O documento descreve os domínios naturais e espaços físicos do estado de Mato Grosso, incluindo sua geologia, relevo, clima, solos, hidrografia e vegetação. Ele também classifica os diferentes tipos de solo e domínios morfoclimáticos, e discute as principais questões ambientais do estado, como desmatamento e desenvolvimento sustentável.
1. Os domínios naturais e
espaços físicos de Mato
Grosso
Na natureza nada existe isoladamente.
O meio ou a paisagem natural é o
resultado da interação de vários
elementos da natureza, como estrutura
geológica, relevo, clima, solo,
hidrografia, vegetação etc.
2. Mato Grosso, abriga em seu
território uma paisagem
diversificada. Sendo assim,
apresentamos a seguir os vários
elementos que caracterizam os
domínios naturais do território
mato-grossense.
3.
4. O Estado de Mato Grosso
predominam dois tipos
climáticos:
Equatorial Úmido e
Tropical Alternadamente Seco e
Úmido.
6. 1 – Planaltos e chapadas da Bacia do Paraná
2 – Planalto e Chapada dos Parecis
3 – Planaltos residuais sul-amazônicos
4 – Serras residuais do Alto Paraguai
5 – Depressão Marginal sul-amazônica
6 – Depressão do Araguaia
7 – Depressão Cuiabana
8 – Depressão do Alto Paraguai – Guaporé
9 – Planície e pantanal do rio Guaporé
10 – Planície e Pantanal Mato-grossense
11 – Planície do rio Araguaia
7.
8. No Estado de Mato Grosso,
existe uma grande variedade
de solos, indo desde o mais
férteis até os mais pobres.
O que predomina é o tipo
LATOSSOLOS, representa
cerca de 34,2% dos solos do
Estado.
9.
10. A hidrografia mato-grossense destaca-
se no cenário nacional por apresentar
um grande centro divisor de águas,
onde nascem importantes rios de
três bacias hidrográficas
brasileiras: a bacia Amazônica, a
bacia do Paraná e a bacia do
Tocantins. Estas bacias estão
separadas pelas áreas elevadas da
Chapada dos Guimarães e da
Chapada dos Parecis.
11.
12. Em nosso Estado temos paisagens florísticas
pertencentes a três domínios
morfoclimáticos:
O Domínio Amazônico;
O Domínio do Cerrado;
O Domínio das Faixas de
Transição
(Pantanal, Complexo do Xingu e
Cachimbo).
14. Quando falamos em questão
ambiental, estamos nos
referindo aos problemas
decorrentes do tipo de
intervenção e/ou apropriação
que o homem realiza sobre a
natureza.
15. O modelo de desenvolvimento imposto
ao mundo pela cultura moderna
(industrial), baseado no lucro e na
produção de mercadorias, tem sido
responsável pela maioria dos
problemas sócio-ambientais. O meio
ambiente vem sendo
alterado/degradado, às vezes de forma
irreversível e até mesmo para produzir
bens perfeitamente dispensáveis.
16. Por outro lado, as relações que a
maioria das sociedades
tradicionais/indígenas estabelecem
com o meio ambiente são de
respeito e preservação do habitat
natural. Elas sabem que deste meio
depende sua sobrevivência, o seu
meio de vida.
17. Outro tema muito comentado
atualmente é o desenvolvimento
sustentável, definido pela Comissão
Mundial sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento como sendo “aquele
que atende as necessidades do
presente sem comprometer a
possibilidade de gerações futuras
satisfazerem suas próprias
necessidades”.
18. O grande desafio do Desenvolvimento
Sustentável é fazer com que as considerações
ambientais estejam presentes no centro das
tomadas de decisões econômicas que planejam
o futura em escala local, regional e global.
Problemas como contaminação tóxica, erosão,
assoreamento dos rios, queimadas, chuva ácida,
fome, disseminação de doenças transmissíveis e
o tratamento inadequado de esgotos, resíduos
sólidos, lixo industrial e residencial, entre outros,
são consequências de decisões tomadas sem
considerar seus impactos nos recursos humanos
e naturais do meio ambiente.