Este documento discute a importância da promoção da parentalidade responsável por enfermeiros. Ele descreve intervenções de enfermagem focadas em capacitar pais, promover vínculos entre pais e filhos, e incentivar comportamentos parentais adequados que apoiem o desenvolvimento da criança. O documento também analisa desafios como a falta de conhecimento parental e a necessidade de visitas domiciliares para compreender cada família.
1. UNIVERSIDADE DE CABO VERDE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
8° SEMESTRE DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM
Intervenção de Enfermagem na
Promoção de Parentalidade
Responsável
Praia, Abril 2017
Discentes:
•Ana Cabral
•Gelson Veiga
•Geisa Vaz
•Jacira Varela
•Keila da Cruz
Docente: Dinóra Cruz
2. Introdução
Problemática
Justificativa
Objetivos
Intervenção de enfermagem para
parentalidade responsável
Considerações finais
Referências Bibliográficas
3. O tema em estudo é de suma importância, uma vez
que vos auxilia durante o vosso percurso profissional.
O enfermeiro desempenha um papel importante no
acompanhamento das famílias durante o exercício da
parentalidade, nomeadamente no desenvolvimento
das competências parentais.
4. Esta posição privilegiada, que ocupa nos serviços de
saúde (…) permite-lhes identificar as necessidades e
preocupações das famílias, prevenir situações de
risco (…) e fundamentalmente, promover a saúde dos
indivíduos .
SOARES (2011)
5. Cerca de 53,3 % das crianças Cabo-
verdianas não vive junto do pai, e, mesmo em
casos de pais e filhos que residem na mesma
casa, o laço emocional entre os dois é muitas
vezes frágil e distante.
INE (censo 2010)
6. De acordo com (Cia, Pamplin e Del
Prette, 2006) a exposição da criança às práticas
parentais inadequadas (como gravidez na
adolescência, conflitos, violência) aumentando
assim a sua vulnerabilidade.
7. O interesse da temática a desenvolver, surgiu
após as reflexões diárias no contorno da
prática profissional, ao
reconhecer os pais como
primeiros cuidadores e
educadores da criança.
8. Capacitar os Enfermeiros para
promoção da parentalidade
responsável.
Objetivo Geral
Objetivo (s)
Especifico (s)
1.Explicar a importância do
apoio dos Enfermeiros na
parentalidade responsável;
2.Conhecer os fatores protetores
que ajudam no desenvolvimento
e educação da criança;
3.Promover a mudança de
comportamento dos pais
enquanto educadores dos filhos.
9. Parentalidade é um “conjunto de ações iniciadas
pelas figuras parentais junto dos seus filhos no
sentido de promover o seu desenvolvimento de
forma mais plena possível, utilizando, para tal, os
recursos de que dispõem dentro da família e na
comunidade” (Cruz, 2005).
10. Para (Gaspar, 2012) a parentalidade
responsável respeita os direitos das crianças e a
necessidade de serem cuidadas num ambiente
não-violento.
11.
12. Proporcionar vinculação nas primeiras semanas de
vida (ex: sorrir, agarrar, beijar etc.);
Promover o desenvolvimento global da criança;
Utilizar uma comunicação reciproca;
Ajudar o filho a regular as suas emoções através da
negociação.
Bowlby (1998)
citado por Ferreira 2009.
13. Prevenir comportamentos disfuncionais;
Promover a segurança;
Ajudar o filho na identificação da sua
personalidade.
(Ribeiro, 2003)
16. Realizar visitas domiciliares;
Acompanhar os pais no seu processo de
adaptação no exercício parental ;
Capacitar os pais com informações acerca de
parentalidade responsável.
Possibilitar que se apercebam e valorizem as
competências/comportamentos do filho e
estabeleçam com ele interações mais ajustadas,
17. Promover o vínculo entre os pais e filhos,
Utilizar técnicas interativas com vista ao
envolvimento de pais-filhos;
Incentivar os pais a terem diálogo com os
filhos de forma franca sobre a sexualidade.
19. Os pais exercem um papel preponderante no modo como
a parentalidade è vivenciada, a sua intervenção excessiva
è considerada uma intromissão que leva a quebra de
privacidade, significando uma perda de autonomia, e por
vezes, sentimentos de opressão por um sentir de não
saber cuidar.
20. E assim que os cuidados de Enfermagem se estendam
aos pais de forma a prepara-los para intervenções
adequadas e contextualizadas.
A visita domiciliar è um espaço de eleição para a
compreensão da complexidade do meio em que os
pais se movem, deve ser incrementado e reforçado
ao longo do tempo.
21. Cruz, Orlanda – Parentalidade (2005) 1ª ed. Coimbra:
Quarteto, ISBN 989-558-054-1; p: 261
Soares Hélia– A criança e os afetos Ordem dos Enfermeiros,
2011. [acedido em 02 Abril 2017]. Disponível em:
http://www.ordemenfermeiros.pt/sites/acores/artigospublicad
oimpressalocal/Paginas/ACRIAN%C3%87AEOSAFECTOS.
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