3. Onde se insere
o “Nevoeiro”?
Parte III – O Encoberto
• III – Os Tempos
4. Q u a l é a i d e i a
q u e o t í t u l o
s u s c i t a ?
5. O “Nevoeiro” – 1ªparte
Nem rei nem lei, nem paz nem
guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer —
Brilho sem luz e sem arder
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Situação em que a
nação se encontra
6. O “Nevoeiro” –
1ªParte
Nem rei nem lei, nem paz nem
guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer —
Brilho sem luz e sem arder
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Crise a nível político
Crise de identidade
(com a perda da
independência)
7. O “Nevoeiro” – 2ªParte ( a p a r t i r d o
t r a c e j a d o )
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro…
É a hora!
Mensagem. Fernando Pessoa.
Perfil mais detalhado de
Portugal
Ponto de viragem
Esperança
Reforço da necessidade de
mudança pelo sujeito poético a
Portugal
8. Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer —
Brilho sem luz e sem arder
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro…
É a hora!
Mensagem. Fernando Pessoa.
9. Perdida
Estado da nação
Vazia
- Perda do reconhecimento da
pátria e das conquistas anteriores
- “Brilho sem luz e sem arder”
- “Ninguém sabe que coisa quer. /
Ninguém conhece que alma tem”
- Crise política: perda da
independência
- “(…) Portugal a entristecer ”
10. Metáfora – “Ó Portugal, hoje és
nevoeiro…”
Indeterminação
e indefinição
Obscuridade Promessa de
um novo dia
12. Comparação com “Lusíadas”
● Canto X , Estância 145
Nô mais, Musa, nô mais, que a Lira tenho
Destemperada e a voz enrouquecida,
E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho
Não no dá a pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
Düa austera, apagada e vil tristeza.
14. Valor expressivo da
métafora
“Ó Portugal, hoje és
nevoeiro…”
“Ninguém sabe que coisa quer. /
Ninguém conhece que alma tem, /
Nem o que é mal nem o que é
bem”
Página 135
Explicar o último
verso
“Que é Portugal a entristecer /
Que ânsia distante perto
chora?”
“É a Hora.”
Localização do
poema
Último da obra
Anáfora e gradação
Estado do
sujeito poético
Comparação
com os
Lúsiadas
Canto X , Estância 145
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Escola Daniel Sampaio
Professor Fernando Rebelo
12ºB
FIM!