3. Material A B C D E F G
Concreto 2,4 1,920 20 20,000 96 8 8,333
Aço 7,8 234,000 250 210,000 936 32 26,923
Madeira
0,6 600 50 10,000 12 83 16,667
conífera
Madeira
dicotiledônea
0,9 630 75 15,000 8 83 16,667
A – Densidade
B – Energia Consumida
C – Resistência
D – Módulo de Elasticidade
E – Energia Consumida/ Resistência
F – Resistência/ Densidade
G – Módulo de Elasticidade/ Densidade
4. Como vantagens da madeira na construção
citam-se:
• Grandes quantidades e preço baixo;
• São desdobráveis em peças menores ;
• Utilização de ferramentas simples e são reempregadas;
• Massa especifica baixa e grande resistência mecânica;
• Permitem fáceis ligações e emendas;
• Sua resiliência permite absorver choques;
• Isolamento térmico e absorção acústica;
5. Como desvantagens da madeira na construção
citam-se
• É um material heterogêneo;
• É bastante vulnerável a agentes externos;
• Sua durabilidade é limitada;
• É bastante sensível aos agentes ecológico;
• Formas limitadas, alongadas, de seção transversal
reduzida;
6. A água, como condição natural de crescimento da
árvore, apresenta-se na madeira sob três formas:
• Água de constituição;
• Água de adesão ou impregnação;
• Água de capilaridade;
7. • Densidade de massa da madeira
r=m
• Densidade de massa básica
(g cm3 )
m
sat
V
s
bas r =
(g cm3 )
V
8. • Densidade de massa aparente - Definida uma dada
umidade, que segundo a NBR 7190(ABNT, 1997) se
trata do valor de 12%:
( 3 )
m
12 g cm
V
12
ap r =
9. Variação dimensional da madeira
Está relacionada à retração e ao inchamento da
madeira.
Espécie R(%) T(%) T/R
Angelim Pedra 4,3 7,0 1,6
Cupiúba 4,3 7,1 1,7
Ipê 5,1 7,8 1,5
Jatobá 3,6 6,9 1,9
Eucalipto Citriodora 6,5 9,6 1,5
Sucupira 5,9 7,3 1,2
16. Fatores que influenciam as propriedades da
madeira
• Fatores anatômicos;
Inclinação das fibras;
Nós;
Presença de medula;
Defeitos naturais da madeira;
Faixa de parênquima;
17. • Fatores ambientais e de utilização
Umidade;
Defeitos de ataques biológicos;
Defeitos decorrentes do processo de secagem;
Encurvamento Arqueamento
Encanoamento
Torcimento
Figura 10
18. Sistema de classes de risco
Quadro 1 – classes de risco para uso da madeira na construção civil
19. Escolha do método de tratamento e do produto
preservativo
• Produtos químicos;
• Espécie de madeira;
• Fatores que influenciam em um tratamento preservativo.
20. Propriedades do produto preservativo
• Eficiência na prevenção;
• Segurança em relação ao homem e ao meio ambiente;
• Permanência na madeira;
• Não ser corrosivo;
• Custo acessível;
• Não deve alterar as propriedades físicas e mecânicas da
madeira.
21. Tipos de agrupamentos de preservativos de
madeira
• Oleosos – derivados do alcatrão de hulha;
• Oleossolúveis – misturas de fungicidas e/ou inseticidas;
• Hidrossolúveis – misturas de sais metálicos.
22. Madeira como Material Estrutural
• MDF (médium density fibreboard)
• OSB (oriented strand board)
• A madeira como material estrutural geralmente se
encontra em diferentes formas, tais como: madeira
em tora, madeira serrada, madeira laminada
colada, madeira compensada e madeiras
reconstituídas.
23. Propriedades estruturais da madeira
• Estrutura interna
Figura 11 – Diagrama esquemático da fisiologia da árvore
24. Classe de resistência
• Madeira serrada;
• Madeira laminada colada;
• Madeira compensada;
• Madeira recomposta.
25. Madeiras para acabamento
• Pode ser utilizada em forma de madeira maciça (sólida)
e também como madeira reconstituída (produtos
derivados da madeira).
• Qualificações da madeira maciça para acabamento.
27. • Assoalhos
São feitos de tábuas de madeira maciça.
Geralmente as tábuas são aplicadas diretamente sobre
contra-piso (piso sem acabamento) e fixadas por
barroteamento.
Podem ainda, ser fixadas em tarugos trapezoidais fixos
ao cimento.
29. • Assoalhos
As peças são encaixadas de modo a não deixar
qualquer espaço vazio.
Pode ser instalado de forma longitudinal ou diagonal .
Sendo o assentamento longitudinal mais econômico.
Existem lâminas mais finas, de 7 mm de espessura.
Elas custam, em média, 20% menos que o assoalho de
2 cm de espessura.
30. • Assoalhos
As principais características:
Dureza.
Estabilidade dimensional.
Resistência à abrasão.
31. • Tacos
Pequenas placas de madeira maciça - de 3 a 10cm de
largura e de 10cm a 1m de comprimento.
Diferentemente do assoalho - que pode ser aparafusado
no contra-piso - ele é sempre colado.
Um problema comum neste tipo de piso é o
descolamento das peças.
32. Revestimento de parede e divisórias
• Muitas das características das madeiras utilizadas para
pisos se aplicam às paredes.
• Para divisórias, é muito comum a escolha de derivados
da madeira como compensado e MDF.
33. Forros
• Assim como ocorre com as paredes, a madeira utilizada
em forros também recebe a denominação de lambril.
• Em geral apresenta espessura de 10 mm e largura de
10 cm.
• A madeira deve ter uma densidade de média a baixa,
facilidade de processamento mecânico, baixo índice de
contração e baixo índice de fendilhamento.
34. Madeiras para esquadrias
• Deve-se escolher com cuidado as espécies de madeira
que serão empregadas.
• São escolhidas, em 1º lugar, atendendo ao custo e a
facilidade de manuseio e, depois, a durabilidade.
• Esquadrias mistas.
• Não são recomendáveis densidades abaixo de 600
kg/m³.
36. Derivados da madeira:
• Compensado - Notar que os veios das folhas devem ser
sempre dispostos em direções cruzadas uns aos outros.
• O MDF – Por um processo de alta temperatura e
emprego de pressão, fibras de madeira são aglutinadas
por resinas sintéticas.
38. Conclusão
• Para a incorporação da madeira na construção, serão
analisados desde a função que esta terá, até os
impactos causados ao meio ambiente.
• Incorpora-se a esta escolha a disponibilidade, custo de
mercado, resistência mecânica, as condições climáticas
a que esta madeira será submetida, as condições
estéticas e sua durabilidade
39. Referências Bibliográficas
• Petrucci, Eladio G. R. - Materiais de Construção / Eladio
G. R. Petrucci. - 12° edição – São Paulo: Globo, 2003
• http://www.acdeliberato.net/Senai/_Professores/Kenny/Notas_, acesso em 18/09/2010
• NBR 7190 - Projeto de estruturas de madeira. Rio de
Janeiro: ABNT, 1997