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Prof.: Roberto Pacheco
DENGUE
SOBRE A DENGUE
A palavra dengue tem origem espanhola e
quer dizer "melindre", "manha". O nome faz
referência ao estado de moleza e prostração em
que fica a pessoa contaminada pelo arbovírus
(abreviatura do inglês de arthropod-bornvirus, vírus
oriundo dos artrópodos).
HISTÓRICO DA DENGUE
 O mosquito transmissor da dengue, o Aedes
aegypti, foi introduzido na América do Sul através
de barcos (navios negreiros) provenientes da
África, no período colonial, junto com os
escravos.
 Houve casos em que os barcos ficaram com a
tripulação tão reduzida que passaram a vagar
pelos mares, constituindo os "navios-fantasmas".
O QUE É DENGUE?
 O dengue é uma doença infecciosa causada por
um arbovírus (existem quatro tipos diferentes de
vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-
4), que ocorre principalmente em áreas tropicais
e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As
epidemias geralmente ocorrem no verão, durante
ou imediatamente após períodos chuvosos.
FORMAS DE APRESENTAÇÃO
A dengue pode se apresentar – clinicamente
– de quatro formas diferentes formas: Infecção
Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica
da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue.
Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a
Febre Hemorrágica da Dengue.
INFECÇÃO INAPARENTE
 A pessoa está infectada pelo vírus, mas não
apresenta nenhum sintoma da dengue. A grande
maioria das infecções da dengue não apresenta
sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas
infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.
DENGUE CLÁSSICA
 A Dengue Clássica é uma forma mais leve da
doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia
de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias.
 A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C),
dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas
articulações, indisposição, enjôos, vômitos,
manchas vermelhas na pele, dor abdominal
(principalmente em crianças), entre outros
sintomas.
 Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma
semana. Após este período, a pessoa pode
continuar sentindo cansaço e indisposição.
DENGUE HEMORRÁGICA
 A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se
caracteriza por alterações da coagulação sanguínea
da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a
Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia
de evolução da doença, surgem hemorragias em
virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e
nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode
provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias,
gastrointestinais ou uterinas.
 Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de
febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que
pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença
não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
SÍNDROME DE CHOQUE DA
DENGUE
 Esta é a mais séria apresentação da dengue e se
caracteriza por uma grande queda ou ausência
de pressão arterial.
 A pessoa acometida pela doença apresenta um
pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e
perda de consciência.
 Neste tipo de apresentação da doença, há
registros de várias complicações, como
alterações neurológicas, problemas
cardiorrespiratórios, insuficiência hepática,
hemorragia digestiva e derrame pleural.
SÍNDROME DE CHOQUE DA
DENGUE
 Entre as principais manifestações neurológicas,
destacam-se: delírio, sonolência, depressão,
coma, irritabilidade extrema, psicose, demência,
amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a
doença não for tratada com rapidez, pode levar à
morte.
TRATAMENTO
 Não existe tratamento específico para dengue,
apenas tratamentos que aliviam os sintomas.
Deve-se ingerir muito líquido como água, sucos,
chás, soros caseiros, etc. Os sintomas podem ser
tratados com dipirona ou paracetamol. Não
devem ser usados medicamentos à base de
ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como
aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de
hemorragias.
VACINA?!
São Paulo faz teste final da primeira vacina
brasileira contra a dengue
Última fase tem início no Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP; pesquisa
envolverá 17 mil participantes
Os estudos estão sendo conduzidos pelo Instituto
Butantan, um dos maiores centros de pesquisas
biomédicas do mundo, ligado à Secretaria de
Estado da Saúde de São Paulo
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Dengue

  • 2. SOBRE A DENGUE A palavra dengue tem origem espanhola e quer dizer "melindre", "manha". O nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que fica a pessoa contaminada pelo arbovírus (abreviatura do inglês de arthropod-bornvirus, vírus oriundo dos artrópodos).
  • 3. HISTÓRICO DA DENGUE  O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, foi introduzido na América do Sul através de barcos (navios negreiros) provenientes da África, no período colonial, junto com os escravos.  Houve casos em que os barcos ficaram com a tripulação tão reduzida que passaram a vagar pelos mares, constituindo os "navios-fantasmas".
  • 4. O QUE É DENGUE?  O dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus (existem quatro tipos diferentes de vírus do dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN- 4), que ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.
  • 5. FORMAS DE APRESENTAÇÃO A dengue pode se apresentar – clinicamente – de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.
  • 6. INFECÇÃO INAPARENTE  A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma da dengue. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.
  • 7. DENGUE CLÁSSICA  A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias.  A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.  Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.
  • 8. DENGUE HEMORRÁGICA  A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença, surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.  Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
  • 9. SÍNDROME DE CHOQUE DA DENGUE  Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial.  A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência.  Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.
  • 10. SÍNDROME DE CHOQUE DA DENGUE  Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
  • 11. TRATAMENTO  Não existe tratamento específico para dengue, apenas tratamentos que aliviam os sintomas. Deve-se ingerir muito líquido como água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Os sintomas podem ser tratados com dipirona ou paracetamol. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias.
  • 12. VACINA?! São Paulo faz teste final da primeira vacina brasileira contra a dengue Última fase tem início no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; pesquisa envolverá 17 mil participantes Os estudos estão sendo conduzidos pelo Instituto Butantan, um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo