O documento estabelece os procedimentos básicos de emergência a serem seguidos na unidade de Pouso Alegre, MG. Inclui definições de emergência, procedimentos como alerta, análise de riscos, primeiros socorros e combate a emergências. Também cobre exercícios simulados, manutenção dos procedimentos, aprovação e planta baixa da unidade.
Manual de Emergências para Unidade em Pouso Alegre
1. Manual de Atendimento a Emergências
PAE/001
Versão: 1Procedimentos Básicos
Izaias de Souza Aguiar
Técnico em Segurança do Trabalho – Reg.MTE 25.482/MG
Bombeiro Profissional Civil - Nível 2 Reg.CNBC 162.259
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1. Objetivo
Estabelecer os procedimentos básicos a serem seguidos na gestão e operação do M.A.E. - Manual de
Atendimento a Emergências da unidade em Pouso Alegre, MG; visando proteger a vida, o meio
ambiente e o patrimônio, bem como viabilizar a continuidade dos negócios.
2. Aplicação
Todas as unidades operacionais e administrativas da unidade em Pouso Alegre, MG.
3. Definições
PAM – Designação dada ao Plano de Auxílio Mútuo.
4. Procedimentos Básicos
Os procedimentos básicos de emergência devem contemplar os seguintes aspectos:
4.1 Alerta: emergência, qualquer pessoa pode, pelos meios de
comunicação disponíveis ou sistema de alarme, alertar os ocupantes e os brigadistas. Este alerta
pode ser executado automaticamente nas unidades que possuem sistemas automáticos.
4.2 Análise : após , desde o início
, e desencadeados os procedimentos necessários, que podem ser priorizados
ou realizados simultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos, disponíveis no
local.
4.3 Apoios externo: o Corpo de Bombeiros de Pouso Alegre, Polícia Militar, PAM e/ou outros
órgãos locais, caso necessário, devem ser acionados de imediato, preferencialmente por um dos
responsáveis da empresa ou brigada de emergência, que deve informar:
nome do solicitante e o número do telefone utilizado;
endereço completo, pontos de referência e/ou acessos;
características , local ou setores e eventuais vítimas e suas
condições.
4.4 Primeiros Socorros: prestar os primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou
estabelecendo suas funções vitais (SBV – suporte básico da vida, RCP – reanimação
.
4.5 Eliminar Riscos: por meio do corte das fontes de energia (elétrica, etc.) e do fechamento de
válvulas das tubulações (gases, líquidos, vapores, etc.), quando possível e necessário, da área
atingida ou geral.
4.6 Abandono de área: proceder o abandono da área parcial ou total, quando necessário,
conforme comunicação preestabelecida, conduzindo a população fixa e flutuante para os pontos
de encontro, ali permanecendo até a definição final da emergência. As ações de abandono estão
contempladas em capítulo específico este manual.
4.7 Isolamento de área: isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de
emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.
2. Manual de Atendimento a Emergências
PAE/001
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4.8 Confinamento da Emergência: confinar a situação de emergência de modo a evitar a sua
propagação ou efeitos em cadeia, minimizando e/ou controlando suas possíveis consequências.
4.9 Combate a Emergência: proceder o combate da situação, quando possível, até o controle da
situação, restabelecendo a normalidade. Antes das operações de combate de uma emergência, 3
(três) possíveis estratégias podem ser consideradas:
4.9.1 Não atuar: Nesta opção não haverá ações no sentido de controlar ou interagir com
a situação de emergência, sendo que seu controle e finalização ocorrem de forma
natural;
4.9.2 Ações defensivas: Nesta modalidade as equipes adotam uma postura defensiva,
evitando que a emergência atinja outras áreas ou amplie sua dimensão. Nesta
opção não existe o objetivo de controlar a situação e sim de mantê-la estável.
4.9.3 Ações ofensiva: Esta opção é adotada no sentido de controlar ofensivamente uma
situação de emergência, empregando recursos, sistemas e equipamentos.
4.10 Investigação: levantar as possíveis causas de uma emergência e os demais
procedimentos adotados, com o objetivo de propor medidas preventivas e corretivas
para evitar sua repetição.
5 Divulgação, Manutenção, Revisão e Treinamento
O planejamento de terceiros, de forma a
garantir que todos tenham conhecimento dos procedimentos a serem executados em caso de situações
de emergência.
Os procedimentos e elementos operacionais deste manual devem fazer parte dos treinamentos de
formação, treinamentos periódicos e de reuniões ordinárias dos membros da brigada de emergência,
grupos de apoio (PAM, etc.).
5.1 Exercícios simulados: devem ser realizados exercícios simulados envolvendo os
cenários críticos identificados para a unidade industrial. Os exercícios devem ser precedidos de
pré planejamentos emergências, devidamente aprovados, e devem contar com a participação da
equipe de brigada, sendo recomendada uma periodicidade mínima de um exercício por trimestre.
Um exercício de abandono simulado de área, completo, com a participação de todos os
integrantes e terceiros deve ser realizado com periodicidade mínima de 1 (uma) vez ao ano.
Imediatamente após a realização de qualquer exercício simulado, deve ser desenvolvida uma
reunião extraordinária para avaliação e correção dos desvios observáveis, com a elaboração de
um relatório constando, no mínimo:
Data e horário do exercício;
Tempos de resposta das ações;
Descrição das atuações dos profissionais envolvidos;
Comportamento dos envolvidos;
Participação da Equipe de Emergência;
3. Manual de Atendimento a Emergências
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Descrição dos apoios externos (caso existentes);
Equipamentos e sistemas envolvidos;
Manobras operacionais realizadas;
Oportunidades de Melhorias;
Conclusões;
Plano de Ações com prazos e responsáveis.
5.2 Manutenção dos procedimentos básicos e elementos operacionais do Manual de
Emergência: devem ser realizadas reuniões periódicas com o coordenador geral da brigada de
emergência, chefes e líderes de brigada, gerente da unidade, responsável pela Segurança
Industrial (HSE) e demais representantes de áreas envolvidas.
5.2.1 Nas reuniões periódicas devem ser discutidos os seguintes itens, não limitados:
Calendário dos exercícios simulados anuais;
Funções de cada profissional dentro do planejamento de emergência;
Atualização e manutenção da relação de contatos;
Programas e ações de divulgação e treinamento referente aos procedimentos de
emergência da unidade;
Condições de uso de equipamentos e sistemas destinados a prevenção e controle de
emergências;
Apresentação de problemas relacionados à prevenção das situações de emergência,
diagnosticadas em inspeções, para que sejam feitas medidas corretivas;
Atualização de técnicas e táticas de resposta às situações de emergência dos
principais cenários críticos.
Outros assuntos.
5.2.2 Devem ser realizadas reuniões extraordinárias para análise de situações, sempre
que:
Ocorrer uma situação de emergência;
For identificado um perigo iminente;
Ocorrer uma alteração significativa dos processos industriais ou de serviços, de área
ou de leiaute;
Houver a previsão e execução de serviços que possam gerar algum risco.
5.2.3 Os procedimentos básicos de emergência e elementos operacionais deste manual
devem ser revisados por profissional habilitado, sempre que:
Ocorrer uma alteração significativa nos processos industriais, processos e serviços, de
área ou leiaute;
For constatada a possibilidade de melhoria dos procedimentos básicos e elementos
operacionais;
Completar 12 meses da última revisão.
5.3 Avaliações dos Procedimentos Básicos e Elementos Operacionais: um profissional
habilitado deve realizar uma avaliação a cada 12 meses, preferencialmente antes da revisão.
Nesta avaliação, deve-se analisar se os procedimentos relativos às situações de emergência
estão em conformidade com as instruções/normativas legais, estabelecidas pelos Corpos de
Bombeiros que possuem a jurisdição sob a unidade, bem como verificar se os riscos existentes
estão tratados e cobertos pelos documentos de forma estratégica e tática.
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6 Planta Baixa da Unidade
A planta baixa visa facilitar o reconhecimento do local por parte das equipes de resposta a emergências
(internas e externas).
A planta baixa da unidade deve fornecer as seguintes informações, quando existentes:
a. Principais riscos de incêndios e explosões;
b. Hidrantes externos e abrigos de mangueiras;
c. Canhões monitores fixos;
d. Sistemas fixos de espuma;
e. Sistemas fixos de resfriamento;
f. Registro de recalque da rede de hidrantes;
g. Reserva técnica de incêndio;
h. Bombas dos sistemas de hidrantes/resfriamento e espuma;
i. Ponto de encontro da brigada de emergência;
j. Casa/sala de apoio da brigada de emergência;
k. Local de manuseio e/ou armazenagem de produtos químicos perigosos;
l. Vias de acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros e/ou equipes do PAM;
A planta baixa da unidade deve ser elaborada em formato A4, preferencialmente em escala
padronizada.
7. Controle de Versões
Versão Data Descrição
1 11/ 2014 Versão Inicial.
8. Aprovação
Elaboração
Responsável Departamento Cargo
Análise
Responsável Departamento Cargo
Aprovação
Responsável Departamento Cargo
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ANEXO – Plantas Baixas da Unidade
RUA REFEITÓRIO 0
882.00
AA
B
D
FECHAMENTOCOMTELHADEAMIANTO
3.50
C
ALVENARIA
REBOCADA
TELHADEAMIANTO
3.501.40
PLATIBANDA
EMALVENARIA
1.40
SALADE
TREINAMENTO
9.50
12.40
15.00
B
8.00
8.50
11.10
4.00
1.40
1.40
4.35
2.40
5.75
2.452.35
2.50
1.40
5.10
2.95
4.85
2.501.40
3,00
1.50
2.50
1,20
1.40
2.452.35
2.50
5.10
4.85
2.501.40
3,00
1.50
2.50
BB
AA
CALHA
CALHA
PLATIBANDAEMALVENARIADETIJOLO
REVESTIDAINTERNAEEXTERNAMENTE
5.12
3.501.62
3.50
CALHA
3.501.62
860,00
865,10
Nível d
o
Pi
s
o da
ETE
Estacionamento d
e
Ca
m
inhões( com calçamento )
Tanques
863,40
GuardRail
863,20
TELHASDEZINCO
GRADIL
ALVENARIA
CAIXA C
O
NTENÇÃO
(EMERGENCIAL)
GRAMADO
0,302.401.310.90
2,80
0.601.100.601.00
1.701.60
2.10
4.00
4.90
1.783.130.773.130.773.130.773.130.773.13
2.10
2.00
2,80
0.30
0.90
DECLIVIDADE1%
865.3
GUICHÊ P
A
RA
ATENDIMENTO
4.52
1.70
3.37
PROJEÇÃO D
A
CO
B
ERTURA
PROJEÇÃO D
A
CO
B
ERTURA
CANCELA
CANCELA
GUICHÊ P
A
RA
ATENDIMENTO
GUICHÊ P
A
RA
ATENDIMENTO
5,30x3,205,30x3,20
8.103.30
13.00
6.90
PLATIBANDAEM
ALVENARIAREBOCADA
AA
+1,10
0,00
+1,10
0,00
1.20
"CANALETA90"
LARGURA Ú
T
IL 0,
9
0 m
COMP.TOTAL8,20m
1,50
6.00
5.50
0.25
0.16
LAJE
0.90
5.50
3.501.40
1.001.00
COBERTURADETELHA
DEAMIANTO
C
C
D
B
B
5.805.80
8.102.408.10
19.00
GUICHÊ P
A
RA
ATENDIMENTO
1.20
8.30
1,50
5.50
6.00
2.00
2.20
7.90
WC
Masc
WC
Fem.
2.60
3.70
3.00
1.00
1.20
1.20
0.90
859,00
MURODEARRIMO
7,0
0
i=1%
i=1%
B
CENTRÍFUGA
DELODO
CE-01
ARRUAMENTO
TQ-11
A
TQ-04
TANQUEDEESCORVA
G4-50
PP-100
7,0
0
Proj.Cobertura
A
Tanques
Dique C
o
ntenção
SUFATOALUMINIO
A
D
D
AA
27.80
17.00
3.802.00
5.80
COBERTURACOMTELHADEAMIANTO
3.80
PLATIBANDAEMALVENARIA
DETIJOLOREVESTIDAINTERNAEEXTERNAMENTE
2.00
FECHAMENTOCOMTELHADEAMIANTO
40BC
3A
5BC
40BC
3A
40BC
5BC
5BC
40BC
20BC
2A
40BC
80BC
40BC
5BC
40BC
80BC
40BC
80BC
5BC
40BC
40BC
5BC
40BC
5BC
40BC40BC
3A
40BC
3A
40BC
40BC
20BC
11900
53004500
2.04
SAÍDA
SAÍDA
1.18
SAÍDA
SAÍDA
Bacia d
e
Co
n
tenção h=0
,
25
CANCELA
CANCELA
5,30x3,20
0.90
0,00
Agência
Bancária
Ace
sso
visi
tan
tes
Entrada e sa
í
da
de f
u
ncionários
Catraca
Catraca
Catraca
Catraca
Catraca
Gua
rita
ide
ntif
icaç
ão
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h.
Ban
h.
Esp
era
Pro
jeçã
o d
a
co
b
er
tura
S
Sob
e
ram
pa
Jardim
Jardim
PlantaPortaria
S/Esc.
P
1/1
A
P
1/1
A
P
1/1
B
P
1/1
B
1.0
0
4.5
3
1.3
5
1.1
0
5.7
3
2.0
7
PisocomBloquete
Intertravado
Estacionamento
deMotos
+0.00
-2.00
Guardacorpo
1.10
10.97
4.166.01
7.90
5.9
8
Terrenoemdeclive
5.8
0
7.8
3
6.4
5
4.8
0
5.0
0
6.2
5
5.40
5.40
1.50
8.49
12.51
5.495.49
CPF/CNPJ:
Bairro:
Endereço:
Cidade:
Área d
o
Lo
t
e:
Área à Co
n
struir:
Área C
o
nstruída:
Área U
t
ilizável:
Área T
o
tal:
Rua S
i
lviano Br
a
ndão, 584 -
C
e
n
t
r
o - Poulgre
Tel:(35)3421-3842//9172-7343//9919-6041
e-mail:pedrosoalvesengenharia@hotmail.com
40
BC
m²
m²
²
6. Manual de Atendimento a Emergências
PAE/001
Versão: 1Procedimentos Básicos
Izaias de Souza Aguiar
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