2. PARTICIPANTES
● Rafael Pereira, pesquisador do IPEA
● Luciana Servo, pesquisadora do IPEA
● Rodrigo Tortoriello, secretário de Mobilidade Urbana de Porto Alegre e
presidente do Fórum Nacional de Secretários de Mobilidade Urbana
MEDIAÇÃO
Bernardo Serra, gerente de políticas públicas do ITDP Brasil
WEBINAR
Mobilidade urbana e acesso ao SUS
em tempos de pandemia
3. OBJETIVO:
1. Estimar o acesso a
em alta resolução espacial para
cada modo de transporte nas
principais áreas urbanas do
Brasil
2. Publicar dados abertos
3. Informar o planejamento e
avaliação de políticas públicas
HORIZONTE: 2019 - 2022
5. APRESENTAÇÃO
Nota Técnica do IPEA
Mobilidade urbana e acesso ao
SUS em tempos de pandemia
ACESSE: shorturl.at/HVXZ3
6. Mobilidade urbana e o acesso ao SUS
em tempos de pandemia
Webinar, Ipea – ITDP - FNP
Maio, 2020
Rafael H. M. Pereira (Ipea)
Carlos Kauê Braga (Ipea)
Luciana Servo (Ipea)
Bernardo Serra (ITDP)
Pedro Amaral (UFMG)
Nelson Gouveia (USP)
@UrbanDemog
@ckauebraga
@BernardoSerra7
@pedrov_amaral
7. @UrbanDemog
1. Estimar o acesso a para cada modo de
transporte nas principais áreas urbanas do Brasil
2. Publicar dados abertos
3. Informar o planejamento e avaliação de políticas
públicas
10. Duas perguntas
1. Quantas são e onde moram as pessoas mais
vulneráveis com maior dificuldade de acessar o SUS?
1a) Triagem
1b) Internação de leito de UTI com respirador
2. Qual a disponibilidade de leitos UTI com respirador por
habitante?
2a) Em cada cidade
2b) Em cada hospital
13. Registros administrativos
CNES + hospitais de campanha
Dados
Pesquisas
Amostrais
Dados de
satélite
Mapeamento
colaborativo
Censo Demog. Topografia OSM
16. Resultados – Parte 1/2
1. Quantas são e onde moram as pessoas mais vulneráveis
com maior dificuldade de acessar o SUS?
1a) Triagem
> 30 minutos
1b) Internação de leito de UTI com respirador
> 5 Km
@UrbanDemog
21. C Acesso e Disponibilidade de Equipamentos
Image: IESTOÉ
@UrbanDemog
22. Resultados – Parte 2/2
2. Qual a disponibilidade de leitos UTI com respirador por
habitante?
2a) Em cada cidade
N. de leitos UTI com respiradores do município
População do município*
* Correção pela internação de pessoas de outros municípios
@UrbanDemog
23. Resultados – Parte 2/2
2. Qual a disponibilidade de leitos UTI com respirador por
habitante?
2a) Em cada cidade
2b) Em cada hospital
N. de leitos UTI com respiradores do hospital
População no raio de 15 Km***
N. de leitos UTI com respiradores do município
População do município*
* Correção pela internação de pessoas de outros municípios
***3SFCA
28. Conclusões gerais
• Grande parcela da população com baixo acesso ao SUS, seja
parara triagem (260 mil) seja para internação 1,6 milhão
• Disponibilidade de leitos muito próxima do que seria o mínimo em
situação de normalidade
• Grande desigualdade entre cidades, mas principalmente dentro
das cidades
• O acesso ao SUS é consideravelmente menor nas periferias das
cidades
* combinação de fatores como baixa renda, adensamento e piores
condições de saneamento criam um cenário de alerta sobre a
propagação da Covid-19 justamente onde há menor capacidade de
atendimento do sistema de saúde.
@UrbanDemog
30. DEBATE
- Luciana Servo, pesquisadora do IPEA
- Rodrigo Tortoriello, secretário de Mobilidade
Urbana de Porto Alegre e presidente do Fórum
Nacional de Secretários de Mobilidade Urbana
31. Mobilidade Urbana e Acesso ao SUS em
tempos de pandemia -
Questões para o setor saúde
19/05.2020 –
Luciana Mendes Santos Servo
Técnica de Planejamento e Pesquisa
Área de Saúde
32. Sumário
1 Rede regionalizada de atenção à saúde
2 Regiões de saúde e papel das grandes cidades
4 Questões complementares
3 A importância do olhar intraurbano
34. ▪ Vários estudos analisando a disponibilidade de leitos e
respiradores para resposta a pandemia partir dessa importante
perspectiva (Noronha et al, 2020, Castro et al, 2020, Rache et al,
2020, Viacava et al, 2020, Portela et al, 2020, Nois, 2020,
Codeço et al, 2020)
▪ Cidades de maior porte concentram grande parte da oferta
▪ São referências macro e microrregional
▪ A estrutura de oferta de serviços não está também igualmente
distribuida no espaço intraurbano dessas grandes cidades
▪ Barreiras ao acesso – entendê-las é central para um sistema de
saúde que busca ser universal, integral e equitativo
Regiões de saúde e o papel das
grandes cidades
35. ▪ Qual a rede de serviços de saúde que eu tenho disponível para
atender a população do meu município? Como ela está distribuida
espacialmente?
▪ Como a população do meu município se desloca regularmente ao
buscar esses serviços? Como essa população se deslocará para
buscar esse atendimento nesse momento da pandemia?
▪ O serviço fica distante? O transporte dos casos graves é
adequado? Para casos não graves, o acesso por transporte público
ou a pé é viável? Como posso reduzir os riscos associados às
desigualdades no acesso?
Importância do olhar intraurbano
36. ▪ A pandemia demanda articulação com um rapidez e
necessidade de coordenação muito superiores aquela pensada
para garantir a atenção aos casos crônicos/eletivos
▪ Serviços essenciais -> como organizar o transporte?
▪ Deslocamento da população para acesso a outros serviços –
supermercado, farmácia, benefícios sociais
▪ Coordenação - rede de serviços -> pensar a mobilidade urbana
é central
Questões complementares e
desafios
37. ▪ O projeto Acesso a oportunidades contribui para construção de
indicadores intraurbanos, planejamento tempestivo, análises
comparadas com outros municípios e, também, para pensar a
redução das desigualdades no acesso aos serviços
▪ Quanto mais municípios disponibilizarem essas informações,
maior a capacidade analítica e as possibilidades de tornar mais
efetiva e eficiente a ação, pensando a mobilidade urbana como
parte integrante de políticas de acesso a serviços públicos.
Questões complementares
39. DEBATE
Quais desafios para os gestores locais
e política nacional de mobilidade
urbana?
Rodrigo Tortoriello, secretário de Mobilidade
Urbana de Porto Alegre e presidente do Fórum
Nacional de Secretários de Mobilidade Urbana