SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 40
Metodologia da pesquisa
científica
Prof. Dr. Guilherme G. Artioli
Falácias de argumentação: como a lógica
pode nos pregar peças
João é alto.
João é homem.
Logo, todo homem é alto.
João é humano.
Todo humano é mortal.
Logo, João é mortal.
Problemas:
1. Linguagem ambígua
2. Teoria dos conjuntos
João é alto.
João é homem.
Logo, todo homem é alto.
=
=
∈
∈
Homens
Pessoas
Altas
João
• Falácia da anedota Fumar cigarro
pode causar
câncer!
Meu avô fumou
a vida inteira e
não teve câncer
Super soro de
vitaminas imuniza
contra coronavírus
• Apelo à autoridade
Não há estudos
comprovando isso!
Quem disse que
funciona foi o Dr. Liar.
Ele é de Harvard.
• Apelo à multidão
Não há estudos
comprovando
isso!
Todo mundo sabe
que manda com
leite mata!
• Post hoc ergo propter hoc
Aumento do consumo de
carboidratos
(Depois disso, logo causado por isso)
• Ad hominen
Pirralha!!!
• Falácia “Texas Sharpshooter”
• Falácia “Texas Sharpshooter”
• Hipóteses ad hoc
Minha predições
Experimentos para testar minhas
hipóteses
Exp.1 Exp.2 Exp.3 Exp.4
Confirmam minhas predições
Refutam minhas predições
Exp.1 e 2: confirmam que estou certo
Exp.3 e 4: não foram bem desenhados,
planejados, executados, etc. (invente sua
desculpa)
• Falácia da incredulidade
- “Isso não pode ser possível! Eu não
acredito!”
- Já tentou entender?
• Inversão do ônus da prova
O mundo é uma
grande simulação
de computador
Você pode provar?
Você pode provar
que não é?
• Red Herring
(fugir do assunto)
É verdade que sua
empresa pagou propina a
membros do governo?
Minha empresa gera
40 mil empregos
diretos e indiretos!
• Viés do sobrevivente
Observar apenas dados que
“sobrevivem” e ignorar os que
“desaparecem”
(intenção de tratamento)
A definição dos métodos começa pela
pergunta da pesquisa
• Qual o objetivo primário do estudo?
• Quais os objetivos secundários do estudo?
A definição dos DESFECHOS começa pela
pergunta da pesquisa
• Qual é minha variável mais importante? (desfecho primário)
• Quais outras variáveis são importantes? (desfechos secundários)
Principais tipos de estudos
Experimentais Observacionais
• O pesquisador intervém no
participante e faz observações
(manipulação de variáveis)
• Pode-se estabelecer relação
causa-efeito
• O pesquisador apenas faz
observações sem intervir nos
participantes (não há
manipulação de variáveis)
• Estabelecem-se associações,
mas não causa-efeito
Alguns tipos de desenho
• Experimentais:
• Estudos agudos (farmacocinética, efeitos agudos)
• Estudos cruzados (crossover)
• Estudos de grupos paralelos (ensaios randomizados)
Alguns tipos de desenho
• Experimentais:
• Estudos agudos (farmacocinética, efeitos agudos)
• Estudos cruzados (crossover)
• Estudos de grupos paralelos (ensaios randomizados)
Sem controle:
• Quasi-experimental
Os participantes da pesquisa são seus próprios
controles
eu eu mesmo
Sem tratamento
(placebo ou controle)
Com tratamento
Desenho cruzado
• Ideal para testar intervenções “rápidas”
• Problemas a serem controlados:
• Efeito carryover (controlado pelo tempo de washout)
• Efeito de aprendizado (controlado pelo balanceamento das ordens)
• Influência da expectativa sobre o tratamento (controlado pelo desenho
duplo-cego)
Alguns tipos de desenho
• Experimentais:
• Estudos agudos (farmacocinética, efeitos agudos)
• Estudos cruzados (crossover)
• Estudos de grupos paralelos (ensaios randomizados)
Grupos diferentes de participantes servem como
controle de um outro grupo que recebem o tratamento
Sem tratamento
(placebo ou controle)
Com tratamento
TEMPO DE
TRATAMENTO
Observação
antes do
tratamento (PRÉ)
Observação após
o tratamento
(PÓS)
Desenho de grupos paralelos
• Ideal para testar intervenções “crônicas”
• Problemas a serem controlados:
• Grupos diferentes no início (controlado pela alocação aleatória aos grupos -
randomização)
• Influência da expectativa sobre o tratamento (controlado pelo desenho
duplo-cego)
A escolha do melhor “modelo”
Alguns tipos de desenho
• Observacionais (associação vs. causa-efeito):
• Sem controle:
• Relatos de caso
• Séries de casos
• Com controle:
• Estudos de coorte (longitudinais – período de follow-up) – recrutamento independente
de condição ou doença
• Estudos caso-controle (longitudinais – período de follow-up) – recrutamento binário;
com vs. sem condição ou doença
• Estudos transversais (recorte único no tempo)
Revisões sistemáticas e meta-análises
• Sínteses da literatura de uma área, baseada em critérios de qualidade
dos estudos.
• Identifica problemas a serem sanados
• Podem produzir o mais alto grau de evidência (depende da qualidade
da literatura)
Favorece tratamento
Favorece placebo
Favorece tratamento
Favorece placebo
Hierarquia dos estudos e a força da evidência (visão clássica)
Hierarquia dos estudos e a força
da evidência (nova visão)
Obrigado!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula 4 - metodologia da pesquisa científica 2020.pptx

Tipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicosTipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicos
Arquivo-FClinico
 
Aula evidências prm 2012
Aula evidências prm 2012Aula evidências prm 2012
Aula evidências prm 2012
enofilho
 
Como se manter atualizado em medicina de família
Como se manter atualizado em medicina de famíliaComo se manter atualizado em medicina de família
Como se manter atualizado em medicina de família
Inaiara Bragante
 
Métodos empregados em epidemiologia 2013 20130302000453
Métodos empregados em epidemiologia 2013 20130302000453Métodos empregados em epidemiologia 2013 20130302000453
Métodos empregados em epidemiologia 2013 20130302000453
Wilson Guedes
 
C:\Fakepath\Refractory OCD
C:\Fakepath\Refractory OCDC:\Fakepath\Refractory OCD
C:\Fakepath\Refractory OCD
ygoraf
 
C:\Fakepath\Refractory OCD
C:\Fakepath\Refractory OCDC:\Fakepath\Refractory OCD
C:\Fakepath\Refractory OCD
ygoraf
 
Quantitativa Ensinando 2010
Quantitativa   Ensinando   2010Quantitativa   Ensinando   2010
Quantitativa Ensinando 2010
jhony
 

Semelhante a Aula 4 - metodologia da pesquisa científica 2020.pptx (20)

Introducao_epidemio_semAudio.pptx
Introducao_epidemio_semAudio.pptxIntroducao_epidemio_semAudio.pptx
Introducao_epidemio_semAudio.pptx
 
Tipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicosTipos de estudos epidemiológicos
Tipos de estudos epidemiológicos
 
Anamnese eraldo2014.pptj
Anamnese eraldo2014.pptjAnamnese eraldo2014.pptj
Anamnese eraldo2014.pptj
 
Pesquisa Experimental
Pesquisa ExperimentalPesquisa Experimental
Pesquisa Experimental
 
EPIDEMIOLOGIA.ppt
EPIDEMIOLOGIA.pptEPIDEMIOLOGIA.ppt
EPIDEMIOLOGIA.ppt
 
Aula evidências prm 2012
Aula evidências prm 2012Aula evidências prm 2012
Aula evidências prm 2012
 
metodologia do trabalho científico 3
metodologia do trabalho científico 3metodologia do trabalho científico 3
metodologia do trabalho científico 3
 
Curso Curricular Consulta 1 ano - Decisão clínica
Curso Curricular Consulta 1 ano - Decisão clínica Curso Curricular Consulta 1 ano - Decisão clínica
Curso Curricular Consulta 1 ano - Decisão clínica
 
Como se manter atualizado em medicina de família
Como se manter atualizado em medicina de famíliaComo se manter atualizado em medicina de família
Como se manter atualizado em medicina de família
 
Métodos empregados em epidemiologia 2013 20130302000453
Métodos empregados em epidemiologia 2013 20130302000453Métodos empregados em epidemiologia 2013 20130302000453
Métodos empregados em epidemiologia 2013 20130302000453
 
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptx
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptxSLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptx
SLIDE PADRÃO CURSO PARECERISTA-FINAL (1).pptx
 
Farmacoepidemio-UnivLisboa-Exposicao_Vies_Modelos.pdf
Farmacoepidemio-UnivLisboa-Exposicao_Vies_Modelos.pdfFarmacoepidemio-UnivLisboa-Exposicao_Vies_Modelos.pdf
Farmacoepidemio-UnivLisboa-Exposicao_Vies_Modelos.pdf
 
C:\Fakepath\Refractory OCD
C:\Fakepath\Refractory OCDC:\Fakepath\Refractory OCD
C:\Fakepath\Refractory OCD
 
C:\Fakepath\Refractory OCD
C:\Fakepath\Refractory OCDC:\Fakepath\Refractory OCD
C:\Fakepath\Refractory OCD
 
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaEvidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
 
Estudos Epidemiológicos na área de Bioestatística
Estudos Epidemiológicos na área de BioestatísticaEstudos Epidemiológicos na área de Bioestatística
Estudos Epidemiológicos na área de Bioestatística
 
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2
 
Quantitativa Ensinando 2010
Quantitativa   Ensinando   2010Quantitativa   Ensinando   2010
Quantitativa Ensinando 2010
 
Tipos de estudo
Tipos de estudoTipos de estudo
Tipos de estudo
 
Bases da investigação científica
Bases da investigação científicaBases da investigação científica
Bases da investigação científica
 

Último

Último (10)

Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICOAula 1 Anatomia  INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
Aula 1 Anatomia INTRODUÇÃO SISTEMA ESQUELETICO
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveis
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 
 As vacinas pertencem a um dos grupos de produtos biológicos com excelente p...
	As vacinas pertencem a um dos grupos de produtos biológicos com excelente p...	As vacinas pertencem a um dos grupos de produtos biológicos com excelente p...
 As vacinas pertencem a um dos grupos de produtos biológicos com excelente p...
 
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaAloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
 

Aula 4 - metodologia da pesquisa científica 2020.pptx

  • 1. Metodologia da pesquisa científica Prof. Dr. Guilherme G. Artioli
  • 2. Falácias de argumentação: como a lógica pode nos pregar peças
  • 3. João é alto. João é homem. Logo, todo homem é alto. João é humano. Todo humano é mortal. Logo, João é mortal.
  • 4. Problemas: 1. Linguagem ambígua 2. Teoria dos conjuntos João é alto. João é homem. Logo, todo homem é alto. = = ∈ ∈ Homens Pessoas Altas João
  • 5. • Falácia da anedota Fumar cigarro pode causar câncer! Meu avô fumou a vida inteira e não teve câncer
  • 6. Super soro de vitaminas imuniza contra coronavírus • Apelo à autoridade Não há estudos comprovando isso! Quem disse que funciona foi o Dr. Liar. Ele é de Harvard.
  • 7. • Apelo à multidão Não há estudos comprovando isso! Todo mundo sabe que manda com leite mata!
  • 8. • Post hoc ergo propter hoc Aumento do consumo de carboidratos (Depois disso, logo causado por isso)
  • 10. • Falácia “Texas Sharpshooter”
  • 11. • Falácia “Texas Sharpshooter”
  • 12. • Hipóteses ad hoc Minha predições Experimentos para testar minhas hipóteses Exp.1 Exp.2 Exp.3 Exp.4 Confirmam minhas predições Refutam minhas predições Exp.1 e 2: confirmam que estou certo Exp.3 e 4: não foram bem desenhados, planejados, executados, etc. (invente sua desculpa)
  • 13. • Falácia da incredulidade - “Isso não pode ser possível! Eu não acredito!” - Já tentou entender?
  • 14. • Inversão do ônus da prova O mundo é uma grande simulação de computador Você pode provar? Você pode provar que não é?
  • 15. • Red Herring (fugir do assunto) É verdade que sua empresa pagou propina a membros do governo? Minha empresa gera 40 mil empregos diretos e indiretos!
  • 16. • Viés do sobrevivente Observar apenas dados que “sobrevivem” e ignorar os que “desaparecem” (intenção de tratamento)
  • 17. A definição dos métodos começa pela pergunta da pesquisa • Qual o objetivo primário do estudo? • Quais os objetivos secundários do estudo?
  • 18. A definição dos DESFECHOS começa pela pergunta da pesquisa • Qual é minha variável mais importante? (desfecho primário) • Quais outras variáveis são importantes? (desfechos secundários)
  • 19. Principais tipos de estudos Experimentais Observacionais • O pesquisador intervém no participante e faz observações (manipulação de variáveis) • Pode-se estabelecer relação causa-efeito • O pesquisador apenas faz observações sem intervir nos participantes (não há manipulação de variáveis) • Estabelecem-se associações, mas não causa-efeito
  • 20. Alguns tipos de desenho • Experimentais: • Estudos agudos (farmacocinética, efeitos agudos) • Estudos cruzados (crossover) • Estudos de grupos paralelos (ensaios randomizados)
  • 21.
  • 22.
  • 23. Alguns tipos de desenho • Experimentais: • Estudos agudos (farmacocinética, efeitos agudos) • Estudos cruzados (crossover) • Estudos de grupos paralelos (ensaios randomizados) Sem controle: • Quasi-experimental
  • 24. Os participantes da pesquisa são seus próprios controles eu eu mesmo Sem tratamento (placebo ou controle) Com tratamento
  • 25. Desenho cruzado • Ideal para testar intervenções “rápidas” • Problemas a serem controlados: • Efeito carryover (controlado pelo tempo de washout) • Efeito de aprendizado (controlado pelo balanceamento das ordens) • Influência da expectativa sobre o tratamento (controlado pelo desenho duplo-cego)
  • 26.
  • 27. Alguns tipos de desenho • Experimentais: • Estudos agudos (farmacocinética, efeitos agudos) • Estudos cruzados (crossover) • Estudos de grupos paralelos (ensaios randomizados)
  • 28. Grupos diferentes de participantes servem como controle de um outro grupo que recebem o tratamento Sem tratamento (placebo ou controle) Com tratamento
  • 29. TEMPO DE TRATAMENTO Observação antes do tratamento (PRÉ) Observação após o tratamento (PÓS)
  • 30. Desenho de grupos paralelos • Ideal para testar intervenções “crônicas” • Problemas a serem controlados: • Grupos diferentes no início (controlado pela alocação aleatória aos grupos - randomização) • Influência da expectativa sobre o tratamento (controlado pelo desenho duplo-cego)
  • 31.
  • 32. A escolha do melhor “modelo”
  • 33. Alguns tipos de desenho • Observacionais (associação vs. causa-efeito): • Sem controle: • Relatos de caso • Séries de casos • Com controle: • Estudos de coorte (longitudinais – período de follow-up) – recrutamento independente de condição ou doença • Estudos caso-controle (longitudinais – período de follow-up) – recrutamento binário; com vs. sem condição ou doença • Estudos transversais (recorte único no tempo)
  • 34. Revisões sistemáticas e meta-análises • Sínteses da literatura de uma área, baseada em critérios de qualidade dos estudos. • Identifica problemas a serem sanados • Podem produzir o mais alto grau de evidência (depende da qualidade da literatura)
  • 35.
  • 38. Hierarquia dos estudos e a força da evidência (visão clássica)
  • 39. Hierarquia dos estudos e a força da evidência (nova visão)