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Diretoria Emitente: Corredor Norte
Responsável Técnico: Michael Amancio, Matrícula: 01550859, Gerência de Emergência Corredor Norte
Público Alvo: Empregados Vale e de empresas contratadas da Estrada de Ferro Carajás (EFC).
Necessidade de Treinamento: ( )SIM ( X )NÃO
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
PRO 012161, Rev.: 12-20/06/2022 - Classificação: Uso Interno
1. OBJETIVO
O PAE possui como objetivo geral de fornecer um conjunto de diretrizes, dados e informações com base
em legislações, normas e boas práticas que forneçam as condições necessárias para a adoção de
procedimentos técnico-operacionais e administrativos, de modo a proporcionar uma resposta rápida e
eficiente em situações de emergências e de crise que possam ocorrer na área de domínio da Estrada de
Ferro Carajás (EFC) e que envolvam pessoas e/ou produtos classificados como perigosos e/ou não
perigosos com potencial de danos à saúde das pessoas, ao meio ambiente e ao patrimônio público e da
empresa.
Para que seu objetivo geral seja realizável foram elencados os seguintes objetivos específicos:
a. Identificar os possíveis cenários que podem provocar impactos negativos nos meios físico, social e/ou
biótico durante a operação evidenciando os seus respectivos riscos inerentes;
b. Prevenir a ocorrência de emergências que possam gerar danos ao meio ambiente e ao público e
prever e mitigar as consequências, se porventura acontecer;
c. Identificar, controlar e extinguir as emergências, no menor espaço de tempo possível, com o
restabelecimento das atividades normais de operação do empreendimento, adotando os
procedimentos e definição de responsabilidades, visando a obtenção de ações coordenadas e
disciplinadas.
d. Definir a estratégia de acionamento do PAE, de acordo com a organização institucional da EFC;
e. Identificar as instituições governamentais de apoio em emergências;
f. Identificar os recursos para atendimento à emergência e os recursos de apoio disponíveis na área de
operação da EFC;
g. Caracterizar as ações e os procedimentos de combate, em todas as suas fases, em emergências, de
acordo com os cenários acidentais previamente identificados;
h. Caracterizar as ações e os procedimentos na fase pós-emergência;
i. Preservar a integridade física das equipes de intervenção, da comunidade, do meio ambiente e do
patrimônio e minimizar os impactos negativos decorrentes dos acidentes.
 Ter respostas rápidas e eficientes numa ocorrência de emergência, minimizando os impactos à saúde das
pessoas, ao meio ambiente e ao patrimônio público e da empresa;
 Garantir disponibilidade dos recursos necessários (material e pessoal) no menor tempo possível;
 Garantir equipe preparadas para atendimento aos cenários emergenciais identificados.
Resultados Esperados:
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2. REFERÊNCIAS
• Lei Federal nº 6.938/1981 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências
• Lei Federal nº 9.605/1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas
e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências
• Lei Federal nº 9.966/2000 - Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada
por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e
dá outras providências
• Resolução CONAMA Nº 398/2008
• Decreto 98973/1990 - Regulamento do Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos
• Resolução 5232/2016 da ANTT - Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos e atualizações
• NBR 7.500 - Identificação para o Transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento
de Produtos
• NBR 7.501 - Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Terminologia
• NBR 7.503 - Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte terrestre de Produtos Perigosos -
Características, Dimensões e Preenchimento
• NBR 9735 - Conjunto de Equipamentos para Emergências
• NBR 14.064 - Atendimento de Emergência no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos
• NT 17/2021 CBMMA - Brigada de incêndio – Parte 1 – Brigada de incêndio orgânica
• NBR 14.619 - Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Incompatibilidade Química
• NBR 14.725 - FISPQ – Ficha de Identificação e Segurança do Produto Químico
• NBR 14.608 - Bombeiro Profissional Civil
• NBR 15.219 - Plano de emergência contra incêndio — Requisitos
• NBR 17.505 - Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis
• Norma Técnica P4.261 – CETESB
• POL 0019 G - Política de Sustentabilidade VALE
• PNR-000069 - Requisitos de Atividades Críticas
• PRO-027476 - Avaliação Preliminar de Riscos e Levantamento de Aspectos e Impactos
• PGS 003123 - Diretrizes para o Gerenciamento de Riscos em SSMA
• PGS - 000263 - Gestão de Ocorrências Ferroviárias
• PGS - 003038 – Diretrizes para Gestão de Produtos Químicos
• PGS - 001719 – Gerenciamento de Resíduos
• PGS - 003145 – Recuperação de Áreas Degradadas – RAD
• Lei 6.546/1995 – Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do estado do Maranhão
• PNR-000066 – Gerenciamento de resposta a emergência
• PGS-004079 – Equipes e Recursos de Resposta a Emergência
• PGS-004078 – Programa de Treinamentos Exercícios Simulados
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3. DEFINIÇÕES
TERMO ABREVIAÇÃO
(Se aplicável)
DEFINIÇÃO
Agências públicas Não aplicável São entidades que podem ter acesso livre à unidade para
ajudar em emergências, porém respeitando as normas
internas da empresa. São consideradas entidades
externas de apoio: Corpo de Bombeiros, Polícia Militar,
Polícia Civil, Hospitais, Defesa Civil, Órgão Ambiental e
outras que vierem a ser definidas pela Brigada de
Emergência
Alarme de Emergência Não aplicável aviso sonoro e/ou luminoso, originado por uma pessoa ou
por um mecanismo automático, destinado a alertar as
pessoas sobre a existência de uma emergência
Área Sensível: Não aplicável Área que pode ser impactada adversamente de forma
significativa, quando atingidas pelas consequências da
emergência. Dentre elas, incluem-se regiões com
populações circunvizinhas, regiões que tenham
importâncias econômicas, turísticas, recreativas, ou ainda
regiões que sejam ecologicamente relevantes e/ ou
sensíveis em termos de impactos ambientais.
Bombeiro profissional civil Não aplicável Elemento pertencente a uma empresa especializada, ou
da própria administração do estabelecimento, com
dedicação exclusiva, que presta serviços de prevenção de
incêndio e atendimento de emergência
Brigada de incêndio: Não aplicável Grupo organizado de pessoas preferencialmente
voluntários ou indicadas, treinadas e capacitadas para
atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio,
abandono de áreas e primeiros socorros, dentro de uma
área preestabelecida na planta.
Centro de Controle de
Emergência e Comunicação
CECOM Local onde atividade ou sistema é centralmente
monitorado, direcionado e os recursos de resposta a
incidentes e emergências estão disponíveis para serem
acionados através do 0800 22850 193
Centro Operaçional Integrado COI Central de monitoramento da Estrada de Ferro Carajás
Centro de Controle de
Emergência.
CCE Central de monitoramento operada pela Segurança
Empresarial
Contenção Não aplicável Obstáculo construído de material natural ou artificial
buscando reter produtos perigosos, para garantir que ele
seja efetivamente impedido de se dispersar no meio
ambiente
Crise Não aplicável Situação indesejada, instável e complexa, acarretada pela
ocorrência de um evento (emergencial ou não), que
apresenta uma grave ameaça às pessoas, ao meio
ambiente, aos ativos, à reputação, aos objetivos
estratégicos e/ou às operações da Vale
Derrame Não aplicável Qualquer liberação, súbita ou não, de produto químico,
normalmente no estado líquido ou sólido, para o solo,
subsolo, água, superfícies ou atmosfera que possa
colocar em risco a integridade física das pessoas e/ ou
causar danos ambientais.
Dono da ocorrência Não aplicável Empregado definido pela matriz da classe da ocorrência,
responsável por todas as ações no atendimento à
ocorrência e por indicar o Coordenador Local.
Estrada de Ferro Carajás EFC Linha férrea composta de 892 km
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Emergência Não aplicável Toda ocorrência que foge ao controle de um processo,
sistema ou atividade, da qual possam resultar danos as
pessoas, ao meio ambiente, aos equipamentos ou ao
patrimônio próprio ou de terceiros, envolvendo atividades
ou instalações, e que requeiram o acionamento rápido de
uma Estrutura Organizacional de Resposta.
Emergência ambiental Não aplicável Desastre de início repentino ou acidente resultante de
fatores naturais, tecnológicos ou induzidos pelo homem,
ou uma combinação destes, que causam ou ameaçam
causar graves danos ambientais, bem como danos à
saúde humana e/ou aos meios de subsistência.
Equipe de Resposta Tática TRT Equipe que operacionaliza as estratégias e táticas de
resposta em campo
Equipe de Gerenciamento de
Emergência
IMT Equipe que apoia e provê todo o suporte necessário a
atuação do TRT, fornecendo direcionamento estratégico,
assegurando medidas de saúde e segurança para os
respondedores, além de assumir ações de gestão da
emergência, sempre que necessário.
Equipe de Resposta Regional ERR As Equipes de Resposta Regionais são equipes
independentes formadas por indivíduos numa Região
geográfica designada e coordenadas por um membro da
equipe de RE Corporativa. As ERRs devem ser
suficientemente equipadas para prestar assistência com a
resposta inicial a uma emergência significativa dentro de
suas respectivas Regiões.
Fogo classe A Não aplicável Fogo em materiais combustíveis sólidos, que queimam
em superfície e profundidade, deixando resíduos.
Fogo classe B Não aplicável Fogo em líquidos e gases inflamáveis ou combustíveis
sólidos, que se liquefazem por ação do calor e queima
somente em superfície.
Fogo classe C Não aplicável Fogo em equipamentos de instalações elétricas
energizadas.
Fogo classe D Não aplicável Fogo em metais pirofóricos.
Hazard identification and risk
assessment
HIRA
Incêndio Não aplicável Situação em que o fogo não foi controlado pela utilização
de aparelhos extintores e que passa a proporções que
somente podem ser controladas por equipes de
emergência (brigadistas, bombeiros etc.)
Incident Command System ICS Metodologia estadunidense de Comando e Controle de
emergências, proposta pelo Departamento de Segurança
Nacional dos EUA (U.S. Department of Homeland
Security) e a Agência Norte-Americana de Gestão de
Emergências (Federal Emergency Management Agency -
FEMA).
Meio Ambiente Não aplicável Circunvizinhança em que uma organização opera,
incluindo água, ar, solo, recursos naturais, flora, fauna,
seres humanos e suas inter-relações.
Ponto de Encontro Não aplicável Lugar geograficamente definido e devidamente
identificado onde as pessoas se encontram após
abandono da área de trabalho, onde devem aguardar o
final da emergência ou novas instruções da Brigada
profissional.
Procedimento de Abandono de
Área
Não aplicável Prevê os passos para o abandono seguro da localidade
pelos empregados, contratados e visitantes de modo que
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não ocorram atropelos e consequentes acidentes, o que
pode agravar a emergência.
Procedimento de Contingência Não aplicável Prevê as ações que devem ser tomadas quando houver
acidentes com múltiplas vítimas, vazamento ou derrame
de produtos químicos, de forma que danos aos
empregados e ao meio ambiente sejam evitados ou, pelo
menos, minimizados
Procedimento de Parada de
Emergência
Não aplicável Prevê todas as atividades que o empregado deve realizar,
ao ouvir o sistema de comunicação de emergência
(alarme de emergência, alta voz e contatos telefônicos,
entre outros), referentes ao uso de máquinas,
equipamentos e produtos químicos por ele utilizados.
Recursos Materiais: Sistemas e equipamentos de
combate, atendimento e salvamento que devem estar
adequadamente distribuídos pelas áreas de riscos
Plano de Emergência PAE Plano que contém as diretrizes e o conjunto de ações para
mitigar, preparar e responder às emergências que possam
resultar em danos as pessoas, meio ambiente, aos
equipamentos ou ao patrimônio próprio ou de terceiros,
envolvendo atividades ou instalações Vale.
Plano de Auxílio Mútuo PAM Pessoa jurídica de direito privativo sem fins lucrativos,
com estatuto e sede estabelecida, interligada por sistema
eletrônico de comunicação, organizada mediante plano
formal de atuação, que visa a prevenção, controle e
mitigação de emergências, coma atuação cooperativa e
de forma organizada entre as empresas e os órgãos
públicos sob a coordenação operacional do corpo de
bombeiros.
Riscos relativos à segurança, à
saúde e ao meio ambiente
Não aplicável É a probabilidade de ocorrerem danos à saúde e
integridade física dos trabalhadores da VALE e
contratadas, ao meio ambiente, patrimônio, multas,
interdição e/ ou suspensão de atividade, que possam ser
causados por atividades, produtos ou serviços
Rota de Fuga Não aplicável Trajeto definido projetado para fornecer aos empregados
um meio seguro e previsível de abandono do seu local de
trabalho em caso de emergência.
Resposta a Emergência RE Operações focadas em resposta a uma emergência como
definida num PRE, incluindo atividades físicas no local e
atividades de apoio às pessoas que conduzem atividades
de resposta estratégica e tática.
Rotina operacional Não aplicável Evento controlável pela própria pessoa ou equipe
envolvida que não gera riscos as pessoas ou impacto de
qualquer natureza imediato à empresa. Neste caso deve-
se informar ao CECOM para registro, porém, o plano de
emergência da unidade não é acionado.
Simulação / Exercício Não aplicável Exercício prático realizado periodicamente para manter a
equipe de emergência e força de trabalho geral em
condições de enfrentar uma situação real de emergência.
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4. CARACTERIZAÇÃO DA VALE - ESTRADA DE FERRO CARAJAS
4.1 DADOS CADASTRAIS
Este Plano aplica-se a todos as Gerências da Estrutura Organizacional da Gerência Executiva, às
Gerências de Área e Coordenações com instalações na EFC.
Razão Social: VALE S/A
Nome Fantasia: VALE - ESTRADA DE FERRO CARAJAS
CNPJ: 33.592.510/0378-21 - Filial
Ramo de Atividade:
49.11-6-00 - Transporte ferroviário de carga
49.12-4-01 - Transporte ferroviário de passageiros
intermunicipal e interestadual
33.15-5-00 - Manutenção e reparação de veículos ferroviários
Endereço: Av. dos Portugueses
Bairro: Itaqui
CEP: 65.085-582
Cidade: São Luis
Estado: MA
Este Plano de Atendimento a Emergência abrange todas as instalações que compõem a EFC da VALE
nos Estados do Maranhão e Pará.
4.2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
A EFC está localizada nos estados do Maranhão e Pará, respectivamente nas Regiões Nordeste e Norte
do Brasil, entre os limites geográficos definidos pelos paralelos 2°34’00” e 44°19’00” de latitude sul e
meridianos 44° 19’ 00” e 50° 08’ 00” de longitude oeste.
Convencionou-se que o ponto de partida do estaqueamento definido pela quilometragem é o quilômetro
0 (zero), localizado no início do Terminal Ferroviário Ponta da Madeira - TFPM, em São Luís no Estado
do Maranhão, e o ponto final é o quilômetro 892, no início do Terminal Ferroviário de Carajás, em
Parauapebas no Estado do Pará.
O traçado da ferrovia está disposto na direção nordeste - sudoeste. De um modo geral percorre a planície
Amazônica, passando baixadas próximas a vales e seguindo próximo ao percurso dos rios, principalmente
ao curso dos rios Pindaré e Itacaiúnas. Tem elevação de greide entre os quilômetros 420 e 570, para
travessia da Serra do Tiracambu e, ao final, para acessar o altiplano de Carajás.
Toda esta estrutura está dividida administrativamente em 4 (quatro) regionais:
• Regional I: São Luis a Bacabeira
Linha tronco do km 00 ao km 81,970.
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• Regional II: Vitória do Mearim, Santa Inês, Alto Alegre e Nova Vida.
Linha tronco do km 81,970 ao km 446,111.
• Regional III: Açailândia, SPAB e Marabá.
Linha tronco do km 446,111 ao km 784,620c
• Regional IV: Marabá, Parauapebas e Ramal Ferroviário S11D.
Linha tronco do km 784,620 ao km 892 da EFC.
Ramal S11D (início no km 858 da linha tronco): km 00 ao km 101.
Abaixo segue uma descrição resumida da infraestrutura de Transporte da Estrada de Ferro Carajás (EFC).
O detalhamento das informações está presente no Capítulo 02 - Caracterização do Empreendimento e
da Região no Estudo de Análise de Riscos da Estrada de Ferro Carajás – EFC – Operação Atual.
Composição da Estrada de Ferro Carajás 01 linha tronco e 05 ramais
Extensão total 1033,05 km
Extensão da Linha Tronco: 892,00 km
Extensão dos Ramais: 141,05 km
Ramal Bacabeira 13,80 km
Ramal Pátio de Carga 13,34 km
Ramal CDI 7,28 km
Ramal S11D 101,00 km
Ramal do Sossego 5,63 km
Nº de Terminais: 03
Nº de Entrepostos: 03
Nº de Pátios de Cruzamento: 60
Nº de Instalações Fixas da Via Permanente: 08
Nº de Locomotivas: 258
Nº de Vagões de Minério: 15.793
Nº de Vagões de Carga Geral: 2.012
Capacidade por eixo: GDT: 32,5 e GDU: 37,5
Nº total de carros de Passageiros: 39
Carros Econômicos 21
Carros Executivos 6
Carros Restaurantes 2
Carros Lanchonetes 2
Carros Especiais 2
Carros Bagageiros 2
Carros Geradores 4
4.3 PRODUTOS QUÍMICOS ENVOLVIDOS
Atualmente, a EFC está capacitada, de acordo com o relatório de acompanhamento anual das
concessões ferroviárias ANTT (2013), ao transporte ferroviário de aproximadamente 120 Milhões de TU
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(Toneladas Úteis) por ano de minério de ferro e outros produtos, limite que já está sendo atingido
atualmente.
Nos últimos 5 anos, as composições da EFC transportaram cerca de 512 milhões de (TU) de minério de
ferro proveniente da Província Mineral de Carajás, embarcado no Terminal Ferroviário de Carajás (TFCJ),
no município de Parauapebas/Pará, além de outros produtos também transportados na ferrovia.
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Quadro 1 - Produtos Transportados pela Estrada de Ferro Carajás
PRODUTO ORIGEM DESTINO Distância (KM) TU (mil) TKU (mil)
Minério de ferro
MI
Carajás Marabá 153 349,374
2.423.079,750
Carajás Açailândia 379 2.116,012
Carajás Rosário 378 197,338
Subtotal 910 2.662,725
Ferro Gusa
Marabá P. Madeira 739 422,748
2.494.563,300
Açailândia P. Madeira 513 899,956
Rosário P. Madeira 514 89,844
Subtotal 1.766 1.412,550
Ferro Níquel Parauapebas P. Madeira 861 58,707 50.546,727
Manganês Marabá P. Madeira 739 15,654 11.568,306
Carvão Mineral P. Madeira Parauapebas 861 101,719 87.580,059
Coque P. Madeira Açailândia 513 6,518 3.343,734
Conc. de Cobre Parauapebas P. Madeira 861 690,356 594.396,516
Contêineres Parauapebas P. Madeira 861 6,075 5.230,575
Óleo Diesel
P. Madeira Marabá 739 200,147
1.895.409,404
P. Madeira P. Madeira 5 141,289
P. Madeira Carajás 892 170,564
P. Madeira Açailândia 513 369,995
Subtotal 2.149 881,996
Gasolina
P. Madeira Marabá 739,00 55,423
190.493,052
P. Madeira Açailândia 513,00 96,728
Subtotal 1.252 152,151
Minério de ferro
MI
Carajás Marabá 153 264,524
2.478.269,430
Carajás Açailândia 379 2.359,246
Carajás Rosário 378 99,603
Subtotal 910 2.723,373
Ferro Gusa
Marabá P. Madeira 739 81,959
2.076.575,824
Açailândia P. Madeira 513 1.061,763
Rosário P. Madeira 514 32,141
Subtotal 1.766 1.175,864
Ferro Níquel Parauapebas P. Madeira 861 11,425 9.836,925
Manganês Marabá P. Madeira 739 92,464 68.330,896
Escória Açailândia P. Madeira 513 10,01 5.135,130
Carvão Mineral P. Madeira Parauapebas 861 180,166 155.122,926
Conc. de Cobre Parauapebas P. Madeira 861 840,456 723.632,616
Contêineres Parauapebas P. Madeira 861 0,87 749,070
Óleo Diesel
P. Madeira Marabá 739 164,665
1.871.759,659
P. Madeira P. Madeira 5 175,672
P. Madeira Carajás 892 171,690
P. Madeira Açailândia 513 358,963
Subtotal 2.149 870,991
Gasolina
P. Madeira Marabá 739,00 41,222
158.336,684
P. Madeira Açailândia 513,00 85,245
Subtotal 1.252 126,467
A lista de mercadorias manuseadas ou transportadas foi elaborada com base nas informações fornecidas
pela operação de pátios.
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Quadro 2 - Produtos Manuseados ou Transportados nas instalações fixas da EFC.
Nome Comercial
Nome Apropriado
para Embarque
Operação
Prod.
Perigos
o
ONU
Classe
de
Risco
(CR)
Número
de Risco
(NR)
GE
Acetileno
ACETILENO,
DISSOLVIDO
Armazenagem SIM 1001 2.1 239 N/A
Argônio Comprimido
ARGONIO,
COMPRIMIDO
Armazenagem SIM 1006 2.2 20 N/A
Dióxido de Carbono
DIÓXIDO DE
CARBONO
Armazenagem SIM 1013 2.2 20 N/A
Oxigênio
Comprimido
OXIGÊNIO,
COMPRIMIDO
Armazenagem SIM 1072 2.2 25 N/A
Gás Liquefeito do
Petróleo (GLP)
Gás Liquefeito do
Petróleo (GLP)
Armazenagem SIM 1075 2.1 23 N/A
Álcool Anidro /
Álcool Hidratado/
Etanol
ETANOL (ALCOOL
ETÍLICO)
Transporte/Ar
mazenagem
SIM 1170 3 33 N/A
Óleo Diesel ÓLEO DIESEL
Transporte/
Armazenagem
SIM 1202 3 30 III
Gasolina Comum GASOLINA
Transporte/
Armazenagem
SIM 1203 3 33 II
00 00 60 KCL
(Cloreto de
Potássio)
N/A Transporte NÃO N/A N/A N/A N/A
11 52 00 46H20 MA
(Di-hidrogênio
ortofosfato de
amônio)
N/A Transporte NÃO N/A N/A N/A N/A
00 20 00 15H2O
18Ca8S SS
(Superfosfato)
N/A Transporte NÃO N/A N/A N/A N/A
4.4 CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO
A EFC está localizada em uma área servida por várias rodovias federais e estaduais que garantem o
acesso regional a pontos específicos da sua linha tronco principal e ramais, assim como as estradas
vicinais transversais.
A linha-tronco principal, seus ramais e as instalações fixas de interesse estão localizadas nas bacias
hidrográficas do Atlântico Nordeste Ocidental e Tocantins-Araguaia, possuindo uma rede aproximada de
360 cursos d’água cruzando ou em sentido paralelo à ferrovia.
Com relação aos aspectos do Meio Biótico, a ferrovia está totalmente inserida no Bioma Amazônia,
próxima ao limite com o Bioma Cerrado, e apresenta interface direta com pelo menos 4 Unidades de
Conservação de uso sustentável e Terras Indígenas.
Ao longo de todo o seu trecho foram identificados aproximadamente 134 núcleos populacionais numa
faixa de até 1 km de distância.
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Figura 1 - Traçado geral da EFC (linha tronco e ramais), dividido por regionais, e sua relação com o
entorno.
4.5 DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL NO ENTORNO DA EFC:
Os núcleos urbanos e aglomerados rurais (comunidades) localizados em uma faixa com largura média de
1km, sendo 500 m para cada lado do eixo da ferrovia.
Quadro 3 – Núcleos urbanos presentes ao longo da EFC.
Comunidade Km EFC Regional
Vila Maranhão 0 1
Sitinho 1 1
Ananadiba 6 1
Pedrinhas 8 1
Coqueiro 17 1
Periz Baixo 38 1
Periz de Cima 39 1
Beira do Campo 40 1
Gameleira 43 1
Zé Pedro 45 1
São Pedro 51 1
Ramal do Adube 53 1
São Bernardo 59 1
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Comunidade Km EFC Regional
Centrinho 60 1
Igarapé do Peixe 61 1
Cai Cocô 62 1
Carionguinho 71 1
Outeiro do Pires 72 1
Mata dos Pires 72 1
Ribeiro 78 1
Santo Antonio do Bonfim 79 1
Tingidor do Campo 82 2
Monte Belo 83 2
Santa Rosa dos Pretos 83 2
Frades 84 2
Santa Helena/Juçara 84 2
Picos I/São José dos Matos/ Jaibara dos Rodrigues 85 2
Outeiro dos Nogueiras/Jaibara dos Nogueiras 85 2
Jabará 88 2
Pedrinhas e Queluz 92 2
Queluz-Capinzal 92 2
Monge Belo 93 2
Morro do Alexandre 93 2
Pacova 97 2
Capotal 105 2
Campestre 108 2
Cariongo I, II e III 110 2
Água Branca e Preta 114 2
Boca do Mel dos Carneiros 121 2
Bubasa 124 2
Colônia Pimentel 128 2
Quindiu 131 2
Serraria 134 2
Capim Açú 135 2
Laranjeira Praxedes 137 2
Encruzi 138 2
Moitas 140 2
Todo Dia 145 2
Escondido 146 2
Boa Vista Alegre do Pindaré 149 2
Titirical 153 2
São Lourenço 153 2
Baiano 158 2
Acoque 158 2
Vila Nova 161 2
Caçoada 162 2
Floresta 162 2
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Comunidade Km EFC Regional
Praqueú 167 2
São Vicente 171 2
Coqueiro 174 2
Rita 175 2
São Benedito/ Andirobal 178 2
Vila Diamante 182 2
Cajazeira 188 2
Cutia Pelada 207 2
Piquizeiro 212 2
Olho D'água dos Carneiros 214 2
Morada Nova 223 2
Colônia Pimentel 224 2
Serrinha 230 2
Marmorana 245 2
São Miguel/Flor do dia 250 2
Bacuri 260 2
Alto Alegre 264 2
Vila Fufuca 265 2
Mineirinho 277 2
Arapapá 284 2
Três Bocas 287 2
TI Maçaranduba * 289 2
Auzilândia 294 2
Boa Vista 305 2
TI Caru 308 2
Altamira 312 2
Roça Grande 317 2
Aparizal 318 2
Tucumã 326 2
Presinha 330 2
Vila Pindaré 334 2
Presa de Porco 334 2
Vila União 343 2
Vila Concórdia 345 2
Centro de Farias 352 2
La Bote 358 2
Varig 367 2
Assentamento Verona 374 2
Nova Vida 384 2
Centro da Roça 387 2
Fazenda Minas Gerais 404 2
Vila Rio Azul 425 2
Assentamento Planalto I e Boa Esperança 455 3
Novo Oriente 457 3
Assentamento Fco Conceição 466 3
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Comunidade Km EFC Regional
Assentamento Fco Romão 466 3
Assentamento João do Vale 473 3
Fazenda Joana D'arc 499 3
Piquiá 511 3
Vila Edemar 525 3
Faz. Suzano 534 3
Faz. Ferro Gusa 534 3
Vila Palmeira 538 3
Trecho Seco 541 3
São João do Andirobal/ Andirobal 565 3
Assentamento São Jorge - MST 575 3
Davilândia 591 3
Marcolândia 600 3
Jatobazinho 608 3
Assent. Água Branca 633 3
Cabeça Gorda 652 3
Cocal 662 3
Mauricia 671 3
Capitão 678 3
Muruim 679 3
Casca Seca 686 3
TI Mãe Maria 696 3
São Félix 720 3
Espírito Santo 722 3
Vila do Feijão 723 3
N. S. Aparecida 729 3
km 07 731 3
Vila Itainópolis 785 4
Fazenda Mirandas 800 4
Vila Pamares II – MST 847 4
Vila Palmares I – MST 860 4
Variações na largura dessa faixa de mapeamento foram consideradas a fim de englobar, por exemplo, a
totalidade de um bairro inserido parcialmente na faixa de terras considerada. Foram mapeados 134
núcleos populacionais, nessa faixa de terras, conforme apresentado nas figuras supracitada.
Três dessas sedes municipais – Alto Alegre do Pindaré, Igarapé do Meio e Tufilândia estão integralmente
inseridas na faixa de 1 km. As sedes municipais de Santa Rita, Marabá e Açailândia estão parcialmente
inseridas na referida faixa de terras, mais especificamente alguns bairros destas sedes municipais.
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5. CENÁRIOS DE RISCO
Neste capítulo está apresentada a relação dos cenários acidentais pertinentes às instalações/operações
da VALE EFC de acordo com a Análise Preliminar de Riscos (APR), , GRN e HIRA que subsidiam
para elaboração do PAE. São eles:
5.1 INSTALAÇÕES FIXAS
Cenário de risco Fonte
Incêndio/Explosão ocasionado por produto perigoso Classe 2 - Gás
Inflamável (GLP, Acetileno etc.) e Oxigênio
APR
Incêndio/Explosão ocasionado por produto perigoso Classe 3 - Líquido
Inflamável (Óleo Diesel, Gasolina, Álcool anidro/hidratado etc.) em
instalações que possuam áreas de armazenagem e/ou grandes galerias
subterrâneas de passagens de tubulação e cabos
APR
Incêndio/Explosão ocasionado por vapores de produto perigoso Classe 3 -
Líquido Inflamável (Óleo Diesel, Gasolina, Álcool anidro/hidratado etc.)
APR
Incêndio/Explosão nas subestações de energia elétrica APR
Contaminação Ambiental (água e solo) ocasionada por vazamento de
produtos
APR
Contaminação Ambiental (ar) ocasionada por emissão de particulados APR
Explosão de Caldeira – Classe 2 (GLP); APR
Incêndio na central de tratamento de resíduos, prédios administrativos e
oficinas
APR
Vazamento de produto radioativo (Carbono-14 ou Césio 137), nos
instrumentos de medição das estações de monitoramento do ar ao longo da
EFC (11 estações) ou equipamento de Raio-X no laboratório de análise de
amostras de Fe no Terminal Ponta da Madeira em São Luis - 21 fontes
radioativas.
APR
Perda operacional do Centro de Controle GRN/HIRA
Colapso de um dos silos de carregamento de Serra Norte GRN/HIRA
Acidente de grandes proporções na Oficina Central GRN/HIRA
Incêndio e Explosão no PIAL GRN/HIRA
Colapso de um dos Silos de Carregamento de Serra Sul GRN/HIRA
5.2 LINHA TRONCO E RAMAIS:
Cenário de risco Fonte
Contaminação ambiental ocasionada por vazamento de líquidos pós
descarrilamento/colisão dbo trem;
APR
Incêndio/explosão de produto perigoso Classe 3 - Líquido Inflamável (Diesel,
Gasolina, Álcool Anidro/Hidratado) após descarrilamento/colisão do trem
APR
Descarrilamento/colisão com ou sem incêndio do trem de passageiros APR
Atropelamento de pessoas ou colisão de veículos ou equipamentos
ferroviários na linha tronco ou ramais;
APR
Atropelamento de animais silvestres na linha tronco ou ramais; APR
Incêndio em vegetação APR
Queda de carga (pneus, barra de trilhos, rodeiro de vagão, dormentes, peças
etc.);
APR
Descarrilamento com ou sem incêndio dentro de túneis (Ramal S11D) APR
Queda parcial ou interdição da Ponte Rio Tocantins. GRN/HIRA
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Interdição da via por alagamento na região do Rio Vermelho (próximo a
Marabá).
GRN/HIRA
Colisão ou soterramento de veículo ferroviário por desplacamento e/ou
queda de blocos rochosos, talude ou desmoronamento de emboques sobre a
Ferrovia.
GRN/HIRA
Conflitos com comunidades na Estrada de Ferro Carajás. GRN/HIRA
Acidente ferroviário grave com o trem de combustível. GRN/HIRA
Abalroamento grave GRN/HIRA
Atropelamento de empregados ou contratados por veículos ou equipamentos
ferroviários.
GRN/HIRA
Acidente grave com trem de passageiros GRN/HIRA
Supressão ou Interrupção da Viagem do Trem de Passageiros GRN/HIRA
Tombamento de trem atingindo comunidades ou edificações GRN/HIRA
Perda de contenção de Diesel durante transporte de caminhão e
abastecimento de máquinas e lancha
GRN/HIRA
5.3 CENÁRIOS COMUNS A QUALQUER ATIVIDADE (IF OU LTR):
Cenário de risco Fonte
Deslizamento ou desabamento APR
Acidentes envolvendo trabalho em altura APR
Acidentes envolvendo movimentação de carga APR
Acidentes envolvendo espaço confinado APR
Acidente pessoal ou mal súbito APR
Acidentes com animais peçonhentos APR
Acidentes envolvendo trabalhos com eletricidade (choque elétrico,
queimadura, curto circuito, arco voltaico).
APR
6. RESULTADOS DOS EFEITOS FÍSICOS E VULNERABILIDADE
Para a estimativa dos efeitos físicos e análise da vulnerabilidade realizados para os cenários relacionados
à grande liberação de produtos perigosos na VALE EFC, foram identificados 07 (sete) Hipóteses
Acidentais (HIP) referentes aos cenários identificados na APR. Estes cenários estão associados à
liberação de inventários de líquido inflamável, com potencial para gerarem os efeitos de jato de fogo,
incêndio em poça, explosão/incêndio em nuvem e bola de fogo. Vale lembrar que foram separados em
dois segmentos:
• LTR - Linha Tronco e Ramais; e
• IF - Instalações Físicas.
No Quadro 3, abaixo estão relacionados todos os Eventos Iniciadores relacionados para as estimativas
dos efeitos físicos e avaliação de Vulnerabilidade.
Quadro 4 - Hipóteses Acidentais da Linha Tronco e dos Ramais
Hip-01_ltr: Descarrilamento de trem contendo produtos perigosos - Classe 3 (óleo diesel, gasolina
e álcool hidratado/anidro).
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Hip-02_ltr: Colisão de trem contendo produtos perigosos - Classe 3 (óleo diesel, gasolina e álcool
hidratado/anidro).
Hip-03_LTR: Perda de contenção (liberação) de produtos perigosos - Classe 3
(Óleo diesel, gasolina e álcool hidratado/anidro).
Obs.: Os cenários de GLP considerados no estudo anterior foram desconsiderados neste EAR, pois a
VALE não transporta mais este produto na EFC.
Para a APR das Instalações Fixas, as hipóteses acidentais cujos cenários são passíveis de simulação
são apresentados no Quadro 4.
Quadro 5 - Hipóteses Acidentais das Instalações Fixas Passíveis de serem simulados
Hip-01_if: Perda de contenção de produto perigoso (liberação) – Classe 2 (Acetileno, GLP etc.).
Hip-02_if: Perda de contenção (liberação) de produtos perigosos - Classe 03 - (Óleo Diesel,
Gasolina e Álcool Hidratado/Anidro).
Hip-03_if: Ignição da Fase Vapor de Tanques, Caminhões e Vagões-Tanque.
Hip-04_if: Explosão da Caldeira.
Os dados meteorológicos foram trabalhados e estão apresentados detalhadamente no EAR VALE EFC.
Os dados meteorológicos abaixo utilizados nas simulações foram separados em dois blocos,
considerando uma distribuição entre as estações do Estado do Maranhão (São Luis e Buriticupu) e o outro
as estações do Estado do Pará (Rondon do Pará, Marabá e Parauapebas - Serra dos Carajás). O critério
para a escolha dos parâmetros foi a prevalência, isto é, foram escolhidos os valores mais frequentes para
melhor representar as condições ambientais na modelagem dos acidentes.
Quadro 6 - Resumo dos parâmetros climatológicos utilizados nos cálculos do Estudo de Análise de
Riscos
Dados Meteorológicos Valor
Temperatura Média do Ar (Maranhão/MA) 32,3ºC
Temperatura Média do Ar (Pará/PA) 24,7ºC
Temperatura do Solo (Maranhão/MA) 37,3ºC
Temperatura do Solo (Pará/PA) 29,7ºC
Umidade Relativa do Ar (Maranhão/MA) 81,5%
Umidade Relativa do Ar (Pará/PA) 81,0%
Classe de Estabilidade Atmosférica (Pasquill) (Maranhão/MA) B
Classe de Estabilidade Atmosférica (Pasquill) (Pará/PA) F
Rugosidade do Solo (Maranhão/MA e Pará/PA) 0,10
Velocidade Média do Vento (Maranhão/MA) 2,3 m/s
Velocidade Média do Vento (Pará/PA) 1,7 m/s
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Quadro 7 - Relação das distâncias vulneráveis para LTR.
NR- Not reached (não alcançado)
No Hazard (NH) – Sem efeitos físicos para a Hipótese Avaliada
No caso de um acidente envolvendo descarrilamento, colisão e/ou perda de contenção de vagão com
líquidos inflamáveis nas regiões de influência do Maranhão - MA e Pará - PA, os resultados indicam que
os efeitos para a (Gasolina) em incêndio em nuvem alcançariam 244m (MA) / 262m (PA) de extensão e
explosão não confinada de 266m (MA) / 369m (PA). As HIP-01, 02 e 03_LTR podem ser consideradas as
de PIOR CASO quando comparada com as demais hipóteses simuladas. Entretanto o software não
considerou nenhum sistema de contenção do derramamento do material como canaletas ou caminhos
preferenciais. Existe a possibilidade de fatalidades se houverem residências ou pessoas neste raio de
alcance. Não foram considerados possíveis efeitos dominó.
As Figuras 2, 3 e 4 ilustram uma simulação de um acidente de PIOR CASO nos Municípios de São
Luis/MA e Marabá/PA.
Figura 2 – Simulação dos efeitos para incêndio em nuvem e explosão não confinada na Linha Tronco no
Município de São Luis/MA.
Figura 3 – Simulação dos efeitos para incêndio em nuvem e explosão não confinada na Linha Tronco no
Município de Marabá/PA.
Figura 4 – Simulação dos efeitos para explosão não confinada (UVCE) para 0,02 bar e 0,07 bar na
Instalação Fixa do PIAL no Município de São Luis/MA.
HIP
Distâncias (m)
Incêndio
em nuvem
(50% LII)
Incêndio em poça
(KW/m²)
Jato de fogo
(KW/m²)
Explosão de nuvem
(bar) Bola de fogo
(KW/m²)
MA PA MA PA MA PA MA PA
MA PA 1,6 4,0 1,6 4,0 1,6 4,0 1,6 4,0 0,02 0,07 0,02 0,07 1,6 4,0 1,6 4,0
Hip-01,02,03_lt
r (Álcool)
64 149 279 194 281 195 - - - - 103 63 111 68 NH NH NH NH
Hip-01,02,03_lt
r (Diesel)
45 36 197 126 192 122 - - - - 56 37 60 39 NH NH NH NH
Hip-01,02,03_lt
r (gasolina)
244 262 211 128 207 124 - - - - 417 266 582 369 NH NH NH NH
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Figura 2 – Simulação dos efeitos para incêndio em São Luis-MA
Figura 3 – Simulação dos efeitos para incêndio em Marabá
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Quadro 8 – Relação das distâncias vulneráveis (continuação)
NR- Not reached (não alcançado)
No Hazard (NH) – Sem efeitos físicos para a Hipótese Avaliada
Figura 4 – Simulação dos efeitos para explosão não confinada no PIAL
HIP
Distâncias (m)
Incêndio em
nuvem
(50% LII)
Incêndio em poça
(KW/m²)
Jato de fogo
(KW/m²)
Explosão de nuvem
(bar)
Bola de fogo
(KW/m²)
MA PA MA PA MA PA MA PA
MA PA 1,6 4,0 1,6 4,0 1,6 4,0 1,6 4,0 0,02 0,07 0,02 0,07 1,6 4,0 1,6 4,0
Hip-01_if
acetileno
11 30 - - - - - - - - 90 36 90 35 43 26 44 26
Hip-01_if GLP 25 19 - - - - - - - - 162 70 165 71 115 71 118 73
Hip-02_if diesel 32 23 123 78 120 75 - - - - 33 25 30 18 NH NH NH NH
Hip-03_if TQ750 - - 104 70 - - - - - - 333 109 N/A N/A - - - -
Hip-03_if TQ350 - - 56 38 55 37 - - - - 197 64 197 64 - - - -
Hip-03_if TQ30 - - 32 22 32 22 - - - - 88 28 88 28 - - - -
Hip-03_if TQ15 - - - - - - - - - - 71 23 71 23 - - - -
Hip-04_if
Caldeira
- - - - - - - - - - 38 12 38 12 - - - -
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Para cada Evento Iniciador é possível, a depender da sua evolução, a ocorrência de vários efeitos físicos.
Para os cenários simulados em questão, notou-se que os efeitos de Incêndio e Explosão em Nuvem
apresentaram resultados significativos. Deste modo, para este tipo de evento iniciador são especificados
os níveis de efeitos que foram utilizados para determinação da área vulnerável, apresentados no Quadro
8, a seguir.
Quadro 9 - Níveis de Efeitos Utilizados nas Simulações
Boiling liquid expanding vapor explosion
Fonte: Diretrizes para o Gerenciamento de Riscos em Saúde, Segurança e Meio Ambiente – PGS-003123.
7. SISTEMAS DE ALERTA
No Quadro 10, a seguir, estão listados os equipamentos utilizados para alerta nas emergências.
Equipamento Descrição
Acionadores
manuais de alarme
de incêndio
Os acionadores manuais de alarme de incêndio estão distribuídos nos
prédios administrativos/operacionaisdas unidades da Vale
Detectores
automáticos de
fumaça
Os detectores automáticos de fumaça estão distribuídos nos ativos que
são considerados críticos para a continuidade do negócio (Ex.: COI,
Oficinas)
Detectores
automáticos de
temperatura
Os detectores automáticos de fumaça estão distribuídos nos ativos que
são considerados críticos para a continuidade do negócio (Ex.: COI,
Oficinas)
Sinal sonoro de
emergência
Os sinais sonoros de emergência estão distribuídos nos prédios do
complexo, em diversos pontos estratégicos sendo audíveis em todos os
setores onde estão instalados.
Sinal visual de
emergência
As sinalizações visuais de emergência estão distribuídas nos prédios do
complexo, em diversos pontos estratégicos, sendo visíveis em todos os
setores onde estão instalados.
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Sistema de
combate a incêndio
com agente limpo
Em todas as subestações existentes no complexo e, em algumas áreas de
arquivamento digital, o combate a incêndio através de sistema de agente
limpo, é disparado manualmente através de acionadores tipo abotoadeiras
de dois tempos.
Rádios
O sistema de comunicação através de rádio, conta com uma frequência
através da faixa Help desk CCE: "Atendimento a emergência".
Telefones
A comunicação de emergência também pode ser feita através de telefone
específicos para a devida comunicação (08002806105 e ramal 111).
10. ACIONAMENTO DO FLUXO DE EMERGÊNCIA
O observador deve cumprir o PGS 002722 (ROF) nos casos de anormalidades e/ou ocorrências
detectadas durante suas atividades na ferrovia, sendo como documento mais restritivo e com limites
geográficos definidos. Para demais anormalidades e/ou ocorrências como por exemplo em prédios
administrativos e que não são atividades de manutenção e operação ferroviária, deve se cumprir o fluxo
de acionamento ao CECOM.
A partir do momento em que ocorreu a anormalidade e/ou ocorrência, o CECOM ou CCE é acionado
pelo Observador (maquinista, auxiliar ou outros) através do sistema de comunicação da locomotiva, rádio,
telefone celular e/ou 0800.
Nota: Caso o maquinista ou auxiliar sejam acometidos de lesão que os impossibilite de cumprir os
procedimentos de comunicação de emergência, este será feito pelo primeiro no local. Nestes casos, o
tempo entre a ocorrência e a comunicação da emergência irá depender do local onde ocorreu a
emergência (área urbana ou rural), podendo haver variação no tempo
10.1 ACIONAMENTO DE EMERGÊNCIA
Tabela de contatos para acionamento em caso de emergências
O QUE FAZER QUEM FAZ COMO FAZ
Acionar o CECOM em caso de
emergências em atividades que não
são atividades de manutenção e
operação ferroviária
Observador ou informante Acionando através do ramal
interno 193 ou telefone externo
0800 2850 193
Acionar o (CCE – Centro de
Controle de Emergência) em caso
de emergências em atividades de
manutenção e operação ferroviária
Observador ou informante Acionando através do rádio VHF
na faixa do HelpDesk
I. Na impossibilidade de entrar em contato com a CECOM e/ou CCE, avisar ao superior imediato via
celular, rádio ou ramal específico;
II. Descrever de forma mais precisa e objetiva possível a situação da emergência em andamento;
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III. A comunicação deve ser clara, objetiva e breve, sendo proibidos conversa informal, alarme falso,
IV. linguagem obscena, gíria ou brincadeira.
V. Fornecer a localização da emergência baseando-se em referências como “Ponto de Encontro” para
instalações fixas ou “através do TU (travessão único) ou Km” para a linha tronco ou ramais. Na
ausência de sinalizações identificar referências próximas ao local da ocorrência.
VI. Informar o nome e telefone de contato, relatar a situação com o máximo de detalhes, fornecer o
endereço corretamente e se possível, referências;
VII. Notificar se há vítimas de forma precisa, identificando a quantidade;
VIII. Caso o informante seja treinado e esteja preparado, fazer com que as pessoas abandonem o local de
forma segura;
IX. Não se expor a riscos desnecessários;
X. Esperar a chegada da equipe de atendimento a emergência;
XI. Só retornar ao local com a autorização da equipe de emergência;
XII. No caso de emergência com danos ambientais, deve-se avaliar a situação no local do acidente,
identificando a extensão dos danos ambientais, verificando se há existência de perigo ambiental tipo
vazamento de óleo, produtos químicos, gases, incêndios florestais, fontes de energias e informar:
a. A substância envolvida e seus riscos;
b. A extensão dos danos ambientais;
c. A presença de vítimas;
d. As medidas já adotadas para o controle; e
e. A descrição passo a passo do acidente.
10.2 CENTRAL DE COMUNICAÇÃO
A partir de iniciada a comunicação de emergência, o fluxo de comunicação deverá seguir para
acionamento dos recursos através do CECOM ou CCE da VALE EFC.
Todo acidente caracterizado como emergência nas instalações fixas deve ser comunicado ao Gerente da
Unidade, que será responsável por acionar o PAE, disponibilizar os recursos e comunicar o evento e
acionar o Comando Unificado (Grupo de Gerenciamento de Crises) dependendo do tamanho e da
gravidade da emergência.
O Comando Unificado é responsável em comunicar as emergências à diretoria e à presidência da VALE,
ao departamento de comunicação/imprensa se necessário, assim como as autoridades das áreas de
segurança, saúde e meio ambiente.
Em caso de impacto além dos limites da unidade, atingindo a comunidade no entorno:
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Equipe definida pelo Comando Unificado deve se deslocar para o local do incidente para prestar
esclarecimentos à comunidade;
Gerência da Unidade junto com departamento de comunicação/impressa deve preparar divulgação sobre
o ocorrido para esclarecimento à mídia / comunidade;
Coordenador da Emergência (gerente da unidade) deve coordenar as coletas (incluindo fotos) e análise
de amostras;
Coordenador da Emergência (gerente da unidade) deve definir estratégias de monitoramento para
acompanhar os impactos do incidente junto com a Brigada de emergência.
Coordenador da Emergência (gerente da unidade) deve preparar relatório de avaliação dos impactos
ambientais ou gravidade do acidente.
Coordenador de emergência (gerente da unidade) e gerencias devem investigar a necessidade de
assistência à comunidade e reparação de prejuízos materiais a terceiros.
Quando aplicável, gerente da unidade deve reportar o incidente e as ações tomadas aos órgãos de
controle ambiental e demais autoridades locais.
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11. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE RESPOSTA – EOR
COMANDO UNIFICADO
GRUPO DE GERENCIAMENTO
DE CRISES
PREVENÇÃO DE
RISCOS
CC/CCE
RELAÇÕES
INSTITUCIONAIS
CONCESSÃO E
ARRENDAMENTO
COMUNICAÇÃO /
IMPRENSA
JURÍDICO
/ RH
CCO
GESTÃO
ECONÒMICA
/ SUPRIMENTOS
/ COMERCIAL
DONO DA
OCORRÊNCIA
COORDENADOR
LOCAL
SEGURANÇA
EMPRESARIAL
SAÚDE, SEGURANÇA E
DEPARTAMENTO
MÉDICO
MEIO AMBIENTE ELÉTRICA
VIA PERMANENTE MANUTENÇÃO
MECÂNICA
OPERAÇÃO ELETROELETRÔNICA
BRIGADA DE
EMERGÊNCIA
CONTROLE DE
DOCUMENTO
SERVIÇOS
COMPARTILHADOS
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12. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES
12.1 COMANDO UNIFICADO
Formado por autoridades públicas, dono da ocorrência e gerente geral da área sinistrada.
a. Assumir a direção geral de todas as ações ligadas à eliminação das causas da emergência, do
controle e do combate aos seus efeitos;
b. Solicitar às Áreas da VALE e à Sede da Companhia, recursos materiais e humanos complementares
de combate a emergências;
c. Definir quem são os coordenadores de cada Grupo de Apoio;
d. Manter a Diretoria informada sobre o desenvolvimento dos trabalhos;
e. Garantir a disponibilidade de recursos corporativos;
f. Fornecer, à imprensa e à comunidade envolvida, informações relativas à emergência e as medidas
de combate e controle implementadas, assessorado pelo Grupo de Comunicação Social.
g. Garantir que os comunicados oficiais reflitam a posição acordada com as autoridades públicas;
h. Garantir que as ações estejam de acordo com as orientações das autoridades públicas;
i. Estabelecer ações de proteção através da disponibilização de recursos da companhia, externos ou de
empresas contratadas, visando garantir a segurança das populações e medidas de assistência social
a pessoas impactadas pela emergência;
j. Encerrar as Operações, com anuência dos Órgãos Ambientais;
k. Fazer a análise crítica das Ações de Emergência e coordenar a geração de um Relatório Descritivo
da Emergência;
l. Assumir a direção geral de todas as ações ligadas à eliminação das causas da emergência, do
controle e do combate aos seus efeitos;
m. Solicitar à Diretoria da Companhia, recursos materiais e humanos complementares de combate a
emergências.
n. O procedimento para evacuação da comunidade em locais vulneráveis ao acidente ocorrido deve ser
realizado pelas autoridades públicas competentes.
12.2 CECOM
O Centro de Controle de Emergência e Comunicação é operado 24h/dia e trabalha em turno de
revezamento, sendo equipado com um ramal interno 193 e do telefone com ligações gratuitas 0800-2850
193, que recebe as ligações externas. O CECOM é o primeiro elemento de cadeia de ações a receber a
comunicação de emergência, através dos recursos disponibilizados pela VALE, tendo função principal
fazer as devidas comunicações após a ocorrência da emergência para os responsáveis conforme fluxo
de comunicação, além de manter contato permanente via telefone com o Dono da Ocorrência no local do
acidente, para receber os pedidos de ajuda e coleta de informações.
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12.3 CCE – CENTRO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA:
a. O Centro de Controle de Emergência é operado 24h/dia e trabalha em turno de revezamento, sendo
equipado com sistema de rádio de comunicação atuando na frequência do help desk (faixa de
emergência) em toda a EFC, que recebe os acionamentos internos de emergências em atividades
manutenção e operação ferroviária.
b. O CCE é o primeiro elemento de cadeia de ações a receber a comunicação de emergência ferroviária,
através dos recursos disponibilizados pela VALE, tendo como função principal fazer as devidas
comunicações após a ocorrência da emergência para os responsáveis conforme fluxos de
comunicação do PGS 004468, além de manter contato permanente com o Dono da Ocorrência no
local do acidente, para receber os pedidos de ajuda e coleta de informações.
c. Receber e registrar as informações iniciais do campo, coletando o máximo de detalhes da emergência.
d. Colocar imediatamente o informante em contato com o CECOM.
12.4 RELAÇÕES COM COMUNIDADES
a. Contatar e atender as comunidades diretamente afetadas pelo emergência;
b. Avaliar a necessidade de reuniões com líderes comunitários.
c. Intermediar possíveis conflitos com a comunidade local;
12.5 RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
a. Manter contato com autoridades local (Ex.: prefeito, polícia, bombeiro militar, secretaria de saúde)
12.6 COMUNICAÇÃO
a. Contatar os meios de comunicação, sendo atribuição exclusiva desta gerência a divulgação de
informações, notas e esclarecimentos de informações à mídia, ou a delegação de um preposto para
tais atribuições;
b. Monitorar a mídia, repercussões e necessidades de outros posicionamentos da empresa;
c. Avaliar juntamente com os demais envolvidos na ocorrência, a condução das ações de comunicação,
a repercussão junto aos públicos de interesse e próximos passos.
d. Produzir notas e aprovar com a área responsável nos casos em que houver a necessidade de
posicionamento oficial junto a imprensa.
e. Analisar em qual categoria se enquadra a emergência e quais os riscos para a imagem empresarial;
12.7 JURÍDICO
a. Coordenar o conjunto de medidas a serem tomadas junto aos órgãos judiciais, bem como assessorar
as áreas internas pertinentes e acompanhar os trabalhos no local da ocorrência, diretamente ou
através de escritórios contratados;
b. O Jurídico será o canal de comunicação junto ao Ministério Público e Poder Judiciário (em conjunto
com a área de segurança patrimonial), assessorando a participação de prepostos e outros
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representantes da empresa nos inquéritos e processos judiciais e/ou administrativos instalados por
conta da ocorrência com danos ambientais.
12.8 SUPRIMENTOS
a. Prover, acompanhar, distribuir e proceder de forma que todas as contratações ocorram no menor
tempo possível durante e após a ocorrência;
b. Efetuar a compra de recursos necessários, tais como: mangueiras, lonas, cordas, tambores etc.
12.9 GESTÃO ECONÔMICA
a. Disponibilizar recursos financeiros;
b. Organizar a documentação e abrir centro de custos/ projetos.
12.10 DONO DA OCORRÊNCIA:
a. Exercer a coordenação de todas as atividades necessárias para o controle da emergência, permitindo
a atuação integrada e organizada das diferentes equipes de controle.
b. Acompanhar a evolução da emergência e reavaliar as medidas tomadas periodicamente junto as
áreas envolvidas.
c. Manter contato permanente com o CECOM/CCE e com integrantes das equipes de controle da
emergência, para permitir a operacionalização de medidas de controle, apoio e recursos (materiais e
equipamentos) necessárias.
d. Convocar qualquer área que julgar necessária ao atendimento das emergências, mesmo que não
esteja diretamente descrita neste plano.
e. Convocar a brigada de emergência quando necessário.
f. Solicitar ao centro CECOM/CCE o acionamento de recursos externos como Prefeituras, Corpo de
Bombeiros, Defesa Civil, empresas de ônibus, entre outros, quando necessário.
g. Auxiliar as entidades externas de apoio.
h. Avaliar o relatório com causas, consequências e operações de atendimento, tomando as medidas
corretivas e preventivas cabíveis.
i. Disponibilizar alimentação, água, banheiros químicos, hospedagem ou outros recursos necessários
para o atendimento da emergência.
12.11 COORDENADOR LOCAL
a. Desempenhar as atribuições do Dono da Ocorrência, durante a emergência, até a chegada deste ao
local da emergência. Esta função é muito importante visto que o Dono da Ocorrência poderá estar
ausente da Unidade durante a jornada diária de operação da mesma.
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b. Controlar a situação no local do acidente, permitindo a atuação integrada e organizada das diferentes
equipes de atendimento.
c. Solicitar ao operador do CCE o acionamento de recursos para a retirada de feridos ou para
deslocamento de especialistas para o local da emergência.
d. Orientar para o isolamento de área e sua evacuação dando especial atenção aos feridos, pessoas
idosas, pessoas com necessidades especiais, gestantes e crianças.
e. Manter contato permanente com o Dono da Ocorrência e com integrantes das equipes de controle da
emergência, para permitir a operacionalização de medidas de controle e apoio necessárias.
f. Certificar-se junto ao Dono da Ocorrência de que os integrantes das equipes de emergências da
Subcomissão e outros recursos externos tenham sido acionados.
g. Informar aos órgãos externos e internos que chegarem ao local à situação atual e quaisquer perigos
potenciais.
h. Providenciar a contenção visando reduzir ao máximo os efeitos decorrentes de vazamentos ou
derrames, em caso de produtos perigosos, somente se habilitado.
12.12 SEGURANÇA EMPRESARIAL
a. Garantir a presença de representante no local da emergência.
b. Executar o isolamento da área.
c. Controlar o acesso de pessoas no local da emergência, conforme determinação do Dono da
Ocorrência.
d. Assegurar a integridade física dos empregados e materiais, quanto ao risco de vandalismo durante
todo o atendimento a emergência.
e. Fazer registro fotográfico do ambiente da ocorrência.
f. Monitorar as comunidades vizinhas ao atendimento de forma tranquilizadora, comunicando ao Dono
da Ocorrência qualquer anormalidade verificada.
g. Acionar recursos externos como Polícia, Instituto de Criminalística (Perícia Técnica), Instituto Médico
Legal (IML) e delegacia de polícia local, quando necessário.
h. Fazer o controle de acesso das pessoas com recursos, tais como: máquinas fotográficas, celulares,
câmeras, evitando a divulgação indevida dos fatos.
12.13 DEPARTAMENTO MÉDICO
a. Definir e conhecer os recursos materiais disponíveis de primeiros socorros, de uso médico e sua
localização, inclusive a ambulância;
b. Realizar as modificações e acréscimos que se fizerem necessários para manter a eficiência do plano
de emergência;
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c. Comunicar aos responsáveis das empresas contratadas sobre o acidente ocorrido e outras
providências;
d. Estar treinada e habilitada para prestar atendimento de primeiros socorros;
e. Prestar atendimento às vítimas de acidentes ou mal súbito;
f. Verificar periodicamente os prestadores de serviço avaliando o cumprimento dos requisitos
estipulados neste Plano;
g. Providenciar o deslocamento da vítima para o hospital mais próximo (credenciado pelo Plano de
Saúde);
h. O hospital de apoio deve sempre ser comunicado que está sendo realizada uma remoção, informando
o problema do paciente, para que sejam agilizadas as medidas necessárias ao socorro.
i. Acompanhar a vítima até o hospital;
j. Dependendo da gravidade entrar em contato com o médico que atendeu a vítima no hospital para
obter informações sobre as condições da vítima, quando tratar-se de contratados e acompanhar o
tratamento das vítimas quando empregado VALE;
k. Caso a vítima seja fatal, o Médico do Trabalho pode auxiliar se necessário, nos procedimentos para
liberação do corpo e no contato com a família da vítima, através dos Assistentes Sociais;
l. Em todo e qualquer caso, coberto ou não por este procedimento, sempre que convocado pelo Dono
da Ocorrência, Médico Coordenador do PCMSO, o Médico do Trabalho, deve se deslocar
imediatamente para o local da ocorrência;
12.14 SEGURANÇA DO TRABALHO
a. Assegurar o cumprimento das diretrizes de Saúde e Segurança durante as atividades desenvolvidas
no atendimento e assessorar tecnicamente o Dono da Ocorrência nas ações de segurança do
trabalho;
b. Assegurar que todos os envolvidos no atendimento a ocorrência estejam utilizando os Equipamentos
de Proteção Individual indicados de acordo com o risco e exposição das tarefas;
c. Estabelecer a rota de fuga para os empregados em caso de sinistro no atendimento e dar
conhecimento a todos atendedores da rota estabelecida;
d. Auxiliar na elaboração das análises de risco necessárias no atendimento a emergência..
e. Realizar e participar dos treinamentos quanto as emergências relativas à segurança e saúde;
f. Realizar e participar dos simulados de emergências;
g. Participar das análises de causas dos acidentes e incidentes conforme PAE;
h. Comunicar imediatamente eventos emergenciais ao Eng. de Segurança.
12.15 MEIO AMBIENTE
a. Ministrar treinamentos quanto as emergências ambientais;
b. Realizar e participar dos simulados de emergências;
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c. Participar das análises de causas dos eventos conforme PAE.
d. Executar ações de meio ambiente, tanto no atendimento emergencial, quanto nas medidas de
recuperação após o acidente;
e. Fazer a avaliação ambiental das áreas afetadas pela emergência, levando em conta o impacto sobre
os diferentes meios: físicos, bióticos e antrópicos;
f. Acompanhar as ações de atendimento à emergência visando minimizar os impactos ambientais;
g. Definir as ações de emergência apropriadas à gravidade do acidente, juntamente com a empresa
especializada em atendimento a emergência;
h. Informar os órgãos ambientais (Federal / Estadual) as ocorrências;
i. Acompanhar e prestar as informações solicitadas pelos Órgãos de Controle Ambientais que optem
por realizar inspeção no local do acidente envolvendo produto perigoso;
j. Coordenar e acompanhar a implementação de medidas para recuperação das áreas afetadas e
orientar a destinação dos resíduos gerados durante a emergência;
k. Emitir relatório com as ações de aspecto ambiental do evento, contendo informações relevantes ao
atendimento, as possíveis não-conformidades identificadas e a proposição de possíveis ações
corretivas e/ou preventivas. Solicitar, se necessário, apoio da empresa especializada.
12.16 ENERGIA ELÉTRICA
a. Desligar as redes e instalações elétricas energizadas;
b. Realizar os testes de energia zero, garantindo a não existência de energia residual no local do resgate
ou combate à emergência.
Nota: Os desligamentos que envolvem baixa tensão são realizados pela equipe do CSC e os
desligamentos envolvendo alta tensão são realizados pela equipe de Força e Energia do Porto.
12.17 BOMBEIROS
a. Assessorar o Comando Unificado, fornecendo informações técnicas de SEGURANÇA E MEIO
AMBIENTE, necessárias ao atendimento da emergência;
b. Acionar e coordenar os serviços de remoção e médico-hospitalares próprios ou de terceiros, para
atendimento ao pessoal envolvido na emergência;
c. Tem a responsabilidade de atender prontamente quando diante de uma situação de emergência
adotando procedimentos e ações de controle do sinistro e acompanhar o plano de manutenção e
confiabilidade dos sistemas de prevenção e combate a incêndios de forma a garantir seu perfeito
funcionamento.
d. Avaliar os riscos e impactos decorrentes do acidente e adotar as medidas cabíveis;
e. Assessorar o Comando Unificado, nos contatos com os órgãos públicos de SEGURANÇA E MEIO
AMBIENTE;
f. Monitorar a saúde dos trabalhadores;
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g. Avaliar os riscos e impactos, e propor medidas de segurança e saúde da comunidade;
h. Orientar os participantes quanto às ações prevencionistas no desempenho de suas tarefas;
i. Assessorar na solução de problemas ligados às respectivas especialidades quando convidados pelo
Comando Unificado;
j. Gerar informações das ações tomadas no seu âmbito, durante a emergência, e remetê-las ao Grupo
de Controle de Documentos;
k. Comunicar o Departamento Médico as ocorrências envolvendo vítimas e solicitar autorização para
atendimentos externos;
l. Atendimento às vítimas;
m. Auxílio no atendimento às ocorrências ambientais.
n. Cabe aos bombeiros ser objetivo nas comunicações evitando informações desnecessárias e não
incentivando conversas longas com o interlocutor, de modo a reduzir o tempo de comunicação,
objetivando as ações imediatas das equipes de emergência.
12.18 RECURSOS HUMANOS
a. Providenciar informações (dados pessoais e funcionais) relacionadas ao (s) empregado (s) da VALE
envolvido (s) na emergência..
b. Providenciar, encaminhar e acompanhar processos de seguro de vida de acordo com o perfil de
sinistralidade.
c. Providenciar documentos e/ou informações trabalhistas de responsabilidades da área de
RH/Administração de Pessoal para atendimento às solicitações de órgãos internos e externos,
conforme determinação do Dono da Ocorrência.
12.19 INFRAESTRUTURA
a. Disponibilizar recursos de apoio, tais como (hospedagem, alimentação, transporte, tendas, água
potável, tambores para resíduos, caminhões comboio, pipa, de sucção etc.);
b. Disponibilizar em caráter preferencial os sistemas de controle (ETE, ETEQ, SAO etc.).
12.20 SOCORRO FERROVIÁRIO E/OU SOCORRO RODOVIÁRIO (OPERAÇÃO/MANUTENÇÃO)
12.21.1 Supervisor/Coordenador
a. Assumir a Coordenação Local da Emergência respeitando a ordem de preferência;
b. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário;
c. Demarcar com o auxílio da Segurança do Trabalho a área de acesso restrito ao pessoal do socorro;
d. Manter o Dono da Ocorrência informado quanto ao tempo e recursos especiais necessários ao
atendimento.
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12.21.2 Equipe
a. Ao chegar ao local da ocorrência, colocar-se à disposição do Dono da Ocorrência, só deixando o local
da emergência após a liberação deste;
b. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário;
c. Fazer as medições de explosividade ou de concentrações;
d. Dar socorro a loco ou vagões descarrilados de acordo com os procedimentos de atendimento
operacionais;
e. Prestar apoio no combate a princípio de incêndio;
f. Auxiliar na contenção, no recolhimento e na destinação de resíduos junto à Equipe de Meio Ambiente.
g. Executar / Orientar as ações de:
h. Vedação de vazamentos;
i. Contenção de derrames;
j. Isolamento de área;
k. Destombamento do material rodante ou contêineres;
l. Recarregamento de contêineres ou de embalagens;
m. Reencarrilamento de material rodante;
n. Reparo de válvulas;
o. Reparo de vagões;
p. Transbordo de carga;
q. Prover iluminação adequada no local de emergência.
12.22 VIA PERMANENTE
12.22.1 Supervisor/Técnico:
a. Adotar as medidas quanto à sinalização do tráfego de trens na área atingida;
b. Assumir a Coordenação Local da Emergência respeitando a ordem de preferência;
c. Coordenar a equipe de recuperação da via durante a ocorrência de situação emergencial;
d. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário;
e. Informar ao Coordenador de Campo sobre a necessidade de recursos especiais necessários para
atendimento da emergência;
f. Auxiliar na contenção, no recolhimento e na destinação de resíduos junto à Equipe de Meio Ambiente.
12.22.2 Equipe
a. Executar a obra e reparo da via, mediante orientação do Supervisor da Via Permanente; prestar os
primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário.
b. Auxiliar na contenção, no recolhimento e na destinação de resíduos junto à Equipe de Meio Ambiente;
c. Prestar apoio no combate a princípio de incêndio.
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12.22.3 Operador de Auto de Linha e Máquinas de Grande Porte:
a. Fazer a comunicação imediata da situação de emergência ao CCO;
b. Avaliar junto ao CCO se o local de parada é adequado e, caso contrário e se possível, verificar,
também com o CCO, a possibilidade de deslocamento do trem até um local seguro;
c. Fazer as contenções possíveis e imediatas visando reduzir ao máximo os efeitos decorrentes de
vazamentos ou derrames;
d. Isolar a área da emergência com o material disponível no auto de linha e máquinas de grande porte
de acordo com as suas possibilidades.
12.23 MANUTENÇÃO MECANIZADA DA VIA – ENGENHARIA DA VIA PERMANENTE:
a. Prestar os serviços de socaria, alinhamento e nivelamento da via;
b. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário.
c. Auxiliar na contenção, no recolhimento e na destinação de resíduos junto à Equipe de Meio Ambiente;
d. Realizar os serviços relativos a fornecimento de barras longas e trilhos através do estaleiro de solda
e. Prestar apoio no combate a princípio de incêndio.
12.24 ELETROELETRÔNICA
12.24.1 Supervisor/Técnico
a. Assumir a Coordenação Local da Emergência respeitando a ordem de preferência;
b. Coordenar e orientar a equipe de eletroeletrônica durante a ocorrência de situação emergencial;
c. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário;
d. Solicitar ao Coordenador de Campo os recursos especiais necessários para atendimento da
emergência.
12.24.2 Equipe de Manutenção:
a. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário;
b. Prover equipamentos de comunicações para o atendimento das necessidades do local da ocorrência;
c. Restabelecer a sinalização/comunicação do trecho, caso tenha sido interrompida;
d. Remover os equipamentos eletrônicos instalados na linha para o trabalho da via permanente;
e. Interromper o fluxo de alimentação de equipamentos e painéis energizados;
f. Providenciar a iluminação provisória em locais onde houver rede de distribuição elétrica;
g. Fornecer as informações dos equipamentos de bordo do trem.
13. ESTRUTURA DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL – ESTRADA DE FERRO CARAJÁS (EFC) E
RAMAL FERROVIÁRIO S11D
A Estrada de Ferro Carajás (EFC) possui uma estrutura de sistema de atendimento a emergências
organizado da seguinte forma:
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Empresa responsável: ATLÂNTICA SERVIÇOS GERAIS LTDA,
Objeto: prestação de serviços de suporte técnico especializado e operacional em resgate; resgate e
salvamentos de vítimas de acidentes; emergências médicas e ambientais; prevenção e combate a
incêndio em instalações prediais, industriais, florestais, terminais portuários e complexos de estrada de
ferro, com utilização de veículos, materiais e equipamentos; operações de comunicação; coleta de
amostra para testagem toxicológica; implantação de ações de desenvolvimento continuado, capacitação,
treinamento dos empregados VALE e contratados; inspeção de equipamentos de prevenção e combate
a incêndio; atendimento e combate as emergências nas áreas de interesse VALE.
Exemplo de cenários de atendimento: resgate em soterramento, emergências químicas, combate a
incêndios, resgate de ferragens, resgate aquático, múltiplas vítimas, resgate em altura, resgate em espaço
confinado, captura de animais silvestres e atendimento pré-hospitalar (APH).
Os recursos a serem utilizados para atendimento aos possíveis cenários emergenciais incluem recursos
humanos, estruturais, materiais e de equipamentos conforme seguem descritos.
Bases de Atendimento a Emergências: A EFC possui 11 (onze) bases de emergência em sua extensão
e 01 (uma) no Ramal Ferroviário S11D, conforme a seguir:
• 01 base na oficina central em São Luís
• 01 base no pátio de Bacabeira.
• 01 base no pátio de Vitória do Mearim.
• 01 base no pátio de Santa Inês
• 01 base no pátio de Alto Alegre do Pindaré.
• 01 base no Pátio de Nova Vida.
• 01 base no Pátio de Açailândia.
• 01 base no Pátio de São Pedro da Água Branca.
• 01 base no Pátio de Marabá.
• 01 base no Pátio de Parauapebas
• 01 base no Pátio 5 - km 72 do Ramal Ferroviário S11D
Cabe salientar que, as Bases de Atendimento a Emergência estão equipadas com veículos
especializados para o atendimento a emergências médicas, de brigada de incêndio e ambiental. A seguir
estão listadas as estruturas mínimas de recursos humanos, viaturas das bases de emergência e o tempo
resposta (TR).
NOTA: O tempo resposta de cada base, leva em consideração a saída da equipe de resposta tática da
sua base de origem até a chegada no local da ocorrência e tem como referência os Travessões únicos
(TU) da EFC.
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13.1 BASE DE EMERGÊNCIA - SÃO LUIS/MA
Localizada no km 000 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de
ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de
iluminação artificial.
Abrangência: Km 000 ao km 013 da FC
Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou
Acordo Coletivo de Trabalho da classe.
13.1.1 Recursos humanos e veículos
Recursos humanos Veículos
Bombeiro Civil I Ambulância
Bombeiro Civil II Caminhão para combate a incêndio
Bombeiro Civil Condutor
13.1.2 Tempo resposta (TR)
Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta
000 TU km 000 + 580 00h30min
000 TU Km 007 + 400 00h45min
000 TU Km 013 + 357 00h55min
13.2 BASE DE EMERGÊNCIA – BACABEIRA/MA
Localizada no km 039 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de
ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de
iluminação artificial.
Abrangência: Km 014 ao km 105 da FC
Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou
Acordo Coletivo de Trabalho da classe.
13.2.1 Recursos humanos e veículos
Recursos humanos Veículos
Bombeiro civil líder Ambulância
Bombeiro Civil I Caminhão para combate a incêndio
Bombeiro Civil II Auto Rápido tipo Pick-up
Bombeiro Civil Condutor
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13.2.2 Tempo resposta (TR)
Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta
039 TU Km 021 + 669 35min
039 TU km 029 + 771 20min
039 TU Km 035 + 757 15min
039 TU Km 045 + 627 15min
039 TU Km 053 + 662 25min
039 TU km 064 + 987 35min
039 TU km 076 + 470 50min
039 TU Km 085 + 870 01h10min
039 TU Km 094 + 262 01h20min
039 TU Km 105 + 522 01h35min
13.3 BASE DE EMERGÊNCIA – VITÓRIA DO MEARIM/MA
Localizada no km 146 da EFC, disposta em containner com estrutura metálica, de aço, rígida e resistente
com sistema de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados
e sistema de iluminação artificial.
Abrangência: Km 106 ao km 185 da FC
Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou
Acordo Coletivo de Trabalho da classe.
13.3.1 Recursos humanos e veículos
Recursos humanos Veículos
Bombeiro civil líder Ambulância
Bombeiro Civil I Caminhão para combate a incêndio
Bombeiro Civil II Auto Rápido tipo Pick-up
Bombeiro Civil Condutor
13.3.2 Tempo resposta (TR)
Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta
146 TU km 113 + 917 01h10min
146 TU Km 121 + 777 45min
146 TU Km 130 + 047 1h
146 TU Km 139 + 110 01h15min
146 TU km 149 + 708 15min
146 TU km 157 + 392 30min
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146 TU Km 170 + 890 01h
146 TU Km 182 + 580 01h20min
13.4 BASE DE EMERGÊNCIA – SANTA INÊS/MA
Localizada no km 214 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de
ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de
iluminação artificial.
Abrangência: Km 186 ao km 240 da FC
Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou
Acordo Coletivo de Trabalho da classe.
13.4.1 Recursos humanos e veículos
Recursos humanos Veículos
Bombeiro civil líder Ambulância
Bombeiro Civil II Caminhão para combate a incêndio
Bombeiros condutor Auto Rápido tipo Pick-up
13.4.2 Tempo resposta (TR)
Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta
214 TU km 193 + 500 00h40min
214 TU Km 201 + 447 00h25min
214 TU Km 209 + 200 00h10min
214 TU Km 216 + 980 00h10min
214 TU Km 224 + 630 00h25min
214 TU Km 236 + 180 00h50min
214 TU Km 244 + 817 01h10min
13.5 BASE DE EMERGÊNCIA – ALTO ALEGRE/MA
Localizada no km 264 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de
ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de
iluminação artificial.
Abrangência: Km 241 ao km 335 da FC
Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou
Acordo Coletivo de Trabalho da classe.
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13.5.1 Recursos humanos e veículos
Recursos humanos Veículos
Bombeiro civil líder Ambulância
Bombeiro Civil I Auto Rápido tipo Pick-up
Bombeiro Civil II
Bombeiro Civil Condutor
13.5.2 Tempo resposta (TR)
Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta
264 TU Km 253 + 658 20min
264 TU Km 261 + 747 10min
264 TU Km 270 + 066 20min
264 TU Km 277 + 628 30min
264 TU Km 287 + 177 45min
264 TU Km 295 + 520 01h
264 TU km 303 + 417 01h20min
264 TU Km 310 + 177 01h30min
264 TU Km 320 + 060 01h40min
264 TU Km 327 + 842 02h
13.6 BASE DE EMERGÊNCIA – NOVA VIDA/MA
Localizada no km 384 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de
ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de
iluminação artificial.
Abrangência: Km 336 ao km 445 da FC
Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou
Acordo Coletivo de Trabalho da classe.
13.6.1 Recursos humanos e veículos
Recursos humanos Veículos
Bombeiro civil líder Ambulância
Bombeiro Civil II Caminhão para combate a incêndio
Bombeiros condutor Auto Rápido tipo Pick-up
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13.6.2 Tempo resposta (TR)
Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta
384 TU km 339 + 037 01h40min
384 TU km 347 + 077 01h05min
384 TU Km 359 + 177 00h45min
384 TU Km 371 + 707 00h25min
384 TU Km 381 + 025 00h15min
384 TU km 390 + 160 00h10min
384 TU Km 396 + 900 00h20min
384 TU Km 409 + 170 00h40min
384 TU Km 419 + 512 01h20min
13.7 BASE DE EMERGÊNCIA – AÇAILÂNDIA/MA
Localizada no km 513 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de
ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de
iluminação artificial.
Abrangência: Km 446 ao km 594 da FC
Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou
Acordo Coletivo de Trabalho da classe.
13.7.1 Recursos humanos e veículos
Recursos humanos Veículos
Supervisor de bombeiros Ambulância
Bombeiro civil líder Auto Rápido tipo Pick-up
Bombeiro civil II Caminhão de Emergência Ambiental
Bombeiros condutor Caminhão para combate a incêndio
13.7.2 Tempo resposta (TR)
Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta
513 TU km 431 + 120 01h55min
513 TU Km 442 + 270 02h10min
513 TU Km 450 + 020 02h05min
513 TU Km 462 + 227 01h45min
513 TU km 466+287 01h35min
513 TU Km 474+274 01h20min
513 TU Km 482+540 02h05min
513 TU Km 462 + 227 01h
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513 TU km 489+180 00h55min
513 TU Km 497+038 00h40min
513 TU Km 504+640 00h30min
513 TU Km 512+192 00h10min
513 TU Km 518+003 00h10min
513 TU Km 525+917 00h25min
513 TU Km 534+552 00h40min
513 TU Km 542+457 00h50min
513 TU Km 557+272 01h20min
513 TU Km 562+177 01h25min
513 TU Km 571+160 01h30min
513 TU Km 579+017 01h55min
513 TU Km 587+068 02h
13.8 BASE DE EMERGÊNCIA – SPAB/MA
Localizada no km 651 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de
ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de
iluminação artificial.
Abrangência: Km 595 ao km 694 da FC
Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou
Acordo Coletivo de Trabalho da classe.
13.8.1 Recursos humanos e veículos
Recursos humanos Veículos
Bombeiro civil líder Ambulância
Bombeiro Civil I Auto Rápido tipo Pick-up
Bombeiro Civil II Caminhão para combate a incêndio
Bombeiro Civil Condutor
13.8.2 Tempo resposta (TR)
Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta
651 TU km 594 + 717 02h10min
651 TU Km 603 + 637 01h50min
651 TU Km 613 + 677 01h35min
651 TU Km 621 + 917 01h20min
651 TU km 629 + 677 01h10min
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651 TU km 637 + 689 00h50min
651 TU Km 646 + 162 00h45min
651 TU Km 654 + 707 00h10min
651 TU Km 663 + 007 00h30min
651 TU km 671 + 093 00h45min
651 TU Km 681 + 227 01h05min
651 TU Km 688 + 870 01h25min
13.9 BASE DE EMERGÊNCIA – MARABÁ/PA
Localizada no km 738 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de
ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de
iluminação artificial.
Abrangência: Km 695 ao km 795 da FC
Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou
Acordo Coletivo de Trabalho da classe.
13.9.1 Recursos humanos e veículos
Recursos humanos Veículos
Bombeiro civil líder Ambulância
Bombeiro civil II Auto Rápido tipo Pick-up
Bombeiros condutor Caminhão de Emergência Ambiental
Caminhão para combate a incêndio
13.9.2 Tempo resposta (TR)
Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta
738 TU km 694 01h40min
738 TU Km 699 01h20min
738 TU Km 703 01h25min
738 TU Km 712 00h50min
738 TU Km 717 + 305 00h40min
738 TU km 730 00h25min
738 TU km 734 + 677 00h15min
738 TU Km 742 + 340 00h15min
738 TU Km 750 + 380 00h35min
738 TU Km 761 + 637 01h00min
738 TU km 770 + 932 01h25min
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738 TU Km 778 + 500 01h50min
738 TU Km 788 + 447 02h15min
13.10 BASE DE EMERGÊNCIA – PARAUAPEBAS/PA
Localizada no km 861+800 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema
de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de
iluminação artificial.
Abrangência: Km 796 ao km 892 da FC
Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou
Acordo Coletivo de Trabalho da classe.
13.10.1 Recursos humanos e veículos
Recursos humanos Veículos
Bombeiro civil líder Ambulância
Bombeiro Civil I Auto Rápido tipo Pick-up
Bombeiro Civil II Caminhão para combate a incêndio
Bombeiros condutor
13.10.2 Tempo resposta (TR)
Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta
861 + 800 TU km 796 + 105 03h00min
861 + 800 TU Km 807 + 272 02h40min
861 + 800 TU Km 813 + 180 02h25min
861 + 800 TU Km 819 + 280 02h10min
861 + 800 TU km 830 + 230 01h40min
861 + 800 TU km 841 + 010 01h15min
861 + 800 TU Km 852 + 917 00h45min
861 + 800 TU Km 875 + 610 00h45min
861 + 800 TU km 881 01h10min
861 + 800 TU Km 888 + 980 01h25min
13.11 BASE DE EMERGÊNCIA – RAMAL FERROVIÁRIO S11D/PA
Localizada no km 072 do Ramal Ferroviário S11D, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis,
com sistema de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados
e sistema de iluminação artificial.
Abrangência: Km 000 ao km 101 do Ramal Ferroviário S11D
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Regime de trabalho: Funciona em regime administrativo, segunda a sexta-feira das 07h às 17h.
13.11.1 Recursos humanos e veículos
Recursos humanos Veículos
Bombeiro Líder Ambulância
Bombeiros Condutores Caminhão para combate a incêndio
Bombeiro Nível II
Os recursos materiais que são utilizados para o atendimento das emergências estão distribuídos nas
Bases de Apoio e são transportados pela ferrovia ou rodovia caso haja necessidade. Os recursos
materiais transportados por ferrovia ficam sob a responsabilidade da área de emergênciae dispostos nas
bases de cada localidade..
O tempo resposta previsto de chegada da equipe de emergência e dos recursos materiais levam
A relação de equipamentos e materiais são mantidos atualizados em cada base de emergência ficando
sob responsabilidade da equipe de Brigada de Emergência e estão descritos como referência no Anexo
5 – Formulário para inventário de recursos.
Destaca-se que as bases de emergência são dotadas de turno de revezamento com efetivo em prontidão
de acordo com as possíveis necessidades, garantindo contingência adequada para primeira resposta aos
cenários de risco previamente mapeados neste documento.
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Figura 5 - Recursos materiais de resposta
14. RECURSOS ADICIONAIS DE APOIO
14.1 TREM SOCORRO FERROVIÁRIO
Além das bases citadas, a EFC possui uma estrutura montada de Trens de Socorro.
Estes equipamentos ferroviários ficam de prontidão para atender ocorrências ferroviárias e podem auxiliar
a equipe de atendimento a emergência quando for neessário, e possuem uma estrutura montada com
materiais de atendimento (bombas, geradores etc.).
Auxiliam nos procedimentos de contenção e transbordo de produtos do vagão acidentado para outro
vagão suporte e recuperação/manutenção do vagão “in loco”. Os trens de socorro possuem técnicos fixos
nas bases que ficam de prontidão para o atendimento a ocorrências ferroviárias.
Quadro 11 – Distribuição dos trens de socorro ferroviário da EFC
REGIONAL SEDE
1 São Luís
2 Santa Inês
3
Açailândia
Marabá
4 Pátio 5 – Ramal Ferroviário S11D
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Foto 1 - Trem de Socorro ferroviário de
Açailândia
Foto 2 - Trem de Socorro ferroviário de
São Luis
14.2 SOCORRO RODOVIÁRIO
A Estrada de Ferro Carajás possui veículos de socorro rodoviário, equipados com kit’s de encarrilamento
de vagões e ferramentas manuais, assim distribuídos conforme quadro a seguir.
Quadro 12 - Socorro Rodoviário da EFC
REGIONAL SEDE
1 São Luís
2
Santa Inês
Nova Vida
3
Açailândia
Marabá
4
Parauapebas
Ramal Ferroviário S11D
Na imagem abaixo é apresentado um dos veículos denominado socorro rodoviário. Nesta foto é possível
visualizar os materiais e equipamentos utilizados para atendimento a emergências ferroviárias.
Foto 3 - Kit do SOS Rodoviário
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Quadro 13 – Relação mínima de materiais/equipamentos do Socorro Rodoviário
Material
Macaco hidráulico de 100 ton.
Par de encarriladeiras completo
Dormentes pequenos, pranchões
Talha de 2 toneladas
Conjunto oxicorte – Pequeno
Motobomba – Pequeno
Caixa de ferramenta completa
Macaco pé mole
Alavanca com pé de cabra
Marretas
Cunhas de madeiras
Graxa (kg)
Garfo para remoção de brita
Kit Primeiro Socorros
Lanternas
15. RELAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DOS EPC´s E KITs DE EMERGÊNCIA:
15.1 KITS DE EMERGÊNCIA (DERRAMES E VAZAMENTOS DE PRODUTOS QUÍMICOS)
A EFC dispõe de kits de emergência nas bases de atendimento a emergência e nos trens socorro (SOS).
15.2 EQUIPAMENTOS AUTÔNOMOS DE RESPIRAÇÃO:
Esses equipamentos estão disponíveis na relação de materiais/equipamentos das bases de emergência
ao longo da EFC.
15.3 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS PARA O ATENDIMENTO DE PRIMEIROS-SOCORROS:
Esses materiais/equipamentos ficam disponíveis dentro das ambulâncias que fazem parte da estrutura
de atendimento.
16. MATERIAIS DE EMERGÊNCIA ADICIONAIS
A EFC mantém contato comercial permanente com empresa de fornecimento de material para
atendimento emergencial, que lhe permite o fornecimento imediato de recursos adicionais, além daqueles
que mantém em estoque.
Além do fornecimento de materiais para uso em emergência e equipe treinada VALE, a EFC também
mantém contrato com a empresa terceirizada, especializada em atendimento a emergências, que pode
ser acionada conforme necessidade, operando 24hs por dia.
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17. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NAS LOCOMOTIVAS
17.1 EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS
Todas as locomotivas da frota da EFC estão equipadas com extintores de incêndio,
dimensionados conforme normas vigentes.
Foto 4 - Extintores localizados nas locomotivas
17.2 KITS DE EMERGÊNCIA PORTÁTIL
Os maquinistas possuem nas locomotivas bolsa com kit de emergência portátil para executar ações de
primeira resposta no local em caso de emergência, levando em consideração seu nível de capacitação.
A seguir estão listados os materiais mínimos do kit de emergência portátil.
Material
Bolsa impermeável Luva de vaqueta
Botina Sanitarista
Máscara facial Rolo de fita zebrada
Filtro para vapores orgânicos Lanterna anti-faísca
Óculos contra respingos Respiradores contra pó
Luva PVS pares Manta absorvente
Pilhas grandes
18. INTEGRAÇÃO COM OUTROS PLANOS
A Vale integra e participa do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) do Complexo Portuário de Itaqui, na cidade
de São Luis - MA , onde o objetivo é fornecer apoio com recursos humanos, materiais e informações para
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atendimento as emergências das empresas que fazem parte da sua área de abrangência (EMAP,
Terminais externos e áreas das empresas parceiras em São Luis – MA).
19. RECURSOS NECESSÁRIOS POR CENÁRIOS DE EMERGÊNCIAS
O atendimento a emergência utiliza como diretriz os protocolos de resposta (PR) anexados a este
procedimento.
20. KIT DE PRIMEIROS SOCORROS A BORDO DO TREM DE PASSAGEIROS:
O kit de atendimento a primeiros socorros deve ser acondicionado em local apropriado, bem como o trem
de passageiro possui em um de seus carros (Carro PCD) sala climatizada e equipada, com:
Os equipamentos e materiais devem ser utilizados por pessoas treinadas para atendimento a emergência.
1. Maca retrátil
2. Pia com água corrente
3. Cadeira de resgate
4. Prancha rígida
5. Algodão
6. Soro fisiológico
7. Bandagem triangular
8. Esparadrapo impermeável 10 cm x 4,5m
9. Rolo de atadura crepe de 15 cm de largura x 4,5 cm de comprimento
10. Rolo de atadura crepe de 10 cm de largura x 4,5 cm de comprimento
11. Rolo de atadura crepe de 20 cm de largura x 4,5 cm de comprimento
12. Luvas de procedimento (caixas)
13. Pacotes de gaze esterilizada
14. Álcool 70%
15. Seringa de 20cc sem agulha (para lavagem dos olhos)
16. Bolsa térmica (serve tanto para gelo, quanto para água morna)
17. Colar cervical reguláve
18. Tala flexível com velcro kit
19. Tala flexível moldável
20. Termômetro
21. Estetoscópio adulto
22. Aparelho de esfigmomanômetro adulto de fechamento por pinos (aparelho de pressão)
23. Compressas (tecido de algodão cru)
24. Pocket masck
25. Óculos de proteção
26. Conjunto de cinto octopus
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27. Lanterna maglife ou pelican
28. Abaixador de língua
29. Tesoura de resgate grande
30. Mascará descartável
31. Absorvente pós-parto
32. Lençol descartável com elástico em TNT
33. Lençol descartável de papel
34. Tensiometro de pulso digital
21. AÇÕES DE CONTROLE A EMERGÊNCIA
21.1 AÇÕES DO PRIMEIRO NO LOCAL
Todas as equipes da EFC, desde a Equipe de Trens (maquinista e auxiliar) até as equipes de suporte e
apoio a emergência, devem estar capacitadas em identificação de cenários.
Desta forma, o Primeiro no Local da ocorrência deve fazer uma avaliação inicial de cenário, observando
e colhendo dados dos seguintes fatores:
a. Produto envolvido na situação emergencial;
b. Existência e quantidade de vítimas e a possibilidade de prestar primeiros socorros;
c.Ocorrência de liberação de substância perigosa, dados qualitativos e quantitativos.
d. Possibilidades de bloqueio de sua fonte de alimentação e de confinamento da quantidade de
substância vazada ou com vazamento em andamento;
e. Presença de equipamentos energizados;
f. Necessidade de evacuação imediata;
g. Necessidade de isolamento imediato da área afetada;
h. Possibilidade de desdobramentos do acidente (proximidade de fontes de ignição, proximidade de
estocagens, ou de dutos, contendo produtos tóxicos ou inflamáveis);
i. Informações recebidas por alguma das equipes participantes das ações de controle da emergência que
já tenha percebido a necessidade de ser requisitado algum recurso interno específico;
j. Condições de acesso e de iluminação à área da emergência;
k.Meio impactado (ar, água, solo, vegetação) e a extensão física dos danos ambientais;
l. Comprometimento à integridade das instalações (casas, indústrias, escolas, postos de abastecimento
etc.) próximas ao local da emergência;
m. Necessidade de evacuação de áreas vizinhas;
n. Necessidade de acionamento de recursos externos.
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Caso seja necessária a aproximação do vagão, contêiner ou embalagem avariada para a identificação de
informações iniciais, esta deve ser realizada de acordo com os seguintes procedimentos:
Preservar uma distância segura, utilizando-se sempre dos EPIs necessários para emergências
disponíveis na locomotiva, tendo o vento pelas costas.
Figura 6 – Orientações de posicionamento para aproximação em situações de emergência com
produtos perigosos.
a. Efetuar a identificação do produto sinalizado no vagão, contêiner ou embalagem avariada.
b. Deve-se consultar a ficha de emergência do produto, localizada junto a documentação da carga, para
identificar a substância liberada, suas respectivas características e os cuidados que devem ser
tomados.
c. Caso haja vazamento da locomotiva deve-se consultar a ficha de emergência e observar as
características e os cuidados que devem ser tomados para vazamento do produto.
d. Estar atento para a possibilidade de inalação de gases, vapores ou fumaças tóxicas.
e. Não pisar ou caminhar sobre o produto.
f. Permanecer afastado de áreas baixas (alguns gases são mais pesados que o ar e tendem a se manter
ao nível do solo).
g. Não fumar.
h. Sinalizar a área.
i. Manter as pessoas afastadas do local do evento.
Figura 7 - Identificação do produto transportado.
3
0
1
2
0
2
½ Distância a
favor do vento
½ Distância a
favor do vento
Distância a favor
do vento
Área de segurança
Área de
isolamento
inicial
Direção do vento
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3
Rótulo de Risco Painel de Segurança
22. ATUAÇÃO PARA ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA
22.1 EQUIPE DE EMERGÊNCIA
Os produtos perigosos armazenados e os transportados dispõem de sinalização obrigatória, cujos
procedimentos de atendimento a emergência seguem orientações gerais de acordo com o produto
perigoso (Número ONU) envolvido na ocorrência.
Os procedimentos adotados são alinhados com as informações presentes na FISPQ – Ficha de
Informação de Segurança de Produtos Químicos e da Ficha de Emergência da composição e ainda serão
adotados procedimentos descritos no Manual para Atendimento a Emergências da ABIQUIM –
Associação Brasileira das Indústrias Químicas.
De maneira geral, o Procedimento Geral de Ação de Controle de uma emergência deve passar por 6
(seis) etapas principais, sendo:
a. Procedimento de Avaliação;
b. Procedimento de Isolamento (Zonas de controle);
c. Procedimento de Aproximação;
d. Procedimento de Combate.
e. Procedimentos de Desocupação de Área.
f. Procedimentos de Contato com a Mídia (caso necessário, nesta etapa forneceremos informações a
pessoa autorizada de conversar com a mídia)
22.2 PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
Utiliza-se o sistema DECIDA para avaliação de cenários acidentais, sendo:
DETECTAR A PRESENÇA DO PRODUTO
ESTIMAR O DANO SEM INTERVENÇÃO
CONSIDERAR OS OBJETIVOS DA RESPOSTA
IDENTIFICAR OPÇÕES OPERACIONAIS
DESENVOLVER A MELHOR OPÇÃO
30
1202
53 de 70
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AVALIAR O PROGRESSO
22.3 PROCEDIMENTO DE ISOLAMENTO (ZONAS DE CONTROLE):
Em todo e qualquer acidente envolvendo produtos perigosos, é fundamental estabelecer imediatamente
ZONAS DE CONTROLE, ou seja, áreas concêntricas a partir do local do evento (ficando o mesmo no
centro), onde a entrada e/ou permanência de pessoas nessas áreas só seja possível para efetuar tarefas
pré-determinadas e sempre utilizando nível de proteção individual (EPI) adequado ao trabalho que irá
executar.
22.3.1 ZONA 1, Zona de Exclusão ou zona quente
Esta é a zona onde a contaminação ocorre ou pode ocorrer, ou seja, é a área crítica. Todas as pessoas
que entrem nesta zona devem obrigatoriamente utilizar vestimenta de proteção adequada.
Um local de entrada e saída desta zona (check point) deve ser estabelecido na periferia da zona de
exclusão, para controlar o fluxo de pessoas e equipamentos para o interior desta zona, e vice-versa, além
de ser o local para se identificar se os procedimentos estabelecidos estão sendo seguidos.
A fronteira desta zona ou área, mais comumente conhecida como linha quente (hot line), deve inicialmente
ser estabelecida de acordo com auxílio de documentação específica sobre o produto. Esta área deve ser
indicada com a utilização de recursos de cones, cordas, fitas etc.
Posteriormente, a extensão desta área pode ser reavaliada em função da quantidade vazada/derramada,
da periculosidade do produto e da direção e intensidade do vento.
Todas as pessoas que tiverem função a desempenhar, dentro da zona de exclusão, devem portar
Equipamento de Proteção Individual – EPI, compatível com o nível de contaminação e/ou exposição
existente e com o nível de tarefa que irá desenvolver. Existem situações em que equipes com funções
diferentes, numa zona de exclusão, não necessitam do mesmo nível de proteção (por exemplo: a equipe
que irá estancar o vazamento pó de necessitar nível A de proteção, enquanto, a de resgate de feridos
apenas o nível B).
É na zona de exclusão que se desenvolvem todos os trabalhos de combate ao evento acidental.
22.3.2 ZONA2, Zona de Redução de Contaminação ou zona morna.
Esta é a zona que deve ser estabelecida entre a Zona de Exclusão e a Zona de Suporte. É uma área de
transição entre a área contaminada e a área limpa. Esta zona possui como função o desenvolvimento de
trabalhos que evitem que a contaminação da Zona de Exclusão atinja a área limpa, ou seja, evita a
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PRO-012161_Plano de Atendimento a Emergência EFC_Rev 12_20.06.2022.docx
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  • 1. Diretoria Emitente: Corredor Norte Responsável Técnico: Michael Amancio, Matrícula: 01550859, Gerência de Emergência Corredor Norte Público Alvo: Empregados Vale e de empresas contratadas da Estrada de Ferro Carajás (EFC). Necessidade de Treinamento: ( )SIM ( X )NÃO 1 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO 012161, Rev.: 12-20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 1. OBJETIVO O PAE possui como objetivo geral de fornecer um conjunto de diretrizes, dados e informações com base em legislações, normas e boas práticas que forneçam as condições necessárias para a adoção de procedimentos técnico-operacionais e administrativos, de modo a proporcionar uma resposta rápida e eficiente em situações de emergências e de crise que possam ocorrer na área de domínio da Estrada de Ferro Carajás (EFC) e que envolvam pessoas e/ou produtos classificados como perigosos e/ou não perigosos com potencial de danos à saúde das pessoas, ao meio ambiente e ao patrimônio público e da empresa. Para que seu objetivo geral seja realizável foram elencados os seguintes objetivos específicos: a. Identificar os possíveis cenários que podem provocar impactos negativos nos meios físico, social e/ou biótico durante a operação evidenciando os seus respectivos riscos inerentes; b. Prevenir a ocorrência de emergências que possam gerar danos ao meio ambiente e ao público e prever e mitigar as consequências, se porventura acontecer; c. Identificar, controlar e extinguir as emergências, no menor espaço de tempo possível, com o restabelecimento das atividades normais de operação do empreendimento, adotando os procedimentos e definição de responsabilidades, visando a obtenção de ações coordenadas e disciplinadas. d. Definir a estratégia de acionamento do PAE, de acordo com a organização institucional da EFC; e. Identificar as instituições governamentais de apoio em emergências; f. Identificar os recursos para atendimento à emergência e os recursos de apoio disponíveis na área de operação da EFC; g. Caracterizar as ações e os procedimentos de combate, em todas as suas fases, em emergências, de acordo com os cenários acidentais previamente identificados; h. Caracterizar as ações e os procedimentos na fase pós-emergência; i. Preservar a integridade física das equipes de intervenção, da comunidade, do meio ambiente e do patrimônio e minimizar os impactos negativos decorrentes dos acidentes.  Ter respostas rápidas e eficientes numa ocorrência de emergência, minimizando os impactos à saúde das pessoas, ao meio ambiente e ao patrimônio público e da empresa;  Garantir disponibilidade dos recursos necessários (material e pessoal) no menor tempo possível;  Garantir equipe preparadas para atendimento aos cenários emergenciais identificados. Resultados Esperados:
  • 2. 2 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 2. REFERÊNCIAS • Lei Federal nº 6.938/1981 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências • Lei Federal nº 9.605/1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências • Lei Federal nº 9.966/2000 - Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências • Resolução CONAMA Nº 398/2008 • Decreto 98973/1990 - Regulamento do Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos • Resolução 5232/2016 da ANTT - Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos e atualizações • NBR 7.500 - Identificação para o Transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de Produtos • NBR 7.501 - Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Terminologia • NBR 7.503 - Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte terrestre de Produtos Perigosos - Características, Dimensões e Preenchimento • NBR 9735 - Conjunto de Equipamentos para Emergências • NBR 14.064 - Atendimento de Emergência no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos • NT 17/2021 CBMMA - Brigada de incêndio – Parte 1 – Brigada de incêndio orgânica • NBR 14.619 - Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Incompatibilidade Química • NBR 14.725 - FISPQ – Ficha de Identificação e Segurança do Produto Químico • NBR 14.608 - Bombeiro Profissional Civil • NBR 15.219 - Plano de emergência contra incêndio — Requisitos • NBR 17.505 - Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis • Norma Técnica P4.261 – CETESB • POL 0019 G - Política de Sustentabilidade VALE • PNR-000069 - Requisitos de Atividades Críticas • PRO-027476 - Avaliação Preliminar de Riscos e Levantamento de Aspectos e Impactos • PGS 003123 - Diretrizes para o Gerenciamento de Riscos em SSMA • PGS - 000263 - Gestão de Ocorrências Ferroviárias • PGS - 003038 – Diretrizes para Gestão de Produtos Químicos • PGS - 001719 – Gerenciamento de Resíduos • PGS - 003145 – Recuperação de Áreas Degradadas – RAD • Lei 6.546/1995 – Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do estado do Maranhão • PNR-000066 – Gerenciamento de resposta a emergência • PGS-004079 – Equipes e Recursos de Resposta a Emergência • PGS-004078 – Programa de Treinamentos Exercícios Simulados
  • 3. 3 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 3. DEFINIÇÕES TERMO ABREVIAÇÃO (Se aplicável) DEFINIÇÃO Agências públicas Não aplicável São entidades que podem ter acesso livre à unidade para ajudar em emergências, porém respeitando as normas internas da empresa. São consideradas entidades externas de apoio: Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Hospitais, Defesa Civil, Órgão Ambiental e outras que vierem a ser definidas pela Brigada de Emergência Alarme de Emergência Não aplicável aviso sonoro e/ou luminoso, originado por uma pessoa ou por um mecanismo automático, destinado a alertar as pessoas sobre a existência de uma emergência Área Sensível: Não aplicável Área que pode ser impactada adversamente de forma significativa, quando atingidas pelas consequências da emergência. Dentre elas, incluem-se regiões com populações circunvizinhas, regiões que tenham importâncias econômicas, turísticas, recreativas, ou ainda regiões que sejam ecologicamente relevantes e/ ou sensíveis em termos de impactos ambientais. Bombeiro profissional civil Não aplicável Elemento pertencente a uma empresa especializada, ou da própria administração do estabelecimento, com dedicação exclusiva, que presta serviços de prevenção de incêndio e atendimento de emergência Brigada de incêndio: Não aplicável Grupo organizado de pessoas preferencialmente voluntários ou indicadas, treinadas e capacitadas para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de áreas e primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida na planta. Centro de Controle de Emergência e Comunicação CECOM Local onde atividade ou sistema é centralmente monitorado, direcionado e os recursos de resposta a incidentes e emergências estão disponíveis para serem acionados através do 0800 22850 193 Centro Operaçional Integrado COI Central de monitoramento da Estrada de Ferro Carajás Centro de Controle de Emergência. CCE Central de monitoramento operada pela Segurança Empresarial Contenção Não aplicável Obstáculo construído de material natural ou artificial buscando reter produtos perigosos, para garantir que ele seja efetivamente impedido de se dispersar no meio ambiente Crise Não aplicável Situação indesejada, instável e complexa, acarretada pela ocorrência de um evento (emergencial ou não), que apresenta uma grave ameaça às pessoas, ao meio ambiente, aos ativos, à reputação, aos objetivos estratégicos e/ou às operações da Vale Derrame Não aplicável Qualquer liberação, súbita ou não, de produto químico, normalmente no estado líquido ou sólido, para o solo, subsolo, água, superfícies ou atmosfera que possa colocar em risco a integridade física das pessoas e/ ou causar danos ambientais. Dono da ocorrência Não aplicável Empregado definido pela matriz da classe da ocorrência, responsável por todas as ações no atendimento à ocorrência e por indicar o Coordenador Local. Estrada de Ferro Carajás EFC Linha férrea composta de 892 km
  • 4. 4 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Emergência Não aplicável Toda ocorrência que foge ao controle de um processo, sistema ou atividade, da qual possam resultar danos as pessoas, ao meio ambiente, aos equipamentos ou ao patrimônio próprio ou de terceiros, envolvendo atividades ou instalações, e que requeiram o acionamento rápido de uma Estrutura Organizacional de Resposta. Emergência ambiental Não aplicável Desastre de início repentino ou acidente resultante de fatores naturais, tecnológicos ou induzidos pelo homem, ou uma combinação destes, que causam ou ameaçam causar graves danos ambientais, bem como danos à saúde humana e/ou aos meios de subsistência. Equipe de Resposta Tática TRT Equipe que operacionaliza as estratégias e táticas de resposta em campo Equipe de Gerenciamento de Emergência IMT Equipe que apoia e provê todo o suporte necessário a atuação do TRT, fornecendo direcionamento estratégico, assegurando medidas de saúde e segurança para os respondedores, além de assumir ações de gestão da emergência, sempre que necessário. Equipe de Resposta Regional ERR As Equipes de Resposta Regionais são equipes independentes formadas por indivíduos numa Região geográfica designada e coordenadas por um membro da equipe de RE Corporativa. As ERRs devem ser suficientemente equipadas para prestar assistência com a resposta inicial a uma emergência significativa dentro de suas respectivas Regiões. Fogo classe A Não aplicável Fogo em materiais combustíveis sólidos, que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos. Fogo classe B Não aplicável Fogo em líquidos e gases inflamáveis ou combustíveis sólidos, que se liquefazem por ação do calor e queima somente em superfície. Fogo classe C Não aplicável Fogo em equipamentos de instalações elétricas energizadas. Fogo classe D Não aplicável Fogo em metais pirofóricos. Hazard identification and risk assessment HIRA Incêndio Não aplicável Situação em que o fogo não foi controlado pela utilização de aparelhos extintores e que passa a proporções que somente podem ser controladas por equipes de emergência (brigadistas, bombeiros etc.) Incident Command System ICS Metodologia estadunidense de Comando e Controle de emergências, proposta pelo Departamento de Segurança Nacional dos EUA (U.S. Department of Homeland Security) e a Agência Norte-Americana de Gestão de Emergências (Federal Emergency Management Agency - FEMA). Meio Ambiente Não aplicável Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo água, ar, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações. Ponto de Encontro Não aplicável Lugar geograficamente definido e devidamente identificado onde as pessoas se encontram após abandono da área de trabalho, onde devem aguardar o final da emergência ou novas instruções da Brigada profissional. Procedimento de Abandono de Área Não aplicável Prevê os passos para o abandono seguro da localidade pelos empregados, contratados e visitantes de modo que
  • 5. 5 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno não ocorram atropelos e consequentes acidentes, o que pode agravar a emergência. Procedimento de Contingência Não aplicável Prevê as ações que devem ser tomadas quando houver acidentes com múltiplas vítimas, vazamento ou derrame de produtos químicos, de forma que danos aos empregados e ao meio ambiente sejam evitados ou, pelo menos, minimizados Procedimento de Parada de Emergência Não aplicável Prevê todas as atividades que o empregado deve realizar, ao ouvir o sistema de comunicação de emergência (alarme de emergência, alta voz e contatos telefônicos, entre outros), referentes ao uso de máquinas, equipamentos e produtos químicos por ele utilizados. Recursos Materiais: Sistemas e equipamentos de combate, atendimento e salvamento que devem estar adequadamente distribuídos pelas áreas de riscos Plano de Emergência PAE Plano que contém as diretrizes e o conjunto de ações para mitigar, preparar e responder às emergências que possam resultar em danos as pessoas, meio ambiente, aos equipamentos ou ao patrimônio próprio ou de terceiros, envolvendo atividades ou instalações Vale. Plano de Auxílio Mútuo PAM Pessoa jurídica de direito privativo sem fins lucrativos, com estatuto e sede estabelecida, interligada por sistema eletrônico de comunicação, organizada mediante plano formal de atuação, que visa a prevenção, controle e mitigação de emergências, coma atuação cooperativa e de forma organizada entre as empresas e os órgãos públicos sob a coordenação operacional do corpo de bombeiros. Riscos relativos à segurança, à saúde e ao meio ambiente Não aplicável É a probabilidade de ocorrerem danos à saúde e integridade física dos trabalhadores da VALE e contratadas, ao meio ambiente, patrimônio, multas, interdição e/ ou suspensão de atividade, que possam ser causados por atividades, produtos ou serviços Rota de Fuga Não aplicável Trajeto definido projetado para fornecer aos empregados um meio seguro e previsível de abandono do seu local de trabalho em caso de emergência. Resposta a Emergência RE Operações focadas em resposta a uma emergência como definida num PRE, incluindo atividades físicas no local e atividades de apoio às pessoas que conduzem atividades de resposta estratégica e tática. Rotina operacional Não aplicável Evento controlável pela própria pessoa ou equipe envolvida que não gera riscos as pessoas ou impacto de qualquer natureza imediato à empresa. Neste caso deve- se informar ao CECOM para registro, porém, o plano de emergência da unidade não é acionado. Simulação / Exercício Não aplicável Exercício prático realizado periodicamente para manter a equipe de emergência e força de trabalho geral em condições de enfrentar uma situação real de emergência.
  • 6. 6 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 4. CARACTERIZAÇÃO DA VALE - ESTRADA DE FERRO CARAJAS 4.1 DADOS CADASTRAIS Este Plano aplica-se a todos as Gerências da Estrutura Organizacional da Gerência Executiva, às Gerências de Área e Coordenações com instalações na EFC. Razão Social: VALE S/A Nome Fantasia: VALE - ESTRADA DE FERRO CARAJAS CNPJ: 33.592.510/0378-21 - Filial Ramo de Atividade: 49.11-6-00 - Transporte ferroviário de carga 49.12-4-01 - Transporte ferroviário de passageiros intermunicipal e interestadual 33.15-5-00 - Manutenção e reparação de veículos ferroviários Endereço: Av. dos Portugueses Bairro: Itaqui CEP: 65.085-582 Cidade: São Luis Estado: MA Este Plano de Atendimento a Emergência abrange todas as instalações que compõem a EFC da VALE nos Estados do Maranhão e Pará. 4.2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A EFC está localizada nos estados do Maranhão e Pará, respectivamente nas Regiões Nordeste e Norte do Brasil, entre os limites geográficos definidos pelos paralelos 2°34’00” e 44°19’00” de latitude sul e meridianos 44° 19’ 00” e 50° 08’ 00” de longitude oeste. Convencionou-se que o ponto de partida do estaqueamento definido pela quilometragem é o quilômetro 0 (zero), localizado no início do Terminal Ferroviário Ponta da Madeira - TFPM, em São Luís no Estado do Maranhão, e o ponto final é o quilômetro 892, no início do Terminal Ferroviário de Carajás, em Parauapebas no Estado do Pará. O traçado da ferrovia está disposto na direção nordeste - sudoeste. De um modo geral percorre a planície Amazônica, passando baixadas próximas a vales e seguindo próximo ao percurso dos rios, principalmente ao curso dos rios Pindaré e Itacaiúnas. Tem elevação de greide entre os quilômetros 420 e 570, para travessia da Serra do Tiracambu e, ao final, para acessar o altiplano de Carajás. Toda esta estrutura está dividida administrativamente em 4 (quatro) regionais: • Regional I: São Luis a Bacabeira Linha tronco do km 00 ao km 81,970.
  • 7. 7 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno • Regional II: Vitória do Mearim, Santa Inês, Alto Alegre e Nova Vida. Linha tronco do km 81,970 ao km 446,111. • Regional III: Açailândia, SPAB e Marabá. Linha tronco do km 446,111 ao km 784,620c • Regional IV: Marabá, Parauapebas e Ramal Ferroviário S11D. Linha tronco do km 784,620 ao km 892 da EFC. Ramal S11D (início no km 858 da linha tronco): km 00 ao km 101. Abaixo segue uma descrição resumida da infraestrutura de Transporte da Estrada de Ferro Carajás (EFC). O detalhamento das informações está presente no Capítulo 02 - Caracterização do Empreendimento e da Região no Estudo de Análise de Riscos da Estrada de Ferro Carajás – EFC – Operação Atual. Composição da Estrada de Ferro Carajás 01 linha tronco e 05 ramais Extensão total 1033,05 km Extensão da Linha Tronco: 892,00 km Extensão dos Ramais: 141,05 km Ramal Bacabeira 13,80 km Ramal Pátio de Carga 13,34 km Ramal CDI 7,28 km Ramal S11D 101,00 km Ramal do Sossego 5,63 km Nº de Terminais: 03 Nº de Entrepostos: 03 Nº de Pátios de Cruzamento: 60 Nº de Instalações Fixas da Via Permanente: 08 Nº de Locomotivas: 258 Nº de Vagões de Minério: 15.793 Nº de Vagões de Carga Geral: 2.012 Capacidade por eixo: GDT: 32,5 e GDU: 37,5 Nº total de carros de Passageiros: 39 Carros Econômicos 21 Carros Executivos 6 Carros Restaurantes 2 Carros Lanchonetes 2 Carros Especiais 2 Carros Bagageiros 2 Carros Geradores 4 4.3 PRODUTOS QUÍMICOS ENVOLVIDOS Atualmente, a EFC está capacitada, de acordo com o relatório de acompanhamento anual das concessões ferroviárias ANTT (2013), ao transporte ferroviário de aproximadamente 120 Milhões de TU
  • 8. 8 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno (Toneladas Úteis) por ano de minério de ferro e outros produtos, limite que já está sendo atingido atualmente. Nos últimos 5 anos, as composições da EFC transportaram cerca de 512 milhões de (TU) de minério de ferro proveniente da Província Mineral de Carajás, embarcado no Terminal Ferroviário de Carajás (TFCJ), no município de Parauapebas/Pará, além de outros produtos também transportados na ferrovia.
  • 9. 9 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Quadro 1 - Produtos Transportados pela Estrada de Ferro Carajás PRODUTO ORIGEM DESTINO Distância (KM) TU (mil) TKU (mil) Minério de ferro MI Carajás Marabá 153 349,374 2.423.079,750 Carajás Açailândia 379 2.116,012 Carajás Rosário 378 197,338 Subtotal 910 2.662,725 Ferro Gusa Marabá P. Madeira 739 422,748 2.494.563,300 Açailândia P. Madeira 513 899,956 Rosário P. Madeira 514 89,844 Subtotal 1.766 1.412,550 Ferro Níquel Parauapebas P. Madeira 861 58,707 50.546,727 Manganês Marabá P. Madeira 739 15,654 11.568,306 Carvão Mineral P. Madeira Parauapebas 861 101,719 87.580,059 Coque P. Madeira Açailândia 513 6,518 3.343,734 Conc. de Cobre Parauapebas P. Madeira 861 690,356 594.396,516 Contêineres Parauapebas P. Madeira 861 6,075 5.230,575 Óleo Diesel P. Madeira Marabá 739 200,147 1.895.409,404 P. Madeira P. Madeira 5 141,289 P. Madeira Carajás 892 170,564 P. Madeira Açailândia 513 369,995 Subtotal 2.149 881,996 Gasolina P. Madeira Marabá 739,00 55,423 190.493,052 P. Madeira Açailândia 513,00 96,728 Subtotal 1.252 152,151 Minério de ferro MI Carajás Marabá 153 264,524 2.478.269,430 Carajás Açailândia 379 2.359,246 Carajás Rosário 378 99,603 Subtotal 910 2.723,373 Ferro Gusa Marabá P. Madeira 739 81,959 2.076.575,824 Açailândia P. Madeira 513 1.061,763 Rosário P. Madeira 514 32,141 Subtotal 1.766 1.175,864 Ferro Níquel Parauapebas P. Madeira 861 11,425 9.836,925 Manganês Marabá P. Madeira 739 92,464 68.330,896 Escória Açailândia P. Madeira 513 10,01 5.135,130 Carvão Mineral P. Madeira Parauapebas 861 180,166 155.122,926 Conc. de Cobre Parauapebas P. Madeira 861 840,456 723.632,616 Contêineres Parauapebas P. Madeira 861 0,87 749,070 Óleo Diesel P. Madeira Marabá 739 164,665 1.871.759,659 P. Madeira P. Madeira 5 175,672 P. Madeira Carajás 892 171,690 P. Madeira Açailândia 513 358,963 Subtotal 2.149 870,991 Gasolina P. Madeira Marabá 739,00 41,222 158.336,684 P. Madeira Açailândia 513,00 85,245 Subtotal 1.252 126,467 A lista de mercadorias manuseadas ou transportadas foi elaborada com base nas informações fornecidas pela operação de pátios.
  • 10. 10 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Quadro 2 - Produtos Manuseados ou Transportados nas instalações fixas da EFC. Nome Comercial Nome Apropriado para Embarque Operação Prod. Perigos o ONU Classe de Risco (CR) Número de Risco (NR) GE Acetileno ACETILENO, DISSOLVIDO Armazenagem SIM 1001 2.1 239 N/A Argônio Comprimido ARGONIO, COMPRIMIDO Armazenagem SIM 1006 2.2 20 N/A Dióxido de Carbono DIÓXIDO DE CARBONO Armazenagem SIM 1013 2.2 20 N/A Oxigênio Comprimido OXIGÊNIO, COMPRIMIDO Armazenagem SIM 1072 2.2 25 N/A Gás Liquefeito do Petróleo (GLP) Gás Liquefeito do Petróleo (GLP) Armazenagem SIM 1075 2.1 23 N/A Álcool Anidro / Álcool Hidratado/ Etanol ETANOL (ALCOOL ETÍLICO) Transporte/Ar mazenagem SIM 1170 3 33 N/A Óleo Diesel ÓLEO DIESEL Transporte/ Armazenagem SIM 1202 3 30 III Gasolina Comum GASOLINA Transporte/ Armazenagem SIM 1203 3 33 II 00 00 60 KCL (Cloreto de Potássio) N/A Transporte NÃO N/A N/A N/A N/A 11 52 00 46H20 MA (Di-hidrogênio ortofosfato de amônio) N/A Transporte NÃO N/A N/A N/A N/A 00 20 00 15H2O 18Ca8S SS (Superfosfato) N/A Transporte NÃO N/A N/A N/A N/A 4.4 CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO A EFC está localizada em uma área servida por várias rodovias federais e estaduais que garantem o acesso regional a pontos específicos da sua linha tronco principal e ramais, assim como as estradas vicinais transversais. A linha-tronco principal, seus ramais e as instalações fixas de interesse estão localizadas nas bacias hidrográficas do Atlântico Nordeste Ocidental e Tocantins-Araguaia, possuindo uma rede aproximada de 360 cursos d’água cruzando ou em sentido paralelo à ferrovia. Com relação aos aspectos do Meio Biótico, a ferrovia está totalmente inserida no Bioma Amazônia, próxima ao limite com o Bioma Cerrado, e apresenta interface direta com pelo menos 4 Unidades de Conservação de uso sustentável e Terras Indígenas. Ao longo de todo o seu trecho foram identificados aproximadamente 134 núcleos populacionais numa faixa de até 1 km de distância.
  • 11. 11 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Figura 1 - Traçado geral da EFC (linha tronco e ramais), dividido por regionais, e sua relação com o entorno. 4.5 DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL NO ENTORNO DA EFC: Os núcleos urbanos e aglomerados rurais (comunidades) localizados em uma faixa com largura média de 1km, sendo 500 m para cada lado do eixo da ferrovia. Quadro 3 – Núcleos urbanos presentes ao longo da EFC. Comunidade Km EFC Regional Vila Maranhão 0 1 Sitinho 1 1 Ananadiba 6 1 Pedrinhas 8 1 Coqueiro 17 1 Periz Baixo 38 1 Periz de Cima 39 1 Beira do Campo 40 1 Gameleira 43 1 Zé Pedro 45 1 São Pedro 51 1 Ramal do Adube 53 1 São Bernardo 59 1
  • 12. 12 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Comunidade Km EFC Regional Centrinho 60 1 Igarapé do Peixe 61 1 Cai Cocô 62 1 Carionguinho 71 1 Outeiro do Pires 72 1 Mata dos Pires 72 1 Ribeiro 78 1 Santo Antonio do Bonfim 79 1 Tingidor do Campo 82 2 Monte Belo 83 2 Santa Rosa dos Pretos 83 2 Frades 84 2 Santa Helena/Juçara 84 2 Picos I/São José dos Matos/ Jaibara dos Rodrigues 85 2 Outeiro dos Nogueiras/Jaibara dos Nogueiras 85 2 Jabará 88 2 Pedrinhas e Queluz 92 2 Queluz-Capinzal 92 2 Monge Belo 93 2 Morro do Alexandre 93 2 Pacova 97 2 Capotal 105 2 Campestre 108 2 Cariongo I, II e III 110 2 Água Branca e Preta 114 2 Boca do Mel dos Carneiros 121 2 Bubasa 124 2 Colônia Pimentel 128 2 Quindiu 131 2 Serraria 134 2 Capim Açú 135 2 Laranjeira Praxedes 137 2 Encruzi 138 2 Moitas 140 2 Todo Dia 145 2 Escondido 146 2 Boa Vista Alegre do Pindaré 149 2 Titirical 153 2 São Lourenço 153 2 Baiano 158 2 Acoque 158 2 Vila Nova 161 2 Caçoada 162 2 Floresta 162 2
  • 13. 13 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Comunidade Km EFC Regional Praqueú 167 2 São Vicente 171 2 Coqueiro 174 2 Rita 175 2 São Benedito/ Andirobal 178 2 Vila Diamante 182 2 Cajazeira 188 2 Cutia Pelada 207 2 Piquizeiro 212 2 Olho D'água dos Carneiros 214 2 Morada Nova 223 2 Colônia Pimentel 224 2 Serrinha 230 2 Marmorana 245 2 São Miguel/Flor do dia 250 2 Bacuri 260 2 Alto Alegre 264 2 Vila Fufuca 265 2 Mineirinho 277 2 Arapapá 284 2 Três Bocas 287 2 TI Maçaranduba * 289 2 Auzilândia 294 2 Boa Vista 305 2 TI Caru 308 2 Altamira 312 2 Roça Grande 317 2 Aparizal 318 2 Tucumã 326 2 Presinha 330 2 Vila Pindaré 334 2 Presa de Porco 334 2 Vila União 343 2 Vila Concórdia 345 2 Centro de Farias 352 2 La Bote 358 2 Varig 367 2 Assentamento Verona 374 2 Nova Vida 384 2 Centro da Roça 387 2 Fazenda Minas Gerais 404 2 Vila Rio Azul 425 2 Assentamento Planalto I e Boa Esperança 455 3 Novo Oriente 457 3 Assentamento Fco Conceição 466 3
  • 14. 14 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Comunidade Km EFC Regional Assentamento Fco Romão 466 3 Assentamento João do Vale 473 3 Fazenda Joana D'arc 499 3 Piquiá 511 3 Vila Edemar 525 3 Faz. Suzano 534 3 Faz. Ferro Gusa 534 3 Vila Palmeira 538 3 Trecho Seco 541 3 São João do Andirobal/ Andirobal 565 3 Assentamento São Jorge - MST 575 3 Davilândia 591 3 Marcolândia 600 3 Jatobazinho 608 3 Assent. Água Branca 633 3 Cabeça Gorda 652 3 Cocal 662 3 Mauricia 671 3 Capitão 678 3 Muruim 679 3 Casca Seca 686 3 TI Mãe Maria 696 3 São Félix 720 3 Espírito Santo 722 3 Vila do Feijão 723 3 N. S. Aparecida 729 3 km 07 731 3 Vila Itainópolis 785 4 Fazenda Mirandas 800 4 Vila Pamares II – MST 847 4 Vila Palmares I – MST 860 4 Variações na largura dessa faixa de mapeamento foram consideradas a fim de englobar, por exemplo, a totalidade de um bairro inserido parcialmente na faixa de terras considerada. Foram mapeados 134 núcleos populacionais, nessa faixa de terras, conforme apresentado nas figuras supracitada. Três dessas sedes municipais – Alto Alegre do Pindaré, Igarapé do Meio e Tufilândia estão integralmente inseridas na faixa de 1 km. As sedes municipais de Santa Rita, Marabá e Açailândia estão parcialmente inseridas na referida faixa de terras, mais especificamente alguns bairros destas sedes municipais.
  • 15. 15 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 5. CENÁRIOS DE RISCO Neste capítulo está apresentada a relação dos cenários acidentais pertinentes às instalações/operações da VALE EFC de acordo com a Análise Preliminar de Riscos (APR), , GRN e HIRA que subsidiam para elaboração do PAE. São eles: 5.1 INSTALAÇÕES FIXAS Cenário de risco Fonte Incêndio/Explosão ocasionado por produto perigoso Classe 2 - Gás Inflamável (GLP, Acetileno etc.) e Oxigênio APR Incêndio/Explosão ocasionado por produto perigoso Classe 3 - Líquido Inflamável (Óleo Diesel, Gasolina, Álcool anidro/hidratado etc.) em instalações que possuam áreas de armazenagem e/ou grandes galerias subterrâneas de passagens de tubulação e cabos APR Incêndio/Explosão ocasionado por vapores de produto perigoso Classe 3 - Líquido Inflamável (Óleo Diesel, Gasolina, Álcool anidro/hidratado etc.) APR Incêndio/Explosão nas subestações de energia elétrica APR Contaminação Ambiental (água e solo) ocasionada por vazamento de produtos APR Contaminação Ambiental (ar) ocasionada por emissão de particulados APR Explosão de Caldeira – Classe 2 (GLP); APR Incêndio na central de tratamento de resíduos, prédios administrativos e oficinas APR Vazamento de produto radioativo (Carbono-14 ou Césio 137), nos instrumentos de medição das estações de monitoramento do ar ao longo da EFC (11 estações) ou equipamento de Raio-X no laboratório de análise de amostras de Fe no Terminal Ponta da Madeira em São Luis - 21 fontes radioativas. APR Perda operacional do Centro de Controle GRN/HIRA Colapso de um dos silos de carregamento de Serra Norte GRN/HIRA Acidente de grandes proporções na Oficina Central GRN/HIRA Incêndio e Explosão no PIAL GRN/HIRA Colapso de um dos Silos de Carregamento de Serra Sul GRN/HIRA 5.2 LINHA TRONCO E RAMAIS: Cenário de risco Fonte Contaminação ambiental ocasionada por vazamento de líquidos pós descarrilamento/colisão dbo trem; APR Incêndio/explosão de produto perigoso Classe 3 - Líquido Inflamável (Diesel, Gasolina, Álcool Anidro/Hidratado) após descarrilamento/colisão do trem APR Descarrilamento/colisão com ou sem incêndio do trem de passageiros APR Atropelamento de pessoas ou colisão de veículos ou equipamentos ferroviários na linha tronco ou ramais; APR Atropelamento de animais silvestres na linha tronco ou ramais; APR Incêndio em vegetação APR Queda de carga (pneus, barra de trilhos, rodeiro de vagão, dormentes, peças etc.); APR Descarrilamento com ou sem incêndio dentro de túneis (Ramal S11D) APR Queda parcial ou interdição da Ponte Rio Tocantins. GRN/HIRA
  • 16. 16 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Interdição da via por alagamento na região do Rio Vermelho (próximo a Marabá). GRN/HIRA Colisão ou soterramento de veículo ferroviário por desplacamento e/ou queda de blocos rochosos, talude ou desmoronamento de emboques sobre a Ferrovia. GRN/HIRA Conflitos com comunidades na Estrada de Ferro Carajás. GRN/HIRA Acidente ferroviário grave com o trem de combustível. GRN/HIRA Abalroamento grave GRN/HIRA Atropelamento de empregados ou contratados por veículos ou equipamentos ferroviários. GRN/HIRA Acidente grave com trem de passageiros GRN/HIRA Supressão ou Interrupção da Viagem do Trem de Passageiros GRN/HIRA Tombamento de trem atingindo comunidades ou edificações GRN/HIRA Perda de contenção de Diesel durante transporte de caminhão e abastecimento de máquinas e lancha GRN/HIRA 5.3 CENÁRIOS COMUNS A QUALQUER ATIVIDADE (IF OU LTR): Cenário de risco Fonte Deslizamento ou desabamento APR Acidentes envolvendo trabalho em altura APR Acidentes envolvendo movimentação de carga APR Acidentes envolvendo espaço confinado APR Acidente pessoal ou mal súbito APR Acidentes com animais peçonhentos APR Acidentes envolvendo trabalhos com eletricidade (choque elétrico, queimadura, curto circuito, arco voltaico). APR 6. RESULTADOS DOS EFEITOS FÍSICOS E VULNERABILIDADE Para a estimativa dos efeitos físicos e análise da vulnerabilidade realizados para os cenários relacionados à grande liberação de produtos perigosos na VALE EFC, foram identificados 07 (sete) Hipóteses Acidentais (HIP) referentes aos cenários identificados na APR. Estes cenários estão associados à liberação de inventários de líquido inflamável, com potencial para gerarem os efeitos de jato de fogo, incêndio em poça, explosão/incêndio em nuvem e bola de fogo. Vale lembrar que foram separados em dois segmentos: • LTR - Linha Tronco e Ramais; e • IF - Instalações Físicas. No Quadro 3, abaixo estão relacionados todos os Eventos Iniciadores relacionados para as estimativas dos efeitos físicos e avaliação de Vulnerabilidade. Quadro 4 - Hipóteses Acidentais da Linha Tronco e dos Ramais Hip-01_ltr: Descarrilamento de trem contendo produtos perigosos - Classe 3 (óleo diesel, gasolina e álcool hidratado/anidro).
  • 17. 17 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Hip-02_ltr: Colisão de trem contendo produtos perigosos - Classe 3 (óleo diesel, gasolina e álcool hidratado/anidro). Hip-03_LTR: Perda de contenção (liberação) de produtos perigosos - Classe 3 (Óleo diesel, gasolina e álcool hidratado/anidro). Obs.: Os cenários de GLP considerados no estudo anterior foram desconsiderados neste EAR, pois a VALE não transporta mais este produto na EFC. Para a APR das Instalações Fixas, as hipóteses acidentais cujos cenários são passíveis de simulação são apresentados no Quadro 4. Quadro 5 - Hipóteses Acidentais das Instalações Fixas Passíveis de serem simulados Hip-01_if: Perda de contenção de produto perigoso (liberação) – Classe 2 (Acetileno, GLP etc.). Hip-02_if: Perda de contenção (liberação) de produtos perigosos - Classe 03 - (Óleo Diesel, Gasolina e Álcool Hidratado/Anidro). Hip-03_if: Ignição da Fase Vapor de Tanques, Caminhões e Vagões-Tanque. Hip-04_if: Explosão da Caldeira. Os dados meteorológicos foram trabalhados e estão apresentados detalhadamente no EAR VALE EFC. Os dados meteorológicos abaixo utilizados nas simulações foram separados em dois blocos, considerando uma distribuição entre as estações do Estado do Maranhão (São Luis e Buriticupu) e o outro as estações do Estado do Pará (Rondon do Pará, Marabá e Parauapebas - Serra dos Carajás). O critério para a escolha dos parâmetros foi a prevalência, isto é, foram escolhidos os valores mais frequentes para melhor representar as condições ambientais na modelagem dos acidentes. Quadro 6 - Resumo dos parâmetros climatológicos utilizados nos cálculos do Estudo de Análise de Riscos Dados Meteorológicos Valor Temperatura Média do Ar (Maranhão/MA) 32,3ºC Temperatura Média do Ar (Pará/PA) 24,7ºC Temperatura do Solo (Maranhão/MA) 37,3ºC Temperatura do Solo (Pará/PA) 29,7ºC Umidade Relativa do Ar (Maranhão/MA) 81,5% Umidade Relativa do Ar (Pará/PA) 81,0% Classe de Estabilidade Atmosférica (Pasquill) (Maranhão/MA) B Classe de Estabilidade Atmosférica (Pasquill) (Pará/PA) F Rugosidade do Solo (Maranhão/MA e Pará/PA) 0,10 Velocidade Média do Vento (Maranhão/MA) 2,3 m/s Velocidade Média do Vento (Pará/PA) 1,7 m/s
  • 18. 18 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Quadro 7 - Relação das distâncias vulneráveis para LTR. NR- Not reached (não alcançado) No Hazard (NH) – Sem efeitos físicos para a Hipótese Avaliada No caso de um acidente envolvendo descarrilamento, colisão e/ou perda de contenção de vagão com líquidos inflamáveis nas regiões de influência do Maranhão - MA e Pará - PA, os resultados indicam que os efeitos para a (Gasolina) em incêndio em nuvem alcançariam 244m (MA) / 262m (PA) de extensão e explosão não confinada de 266m (MA) / 369m (PA). As HIP-01, 02 e 03_LTR podem ser consideradas as de PIOR CASO quando comparada com as demais hipóteses simuladas. Entretanto o software não considerou nenhum sistema de contenção do derramamento do material como canaletas ou caminhos preferenciais. Existe a possibilidade de fatalidades se houverem residências ou pessoas neste raio de alcance. Não foram considerados possíveis efeitos dominó. As Figuras 2, 3 e 4 ilustram uma simulação de um acidente de PIOR CASO nos Municípios de São Luis/MA e Marabá/PA. Figura 2 – Simulação dos efeitos para incêndio em nuvem e explosão não confinada na Linha Tronco no Município de São Luis/MA. Figura 3 – Simulação dos efeitos para incêndio em nuvem e explosão não confinada na Linha Tronco no Município de Marabá/PA. Figura 4 – Simulação dos efeitos para explosão não confinada (UVCE) para 0,02 bar e 0,07 bar na Instalação Fixa do PIAL no Município de São Luis/MA. HIP Distâncias (m) Incêndio em nuvem (50% LII) Incêndio em poça (KW/m²) Jato de fogo (KW/m²) Explosão de nuvem (bar) Bola de fogo (KW/m²) MA PA MA PA MA PA MA PA MA PA 1,6 4,0 1,6 4,0 1,6 4,0 1,6 4,0 0,02 0,07 0,02 0,07 1,6 4,0 1,6 4,0 Hip-01,02,03_lt r (Álcool) 64 149 279 194 281 195 - - - - 103 63 111 68 NH NH NH NH Hip-01,02,03_lt r (Diesel) 45 36 197 126 192 122 - - - - 56 37 60 39 NH NH NH NH Hip-01,02,03_lt r (gasolina) 244 262 211 128 207 124 - - - - 417 266 582 369 NH NH NH NH
  • 19. 19 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Figura 2 – Simulação dos efeitos para incêndio em São Luis-MA Figura 3 – Simulação dos efeitos para incêndio em Marabá
  • 20. 20 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Quadro 8 – Relação das distâncias vulneráveis (continuação) NR- Not reached (não alcançado) No Hazard (NH) – Sem efeitos físicos para a Hipótese Avaliada Figura 4 – Simulação dos efeitos para explosão não confinada no PIAL HIP Distâncias (m) Incêndio em nuvem (50% LII) Incêndio em poça (KW/m²) Jato de fogo (KW/m²) Explosão de nuvem (bar) Bola de fogo (KW/m²) MA PA MA PA MA PA MA PA MA PA 1,6 4,0 1,6 4,0 1,6 4,0 1,6 4,0 0,02 0,07 0,02 0,07 1,6 4,0 1,6 4,0 Hip-01_if acetileno 11 30 - - - - - - - - 90 36 90 35 43 26 44 26 Hip-01_if GLP 25 19 - - - - - - - - 162 70 165 71 115 71 118 73 Hip-02_if diesel 32 23 123 78 120 75 - - - - 33 25 30 18 NH NH NH NH Hip-03_if TQ750 - - 104 70 - - - - - - 333 109 N/A N/A - - - - Hip-03_if TQ350 - - 56 38 55 37 - - - - 197 64 197 64 - - - - Hip-03_if TQ30 - - 32 22 32 22 - - - - 88 28 88 28 - - - - Hip-03_if TQ15 - - - - - - - - - - 71 23 71 23 - - - - Hip-04_if Caldeira - - - - - - - - - - 38 12 38 12 - - - -
  • 21. 21 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Para cada Evento Iniciador é possível, a depender da sua evolução, a ocorrência de vários efeitos físicos. Para os cenários simulados em questão, notou-se que os efeitos de Incêndio e Explosão em Nuvem apresentaram resultados significativos. Deste modo, para este tipo de evento iniciador são especificados os níveis de efeitos que foram utilizados para determinação da área vulnerável, apresentados no Quadro 8, a seguir. Quadro 9 - Níveis de Efeitos Utilizados nas Simulações Boiling liquid expanding vapor explosion Fonte: Diretrizes para o Gerenciamento de Riscos em Saúde, Segurança e Meio Ambiente – PGS-003123. 7. SISTEMAS DE ALERTA No Quadro 10, a seguir, estão listados os equipamentos utilizados para alerta nas emergências. Equipamento Descrição Acionadores manuais de alarme de incêndio Os acionadores manuais de alarme de incêndio estão distribuídos nos prédios administrativos/operacionaisdas unidades da Vale Detectores automáticos de fumaça Os detectores automáticos de fumaça estão distribuídos nos ativos que são considerados críticos para a continuidade do negócio (Ex.: COI, Oficinas) Detectores automáticos de temperatura Os detectores automáticos de fumaça estão distribuídos nos ativos que são considerados críticos para a continuidade do negócio (Ex.: COI, Oficinas) Sinal sonoro de emergência Os sinais sonoros de emergência estão distribuídos nos prédios do complexo, em diversos pontos estratégicos sendo audíveis em todos os setores onde estão instalados. Sinal visual de emergência As sinalizações visuais de emergência estão distribuídas nos prédios do complexo, em diversos pontos estratégicos, sendo visíveis em todos os setores onde estão instalados.
  • 22. 22 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Sistema de combate a incêndio com agente limpo Em todas as subestações existentes no complexo e, em algumas áreas de arquivamento digital, o combate a incêndio através de sistema de agente limpo, é disparado manualmente através de acionadores tipo abotoadeiras de dois tempos. Rádios O sistema de comunicação através de rádio, conta com uma frequência através da faixa Help desk CCE: "Atendimento a emergência". Telefones A comunicação de emergência também pode ser feita através de telefone específicos para a devida comunicação (08002806105 e ramal 111). 10. ACIONAMENTO DO FLUXO DE EMERGÊNCIA O observador deve cumprir o PGS 002722 (ROF) nos casos de anormalidades e/ou ocorrências detectadas durante suas atividades na ferrovia, sendo como documento mais restritivo e com limites geográficos definidos. Para demais anormalidades e/ou ocorrências como por exemplo em prédios administrativos e que não são atividades de manutenção e operação ferroviária, deve se cumprir o fluxo de acionamento ao CECOM. A partir do momento em que ocorreu a anormalidade e/ou ocorrência, o CECOM ou CCE é acionado pelo Observador (maquinista, auxiliar ou outros) através do sistema de comunicação da locomotiva, rádio, telefone celular e/ou 0800. Nota: Caso o maquinista ou auxiliar sejam acometidos de lesão que os impossibilite de cumprir os procedimentos de comunicação de emergência, este será feito pelo primeiro no local. Nestes casos, o tempo entre a ocorrência e a comunicação da emergência irá depender do local onde ocorreu a emergência (área urbana ou rural), podendo haver variação no tempo 10.1 ACIONAMENTO DE EMERGÊNCIA Tabela de contatos para acionamento em caso de emergências O QUE FAZER QUEM FAZ COMO FAZ Acionar o CECOM em caso de emergências em atividades que não são atividades de manutenção e operação ferroviária Observador ou informante Acionando através do ramal interno 193 ou telefone externo 0800 2850 193 Acionar o (CCE – Centro de Controle de Emergência) em caso de emergências em atividades de manutenção e operação ferroviária Observador ou informante Acionando através do rádio VHF na faixa do HelpDesk I. Na impossibilidade de entrar em contato com a CECOM e/ou CCE, avisar ao superior imediato via celular, rádio ou ramal específico; II. Descrever de forma mais precisa e objetiva possível a situação da emergência em andamento;
  • 23. 23 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno III. A comunicação deve ser clara, objetiva e breve, sendo proibidos conversa informal, alarme falso, IV. linguagem obscena, gíria ou brincadeira. V. Fornecer a localização da emergência baseando-se em referências como “Ponto de Encontro” para instalações fixas ou “através do TU (travessão único) ou Km” para a linha tronco ou ramais. Na ausência de sinalizações identificar referências próximas ao local da ocorrência. VI. Informar o nome e telefone de contato, relatar a situação com o máximo de detalhes, fornecer o endereço corretamente e se possível, referências; VII. Notificar se há vítimas de forma precisa, identificando a quantidade; VIII. Caso o informante seja treinado e esteja preparado, fazer com que as pessoas abandonem o local de forma segura; IX. Não se expor a riscos desnecessários; X. Esperar a chegada da equipe de atendimento a emergência; XI. Só retornar ao local com a autorização da equipe de emergência; XII. No caso de emergência com danos ambientais, deve-se avaliar a situação no local do acidente, identificando a extensão dos danos ambientais, verificando se há existência de perigo ambiental tipo vazamento de óleo, produtos químicos, gases, incêndios florestais, fontes de energias e informar: a. A substância envolvida e seus riscos; b. A extensão dos danos ambientais; c. A presença de vítimas; d. As medidas já adotadas para o controle; e e. A descrição passo a passo do acidente. 10.2 CENTRAL DE COMUNICAÇÃO A partir de iniciada a comunicação de emergência, o fluxo de comunicação deverá seguir para acionamento dos recursos através do CECOM ou CCE da VALE EFC. Todo acidente caracterizado como emergência nas instalações fixas deve ser comunicado ao Gerente da Unidade, que será responsável por acionar o PAE, disponibilizar os recursos e comunicar o evento e acionar o Comando Unificado (Grupo de Gerenciamento de Crises) dependendo do tamanho e da gravidade da emergência. O Comando Unificado é responsável em comunicar as emergências à diretoria e à presidência da VALE, ao departamento de comunicação/imprensa se necessário, assim como as autoridades das áreas de segurança, saúde e meio ambiente. Em caso de impacto além dos limites da unidade, atingindo a comunidade no entorno:
  • 24. 24 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Equipe definida pelo Comando Unificado deve se deslocar para o local do incidente para prestar esclarecimentos à comunidade; Gerência da Unidade junto com departamento de comunicação/impressa deve preparar divulgação sobre o ocorrido para esclarecimento à mídia / comunidade; Coordenador da Emergência (gerente da unidade) deve coordenar as coletas (incluindo fotos) e análise de amostras; Coordenador da Emergência (gerente da unidade) deve definir estratégias de monitoramento para acompanhar os impactos do incidente junto com a Brigada de emergência. Coordenador da Emergência (gerente da unidade) deve preparar relatório de avaliação dos impactos ambientais ou gravidade do acidente. Coordenador de emergência (gerente da unidade) e gerencias devem investigar a necessidade de assistência à comunidade e reparação de prejuízos materiais a terceiros. Quando aplicável, gerente da unidade deve reportar o incidente e as ações tomadas aos órgãos de controle ambiental e demais autoridades locais.
  • 25. 25 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 11. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE RESPOSTA – EOR COMANDO UNIFICADO GRUPO DE GERENCIAMENTO DE CRISES PREVENÇÃO DE RISCOS CC/CCE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS CONCESSÃO E ARRENDAMENTO COMUNICAÇÃO / IMPRENSA JURÍDICO / RH CCO GESTÃO ECONÒMICA / SUPRIMENTOS / COMERCIAL DONO DA OCORRÊNCIA COORDENADOR LOCAL SEGURANÇA EMPRESARIAL SAÚDE, SEGURANÇA E DEPARTAMENTO MÉDICO MEIO AMBIENTE ELÉTRICA VIA PERMANENTE MANUTENÇÃO MECÂNICA OPERAÇÃO ELETROELETRÔNICA BRIGADA DE EMERGÊNCIA CONTROLE DE DOCUMENTO SERVIÇOS COMPARTILHADOS
  • 26. 26 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 12. PAPÉIS E RESPONSABILIDADES 12.1 COMANDO UNIFICADO Formado por autoridades públicas, dono da ocorrência e gerente geral da área sinistrada. a. Assumir a direção geral de todas as ações ligadas à eliminação das causas da emergência, do controle e do combate aos seus efeitos; b. Solicitar às Áreas da VALE e à Sede da Companhia, recursos materiais e humanos complementares de combate a emergências; c. Definir quem são os coordenadores de cada Grupo de Apoio; d. Manter a Diretoria informada sobre o desenvolvimento dos trabalhos; e. Garantir a disponibilidade de recursos corporativos; f. Fornecer, à imprensa e à comunidade envolvida, informações relativas à emergência e as medidas de combate e controle implementadas, assessorado pelo Grupo de Comunicação Social. g. Garantir que os comunicados oficiais reflitam a posição acordada com as autoridades públicas; h. Garantir que as ações estejam de acordo com as orientações das autoridades públicas; i. Estabelecer ações de proteção através da disponibilização de recursos da companhia, externos ou de empresas contratadas, visando garantir a segurança das populações e medidas de assistência social a pessoas impactadas pela emergência; j. Encerrar as Operações, com anuência dos Órgãos Ambientais; k. Fazer a análise crítica das Ações de Emergência e coordenar a geração de um Relatório Descritivo da Emergência; l. Assumir a direção geral de todas as ações ligadas à eliminação das causas da emergência, do controle e do combate aos seus efeitos; m. Solicitar à Diretoria da Companhia, recursos materiais e humanos complementares de combate a emergências. n. O procedimento para evacuação da comunidade em locais vulneráveis ao acidente ocorrido deve ser realizado pelas autoridades públicas competentes. 12.2 CECOM O Centro de Controle de Emergência e Comunicação é operado 24h/dia e trabalha em turno de revezamento, sendo equipado com um ramal interno 193 e do telefone com ligações gratuitas 0800-2850 193, que recebe as ligações externas. O CECOM é o primeiro elemento de cadeia de ações a receber a comunicação de emergência, através dos recursos disponibilizados pela VALE, tendo função principal fazer as devidas comunicações após a ocorrência da emergência para os responsáveis conforme fluxo de comunicação, além de manter contato permanente via telefone com o Dono da Ocorrência no local do acidente, para receber os pedidos de ajuda e coleta de informações.
  • 27. 27 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 12.3 CCE – CENTRO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA: a. O Centro de Controle de Emergência é operado 24h/dia e trabalha em turno de revezamento, sendo equipado com sistema de rádio de comunicação atuando na frequência do help desk (faixa de emergência) em toda a EFC, que recebe os acionamentos internos de emergências em atividades manutenção e operação ferroviária. b. O CCE é o primeiro elemento de cadeia de ações a receber a comunicação de emergência ferroviária, através dos recursos disponibilizados pela VALE, tendo como função principal fazer as devidas comunicações após a ocorrência da emergência para os responsáveis conforme fluxos de comunicação do PGS 004468, além de manter contato permanente com o Dono da Ocorrência no local do acidente, para receber os pedidos de ajuda e coleta de informações. c. Receber e registrar as informações iniciais do campo, coletando o máximo de detalhes da emergência. d. Colocar imediatamente o informante em contato com o CECOM. 12.4 RELAÇÕES COM COMUNIDADES a. Contatar e atender as comunidades diretamente afetadas pelo emergência; b. Avaliar a necessidade de reuniões com líderes comunitários. c. Intermediar possíveis conflitos com a comunidade local; 12.5 RELAÇÕES INSTITUCIONAIS a. Manter contato com autoridades local (Ex.: prefeito, polícia, bombeiro militar, secretaria de saúde) 12.6 COMUNICAÇÃO a. Contatar os meios de comunicação, sendo atribuição exclusiva desta gerência a divulgação de informações, notas e esclarecimentos de informações à mídia, ou a delegação de um preposto para tais atribuições; b. Monitorar a mídia, repercussões e necessidades de outros posicionamentos da empresa; c. Avaliar juntamente com os demais envolvidos na ocorrência, a condução das ações de comunicação, a repercussão junto aos públicos de interesse e próximos passos. d. Produzir notas e aprovar com a área responsável nos casos em que houver a necessidade de posicionamento oficial junto a imprensa. e. Analisar em qual categoria se enquadra a emergência e quais os riscos para a imagem empresarial; 12.7 JURÍDICO a. Coordenar o conjunto de medidas a serem tomadas junto aos órgãos judiciais, bem como assessorar as áreas internas pertinentes e acompanhar os trabalhos no local da ocorrência, diretamente ou através de escritórios contratados; b. O Jurídico será o canal de comunicação junto ao Ministério Público e Poder Judiciário (em conjunto com a área de segurança patrimonial), assessorando a participação de prepostos e outros
  • 28. 28 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno representantes da empresa nos inquéritos e processos judiciais e/ou administrativos instalados por conta da ocorrência com danos ambientais. 12.8 SUPRIMENTOS a. Prover, acompanhar, distribuir e proceder de forma que todas as contratações ocorram no menor tempo possível durante e após a ocorrência; b. Efetuar a compra de recursos necessários, tais como: mangueiras, lonas, cordas, tambores etc. 12.9 GESTÃO ECONÔMICA a. Disponibilizar recursos financeiros; b. Organizar a documentação e abrir centro de custos/ projetos. 12.10 DONO DA OCORRÊNCIA: a. Exercer a coordenação de todas as atividades necessárias para o controle da emergência, permitindo a atuação integrada e organizada das diferentes equipes de controle. b. Acompanhar a evolução da emergência e reavaliar as medidas tomadas periodicamente junto as áreas envolvidas. c. Manter contato permanente com o CECOM/CCE e com integrantes das equipes de controle da emergência, para permitir a operacionalização de medidas de controle, apoio e recursos (materiais e equipamentos) necessárias. d. Convocar qualquer área que julgar necessária ao atendimento das emergências, mesmo que não esteja diretamente descrita neste plano. e. Convocar a brigada de emergência quando necessário. f. Solicitar ao centro CECOM/CCE o acionamento de recursos externos como Prefeituras, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, empresas de ônibus, entre outros, quando necessário. g. Auxiliar as entidades externas de apoio. h. Avaliar o relatório com causas, consequências e operações de atendimento, tomando as medidas corretivas e preventivas cabíveis. i. Disponibilizar alimentação, água, banheiros químicos, hospedagem ou outros recursos necessários para o atendimento da emergência. 12.11 COORDENADOR LOCAL a. Desempenhar as atribuições do Dono da Ocorrência, durante a emergência, até a chegada deste ao local da emergência. Esta função é muito importante visto que o Dono da Ocorrência poderá estar ausente da Unidade durante a jornada diária de operação da mesma.
  • 29. 29 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno b. Controlar a situação no local do acidente, permitindo a atuação integrada e organizada das diferentes equipes de atendimento. c. Solicitar ao operador do CCE o acionamento de recursos para a retirada de feridos ou para deslocamento de especialistas para o local da emergência. d. Orientar para o isolamento de área e sua evacuação dando especial atenção aos feridos, pessoas idosas, pessoas com necessidades especiais, gestantes e crianças. e. Manter contato permanente com o Dono da Ocorrência e com integrantes das equipes de controle da emergência, para permitir a operacionalização de medidas de controle e apoio necessárias. f. Certificar-se junto ao Dono da Ocorrência de que os integrantes das equipes de emergências da Subcomissão e outros recursos externos tenham sido acionados. g. Informar aos órgãos externos e internos que chegarem ao local à situação atual e quaisquer perigos potenciais. h. Providenciar a contenção visando reduzir ao máximo os efeitos decorrentes de vazamentos ou derrames, em caso de produtos perigosos, somente se habilitado. 12.12 SEGURANÇA EMPRESARIAL a. Garantir a presença de representante no local da emergência. b. Executar o isolamento da área. c. Controlar o acesso de pessoas no local da emergência, conforme determinação do Dono da Ocorrência. d. Assegurar a integridade física dos empregados e materiais, quanto ao risco de vandalismo durante todo o atendimento a emergência. e. Fazer registro fotográfico do ambiente da ocorrência. f. Monitorar as comunidades vizinhas ao atendimento de forma tranquilizadora, comunicando ao Dono da Ocorrência qualquer anormalidade verificada. g. Acionar recursos externos como Polícia, Instituto de Criminalística (Perícia Técnica), Instituto Médico Legal (IML) e delegacia de polícia local, quando necessário. h. Fazer o controle de acesso das pessoas com recursos, tais como: máquinas fotográficas, celulares, câmeras, evitando a divulgação indevida dos fatos. 12.13 DEPARTAMENTO MÉDICO a. Definir e conhecer os recursos materiais disponíveis de primeiros socorros, de uso médico e sua localização, inclusive a ambulância; b. Realizar as modificações e acréscimos que se fizerem necessários para manter a eficiência do plano de emergência;
  • 30. 30 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno c. Comunicar aos responsáveis das empresas contratadas sobre o acidente ocorrido e outras providências; d. Estar treinada e habilitada para prestar atendimento de primeiros socorros; e. Prestar atendimento às vítimas de acidentes ou mal súbito; f. Verificar periodicamente os prestadores de serviço avaliando o cumprimento dos requisitos estipulados neste Plano; g. Providenciar o deslocamento da vítima para o hospital mais próximo (credenciado pelo Plano de Saúde); h. O hospital de apoio deve sempre ser comunicado que está sendo realizada uma remoção, informando o problema do paciente, para que sejam agilizadas as medidas necessárias ao socorro. i. Acompanhar a vítima até o hospital; j. Dependendo da gravidade entrar em contato com o médico que atendeu a vítima no hospital para obter informações sobre as condições da vítima, quando tratar-se de contratados e acompanhar o tratamento das vítimas quando empregado VALE; k. Caso a vítima seja fatal, o Médico do Trabalho pode auxiliar se necessário, nos procedimentos para liberação do corpo e no contato com a família da vítima, através dos Assistentes Sociais; l. Em todo e qualquer caso, coberto ou não por este procedimento, sempre que convocado pelo Dono da Ocorrência, Médico Coordenador do PCMSO, o Médico do Trabalho, deve se deslocar imediatamente para o local da ocorrência; 12.14 SEGURANÇA DO TRABALHO a. Assegurar o cumprimento das diretrizes de Saúde e Segurança durante as atividades desenvolvidas no atendimento e assessorar tecnicamente o Dono da Ocorrência nas ações de segurança do trabalho; b. Assegurar que todos os envolvidos no atendimento a ocorrência estejam utilizando os Equipamentos de Proteção Individual indicados de acordo com o risco e exposição das tarefas; c. Estabelecer a rota de fuga para os empregados em caso de sinistro no atendimento e dar conhecimento a todos atendedores da rota estabelecida; d. Auxiliar na elaboração das análises de risco necessárias no atendimento a emergência.. e. Realizar e participar dos treinamentos quanto as emergências relativas à segurança e saúde; f. Realizar e participar dos simulados de emergências; g. Participar das análises de causas dos acidentes e incidentes conforme PAE; h. Comunicar imediatamente eventos emergenciais ao Eng. de Segurança. 12.15 MEIO AMBIENTE a. Ministrar treinamentos quanto as emergências ambientais; b. Realizar e participar dos simulados de emergências;
  • 31. 31 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno c. Participar das análises de causas dos eventos conforme PAE. d. Executar ações de meio ambiente, tanto no atendimento emergencial, quanto nas medidas de recuperação após o acidente; e. Fazer a avaliação ambiental das áreas afetadas pela emergência, levando em conta o impacto sobre os diferentes meios: físicos, bióticos e antrópicos; f. Acompanhar as ações de atendimento à emergência visando minimizar os impactos ambientais; g. Definir as ações de emergência apropriadas à gravidade do acidente, juntamente com a empresa especializada em atendimento a emergência; h. Informar os órgãos ambientais (Federal / Estadual) as ocorrências; i. Acompanhar e prestar as informações solicitadas pelos Órgãos de Controle Ambientais que optem por realizar inspeção no local do acidente envolvendo produto perigoso; j. Coordenar e acompanhar a implementação de medidas para recuperação das áreas afetadas e orientar a destinação dos resíduos gerados durante a emergência; k. Emitir relatório com as ações de aspecto ambiental do evento, contendo informações relevantes ao atendimento, as possíveis não-conformidades identificadas e a proposição de possíveis ações corretivas e/ou preventivas. Solicitar, se necessário, apoio da empresa especializada. 12.16 ENERGIA ELÉTRICA a. Desligar as redes e instalações elétricas energizadas; b. Realizar os testes de energia zero, garantindo a não existência de energia residual no local do resgate ou combate à emergência. Nota: Os desligamentos que envolvem baixa tensão são realizados pela equipe do CSC e os desligamentos envolvendo alta tensão são realizados pela equipe de Força e Energia do Porto. 12.17 BOMBEIROS a. Assessorar o Comando Unificado, fornecendo informações técnicas de SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE, necessárias ao atendimento da emergência; b. Acionar e coordenar os serviços de remoção e médico-hospitalares próprios ou de terceiros, para atendimento ao pessoal envolvido na emergência; c. Tem a responsabilidade de atender prontamente quando diante de uma situação de emergência adotando procedimentos e ações de controle do sinistro e acompanhar o plano de manutenção e confiabilidade dos sistemas de prevenção e combate a incêndios de forma a garantir seu perfeito funcionamento. d. Avaliar os riscos e impactos decorrentes do acidente e adotar as medidas cabíveis; e. Assessorar o Comando Unificado, nos contatos com os órgãos públicos de SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE; f. Monitorar a saúde dos trabalhadores;
  • 32. 32 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno g. Avaliar os riscos e impactos, e propor medidas de segurança e saúde da comunidade; h. Orientar os participantes quanto às ações prevencionistas no desempenho de suas tarefas; i. Assessorar na solução de problemas ligados às respectivas especialidades quando convidados pelo Comando Unificado; j. Gerar informações das ações tomadas no seu âmbito, durante a emergência, e remetê-las ao Grupo de Controle de Documentos; k. Comunicar o Departamento Médico as ocorrências envolvendo vítimas e solicitar autorização para atendimentos externos; l. Atendimento às vítimas; m. Auxílio no atendimento às ocorrências ambientais. n. Cabe aos bombeiros ser objetivo nas comunicações evitando informações desnecessárias e não incentivando conversas longas com o interlocutor, de modo a reduzir o tempo de comunicação, objetivando as ações imediatas das equipes de emergência. 12.18 RECURSOS HUMANOS a. Providenciar informações (dados pessoais e funcionais) relacionadas ao (s) empregado (s) da VALE envolvido (s) na emergência.. b. Providenciar, encaminhar e acompanhar processos de seguro de vida de acordo com o perfil de sinistralidade. c. Providenciar documentos e/ou informações trabalhistas de responsabilidades da área de RH/Administração de Pessoal para atendimento às solicitações de órgãos internos e externos, conforme determinação do Dono da Ocorrência. 12.19 INFRAESTRUTURA a. Disponibilizar recursos de apoio, tais como (hospedagem, alimentação, transporte, tendas, água potável, tambores para resíduos, caminhões comboio, pipa, de sucção etc.); b. Disponibilizar em caráter preferencial os sistemas de controle (ETE, ETEQ, SAO etc.). 12.20 SOCORRO FERROVIÁRIO E/OU SOCORRO RODOVIÁRIO (OPERAÇÃO/MANUTENÇÃO) 12.21.1 Supervisor/Coordenador a. Assumir a Coordenação Local da Emergência respeitando a ordem de preferência; b. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário; c. Demarcar com o auxílio da Segurança do Trabalho a área de acesso restrito ao pessoal do socorro; d. Manter o Dono da Ocorrência informado quanto ao tempo e recursos especiais necessários ao atendimento.
  • 33. 33 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 12.21.2 Equipe a. Ao chegar ao local da ocorrência, colocar-se à disposição do Dono da Ocorrência, só deixando o local da emergência após a liberação deste; b. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário; c. Fazer as medições de explosividade ou de concentrações; d. Dar socorro a loco ou vagões descarrilados de acordo com os procedimentos de atendimento operacionais; e. Prestar apoio no combate a princípio de incêndio; f. Auxiliar na contenção, no recolhimento e na destinação de resíduos junto à Equipe de Meio Ambiente. g. Executar / Orientar as ações de: h. Vedação de vazamentos; i. Contenção de derrames; j. Isolamento de área; k. Destombamento do material rodante ou contêineres; l. Recarregamento de contêineres ou de embalagens; m. Reencarrilamento de material rodante; n. Reparo de válvulas; o. Reparo de vagões; p. Transbordo de carga; q. Prover iluminação adequada no local de emergência. 12.22 VIA PERMANENTE 12.22.1 Supervisor/Técnico: a. Adotar as medidas quanto à sinalização do tráfego de trens na área atingida; b. Assumir a Coordenação Local da Emergência respeitando a ordem de preferência; c. Coordenar a equipe de recuperação da via durante a ocorrência de situação emergencial; d. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário; e. Informar ao Coordenador de Campo sobre a necessidade de recursos especiais necessários para atendimento da emergência; f. Auxiliar na contenção, no recolhimento e na destinação de resíduos junto à Equipe de Meio Ambiente. 12.22.2 Equipe a. Executar a obra e reparo da via, mediante orientação do Supervisor da Via Permanente; prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário. b. Auxiliar na contenção, no recolhimento e na destinação de resíduos junto à Equipe de Meio Ambiente; c. Prestar apoio no combate a princípio de incêndio.
  • 34. 34 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 12.22.3 Operador de Auto de Linha e Máquinas de Grande Porte: a. Fazer a comunicação imediata da situação de emergência ao CCO; b. Avaliar junto ao CCO se o local de parada é adequado e, caso contrário e se possível, verificar, também com o CCO, a possibilidade de deslocamento do trem até um local seguro; c. Fazer as contenções possíveis e imediatas visando reduzir ao máximo os efeitos decorrentes de vazamentos ou derrames; d. Isolar a área da emergência com o material disponível no auto de linha e máquinas de grande porte de acordo com as suas possibilidades. 12.23 MANUTENÇÃO MECANIZADA DA VIA – ENGENHARIA DA VIA PERMANENTE: a. Prestar os serviços de socaria, alinhamento e nivelamento da via; b. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário. c. Auxiliar na contenção, no recolhimento e na destinação de resíduos junto à Equipe de Meio Ambiente; d. Realizar os serviços relativos a fornecimento de barras longas e trilhos através do estaleiro de solda e. Prestar apoio no combate a princípio de incêndio. 12.24 ELETROELETRÔNICA 12.24.1 Supervisor/Técnico a. Assumir a Coordenação Local da Emergência respeitando a ordem de preferência; b. Coordenar e orientar a equipe de eletroeletrônica durante a ocorrência de situação emergencial; c. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário; d. Solicitar ao Coordenador de Campo os recursos especiais necessários para atendimento da emergência. 12.24.2 Equipe de Manutenção: a. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário; b. Prover equipamentos de comunicações para o atendimento das necessidades do local da ocorrência; c. Restabelecer a sinalização/comunicação do trecho, caso tenha sido interrompida; d. Remover os equipamentos eletrônicos instalados na linha para o trabalho da via permanente; e. Interromper o fluxo de alimentação de equipamentos e painéis energizados; f. Providenciar a iluminação provisória em locais onde houver rede de distribuição elétrica; g. Fornecer as informações dos equipamentos de bordo do trem. 13. ESTRUTURA DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL – ESTRADA DE FERRO CARAJÁS (EFC) E RAMAL FERROVIÁRIO S11D A Estrada de Ferro Carajás (EFC) possui uma estrutura de sistema de atendimento a emergências organizado da seguinte forma:
  • 35. 35 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Empresa responsável: ATLÂNTICA SERVIÇOS GERAIS LTDA, Objeto: prestação de serviços de suporte técnico especializado e operacional em resgate; resgate e salvamentos de vítimas de acidentes; emergências médicas e ambientais; prevenção e combate a incêndio em instalações prediais, industriais, florestais, terminais portuários e complexos de estrada de ferro, com utilização de veículos, materiais e equipamentos; operações de comunicação; coleta de amostra para testagem toxicológica; implantação de ações de desenvolvimento continuado, capacitação, treinamento dos empregados VALE e contratados; inspeção de equipamentos de prevenção e combate a incêndio; atendimento e combate as emergências nas áreas de interesse VALE. Exemplo de cenários de atendimento: resgate em soterramento, emergências químicas, combate a incêndios, resgate de ferragens, resgate aquático, múltiplas vítimas, resgate em altura, resgate em espaço confinado, captura de animais silvestres e atendimento pré-hospitalar (APH). Os recursos a serem utilizados para atendimento aos possíveis cenários emergenciais incluem recursos humanos, estruturais, materiais e de equipamentos conforme seguem descritos. Bases de Atendimento a Emergências: A EFC possui 11 (onze) bases de emergência em sua extensão e 01 (uma) no Ramal Ferroviário S11D, conforme a seguir: • 01 base na oficina central em São Luís • 01 base no pátio de Bacabeira. • 01 base no pátio de Vitória do Mearim. • 01 base no pátio de Santa Inês • 01 base no pátio de Alto Alegre do Pindaré. • 01 base no Pátio de Nova Vida. • 01 base no Pátio de Açailândia. • 01 base no Pátio de São Pedro da Água Branca. • 01 base no Pátio de Marabá. • 01 base no Pátio de Parauapebas • 01 base no Pátio 5 - km 72 do Ramal Ferroviário S11D Cabe salientar que, as Bases de Atendimento a Emergência estão equipadas com veículos especializados para o atendimento a emergências médicas, de brigada de incêndio e ambiental. A seguir estão listadas as estruturas mínimas de recursos humanos, viaturas das bases de emergência e o tempo resposta (TR). NOTA: O tempo resposta de cada base, leva em consideração a saída da equipe de resposta tática da sua base de origem até a chegada no local da ocorrência e tem como referência os Travessões únicos (TU) da EFC.
  • 36. 36 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 13.1 BASE DE EMERGÊNCIA - SÃO LUIS/MA Localizada no km 000 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de iluminação artificial. Abrangência: Km 000 ao km 013 da FC Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho da classe. 13.1.1 Recursos humanos e veículos Recursos humanos Veículos Bombeiro Civil I Ambulância Bombeiro Civil II Caminhão para combate a incêndio Bombeiro Civil Condutor 13.1.2 Tempo resposta (TR) Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta 000 TU km 000 + 580 00h30min 000 TU Km 007 + 400 00h45min 000 TU Km 013 + 357 00h55min 13.2 BASE DE EMERGÊNCIA – BACABEIRA/MA Localizada no km 039 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de iluminação artificial. Abrangência: Km 014 ao km 105 da FC Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho da classe. 13.2.1 Recursos humanos e veículos Recursos humanos Veículos Bombeiro civil líder Ambulância Bombeiro Civil I Caminhão para combate a incêndio Bombeiro Civil II Auto Rápido tipo Pick-up Bombeiro Civil Condutor
  • 37. 37 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 13.2.2 Tempo resposta (TR) Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta 039 TU Km 021 + 669 35min 039 TU km 029 + 771 20min 039 TU Km 035 + 757 15min 039 TU Km 045 + 627 15min 039 TU Km 053 + 662 25min 039 TU km 064 + 987 35min 039 TU km 076 + 470 50min 039 TU Km 085 + 870 01h10min 039 TU Km 094 + 262 01h20min 039 TU Km 105 + 522 01h35min 13.3 BASE DE EMERGÊNCIA – VITÓRIA DO MEARIM/MA Localizada no km 146 da EFC, disposta em containner com estrutura metálica, de aço, rígida e resistente com sistema de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de iluminação artificial. Abrangência: Km 106 ao km 185 da FC Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho da classe. 13.3.1 Recursos humanos e veículos Recursos humanos Veículos Bombeiro civil líder Ambulância Bombeiro Civil I Caminhão para combate a incêndio Bombeiro Civil II Auto Rápido tipo Pick-up Bombeiro Civil Condutor 13.3.2 Tempo resposta (TR) Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta 146 TU km 113 + 917 01h10min 146 TU Km 121 + 777 45min 146 TU Km 130 + 047 1h 146 TU Km 139 + 110 01h15min 146 TU km 149 + 708 15min 146 TU km 157 + 392 30min
  • 38. 38 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 146 TU Km 170 + 890 01h 146 TU Km 182 + 580 01h20min 13.4 BASE DE EMERGÊNCIA – SANTA INÊS/MA Localizada no km 214 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de iluminação artificial. Abrangência: Km 186 ao km 240 da FC Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho da classe. 13.4.1 Recursos humanos e veículos Recursos humanos Veículos Bombeiro civil líder Ambulância Bombeiro Civil II Caminhão para combate a incêndio Bombeiros condutor Auto Rápido tipo Pick-up 13.4.2 Tempo resposta (TR) Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta 214 TU km 193 + 500 00h40min 214 TU Km 201 + 447 00h25min 214 TU Km 209 + 200 00h10min 214 TU Km 216 + 980 00h10min 214 TU Km 224 + 630 00h25min 214 TU Km 236 + 180 00h50min 214 TU Km 244 + 817 01h10min 13.5 BASE DE EMERGÊNCIA – ALTO ALEGRE/MA Localizada no km 264 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de iluminação artificial. Abrangência: Km 241 ao km 335 da FC Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho da classe.
  • 39. 39 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 13.5.1 Recursos humanos e veículos Recursos humanos Veículos Bombeiro civil líder Ambulância Bombeiro Civil I Auto Rápido tipo Pick-up Bombeiro Civil II Bombeiro Civil Condutor 13.5.2 Tempo resposta (TR) Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta 264 TU Km 253 + 658 20min 264 TU Km 261 + 747 10min 264 TU Km 270 + 066 20min 264 TU Km 277 + 628 30min 264 TU Km 287 + 177 45min 264 TU Km 295 + 520 01h 264 TU km 303 + 417 01h20min 264 TU Km 310 + 177 01h30min 264 TU Km 320 + 060 01h40min 264 TU Km 327 + 842 02h 13.6 BASE DE EMERGÊNCIA – NOVA VIDA/MA Localizada no km 384 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de iluminação artificial. Abrangência: Km 336 ao km 445 da FC Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho da classe. 13.6.1 Recursos humanos e veículos Recursos humanos Veículos Bombeiro civil líder Ambulância Bombeiro Civil II Caminhão para combate a incêndio Bombeiros condutor Auto Rápido tipo Pick-up
  • 40. 40 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 13.6.2 Tempo resposta (TR) Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta 384 TU km 339 + 037 01h40min 384 TU km 347 + 077 01h05min 384 TU Km 359 + 177 00h45min 384 TU Km 371 + 707 00h25min 384 TU Km 381 + 025 00h15min 384 TU km 390 + 160 00h10min 384 TU Km 396 + 900 00h20min 384 TU Km 409 + 170 00h40min 384 TU Km 419 + 512 01h20min 13.7 BASE DE EMERGÊNCIA – AÇAILÂNDIA/MA Localizada no km 513 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de iluminação artificial. Abrangência: Km 446 ao km 594 da FC Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho da classe. 13.7.1 Recursos humanos e veículos Recursos humanos Veículos Supervisor de bombeiros Ambulância Bombeiro civil líder Auto Rápido tipo Pick-up Bombeiro civil II Caminhão de Emergência Ambiental Bombeiros condutor Caminhão para combate a incêndio 13.7.2 Tempo resposta (TR) Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta 513 TU km 431 + 120 01h55min 513 TU Km 442 + 270 02h10min 513 TU Km 450 + 020 02h05min 513 TU Km 462 + 227 01h45min 513 TU km 466+287 01h35min 513 TU Km 474+274 01h20min 513 TU Km 482+540 02h05min 513 TU Km 462 + 227 01h
  • 41. 41 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 513 TU km 489+180 00h55min 513 TU Km 497+038 00h40min 513 TU Km 504+640 00h30min 513 TU Km 512+192 00h10min 513 TU Km 518+003 00h10min 513 TU Km 525+917 00h25min 513 TU Km 534+552 00h40min 513 TU Km 542+457 00h50min 513 TU Km 557+272 01h20min 513 TU Km 562+177 01h25min 513 TU Km 571+160 01h30min 513 TU Km 579+017 01h55min 513 TU Km 587+068 02h 13.8 BASE DE EMERGÊNCIA – SPAB/MA Localizada no km 651 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de iluminação artificial. Abrangência: Km 595 ao km 694 da FC Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho da classe. 13.8.1 Recursos humanos e veículos Recursos humanos Veículos Bombeiro civil líder Ambulância Bombeiro Civil I Auto Rápido tipo Pick-up Bombeiro Civil II Caminhão para combate a incêndio Bombeiro Civil Condutor 13.8.2 Tempo resposta (TR) Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta 651 TU km 594 + 717 02h10min 651 TU Km 603 + 637 01h50min 651 TU Km 613 + 677 01h35min 651 TU Km 621 + 917 01h20min 651 TU km 629 + 677 01h10min
  • 42. 42 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 651 TU km 637 + 689 00h50min 651 TU Km 646 + 162 00h45min 651 TU Km 654 + 707 00h10min 651 TU Km 663 + 007 00h30min 651 TU km 671 + 093 00h45min 651 TU Km 681 + 227 01h05min 651 TU Km 688 + 870 01h25min 13.9 BASE DE EMERGÊNCIA – MARABÁ/PA Localizada no km 738 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de iluminação artificial. Abrangência: Km 695 ao km 795 da FC Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho da classe. 13.9.1 Recursos humanos e veículos Recursos humanos Veículos Bombeiro civil líder Ambulância Bombeiro civil II Auto Rápido tipo Pick-up Bombeiros condutor Caminhão de Emergência Ambiental Caminhão para combate a incêndio 13.9.2 Tempo resposta (TR) Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta 738 TU km 694 01h40min 738 TU Km 699 01h20min 738 TU Km 703 01h25min 738 TU Km 712 00h50min 738 TU Km 717 + 305 00h40min 738 TU km 730 00h25min 738 TU km 734 + 677 00h15min 738 TU Km 742 + 340 00h15min 738 TU Km 750 + 380 00h35min 738 TU Km 761 + 637 01h00min 738 TU km 770 + 932 01h25min
  • 43. 43 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 738 TU Km 778 + 500 01h50min 738 TU Km 788 + 447 02h15min 13.10 BASE DE EMERGÊNCIA – PARAUAPEBAS/PA Localizada no km 861+800 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de iluminação artificial. Abrangência: Km 796 ao km 892 da FC Regime de trabalho: Funciona 24h em regime de turno atendendo a Convenção Coletiva de Trabalho ou Acordo Coletivo de Trabalho da classe. 13.10.1 Recursos humanos e veículos Recursos humanos Veículos Bombeiro civil líder Ambulância Bombeiro Civil I Auto Rápido tipo Pick-up Bombeiro Civil II Caminhão para combate a incêndio Bombeiros condutor 13.10.2 Tempo resposta (TR) Km EFC da base de origem TU Referência EFC Tempo resposta 861 + 800 TU km 796 + 105 03h00min 861 + 800 TU Km 807 + 272 02h40min 861 + 800 TU Km 813 + 180 02h25min 861 + 800 TU Km 819 + 280 02h10min 861 + 800 TU km 830 + 230 01h40min 861 + 800 TU km 841 + 010 01h15min 861 + 800 TU Km 852 + 917 00h45min 861 + 800 TU Km 875 + 610 00h45min 861 + 800 TU km 881 01h10min 861 + 800 TU Km 888 + 980 01h25min 13.11 BASE DE EMERGÊNCIA – RAMAL FERROVIÁRIO S11D/PA Localizada no km 072 do Ramal Ferroviário S11D, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de iluminação artificial. Abrangência: Km 000 ao km 101 do Ramal Ferroviário S11D
  • 44. 44 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Regime de trabalho: Funciona em regime administrativo, segunda a sexta-feira das 07h às 17h. 13.11.1 Recursos humanos e veículos Recursos humanos Veículos Bombeiro Líder Ambulância Bombeiros Condutores Caminhão para combate a incêndio Bombeiro Nível II Os recursos materiais que são utilizados para o atendimento das emergências estão distribuídos nas Bases de Apoio e são transportados pela ferrovia ou rodovia caso haja necessidade. Os recursos materiais transportados por ferrovia ficam sob a responsabilidade da área de emergênciae dispostos nas bases de cada localidade.. O tempo resposta previsto de chegada da equipe de emergência e dos recursos materiais levam A relação de equipamentos e materiais são mantidos atualizados em cada base de emergência ficando sob responsabilidade da equipe de Brigada de Emergência e estão descritos como referência no Anexo 5 – Formulário para inventário de recursos. Destaca-se que as bases de emergência são dotadas de turno de revezamento com efetivo em prontidão de acordo com as possíveis necessidades, garantindo contingência adequada para primeira resposta aos cenários de risco previamente mapeados neste documento.
  • 45. 45 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Figura 5 - Recursos materiais de resposta 14. RECURSOS ADICIONAIS DE APOIO 14.1 TREM SOCORRO FERROVIÁRIO Além das bases citadas, a EFC possui uma estrutura montada de Trens de Socorro. Estes equipamentos ferroviários ficam de prontidão para atender ocorrências ferroviárias e podem auxiliar a equipe de atendimento a emergência quando for neessário, e possuem uma estrutura montada com materiais de atendimento (bombas, geradores etc.). Auxiliam nos procedimentos de contenção e transbordo de produtos do vagão acidentado para outro vagão suporte e recuperação/manutenção do vagão “in loco”. Os trens de socorro possuem técnicos fixos nas bases que ficam de prontidão para o atendimento a ocorrências ferroviárias. Quadro 11 – Distribuição dos trens de socorro ferroviário da EFC REGIONAL SEDE 1 São Luís 2 Santa Inês 3 Açailândia Marabá 4 Pátio 5 – Ramal Ferroviário S11D
  • 46. 46 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Foto 1 - Trem de Socorro ferroviário de Açailândia Foto 2 - Trem de Socorro ferroviário de São Luis 14.2 SOCORRO RODOVIÁRIO A Estrada de Ferro Carajás possui veículos de socorro rodoviário, equipados com kit’s de encarrilamento de vagões e ferramentas manuais, assim distribuídos conforme quadro a seguir. Quadro 12 - Socorro Rodoviário da EFC REGIONAL SEDE 1 São Luís 2 Santa Inês Nova Vida 3 Açailândia Marabá 4 Parauapebas Ramal Ferroviário S11D Na imagem abaixo é apresentado um dos veículos denominado socorro rodoviário. Nesta foto é possível visualizar os materiais e equipamentos utilizados para atendimento a emergências ferroviárias. Foto 3 - Kit do SOS Rodoviário
  • 47. 47 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Quadro 13 – Relação mínima de materiais/equipamentos do Socorro Rodoviário Material Macaco hidráulico de 100 ton. Par de encarriladeiras completo Dormentes pequenos, pranchões Talha de 2 toneladas Conjunto oxicorte – Pequeno Motobomba – Pequeno Caixa de ferramenta completa Macaco pé mole Alavanca com pé de cabra Marretas Cunhas de madeiras Graxa (kg) Garfo para remoção de brita Kit Primeiro Socorros Lanternas 15. RELAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DOS EPC´s E KITs DE EMERGÊNCIA: 15.1 KITS DE EMERGÊNCIA (DERRAMES E VAZAMENTOS DE PRODUTOS QUÍMICOS) A EFC dispõe de kits de emergência nas bases de atendimento a emergência e nos trens socorro (SOS). 15.2 EQUIPAMENTOS AUTÔNOMOS DE RESPIRAÇÃO: Esses equipamentos estão disponíveis na relação de materiais/equipamentos das bases de emergência ao longo da EFC. 15.3 MATERIAIS/EQUIPAMENTOS PARA O ATENDIMENTO DE PRIMEIROS-SOCORROS: Esses materiais/equipamentos ficam disponíveis dentro das ambulâncias que fazem parte da estrutura de atendimento. 16. MATERIAIS DE EMERGÊNCIA ADICIONAIS A EFC mantém contato comercial permanente com empresa de fornecimento de material para atendimento emergencial, que lhe permite o fornecimento imediato de recursos adicionais, além daqueles que mantém em estoque. Além do fornecimento de materiais para uso em emergência e equipe treinada VALE, a EFC também mantém contrato com a empresa terceirizada, especializada em atendimento a emergências, que pode ser acionada conforme necessidade, operando 24hs por dia.
  • 48. 48 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 17. EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NAS LOCOMOTIVAS 17.1 EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS Todas as locomotivas da frota da EFC estão equipadas com extintores de incêndio, dimensionados conforme normas vigentes. Foto 4 - Extintores localizados nas locomotivas 17.2 KITS DE EMERGÊNCIA PORTÁTIL Os maquinistas possuem nas locomotivas bolsa com kit de emergência portátil para executar ações de primeira resposta no local em caso de emergência, levando em consideração seu nível de capacitação. A seguir estão listados os materiais mínimos do kit de emergência portátil. Material Bolsa impermeável Luva de vaqueta Botina Sanitarista Máscara facial Rolo de fita zebrada Filtro para vapores orgânicos Lanterna anti-faísca Óculos contra respingos Respiradores contra pó Luva PVS pares Manta absorvente Pilhas grandes 18. INTEGRAÇÃO COM OUTROS PLANOS A Vale integra e participa do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) do Complexo Portuário de Itaqui, na cidade de São Luis - MA , onde o objetivo é fornecer apoio com recursos humanos, materiais e informações para
  • 49. 49 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno atendimento as emergências das empresas que fazem parte da sua área de abrangência (EMAP, Terminais externos e áreas das empresas parceiras em São Luis – MA). 19. RECURSOS NECESSÁRIOS POR CENÁRIOS DE EMERGÊNCIAS O atendimento a emergência utiliza como diretriz os protocolos de resposta (PR) anexados a este procedimento. 20. KIT DE PRIMEIROS SOCORROS A BORDO DO TREM DE PASSAGEIROS: O kit de atendimento a primeiros socorros deve ser acondicionado em local apropriado, bem como o trem de passageiro possui em um de seus carros (Carro PCD) sala climatizada e equipada, com: Os equipamentos e materiais devem ser utilizados por pessoas treinadas para atendimento a emergência. 1. Maca retrátil 2. Pia com água corrente 3. Cadeira de resgate 4. Prancha rígida 5. Algodão 6. Soro fisiológico 7. Bandagem triangular 8. Esparadrapo impermeável 10 cm x 4,5m 9. Rolo de atadura crepe de 15 cm de largura x 4,5 cm de comprimento 10. Rolo de atadura crepe de 10 cm de largura x 4,5 cm de comprimento 11. Rolo de atadura crepe de 20 cm de largura x 4,5 cm de comprimento 12. Luvas de procedimento (caixas) 13. Pacotes de gaze esterilizada 14. Álcool 70% 15. Seringa de 20cc sem agulha (para lavagem dos olhos) 16. Bolsa térmica (serve tanto para gelo, quanto para água morna) 17. Colar cervical reguláve 18. Tala flexível com velcro kit 19. Tala flexível moldável 20. Termômetro 21. Estetoscópio adulto 22. Aparelho de esfigmomanômetro adulto de fechamento por pinos (aparelho de pressão) 23. Compressas (tecido de algodão cru) 24. Pocket masck 25. Óculos de proteção 26. Conjunto de cinto octopus
  • 50. 50 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 27. Lanterna maglife ou pelican 28. Abaixador de língua 29. Tesoura de resgate grande 30. Mascará descartável 31. Absorvente pós-parto 32. Lençol descartável com elástico em TNT 33. Lençol descartável de papel 34. Tensiometro de pulso digital 21. AÇÕES DE CONTROLE A EMERGÊNCIA 21.1 AÇÕES DO PRIMEIRO NO LOCAL Todas as equipes da EFC, desde a Equipe de Trens (maquinista e auxiliar) até as equipes de suporte e apoio a emergência, devem estar capacitadas em identificação de cenários. Desta forma, o Primeiro no Local da ocorrência deve fazer uma avaliação inicial de cenário, observando e colhendo dados dos seguintes fatores: a. Produto envolvido na situação emergencial; b. Existência e quantidade de vítimas e a possibilidade de prestar primeiros socorros; c.Ocorrência de liberação de substância perigosa, dados qualitativos e quantitativos. d. Possibilidades de bloqueio de sua fonte de alimentação e de confinamento da quantidade de substância vazada ou com vazamento em andamento; e. Presença de equipamentos energizados; f. Necessidade de evacuação imediata; g. Necessidade de isolamento imediato da área afetada; h. Possibilidade de desdobramentos do acidente (proximidade de fontes de ignição, proximidade de estocagens, ou de dutos, contendo produtos tóxicos ou inflamáveis); i. Informações recebidas por alguma das equipes participantes das ações de controle da emergência que já tenha percebido a necessidade de ser requisitado algum recurso interno específico; j. Condições de acesso e de iluminação à área da emergência; k.Meio impactado (ar, água, solo, vegetação) e a extensão física dos danos ambientais; l. Comprometimento à integridade das instalações (casas, indústrias, escolas, postos de abastecimento etc.) próximas ao local da emergência; m. Necessidade de evacuação de áreas vizinhas; n. Necessidade de acionamento de recursos externos.
  • 51. 51 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno Caso seja necessária a aproximação do vagão, contêiner ou embalagem avariada para a identificação de informações iniciais, esta deve ser realizada de acordo com os seguintes procedimentos: Preservar uma distância segura, utilizando-se sempre dos EPIs necessários para emergências disponíveis na locomotiva, tendo o vento pelas costas. Figura 6 – Orientações de posicionamento para aproximação em situações de emergência com produtos perigosos. a. Efetuar a identificação do produto sinalizado no vagão, contêiner ou embalagem avariada. b. Deve-se consultar a ficha de emergência do produto, localizada junto a documentação da carga, para identificar a substância liberada, suas respectivas características e os cuidados que devem ser tomados. c. Caso haja vazamento da locomotiva deve-se consultar a ficha de emergência e observar as características e os cuidados que devem ser tomados para vazamento do produto. d. Estar atento para a possibilidade de inalação de gases, vapores ou fumaças tóxicas. e. Não pisar ou caminhar sobre o produto. f. Permanecer afastado de áreas baixas (alguns gases são mais pesados que o ar e tendem a se manter ao nível do solo). g. Não fumar. h. Sinalizar a área. i. Manter as pessoas afastadas do local do evento. Figura 7 - Identificação do produto transportado. 3 0 1 2 0 2 ½ Distância a favor do vento ½ Distância a favor do vento Distância a favor do vento Área de segurança Área de isolamento inicial Direção do vento
  • 52. 52 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno 3 Rótulo de Risco Painel de Segurança 22. ATUAÇÃO PARA ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA 22.1 EQUIPE DE EMERGÊNCIA Os produtos perigosos armazenados e os transportados dispõem de sinalização obrigatória, cujos procedimentos de atendimento a emergência seguem orientações gerais de acordo com o produto perigoso (Número ONU) envolvido na ocorrência. Os procedimentos adotados são alinhados com as informações presentes na FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos e da Ficha de Emergência da composição e ainda serão adotados procedimentos descritos no Manual para Atendimento a Emergências da ABIQUIM – Associação Brasileira das Indústrias Químicas. De maneira geral, o Procedimento Geral de Ação de Controle de uma emergência deve passar por 6 (seis) etapas principais, sendo: a. Procedimento de Avaliação; b. Procedimento de Isolamento (Zonas de controle); c. Procedimento de Aproximação; d. Procedimento de Combate. e. Procedimentos de Desocupação de Área. f. Procedimentos de Contato com a Mídia (caso necessário, nesta etapa forneceremos informações a pessoa autorizada de conversar com a mídia) 22.2 PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO: Utiliza-se o sistema DECIDA para avaliação de cenários acidentais, sendo: DETECTAR A PRESENÇA DO PRODUTO ESTIMAR O DANO SEM INTERVENÇÃO CONSIDERAR OS OBJETIVOS DA RESPOSTA IDENTIFICAR OPÇÕES OPERACIONAIS DESENVOLVER A MELHOR OPÇÃO 30 1202
  • 53. 53 de 70 Plano de Atendimento a Emergência EFC PRO-012161, Rev.: 12 - 20/06/2022 - Classificação: Uso Interno AVALIAR O PROGRESSO 22.3 PROCEDIMENTO DE ISOLAMENTO (ZONAS DE CONTROLE): Em todo e qualquer acidente envolvendo produtos perigosos, é fundamental estabelecer imediatamente ZONAS DE CONTROLE, ou seja, áreas concêntricas a partir do local do evento (ficando o mesmo no centro), onde a entrada e/ou permanência de pessoas nessas áreas só seja possível para efetuar tarefas pré-determinadas e sempre utilizando nível de proteção individual (EPI) adequado ao trabalho que irá executar. 22.3.1 ZONA 1, Zona de Exclusão ou zona quente Esta é a zona onde a contaminação ocorre ou pode ocorrer, ou seja, é a área crítica. Todas as pessoas que entrem nesta zona devem obrigatoriamente utilizar vestimenta de proteção adequada. Um local de entrada e saída desta zona (check point) deve ser estabelecido na periferia da zona de exclusão, para controlar o fluxo de pessoas e equipamentos para o interior desta zona, e vice-versa, além de ser o local para se identificar se os procedimentos estabelecidos estão sendo seguidos. A fronteira desta zona ou área, mais comumente conhecida como linha quente (hot line), deve inicialmente ser estabelecida de acordo com auxílio de documentação específica sobre o produto. Esta área deve ser indicada com a utilização de recursos de cones, cordas, fitas etc. Posteriormente, a extensão desta área pode ser reavaliada em função da quantidade vazada/derramada, da periculosidade do produto e da direção e intensidade do vento. Todas as pessoas que tiverem função a desempenhar, dentro da zona de exclusão, devem portar Equipamento de Proteção Individual – EPI, compatível com o nível de contaminação e/ou exposição existente e com o nível de tarefa que irá desenvolver. Existem situações em que equipes com funções diferentes, numa zona de exclusão, não necessitam do mesmo nível de proteção (por exemplo: a equipe que irá estancar o vazamento pó de necessitar nível A de proteção, enquanto, a de resgate de feridos apenas o nível B). É na zona de exclusão que se desenvolvem todos os trabalhos de combate ao evento acidental. 22.3.2 ZONA2, Zona de Redução de Contaminação ou zona morna. Esta é a zona que deve ser estabelecida entre a Zona de Exclusão e a Zona de Suporte. É uma área de transição entre a área contaminada e a área limpa. Esta zona possui como função o desenvolvimento de trabalhos que evitem que a contaminação da Zona de Exclusão atinja a área limpa, ou seja, evita a