abertos nesta fase, procurando garantir amplitude máxima à saída. Destaque para o central pela esquerda João Pedro, que é destro. Quando o médio centro que baixa, inicialmente foi mais Ericson a fazê-lo, procura um espaço no corredor lateral. Nesses momentos a projeção dos laterais é maior. Numa segunda linha, nem sempre dentro do bloco, mas a tentar receber mais adiante, coloca-se Bruno Alves. Fundamental na forma como a equipa liga construção com a criação. Sempre que o adversário permitiu, procuraram iniciar por dentro, aproveitando depois, os apoios frontais, oferecidos pelos avançados. Ainda assim, sairam maioritariamente pelos corredores laterais.
  • 5. Organização Ofensiva Revelaram boa capacidade na circulação à largura, procurando levar o adversário a abrir espaços enquanto bascula. Esta situação permitiu que a equipa começasse as jogadas por um corredor e terminasse com frequência pelo corredor contrário. Em alternativa a esta saída curta, apresentaram outras soluções: Um passe longo do entral, ou lateral no avançado que descaí no corredor lateral desse lado; passe longo do central, no lateral do lado contrário que se projeta, contrastando com o movimento interior do médio ala. E foi esta dinâmica (médio ala dentro/lateral projetado) que permitiu a criação de um maior número de oportunidades de finalização. Os médios alas derivaram quase sempre para zonas interiores, oferecendo uma linha passe frontal ao central ou médio que constroí. Durante a fase de criação, os laterais diminuiem a amplitude da equipa, abrindo apenas quando a bola existe hipótese de variar o centro de jogo. Todos os laterais revelaram boas capacidades para se envolverem no momento ofensivo, ainda assim, destaque óbvio para Nélson Pedroso e Renato Reis. Esta capacidade ofensiva dos laterais, leva a equipa a procurar imenso as combinações exteriores como forma de chegar a zonas de finalizaçaõ. E foi quase sempre assim que chegaram. Enorme a frequência com que procuram cruzamentos, seja de local for. Em zonas de finalização surgiram sempre os dois avançados mais o médio ala do lado oposto. Destaque para a capacidade de ataque ao espaço de Barry e ainda, de um movimento repetido por Pedró (referido nas movimentações).
  • 6. Organização Ofensiva Pedró e Zé Tiago ofereceram sempre soluções por dentro, normalmente entre linhas mas, pontualmente também baixaram para zonas mais recuadas. Guedes foi o avançado mais móvel, procurando por diversas vezes, criar superioridade nos corredores laterais. Na 2ª parte, com entrada de Caetano (mais agarrado à linha) e saída de Bruno Alves, a equipa perdeu critério na forma como geria a posse e nem sempre foi capaz de escolher o momento certo para acelerar. Ainda assim, Caetano oferece movimentos de rutura em velocidade que podem ser importantes.
  • 7.  O Dp.Aves organizou-se num 4-4-2 clássico em organização defensiva, tendo revelado enormes dificuldades em todos os setores. A equipa posicionou-se num bloco médio alto, pressionando, por diverzas vezes, os centrais. Os avançados nunca se revelaram muito eficazes na forma como controlaram a entrada no espaço central. Por diversas vezes revelaram uma enorme passividade, permitindo ao adversário construir por dentro. O facto de não existir cobertura ao avançado que sai na contenção, facilita a entrada no bloco. Quando a bola chegava ao Gr, através de passe atrasado, a equipa subia e os avançados ficavam responsáveis por pressionar os centrais enquanto o médio Bruno Alves subia para marcar o médio defensivo que baixava para receber. As coberturas nos corredores laterais raramente foram bem feitas pelos médios centro. A sua complementariedade é quase nula. O mau trabalho dos avançados prejudicou toda a organização da equipa. Obrigou os médios a subirem mais, abrindo espaços entre-linhas e fazendo com que a linha defensiva, na tentativa de não deixar enquadrar os adversários, comete-se muitos erros. Apesar de passar pouco tempo em organização defensiva, deu para perceber que a linha defensiva também apresenta maus comportamentos. Dificuldades na basculação e na realização da linha de cobertura sempre que um dos centrais desfaz a linha para disputar o lance. Obviamente que o facto de os médios centro raramente terem sido competentes na forma como protegiam o espaço à frente da defesa, também ajudou. Foram ainda visivéis falhas no controlo de cruzamento. Organização Defensiva
  • 8.  A equipa procura imenso os avançados neste momento de jogo. O 1º passe visa quase sempre os avançados. Foram solicitados de diferentes formas. Se a bola fosse recuperada no seu meio campo, em zonas mais baixas, procuravam colocar no avançado que descaía no corredor da bola. Se bola fosse recuperada em zonas intermédias, procuravam solicitar o avançado que servia de apoio frontal para tocar num dos médios, para que depois pudessem variar rapidamente o centro de jogo. Mesmo neste momento, os laterais aparecem rapidamente em zonas de criação. O bom aproveitamento dessa linha de passe interior é a chave do sucesso para as suas transições ofensivas. Sempre que existiu a hipótese de jogar no avançado em apoio, eles fizeram-no. Transição Ofensiva
  • 9. Transição Defensiva  O Desportivo tentou ser agressivo na forma como reagia à perda da bola mas nem sempre o conseguiu. Sobretudo os médios alas, revelaram alguma passividade na forma como tentaram recuperar. Não conseguindo reconquistar a posse rapidamente a equipa procurou posicionar-se. Muitas dificuldades da linha defensiva. A facilidade em colocar o primeiro passe por zonas interiores, fez com que a linha defensiva fica-se muitas vezes exposta. Depois da 3ª substituição assistimos a um Aves completamente desiquilibrado.
  • 11. Combinações / Ataques à profundidade  Diagonais de Guedes, de dentro para fora. Nas costas dos laterais.  Movimentos de ataque ao espaço de finalização de Pedró (diagonal de fora para dentro), após passe recuado vindo do corredor lateral para a cobertura ofensiva.  Combinações entre médios alas e laterais. Tabelas simples.  Dinâmica do 3º homem com apoio frontal do avançado. – ligação com o médio centro ou médio ala.  Movimentos de overlap dos laterais.  Diagonais de dentro para fora de Pedró, procurando as costas dos laterais.
  • 12. Bolas Paradas Ofensivas  Cantos Ofensivos: À direita: Pé direito – Renato Reis 5 jogadores na área – 1 à entrada - Barry ao 1º!! À esquerda: Pé esquerdo – Nelson Pedroso - Destaque para o lance em que Ruben Dias se posiciona fora da área para depois vir de trás disputar bola com arco para fora.  Lançamentos laterais: Longo à esquerda, à procura do desvio do avançado.
  • 13. Bolas Paradas Defensivas  Zona • Linha vertical de 2 ao 1º + 1. • Linha horizontal 5 na linha da pequena área • 1 na zona do penalty • 1 a preparar canto curto e/ou transição ofensiva.
  • 14. Apontamentos individuais Nº NOME CARACTERÍSTICAS 1 Quim Destro. 55 Nelson Pedroso Enorme pendor ofensivo. Rápido. Muito competente nos cruzamentos. Boa técnica. 22 Hackman Enorme dificuldades posicionais. Rápido. 29 João Pedro Facilmente atraído pelos movimentos dos avançados. Destro. 17 R.Reis Boa capacidade ofensiva. 48 Bruno Alves Inteligente na forma como se oferece ao jogo na construção. Muita qualidade na fase de criação, na forma como procura servir de cobertura ofensiva e pela capacidade de passe apresentada. 23 Ericson Dificuldades de posicionamento apesar da boa qualidade de passe. 14 Pedró Móvel, dinâmico e inteligente nos seus movimentos. Destro. 8 Zé Tiago Boa qualidade técnica, forte no 1x1 e rápido a decidir em espaços interiores. Esquerdino. 7 Guedes Rápdo, ágil e dinâmico. Oferece sempre solução de passe. Passivo em ações defensivas. 20 Barry Forte na recepção e a jogar em apoio. Protege e segura bem. Forte nos duelos aéreos. Boa capacidade para atacar o espaço de finalização. Boa qualidade de finalização.
  • 15. Destaques individuais Muito móvel. Capaz de alternar com facilidade o espaço onde pretende receber. Super importante nos momentos de ligação e finalização. Boa capacidade nos livres diretos. Forte a atacar o espaço e a surgir em zonas de finalizção. Inteligente na gestão da posse. Importante no equilibrio ofensivo que garantiu. Boa qualidade de passe. Pedró Barry Bruno Alves Capaz de pedir em apoio ou na profundidade. Não muito rápido mas forte nos duelos físicos. Enorme espontaneadade no remate forte que possuí. Muito capaz e agressivo em zonas de finalização. Forte no jogo aéreo.
  • 16. Administrador da página: www.facebook.com/codigofutebolistico/?fref=ts Curso – Ciências do Desporto Nível Treinador: Grau I Trabalho como treinador: Treinador - Benjamins do Grupo Desportivo Teixosense - Época 2011/2012 Treinador - Infantis do Grupo Desportivo Teixosense - Época 2012/2013 Treinador - Infantis A do Sporting da Covilhã - Época 2013/2014 Treinador - Petizes/Traquinas/Benjamins do Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo -Época 2014/2015 Treinador adjunto - Juvenis do Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo - Época 2014/2015 Treinador - Juniores do Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo - Época 2014/2015 Treinador - Juniores do Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo - Época 2015/2016 Treinador Adjunto - Seniores do Grupo Desportivo de Torre de Moncorvo - Época 2015/2016 Treinador Infantis – Dragon Force – Torre de Moncorvo – Época 2016/2017 Observador na empresa NMNANALYSE – Vários trabalhos para equipas de 2ª Liga. Outras: -Colaborador na função de analista e observador de jogos no departamento de Scout do Covilhã 2012/2013 Bruno Fidalgo 24 anos Contacto: 913124432 Observador