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• Generalidades
– Mais antigo material de construção (palafitas);
– Facilidade de obtenção;
– Facilidade de adaptação.
Abdul Espelhado - Europa
Vantagens
• Na flexão resiste tanto a esforços de tração como de
compressão;
• Baixo peso próprio e grande resistência mecânica;
• Grande capacidade de absorver choques;
• Boas características de isolamento térmico e acústico;
• Grande variedade de padrões;
• Facilidade de ser trabalhada;
• Ligações fáceis e simples
• Custo de produção reduzido  reservas renováveis.
Abdul Espelhado - Europa
Desvantagens
• Material heterogêneo e anisotrópico;
• Formas limitadas: alongadas e de seção
transversal reduzida;
• Deterioração fácil;
• Combustível;
• Variações volumétricas x Variação de
umidade
Abdul Espelhado - Europa
Utilização das madeiras para fins
energéticos
Madeiras
Gaseificação
Hidrogenação
Carbonização
Hidrólise
sacarificação
Biodigestão
Combustão
Carvão
vegetal
Óleo
combustível Metanol
Madeira
combustível
Gás
metano
Etanol
Abdul Espelhado - Europa
Derivados da madeira
Madeira
Madeira
para fibra
Madeira
roliça
Chapa
de fibra
Celulose
e papel
Árvore
em pé
Resinagem
Breu Terebentina
Laminação
Serraria
Obtenção de
cavacos
Compensado
Madeira
serrada
Aglomerados
Abdul Espelhado - Europa
Ponte de madeira roliça
Abdul Espelhado - Europa
Abdul Espelhado - Europa
Ponte de madeira roliça
Abdul Espelhado - Europa
Ponte de madeira roliça
Abdul Espelhado - Europa
Ponte de madeira roliça
Abdul Espelhado - Europa
Ponte de madeira roliça
Abdul Espelhado - Europa
Ponte de madeira roliça
Estruturas em madeira laminada
Abdul Espelhado - Europa
Estruturas em madeira laminada
Abdul Espelhado - Europa
Estruturas em madeira laminada
Abdul Espelhado - Europa
Estruturas em madeira laminada
Abdul Espelhado - Europa
Estruturas em madeira laminada
Abdul Espelhado - Europa
Estruturas em madeira laminada
Abdul Espelhado - Europa
Estruturas em madeira laminada
Abdul Espelhado - Europa
Estruturas em madeira laminada
Abdul Espelhado - Europa
Estruturas em madeira laminada
Abdul Espelhado - Europa
Classificação das árvores
• Fanerógamas (vegetais superiores)
• Endógenas/monocotiledoneas
– Germinação interna (desenvolvimento se processa
de dentro para fora)
– Bambu
– Palmeiras
Abdul Rendado - Europa
Classificação das árvores
•Exógenas/dicotiledoneas
–Germinação externa (desenvolvimento se processa
pela adição de novas camadas concêntricas de
células)
–Coníferas (Resinosas ou Gimnospermas)
•Sementes descobertas, folhas aciculares
–Frondosas (Folhosas ou Angiospermas)
•Sementes em frutos, folhas chatas
Abdul Rendado - Europa
Abdul Rendado - Europa
Utilização de bambu em
estruturas
Abdul Rendado - Europa
Utilização de bambu em
estruturas
Abdul Rendado - Europa
Utilização de bambu em
estruturas
Abdul Rendado - Europa
Utilização de bambu em
estruturas
Classificação das madeiras
• Classificação tecnológica
– Madeiras finas  marcenaria: Louro, Cedro
– Madeiras duras ou de lei  construção: Cabriúna,
Grápia;
– Madeiras resinosas  construções provisórias: Pinho;
– Madeiras brandas  pequena durabilidade:
Timbaúva.
Bubinga - África
Crescimento das árvores
• Raiz
• Caule
•Copa
Carvalho Liso - EUA
Crescimento das árvores
Carvalho Liso - EUA
Bosque petrificado
Carvalho Liso - EUA
Crescimento das árvores
• Casca
– Protege as árvores contra agentes externos
• Camada cortiçal, líber ou floema (transporta a seiva
elaborada)
• 6CO2 + 12H2O + 647 cal  C6H12O6 + 6H2O + 6O2
Carvalho Liso - EUA
Crescimento das árvores
• Câmbio
– Tecido merismático (em constante transformação)
• Açúcares e amidos; e
• Celulose e lignina (anéis de crescimento)
• Lenho
– Parte resistente das árvores
• Alburno ou branco, células atuantes, conduzem a seiva
bruta
• Cerne, células impregnadas de lignina, resinas e taninos,
mais denso
Carvalho Liso - EUA
Crescimento das árvores
• Medula
– Miolo central, mole
– Vestígio do vegetal jovem
• Raios medulares
– Transportam e armazenam a seiva
• São desenvolvimentos transversais e radiais
• Realizam uma amarração transversal das fibras
• Inibem em parte a retratilidade
Carvalho Liso - EUA
Estrutura fibrosa do lenho
Microestrutura  Células
Ébano - Europa
Estrutura fibrosa do lenho
• Frondosas
– Fibras
– Vasos
– Raios medulares (multiserriados)
– Parênquima
Ébano - Europa
Estrutura fibrosa do lenho
• Coníferas
– Traqueídeos
– Canais resinosos
– Raios medulares (uniserriados)
– Parênquima
Ébano - Europa
Composição química
• Celulose  60%
• Lignina  28%
• Outras substâncias  12%
Imbuia Pomolé - Brasil
Identificação
• Vulgar  Pinho do Paraná
• Botânica  Araucaria angustifolia
• Botânica tecnológica  exame de lâminas no
microscópio
Laurel Rosa - Chile
Produção
• Corte
– Realizado no inverno
• Maior durabilidade
– Secagem lenta
– Paralisação vegetativa
– Ferramentas
• Machado
• Traçador
• Máquinas de derrubar
Exploração racional de reservas florestais
Louro Faia Lavado - Brasil
Produção
• Toragem
– Facilidade de transporte (5 a
6m)
Exploração racional de reservas florestais
Louro Faia Lavado - Brasil
Produção
• Falquejo
– Seção aproximadamente retangular
Exploração racional de reservas florestais
Louro Faia Lavado - Brasil
Produção
• Desdobro
– Obtenção de peças estruturais de madeira
maciça
Louro Faia Lavado - Brasil
Desdobro
• Peça de maior seção transversal (maior
volume, maior quadrado inscrito na seção
da tora)
– 2d=b
• Peça de maior momento resistente
– 0,57d=b 0,82d=h
Louro Faia Lavado - Brasil
Aparelhamento ou bitolagem
Nomenclatura de peças de madeira serradas
Louro Faia - Brasil
Nome Espessura (cm) Largura (cm)
Pranchão > 7,0 > 20,0
Prancha 4,0 - 7,0 > 20,0
Viga >4,0 11,0 - 20,0
Vigota 4,0 - 8,0 8,0 - 11,0
Caibro 4,0 - 8,0 5,0 - 8,0
Tábua 1,0 - 4,0 > 10,0
Sarrafo 2,0 - 4,0 2,0 - 10,0
Ripa < 2,0 < 10,0
Dimensões da madeira serrada (cm)
• Pranchões
– 15,0 x 23,0
– 10,0 x 20,0
– 7,5 x 23,0
• Vigas
– 15,0 x 15,0
– 7,5 x 15,0
– 7,5 x 11,5
– 5,0 x 20,0
– 5,0 x 15,0
• Caibros
– 7,5 x 7,5
– 7,5 x 5,0
– 5,0 x 7,0
– 5,0 x 6,0
• Sarrafos
– 3,8 x 7,5
– 2,2 x 7,5
• Tábuas
– 2,5 x 23,0
– 2,5 x 15,0
– 2,5 x 11,5
• Ripas
– 1,2 x 5,0
Louro Faia - Brasil
Dimensões da madeira beneficiada
(cm)
• Soalho
– Seção de 2,0 x 10,0
• Forro
– Seção de 1,0 x 10,0
• Batente
– Seção de 4,5 x 14,5
• Rodapé
– Seção de 1,5 x 15,0
– Seção de 1,5 x 10,0
• Taco
– Seção de 2,0 x 7,5
Louro Faia - Brasil
Propriedades físicas e
mecânicas da madeira
A escolha e utilização de determinada
espécie para fins industriais só poderá ser
realizada com conhecimento preciso de suas
qualidades físicas e mecânicas
Marcore - África
Propriedades físicas e
mecânicas da madeira
• Ensaios de laboratório
Fatores que influenciam e determinam a variação de
resultados
– Material
• Espécie botânica da
madeira
• Massa específica
• Diferença entre
alburno e cerne
• Umidade
• Defeitos
– Condições de ensaio
• Velocidade de aplicação
da carga
• Formatos e dimensões
dos corpos de prova
• Direção do esforço em
relação às fibras
Marcore - África
Nogueira - Europa
Marcação dos corpos de prova
na tora - MB 26
Nogueira - Europa
Localização dos corpos de
prova - MB 26
Características físicas
• Umidade
– Grande importância pois todas as propriedades
mecânicas variam com o teor de umidade
A água na madeira verde:
– Água de constituição das células vivas
• Não é alterada pela secagem;
– Água de adesão ou impregnação
• Satura as paredes da célula
– Água de capilaridade ou livre
• Enche os canais do tecido lenhoso
Nogueira - Europa
• Ponto de Saturação das Fibras (PSF)
– É o ponto onde a madeira perdeu toda a água livre
– Não existe água livre mas as paredes e os tecidos
estão saturados e inchados
– A remoção da água livre não causa alteração de
volume
PSF  30% (variável em função da espécie)
Características físicas
Nogueira - Europa
Madeira seca ao ar
• Fazendo-se a secagem por exposição ao ar, começa a
evaporar a água de impregnação ou adesão, até um
ponto de equilíbrio entre a umidade do ar e a da madeira
• A remoção da água de adesão é acompanhada de
variações volumétricas
– Teor de umidade da madeira seca ao ar - 12 a 18%
• Referência para determinação das características físicas e
mecânicas:
– Teor de umidade normal internacional igual a 15%
Nogueira - Europa
A umidade na madeira
Abaixo de 23% de umidade pode-se considerar que a madeira
está ao abrigo do ataque dos agentes de destruição (fungos
e bactérias)
Nogueira - Europa
Denominação Teor de umidade
Madeira verde h > 30%
Madeira comercialmente
seca
18 < h < 23%
Madeira seca ao ar 12 < h < 18%
Madeira dessecada h < 12%
Retratilidade
Retratilidade
É a propriedade da madeira de alterar suas
dimensões e o volume quando o seu teor de
umidade varia entre o estado anidro e o
estado de saturação (impregnação) dos
tecidos celulósicos.
Volumétrica
Linear
Axial
Radial
Tangencial
Olho de Passarinho - EUA
• Contração volumétrica total
• perda % em volume, quando a madeira
passa do estado verde ao estado anidro
• corpos de prova 2 x 2 x 3 cm
Retratilidade
100×
V
VV
=C
s
sv
t
-
Olho de Passarinho - EUA
• Contração volumétrica parcial
• perda % em volume, quando a madeira
passa de estado úmido ao estado anidro
Retratilidade
100×
V
VV
=C
s
sh
h
-
Olho de Passarinho - EUA
Retratilidade
Coeficiente de retratilidade volumétrica
% de variação do volume para a variação de 1% da umidade
h
C
=
PSF
C
= ht
η
Olho de Passarinho - EUA
302010 Umidade, %
Contraçãovolumétrica,%
10
5
15
Retratilidade linear
100×
L
LL
=C
s
sh
l
-
Corpos de prova 2 x 2 x 3 cm com pequenos pregos
fixados segundo as direções tangencial, axial e radial
• Contração axial é quase desprezível
• Contração tangencial = 2 x contração radial
• Cont. volumétrica=S(Cont. axial, tangencial e radial)
• A madeira se contrai aproximadamente a metade do total
ao estabilizar sua umidade com o meio ambiente
Olho de Passarinho - EUA
Ilustração da retratilidade sofrida
durante a secagem
Olho de Passarinho - EUA
Retratilidade de madeiras
Olho de Passarinho - EUA
Retratilidade Verde a 0% Verde a 15%
Linear tangencial 4 - 14 2 - 7
Linear radial 2 - 8 1 - 4
Linear axial 0,1 - 0,2 0,05 - 0,1
Volumétrica 7 - 21 3 - 10
Retratilidade de madeiras
Retratilidade
total (%)
Qualificação Exemplos
15 a 20 Forte
Toras com grandes fendas de secagem.
Devem ser rapidamente desdobradas.
10 a 15 Média
Toras com fendas médias de secagem.
Podem ser conservadas e usadas em forma
cilíndrica (galerias de minas, pontaletes).
Resinosas em geral.
5 a 10 Fraca
Toras com pequenas fendas, aptas para
marcenaria e laminados.
Olho de Passarinho - EUA
Retratilidade de madeiras
Tipo de construção
Teor de umidade
correspondente
Tipo de secagem
a realizar
Construções submersas, pilotis,
pontes, açudes, etc
30% - Madeira saturada
de água, acima do ponto
de saturação das fibras
Construções expostas a umidade, não
coberta e não abrigadas: cimbres,
torres, etc
18 a 23% - Madeiras
úmidas, ditas
“comercialmente secas”
Parcial no canteiro de
obras.
Construções abrigadas em local
coberto mas largamente aberto:
hangares, entrepostos, telheiros.
16 a 20% - Madeiras
relativamente secas
No canteiro ou artificial
sumária
Construções em locais fechados e
cobertos: carpintaria de telhados
13 a 17% - Madeiras
“secas ao ar”
Natural ou artificial até
 15%
Locais fechados e aquecidos
10 a 12% - Madeiras bem
secas
Artificial
Locais com aquecimento artificial
8 a 10% - Madeiras
dessecadas
Artificial
Olho de Passarinho - EUA
Retratilidade de madeiras
Espécie
Radial
(%)
Tangencial
(%)
Volumétrica
(%)
Coeficiente
Açoita-cavalo 3,04 7,29 11,93 0,44
Cabriúva 2,75 6,12 10,03 0,47
Canela preta 2,90 7,16 14,51 0,46
Cedro 2,96 5,40 11,81 0,38
Eucalipto
tereticornis
6,46 17,10 23,24 0,56
Louro 3,42 7,78 10,30 0,41
Pinho 3,50 6,76 13,10 0,51
Peroba-rosa 3,70 6,90 12,20 0,55
Olho de Passarinho - EUA
Massa específica aparente
• É o peso por unidade de volume aparente da
madeira, a um determinado teor de umidade
• Obtido pela pesagem e determinação do
volume aparente de C.P. 2 x 2 x 3 cm, retirado
de todo o diâmetro e comprimento da tora
h
h
h
V
P
D 
Pau Brasil - Brasil
Massa específica aparente
• Peso, massa específica e volume estão
intimamente ligados
• A definição da massa específica deve ser em
um teor de umidade padronizado
– Umidade normal = 15%
Pau Brasil - Brasil
)15(15  hdDD h
Massa específica aparente
Massa específica aparente - responsável pelas
propriedades e mecânicas da madeira
  



 





 

100
151
1
100
1
15
h
DDDd hh

* d - coeficiente de variação da massa
específica para a variação de 1% de umidade
abaixo do PSF
Pau Brasil - Brasil
Classificação das madeiras pela
massa específica
Madeira Resinosas Frondosas
Muito leves 0,4 t/m3 0,5 t/m3
Leves 0,4 – 0,5 t/m3 0,5 – 0,65 t/m3
Semi pesadas 0,5 – 0,6 t/m3 0,65 – 0,8 t/m3
Pesadas 0,6 – 0,7 t/m3 0,8 – 1,0 t/m3
Muito pesadas > 0,7 t/m3 > 1,0 t/m3
Pau Brasil - Brasil
Massa específica aparente de algumas
espécies nacionais, h = 15%
Espécie t/m3
Açoita-cavalo 0,62
Cabriúva 0,89
Canela-preta 0,63
Cedro 0,49
Eucalipto tereticornis 0,89
Louro 0,69
Peroba-rosa 0,76
Pinho 0,56
Pau Brasil - Brasil
Propriedades mecânicas das
madeiras
• Esforços principais, exercícios no sentido das fibras,
relacionados com a coesão axial do material:
– Compressão, tração, flexão estática, flexão
dinâmica e cisalhamento
• Esforços secundários, exercidos transversal-mente às
fibras, relacionados com a sua coesão transversal:
– Compressão, torção, fendilhamento e tração.
Pau Ferro - Brasil
MB-26: C.P. 2 x 2 x 3 cm:
• Seco ao ar
• Verde
Pau Ferro - Brasil
Compressão axial de peças
curtas
Compressão axial de peças
curtas
• Coeficiente de correção da resistência em
função da umidade (de teor “h” para
15%):
• Relação entre a massa específica e a
resistência à compressão axial:
)15(15  hCh
m
c XD
Pau Ferro - Brasil
Compressão axial de peças
curtas
• O módulo de elasticidade à compressão é
calculado para o valor limite de
proporcionalidade da curva experimental
(tensão x deformação unitária).
• MB 26: corpos de prova de 6 x 6 x 18 cm
(madeira verde).
Pau Ferro - Brasil
Pau Ferro - Brasil
Compressão axial de peças
curtas
ep
p

e
c
ec
E = p/ep
p = 2/3 c
Compressão axial de peças
longas (flambagem)
• fl = resistência à compressão afetada pelo
fenômeno da flambagem.
• Índice de esbeltez da peça:
Pau Paraíso - Brasil
i
l

l = comprimento da peça
i = raio de giração mínimo
S
J
i 
S
Pcrít
fl 
• Trecho I: Para valores de  < 40, a tensão crítica de
flambagem fl é igual à tensão limite da resistência à
compressão c, colunas curtas, condicionadas ao
comportamento em regime de deformações plásticas
da madeira.
fl = c
Pau Paraíso - Brasil
Compressão axial de peças
longas (flambagem)
Pau Paraíso - Brasil
Compressão axial de peças
longas (flambagem)
fl
40
Trecho I
flc
• Trecho II: valores 40 <  < 0, correspondem a colunas
intermediárias, condicionado ao compor-tamento da
madeira no regime de deformação elasto-plásticas, onde
verifica-se flambagem inelástica, isto é, com tensões
superiores ao limite de proporcionalidade:
p < fl < c
– A NB-11 considera o trecho, em favor da segurança, retilíneo,
com a seguinte equação empírica:









40
40
3
1
1
0

 cfl
Pau Paraíso - Brasil
Compressão axial de peças
longas (flambagem)
Pau Paraíso - Brasil
Compressão axial de peças
longas (flambagem)
fl
40
Trecho I
c
0
Trecho II
p
• Trecho III: Colunas longas ( > 0), a ruptura
acontece dentro do domínio das deformações
elásticas da madeira, por flambagem, isto é, com
tensões inferiores ao limite de proporcionalidade.
fl < p
• A curva é a hipérbole de Euler
2
2
l
EJ
Pcrít



2
2



E
fl

ou
Pau Paraíso - Brasil
Compressão axial de peças
longas (flambagem)
Pau Paraíso - Brasil
Compressão axial de peças
longas (flambagem)
Trecho III
fl
40 0
Trecho I
Trecho II
c
p
• Nova expressão da fórmula de Euller em função
de 0:
c
cfl
EE










2
02
0
2
2
3
3
2
• Pela experiência temos p  2/3c  podemos
determinar o valor de 0, ou seja, o limite de
aplicação da fórmula de Euller:
2
0
2
2
2
0
2
2
2
0
3
2
3
2
2
3















 cflflc
c
E
E
E
Pau Paraíso - Brasil
Compressão axial de peças
longas (flambagem)
Tração axial
• Estrutura fibrosa da madeira presta-se
particularmente aos esforços de tração axial
(raramente rompe por tração pura)
t = (2 a 4) x c
Pinho de Riga - Alemanha Finlândia
Flexão estática
• MB-26: Corpo de prova  2 x 2 x 30 cm
• Madeira verde e seca ao ar
• Carga aplicada diretamente por um cutelo, no
centro do vão biapoiado, de 24 cm,
tangencialmente aos anéis de crescimento
Rádica de Vavona - Europa
4
LP
M


Rádica de Vavona - Europa
Flexão estática
L/2
M
L/2
P
2
2
3
hb
LP
f



W
M
f 
6
2
12
2
3
hb
h
hb
y
J
W




• Módulo de elasticidade à flexão
• MB-26: corpos de prova de madeira verde de 6
x 6 x 100 cm, carregados no centro do vão
L = vão livre, L = 84 cm
P = limite de proporcionalidade
f = flecha no centro do vão
b = base de seção transversal
h = altura da seção transversal
3
3
4 hbf
PL
E



Rádica de Vavona - Europa
Flexão estática
f
P
Carga
Flecha
Rádica de Vavona - Europa
Flexão estática
Flexão dinâmica (resiliência)
• A resiliência é o trabalho necessário para
romper um corpo de prova mediante a
aplicação de um choque
• Caracteriza a fragilidade do material
• O esforço é realizado por um choque aplicado
no centro do vão, com um pêndulo de Charpy
Raiz de Nogueira - EUA
k = coeficiente de resiliência
kgmhbkW 6
10

0,12 – 0,60 resinosas e as frondosas brandas
0,40 – 1,50 frondosas duras
Raiz de Nogueira - EUA
Flexão dinâmica (resiliência)
Cota dinâmica = K/D2, onde D é a massa específica
k
Classificação das madeiras pela
resiliência
Categoria
Cota
Dinâmica
Utilização
Madeiras frágeis < 0,8
Madeira inadequada ao
emprego em construções
móveis
Madeiras
medianamente
resilientes
0,8 a 1,2
Peças submetidas a choques e
vibrações: vagões, carrocerias,
transversinas, caixaria
Madeiras
resilientes
> 1,2
Madeira para aviação, cabo de
ferramentas, esquis, etc.
Raiz de Nogueira - EUA
Compressão transversal
• Aplicação do esforço de compressão no
sentindo normal as fibras da madeira:
– Limite de elasticidade
– Limite de resistência
– Módulo de elasticidade.
Sapeli Pomeli - Europa
Tração normal às fibras
• Ao esforço normal das fibras opõe-se somente
a aderência mútua das mesmas, esta
aderência é fraca e o deslocamento das fibras
não exige um grande esforço
• Aderência é função somente da composição
química das substâncias de ligação entre as
fibras
Zebrano - África
Fendilhamento
• É um esforço de tração transversal, aplicado
na extremidade de uma peça entalhada a fim
de deslocar as fibras
Abdul Espelhado - Europa
Cisalhamento
• Esforços que provocam o deslizamento de um
plano sobre outro
Abdul Rendado - Europa
Dureza
• Resistência à penetração localizada
• Dureza Janka
– Corpo de prova de 6 x 6 x 18 cm
– Esfera com superfície média de 1 cm2
– Mede-se a força necessária para cravar a esfera na
madeira
Bubinga - África
Defeitos
1. De crescimento:
• Nós vivos
• Nós mortos
• Desvio do veio; e
• Vento
Carvalho Liso - EUA
Defeitos
2. De produção:
• Desdobro mal conduzido
3. De secagem:
• Rachaduras, fendas e fendilhamento; e
• Abaulamento, arqueamento, curvatura e
curvatura lateral
Carvalho Liso - EUA
Defeitos
4. De deterioração:
• Apodrecimento;
• Bolor; e
• Furo de inseto
Carvalho Liso - EUA
Classificação estrutural das peças
de madeira
Cálculo e execução de estruturas de madeira NB
11 - Item 49
• Devem atender as especificações da ABNT
• Peças de 2a categoria
– Os defeitos máximos permitidos devem ser fixados
de forma que a resistência da peça seja igual a
60% da resistência obtida em pequenos c.ps.
isentos de defeitos
Ébano - Europa
Classificação estrutural das peças
de madeira
Cálculo e execução de estruturas de madeira NB
11 - Item 49
• Peças de 1a categoria
– peças que apresentam resistência igual a pelo
menos 85% da resistência obtida em pequenos
c.ps. isentos de defeitos
Ébano - Europa
Norma alemã - DIN
Classificação Defeitos
Alta resistência Diâmetro de nós
Resistência comum Quantidade de nós
Baixa resistência Inclinação do veio
Imbuia Pomolé - Brasil
Tensões admissíveis
• Ensaios estruturais em laboratório oficiais
• Ensaios em pequenos corpos de prova isentos
de defeitos
• Correlações entre massa específica e
características mecânicas
Laurel Rosa - Chile
Ensaios estruturais em
laboratórios oficiais
• NB 11 - Item 49b
Descrição
Coeficiente
de segurança
Perda de resistência devido a defeitos 3/4
Duração das cargas sobre
as peças
Compressão 3/4
Flexão estática 9/16
Variabilidade dos
resultados
Desvio padrão 3/4
Coeficiente de
variação
3/4
Possibilidade de sobrecargas 2/3
Laurel Rosa - Chile
Ensaios em pequenos corpos de
prova isentos de defeitos
• NB 11 - Item 49c
– As tensões são baseadas no valor médio da série
verde
– Os valores aplicam-se às peças de 2a categoria
– Para as peças de 1a categoria majorar em 40% os
valores das peças de 2a categoria
• Item 51 - Compressão axial de peças curtas
cc   20,040
Laurel Rosa - Chile
Ensaios em pequenos corpos de
prova isentos de defeitos
• Item 52 - Compressão axial de peças esbeltas
a) 40 <  < 0
b)  > 0









40
40
3
1
1
0

 cfl
c
cfl
E
E





















2
0
2
0
2
2
8
3
3
2
4
Laurel Rosa - Chile
Ensaios em pequenos corpos de
prova isentos de defeitos
• Item 53 - Tração axial
• Item 54 - Flexão simples
ft   15,0
ff   15,0
Laurel Rosa - Chile
Ensaios em pequenos corpos de
prova isentos de defeitos
• Item 59 - Cisalhamento paralelo às fibras
– Longitudinal em vigas
– Em ligações
  10,0
  15,0
• Item 60 - Compressão normal às fibras
`  função da área de atuação da carga
`06,0   cn
Laurel Rosa - Chile
Ensaios em pequenos corpos de
prova isentos de defeitos
• Item 61 - Compressão inclinada em relação às fibras


 22
cos. sennc
nc



• Item 62 – Influência da umidade
• Coeficiente de umectação: h (para peças submersas)
• Compressão paralela  0,8
• Flexão simples e tração paralela  0,8
• Compressão normal  0,6
Laurel Rosa - Chile
Tensões admissíveis em função da
massa específica
• NB 11 item 47b
– Para espécies reputadas de boa qualidade que ainda
não tenham sido estudadas em laboratórios, admite-
se que suas características mecânicas são iguais a ¾
dos valores correspondentes à sua massa específica a
15% de umidade, obtidos nas curvas constantes no
Boletim n.º 31 do IPT.
Laurel Rosa - Chile
Tensões admissíveis em função da
massa específica
• Resistência à compressão paralela às fibras
c = -1,04 + 663.D15
• Flexão estática
f = -331,8 + 1619.D15
• Módulo de elasticidade
E = 2570 + 144500.D15
• Cisalhamento paralelo às fibras
Obs: Tensões em kgf/cm2
Massa específica (D) em g/cm3
151805,25 D
Laurel Rosa - Chile
Tensões admissíveis em função da
massa específica
Laurel Rosa - Chile
Deterioração e preservação das
madeiras
• Deterioração
– Putrefação ou podridão - 60%
• Fungos e bactérias
• Condições ambientais
– Ar  oxigênio atmosférico
– Umidade  h > 20%
– Temperatura  20ºC < t < 30ºC
– Ação de insetos xilófagos - 10%
• Térmitas, cupins ou carunchos
Marcore - África
Deterioração e preservação das
madeiras
• Deterioração
– Ação de moluscos e crustáceos de água salgada - 5%
• Teredos e liminória
– Ação do fogo - 20%
• Decomposição da madeira em CO2, vapor de água e cinzas
– Ação mecânica do vento e ação de agentes químicos
- 5%
Marcore - África
Deterioração e preservação das
madeiras
• Preservação
– Tratamento prévio
• Remoção das cascas
• Secagem
– Natural
– Artificial  estufas
• Desseivamento
– Injeção de vapor de água saturado em estufas
Marcore - África
Deterioração e preservação das
madeiras
• Processos de preservação
– Processos superficiais
• Pintura
• Imersão simples
• Carbonização incipiente
– Processos de impregnação sem pressão  à pressão
atmosférica
• Imersão em tanque com preservativo a 100oC  1 a 2 hs
• Resfriamento no tanque; ou
• Transferência para outro tanque com preservativo frio 
processo dos dois tanques
Marcore - África
Deterioração e preservação das
madeiras
– Processos de impregnação sob pressão  auto
claves
• Processo BETHELL ou das células cheias
– Vácuo  560 mm de Hg
– Admissão de preservativo a quente sob pressão  8 a 14
kgf/cm2
– Vácuo para facilitar a secagem
• Processo RUEPING ou das células vazias
– Injeção de ar comprimido  1,5 a 7 kgf/cm2
– Admissão do preservativo a quente sob pressão maior
– Vácuo
Marcore - África
Deterioração e preservação das
madeiras
• Eficiência do tratamento
– Penetração
• Testes colorimétricos
• Observação direta
– Absorção
• Consumo de preservativo
Marcore - África
Deterioração e preservação das
madeiras
• Ensaios de controle de deterioração
– Avaliação da eficiência da preservação
– Determinação do valor impeditivo
• Dosagem mínima de preservativo
– Campos de prova
• Terrenos abertos
• Estacas preservadas
– De 2 x 2 x 50 cm
– De 5 x 10 x 50 cm
• Comparação da vida útil com estacas testemunho 
sem tratamento
Marcore - África
Deterioração e preservação das
madeiras
• Ensaios de controle de deterioração
– Ensaios acelerados
• Pequenos c.ps. isentos de defeitos
• Contato com cultura de fungos
• Avaliação da perda de:
– Peso
– Resistência mecânica
Marcore - África
Deterioração e preservação das
madeiras
• Produtos tóxicos
– Soluções salinas de sais inorgânicos
• Cloreto de zinco
• Cromato de zinco
• Fluoreto de sódio  sal de WOOLMANN
• Cloreto de mercúrio
• Sulfato de cobre
• Sais de arsênio
• Pentaclorofenol, etc.
Marcore - África
Deterioração e preservação das
madeiras
• Produtos tóxicos
– Óleos preservativos
• Creosotos
• Carbolíneos
– Soluções oleosas
• Substâncias tóxicas mais óleo de baixa viscosidade
como veículo
Marcore - África
Deterioração e preservação das
madeiras
• Produtos impermeabilizantes
– Óleo crus
– Tintas
– Vernizes
• Qualidades de um preservativo
– Toxidez
– Permanência
– Alta penetração
– Segurança à saúde e ao fogo
– Não ser corrosivo a metais
Marcore - África
Deterioração e preservação das
madeiras
Marcore - África
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madeiras
Marcore - África
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madeiras
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madeiras
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madeiras
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madeiras
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Deterioração e preservação das
madeiras
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Deterioração e preservação das
madeiras
Marcore - África
Deterioração e preservação das
madeiras
Marcore - África
Deterioração e preservação das
madeiras
Marcore - África
Secagem da madeira
• Secagem natural
– A metade da umidade é evaporada em 30 dias
– Atinge-se o equilíbrio higrométrico em 90 a 150 dias
• Secagem artificial  em estufas
– Vantagens
• Rapidez de secagem
– Menores imobilizações de estoque e de capital
• Teor de umidade final homogêneo
• Menor perda de material
• Esterilização do material  fungos e insetos
Nogueira - Europa
Mecanismo de perda de umidade
• Água de capilaridade
• Água de impregnação
– Diferença entre a tensão de vapor de água saturante
que impregna as paredes celulares na temperatura em
que se encontram e a tensão de vapor de água do
ambiente na temperatura em que se encontra
– Parcela de água em combinação coloidal com a
própria substância da madeira
• Evaporação superficial x difusão da umidade
– Equilíbrio higroscópio
– Curvas de secagem
Nogueira - Europa
Estufas de secagem
• Fonte de calor
• Dispositivo de umidificação
• Dispositivo de circulação de ar
• Esquema de funcionamento
– Determina se o teor de umidade da madeira
– Regulam-se a temperatura e a umidade da estufa
para uma umidade de equilíbrio higroscópio
imediatamente inferior
– Repetem-se as operações sucessivamente
Nogueira - Europa
Classificação das madeiras em
função da secagem
Tipo de secagem Madeira
Fácil secagem
Cedro, guarapuruvú, caixeta e
tamboril
Média secagem
Pinho do Paraná, peroba rosa,
cabriúva, ipê, pau marfim, feijó,
açoita cavalos,jequitibá
Difícil secagem
Imbuia, canela, amendoeira, caviúna,
aroeira, jatobá, faveiro
Nogueira - Europa
Estufas de secagem
• Defeitos de secagem
– Colapso
• Achatamento das células devido à rápida retirada da
água dos poros celulares
– Empenos
– Fendas
Nogueira - Europa
Estufas de secagem
Nogueira - Europa
Estufas de secagem
Nogueira - Europa
Madeira transformada
• Transformação na estrutura fibrosa
– Correção de características negativas
• Madeira reconstituída
• Madeira aglomerada
• Madeira compensada
Olho de Passarinho - EUA
Madeira transformada
• Vantagens
– Homogeneidade na composição e isotropia no
comportamento físico e mecânico
– Tratamentos de preservação e ignifugação mais
eficientes
– Melhoria de características físicas e mecânicas
– Execução de chapas, blocos e formas moldadas
para aplicação diversas
– Aproveitamento integral do lenho
Olho de Passarinho - EUA
Madeira reconstituída
• Desfibramento do tecido lenhoso
– Moega
– Autoclave  processo MASON
• União das fibras por prensagem
– Baixa pressão  soft board
– Alta pressão  hard board
• Ligantes
– Lignina
– Fenol, uréia, caseína, resinas sintéticas
Pau Brasil - Brasil
Madeira aglomerada
• Pequenos fragmentos de madeira
– Lascas, virutas, maravalhas e flocos
• Ligante
– Mineral
• Cimento Portland, gesso e magnésia Sorel
– Orgânico
• Uréia-formaldeido, uréia-melanina-formaldeido, fenol-
formaldeido, etc.
• Prensagem
– A quente
– A frio
Pau Ferro - Brasil
Pau Ferro - Brasil
Madeira aglomerada
Pau Ferro - Brasil
Madeira aglomerada
Pau Ferro - Brasil
Madeira aglomerada
Madeira compensada
• Patente de 1886  WITIKOWSKI
• Finas folhas de madeira coladas entre si
– Disposição perpendicular das fibras de uma folha
em relação às fibras da outra folha
– Número ímpar de folhas  3, 5, 7...
– Extração da folha
• Descascador  1 mm < e < 6 mm
• Faqueadeira  e = 1 mm
Pau Paraíso - Brasil
Madeira compensada
• Colagem
– Cola de ossos
• Caseína
– Resina sintética
• Prensagem  15 kgf/cm2
– A frio
– A quente  1500C
Pau Paraíso - Brasil
Madeira compensada
Pau Paraíso - Brasil
Chapa de carpinteiro
(contraplacado)
• Sarrafos de madeira justapostos e
recobertos
– Lâminas de madeira
– Chapa de madeira aglomerada
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Madeiras

  • 1. • Generalidades – Mais antigo material de construção (palafitas); – Facilidade de obtenção; – Facilidade de adaptação. Abdul Espelhado - Europa
  • 2. Vantagens • Na flexão resiste tanto a esforços de tração como de compressão; • Baixo peso próprio e grande resistência mecânica; • Grande capacidade de absorver choques; • Boas características de isolamento térmico e acústico; • Grande variedade de padrões; • Facilidade de ser trabalhada; • Ligações fáceis e simples • Custo de produção reduzido  reservas renováveis. Abdul Espelhado - Europa
  • 3. Desvantagens • Material heterogêneo e anisotrópico; • Formas limitadas: alongadas e de seção transversal reduzida; • Deterioração fácil; • Combustível; • Variações volumétricas x Variação de umidade Abdul Espelhado - Europa
  • 4. Utilização das madeiras para fins energéticos Madeiras Gaseificação Hidrogenação Carbonização Hidrólise sacarificação Biodigestão Combustão Carvão vegetal Óleo combustível Metanol Madeira combustível Gás metano Etanol Abdul Espelhado - Europa
  • 5. Derivados da madeira Madeira Madeira para fibra Madeira roliça Chapa de fibra Celulose e papel Árvore em pé Resinagem Breu Terebentina Laminação Serraria Obtenção de cavacos Compensado Madeira serrada Aglomerados Abdul Espelhado - Europa
  • 6. Ponte de madeira roliça Abdul Espelhado - Europa
  • 7. Abdul Espelhado - Europa Ponte de madeira roliça
  • 8. Abdul Espelhado - Europa Ponte de madeira roliça
  • 9. Abdul Espelhado - Europa Ponte de madeira roliça
  • 10. Abdul Espelhado - Europa Ponte de madeira roliça
  • 11. Abdul Espelhado - Europa Ponte de madeira roliça
  • 12. Estruturas em madeira laminada Abdul Espelhado - Europa
  • 13. Estruturas em madeira laminada Abdul Espelhado - Europa
  • 14. Estruturas em madeira laminada Abdul Espelhado - Europa
  • 15. Estruturas em madeira laminada Abdul Espelhado - Europa
  • 16. Estruturas em madeira laminada Abdul Espelhado - Europa
  • 17. Estruturas em madeira laminada Abdul Espelhado - Europa
  • 18. Estruturas em madeira laminada Abdul Espelhado - Europa
  • 19. Estruturas em madeira laminada Abdul Espelhado - Europa
  • 20. Estruturas em madeira laminada Abdul Espelhado - Europa
  • 21. Classificação das árvores • Fanerógamas (vegetais superiores) • Endógenas/monocotiledoneas – Germinação interna (desenvolvimento se processa de dentro para fora) – Bambu – Palmeiras Abdul Rendado - Europa
  • 22. Classificação das árvores •Exógenas/dicotiledoneas –Germinação externa (desenvolvimento se processa pela adição de novas camadas concêntricas de células) –Coníferas (Resinosas ou Gimnospermas) •Sementes descobertas, folhas aciculares –Frondosas (Folhosas ou Angiospermas) •Sementes em frutos, folhas chatas Abdul Rendado - Europa
  • 23. Abdul Rendado - Europa Utilização de bambu em estruturas
  • 24. Abdul Rendado - Europa Utilização de bambu em estruturas
  • 25. Abdul Rendado - Europa Utilização de bambu em estruturas
  • 26. Abdul Rendado - Europa Utilização de bambu em estruturas
  • 27. Classificação das madeiras • Classificação tecnológica – Madeiras finas  marcenaria: Louro, Cedro – Madeiras duras ou de lei  construção: Cabriúna, Grápia; – Madeiras resinosas  construções provisórias: Pinho; – Madeiras brandas  pequena durabilidade: Timbaúva. Bubinga - África
  • 28. Crescimento das árvores • Raiz • Caule •Copa Carvalho Liso - EUA
  • 31. Crescimento das árvores • Casca – Protege as árvores contra agentes externos • Camada cortiçal, líber ou floema (transporta a seiva elaborada) • 6CO2 + 12H2O + 647 cal  C6H12O6 + 6H2O + 6O2 Carvalho Liso - EUA
  • 32. Crescimento das árvores • Câmbio – Tecido merismático (em constante transformação) • Açúcares e amidos; e • Celulose e lignina (anéis de crescimento) • Lenho – Parte resistente das árvores • Alburno ou branco, células atuantes, conduzem a seiva bruta • Cerne, células impregnadas de lignina, resinas e taninos, mais denso Carvalho Liso - EUA
  • 33. Crescimento das árvores • Medula – Miolo central, mole – Vestígio do vegetal jovem • Raios medulares – Transportam e armazenam a seiva • São desenvolvimentos transversais e radiais • Realizam uma amarração transversal das fibras • Inibem em parte a retratilidade Carvalho Liso - EUA
  • 34. Estrutura fibrosa do lenho Microestrutura  Células Ébano - Europa
  • 35. Estrutura fibrosa do lenho • Frondosas – Fibras – Vasos – Raios medulares (multiserriados) – Parênquima Ébano - Europa
  • 36. Estrutura fibrosa do lenho • Coníferas – Traqueídeos – Canais resinosos – Raios medulares (uniserriados) – Parênquima Ébano - Europa
  • 37. Composição química • Celulose  60% • Lignina  28% • Outras substâncias  12% Imbuia Pomolé - Brasil
  • 38. Identificação • Vulgar  Pinho do Paraná • Botânica  Araucaria angustifolia • Botânica tecnológica  exame de lâminas no microscópio Laurel Rosa - Chile
  • 39. Produção • Corte – Realizado no inverno • Maior durabilidade – Secagem lenta – Paralisação vegetativa – Ferramentas • Machado • Traçador • Máquinas de derrubar Exploração racional de reservas florestais Louro Faia Lavado - Brasil
  • 40. Produção • Toragem – Facilidade de transporte (5 a 6m) Exploração racional de reservas florestais Louro Faia Lavado - Brasil
  • 41. Produção • Falquejo – Seção aproximadamente retangular Exploração racional de reservas florestais Louro Faia Lavado - Brasil
  • 42. Produção • Desdobro – Obtenção de peças estruturais de madeira maciça Louro Faia Lavado - Brasil
  • 43. Desdobro • Peça de maior seção transversal (maior volume, maior quadrado inscrito na seção da tora) – 2d=b • Peça de maior momento resistente – 0,57d=b 0,82d=h Louro Faia Lavado - Brasil
  • 44. Aparelhamento ou bitolagem Nomenclatura de peças de madeira serradas Louro Faia - Brasil Nome Espessura (cm) Largura (cm) Pranchão > 7,0 > 20,0 Prancha 4,0 - 7,0 > 20,0 Viga >4,0 11,0 - 20,0 Vigota 4,0 - 8,0 8,0 - 11,0 Caibro 4,0 - 8,0 5,0 - 8,0 Tábua 1,0 - 4,0 > 10,0 Sarrafo 2,0 - 4,0 2,0 - 10,0 Ripa < 2,0 < 10,0
  • 45. Dimensões da madeira serrada (cm) • Pranchões – 15,0 x 23,0 – 10,0 x 20,0 – 7,5 x 23,0 • Vigas – 15,0 x 15,0 – 7,5 x 15,0 – 7,5 x 11,5 – 5,0 x 20,0 – 5,0 x 15,0 • Caibros – 7,5 x 7,5 – 7,5 x 5,0 – 5,0 x 7,0 – 5,0 x 6,0 • Sarrafos – 3,8 x 7,5 – 2,2 x 7,5 • Tábuas – 2,5 x 23,0 – 2,5 x 15,0 – 2,5 x 11,5 • Ripas – 1,2 x 5,0 Louro Faia - Brasil
  • 46. Dimensões da madeira beneficiada (cm) • Soalho – Seção de 2,0 x 10,0 • Forro – Seção de 1,0 x 10,0 • Batente – Seção de 4,5 x 14,5 • Rodapé – Seção de 1,5 x 15,0 – Seção de 1,5 x 10,0 • Taco – Seção de 2,0 x 7,5 Louro Faia - Brasil
  • 47. Propriedades físicas e mecânicas da madeira A escolha e utilização de determinada espécie para fins industriais só poderá ser realizada com conhecimento preciso de suas qualidades físicas e mecânicas Marcore - África
  • 48. Propriedades físicas e mecânicas da madeira • Ensaios de laboratório Fatores que influenciam e determinam a variação de resultados – Material • Espécie botânica da madeira • Massa específica • Diferença entre alburno e cerne • Umidade • Defeitos – Condições de ensaio • Velocidade de aplicação da carga • Formatos e dimensões dos corpos de prova • Direção do esforço em relação às fibras Marcore - África
  • 49. Nogueira - Europa Marcação dos corpos de prova na tora - MB 26
  • 50. Nogueira - Europa Localização dos corpos de prova - MB 26
  • 51. Características físicas • Umidade – Grande importância pois todas as propriedades mecânicas variam com o teor de umidade A água na madeira verde: – Água de constituição das células vivas • Não é alterada pela secagem; – Água de adesão ou impregnação • Satura as paredes da célula – Água de capilaridade ou livre • Enche os canais do tecido lenhoso Nogueira - Europa
  • 52. • Ponto de Saturação das Fibras (PSF) – É o ponto onde a madeira perdeu toda a água livre – Não existe água livre mas as paredes e os tecidos estão saturados e inchados – A remoção da água livre não causa alteração de volume PSF  30% (variável em função da espécie) Características físicas Nogueira - Europa
  • 53. Madeira seca ao ar • Fazendo-se a secagem por exposição ao ar, começa a evaporar a água de impregnação ou adesão, até um ponto de equilíbrio entre a umidade do ar e a da madeira • A remoção da água de adesão é acompanhada de variações volumétricas – Teor de umidade da madeira seca ao ar - 12 a 18% • Referência para determinação das características físicas e mecânicas: – Teor de umidade normal internacional igual a 15% Nogueira - Europa
  • 54. A umidade na madeira Abaixo de 23% de umidade pode-se considerar que a madeira está ao abrigo do ataque dos agentes de destruição (fungos e bactérias) Nogueira - Europa Denominação Teor de umidade Madeira verde h > 30% Madeira comercialmente seca 18 < h < 23% Madeira seca ao ar 12 < h < 18% Madeira dessecada h < 12%
  • 55. Retratilidade Retratilidade É a propriedade da madeira de alterar suas dimensões e o volume quando o seu teor de umidade varia entre o estado anidro e o estado de saturação (impregnação) dos tecidos celulósicos. Volumétrica Linear Axial Radial Tangencial Olho de Passarinho - EUA
  • 56. • Contração volumétrica total • perda % em volume, quando a madeira passa do estado verde ao estado anidro • corpos de prova 2 x 2 x 3 cm Retratilidade 100× V VV =C s sv t - Olho de Passarinho - EUA
  • 57. • Contração volumétrica parcial • perda % em volume, quando a madeira passa de estado úmido ao estado anidro Retratilidade 100× V VV =C s sh h - Olho de Passarinho - EUA
  • 58. Retratilidade Coeficiente de retratilidade volumétrica % de variação do volume para a variação de 1% da umidade h C = PSF C = ht η Olho de Passarinho - EUA 302010 Umidade, % Contraçãovolumétrica,% 10 5 15
  • 59. Retratilidade linear 100× L LL =C s sh l - Corpos de prova 2 x 2 x 3 cm com pequenos pregos fixados segundo as direções tangencial, axial e radial • Contração axial é quase desprezível • Contração tangencial = 2 x contração radial • Cont. volumétrica=S(Cont. axial, tangencial e radial) • A madeira se contrai aproximadamente a metade do total ao estabilizar sua umidade com o meio ambiente Olho de Passarinho - EUA
  • 60. Ilustração da retratilidade sofrida durante a secagem Olho de Passarinho - EUA
  • 61. Retratilidade de madeiras Olho de Passarinho - EUA Retratilidade Verde a 0% Verde a 15% Linear tangencial 4 - 14 2 - 7 Linear radial 2 - 8 1 - 4 Linear axial 0,1 - 0,2 0,05 - 0,1 Volumétrica 7 - 21 3 - 10
  • 62. Retratilidade de madeiras Retratilidade total (%) Qualificação Exemplos 15 a 20 Forte Toras com grandes fendas de secagem. Devem ser rapidamente desdobradas. 10 a 15 Média Toras com fendas médias de secagem. Podem ser conservadas e usadas em forma cilíndrica (galerias de minas, pontaletes). Resinosas em geral. 5 a 10 Fraca Toras com pequenas fendas, aptas para marcenaria e laminados. Olho de Passarinho - EUA
  • 63. Retratilidade de madeiras Tipo de construção Teor de umidade correspondente Tipo de secagem a realizar Construções submersas, pilotis, pontes, açudes, etc 30% - Madeira saturada de água, acima do ponto de saturação das fibras Construções expostas a umidade, não coberta e não abrigadas: cimbres, torres, etc 18 a 23% - Madeiras úmidas, ditas “comercialmente secas” Parcial no canteiro de obras. Construções abrigadas em local coberto mas largamente aberto: hangares, entrepostos, telheiros. 16 a 20% - Madeiras relativamente secas No canteiro ou artificial sumária Construções em locais fechados e cobertos: carpintaria de telhados 13 a 17% - Madeiras “secas ao ar” Natural ou artificial até  15% Locais fechados e aquecidos 10 a 12% - Madeiras bem secas Artificial Locais com aquecimento artificial 8 a 10% - Madeiras dessecadas Artificial Olho de Passarinho - EUA
  • 64. Retratilidade de madeiras Espécie Radial (%) Tangencial (%) Volumétrica (%) Coeficiente Açoita-cavalo 3,04 7,29 11,93 0,44 Cabriúva 2,75 6,12 10,03 0,47 Canela preta 2,90 7,16 14,51 0,46 Cedro 2,96 5,40 11,81 0,38 Eucalipto tereticornis 6,46 17,10 23,24 0,56 Louro 3,42 7,78 10,30 0,41 Pinho 3,50 6,76 13,10 0,51 Peroba-rosa 3,70 6,90 12,20 0,55 Olho de Passarinho - EUA
  • 65. Massa específica aparente • É o peso por unidade de volume aparente da madeira, a um determinado teor de umidade • Obtido pela pesagem e determinação do volume aparente de C.P. 2 x 2 x 3 cm, retirado de todo o diâmetro e comprimento da tora h h h V P D  Pau Brasil - Brasil
  • 66. Massa específica aparente • Peso, massa específica e volume estão intimamente ligados • A definição da massa específica deve ser em um teor de umidade padronizado – Umidade normal = 15% Pau Brasil - Brasil )15(15  hdDD h
  • 67. Massa específica aparente Massa específica aparente - responsável pelas propriedades e mecânicas da madeira                 100 151 1 100 1 15 h DDDd hh  * d - coeficiente de variação da massa específica para a variação de 1% de umidade abaixo do PSF Pau Brasil - Brasil
  • 68. Classificação das madeiras pela massa específica Madeira Resinosas Frondosas Muito leves 0,4 t/m3 0,5 t/m3 Leves 0,4 – 0,5 t/m3 0,5 – 0,65 t/m3 Semi pesadas 0,5 – 0,6 t/m3 0,65 – 0,8 t/m3 Pesadas 0,6 – 0,7 t/m3 0,8 – 1,0 t/m3 Muito pesadas > 0,7 t/m3 > 1,0 t/m3 Pau Brasil - Brasil
  • 69. Massa específica aparente de algumas espécies nacionais, h = 15% Espécie t/m3 Açoita-cavalo 0,62 Cabriúva 0,89 Canela-preta 0,63 Cedro 0,49 Eucalipto tereticornis 0,89 Louro 0,69 Peroba-rosa 0,76 Pinho 0,56 Pau Brasil - Brasil
  • 70. Propriedades mecânicas das madeiras • Esforços principais, exercícios no sentido das fibras, relacionados com a coesão axial do material: – Compressão, tração, flexão estática, flexão dinâmica e cisalhamento • Esforços secundários, exercidos transversal-mente às fibras, relacionados com a sua coesão transversal: – Compressão, torção, fendilhamento e tração. Pau Ferro - Brasil
  • 71. MB-26: C.P. 2 x 2 x 3 cm: • Seco ao ar • Verde Pau Ferro - Brasil Compressão axial de peças curtas
  • 72. Compressão axial de peças curtas • Coeficiente de correção da resistência em função da umidade (de teor “h” para 15%): • Relação entre a massa específica e a resistência à compressão axial: )15(15  hCh m c XD Pau Ferro - Brasil
  • 73. Compressão axial de peças curtas • O módulo de elasticidade à compressão é calculado para o valor limite de proporcionalidade da curva experimental (tensão x deformação unitária). • MB 26: corpos de prova de 6 x 6 x 18 cm (madeira verde). Pau Ferro - Brasil
  • 74. Pau Ferro - Brasil Compressão axial de peças curtas ep p  e c ec E = p/ep p = 2/3 c
  • 75. Compressão axial de peças longas (flambagem) • fl = resistência à compressão afetada pelo fenômeno da flambagem. • Índice de esbeltez da peça: Pau Paraíso - Brasil i l  l = comprimento da peça i = raio de giração mínimo S J i  S Pcrít fl 
  • 76. • Trecho I: Para valores de  < 40, a tensão crítica de flambagem fl é igual à tensão limite da resistência à compressão c, colunas curtas, condicionadas ao comportamento em regime de deformações plásticas da madeira. fl = c Pau Paraíso - Brasil Compressão axial de peças longas (flambagem)
  • 77. Pau Paraíso - Brasil Compressão axial de peças longas (flambagem) fl 40 Trecho I flc
  • 78. • Trecho II: valores 40 <  < 0, correspondem a colunas intermediárias, condicionado ao compor-tamento da madeira no regime de deformação elasto-plásticas, onde verifica-se flambagem inelástica, isto é, com tensões superiores ao limite de proporcionalidade: p < fl < c – A NB-11 considera o trecho, em favor da segurança, retilíneo, com a seguinte equação empírica:          40 40 3 1 1 0   cfl Pau Paraíso - Brasil Compressão axial de peças longas (flambagem)
  • 79. Pau Paraíso - Brasil Compressão axial de peças longas (flambagem) fl 40 Trecho I c 0 Trecho II p
  • 80. • Trecho III: Colunas longas ( > 0), a ruptura acontece dentro do domínio das deformações elásticas da madeira, por flambagem, isto é, com tensões inferiores ao limite de proporcionalidade. fl < p • A curva é a hipérbole de Euler 2 2 l EJ Pcrít    2 2    E fl  ou Pau Paraíso - Brasil Compressão axial de peças longas (flambagem)
  • 81. Pau Paraíso - Brasil Compressão axial de peças longas (flambagem) Trecho III fl 40 0 Trecho I Trecho II c p
  • 82. • Nova expressão da fórmula de Euller em função de 0: c cfl EE           2 02 0 2 2 3 3 2 • Pela experiência temos p  2/3c  podemos determinar o valor de 0, ou seja, o limite de aplicação da fórmula de Euller: 2 0 2 2 2 0 2 2 2 0 3 2 3 2 2 3                 cflflc c E E E Pau Paraíso - Brasil Compressão axial de peças longas (flambagem)
  • 83. Tração axial • Estrutura fibrosa da madeira presta-se particularmente aos esforços de tração axial (raramente rompe por tração pura) t = (2 a 4) x c Pinho de Riga - Alemanha Finlândia
  • 84. Flexão estática • MB-26: Corpo de prova  2 x 2 x 30 cm • Madeira verde e seca ao ar • Carga aplicada diretamente por um cutelo, no centro do vão biapoiado, de 24 cm, tangencialmente aos anéis de crescimento Rádica de Vavona - Europa
  • 85. 4 LP M   Rádica de Vavona - Europa Flexão estática L/2 M L/2 P 2 2 3 hb LP f    W M f  6 2 12 2 3 hb h hb y J W    
  • 86. • Módulo de elasticidade à flexão • MB-26: corpos de prova de madeira verde de 6 x 6 x 100 cm, carregados no centro do vão L = vão livre, L = 84 cm P = limite de proporcionalidade f = flecha no centro do vão b = base de seção transversal h = altura da seção transversal 3 3 4 hbf PL E    Rádica de Vavona - Europa Flexão estática
  • 87. f P Carga Flecha Rádica de Vavona - Europa Flexão estática
  • 88. Flexão dinâmica (resiliência) • A resiliência é o trabalho necessário para romper um corpo de prova mediante a aplicação de um choque • Caracteriza a fragilidade do material • O esforço é realizado por um choque aplicado no centro do vão, com um pêndulo de Charpy Raiz de Nogueira - EUA
  • 89. k = coeficiente de resiliência kgmhbkW 6 10  0,12 – 0,60 resinosas e as frondosas brandas 0,40 – 1,50 frondosas duras Raiz de Nogueira - EUA Flexão dinâmica (resiliência) Cota dinâmica = K/D2, onde D é a massa específica k
  • 90. Classificação das madeiras pela resiliência Categoria Cota Dinâmica Utilização Madeiras frágeis < 0,8 Madeira inadequada ao emprego em construções móveis Madeiras medianamente resilientes 0,8 a 1,2 Peças submetidas a choques e vibrações: vagões, carrocerias, transversinas, caixaria Madeiras resilientes > 1,2 Madeira para aviação, cabo de ferramentas, esquis, etc. Raiz de Nogueira - EUA
  • 91. Compressão transversal • Aplicação do esforço de compressão no sentindo normal as fibras da madeira: – Limite de elasticidade – Limite de resistência – Módulo de elasticidade. Sapeli Pomeli - Europa
  • 92. Tração normal às fibras • Ao esforço normal das fibras opõe-se somente a aderência mútua das mesmas, esta aderência é fraca e o deslocamento das fibras não exige um grande esforço • Aderência é função somente da composição química das substâncias de ligação entre as fibras Zebrano - África
  • 93. Fendilhamento • É um esforço de tração transversal, aplicado na extremidade de uma peça entalhada a fim de deslocar as fibras Abdul Espelhado - Europa
  • 94. Cisalhamento • Esforços que provocam o deslizamento de um plano sobre outro Abdul Rendado - Europa
  • 95. Dureza • Resistência à penetração localizada • Dureza Janka – Corpo de prova de 6 x 6 x 18 cm – Esfera com superfície média de 1 cm2 – Mede-se a força necessária para cravar a esfera na madeira Bubinga - África
  • 96. Defeitos 1. De crescimento: • Nós vivos • Nós mortos • Desvio do veio; e • Vento Carvalho Liso - EUA
  • 97. Defeitos 2. De produção: • Desdobro mal conduzido 3. De secagem: • Rachaduras, fendas e fendilhamento; e • Abaulamento, arqueamento, curvatura e curvatura lateral Carvalho Liso - EUA
  • 98. Defeitos 4. De deterioração: • Apodrecimento; • Bolor; e • Furo de inseto Carvalho Liso - EUA
  • 99. Classificação estrutural das peças de madeira Cálculo e execução de estruturas de madeira NB 11 - Item 49 • Devem atender as especificações da ABNT • Peças de 2a categoria – Os defeitos máximos permitidos devem ser fixados de forma que a resistência da peça seja igual a 60% da resistência obtida em pequenos c.ps. isentos de defeitos Ébano - Europa
  • 100. Classificação estrutural das peças de madeira Cálculo e execução de estruturas de madeira NB 11 - Item 49 • Peças de 1a categoria – peças que apresentam resistência igual a pelo menos 85% da resistência obtida em pequenos c.ps. isentos de defeitos Ébano - Europa
  • 101. Norma alemã - DIN Classificação Defeitos Alta resistência Diâmetro de nós Resistência comum Quantidade de nós Baixa resistência Inclinação do veio Imbuia Pomolé - Brasil
  • 102. Tensões admissíveis • Ensaios estruturais em laboratório oficiais • Ensaios em pequenos corpos de prova isentos de defeitos • Correlações entre massa específica e características mecânicas Laurel Rosa - Chile
  • 103. Ensaios estruturais em laboratórios oficiais • NB 11 - Item 49b Descrição Coeficiente de segurança Perda de resistência devido a defeitos 3/4 Duração das cargas sobre as peças Compressão 3/4 Flexão estática 9/16 Variabilidade dos resultados Desvio padrão 3/4 Coeficiente de variação 3/4 Possibilidade de sobrecargas 2/3 Laurel Rosa - Chile
  • 104. Ensaios em pequenos corpos de prova isentos de defeitos • NB 11 - Item 49c – As tensões são baseadas no valor médio da série verde – Os valores aplicam-se às peças de 2a categoria – Para as peças de 1a categoria majorar em 40% os valores das peças de 2a categoria • Item 51 - Compressão axial de peças curtas cc   20,040 Laurel Rosa - Chile
  • 105. Ensaios em pequenos corpos de prova isentos de defeitos • Item 52 - Compressão axial de peças esbeltas a) 40 <  < 0 b)  > 0          40 40 3 1 1 0   cfl c cfl E E                      2 0 2 0 2 2 8 3 3 2 4 Laurel Rosa - Chile
  • 106. Ensaios em pequenos corpos de prova isentos de defeitos • Item 53 - Tração axial • Item 54 - Flexão simples ft   15,0 ff   15,0 Laurel Rosa - Chile
  • 107. Ensaios em pequenos corpos de prova isentos de defeitos • Item 59 - Cisalhamento paralelo às fibras – Longitudinal em vigas – Em ligações   10,0   15,0 • Item 60 - Compressão normal às fibras `  função da área de atuação da carga `06,0   cn Laurel Rosa - Chile
  • 108. Ensaios em pequenos corpos de prova isentos de defeitos • Item 61 - Compressão inclinada em relação às fibras    22 cos. sennc nc    • Item 62 – Influência da umidade • Coeficiente de umectação: h (para peças submersas) • Compressão paralela  0,8 • Flexão simples e tração paralela  0,8 • Compressão normal  0,6 Laurel Rosa - Chile
  • 109. Tensões admissíveis em função da massa específica • NB 11 item 47b – Para espécies reputadas de boa qualidade que ainda não tenham sido estudadas em laboratórios, admite- se que suas características mecânicas são iguais a ¾ dos valores correspondentes à sua massa específica a 15% de umidade, obtidos nas curvas constantes no Boletim n.º 31 do IPT. Laurel Rosa - Chile
  • 110. Tensões admissíveis em função da massa específica • Resistência à compressão paralela às fibras c = -1,04 + 663.D15 • Flexão estática f = -331,8 + 1619.D15 • Módulo de elasticidade E = 2570 + 144500.D15 • Cisalhamento paralelo às fibras Obs: Tensões em kgf/cm2 Massa específica (D) em g/cm3 151805,25 D Laurel Rosa - Chile
  • 111. Tensões admissíveis em função da massa específica Laurel Rosa - Chile
  • 112. Deterioração e preservação das madeiras • Deterioração – Putrefação ou podridão - 60% • Fungos e bactérias • Condições ambientais – Ar  oxigênio atmosférico – Umidade  h > 20% – Temperatura  20ºC < t < 30ºC – Ação de insetos xilófagos - 10% • Térmitas, cupins ou carunchos Marcore - África
  • 113. Deterioração e preservação das madeiras • Deterioração – Ação de moluscos e crustáceos de água salgada - 5% • Teredos e liminória – Ação do fogo - 20% • Decomposição da madeira em CO2, vapor de água e cinzas – Ação mecânica do vento e ação de agentes químicos - 5% Marcore - África
  • 114. Deterioração e preservação das madeiras • Preservação – Tratamento prévio • Remoção das cascas • Secagem – Natural – Artificial  estufas • Desseivamento – Injeção de vapor de água saturado em estufas Marcore - África
  • 115. Deterioração e preservação das madeiras • Processos de preservação – Processos superficiais • Pintura • Imersão simples • Carbonização incipiente – Processos de impregnação sem pressão  à pressão atmosférica • Imersão em tanque com preservativo a 100oC  1 a 2 hs • Resfriamento no tanque; ou • Transferência para outro tanque com preservativo frio  processo dos dois tanques Marcore - África
  • 116. Deterioração e preservação das madeiras – Processos de impregnação sob pressão  auto claves • Processo BETHELL ou das células cheias – Vácuo  560 mm de Hg – Admissão de preservativo a quente sob pressão  8 a 14 kgf/cm2 – Vácuo para facilitar a secagem • Processo RUEPING ou das células vazias – Injeção de ar comprimido  1,5 a 7 kgf/cm2 – Admissão do preservativo a quente sob pressão maior – Vácuo Marcore - África
  • 117. Deterioração e preservação das madeiras • Eficiência do tratamento – Penetração • Testes colorimétricos • Observação direta – Absorção • Consumo de preservativo Marcore - África
  • 118. Deterioração e preservação das madeiras • Ensaios de controle de deterioração – Avaliação da eficiência da preservação – Determinação do valor impeditivo • Dosagem mínima de preservativo – Campos de prova • Terrenos abertos • Estacas preservadas – De 2 x 2 x 50 cm – De 5 x 10 x 50 cm • Comparação da vida útil com estacas testemunho  sem tratamento Marcore - África
  • 119. Deterioração e preservação das madeiras • Ensaios de controle de deterioração – Ensaios acelerados • Pequenos c.ps. isentos de defeitos • Contato com cultura de fungos • Avaliação da perda de: – Peso – Resistência mecânica Marcore - África
  • 120. Deterioração e preservação das madeiras • Produtos tóxicos – Soluções salinas de sais inorgânicos • Cloreto de zinco • Cromato de zinco • Fluoreto de sódio  sal de WOOLMANN • Cloreto de mercúrio • Sulfato de cobre • Sais de arsênio • Pentaclorofenol, etc. Marcore - África
  • 121. Deterioração e preservação das madeiras • Produtos tóxicos – Óleos preservativos • Creosotos • Carbolíneos – Soluções oleosas • Substâncias tóxicas mais óleo de baixa viscosidade como veículo Marcore - África
  • 122. Deterioração e preservação das madeiras • Produtos impermeabilizantes – Óleo crus – Tintas – Vernizes • Qualidades de um preservativo – Toxidez – Permanência – Alta penetração – Segurança à saúde e ao fogo – Não ser corrosivo a metais Marcore - África
  • 123. Deterioração e preservação das madeiras Marcore - África
  • 124. Deterioração e preservação das madeiras Marcore - África
  • 125. Deterioração e preservação das madeiras Marcore - África
  • 126. Deterioração e preservação das madeiras Marcore - África
  • 127. Deterioração e preservação das madeiras Marcore - África
  • 128. Deterioração e preservação das madeiras Marcore - África
  • 129. Deterioração e preservação das madeiras Marcore - África
  • 130. Deterioração e preservação das madeiras Marcore - África
  • 131. Deterioração e preservação das madeiras Marcore - África
  • 132. Deterioração e preservação das madeiras Marcore - África
  • 133. Secagem da madeira • Secagem natural – A metade da umidade é evaporada em 30 dias – Atinge-se o equilíbrio higrométrico em 90 a 150 dias • Secagem artificial  em estufas – Vantagens • Rapidez de secagem – Menores imobilizações de estoque e de capital • Teor de umidade final homogêneo • Menor perda de material • Esterilização do material  fungos e insetos Nogueira - Europa
  • 134. Mecanismo de perda de umidade • Água de capilaridade • Água de impregnação – Diferença entre a tensão de vapor de água saturante que impregna as paredes celulares na temperatura em que se encontram e a tensão de vapor de água do ambiente na temperatura em que se encontra – Parcela de água em combinação coloidal com a própria substância da madeira • Evaporação superficial x difusão da umidade – Equilíbrio higroscópio – Curvas de secagem Nogueira - Europa
  • 135. Estufas de secagem • Fonte de calor • Dispositivo de umidificação • Dispositivo de circulação de ar • Esquema de funcionamento – Determina se o teor de umidade da madeira – Regulam-se a temperatura e a umidade da estufa para uma umidade de equilíbrio higroscópio imediatamente inferior – Repetem-se as operações sucessivamente Nogueira - Europa
  • 136. Classificação das madeiras em função da secagem Tipo de secagem Madeira Fácil secagem Cedro, guarapuruvú, caixeta e tamboril Média secagem Pinho do Paraná, peroba rosa, cabriúva, ipê, pau marfim, feijó, açoita cavalos,jequitibá Difícil secagem Imbuia, canela, amendoeira, caviúna, aroeira, jatobá, faveiro Nogueira - Europa
  • 137. Estufas de secagem • Defeitos de secagem – Colapso • Achatamento das células devido à rápida retirada da água dos poros celulares – Empenos – Fendas Nogueira - Europa
  • 140. Madeira transformada • Transformação na estrutura fibrosa – Correção de características negativas • Madeira reconstituída • Madeira aglomerada • Madeira compensada Olho de Passarinho - EUA
  • 141. Madeira transformada • Vantagens – Homogeneidade na composição e isotropia no comportamento físico e mecânico – Tratamentos de preservação e ignifugação mais eficientes – Melhoria de características físicas e mecânicas – Execução de chapas, blocos e formas moldadas para aplicação diversas – Aproveitamento integral do lenho Olho de Passarinho - EUA
  • 142. Madeira reconstituída • Desfibramento do tecido lenhoso – Moega – Autoclave  processo MASON • União das fibras por prensagem – Baixa pressão  soft board – Alta pressão  hard board • Ligantes – Lignina – Fenol, uréia, caseína, resinas sintéticas Pau Brasil - Brasil
  • 143. Madeira aglomerada • Pequenos fragmentos de madeira – Lascas, virutas, maravalhas e flocos • Ligante – Mineral • Cimento Portland, gesso e magnésia Sorel – Orgânico • Uréia-formaldeido, uréia-melanina-formaldeido, fenol- formaldeido, etc. • Prensagem – A quente – A frio Pau Ferro - Brasil
  • 144. Pau Ferro - Brasil Madeira aglomerada
  • 145. Pau Ferro - Brasil Madeira aglomerada
  • 146. Pau Ferro - Brasil Madeira aglomerada
  • 147. Madeira compensada • Patente de 1886  WITIKOWSKI • Finas folhas de madeira coladas entre si – Disposição perpendicular das fibras de uma folha em relação às fibras da outra folha – Número ímpar de folhas  3, 5, 7... – Extração da folha • Descascador  1 mm < e < 6 mm • Faqueadeira  e = 1 mm Pau Paraíso - Brasil
  • 148. Madeira compensada • Colagem – Cola de ossos • Caseína – Resina sintética • Prensagem  15 kgf/cm2 – A frio – A quente  1500C Pau Paraíso - Brasil
  • 150. Chapa de carpinteiro (contraplacado) • Sarrafos de madeira justapostos e recobertos – Lâminas de madeira – Chapa de madeira aglomerada Pinho de Riga - Alemanha Finlândia