O documento discute o desenvolvimento econômico no pós-guerra e a evolução do conceito de sustentabilidade. Também aborda as etapas do desenvolvimento propostas por Rostow e os planos e programas de desenvolvimento da Amazônia no Brasil entre as décadas de 1950 e 1980. Por fim, reflete sobre os limites do conceito de desenvolvimento sustentável e as críticas de autores como Sachs e Marcuse ao modelo de desenvolvimento capitalista.
2. Desenvolvimento Econômico
• Pós-Guerra (2ª. GM)
Sustentabilidade ambiental
• A preocupação é dos anos 70
• A cunhagem do termo é dos anos 80
• A vulgarização é dos anos 90
3. As 5 etapas do Desenvolvimento para
Rostow (MIT)
• Sociedades Tradicionais
• Pré-condições para o arranco
• Arranco
• Avanço para a maturidade
• Sociedade de consumo de massas
Planejamento econômico
4. Planejamento como instrumento para o
desenvolvimento
Desenvolvimentismo como política
Desenvolvimento traduzido por
industrialização
5. “Inundar de civilização a Hiléia amazônica, a coberto dos
nódulos fronteiriços, partindo de uma base avançada
constituída no Centro-Oeste, em ação coordenada com a
progressão Este-Oeste seguindo o eixo do grande rio”.
• (Golbery do Couto e Silva.1955)
6. Plano de Valorização Econômica da Amazônia,
que definia...
• “Art. 1° (...) um sistema de medidas, serviços,
empreendimentos e obras destinados a incrementar o
desenvolvimento da produção extrativa, agrícola
pecuária, mineral, industrial e o das relações de troca,
no sentido de melhores padrões sociais de vida e
bem-estar econômico das populações da região e da
expansão da riqueza do país”
7. INPA – Instituto Nacional de Pesquisa da
Amazônia (1952)
SPVEA – Superintendência do Plano de
Valorização Econômica da Amazônia (1953)
Zona Franca de Manaus (1957)
RODOBRÁS – Comissão Executiva da Rodovia
Belém-Brasília (1958)
8. JK
Terno, gravata e
sapatos engraxados
Manipulou o trator
Derrubou a última
árvore que abriu a
BR29
Era uma Faveira...
9. SUDAM – Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia (1966)
SUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de Manaus (1967)
PIN – Programa de Integração Nacional (1970)
INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (1970)
Programas de Colonização - Década de 70
Projetos Hidrelétricos – Década de 70
Projeto RADAM – Radar para a Amazônia (1971)
PROTERRA – Programa de Redistribuição de Terra e de Estímulo a
Agroindústria do Norte e do Nordeste (1971)
POLOAMAZÔNIA – Programa de Pólos Agropecuários e Agrominerais da
Amazônia (1974)
POLOCENTRO – Programa de Desenvolvimento dos Cerrados (1975)
PRODECER – Programa Nipo-Brasileiro de cooperação para o
desenvolvimento agrícola da região do Cerrado (1975)
POLONOROESTE – Programa Integrado de Desenvolvimento do Noroeste
do Brasil (1980)
10. O Clube de Roma e os limites do
crescimento
A conferência de Estocolmo (1972)
11. Desenvolvimento acelerado continua
Posição do Brasil na Conferência de
Estocolmo (1972)
• Os problemas ambientais eram problemas do
primeiro mundo, pois a preocupação do Brasil era
o desenvolvimento acelerado.
12.
13. As discussões de 1972
• Crescimento 0%
• Redução do uso de matérias primas
• A culpa é dos pobres
A grande saída
• Relatório Brundtland (Nosso Futuro Comum)
A construção de um novo conceito: desenvolvimento
sustentável
15. Multiplicação das organizações em defesa
do meio ambiente e dos povos da floresta
A defesa da natureza se tornou valor
universal.
A defesa da Amazônia se tornou
“bandeira”
18. Socialmente justo em sociedade com
desigualdades sociais
Futuras gerações: como se dá a
partilha?
Substantivo versus Adjetivo
E o sistema econômico sumiu...
19. Há questões de educação e de educação
ambiental
Há questões de políticas em defesa do meio
ambiente
• Energia renovável
• Recuperação de áreas degradadas
• Saneamento
• Destinação do lixo
Todavia, não se salva o planeta dessa forma
20. O ambientalismo está em jogo
• Valor universal
• Moda
• Lucro
O desenvolvimento não se coloca em jogo
• EIA-RIMA, APPs, etc
• Resultados de ações antrópicas
• Medidas mitigadoras
21. Sobre as hidrelétricas do rio Madeira
Este caso é o conflito mais forte que já ocorreu entre energia e meio
ambiente. A única solução que é boa para todos é a conciliação. O Brasil
precisa de energia e o Brasil precisa proteger o meio ambiente.
• Reportagem de Míriam Leitão, no Bom Dia Brasil de 26/04/2007
22. “Sempre que, nos últimos 30 anos, os efeitos destrutivos do
desenvolvimento eram reconhecidos, o conceito era esticado de
maneira que englobasse a lesão e a terapia. Por exemplo, quando
ficou óbvio, por volta de 1970, que a corrida pelo desenvolvimento
realmente intensificava a pobreza, inventou-se a noção de
‘desenvolvimento eqüitativo’ para reconciliar o irreconciliável: a
criação da pobreza com a abolição da pobreza. Na mesma trilha o
Relatório Brundtland incorporou a preocupação com o meio
ambiente para dentro do conceito de desenvolvimento, erigindo o
‘desenvolvimento sustentável’ como abrigo conceitual tanto para
agredir como para sanar o meio ambiente”
• Sachs, Wolfgang. Dicionário do desenvolvimento: guia para o
conhecimento como poder. Petrópolis. Vozes. 2000. p. 121
23. “Não se trata de converter a abominação
em beleza, de esconder a miséria, de
desodorizar o mau cheiro, de florir as
prisões, os bancos, as fábricas; não se
trata de purificar a sociedade existente,
mas de a substituir.”
• Herbert Marcuse
24. “... a luta ecológica esbarra nas leis que governam
o sistema capitalista: Lei da acumulação crescente
do capital, criação duma mais-valia adequada, do
lucro, necessidade de perpetuar o trabalho
alienado, a exploração... a lógica ecológica é a
negação pura e simples da lógica capitalista; não
se pode salvar a Terra dentro do quadro do
capitalismo”
• Herbert Macuse.
25. Os filósofos têm apenas interpretado o
mundo de maneiras diferentes; a questão,
porém, é transformá-lo.
• Escrito na primavera de 1845.
• Publicado pela primeira vez em 1888.
• Título:Teses sobre Feuerbach
• Autor: Karl Marx