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Inovação
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mudança
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relação a:
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etc...
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18
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19
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Francisco Lopes dos Santos
20
Fase 3 – Prospectiva:
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Francisco Lopes dos Santos
21
Fase 5 – Integração dos instrumentos:
Planeamento estratégico
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• Os planos e os orçamentos estão integrados
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planos e orçamentos
Francisco Lopes dos Santos
22
Fase 6 – Integração dos
instrumentos:
Maturidade do controlo de
gestão
• Existe concordância temporal entre planos e
orçamentos
• Os desvios são analisados mensalmente e tomadas
decisões correctivas
• Existe participação dos quadros na elaboração da
estratégia, na discussão dos planos e elaboração
do orçamento
• A gestão está descentralizada
• A contabilidade está de acordo com as
necessidades verificadas nos diversos centros de
responsabilidade e é coerente com o orçamento
Francisco Lopes dos Santos
23
Tipo III
Empresas em Declínio
Divisões ou Subsidiárias de
Grandes Grupos
TIPO II
Empresas com Forte Crescimento
PMEs Sub-capitalizadas
TIPO IV
Empresas em Dificuldade
TIPO V
Empresas Médias
Tipo I
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BAIXO
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24
RISCO
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TIPO I
TIPO II
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clássicos
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Plano estratégico
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TIPO III
Instrumentos e necessidades de controlo
de gestão
Francisco Lopes dos Santos
25
Os 8 mandamentos do controlo de gestão
Francisco Lopes dos Santos
26
1º mandamento:
Natureza dos objectivos
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Francisco Lopes dos Santos
27
DESCENTRALIZAÇÃO
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2º mandamento:
Condições do exercicio do controlo de gestão
Francisco Lopes dos Santos
AMBIÇÃO:
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COM A IMPLEMENTAÇÃO ESTRATÉGICA
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DEPARTAMENTAIS
OBJECTIVOS
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3º mandamento:
Convergência de objectivos
Francisco Lopes dos Santos
29
VOCAÇÃO:
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ACÇÃO
APOIO À TOMADA DE DECISÃO
- OPORTUNIDADE
- QUALIDADE
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4º mandamento:
Acção
Francisco Lopes dos Santos
30
HORIZONTE TEMPORAL:
+ FUTURO
- PASSADO
5º mandamento:
Futuro
Francisco Lopes dos Santos
31
ABORDAGEM:
ORIENTAÇÃO PARA
AS PESSOAS
+
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Coordenação das actividades dos gestores
Francisco Lopes dos Santos
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SABER
RECONHECEDOR:
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PENALIZA
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Sistema de incentivos e sanções
Francisco Lopes dos Santos
33
PARTICIPANTES:
+
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GESTORES
CONTROLLER
8º mandamento:
Quem controla são os gestores
Francisco Lopes dos Santos
34
Sistemas de Custeio
Francisco Lopes dos Santos
35
Utilidade do sistema de custeio
2) APOIO À DECISÃO
•Pricing
•In-sourcing vs. out-sourcing
•Desinvestimentos
•Desenvolvimento de Novos Produtos
•Investimentos de Substituição
4) AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE
•Produtos
•Regiões
•Actividades
•Gestores
•Outros segmentos
1) PLANEAMENTO
•Produção de orçamentos:
- Vendas
- Produção
- Pessoal
- Investimentos
- Lucros e fluxos de caixa
3) CONTROLO
•Análise de desvios
•Alteração de planos e operações
6) APOIO À CONTABILIDADE
* Cálculo do custo de produção
* Valorização das saídas de existências
5) SISTEMAS DE INCENTIVOS
•Avaliação da performance da gestão
•Administração dos incentivos
Francisco Lopes dos Santos
36
MATERIAIS M.O.D.
CUSTOS DIRECTOS
ESTRUTURAADMINISTRATIVA
E DISTRIBUIÇÃO
ESTRUTURA DE PRODUÇÃO
CUSTOS INDIRECTOS
PRODUTOS
CENTROS DE PRODUÇÃO
Imputação
Imputação
Sistema de custeio tradicional
Francisco Lopes dos Santos 37
Matéria-
Prima directa
Mão-de-
obra
directa
Centros de
Custos
Estrutura de
Fabricação
Centros de
Custos Directos
de Produção
Custo do Produto
Matéria-Prima directa
Mão-de-Obra Directa
Custos Indirectos de Produção
(Poucos em
número) Imputados numa base
de horas de mão-de-
obra ou horas-
máquina
Custeio tradicional dos produtos
Francisco Lopes dos Santos 38
Matéria-Prima
Mão-de-obra
directa
Actividades da
Fábrica
Actividades
Comerciais e
administrativas
Centros de custo
de Produção
Custo do Produto
Matéria-Prima
Conversão (mão-de-obra e custos
outros custos gerais de fabrico)
Custos comerciais e administrativos
Muitas bases de
imputação
(geradores de
custos)
(muitos)
Custeio baseado nas actividades
Francisco Lopes dos Santos 39
Tipos de custos
• Em relação ao comportamento:
• Custos variáveis e Custos fixos
• Em relação aos objectos de custeio:
• Custos directos e Custos indirectos
• Em relação aos centros de responsabilidade:
• Custos controláveis e Custos não controláveis
• Custos standard e Custos discricionários
• Em relação às decisões:
• Custos relevantes e Custos não relevantes (Sunk Costs)
• Custos total e Custos marginal (ou incrementais)
• Custos de oportunidade
• Em relação aos processos de negócios
• Custos com valor acrescentado e custos sem valor acrescentado
Francisco Lopes dos Santos
40
Esquema de imputação dos custos aos objectos
- Mão de obra
- Energia
- Rendas
- Amortizações
- etc.
Centros de
custos comuns
Preparação
Perfuração
Acabamento
Entrega
Natureza de custos
Objectos
de custeio
Produto X
Produto Z
Bases de
imputação
Francisco Lopes dos Santos
41
Fases na imputação dos custos
• Fase 1 – Seleccionar os objectos de custeio
• Produtos; Regiões; Tipos de Clientes; Agências
• Fase 2 – Definir os centros de custos ou as actividades
• Por departamentos ou por actividades
• Custos ou actividades devem ser homogéneas
• Fase 3 – Seleccionar a base de imputação de cada um dos
centros de custo ou os geradores de custo das actividades
• Deve existir causa-efeito entre custo e actividade para o objecto
de custeio
• Se não:
• Ver quais são os benefícios relativos de fazer uma imputação
• Há equidade no sistema usado?
• Segue-se a implementação
Francisco Lopes dos Santos
42
O método ABC
Identificar as actividades principais
Agrupar os custos das actividades
Identificar as formas de medida das actividades:
geradores de custo
Afectar os custos aos objectos de custeio
baseado nos “custos unitários das actividades”
Francisco Lopes dos Santos
43
Centros de
custos
auxiliares
Centros de
custos
PRODUTOS PRODUTOS
Actividade do
centro de custo
OS PRODUTOS
ABSORVEM TODOS OS
CUSTOS
O CUSTO DOS
PRODUTOS É O
RESULTADO DAS
ACTIVIDADES
Custos directos e Custos Indirectos
Custos fixos e Custos variáveis
Não há, normalmente, distinção de tipos de custos
Todos os custos parecem variáveis (embora não sejam)
Base de imputação:
•gerador de custo
Base de imputação:
•Volume
•MOD, Horas-máquina, etc
Centros de
custos
principais
Imputação dos custos indirectos
Francisco Lopes dos Santos
44
Como se pode reduzir os custos?
ACTIVIDADES CUSTOS
Fazemos a gestão de ACTIVIDADES,
nunca a gestão de CUSTOS
Os CUSTOS são mera consequência das ACTIVIDADES
Francisco Lopes dos Santos
45
ABC para decisões estratégicas
• Custos são calculados com mais precisão
• Decisões com consequência no longo prazo exigem maior confiança
na qualidade de informação
• Os custos ABC indicam “o custo variável a longo prazo”
• O decisor deve estar consciente de que o sistema ABC calcula o custo
total. Isto é, no curto prazo não é um custo variável.
• Mais apropriado para modelização
• Muito útil na construção de modelos “what if”
Francisco Lopes dos Santos
46
Exemplo de decisões estratégicas
• PRICING
• Análise de rendibilidade mais adequada, com menos distorções
• Simulações sobre produção-mix e dimensão das ordens de
produção permitem estudar estratégias de preço
• PRODUCT-MIX
• Análise de rendibilidade:
• Quais são os produtos ganhadores e os perdedores
• Desenvolvimento de produtos
• Desinvestimentos
• Investimentos
• Análise dos fluxos de caixa
Francisco Lopes dos Santos
47
Tipos de actividades e custos
• ACTIVIDADES DE LOGISTICA
• Requisição de materiais, transporte, confirmação de movimentações.
• Funções: Recepção e Expedição de materiais, Inspecção, Contabilidade
de materiais
• ACTIVIDADE DE CONTROLO OPERACIONAL
• Garantir que a procura é satisfeita pela oferta
• Funções: “Procurement”, Compra, Planeamento de materiais e de
produção
• ACTIVIDADES DE CONTROLO DE QUALIDADE
• Garantir que a produção está de acordo com as especificações
• Funções: Controlo de qualidade, “Procurement”, Recepção
• MUDANÇAS DE ESTADO DE ACTIVIDADE
• Actualizar a informação de uma fase da produção para outra
• Funções: Pessoal afecto à produção, planeamento, rotinas de
manutenção, actualização de standards e especificações.
Francisco Lopes dos Santos
© JCNeves
48
ORÇAMENTO
ORÇAMENTO
AJUSTADO AO
VOLUME
ORÇAMENTO
AJUSTADO AO
MIX
ORÇAMENTO
AJUSTADO À
EFICIÊNCIA
REAL
Desvio de Volume
Desvio de Mix
Desvio de Eficiência
Desvio de Preço
Análise de desvios
0
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0
0 P
E
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Designação
Financeira Forma de cálculo Tipo de desvio
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V 


Francisco Lopes dos Santos
49
DESVIO DE QUOTA DE MERCADO
Vendas
Reais
Vendas Ajustadas à
Quota de mercado
Orçamentada
- x Preço Orçamentado
DESVIO DE DIMENSÃO DE MERCADO
Volume
Real da
Indústria
Volume
Orçamentado para
a Indústria
- x Preço
Orçamentado
x
Quota de
Mercado
Orçamentada
Análise do desvio de dimensão de mercado e de quota de mercado
0
0
0 P
QM
IND
P
QM
IND r
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r 
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

0
0
0
0
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QM
IND
P
QM
INDr 




Francisco Lopes dos Santos
50
LIMITAÇÕES COMO AS ULTRAPASSAR
Limitações da análise de desvios
• ORIENTAÇÃO FINANCEIRA
• PRAZOS DA ANÁLISE
• DIFÍCIL AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
• ANÁLISE GLOBAL DOS DESVIOS
• DEPENDÊNCA DA CONTABILIDADE
• Estrutura Inadequada
• Erros e Omissões
Tableaux de Bord, Balanced Scorecard
Melhorar os sistemas contabilísticos
Usar Custo Standard
Utilizar só para causas importantes
Análise de desvios por centro de
responsabilidade
Utilizar o custeio directo
Utilizar indicadores para ajudar a explicação de
desvios
Detalhar por:
Natureza de custo
Segmento
Centro de Responsabilidade
Desenvolver um S.I.G. Integrado
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A Contabilidade é apenas um subproduto

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Slides parte 4

  • 1. Francisco Lopes dos Santos MINI MBA Parte IV Finanças e Controlo de Gestão 1
  • 2. Francisco Lopes dos Santos Parte 4 – Controlo de Gestão 2 MINI MBA – Finanças e Controlo de Gestão
  • 3. Francisco Lopes dos Santos 3 OS SISTEMAS DE CONTROLO DE GESTÃO PROCURAM MOTIVAR COMPORTAMENTOS QUE SE TRADUZAM NA IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA E NO ALCANCE DOS RESULTADOS/OBJECTIVOS ESTRATÉGIA MISSÃO OBJECTIVOS FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO COMPORTAMENTO RESULTADOS Produtividade Inovação Capacidade de mudança Reflecte prioridades entre “trade-offs” em relação a: - Esforço - Afectação de tempo - curto/longo prazo - risco/rendibilidade etc...
  • 4. Francisco Lopes dos Santos 4 Ideias-chave do controlo de gestão Email: fls@iseg.utl.pt
  • 5. Francisco Lopes dos Santos 5 O controlo de gestão deve ser • O esforço permanente dos PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS da empresa para atingirem os OBJECTIVOS Quem deve controlar é o RESPONSÁVEL OPERACIONAL e não o CONTROLADOR DE GESTÃO
  • 6. Francisco Lopes dos Santos 6 GESTÃO OPERACIONAL GESTÃO 1ªs. LINHAS CONTROLO DE TAREFAS CONTROLO DE GESTÃO CONTROLO ESTRATÉGICO DIRECÇÃO GERAL Pirâmide hierárquica e controlo de gestão
  • 7. Francisco Lopes dos Santos 7 Actividade Natureza do Produto Final Planeamento Estratégico Controlo de Gestão Controlo de Tarefas Objectivos, estratégias, e políticas Implementação e controlo de objectivos e planos de acção para alcance da estratégia Controlo da performance: eficiência e eficácia das tarefas individuais Relação entre planeamento e controlo
  • 8. Francisco Lopes dos Santos 8 Processo de Controlo de Gestão Orçamentação Avaliação Programação Execução Informação externa Informação interna Informação externa Informação externa Estratégias
  • 9. Francisco Lopes dos Santos 9 Óptica de marketing do controlo de gestão
  • 10. Francisco Lopes dos Santos 10 INSTRUMENTOS DE PILOTAGEM INSTRUMENTOS DE ORIENTAÇÃO INSTRUMENTOS DE DIÁLOGO Óptica de marketing do controlo de gestão: Produtos
  • 11. Francisco Lopes dos Santos 11 TABLEAU DE BORD BALANCED SCORECARD ANÁLISE DE DESVIOS E DECISÕES DE AJUSTAMENTO ORÇAMENTOS PLANO ESTRATÉGICO PLANOS OPERACIONAIS Instrumentos de pilotagem
  • 12. Francisco Lopes dos Santos 12 CENTRO A CENTRO B1 CENTRO B2 CENTRO B CENTRO C CENTRO D1 CENTRO D2 CENTRO D DIRECÇÃO GERAL Centros de Responsabilidade Critérios de Avaliação do Desempenho Preços de Transferência Interna Instrumentos de orientação
  • 13. Francisco Lopes dos Santos 13 GESTORES CONTROLADORES Instrumentos de diálogo • Negociação dos objectivos • Negociação dos planos e orçamentos • Análise e interpretação dos desvios • Negociação das medidas correctivas • Crítica aos objectivos • Crítica aos meios utilizados • Crítica aos resultados • Crítica à interpretação dos desvios • Crítica aos planos e medidas correctivas
  • 14. Francisco Lopes dos Santos 14 DIRECÇO GERAL HIERARQUIA INTERMDIA DIRECÇÃO GERAL HIERARQUIA INTERMÉDIA RESPONSÁVEIS OPERACIONAIS Óptica de marketing do controlo de gestão: Clientes
  • 15. Francisco Lopes dos Santos 15 Fases de desenvolvimento do controlo de gestão
  • 16. Francisco Lopes dos Santos 16 INICIAL RETROVISOR PROSPECTIVO INTEGRADO 0 1 2 3 4 5 6 7 OBRIGAÇÃO RETROSPECTIVO FEED-BACK FEED-FORWARD LEGAL Fases de desenvolvimento do controlo de gestão
  • 17. Francisco Lopes dos Santos 17 Fase Inicial • Contabilidade geral • Análises pontuais • Controlo dos extractos bancários • Folhas de obra, livro de fiados, etc.
  • 18. Francisco Lopes dos Santos 18 Fase 1 – Retrospectiva: Unidade contabilística • Contabilidade geral – operacional • Procedimentos administrativos de aprovação de despesas, de lançamento de proveitos, de controlo do pessoal, etc • Circuitos de informação minimamente definidos • Tableau de Bord
  • 19. Francisco Lopes dos Santos 19 Fase 2 - Retrospectiva: Contabilidade de base múltipla • Contabilidade analítica: • Centros de custos • Vendas por tipo de produto • Critérios de afectação dos custos aos produtos • Resultados por tipo de produtos • Centros de responsabilidade • Tableaux de Bord
  • 20. Francisco Lopes dos Santos 20 Fase 3 – Prospectiva: Orçamentação • Objectivos anuais por centros de responsabilidade • Orçamentos por centros de responsabilidade • Orçamentos (mensais ou trimestrais) • Tableaux de Bord: • Sinais de alerta • Análise de desvios • Reuniões de controlo orçamental
  • 21. Francisco Lopes dos Santos 21 Fase 5 – Integração dos instrumentos: Planeamento estratégico • Existe plano estratégico e operacional • Os planos e os orçamentos estão integrados • Não há por vezes coerência temporal entre planos e orçamentos
  • 22. Francisco Lopes dos Santos 22 Fase 6 – Integração dos instrumentos: Maturidade do controlo de gestão • Existe concordância temporal entre planos e orçamentos • Os desvios são analisados mensalmente e tomadas decisões correctivas • Existe participação dos quadros na elaboração da estratégia, na discussão dos planos e elaboração do orçamento • A gestão está descentralizada • A contabilidade está de acordo com as necessidades verificadas nos diversos centros de responsabilidade e é coerente com o orçamento
  • 23. Francisco Lopes dos Santos 23 Tipo III Empresas em Declínio Divisões ou Subsidiárias de Grandes Grupos TIPO II Empresas com Forte Crescimento PMEs Sub-capitalizadas TIPO IV Empresas em Dificuldade TIPO V Empresas Médias Tipo I Empresas em Maturidade Empresas em Monopólio Tecnológico ou Geográfico BAIXA ELEVADO RENDIBILIDADE ELEVADA BAIXO RISCO Tipologia de empresas
  • 24. Francisco Lopes dos Santos 24 RISCO (BAIXO) RENDIBILIDADE (ELEVADA) (BAIXA) (ELEVADO) TIPO I TIPO II TIPO IV TIPO V Rendibilidade dos produtos Ponto crítico Tableau de Bord Mínimo Orçamento Tesouraria Todos os instrumentos clássicos Rendibilidade dos Produtos Redução de Custos Análise de Desinvestimentos Planos de acção e orçamentos Plano estratégico Plano de Investimento Rendibilidade dos Produtos Plano de financiamento Orçamento de Tesouraria TIPO III Instrumentos e necessidades de controlo de gestão
  • 25. Francisco Lopes dos Santos 25 Os 8 mandamentos do controlo de gestão
  • 26. Francisco Lopes dos Santos 26 1º mandamento: Natureza dos objectivos OBJECTIVOS
  • 27. Francisco Lopes dos Santos 27 DESCENTRALIZAÇÃO DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE 2º mandamento: Condições do exercicio do controlo de gestão
  • 28. Francisco Lopes dos Santos AMBIÇÃO: CONVERGÊNCIA: RELACIONAAS DECISÕES OPERACIONAIS COM A IMPLEMENTAÇÃO ESTRATÉGICA OBJECTIVOS DEPARTAMENTAIS OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS 3º mandamento: Convergência de objectivos
  • 29. Francisco Lopes dos Santos 29 VOCAÇÃO: + ACÇÃO APOIO À TOMADA DE DECISÃO - OPORTUNIDADE - QUALIDADE - BUROCRACIA P K Ø 4º mandamento: Acção
  • 30. Francisco Lopes dos Santos 30 HORIZONTE TEMPORAL: + FUTURO - PASSADO 5º mandamento: Futuro
  • 31. Francisco Lopes dos Santos 31 ABORDAGEM: ORIENTAÇÃO PARA AS PESSOAS + - 6º mandamento: Coordenação das actividades dos gestores
  • 32. Francisco Lopes dos Santos 32 SABER RECONHECEDOR: RECOMPENSA E PENALIZA 7º mandamento: Sistema de incentivos e sanções
  • 33. Francisco Lopes dos Santos 33 PARTICIPANTES: + - GESTORES CONTROLLER 8º mandamento: Quem controla são os gestores
  • 34. Francisco Lopes dos Santos 34 Sistemas de Custeio
  • 35. Francisco Lopes dos Santos 35 Utilidade do sistema de custeio 2) APOIO À DECISÃO •Pricing •In-sourcing vs. out-sourcing •Desinvestimentos •Desenvolvimento de Novos Produtos •Investimentos de Substituição 4) AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE •Produtos •Regiões •Actividades •Gestores •Outros segmentos 1) PLANEAMENTO •Produção de orçamentos: - Vendas - Produção - Pessoal - Investimentos - Lucros e fluxos de caixa 3) CONTROLO •Análise de desvios •Alteração de planos e operações 6) APOIO À CONTABILIDADE * Cálculo do custo de produção * Valorização das saídas de existências 5) SISTEMAS DE INCENTIVOS •Avaliação da performance da gestão •Administração dos incentivos
  • 36. Francisco Lopes dos Santos 36 MATERIAIS M.O.D. CUSTOS DIRECTOS ESTRUTURAADMINISTRATIVA E DISTRIBUIÇÃO ESTRUTURA DE PRODUÇÃO CUSTOS INDIRECTOS PRODUTOS CENTROS DE PRODUÇÃO Imputação Imputação Sistema de custeio tradicional
  • 37. Francisco Lopes dos Santos 37 Matéria- Prima directa Mão-de- obra directa Centros de Custos Estrutura de Fabricação Centros de Custos Directos de Produção Custo do Produto Matéria-Prima directa Mão-de-Obra Directa Custos Indirectos de Produção (Poucos em número) Imputados numa base de horas de mão-de- obra ou horas- máquina Custeio tradicional dos produtos
  • 38. Francisco Lopes dos Santos 38 Matéria-Prima Mão-de-obra directa Actividades da Fábrica Actividades Comerciais e administrativas Centros de custo de Produção Custo do Produto Matéria-Prima Conversão (mão-de-obra e custos outros custos gerais de fabrico) Custos comerciais e administrativos Muitas bases de imputação (geradores de custos) (muitos) Custeio baseado nas actividades
  • 39. Francisco Lopes dos Santos 39 Tipos de custos • Em relação ao comportamento: • Custos variáveis e Custos fixos • Em relação aos objectos de custeio: • Custos directos e Custos indirectos • Em relação aos centros de responsabilidade: • Custos controláveis e Custos não controláveis • Custos standard e Custos discricionários • Em relação às decisões: • Custos relevantes e Custos não relevantes (Sunk Costs) • Custos total e Custos marginal (ou incrementais) • Custos de oportunidade • Em relação aos processos de negócios • Custos com valor acrescentado e custos sem valor acrescentado
  • 40. Francisco Lopes dos Santos 40 Esquema de imputação dos custos aos objectos - Mão de obra - Energia - Rendas - Amortizações - etc. Centros de custos comuns Preparação Perfuração Acabamento Entrega Natureza de custos Objectos de custeio Produto X Produto Z Bases de imputação
  • 41. Francisco Lopes dos Santos 41 Fases na imputação dos custos • Fase 1 – Seleccionar os objectos de custeio • Produtos; Regiões; Tipos de Clientes; Agências • Fase 2 – Definir os centros de custos ou as actividades • Por departamentos ou por actividades • Custos ou actividades devem ser homogéneas • Fase 3 – Seleccionar a base de imputação de cada um dos centros de custo ou os geradores de custo das actividades • Deve existir causa-efeito entre custo e actividade para o objecto de custeio • Se não: • Ver quais são os benefícios relativos de fazer uma imputação • Há equidade no sistema usado? • Segue-se a implementação
  • 42. Francisco Lopes dos Santos 42 O método ABC Identificar as actividades principais Agrupar os custos das actividades Identificar as formas de medida das actividades: geradores de custo Afectar os custos aos objectos de custeio baseado nos “custos unitários das actividades”
  • 43. Francisco Lopes dos Santos 43 Centros de custos auxiliares Centros de custos PRODUTOS PRODUTOS Actividade do centro de custo OS PRODUTOS ABSORVEM TODOS OS CUSTOS O CUSTO DOS PRODUTOS É O RESULTADO DAS ACTIVIDADES Custos directos e Custos Indirectos Custos fixos e Custos variáveis Não há, normalmente, distinção de tipos de custos Todos os custos parecem variáveis (embora não sejam) Base de imputação: •gerador de custo Base de imputação: •Volume •MOD, Horas-máquina, etc Centros de custos principais Imputação dos custos indirectos
  • 44. Francisco Lopes dos Santos 44 Como se pode reduzir os custos? ACTIVIDADES CUSTOS Fazemos a gestão de ACTIVIDADES, nunca a gestão de CUSTOS Os CUSTOS são mera consequência das ACTIVIDADES
  • 45. Francisco Lopes dos Santos 45 ABC para decisões estratégicas • Custos são calculados com mais precisão • Decisões com consequência no longo prazo exigem maior confiança na qualidade de informação • Os custos ABC indicam “o custo variável a longo prazo” • O decisor deve estar consciente de que o sistema ABC calcula o custo total. Isto é, no curto prazo não é um custo variável. • Mais apropriado para modelização • Muito útil na construção de modelos “what if”
  • 46. Francisco Lopes dos Santos 46 Exemplo de decisões estratégicas • PRICING • Análise de rendibilidade mais adequada, com menos distorções • Simulações sobre produção-mix e dimensão das ordens de produção permitem estudar estratégias de preço • PRODUCT-MIX • Análise de rendibilidade: • Quais são os produtos ganhadores e os perdedores • Desenvolvimento de produtos • Desinvestimentos • Investimentos • Análise dos fluxos de caixa
  • 47. Francisco Lopes dos Santos 47 Tipos de actividades e custos • ACTIVIDADES DE LOGISTICA • Requisição de materiais, transporte, confirmação de movimentações. • Funções: Recepção e Expedição de materiais, Inspecção, Contabilidade de materiais • ACTIVIDADE DE CONTROLO OPERACIONAL • Garantir que a procura é satisfeita pela oferta • Funções: “Procurement”, Compra, Planeamento de materiais e de produção • ACTIVIDADES DE CONTROLO DE QUALIDADE • Garantir que a produção está de acordo com as especificações • Funções: Controlo de qualidade, “Procurement”, Recepção • MUDANÇAS DE ESTADO DE ACTIVIDADE • Actualizar a informação de uma fase da produção para outra • Funções: Pessoal afecto à produção, planeamento, rotinas de manutenção, actualização de standards e especificações.
  • 48. Francisco Lopes dos Santos © JCNeves 48 ORÇAMENTO ORÇAMENTO AJUSTADO AO VOLUME ORÇAMENTO AJUSTADO AO MIX ORÇAMENTO AJUSTADO À EFICIÊNCIA REAL Desvio de Volume Desvio de Mix Desvio de Eficiência Desvio de Preço Análise de desvios 0 0 0 0 P E M V    0 0 P E M V r r    Designação Financeira Forma de cálculo Tipo de desvio 0 P E M V r r r    0 0 0 P E M Vr    r r r r P E M V   
  • 49. Francisco Lopes dos Santos 49 DESVIO DE QUOTA DE MERCADO Vendas Reais Vendas Ajustadas à Quota de mercado Orçamentada - x Preço Orçamentado DESVIO DE DIMENSÃO DE MERCADO Volume Real da Indústria Volume Orçamentado para a Indústria - x Preço Orçamentado x Quota de Mercado Orçamentada Análise do desvio de dimensão de mercado e de quota de mercado 0 0 0 P QM IND P QM IND r r r      0 0 0 0 0 P QM IND P QM INDr     
  • 50. Francisco Lopes dos Santos 50 LIMITAÇÕES COMO AS ULTRAPASSAR Limitações da análise de desvios • ORIENTAÇÃO FINANCEIRA • PRAZOS DA ANÁLISE • DIFÍCIL AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO • ANÁLISE GLOBAL DOS DESVIOS • DEPENDÊNCA DA CONTABILIDADE • Estrutura Inadequada • Erros e Omissões Tableaux de Bord, Balanced Scorecard Melhorar os sistemas contabilísticos Usar Custo Standard Utilizar só para causas importantes Análise de desvios por centro de responsabilidade Utilizar o custeio directo Utilizar indicadores para ajudar a explicação de desvios Detalhar por: Natureza de custo Segmento Centro de Responsabilidade Desenvolver um S.I.G. Integrado (Independente da C.A.) A Contabilidade é apenas um subproduto