Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
DOENÇAS INFEC - Dengue Hemorrágica.pptx
1. AGENTE ETIOLÓGICO:
De acordo com a cartilha do Ministério da Saúde, o agente etiológico da dengue
hemorrágica o vírus da dengue é um arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à
família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4.
Os vetores são mosquitos do gênero Aedes. Nas
Américas, a espécie Aedes aegypti é a responsável
pela transmissão da dengue. Outra espécie, Aedes
albopictus, embora presente no Brasil, ainda não tem
comprovada sua participação na transmissão, embora
na Ásia seja um importante vetor
2. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 4 bilhões de pessoas estejam
vivendo em áreas com risco de infecção pela doença. Anualmente, 390 milhões de
casos são registrados no mundo, dos quais 96 milhões se manifestam clinicamente.
A dengue afeta 128 países e é considerada uma doença negligenciada pela OMS.
Na região das Américas, a doença tem se disseminado com surtos cíclicos
ocorrendo a cada 3/5 anos. No Brasil, a transmissão vem ocorrendo de forma
continuada desde 1986 registrando o maior surto da doença em 2013, com
aproximadamente 2 milhões de casos notificados.
EPIDEMIOLOGIA:
3. A dengue é uma doença que não possui uma taxa de mortalidade muito elevada,
com aproximadamente 40 óbitos para cada 100.000 casos registrados (0,04%).
Os óbitos pela doença ocorrem quase que exclusivamente nos casos mais graves,
também chamados de dengue hemorrágica, forma que cursa com complicações, tais
como choque circulatório, hemorragia digestiva e comprometimento de órgãos vitais,
como fígado, coração e sistema nervoso central. Ao contrário do que ocorre na
dengue simples, que tem baixa taxa de mortalidade, na forma hemorrágica, o número
de óbitos é superior a 10% dos casos.
4. FISIOPATOLOGIA:
Aspectos Clínicos Descrição: a infecção por dengue causa uma doença cujo
espectro inclui desde infecções inaparentes até quadros de hemorragia e choque,
podendo evoluir para o êxito letal.
Dengue clássica: o quadro clínico é muito variável. A primeira manifestação é a
febre alta (39° a 40°), de início abrupto, seguida de cefaléia, mialgia, prostração,
artralgia, anorexia, astenia, dor retroorbital, náuseas, vômitos, exantema e prurido
cutâneo. Hepatomegalia dolorosa pode ocorrer, ocasionalmente, desde o
aparecimento da febre. Alguns aspectos clínicos dependem, com frequência, da
idade do paciente. A dor abdominal generalizada pode ocorrer, principalmente nas
crianças.
Os adultos podem apresentar pequenas manifestações hemorrágicas, como
petéquias ( pequenas manchas vermelhas ou marrons), epistaxe (sangramento
originário da mucosa nasal), gengivorragia, sangramento gastrointestinal,
hematúria (presença de sangue na urina) e metrorragia ( sangramento uterino e
irregularidades no ciclo menstrual). A doença tem uma duração de 5 a 7 dias. Com
o desaparecimento da febre, há regressão dos sinais e sintomas, podendo ainda
persistir a fadiga.