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A Influência da Consciência Fonológica na Relação entre
Fala (Fonema) e Escrita (Grafema): Caso dos Alunos da
6ᵃ Classe, Turma A, Curso Diurno, da Escola Primária do
1° e 2° Graus 17 de Setembro, Cidade de Quelimane –
2017
Proponente: Albertino Germano Dias Victor de Minezes
Supervisor: Dr. João Samuel
09/07/2018 1
Introdução
A escrita alfabética da língua portuguesa é, essencialmente, fonémica, a
qual se estabelece através do princípio alfabético da escrita: a unidade
escrita (grafema) é relacionada à unidade sonora da palavra
(fonema) através da reflexão acerca dos sons da fala e sua relação com os
grafemas, o que, por sua vez, requer o acesso à consciência fonológica.
Deste modo, é possível compreender que a consciência fonológica pode
influenciar na relação que se estabelece entre os sons da fala (fonemas) e a
sua representação escrita (grafemas).
09/07/2018 2
Estrutura da Apresentação
Capítulo I – Contextualização da Pesquisa
Capítulo II – Fundamentação Teórica
Capítulo III – Análise e Interpretação de Dados
09/07/2018 3
Capítulo I – Contextualização da Pesquisa
1. Objectivos
1.1. Objectivo Geral
 Analisar a influência da consciência fonológica na relação entre os sons da
fala (fonema) e a representação escrita (grafema) nos alunos.
1.2. Objectivos Específicos
 Identificar o nível de consciência fonológica que os alunos possuem;
 Descrever a influência da consciência fonológica na relação que os alunos
estabelecem entre os sons da fala (fonema) e a representação escrita
(grafema);
 Propor estratégias para minimizar a omissão, o acréscimo e a troca de
grafemas na composição escrita dos alunos.
09/07/2018 4
Cont.
1.3. Justificativa
A preocupação primordial que esteve na origem do tema baseou-se na
necessidade de se analisar os erros de escrita que os alunos apresentam, isto
é, a representação de um grafema conforme a sua realização fonética (som),
uma vez que tal representação quando errada é percebida por grande parte
dos professores como uma deficiência na escrita.
09/07/2018 5
Cont.
1.4. Problematização
Desde cedo que é o caso da 6ᵃ classe os alunos tentam escrever mesmo
desconhecendo a ortografia correcta de todas as palavras, sendo que as
grafias inventadas tendem a ser quase totalmente baseadas nos sons, isto é,
representam um grafema conforme a sua realização fonética, por exemplo a
palavra casa, que foneticamente transcrita é [‘Kazɐ], no âmbito da escrita
poderá vir a ser representada em /kasa/, /caza/, /cassa/.
 Até que ponto a consciência fonológica influencia na relação entre a fala
(fonema) e escrita (grafema) dos alunos?
09/07/2018 6
Cont.
1.5. Hipóteses
 Os alunos omitem grafemas no âmbito da composição escrita;
 Os alunos acrescentam grafemas no âmbito da composição escrita;
 Os alunos trocam grafemas no âmbito da composição escrita.
1.6. Metodologia de Pesquisa
1.6.1. Tipo de Pesquisa
 Quanto à Abordagem - qualitativa e quantitativa, ou seja, pesquisa mista.
 Quanto aos Objectivos - descritiva.
 Quanto aos Procedimentos - bibliográfica e pesquisa de campo.
1.6.2. Método de Abordagem
 Método hipotético-dedutivo.
09/07/2018 7
Cont.
1.7. Técnicas e Instrumentos de Recolha de Dados
 Entrevista;
 Questionário;
 Análise de conteúdo.
1.8. Universo e Amostra
1.8.1. Universo
 O universo da presente pesquisa foi constituído por todos alunos (num total
de 510 alunos) e professores da 6ᵃ classe na Escola Primária do 1° e 2°
Graus 17 de Setembro da cidade de Quelimane.
1.8.2. Amostra
 A amostra foi constituída por trinta e uma (31) pessoas, sendo trinta (30)
alunos e uma (01) professora. Dentre elas dezassete (17) rapazes e treze
(13) raparigas para o caso dos alunos.
09/07/2018 8
Capítulo II – Fundamentação Teórica
2. Conceitos Básicos
2.1. Fonema
Para MATEUS et al. (2005:160), “numa sequência sonora correspondente à
uma palavra podem identificar-se unidades que, substituídas por outras,
provocam alteração de significado. Estas unidades são denominadas
fonemas”.
Deste modo, percebe-se que dá-se o nome de fonema ao menor elemento
sonoro capaz de estabelecer uma distinção de significado entre as palavras.
2.2. Grafema
Na perspectiva de BECHARA (2009:28), “costuma-se hoje chamar
grafema à unidade gráfica (letra) da escrita”.
Assim, percebe-se que grafema é um termo que designa as letras.
09/07/2018 9
Cont.
2.3. Consciência Fonológica
A consciência fonológica é uma competência metalinguística, que se
caracteriza pelo facto de o aprendiz pensar e operar com a língua,
considerando os segmentos sonoros internos às palavras.
Segundo TUMER & KOHL (1991) apud SILVA (2003:105), “o conceito de
consciência fonológica pode ser definido, genericamente, como a
capacidade para conscientemente manipular (mover, combinar ou suprimir)
os elementos sonoros das palavras orais”.
09/07/2018 10
Cont.
2.4. Fala e Escrita
A escrita é um objecto simbólico, um substituto que representa algo. Ela
não constitui uma transcrição fonética da fala, mas estabelece uma relação
essencialmente fonémica, isto é, a escrita procura representar aquilo que é
funcionalmente significativo, estabelecendo um sistema de regras próprias.
Exemplos: [profe’sor] à professor (7 sons; 9 letras)
[‘taksi] à táxi (5 sons; 4 letras)
Assim, a aquisição da escrita exige que o indivíduo reflicta sobre a fala,
estabeleça relações entre os sons e sua representação na forma gráfica,
entrando em jogo a consciência fonológica.
Para FROMKIN & RODMAN (1993:166), “a compreensão de uma língua
deverá encarar a sua forma escrita apenas como aproximação da linguagem
falada”.
09/07/2018 11
Capítulo III – Análise e Interpretação de Dados
3. Análise do Ditado de Texto
Dos textos transcritos, verifica-se que apenas dezanove (19) alunos
produziram textos completos, sete (07) textos incompletos e quatro (04)
textos ilegíveis. Como ilustra o gráfico:
Gráfico 9: Textos transcritos pelos alunos.
Fonte: Autor (2017)
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Textos
completos
Textos
incompletos
Textos
inlegiveiss
Textos transcritos pelos alunos
Nᵒ de alunos
09/07/2018 12
Cont.
Conforme o gráfico anterior, dos trinta (30) textos transcritos, apenas
dezanove (19) que representam 64% da amostra foram analisados por
serem completos pois o intuito era de observar como foi grafada cada
palavra patente no texto ditado.
Tabela 2: Ocorrência de erros.
Fonte: Autor (2017)
Ocorrências Percentagem (%)
Textos com 1 erro 0%
Textos com 2 erros 0%
Textos com 3 erros 0%
Textos com 4 erros 11%
Textos com 5 + erros 89%
09/07/2018 13
Cont.
Tabela 3: Erros mais cometidos pelos alunos.
Fonte: Autor (2017)
Palavras grafadas Percentagem (%)
Erros cometidos Forma correcta
Corer Correr 37%
Ora Hora 47%
Pasando Passando 26%
Afilito Aflito 42%
Passeiyo Passeio 21%
Salhiu Saiu 16%
Almoso Almoço 32%
Sima Cima 32%
Vio Viu 74%
09/07/2018 14
Conclusão
No desenvolvimento da pesquisa constatou-se que na classe estudada os
alunos omitem, acrescentam e trocam grafemas no âmbito da composição
escrita de palavras.
Portanto, pode-se concluir que na 6ª classe os alunos não têm uma
consciência fonológica plena, pois não têm domínio de todos os níveis que
englobam a consciência fonológica razão pela qual apresentam os erros de
escrita no nível que avançou-se nas hipóteses.
09/07/2018 15
Sugestões
Para os professores:
 Que criem condições de desenvolver as habilidades em consciência
fonológica dos alunos a partir de brincadeiras em sala de aula.
 Que priorizem a questão oral nas diferentes actividades que os alunos
desenvolvem, pois é através do domínio oral que estes posteriormente terão
domínio da escrita.
 Que sejam vigilantes e tenham a capacidade de identificar as dificuldades
dos alunos ao nível da escrita.
Para os pais/encarregados de educação
 Que sejam atentos ao desenvolvimento dos alunos a nível da oralidade e da
escrita, ajudando-os a progredir e criando condições para a aplicação dos
conhecimentos que estes adquirem na escola em casa.
Para os alunos
 Que desenvolvam o gosto pela leitura de textos, pois assim terão domínio
na pronúncia das palavras e aprenderão como as mesmas são e devem ser
escritas.
09/07/2018 16
Bibliografia
BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa, 37ᵃ Ed., Rio de Janeiro,
Nova Fronteira, 2009.
FREITAS, G. C. M. Sobre a Consciência Fonológica, In: R. R.
LAMPRECHT (Ed.), A Aquisição Fonológica do Português, Perfil de
Desenvolvimento e Subsídios para a Terapia, Porto Alegre, Artmed
Editora, 2004.
FROMKIN, V. & RODMAN, R. Introdução à Linguagem, Livraria
Almedina, Coimbra, 1993.
MATEUS, M. H. M. et al. Fonética e Fonologia do Português, Lisboa,
Universidade Aberta, 2005.
SILVA, A. C. C. da. Até a Descoberta do Princípio Alfabético, (Dissertação
de Mestrado), Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
09/07/2018 17
Obrigado pela atenção dispensada!
09/07/2018 18

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Influência da Consciência Fonológica na Relação entre Fala e Escrita

  • 1. A Influência da Consciência Fonológica na Relação entre Fala (Fonema) e Escrita (Grafema): Caso dos Alunos da 6ᵃ Classe, Turma A, Curso Diurno, da Escola Primária do 1° e 2° Graus 17 de Setembro, Cidade de Quelimane – 2017 Proponente: Albertino Germano Dias Victor de Minezes Supervisor: Dr. João Samuel 09/07/2018 1
  • 2. Introdução A escrita alfabética da língua portuguesa é, essencialmente, fonémica, a qual se estabelece através do princípio alfabético da escrita: a unidade escrita (grafema) é relacionada à unidade sonora da palavra (fonema) através da reflexão acerca dos sons da fala e sua relação com os grafemas, o que, por sua vez, requer o acesso à consciência fonológica. Deste modo, é possível compreender que a consciência fonológica pode influenciar na relação que se estabelece entre os sons da fala (fonemas) e a sua representação escrita (grafemas). 09/07/2018 2
  • 3. Estrutura da Apresentação Capítulo I – Contextualização da Pesquisa Capítulo II – Fundamentação Teórica Capítulo III – Análise e Interpretação de Dados 09/07/2018 3
  • 4. Capítulo I – Contextualização da Pesquisa 1. Objectivos 1.1. Objectivo Geral  Analisar a influência da consciência fonológica na relação entre os sons da fala (fonema) e a representação escrita (grafema) nos alunos. 1.2. Objectivos Específicos  Identificar o nível de consciência fonológica que os alunos possuem;  Descrever a influência da consciência fonológica na relação que os alunos estabelecem entre os sons da fala (fonema) e a representação escrita (grafema);  Propor estratégias para minimizar a omissão, o acréscimo e a troca de grafemas na composição escrita dos alunos. 09/07/2018 4
  • 5. Cont. 1.3. Justificativa A preocupação primordial que esteve na origem do tema baseou-se na necessidade de se analisar os erros de escrita que os alunos apresentam, isto é, a representação de um grafema conforme a sua realização fonética (som), uma vez que tal representação quando errada é percebida por grande parte dos professores como uma deficiência na escrita. 09/07/2018 5
  • 6. Cont. 1.4. Problematização Desde cedo que é o caso da 6ᵃ classe os alunos tentam escrever mesmo desconhecendo a ortografia correcta de todas as palavras, sendo que as grafias inventadas tendem a ser quase totalmente baseadas nos sons, isto é, representam um grafema conforme a sua realização fonética, por exemplo a palavra casa, que foneticamente transcrita é [‘Kazɐ], no âmbito da escrita poderá vir a ser representada em /kasa/, /caza/, /cassa/.  Até que ponto a consciência fonológica influencia na relação entre a fala (fonema) e escrita (grafema) dos alunos? 09/07/2018 6
  • 7. Cont. 1.5. Hipóteses  Os alunos omitem grafemas no âmbito da composição escrita;  Os alunos acrescentam grafemas no âmbito da composição escrita;  Os alunos trocam grafemas no âmbito da composição escrita. 1.6. Metodologia de Pesquisa 1.6.1. Tipo de Pesquisa  Quanto à Abordagem - qualitativa e quantitativa, ou seja, pesquisa mista.  Quanto aos Objectivos - descritiva.  Quanto aos Procedimentos - bibliográfica e pesquisa de campo. 1.6.2. Método de Abordagem  Método hipotético-dedutivo. 09/07/2018 7
  • 8. Cont. 1.7. Técnicas e Instrumentos de Recolha de Dados  Entrevista;  Questionário;  Análise de conteúdo. 1.8. Universo e Amostra 1.8.1. Universo  O universo da presente pesquisa foi constituído por todos alunos (num total de 510 alunos) e professores da 6ᵃ classe na Escola Primária do 1° e 2° Graus 17 de Setembro da cidade de Quelimane. 1.8.2. Amostra  A amostra foi constituída por trinta e uma (31) pessoas, sendo trinta (30) alunos e uma (01) professora. Dentre elas dezassete (17) rapazes e treze (13) raparigas para o caso dos alunos. 09/07/2018 8
  • 9. Capítulo II – Fundamentação Teórica 2. Conceitos Básicos 2.1. Fonema Para MATEUS et al. (2005:160), “numa sequência sonora correspondente à uma palavra podem identificar-se unidades que, substituídas por outras, provocam alteração de significado. Estas unidades são denominadas fonemas”. Deste modo, percebe-se que dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer uma distinção de significado entre as palavras. 2.2. Grafema Na perspectiva de BECHARA (2009:28), “costuma-se hoje chamar grafema à unidade gráfica (letra) da escrita”. Assim, percebe-se que grafema é um termo que designa as letras. 09/07/2018 9
  • 10. Cont. 2.3. Consciência Fonológica A consciência fonológica é uma competência metalinguística, que se caracteriza pelo facto de o aprendiz pensar e operar com a língua, considerando os segmentos sonoros internos às palavras. Segundo TUMER & KOHL (1991) apud SILVA (2003:105), “o conceito de consciência fonológica pode ser definido, genericamente, como a capacidade para conscientemente manipular (mover, combinar ou suprimir) os elementos sonoros das palavras orais”. 09/07/2018 10
  • 11. Cont. 2.4. Fala e Escrita A escrita é um objecto simbólico, um substituto que representa algo. Ela não constitui uma transcrição fonética da fala, mas estabelece uma relação essencialmente fonémica, isto é, a escrita procura representar aquilo que é funcionalmente significativo, estabelecendo um sistema de regras próprias. Exemplos: [profe’sor] à professor (7 sons; 9 letras) [‘taksi] à táxi (5 sons; 4 letras) Assim, a aquisição da escrita exige que o indivíduo reflicta sobre a fala, estabeleça relações entre os sons e sua representação na forma gráfica, entrando em jogo a consciência fonológica. Para FROMKIN & RODMAN (1993:166), “a compreensão de uma língua deverá encarar a sua forma escrita apenas como aproximação da linguagem falada”. 09/07/2018 11
  • 12. Capítulo III – Análise e Interpretação de Dados 3. Análise do Ditado de Texto Dos textos transcritos, verifica-se que apenas dezanove (19) alunos produziram textos completos, sete (07) textos incompletos e quatro (04) textos ilegíveis. Como ilustra o gráfico: Gráfico 9: Textos transcritos pelos alunos. Fonte: Autor (2017) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Textos completos Textos incompletos Textos inlegiveiss Textos transcritos pelos alunos Nᵒ de alunos 09/07/2018 12
  • 13. Cont. Conforme o gráfico anterior, dos trinta (30) textos transcritos, apenas dezanove (19) que representam 64% da amostra foram analisados por serem completos pois o intuito era de observar como foi grafada cada palavra patente no texto ditado. Tabela 2: Ocorrência de erros. Fonte: Autor (2017) Ocorrências Percentagem (%) Textos com 1 erro 0% Textos com 2 erros 0% Textos com 3 erros 0% Textos com 4 erros 11% Textos com 5 + erros 89% 09/07/2018 13
  • 14. Cont. Tabela 3: Erros mais cometidos pelos alunos. Fonte: Autor (2017) Palavras grafadas Percentagem (%) Erros cometidos Forma correcta Corer Correr 37% Ora Hora 47% Pasando Passando 26% Afilito Aflito 42% Passeiyo Passeio 21% Salhiu Saiu 16% Almoso Almoço 32% Sima Cima 32% Vio Viu 74% 09/07/2018 14
  • 15. Conclusão No desenvolvimento da pesquisa constatou-se que na classe estudada os alunos omitem, acrescentam e trocam grafemas no âmbito da composição escrita de palavras. Portanto, pode-se concluir que na 6ª classe os alunos não têm uma consciência fonológica plena, pois não têm domínio de todos os níveis que englobam a consciência fonológica razão pela qual apresentam os erros de escrita no nível que avançou-se nas hipóteses. 09/07/2018 15
  • 16. Sugestões Para os professores:  Que criem condições de desenvolver as habilidades em consciência fonológica dos alunos a partir de brincadeiras em sala de aula.  Que priorizem a questão oral nas diferentes actividades que os alunos desenvolvem, pois é através do domínio oral que estes posteriormente terão domínio da escrita.  Que sejam vigilantes e tenham a capacidade de identificar as dificuldades dos alunos ao nível da escrita. Para os pais/encarregados de educação  Que sejam atentos ao desenvolvimento dos alunos a nível da oralidade e da escrita, ajudando-os a progredir e criando condições para a aplicação dos conhecimentos que estes adquirem na escola em casa. Para os alunos  Que desenvolvam o gosto pela leitura de textos, pois assim terão domínio na pronúncia das palavras e aprenderão como as mesmas são e devem ser escritas. 09/07/2018 16
  • 17. Bibliografia BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa, 37ᵃ Ed., Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2009. FREITAS, G. C. M. Sobre a Consciência Fonológica, In: R. R. LAMPRECHT (Ed.), A Aquisição Fonológica do Português, Perfil de Desenvolvimento e Subsídios para a Terapia, Porto Alegre, Artmed Editora, 2004. FROMKIN, V. & RODMAN, R. Introdução à Linguagem, Livraria Almedina, Coimbra, 1993. MATEUS, M. H. M. et al. Fonética e Fonologia do Português, Lisboa, Universidade Aberta, 2005. SILVA, A. C. C. da. Até a Descoberta do Princípio Alfabético, (Dissertação de Mestrado), Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. 09/07/2018 17
  • 18. Obrigado pela atenção dispensada! 09/07/2018 18