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POLÍTICA NACIONAL DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA
PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO
INCLUSIVA – parte 1
MARCOS HISTÓRICOS E
NORMATIVOS
O INÍCIO NO BRASIL SE DÁ COM AS
LEIS:
Lei nº 4.024/61
• Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional –
LDBEN, que aponta o
direito dos “excepcionais”
à educação, de
preferência no sistema
geral de ensino.
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• Altera a Lei nº 4.024/61 e
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especial para os alunos
com “deficiências físicas,
mentais, os que se
encontram em atraso
considerável quanto à
idade regular de
matrícula e os
superdotados”.
CENTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
ESPECIAL - CENESP
• Em 1973, o MEC cria o Centro Nacional de Educação
Especial – CENESP, responsável pela gerência da
educação especial no Brasil, que, sob a égide
integracionalista, impulsionou ações educacionais
voltadas às pessoas com deficiência e às pessoas com
superdotação, mas ainda configuradas por campanhas
assistencialistas e iniciativas isoladas do Estado.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
• Artigo 3º, inciso IV- Promove o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.
• Artigo 205, define a educação como um direito de todos,
garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o
exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
• Artigo 206, inciso I, estabelece a igualdade de condições
de acesso e permanência na escola, como um dos
princípios para o ensino.
• Artigo 208, é dever do Estado a oferta do atendimento
educacional especializado.
Lei nº 8.069/90
• Estatuto da Criança e do
Adolescente, no artigo 55
determina que os pais ou
responsáveis tem a
obrigação de matricular
seus filhos ou pupilos na
rede regular de ensino.
1990 e 1994
• Declaração Mundial de
Educação para Todos
(90).
• Declaração de Salamanca
(94).
• Ambas influenciam a
formulação das políticas
públicas da educação
inclusiva.
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
ESPECIAL
• Orienta o processo de integração instrucional que
condiciona o acesso às classes comuns do ensino
regular àqueles que possuem condições de acompanhar
e desenvolver as atividades curriculares programadas d
ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos “ditos
normais” (p.19).
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA
EDUCAÇÃO NACIONAL DE 1996
• A Lei nº 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional atual, em seu Artigo 59, preconiza
que os sistemas de ensino dever assegurar aos alunos
currículos, métodos, recursos e organização específicos
para atender às suas necessidades; assegura a
terminalidade específica àqueles que não atingiram o
nível exigido para a conclusão do ensino fundamental,
em virtude de suas deficiências; e assegura a
aceleração de estudos aos superdotados para a
conclusão do programa escolar.
POLÍTICA NACIONAL PARA INTEGRAÇÃO
DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA
• Decreto nº 3.298, que regulamenta a Lei nº 7.853/89,
aos dispor sobre a Política Nacional para Integração da
Pessoa Portadora de Deficiência,define a educação
especial como uma modalidade transversal a todos os
níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação
complementar da educação especial ao ensino regular.
DIRETRIZES NACIONAIS PARAA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO
BÁSICA
• A Resolução CNE/CEB nº 2/2001, no Artigo 2º,
determina que:
• “Os sistemas de ensino devem matricular todos os
alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o
atendimento aos educandos com necessidades
educacionais especiais, assegurando as condições
necessárias para uma educação de qualidade para
todos. (MEC/SEESP,2001.”
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Especial.
Marcos Político-Legais da Educação
Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva/Secretaria de
Educação Especial. – Brasília:
Secretaria de Educação Especial, -
2010. 72 p.

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Política Educação Especial Brasil histórico normativo

  • 1. POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA – parte 1 MARCOS HISTÓRICOS E NORMATIVOS
  • 2. O INÍCIO NO BRASIL SE DÁ COM AS LEIS: Lei nº 4.024/61 • Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, que aponta o direito dos “excepcionais” à educação, de preferência no sistema geral de ensino. Lei nº 5.692/71 • Altera a Lei nº 4.024/61 e define “tratamento especial para os alunos com “deficiências físicas, mentais, os que se encontram em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados”.
  • 3. CENTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL - CENESP • Em 1973, o MEC cria o Centro Nacional de Educação Especial – CENESP, responsável pela gerência da educação especial no Brasil, que, sob a égide integracionalista, impulsionou ações educacionais voltadas às pessoas com deficiência e às pessoas com superdotação, mas ainda configuradas por campanhas assistencialistas e iniciativas isoladas do Estado.
  • 4. CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 • Artigo 3º, inciso IV- Promove o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. • Artigo 205, define a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. • Artigo 206, inciso I, estabelece a igualdade de condições de acesso e permanência na escola, como um dos princípios para o ensino. • Artigo 208, é dever do Estado a oferta do atendimento educacional especializado.
  • 5. Lei nº 8.069/90 • Estatuto da Criança e do Adolescente, no artigo 55 determina que os pais ou responsáveis tem a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. 1990 e 1994 • Declaração Mundial de Educação para Todos (90). • Declaração de Salamanca (94). • Ambas influenciam a formulação das políticas públicas da educação inclusiva.
  • 6. POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL • Orienta o processo de integração instrucional que condiciona o acesso às classes comuns do ensino regular àqueles que possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas d ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos “ditos normais” (p.19).
  • 7. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL DE 1996 • A Lei nº 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional atual, em seu Artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino dever assegurar aos alunos currículos, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências; e assegura a aceleração de estudos aos superdotados para a conclusão do programa escolar.
  • 8. POLÍTICA NACIONAL PARA INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA • Decreto nº 3.298, que regulamenta a Lei nº 7.853/89, aos dispor sobre a Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência,define a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino regular.
  • 9. DIRETRIZES NACIONAIS PARAA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA • A Resolução CNE/CEB nº 2/2001, no Artigo 2º, determina que: • “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. (MEC/SEESP,2001.”
  • 10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Marcos Político-Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva/Secretaria de Educação Especial. – Brasília: Secretaria de Educação Especial, - 2010. 72 p.