Mercantilismo; Fisiocratas; Economia Clássica; Escola Marginalista; Escola Neoclássica; Pensamento Keynesiano; Keynesianos x Monetaristas

1. ECONOMIA E DESENVOLVIMENTOECONOMIA E DESENVOLVIMENTO
REGIONALREGIONAL
INSTITUTO MAGALHÃES PARA O
DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE

2. MERCANTILISMO
3. EUROPA – Século XI ao XIV-
a) Período de aumento populacional e crescimento econômico
b) Ocorre uma grande Revolução econômica:elementos
a)Aumento na oferta de alimentos.Propagação do arado equipado com relha
de ferro. Sulco mais profundo.
b) Surgimento de técnicas de rotação de cultura.
c) Substituição de energia humana por máquinas.
d) Surgimento do moinho de vento.
e) Aparecimento das Guildas.
f) O comércio ativo promoveu a seleção por mérito.
b) AS GRANDES INVENÇÕES NA EUROPA DA IDADE MÉDIA
1) A RODA D”ÁGUA ( AZENHA) – MOINHOS
2) ÓCULOS – Pisa – final do século XIII
3) O RELÓGIO MECÃNICO- aproximadamente 1225.
4) IMPRENSA – Bíblia de Gutemberg -1452;PÓLVORA – Europa século XIII

3. FISIOCRACIA E A DOUTRINA DO laissez-faire
1.FATOS RELEVANTES:
A) Fisiocracia constitui a primeira escola econômica de caráter científico.
B) Líder: médico francês François Quesnay ( 1694-1774)
C) Principal obra: O quadro econômico:análise das variações do rendimento
de uma nação.
D) Pensamento: os fenômenos econômicos fluem livremente,segundo leis
naturais,como o sangue no organismo humano.Essa idéia de circulação
das riquezas,do fluxo de rendas,foi o embrião das teorias modernas.
E) PRESSUPOSTO BÁSICO: A sociedade é formada pela classe
produtiva(agricultores),pela classe de proprietários de terras e pela
classe estéril representada pelos comerciantes,industriais e serviços.A
agricultura era considerada produtiva por ser, para os fisiocratas, a única
que gera VALOR.
F) Por que CLASSE ESTÉRIL?: a idéia da classe estéril representou a
reação fisiocrática à doutrina mercantilista. Para os fisiocratas a moeda
tinha apenas função de troca e não reserva de valor. A reserva de valor

4. FISIOCRACIA E A DOUTRINA DO laissez-faire
A) PROPOSTAS BÁSICAS DOS FISIOCRATAS
1) Redução da Regulamentação oficial –diminuição da intervenção do
Estado.
2) Eliminação das barreiras ao comércio interno;
3) Promoção das Exportações;
4) Combate aos Oligopólios
5) Fim das restrições às Importações
B) SÍNTESE
1) Pensamento fisiocrático era Liberal, cuja doutrina básica laissez-
faire,laissez-passer ( deixai fazer,deixai passar...)

5. ECONOMIA CLÁSSICA
1. Principais teóricos:
a) ADAM SMITH (1723-1790)- Riqueza das Nações,1776.
b) DAVID RICARDO ( 1772-1823)-Princípios de Economia Política e
Tributação.
c) THOMAS ROBERT MALTHUS (1776-1834)- Princípios de Economia
Política
d) STUART MILL (1806-1873)-Princípios de Economia Política
e) JEAN-BAPTISTE SAY ( 1767-1832)-Tratado de Economia Política
2. PRESSUPOSTOS BÁSICOS DO PENSAMENTO CLÁSSICO:
a) O pensamento clássico fundamenta-se no individualismo, na liberdade e
no comportamento racional dos agentes econômicos com a mínima
presença do Estado,que teria como funções precípuas a defesa,a justiça
e a manutenção de certas obras públicas.

6. ECONOMIA CLÁSSICA
1. AS CONTRIBUIÇÕES DE ADAM SMITH
a) A idéia da MÃO INIVISÍVEL – o liberalismo e o individualismo dos
clássicos estavam associados ao bem comum:os homens,ao
maximizarem a satisfação pessoal,com o mínimo de dispêndio ou
esforço, estariam contribuindo para a obtenção do máximo bem-estar
social.
b) A Reforma Calvinista contribuiu para difusão do individualismo, ao
defender o trabalho e o sucesso pessoal,sintetizado no lucro e na
riqueza.
c) Adam Smith lança a sua obra durante o processo da Revolução Industrial
na Inglaterra – 1700-1730.
d) Pensamento de Smith:O elemento essencial da riqueza de uma nação é o
trabalho produtivo. A geração de valor ocorre quando uma mercadoria é
vendida a um preço superior a seu custo de produção.
e) O pensamento de SMITH era contrário ao mercantilistas(metalistas) e os
fisiocratas ( riqueza gerada pela terra)

7. ECONOMIA CLÁSSICA
1. AS CONTRIBUIÇÕES DE ADAM SMITH (continuação)
a) Quanto maior o emprego de capital físico maior a produtividade do
trabalho;
b) Quanto maior as trocas e a expansão dos mercados maior a demanda,
maior o volume de produção e menores os custos médios de produção
(economias de escala);
c) O comércio internacional promove a divisão e especialização produtiva
dos trabalhadores;
SÍNTESE: A economia de ADAM SMITH conhece,portanto,expansão
contínua,enquanto for possível ampliar a dimensão dos mercados e
empregar trabalhadores produtivos.A a cumulação de capital
desempenha também um papel crucial ao aumentar a produtividade dos
trabalhadores.O progresso técnico crescente permitem ao empresários o
pagamento de salários mais elevados,enquanto o crescimento
demográfico e a concorrência entre os trabalhadores exercem efeito
oposto.

8. ECONOMIA CLÁSSICA
AS CONTRIBUIÇÕES DE DAVID RICARDO
1.PENSAMENTO.
a) O grande problema da economia estava na agricultura,pela existência de
rendimentos decrescentes,à medida que ela mostrava-se incapaz de
produzir alimentos baratos para o consumo dos trabalhadores.
b) O crescimento demográfico exerce efeito nocivo sobre a economia,ao
elevar a demanda de alimentos.Como funciona a corrente: aumento da
demanda de alimentos------ aumenta o custo de vida ------- aumenta os
salários industriais ------redução da taxa média de lucros da
economia------- gera redução nos investimentos------ que reduz o nível de
emprego e produto total.
c) Ricardo criou a TEORIA DA RENDA DA TERRA- idéia básica
À medida que a população cresce,ocupam-se terras cada vez
piores,aumentando os custos na margem de cultivo,enquanto a renda da
terra,embolsada pelos proprietários, expande-se.

9. ECONOMIA CLÁSSICA
AS CONTRIBUIÇÕES DE DAVID RICARDO- continuação
A Renda da Terra decorre,portanto, de diferenças de produtividade da terra.
RICARDO demonstrou o seguinte:
Crescimento demográfico no longo prazo provoca:
a) Queda no lucro dos arrendatários
b) Queda nos salários reais
c) Queda na taxa de lucro
d) Aumento nos preços dos alimentos;
e) Aumento nos salários nominais;
f) Aumento da renda da terra dos proprietários;
PROPOSTA DE RICARDO
a) Controle da natalidade; livre importação de alimentos.

10. ECONOMIA CLÁSSICA-continuação
1. PENSAMENTO DE THOMAS MALTUS
a.Teoria da População – população aumenta em proporções geométricas,ao
passo que a produção de alimentos cresce a taxas aritméticas.
b.2. A população crescerá sempre que os salários nominais estiverem acima
do salário de subsistência. Isso estimulará os casamentos precoces e
aumento do tamanho da família.
2.PENSAMENTO DE STUART MILL
a) Desenvolveu a idéia do estado estacionário- salário nominal igual ao de
subsistência. Trata-se de uma situação em que cessa toda acumulação
de capital. A taxa de lucro não supera o juro pago pelo capital
emprestado.Desse modo o produto da economia não cresce.
3. Pensamento de Jean-Baptiste Say
a) Famosa lei de Say- a oferta cria a sua própria procura.Tudo que o fosse
produzido seria consumido.Para os clássicos todo o acréscimo de
produção exige o aumento simultâneo de capital e trabalho.

11. ESCOLA MARGINALISTA
1.PRINCIPAIS PENSADORES
A) Carl Menger- austriaco (1840-1921)
B) William Jevons – inglês ( 1835-1882)
C) Léon Walras –francês –(1834-1910)
D) Alfred Marshall- inglês (1842-1924)
E) PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS:
a) Raciocínio na margem: a decisão de produzir ou consumir vai depender
do custo ou benefício proporcionado pela última unidade;
b) Abordagem microeconômica: o indivíduo e a firma estão no centro da
análise,havendo no mercado um único bem homogêneo e um preço de
equilíbrio;
c) Método abstrato-dedutivo: abstração teórica, argumentação lógica e
conclusão;
d) Concorrência pura nos mercados,sendo o monopólio uma exceção;

12. ESCOLA MARGINALISTA
PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS:
d) Ênfase na demanda como elemento crucial para determinar os preços, ao
contrário dos clássicos que enfocavam a oferta, ou custo de produção;
e) Teoria da Utilidade – os bens proporcionam satisfação ao consumidor,
utilidade.
f) Teoria do equilíbrio- as variáveis econômicas interagem e o sistema
manifesta uma tendência ao equilíbrio pelas livres forças de mercado;
g)Direitos de propriedade – cada proprietário recebe uma remuneração pela
posse de um fator de produção;
h) Racionalidade – as firmas e consumidores maximizam o lucro ou
satisfação e não agem por impulso, capricho ou por objetivos
humanitários;
i) Laissez-faire- liberdade de mercado.,; toda e qualquer interferência nos
automatismos do mercado gera custos e reduz bem-estar social.

13. ESCOLA NEOCLÁSSICA
1. PRINCIPAL REPRESENTANTE:ALFRED MARSHALL-inglês- 1842-1924
2. Obra: Princípios de Economia-1890
3. Realizou a primeira síntese neoclássica: tentou conciliar os pensamentos
clássico e marginalista, nascendo o termo neoclássico.
4. Principais pressupostos:
a) Teoria do Valor a partir do princípio da utilidade marginal decrescente.
b) Deriva a curva de demanda marshalliana admitindo a UMg decrescente.
5. Principais conceitos criados pelo autor:
a) Conceito de elasticidade
b) Conceito de economias externas.
c) Conceito de Custos e oferta;
d) Importantes conceitos da moderna teoria da organização industrial;

14. PENSAMENTO KEYNESIANO
1. PENSADOR PRINCIPAL: John Maynard KEYNES-inglês- 1883/1946
2. Obra: Teoria Geral do emprego, do juro e da moeda,1936. Um dos livros
de economia de maior influência já escritos e está no mesmo nível de
Riqueza das Nações de Adam Smith e O Capital de Karl Marx.
3. Principais pressupostos:
a) Economia opera em equilíbrio com desemprego
b) Os preços e salários são rígidos a baixa
c) Princípio da demanda efetiva – a demanda determina a oferta ( contra a
lei de Say-clássicos).
d) Mostra a importância do elemento Governo
e) A demanda por moeda – motivos transacionais e especulativo.

15. PENSAMENTO KEYNESIANO
1. Principais proposições de Keynes
A) O desemprego em uma economia de mercado-
Uma economia de mercado pode estabelecer-se em
equilíbrio com desemprego em grande escala.
B) A causa do desemprego -
Para Keynes, o desemprego reflete uma insuficiência de
demanda agregada.
C) A cura para o desemprego-
Para curar o desemprego, a demanda agregada deve ser
aumentada. A melhor maneira de fazer isto, dizia
Keynes, é pelo aumento dos gastos governamentais.

16. PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS:
A OFERTA CRIA A SUA PRÓPRIA PROCURA.
Trata-se de um pilar da Teoria Clássica. Foi
desenvolvida por J. B. Say no século XIX.
Segundo a lei de Say não poderia haver uma
superposição geral nos mercados, de uma
inadequação geral da demanda agregada.
Escassez e excesso podem existir em mercado
individuais, mas não em termos globais.

17. 1. A TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA
O CLÁSSICOS
UTILIZARAM A
EQUAÇÃO
GERAL DAS
TROCAS
MV = PY
Teoria Quantitativa da Moeda
Hipótese fundamental:
Velocidade de Circulação da
Moeda é constante.
M v = P. Y.
M = 1/ v . P. Y

18. Keynesianos e Monetaristas-Algumas diferenças
fundamentais- Tópicos de Debate
• A chave para o controle
da demanda agregada:
• Visão Keynesiana
• Resposta:
• Utiliza Política
Fiscal
• A chave para o controle
da demanda agregada:
• Visão Monetarista
• Resposta:
• Utiliza Política
Mónetária

19. Keynesianos e Monetaristas-Algumas diferenças
fundamentais- Tópicos de Debate
• Visão Keynesiana
• Desempenho da
economia de
mercado
• Resposta:
• a) Um economia de mercado
pode atingir uma situação
de equilíbrio de longo
prazo,com alto níveis de
desemprego.
• B) Um economia de mercado
tende a ser instável.
• Desempenho da
economia de
mercado
• Visão Monetarista
• Resposta:
• a) Um economia de mercado
tende ao nível de pleno-
emprego no longo prazo.
• B) Um economia de mercado
tende a ser razoavelmente
estável no pleno emprego se
o crescimento do estoque
monetário for estável.

20. Keynesianos e Monetaristas-Algumas diferenças
fundamentais- Tópicos de Debate
• Qual a melhor
medida de política
econômica?
• Visão Keynesiana
• Resposta:
• a)O governo tem a
responsabilidade de
controlar ativamente a
demanda agregada ( política
fiscal) de modo a :
• levar a economia ao P.
Emprego
• Evitar os períodos de
instabilidade.
• Qual a melhor
medida de política
econômica?
• Visão Monetarista
• Resposta:
• a)As autoridades devem
aderir a uma regra fixa de
controle monetário,
aumentando M a uma taxa
constante e igual à taxa de
crescimento da capacidade
produtiva.